terça-feira, 16 de outubro de 2018

Indústria de fake News de Bolsonaro devasta campanha democrática


A eleição brasileira, atípica e conflagrada, prossegue com a indústria das fake news de Jair Bolsonaro fazendo um estrago informacional sem precedentes nas barbas do poder judiciário brasileiro; a campanha suja do ex-militar fez a rejeição a Fernando Haddad disparar com a propagação não apenas de notícias falsas, mas de notícias falsas de nível grotesco (como a que diz que Haddad distribuiu mamadeiras eróticas - sic). O desrespeito às regras básicas do jogo democrático vai produzindo mais uma devastação institucional no país, depois da devastação de Temer e do golpe
247 - A eleição brasileira, atípica e conflagrada, prossegue com a indústria das fake news de Jair Bolsonaro fazendo um estrago informacional sem precedentes nas barbas do poder judiciário brasileiro. A campanha suja do ex-militar fez a rejeição a Fernando Haddad disparar com a propagação não apenas de notícias falsas, mas de notícias falsas de nível grotesco (como a que diz que Haddad distribuiu mamadeiras eróticas - sic). O desrespeito às regras básicas do jogo democrático vai produzindo mais uma devastação institucional no país, depois da devastação de Temer e do golpe.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta segunda-feira, 15, aponta Jair Bolsonaro com 59% das intenções de voto contra 41% para Fernando Haddad, considerando-se apenas os votos válidos. A diferença a favor do candidato do PSL é muito expressiva: são 18% de vantagem. Os números têm se mostrado estáveis. Na pesquisa Datafolha de 10 de outubro, Bolsonaro obteve 58% das intenções de voto, enquanto que para Haddad este número foi de 42%. Considerando-se as margens de erro, nenhuma alteração significativa".
E aponta o aumento da rejeição de Haddad, sem citar a indústria das fake news: "entretanto, alguns dos indicadores na pesquisa Ibope podem ser observados com mais atenção. Note-se que a rejeição a Haddad agora é maior do que a de seu adversário: 47% dos pesquisados afirmam que não votariam nele em hipótese alguma enquanto que para Bolsonaro a rejeição é de 35%".
A matéria ainda fantasia sobre a ausência de propostas (como se essa ausência fosse comum a ambas as candidaturas, quando, na verdade, ela só diz respeito à candidatura de Bolsonaro - assim como a violência nas ruas): "este parece ser o resultado de campanhas em que as propostas de governo de ambos continuam sendo muito vagamente expostas e pouco exploradas pelos candidatos, que continuam apostando no ataque aos pontos que consideram negativos em seu concorrente. Campanhas que, desde o início, no primeiro turno, investem nos conflitos no campo moral e cultural e pouco ou quase nada nas questões econômicas e estruturais do Brasil. Mesmo com a retirada de Lula das imagens e a mudança nas cores, eliminando o tradicional vermelho do PT e adotando o verde-amarelo, o resultado para Haddad pouco apareceu".


Marcelo D2 sobre Bolsonaro: “Como alguém vota num doente desse?”


O cantor Marcelo D2 denuncia no Twitter a ameaça democrática que continua assustando o país. Ele se pergunta, referindo-se a Bolsonaro: "como alguém vota num doente desses?”; e complementa: "impressionante como as pessoas passam por cima de valores básicos do ser humano pra seguir um maluco fascista! Aí vão dizer 'não voto em corrupto' mas votam num político que está há 27 anos praticando nepotismo, lavando dinheiro, funcionário fantasma … Bela renovação!”
247 - O cantor Marcelo D2 denuncia no Twitter a ameaça democrática que continua assustando o país. Ele se pergunta, referindo-se a Bolsonaro: "como alguém vota num doente desses?”. E complementa: "impressionante como as pessoas passam por cima de valores básicos do ser humano pra seguir um maluco fascista! Aí vão dizer 'não voto em corrupto' mas votam num político que está há 27 anos praticando nepotismo, lavando dinheiro, funcionário fantasma … Bela renovação!”.
A matéria da Revista Fórum destaca outro tuíte do músico: "Repórter da Globonews ao vivo para falar do caso que eles continuam chamando de ‘intolerância’, de alunos em SP que desenharam uma suástica e ofenderam a professora negra no banheiro da escola. passa um e grita ‘Bolsonaro vai acabar com vcs’. Intolerância? Isso é nazismo!”.


