quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Centrais sindicais declaram apoio a Haddad


As principais centrais sindicais brasileiras formalizaram apoio ao candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad, no segundo turno; de Haddad, eles esperam compromisso com a manutenção de direitos e um programa que contemple desenvolvimento com distribuição de renda; segundo o documento, a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), "privilegia o mercado financeiro sobre qualquer outro setor da sociedade" e tem "flagrante" intenção de suprimir direitos"
Vitor Nuzzi, Rede Brasil Atual As principais centrais sindicais brasileiras formalizaram nesta quarta-feira (10) apoio ao candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, juntando no mesmo campo dirigentes que apoiaram pelo menos três outros nomes no primeiro turno das eleições 2018. Do petista, eles esperam compromisso com a manutenção de direitos, incluindo a revogação da "reforma" trabalhista e da Emenda Constitucional 95 (de congelamento de gastos públicos), e um programa que contemple desenvolvimento com distribuição de renda.
Segundo documento assinado por sete centrais e entregue a Haddad (confira no final) durante reunião em São Paulo, o outro candidato, Jair Bolsonaro (PSL), "privilegia o mercado financeiro sobre qualquer outro setor da sociedade" e tem "flagrante" intenção de suprimir direitos.
"É o candidato dos patrões, da Fiesp, de Temer, porque ele votou em todas as propostas de retirada de direitos. É contra a existência de sindicatos e de movimento sindical representativo e é defendido por toda a classe patronal do Brasil. É o candidato do capital financeiro, do agronegócio", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.
O dirigente afirmou que, com Haddad, haverá garantia de interlocução com o movimento sindical, além de manutenção de políticas como a da valorização do salário mínimo. "A agenda do segundo turno é dos direitos sociais, civis. É a eleição de nossas vidas."
Haddad afirmou que o país vive retrocessos trabalhistas e sociais há dois anos, desde o impeachment, com a posse de Michel Temer. "É uma contradição nosso adversário dizer que vai manter todas as medidas do governo Temer e vai oferecer mais. Não é cortando direitos históricos da classe trabalhadora que vamos contribuir para o crescimento", acrescentando, repetindo frase que tem se tornando bordão da campanha: "Nossa solução não é uma arma numa mão e uma arma na outra. É uma carteira de trabalho numa mão e um livro na outra".
Segundo ele, não são apenas esses direitos que estão sendo ameaçados, mas também os civis. O petista citou casos recentes de violência. "É uma escalada que nós temos de interromper. Estamos falando de fundamentos de uma sociedade civilizada", afirmou. Após o encontro com os sindicalistas, Haddad revelou a jornalistas ter sido procurado hoje por tucanos, também preocupados com o momento político.
"O compromisso central é que só há desenvolvimento com valorização do trabalho", reforçou. Ela acrescentou que as mulheres são as principais prejudicadas com a lei de "reforma" trabalhista, citando o trabalho intermitente e a possibilidade de atividades em ambientes insalubres.
Progresso e democracia
O presidente interino da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que os dirigentes da central estão do "lado do progresso, da democracia, do desenvolvimento, do futuro do país". O presidente licenciado da central, deputado reeleito Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, também líder do SD, apoiou Geraldo Alckmin (PSDB) no primeiro turno. "Estamos de corpo e alma na campanha Haddad/Manuela", disse Miguel. A candidata a vice na chapa, Manuela D´Ávila (PCdoB), também participou da reunião.
Os presidentes da UGT e da CSB não puderam comparecer, mas endossaram o documento. Estiveram ainda no encontro a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e os presidentes dos sindicatos dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, e dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão.
Miguel afirmou ainda que o movimento sindical já tem sofrido ataques "de uma política reacionária do atual governo", acrescentando que isso tende a piorar com uma vitória de Bolsonaro, citando ideias como a da criação de uma carteira profissional verde e amarela para trabalhadores com menos direitos e extinção do 13º salário. E lembrou que mesmo antes da definição das candidaturas, as centrais, independentemente de nomes, já haviam aprovado uma "agenda prioritária" dos trabalhadores, com 22 itens. "Construímos a unidade em torno de objetivos estratégicos."
Agora, segundo ele, é preciso que o próximo governo apresente um programa nacional de desenvolvimento, que contemple emprego, tecnologia e aumento da massa salarial. "Temos a obrigação de abrir o olho do trabalhador." O documento menciona que muitos trabalhadores, "desempregados e desalentados", podem estar sendo iludidos por um "canto da sereia", por meio de divulgação "notícias falsas e disseminação do ódio".
O secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio, lembrou que no primeiro turno a central se engajou na campanha de Guilherme Boulos (Psol). Agora, as entidades estão unidas "contra o retrocesso, contra o ódio, a violência e o fim dos nossos direitos, pelo futuro do povo brasileiro, da nossa frágil democracia", comparou. "A disputa aqui é entre a civilização e a barbárie."
Presidente da Nova Central em São Paulo, Luiz Gonçalves, o Luizinho, acredita em "dias muitos nebulosos" em caso de vitória de Bolsonaro, com um ministério "só de generais". "Ele já disse que não vai aceitar nenhum tipo de ativismo", afirmou o dirigente, prevendo intensificação de medidas de repressão contra os movimentos sociais. "A criminalização da política é para tirar a gente do jogo", emendou o presidente da CTB, Adilson Araújo.
Em nome das mulheres, a deputada estadual eleita Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, presidenta licenciada da Apeoesp (sindicato dos professores da rede pública paulista), disse que a "onda conservadora jogou pesado contra qualquer avanço que pudéssemos ter", o que prejudica, principalmente, as trabalhadoras. Segundo ela, o projeto da chapa liderada por Haddad "é o único que vai resgatar os direitos que havíamos conquistado". Bebel também defendeu a revogação da EC 95 e da "reforma" do ensino médio.
Candidato do PT ao governo de São Paulo, o ex-prefeito e ex-ministro Luiz Marinho ressaltou as diferenças de propostas. "Não representamos apenas um projeto, mas enfrentamento ao atraso", afirmou. "Nós sabemos o significado do desmonte de direitos", acrescentando que a candidatura adversária faz sinaliza com um "projeto ditatorial".
Confira o documento das centrais entregue a Haddad:
MOVIMENTO SINDICAL EM DEFESA DOS DIREITOS TRABALHISTAS E DA DEMOCRACIA
POR QUE A CLASSE TRABALHADORA DEVE ELEGER HADDAD
Em 28 de outubro teremos uma eleição decisiva para o futuro da classe trabalhadora brasileira. De um lado, Fernando Haddad, um candidato comprometido com a democracia, os direitos sociais e a soberania nacional. Do outro, um candidato que encarna o autoritarismo, a desnacionalização da economia e a extinção dos direitos sociais e trabalhistas, com consequências diretas na vida dos trabalhadores e das trabalhadoras, como desemprego, a precarização do trabalho, redução dos direitos e da qualidade de vida.
Jair Bolsonaro defende os interesses de grandes corporações nacionais e estrangeiras, seu projeto privilegia o mercado financeiro sobre qualquer outro setor da sociedade. Sua intenção de supressão dos direitos dos trabalhadores é tão flagrante que o candidato afirmou que, se eleito, vai criar uma "nova" carteira de trabalho em contraposição à atual. Com esta fantasiosa carteira, o empregado não terá nenhum dos direitos previstos na CLT como férias, 13º salário e licença maternidade.
O programa de governo de Haddad está em sintonia com os interesses da Nação e do nosso povo. Propõe a revogação da reforma trabalhista e da Emenda Constitucional 95, que congelou os investimentos públicos por 20 anos. Propõe a retomada do desenvolvimento e crescimento econômico, com distribuição de renda, inclusão e justiça social e redução do desemprego. Defende o fortalecimento e a valorização da agricultura familiar e do salário mínimo, o combate da precarização do mercado de trabalho, a democratização dos meios de comunicação e uma política externa soberana.
Haddad está comprometido com a valorização das estatais, das empresas e bancos públicos, redução dos juros, isenção do imposto de renda para trabalhadores e trabalhadoras que ganham até cinco salários mínimos e de impostos para os mais pobres, manutenção da Previdência Social como política pública e a valorização das aposentadorias. O fim das privatizações e a valorização de todo setor energético, com a consequente redução das tarifas de combustíveis, luz e gás, também são compromissos já firmados.
Há uma massa de trabalhadores, desempregados e desalentados, sendo iludida pelo canto de sereia, desorientada pela profusão de notícias falsas e disseminação do ódio. Por isso, conclamamos uma reflexão pela democracia e por um futuro melhor para todos e todas.
Fernando Haddad personifica a democracia e a possibilidade de lutarmos por mudanças que o povo reclama e anseia: educação e saúde públicas de qualidade para toda a população, moradia, segurança, democracia, soberania e bem-estar social. Haddad colocará o povo brasileiro em primeiro lugar.
Por todas essas razões, as centrais sindicais brasileiras estão unidas neste segundo turno com Fernando Haddad. E, com a certeza de que Haddad é o melhor candidato, conclama a classe trabalhadora e o povo brasileiro a participar da campanha e votar para eleger Haddad o próximo presidente do Brasil.
Somente juntos conseguiremos defender a democracia, a soberania nacional e a valorização do trabalho e da classe trabalhadora.
São Paulo, 10 de outubro de 2018.
Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores - CUT
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores - UGT
Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB
José Avelino Pereira (Chinelo), presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros - CSB
José Calixto Ramos, presidente Nova Central Sindical dos Trabalhadores - NCST
Edson Índio, secretário-geral da Intersindical