TSE sobre fake news: não conseguimos combater e agora é tarde

Reuters/Diego Vara

Depois de ver a campanha do presidenciável Bolsonaro infestar uma avalanche de fake news no país, protocolo deliberado e tático de manipulação da comunicação, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) admitiu sua paralisia e afirmou que falhou na missão de coibir notícias falsas; as medidas tomadas pelo TSE para combater fake news tiveram mais a ver com o marketing do tribunal e, na prática, mal se aproximaram da qualificação 'inócua'; agora, os magistrados acreditam que "é tarde" para uma providência efetiva contra as mentiras
247 - Depois de ver a campanha do presidenciável Bolsonaro infestar uma avalanche de fake news no país, protocolo deliberado e tático de manipulação da comunicação, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) admitiu sua paralisia e afirmou que falhou na missão de coibir notícias falsas. As medidas tomadas pelo TSE para combater fake news tiveram mais a ver com o marketing do tribunal e, na prática, mal se aproximaram da qualificação 'inócua'. Agora, os magistrados acreditem que "é tarde" para uma providência efetiva contra as mentiras. 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca: "os magistrados acreditam que (...) o tribunal está 'no meio do vendaval'.""
A presidente do TSE, Rosa Weber, convocou as campanhas de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) para uma reunião contra as fake news.
O candidato do PT chegou a propor um acordo com o adversário. Bolsonaro o chamou de "canalha" e disse que também é vítima de mentiras —como a de que aumentará o imposto para os mais pobres.


Pesquisas erraram em 2014 e continuam errando feio em 2018


A “ampla” vantagem para Jair Bolsonaro (PSL) neste segundo turno poderá ser uma experiente frustrante para o ex-capitão do Exército, pois os institutos têm como regra errar muito. Vide a eleição de 2014.
No primeiro turno daquela eleição, há quatro anos, Aécio Neves (PSDB) obteve 7,55 pontos acima da margem superior de erro prevista pelo Datafolha. Ele disputou o segundo turno — e perdeu — de Dilma Rousseff (PT) no voto, mas não reconheceu a derrota.
No segundo turno, vários novos erros dos institutos. Na pesquisa Sensus divulgada no dia 11 de outubro de 2014, por exemplo, a primeira do segundo turno de 2014, Aécio surgiu com 17 pontos à frente de Dilma. O leitor já sabe do resultado, anotado acima…
Nesta eleição de 2018 não é diferente. Todos os institutos de pesquisa erraram feio já no primeiro turno. Erraram como método na tentativa de influir na vontade do eleitor.
Vejamos no caso do Paraná, na corrida pelo Senado. O Ibope induziu o voto útil contra Beto Richa (PSDB) para deixar Roberto Requião (MDB) fora do Senado, haja vista que o tucano teve o percentual inflado para cima na véspera da votação.
As pesquisas também erraram no Rio, onde apontavam segundo turno entre Eduardo Paes (DEM) e Romário; também deram com os burros n’água em São Paulo com a ida de Márcio França (PSB) para o segundo turno contra João Doria (PSDB).
Os institutos de pesquisa seguem os interesses dos pagantes. Ora as empresas que especulam no mercado financeiro (Empiricus, XP Investimentos, BTG Pactual), ora a velha mídia golpista (Globo, Estadão, Folha).
Requião certa feita cunhou a célebre frase que continua atualíssima: ‘se quero comprar peixe, vou à peixaria; se quero comprar pesquisa, vou ao Ibope.’
Fonte: Blog do Esmael

TSE determina exclusão de publicações sobre ‘kit gay’ usadas por Bolsonaro contra Haddad

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O ministro Carlos Horbach, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), suspendeu nesta segunda (15) links de sites e redes sociais com a expressão “kit gay”, usada pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) para atacar o adversário Fernando Haddad (PT).
Ele atendeu a um pedido da defesa de Haddad, que alega que a informação é sabidamente inverídica. De acordo com o ministro, “os conteúdos vinculados as URLs (…) expressamente vinculam o livro ‘Aparelho Sexual e Cia.’ ao projeto ‘Escola sem Homofobia’ ou aos programas de livros didáticos do Ministério da Educação, o que -como antes destacado- não e corroborado pelas informações oficiais, ensejando, portanto, sua remoção”.
Haddad foi à Justiça para contestar a repetida acusação do capitão reformado de que ele, quando ministro da Educação, distribuiu o “kit gay” para crianças de 6 anos, em referência ao livro “Aparelho Sexual e Cia”.
Os advogados Eugênio Aragão e Angelo Ferraro, que defendem o petista, pediram ao TSE a retirada de 36 links da internet. Segundo eles, houve divulgação reiterada nas redes sociais de publicações que afirmam que o livro teria sido distribuído em escolas públicas, causando prejuízo para Haddad “não só no âmbito eleitoral, mas também a sua honra pessoal, ao difundirem informações inverídicas, difamatórias e injuriantes (fake news)”.
Horbach ressaltou que o projeto “Escola sem Homofobia” não chegou a ser executado pelo Ministério da Educação, “do que se conclui que não ensejou, de fato, a distribuição do material didático a ele relacionado”.
“Assim, a difusão da informação equivocada de que o livro em questão teria sido distribuído pelo MEC (…) gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor”, escreveu Horbach.
Também por entender que se tratava de fake news, o ministro Sergio Banhos, do TSE, proibiu mais cedo a campanha de Haddad de veicular propaganda na qual diz que Bolsonaro votou contra Lei Brasileira de Inclusão.
O ministro determinou ainda que Facebook e Google apresentem em 48 horas a identificação do numero de IP da conexão utilizada no cadastro inicial dos perfis responsáveis pelas postagens e os dados cadastrais dos responsáveis.
Nesta segunda, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, fez uma reunião com ministros da corte, outra com os presidentes dos tribunais regionais eleitorais e outra com o ministro Raul Jungmann (Segurança Pública), entre outras autoridades, para tratar sobre a proliferação de fake news nas eleições.
A iniciativa ocorre depois de o TSE ter sido inúmeras vezes criticado por eleitores, que levantaram suspeitas sobre a segurança da urna eletrônica durante a votação do primeiro turno, em 7 de outubro.
Conforme mostrou a Folha de S.Paulo, o TSE falhou no combate a fake news no primeiro turno das eleições.
Fonte: Paranaportal


Educação realiza encontro de professores e funcionários


A palestra e o almoço envolveram mais de mil colaboradores da rede municipal de ensino 
(Fotos: Profeta)

A Autarquia Municipal de Educação (AME) está comemorando duas importantes datas neste mês de outubro: o Dia do Professor comemorado ontem (15) e o dia do Servidor Público (28).
Para homenagear os profissionais e estagiários que atuam nas escolas e centros infantis (CMEIs) da rede, uma confraternização foi realizada ontem (15) no Clube de Campo Água Azul.
A palestra “Profissão Professor: desenvolvendo competências sócioemocionais em busca de melhores resultados” abriu a programação. Ela foi ministrada pelo psicoterapeuta e coach Ricardo Seixas, que possui mais de vinte anos de experiência na área comportamental, atuando no desenvolvimento de objetivos e potencialidades.
“Nós escolhemos esse tema porque o desenvolvimento socioemocional é uma das dez competências propostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nosso objetivo é que esse encontro não fosse apenas uma comemoração, mas também um momento para refletirmos sobre a nossa profissão,” disse a diretora-presidente da AME, Marli Fernandes.
“O educador tem uma grande responsabilidade no processo formativo dos alunos, tanto no que diz respeito à instrução dos conteúdos curriculares, quanto na transmissão de valores essenciais para o bom relacionamento interpessoal. Se esses profissionais se apropriarem de elementos que lhes tragam mais equilíbrio e embasamento, eles certamente serão melhores modelos e conseguirão orientar de forma mais adequada os  estudantes,” acrescentou o palestrante.
O prefeito Beto Preto almoçou com os professores e servidores da rede municipal de ensino no Clube de Campo Água Azul. Bastante emocionado, ele agradeceu à equipe pelo apoio e parceria recebidos nos quase seis anos da sua gestão.
“Se Apucarana ostenta a nota 7,5 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e tem vários projetos premiados nacionalmente, é uma conquista conjunta da Prefeitura de Apucarana, da Autarquia de Educação e dos profissionais das escolas e CMEIs. Nós estamos fechando um ciclo e esse é o legado que vamos deixar para a cidade. Muito obrigado a cada um de vocês,” afirmou.
Pouco antes da confraternização, Beto Preto esteve reunido com o governador eleito. “O Ratinho Júnior deixou um forte abraço aos docentes de Apucarana e do Vale do Ivaí. Ele sente-se muito grato pela votação significativa que obteve nessa região e nós estamos esperançosos em relação à gestão dele no Estado do Paraná,” completou.

Estiveram também no Clube de Campo Água Azul, os vereadores Mauro Bertoli, Franciley Godoi (Poim), Luciano Molina e Lucas Leugi, o comandante da Guarda Municipal de Apucarana (GMA) Alessandro Carletti e os secretários municipais Jossuela Pinheiro, Marcelo Machado, Nikolai Cernescu, Ana Paula Nazarko e Sérgio Bobig.