Roger Waters fala em censura e retoma protestos contra Bolsonaro


Em seu segundo show no Brasil com a turnê "Us + Them", Roger Waters repetiu a manifestação contra o fascismo; Waters aludiu à censura: o nome 'Bolsonaro' foi retirado da lista de fascistas projetada no telão por uma tarja, para, numa fração de segundo, aparecer e provocar reação da plateia; o coro "ele não" emergiu com força neste momento e as vaias foram menores do que no dia anterior. Um grupo começou o coro "Ei, Lula, vai tomar no cu"
247 - Em seu segundo show no Brasil com a turnê "Us + Them", Roger Waters repetiu a manifestação contra o fascismo. Waters aludiu à censura: o nome 'Bolsonaro' foi retirado da lista de fascistas projetada no telão por uma tarja, para, numa fração de segundo, aparecer e provocar reação da plateia. O coro "ele não" emergiu com força neste momento e as vaias foram menores do que no dia anterior. Um grupo começou o coro "Ei, Lula, vai tomar no cu". 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo relata a manifestação de Waters: "entre as diversas frases exibidas em um telão durante a apresentação com repertório da banda britânica Pink Floyd, que teve Waters como baixista, guitarrista e vocalista, apareceu a mesma lista de nomes de políticos exibida na apresentação de terça (9). Incluía-se o presidente dos Estados Unidos Donald Trump e a advogada Marine Le Pan, candidata derrotada nas últimas eleições na França".
E comenta a censura ao nome do político extremista: "mas, no lugar onde, na noite anterior, estava cravado o nome de Bolsonaro, apareceu uma tarja em que estava escrita a frase 'ponto de vista político censurado'. A tarja sumiu apenas por uma fração de segundo, e o público pode ver que, debaixo dela estava, o nome Bolsonaro".
A matéria ainda narra a sequência das canções e suas alusões políticas: "logo após a canção, começaram os coros contra Bolsonaro na plateia. Era a metade do show e houve um intervalo. Waters saiu do palco e, no telão, foram exibidas mensagens pedindo resistência. 'Resista a Mark Zuckerberg', 'Resista ao lixo despejado nos oceanos', 'resista ao neofascismo', 'resista àqueles que lucram com as guerras'."
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo termina com um trecho irônico, ainda que não se possa saber se foi intencional ou não: "embora tenha mantido o protesto contra Bolsonaro, Waters fez um recuo em relação ao show anterior e não exibiu no telão a frase 'ele não', que marcou o movimento de oposição ao candidato principalmente pelas mulheres. O cantor optou por reformular sua posição, expressando-se indiretamente. Quase no fim do show, a tela mostrou a frase 'nem fodendo'."


quarta-feira, 10 de outubro de 2018

PDT e Ciro apoiam Haddad no segundo turno


Ciro Gomes, que se candidatou à presidência, já havia dito que a história dele é de "defesa da democracia e contra o fascismo"; em nota, o partido, que se reuniu nesta quarta-feira 10, "declara seu apoio crítico à candidatura de Fernando Haddad para evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil e a derrocada da democracia"; presidente do partido, Carlos Lupi, disse que apoio é para "evitar autoritarismo" e que "integrantes do partido estão proibidos de apoiar Bolsonaro"
247 - O PDT de Ciro Gomes, que se candidatou à presidência da República e ficou em terceiro lugar, declarou "apoio crítico" à candidatura de Fernando Haddad, após reunião da Executiva Nacional do partido nesta quarta-feira 10. Ciro já havia dito que a história dele é de "defesa da democracia e contra o fascismo".
Em nota, o partido comunicou: "A Executiva Nacional do PDT, reunida nesta quarta-feira na sede nacional do partido, em Brasília, declara seu apoio crítico à candidatura de Fernando Haddad para evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil e a derrocada da democracia".
O presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, afirmou que o PDT não quer participação em eventual governo do PT e que o apoio a Haddad é para "evitar autoritarismo". Ele disse ainda que "Ciro não subirá no palanque de Haddad", mas que "integrantes do partido estão proibidos de apoiar Bolsonaro".


#BolsonaroCagão é assunto mais comentado no Twitter após notícia de que candidato não irá a debates


Os médicos responsáveis pelo acompanhamento de Jair Bolsonaro (PSL) após ele levar uma facada, há cerca de um mês, afirmaram nesta quarta-feira (10) que o candidato não está pronto para voltar a participar de debates. Após a notícia de que ele não compareceria aos encontros para discutir seu programa de governo pelo menos até o dia 21, foi criada no Twitter a hashtag #BolsonaroCagão, que está em primeiro lugar nos trending topic nacionais, ou seja, é o assunto mais falado na rede social.
Na rede social, alguns internautas lembram que mesmo antes de ser ferido, o candidato já havia dito que não participaria de debates. Por isso, muitos consideram que ele possa estar usando sua saúde como desculpa para não enfrentar Fernando Haddad (PT) na televisão. Também pelo Twitter, o adversário disse que poderia ir a uma enfermaria debater com Bolsonaro, se fosse necessário.
“Eu queria entender pq o atestado médico do Bolsonaro só vale pra debate. Ontem mesmo ele tava no jn [Jornal Nacional] dando entrevistinha”, criticou uma usuária. Confira alguns tweets:
Mesmo dando entrevistas para Record, Jovem Pan e outros veículos, Jair Bolsonaro usa desculpa de atestado médico para não ir ao debate. Todo mundo já sabe: #BolsonaroCagãopic.twitter.com/IMqd9HEiSa
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) 10 de outubro de 2018
Caro eleitor: O CARA NÃO TEM PROPOSTAAAAAASSS!!! ELE >NÃO SABE< FALAR SOBRE O QUE TÁ CONCORRENDO!!! ELE NÃO ENTENDE NADAAA!!! ELE NÃO VAI DEBATER POR PURA E SIMPLES IGNORÂNCIA!!!
Campanha baseada somente em fake news e ódio. Pq propostas ele não tem. #bolsonaroCagao
— Federico Devito (@federicodevito) 10 de outubro de 2018
E a militância verdadeira já colocou #bolsonaroCagao em 1º lugar nos TTs porque o capitão pode dar entrevista pro Datena, pro Casoy, pro Ratinho e pra Record, mas não pode participar de um debate com o #HaddadSim pic.twitter.com/krG5mIASuk
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) 10 de outubro de 2018
Cada vez que ouve falar em debate, Bozo se borra todo e sai correndo atrás de um atestado. #bolsonaroCagao
— José de Abreu (@zehdeabreu) 10 de outubro de 2018
Nada mais normal do que #BolsonaroCagão fugindo do debate. pic.twitter.com/zjdw3pSan6
— William De Lucca (@delucca) 10 de outubro de 2018
Fonte: Sul21


Campanha de Haddad troca vermelho pelas cores da bandeira no segundo turno


Fernando Haddad e Manuela D'Ávila preparam-se pra trocar as cores da campanha no segundo turno das eleições; sai o vermelho, a cor tradicional do PT, e entram as cores da bandeira brasileira; o mote da campanha passa a ser "Todos pelo Brasil", no espírito da construção de uma frente democrática que se contraponha à candidatura fascista de Jair Bolsonaro
247 - Fernando Haddad e Manuela D'Ávila preparam-se pra trocar as cores da campanha no segundo turno das eleições. Sai o vermelho, a cor tradicional do PT, e entram as cores da bandeira brasileira. O mote da campanha passa a ser "Todos pelo Brasil", no espírito da construção de uma frente democrática que se contraponha à candidatura fascista de Jair Bolsonaro.
A orientação politica da campanha foi resumida pelo governador reeleito do Ceará, Camilo Santana, que ontem disse que a candidatura de Haddad "tem de se apresentar não como candidato simplesmente do PT, mas como alguém acima do PT. Tem de se colocar como nome disposto a dialogar com todos os segmentos e unir o país". 
Camilo indicou Haddad deve se tornar um nome suprapartidário: "Ele tem de se colocar como um nome acima do partido, que possa agregar várias forças e tendências políticas no país, que querem o fortalecimento da democracia e não querem o retrocesso" (leia aqui).
As novas cores são a expressão dessa ideia de união das forças democráticas do país contra o retrocesso.