Apucarana anuncia nova etapa da obra de centro cultural


Iniciada em novembro de 2007, a reforma do Edifício Fênix está paralisada desde 2010, quando a empreiteira vencedora da licitação apresentou incapacidades que levaram à rescisão contratual
(Foto: Edson Denobi)
O prefeito Beto Preto (PSD) deve autorizar ainda nesta semana licitação de mais uma etapa das obras de reforma que visam transformar o histórico Edifício Fênix, anexo ao Cine Teatro Fênix, em um moderno centro de cultura. Pelo menos R$300 mil, do caixa municipal, serão destinados para a conclusão da fachada do prédio e também para melhorias na parte da cobertura/terraço. O assunto, que visa dar mais um passo no sentido de finalização do projeto, foi tratado durante reunião de trabalho realizada na última sexta-feira (feriado nacional), no gabinete municipal, com o secretário Municipal de Obras, Herivelto Moreno.
Iniciada em novembro de 2007, a reforma do edifício está paralisada desde 2010, quando a empreiteira vencedora da licitação apresentou incapacidades que levaram à rescisão contratual. Desde então, sem sucesso, a prefeitura busca novo convênio com o Governo do Paraná para conclusão do projeto. “Neste momento vamos realizar o que chamados de “fechamento da fachada”, com a instalação de janelas e realização de todo o acabamento necessário, como pintura. Essa ação, somado ao trabalho que será realizado na cobertura, vai impedir que as pombas continuem adentrando ao prédio”, disse o prefeito Beto Preto.
O investimento autorizado pelo prefeito prevê ainda uma limpeza geral no interior do edifício. “Isso vai evitar que o que já foi realizado, até a paralisação da obra em 2010, tenha uma deterioração ainda maior”, comentou Herivelto Moreno, secretário Municipal de Obras. Com relação ao “fechamento da fachada”, Moreno frisa que serão instaladas janelas em esquadria de alumínio. “A partir da solicitação do prefeito, estamos trabalhando agora no projeto técnico visando o certame licitatório, que deve ser autorizado ainda nesta semana”, confirmou o secretário.
Em 2015, diante das dificuldades de obtenção de cerca de R$1 milhão em recursos para a continuidade e conclusão da obra, a prefeitura anunciou mudanças em relação ao projeto original, que passou a ser chamado de “Centro Cultural Fênix”. Assim, a área de 1.580 metros quadrados do Edifício Fênix, que inclui os três pavimentos do prédio – térreo e dois andares superiores – e mais o terraço, quando concluído deverá contar com ambientes para biblioteca municipal e museu, por exemplo. Outras áreas já existentes, como a administração do Cine Teatro Fênix e o auditório, permanecem. O local também vai garantir a acessibilidade a deficientes físicos e idosos, com a implantação de um elevador.
Planejamento – Ainda durante a reunião de trabalho, o prefeito Beto Preto solicitou à Secretaria Municipal de Obras a elaboração de um relatório contendo a estimativa de custos de obras futuras. “O planejamento e a previsão orçamentária têm sido instrumentos importantes do nosso mandato, que tem como viés a participação popular, por isso solicitei ao secretário um planejamento de obras possíveis de serem realizadas ao longo de 2019. São melhorias nas áreas da infraestrutura urbana como pavimentação asfáltica, construção de calçadas, iluminação pública, bem como zeladoria geral da cidade, pensando e construindo Apucarana do distrito, dos bairros ao centro”, concluiu Beto Preto.


segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Juristas lançam manifesto em defesa de Haddad

Grupo de juristas vai lançar nesta segunda-feira 15 um manifesto de apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT), que já reúne mais de 1,2 mil assinaturas; a manifestação foi organizada pelo grupo "Prerrogativas"; um dos organizadores, Marco Aurélio de Carvalho, afirma que o apoio é pluripartidário e reúne todos aqueles que veem a disputa como um embate "entre a civilização e a barbárie"


247 - Grupo de juristas vai lançar nesta segunda-feira 15 um manifesto de apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT), que já reúne mais de 1,2 mil assinaturas. A manifestação foi organizada pelo grupo "Prerrogativas". Um dos organizadores, Marco Aurélio de Carvalho, afirma que o apoio é pluripartidário e reúne todos aqueles que veem a disputa como um embate "entre a civilização e a barbárie".
Entre os nomes que assinaram o manifesto está o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence, que atua na defesa do ex-presidente Lula, advogados como Alberto Zacharias Toron e Pierpaolo Bottini, além de juristas ligados ao PSDB, como Rubens Naves e Belisário dos Santos Júnior.
Para o grupo de juristas, Haddad é o único nome, no segundo turno, "capaz de garantir a continuidade do regime democrático e dos direitos que lhe são inerentes, num ambiente de paz, de tolerância e de garantia das liberdades públicas".
O grupo também está articulando um "observatório da violência", a fim de denunciar às autoridades os casos de agressões ocorridas em decorrência de divergências de opiniões políticas nesta eleição, praticadas por bolsonaristas. Além disso, foi montado um "bunker jurídico" informal para ajudar o PT a combater a disseminação de fake news, informa reportagem do Valor Econômico.