Pesquisa mostra Bolsonaro com 54% e Haddad com 46%


Pesquisa do instituto Ideia Big Data, divulgada na tarde desta quarta-feira, 10, mostra forte crescimento do candidato da frente democrática a presidente, Fernando Haddad, em relação ao resultado do primeiro turno; segundo o Ideia Big Data, o candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro, tem 54% das intenções de votos válidos, enquanto Fernando Haddad aparece com 46%, um crescimento de 16,62 pontos percentuais em relação à votação do primeiro turno
247 - Pesquisa do instituto Ideia Big Data, divulgada na tarde desta quarta-feira, 10, mostra forte crescimento do candidato da frente democrática a presidente, Fernando Haddad, em relação ao resultado do primeiro turno. 
Segundo o Ideia Big Data, o candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro, tem 54% das intenções de votos válidos, enquanto Fernando Haddad aparece com 46%. Considerando os votos totais, Bolsonaro tem 48% das intenções dos eleitores, enquanto Haddad, 41%. 
Bolsonaro chegou ao segundo turno com a preferência de 46,03% do eleitorado (ou 49,2 milhões de votos). Haddad teve 29,28% dos votos válidos (31,3 milhões de votos).
A pesquisa foi encomendada pela revista Veja e ouviu 2.036 eleitores das cinco regiões do país entre os dias 8 e 10 de outubro. A margem de erro é de 2,67% pontos percentuais para mais ou para menos. O número de registro no TSE é BR-09687/2018.


Juiz decreta prisão do tucano Marconi Perillo


O ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, acaba de ser preso na Operação Cash Delivery. É mais um revés para o PSDB, que sofreu sua maior derrota eleitoral na disputa presidencial deste ano; leia nota de sua defesa, comandada pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay, que afirma estar "perplexa" com a decisão O ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, acaba de ser preso na Operação Cash Delivery. É mais um revés para o PSDB, que sofreu sua maior derrota eleitoral na disputa presidencial deste ano; leia nota de sua defesa, comandada pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay, que afirma estar "perplexa" com a decisão
Goiás 247 - O ex-governador de Goiás Marconi Perillo acaba de ser preso na Operação Cash Delivery. É mais um revés para o PSDB, que sofreu sua maior derrota eleitoral na disputa presidencial deste ano. Perillo foi preso ao se apresentar à Polícia Federal para prestar depoimento nesta tarde. Sua defesa, representada pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, se diz "perplexa" e "indignada".
Leia abaixo a nota:
A Defesa de Marconi Perillo, perplexa, vem registrar a completa indignação com o decreto de prisão na data de hoje. O Tribunal Regional da Primeira Região ja concedeu 2 liminares para determinar a liberdade de duas outras pessoas presas nessa mesma operação, através de decisões de 2 ilustres Desembargadores. O novo decreto de prisão é praticamente um "copia e cola" de outra decisão de prisão já revogada por determinação do TRF 1. Não há absolutamente nenhum fato novo que justifique o decreto do ex Governador Marconi Perillo, principalmente pelas mencionadas decisões anteriores que já afastaram a necessidade de prisão neste momento. Na visão da defesa, esta nova prisão constitui uma forma de descumprimento indireto dos fundamentos das decisões de liberdade concedidas a outros investigados. A Defesa acredita no Poder Judiciário e reitera que uma prisão por fatos supostamente ocorridos em 2010 e 2014, na palavra isolada dos delatores, afronta pacífica jurisprudência do Supremo, que não admite prisão por fatos que não tenham comtemporaneidade. Marconi Perillo recebeu o decreto de prisão quando estava iniciando o seu depoimento no departamento de Polícia Federal e optou por manter o depoimento por ser o principal interessado no esclarecimento dos fatos 


Polícia já identificou autores de agressão a rapaz com boné do MST no Centro de Curitiba

(Foto: Polícia Civil)

O delegado-titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP), Luiz Alberto Cartaxo Moura, disse nesta quarta (10) que a polícia já identificou seis autores do ataque a um rapaz, 26 anos, que estava de camiseta vermelha e boné do MST nas proximidades da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na noite de terça (9). Segundo o delegado, eles são integrantes da Império Alviverde, torcida organizada do Coritiba. A polícia trabalha em três linhas de investigação. "Uma simples ´rixa' na rua, uma briga por causa da torcida e uma agressão com viés político", afirmou Cartaxo. Segundo ele, a polícia já ouviu a vítima, parte das testemunhas e já está atrás dos suspeitos. 
O rapaz estava próximo à Casa da Estudante e á Biblioteca da UFPR quando foi atacado com socos, pontapés e garrafadas. A informação de que ele era estudante da UFPR foi corrigida pela polícia. Ele já estudou na universidade e hoje é um profissional. De acordo com o Cartaxo, a vítima disse uma confusão já acontecia quando ele foi intervir e pedir para que parassem, foi quando os seis agressores partiram para cima dele e teriam gritado `Jair Bolsonaro`. O rapaz teve contusões graves e cortes na cabeça, nos olhos, nos ombros e braços e teve que ser encaminhado ao Hospital Cajuru. "O que cabe à polícia independente do tipo de crime é apurar rigorosamente. Se for caso envolvendo torcidas, vamos encaminhar para a Delegacia Móvel De Atendimento ao Futebol E Eventos (Demafe), que eles têm um material extenso sobre o assunto", afirmou o delegado. 
, identificaram vários autores são integrantes de torcida organizada Império. Cinco ou seis  vitima identificou vários deles. Um estava com motocicleta A vítima estava na casa do estudante, hoje profisisonal já, houve um princípio entre as pessoas, ele foi intervir, se dirigiu aqui não é lugar de briga e a partir deste mmomento foi agredido, chute, garrafadas, lesão corporal, cortes, contusões no olho esquerdo. Teriam ouvido questão bolsonaro, uma camisa vermelha com inscrições Henfil boné vermelho do MST. Nos temos três viéis, que só serão definidos no final, temo scinco ou seis testemunhas. Após saberemos definir o quadro. Uma simples rixa entre pessoas na rua, a outra hipósete violência caractarística de torcida horganizado e o terceiro um vieis político, mas hoje não é possivel dizer com exatidão qual dessas situações será conclusiva. Salvo se for de torcida organizado, crime mais complexo, pode ser uma mistura das duas coisas, discussão política, em qualquer bar. Vários medidas tomadas em relação a torcida organizada, se isso for contstado, vamos acionar a Demafe, possa instruir. Polarização política não pode acabar violência.
O agressores ainda quebraram o vidros da Casa da Estudante Universitária de Curitiba (CEUC) e da Biblioteca Central da universidade. De acordo com as testemunhas, eles só pararam porque várias pessoas saíram em defesa do rapaz. Os autores fugiram assim que as pessoas começaram a defender o rapaz. A Polícia Militar foi chamada, mas não encontrou os autores. 
NOTA DE REPÙDIO - A Universidade Federal do Paraná enviou nota lamentando profundamente o ato de violência ocorrido em frente às suas dependências.  A Pró-reitoria de Administração e a Superintendência de Infraestrutura prontamente foram acionadas e já tomaram as devidas providências para garantir a segurança no local e boletins de ocorrência foram registrados.
"A UFPR repudia veementemente todo e qualquer ato de violência, de preconceito ou de discriminação e entende que os espaços universitários são ambientes de debate e do exercício de liberdade de opinião. Um espaço histórico e simbólico que deve se manter pleno da democracia e de continua resistência à intolerância, à violência e banidas as formas de opressão", diz a nota da UFPR.
A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) também publicou em suas redes sociais nota sobre o caso de agressão. "A violência ocorrida na UFPR (Universidade Federal do Paraná) é algo que fere a todos nós. Na noite desta terça-feira (9), um rapaz foi vítima de agressões motivadas por divergências de posicionamentos políticos. Além da agressão física, dependências da Universidade foram danificadas. A PUCPR está ao lado da UFPR contra todo e qualquer ato de violência e enaltece a importância da Universidade como espaço de diálogo, discussões e consenso. Enquanto Universidades, somos todas responsáveis pela evolução de nossas ideias e construção de pensamentos que eliminem a barbárie de nossos dias. Por isso acreditamos: a violência jamais será um caminho!".
Fonte: Bem Paraná

PF vai atrás de eleitores que votaram com arma e postaram vídeos


A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (10) três ações para investigar e coibir crimes relacionados às eleições

© REUTERS/Bruno Kelly

A Polícia Federal desencadeou nesta quarta-feira (10) três ações simultâneas com intuito de investigar e coibir crimes relacionados às eleições de 2018.
As investigações cumprem mandados de busca e apreensão no estado do Paraná e a lavratura de dois Termos Circunstanciado de Ocorrência nos estados de São Paulo e Sergipe.
As ações desta quarta, que integram o conjunto de atividades desenvolvidas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral em Brasília, tem como objetivo aprofundar as investigações sobre vídeos que circularam recentemente nas redes sociais durante o primeiro turno do pleito brasileiro. A PF quer identificar e afastar possíveis ameaças ao processo eleitoral de 2018.
Os investigados poderão responder, no caso do estado do Paraná, pelos crimes de violação de sigilo do voto e porte ilegal de arma; e, no caso dos estados de Sergipe e São Paulo, pela incitação de crime contra candidatos.
Fonte: Notícias ao Minuto