Ibope: Bolsonaro tem 59% dos votos válidos e Haddad, 41%


O Ibope divulgou nesta segunda (15) o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. Nos votos válidos, Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 59% contra 41% de Fernando Haddad (PT).
Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Votos totais
Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:
Jair Bolsonaro (PSL): 52%

Fernando Haddad (PT): 37%
Em branco/nulo: 9%
Não sabe: 2%

A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados 2506 eleitores em 176 municípios em 13 e 14 de outubro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos. O Registro no TSE é BR‐01112/2018. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo "O Estado de S.Paulo"


A pedido do PSL, TRE-PR fará auditoria pública em urnas de quatro seções

Foto: Daniel Castellano / SMCS


O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) vai realizar, no dia 19 de outubro, uma auditoria pública nas urnas de quatro seções do Paraná.
A decisão do desembargador Gilberto Ferreira atende pedido da Comissão Provisória do Partido Social Liberal (PSL) para a realização de auditoria nas urnas das seções 311, 292, 654 e 664.
O pedido foi feito, segundo a decisão, após relatos de que as urnas teriam concluído o procedimento de votação imediatamente após a digitação dos dois números para candidato à Presidência, sem que o eleitor digitasse a tecla “confirma”. Os casos foram registrados no primeiro turno, no dia 7 de outubro.
Há também relatos que circulam nas redes sociais, segundo a decisão. “As demais alegações de incidentes vieram documentadas no pedido inicial e correspondem aos seguintes relatos que circularam pelas redes sociais: 1) direcionamento do voto ao candidato Fernando Haddad (13); 2) ausência de foto do candidato Jair Bolsonaro (17); 3) ausência de oportunidade para votação ao cargo de presidente; 4) ausência de finalização da votação após a votação para presidente (ausência de sinal sonoro e mensagem “fim”)”.
As urnas que passarão por auditoria ficam nas seções 654 e 664, da 1ª Zona Eleitoral de Curitiba, e na seção 292, da 9ª Zona Eleitoral de Campo Largo. A urna da seção 311 não teve sua Zona Eleitoral informada e o desembargador pede, ao requerente, a especificação, já que várias zonas eleitorais possuem seção 311.
Ainda no documento, o desembargador fala a respeito dos procedimentos realizados para garantir a segurança das urnas e afirma que o tribunal tem o dever de averiguar todas irregularidades que “possam macular o processo eleitoral, não só para punir eventuais infratores, como para corrigir e aprimorar o sistema para os próximos pleitos eleitorais”.
A auditoria vai verificar se os sistemas instalados nas urnas auditadas são os mesmos que foram lacrados pelo TSE; se as urnas estavam em perfeitas condições de uso e funcionamento; se há indícios de qualquer espécie de fraude no sistema ou no funcionamento das urnas.
A auditoria contará com a presença de três técnicos indicados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), três técnicos do TRE, um técnico indicado pela Polícia Federal e um pelo partido dos candidatos.
Fonte: Paranaportal

Partido de Bolsonaro fica em último lugar em ranking de transparência


Novo e PT lideram o ranking. Objetivo do estudo era avaliar compromisso dos partidos em apresentar informações de interesse público à população
Legenda do candidato a presidente não divulga para a sociedade informações consideradas
básicas pelos pesquisadores

São Paulo – O Partido Social LIberal (PSL), legenda do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, ficou em último lugar no ranking de transparência feito pelo Movimento de Transparência Partidária, organizado pelos cientistas políticos Marcelo Issa (PUC) e Humberto Dantas (USP), e pela administradora Victoria Gandolfi (FGV), que coordenou o trabalho.
Dando uma demonstração do que seria o acesso à informação em um eventual governo Bolsonaro, o PSL não cumpriu nenhum requisito da pesquisa, deixando de informar sobre seus filiados, contabilidade, estrutura e organização. Novo e PT ficaram nos primeiros lugares no ranking.
Os dados vêm sendo reunidos desde dezembro do ano passado. Em uma escala de zero a dez em transparência, o partido de Bolsonaro aparece com zero absoluto. Ao seu lado está o PCO, com a mesma nota.
Os pesquisadores observaram a divulgação de dados de contabilidade – receitas, despesas, patrimônio; membros do partido – relação de nomes, CPF, data de filiação, atuação no setor público; procedimentos internos – regimento, critérios para distribuição de recursos, comitê de ética; e estrutura partidária – órgãos de decisão, entidades apoiadoras, fornecedores.
No topo do ranking ficaram o Novo, com nota 2,5 e o PT, com 1,38. O MDB e o PSDB receberam nota 0,88. Todos os outros partidos tiveram notas menores que 1. As informações foram obtidas nas páginas oficiais dos partidos.
Os pesquisadores estabeleceram um número mínimo de informações consideradas básicas e as buscaram. O objetivo foi avaliar "o compromisso das legendas em apresentar informações de interesse público a respeito de suas estruturas e dinâmicas de funcionamento".
Os pesquisadores não consideraram as informações sobre os partidos que são divulgadas na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Entendemos que a função do TSE é fazer controle, fiscalização. O que a gente mede é outra coisa: o compromisso do partido com a transparência", explicou o cientista político Marcelo Issa ao jornal Valor Econômico.
Fonte: RBA