CNBB pede para católicos votarem em candidatos favoráveis à democracia e contra a violência


“Temos duas candidaturas à Presidência, mas somos a favor é da democracia. O que pedimos é que o eleitor católico observe se os candidatos pregam mais ou menos democracia; se buscam a convivência fraterna com base da educação, no respeito e justiça social, ou não”; palavras de Leonardo Steiner, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Do Portal CTB - Sem citar nomes, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Leonardo Steiner pede aos fiéis da igreja católica que votem em candidatos que ajudem a preservar a democracia, o respeito e a liberdade, em entrevista ao UOL, nesta segunda-feira (8).
“Temos duas candidaturas à Presidência, mas somos a favor é da democracia. O que pedimos é que o eleitor católico observe se os candidatos pregam mais ou menos democracia; se buscam a convivência fraterna com base da educação, no respeito e justiça social, ou não”, disse Steiner.
E complementou: “Não podemos votar com o coração cheio de ódio, nem pensando que vamos mudar o Brasil de uma hora para outra: não existem salvadores da pátria, mas uma democracia que precisa ser permanentemente construída”.
O bispo reforçou ainda que “como cristãos, somos sempre pessoas de esperança, e a pessoa de esperança vai construindo a democracia”.


Eleitores de Bolsonaro agridem e quase matam estudante na UFPR


Um estudante da UFPR foi brutalmente agredido nesta terça-feira (9) por apoiadores do candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro; segundo informações do DCE da UFPR, o estudante sofreu lesões na cabeça causadas por inúmeras garrafas de vidro quebradas pelos agressores; "Além disso, houve depredação à Casa da Estudante Universitária de Curitiba (CEUC), que teve vidros quebrados. A justificativa da agressão foi o uso de um boné do MST pelo estudante", diz o DCE em nota; mais cedo, Bolsonaro lavou as mãos sobre os casos de violência de seus apoiadores e disse "não ter controle" sobre eles
247 - Um estudante da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi brutalmente agredido nesta terça-feira (9) por apoiadores do candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro. 
Segundo informações do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPR, o estudante sofreu lesões na cabeça causadas por inúmeras garrafas de vidro quebradas pelos agressores.
"Além disso, houve depredação à Casa da Estudante Universitária de Curitiba (CEUC), que teve vidros quebrados. A justificativa da agressão foi o uso de um boné do MST pelo estudante", diz o DCE em nota. 
Leia, abaixo, o texto na íntegra, publicado no Facebook:

URGENTE!
Estudante da UFPR acaba de ser brutalmente violentado em frente à Universidade por membros de uma torcida organizada aos gritos de "Aqui é Bolsonaro!".
O estudante sofreu lesões na cabeça causadas por inúmeras garrafas de vidro quebradas pelos agressores. Além disso, houve depredação à Casa da Estudante Universitária de Curitiba (CEUC), que teve vidros quebrados.
A justificativa da agressão foi o uso de um boné do MST pelo estudante.
Resistiremos à barbárie, ao fascismo e à violência. Mais do que nunca, a democracia, o diálogo e a tolerância precisam prevalecer.
#ELENÃO #ELENUNCA #ELEJAMAIS


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Jogo traz Bolsonaro exterminando feministas, sem-teto, gays e negros