General ameaça institutos de pesquisa e ofende eleitores de Haddad


Candidato derrotado no Distrito Federal chama eleitores do candidato do PT de "doentes mentais". Diretor do Datafolha reage ao discurso do militar

São Paulo – Quarto colocado na eleição para governador do Distrito Federal, com 110.973 votos, o general Paulo Chagas (PRP) repete a estratégia do candidato Jair Bolsonaro (PSL) de questionar os institutos de pesquisa que não apontem números favoráveis a ele. Em sua conta no Twitter, Chagas afirmou que se houver mudanças nas pesquisas, "teremos que por (sic) as barbas de molho", porque, segundo ele, "será o prenúncio da fraude". 
"A opinião pública não muda de uma hora pra outra, assim como um ateu não se converte ao Catolicismo e, num átimo, se transforma em um papa-hóstia!", escreveu ainda. O diretor do instituto Datafolha, Mauro Paulino, reagiu também por meio da rede social, com uma mensagem que começa com o título "SEM VERGONHA", em letras maiúsculas.  
Ele informa que a próxima pesquisa sairá nesta quinta-feira (18). "Com a mesma isenção de sempre. Retratará a opinião pública com rigor técnico e alto potencial informativo", acrescentou. "Pesquisa de opinião é exercício da DEMOCRACIA com a qual TODOS temos que conviver."
Em seu blog, Chagas – que não respondeu a Paulino – foi além. Afirmou que se o candidato do PT, Fernando Haddad, ganhar, "vamos ter que reagir à altura do desacato". E falou em "intervenção federal no sistema eleitoral". 
Hoje, o militar acusou e ofendeu eleitores do candidato do PT à Presidência da República. Sempre no Twitter, disse que Bolsonaro foge dos debates "porque um eleitor seu (Haddad) tentou mata-lo (sic)". E acrescenta que esse agressor fez isso por ser um doente mental, concluindo que "eleitor de Haddad é doente mental". 
Fonte: RBA

Bolsonaro decide se participará dos próximos debates na próxima quarta

Jair Bolsonaro. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

A 13 dias do segundo turno das eleições, os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) intensificam as agendas de campanha, seguindo estilos distintos. Bolsonaro aguarda a próxima quarta-feira (18) para definir o roteiro de viagens e se irá participar de debates.
Já Haddad estará hoje (15) em atos de apoio e concede entrevistas. O dia hoje de Haddad será em São Paulo, quando participa de ato em homenagem aos professores, no dia da categoria. No mesmo horário, sua vice Manuela d’Avila (PCdoB) estará em outro evento em Porto Alegre. Ao longo do dia, o candidato do PT concede entrevistas à imprensa.
Na quarta-feira (18), Bolsonaro será examinado por uma junta médica. Segundo ele, a partir dessa análise, definirá a participação em debates e viagens. Ele não divulgou agenda oficial. Mas são aguardadas reuniões ao longo do dia. Correligionários e apoiadores devem ter encontros com o candidato. Também são esperados posts nas redes sociais sobre os mais variados assuntos.
Fonte: DCM

WhatsApp entra na mira de conselho do TSE por fake news

WhatsApp (Foto: Christoph Scholz/Flickr/Creative Commons)
Reportagem de Jaílton de Carvalho no Globo informa que, numa reunião a portas fechadas na última quarta-feira, integrantes do Conselho Consultivo sobre Internet do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) sugeriram medidas de caráter disciplinar contra o WhatsApp , segundo revelaram ao Globo duas fontes que acompanham o caso de perto. Estabelecer algum controle sobre o fluxo de informação no aplicativo seria uma forma de o Estado conter a onda de fake news que marcou o primeiro turno das eleições. Mas as sugestões ainda não tiveram imediata acolhida nas decisões do tribunal.
De acordo com a publicação, para conselheiros e especialistas no assunto ouvidos pela reportagem nos últimos dias, tudo indica que a indústria de notícias falsas e de produção de boatos com fins eleitorais deve se repetir com igual ou até superior intensidade até o segundo turno, sobretudo na disputa presidencial.
Integrantes do Conselho Consultivo do TSE decidiram sugerir medidas duras contra o WhatsApp depois de chegarem à conclusão de que o aplicativo foi o meio mais usado para a difusão de mentiras e montagens prejudiciais a determinados candidatos no primeiro turno. Alguns conselheiros recomendaram que o WhatsApp passe a ser enquadrado como rede social e não como um mero aplicativo de telefonia celular. Nas palavras de um deles, o aplicativo teria deixado de ser um “mensageiro” para se converter numa “rede social”, completa o Jornal O Globo.
Fonte: DCM

Surge a frente suprapartidária contra o fascismo no Paraná


O senador Roberto Requião (MDB-PR) convocou reunião suprapartidária para hoje (15), às 18h30, para discutir ações contra o fascismo e pela eleição de Fernando Haddad (PT).
O parlamentar emedebista antecipou ao Blog do Esmael que proporá a Haddad dobrar o valor do salário mínimo a partir de janeiro de 2019. Segundo Requião, o mínimo de R$ 2 mil possibilitaria aquecer a economia brasileira.
A Frente Suprapartidária Antifascista se reunirá às 18h30 desta segunda-feira na sede do MDB (Rua Vicente Machado, 988, Batel, Curitiba). O evento será aberto ao público.
Fonte: Blog do Esmael


sábado, 13 de outubro de 2018

TSE lança página para esclarecer eleitores sobre notícias falsas


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou uma página na internet para ajudar a esclarecer o eleitorado brasileiro sobre as notícias falsas – ou fake news, no termo em inglês - que vêm sendo disseminadas pelas redes sociais. Para a Justiça Eleitoral, a divulgação de informações corretas, apuradas com rigor e seriedade, é a melhor maneira de enfrentar e combater a desinformação.
Na página Esclarecimentos sobre informações falsas, lançada na quinta-feira (11), qualquer pessoa poderá ter acesso a informações que esclarecem boatos ou notícias que buscam confundir os eleitores.
“Diante das inúmeras afirmações que tentam macular a higidez do processo eleitoral  nacional, nessa página o TSE apresenta links para esclarecimentos oriundos de agências de checagem de conteúdo, alertando para os riscos da desinformação e clamando pelo compartilhamento consciente e responsável de mensagens nas redes sociais”, acrescentou o tribunal.
Além de campanhas para alertar os cidadãos, a Justiça Eleitoral informou que tem encaminhado os relatos de irregularidades que chegam ao seu conhecimento para investigação do Ministério Público Eleitoral e da Polícia Federal. O objetivo é apurar eventuais crimes e responsabilizar quem difunde conteúdo inverídico.
De acordo com o TSE, até o momento, nenhuma ocorrência de violação à segurança do processo de votação ou de apuração, realizado durante as eleições de 2018, foi confirmada ou comprovada. “A Justiça Eleitoral desempenha relevante papel na consolidação da democracia em nosso país e trabalha incansavelmente para oferecer à sociedade um processo de votação seguro, transparente e ágil, garantindo efetividade à manifestação popular exercida por meio do voto”.
Após um primeiro turno marcado por diversas notícias falsas, o conselho consultivo criado pelo TSE para discutir medidas de combate a esse tipo de conteúdo se reuniu ontem e manifestou preocupação com a disseminação de conteúdos enganosos no Whatsapp. O grupo, entretanto, não apresentou medidas concretas a serem adotadas para este segundo turno.
Agência Brasil

Haddad diz que Bolsonaro é “casamento do neoliberalismo desalmado com fundamentalismo charlatão”

Jair Bolsonaro e Fernando Haddad (Nelson Almeida/AFP – Ulisses Dumas/Divulgação)

Reportagem de Catia Seabra na Folha de S.Paulo informa que o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, chamou o adversário, Jair Bolsonaro, de produto do “casamento do neoliberalismo desalmado representado pelo de Paulo Guedes, com o fundamentalismo charlatão do Edir Macedo”. “Sabe o que está atrás desta aliança? O que no latim de chama de Auri Sacra Fames. Fome de dinheiro”, disse.
De acordo com a publicação, questionado sobre declarações de Bolsonaro, de que seria criador do Kit gay, Haddad chamou o capitão reformado de “grandíssimo mentiroso”. “Por que ele não me pergunta no debate? Porque não tem projeto”, reagiu. O petista relatou a perseguição que sofreu na véspera por bolsonaristas, que, segundo ele, atacaram a igreja católica.
O candidato disse ser “preocupante que depois de atacar mulheres, negros, LGBTS, eles passem a atacar católicos”. “Bolsonaro é isso. Bolsonaro é violência, Bolsonaro é bala. É desrespeito. Uma representação de tudo que há de pior em termos de violência no país”, afirmou. Ele disse que muitos apoiadores de Bolsonaro exibem a suástica. E lembrou que o próprio adversário já declarou que se alistaria ao Exército alemão na década de 30.
“A cultura da violência, do estupro, da tortura, do nazismo quem abraça com as próprias palavras é ele [Bolsonaro]”, completa a Folha.
Fonte: DCM

Professor da USP faz saudação a Hitler no Facebook em discussão em que defendia Bolsonaro. Por Lucas Antonio e Vinícius Segalla

Professor escreve saudação nazista a Adolf Hitler no Facebook. Foto: Reprodução/Facebook

Um professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP em Ribeirão Preto (FEA-RP) que defendia Jair Bolsonaro em uma discussão com colegas em uma rede social enviou uma saudação nazista (Heil, Hitler!) àqueles que discordavam de seu argumento. A reação de seus colegas foi de pronta indignação, e a mensagem foi rapidamente apagada, mas os próprios participantes do debate trataram de fazer uma cópia.
O docente em questão é Ricardo Luis Chaves Feijó, autor de dois livros que abordam o período histórico em que a Alemanha esteve sob o domínio do Partido Nacional Socialista, nas décadas de 1930 e 1940, como ele mesmo explica ao justificar sua mensagem. Ao DCM, ele afirmou que sua frase estava “ironizando a paranóia de pensar que todos os que votam em Bolsonaro são nazistas. Paranóia alimentada pelo Ciro Gomes, que chamou o capitão de nazista filho da puta.”
“Eu não acreditei. Estamos em 2018, não era para alguém ter falado um negócio desses” constata um aluno da faculdade, que não quis se identificar. “Fiquei extremamente abalado. É algo que ficaria chocado se estivesse falando sério e também se ele estivesse brincando. Não se brinca com nazismo, foi algo que causou o sofrimento de milhões de pessoas e é deprimente ouvir isso de um professor”.
Já o professor Feijó disse que seu comentário não foi nada mais do que “um tolo deslize”. “Jamais apoiaria nada relacionado ao nazismo. Sou muito amigo dos judeus e detesto totalitarismo e nazismo. Tenho até um livro de mil páginas sobre a salvação dos judeus do nazismo, ‘A Salvação Pela Máquina do Tempo’”, afirmou ele, referindo-se a seu romance de viagem temporal em que uma pessoa do presente volta ao período nazista na Alemanha para impedir o holocausto. O professor ressaltou também que, no campo da economia, é um antagonista pleno do nazismo, que ele considera uma ideologia de esquerda. Ainda de acordo com o docente, sua trajetória como “pensador liberal e libertário, autor de vários livros” serve para mostrar que não tem nem nunca teve qualquer simpatia pelo nacional socialismo alemão.
Procurada pela reportagem, a FEA-RP afirmou, em nota, que não apresentaria um parecer sobre o ocorrido antes de uma apuração de fatos dentro da própria instituição, ressaltando a possibilidade de um possível novo contato assim que o caso for discutido com a diretoria da faculdade.
Fonte: DCM

Bolsonaro pede para retirar do ar peça de campanha com ataque ao STF

 O ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou ontem (12) a retirada do ar em 24h de um vídeo supostamente produzido por apoiadores do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, que inclui ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como alvos de crítica.


Da Agência Brasil – O ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou ontem (12) a retirada do ar em 24h de um vídeo suposgtamente produzido por apoiadores do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, que inclui ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como alvos de crítica. 
A retirada foi determinada pela própria direção da campanha de Bolsonaro, que alegou que “o vídeo em questão prejudica a imagem do candidato representante, na medida em que o coloca em linha de colisão com a atuação do Poder Judiciário brasileiro”.
No vídeo, com o refrão da música “Meus pais”, de Zezé di Camargo e Luciano, ao fundo, aparecem os ministros do STF Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Alexandre de Moraes. “Feito um mal que não tem cura, estão levando à loucura o Brasil que a gente ama”, diz a canção, enquanto se sucedem as imagens, nas quais aparecem também políticos do PT e do MDB.
Os advogados de Bolsonaro alegaram ao TSE que o vídeo deveria ser retirado do ar por induzir ao internauta que, caso eleito, o candidato não respeitaria as decisões emanadas do Poder Judiciário, “o que não é verdade”, afirmaram na representação. A defesa destacou que, apesar de trazer a identidade visual da candidatura, o material audiovisual não foi produzido pela campanha.
Ao acolher os argumentos e ordenar a retirada do vídeo hospedado no YouTube, o ministro Carlos Horbach escreveu que o material “tem evidente potencial lesivo para os representantes, que involuntariamente são vinculados a ideias que não corroboram, cuja repercussão negativa no eleitorado lhes prejudica”.