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Derrote os males do comunismo nesse game politicamente incorreto e seja o herói que vai livrar uma nação da miséria". Esta é a descrição de Bolsomito 2k18, jogo criado pela startup B2 Studios no qual o candidato do PSL aparece como protagonista em uma luta contra feministas, sem-teto, gays, negros e petistas.
O game está disponível na plataforma de jogos Steam.
O objetivo principal de Bolsomito 2k18 é fazer com que o personagem, o capitão reformado Jair Bolsonaro, passe as fases agredindo inimigos usando as mãos ou um taco de beisebol -liberado na etapa final do jogo.
Entre socos e pontapés, Bolsonaro derrota rapidamente seus oponentes, que logo se transformam em cocô e somam pontos para o jogador.
O game é de ação no estilo "beat 'em up" , em 2D, no qual o personagem principal atravessa as fases de acordo com a pontuação que atinge, derrotando os inimigos, com um chefão a aniquilar ao final de cada fase.
Os personagens possuem referências variadas, podendo ser amigos ou inimigos do deputado.
Seu guru no jogo, por exemplo, é o personagem Professor Oráculo de Carvalho, em alusão ao ideólogo e polemista Olavo de Carvalho. Bolsonaro também é amigo de Sargento Fagur e de Alexandre Frete.
Sargento Fahur e Alexandre Frotas, as fontes de inspiração, foram eleitos deputados federais pelos seus estados, Paraná e São Paulo, respectivamente, no último final de semana.
O jogo também reproduz o confronto do candidato com a deputada Maria do Rosário, representada como Maria dos Presidiários.
Em 2014, a deputada petista moveu uma ação judicial contra Bolsonaro o acusando de estupro após ele afirmar que não a estupraria "porque ela não merece".
A ex-presidente Dilma Rousseff também é uma das inimigas do capitão reformado e aparece no game como Dilmanta.
Enquanto agride seus inimigos, Bolsonaro também diz frases de efeito para resolver os problemas do Brasil. Em um encontro com um sem-teto, afirma: "Estes vagabundos estão tomando conta do país. Temos que limpar a política".
Ele também diz frases em apoio à legalização das armas, como "o cidadão de bem tem direito de se defender, e não vai fazer isso com flores ou soltando pombinhas em Copacabana".
Para vencer o game, o jogador tem de passar pelo último oponente de Bolsonaro, o deputado eleito pelo PSOL Jean Wyllys, satirizado no jogo como Cuspidor Willy.
O nome alude ao fato de Wyllys ter cuspido em Bolsonaro durante a votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
Bolsomito 2K18, que custa R$ 8 no site da Steam, tem 80% de aprovação entre os usuários.
Até a publicação deste texto, a assessoria do presidenciável do PSL não havia se pronunciado sobre o jogo. 
A B2 Studios não quis se manifestar.
Fonte: Bem Paraná

TSE derruba 33 ‘fake news’ contra Manuela D’Ávila


O Tribunal Superior Eleitoral determinou nesta segunda-feira (8) que 33 links do Facebook fossem tirados do ar imediatamente. As postagens falsas eram contra a candidata a vice-presidente Manuela D’Ávila (PCdoB); já tinham cerca de 150 mil compartilhamentos e mais de 5 milhões visualizações.
As “fake news” associavam Manuela a condutas ofensivas ao público cristão, atribuía também à candidata a entrega de materiais pornográficos a crianças.
O jogo sujo das notícias falsas virou um dos principais expediente de campanha dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL). O problema é que quando as notícias são retiradas do ar, o estrago já é grande.
Mesmo assim, a coligação de Fernando Haddad (PT) e Manuela pedem que notícias falsas e boatos sejam denunciados pelo whatsapp número (11) 974028726.
Fonte: Blog do Esmael

Fascismo em marcha: capitão chama Haddad de canalha e estão matando até cachorro à bala


"A ameaça maior para o nosso futuro nem está neste capitão tosco, boçal e desequilibrado, nem no seu vice general, mais perigoso do que ele, mas nos quase 50 milhões de brasileiros que votaram nos dois milicos de pijama neste domingo, sem ter a menor ideia dos seus planos e ideias para o Brasil, além de 'metralhar a petralhada'" diz o jornalista Ricardo Kotscho
247 - "É perder tempo chamar os apoiadores de Bolsonaro de fascistas porque a maioria nem sabe do que se trata", diz o jornalista Ricardo Kotscho. "Eles criaram o bolsonarismo, que é muito pior, uma invenção nativa que junta ignorância com má fé, não tem propriamente uma ideologia, mas apenas ódio e interesses diversificados para se dar bem".
"Se Haddad insistir no bom mocismo, pode ter o mesmo destino de Alckmin, que nas eleições de 2006 teve menos votos no segundo turno do que no primeiro, ao ser derrotado por Lula", acrescenta.
De acordo com o jornalista, "os fatos, a lógica e a razão são abatidos a tiros de intolerância absoluta, em defesa do “Novo Brasil” que saiu das urnas triunfante, nos braços de Janaína Pascoal e Alexandre Frota".
"A ameaça maior para o nosso futuro nem está neste capitão tosco, boçal e desequilibrado, nem no seu vice general, mais perigoso do que ele, mas nos quase 50 milhões de brasileiros que votaram nos dois milicos de pijama neste domingo, sem ter a menor ideia dos seus planos e ideias para o Brasil, além de 'metralhar a petralhada'" diz.
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho

Eleitor de Bolsonaro, barbeiro diz que matou capoeirista por motivação política


O barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, autor confesso das 12 facadas que mataram o mestre de capoeira em Salvador (BA) Moa do Katendê confessou a motivação do homicídio foi uma discussão política; o assassino é eleitor de Jair Bolsonaro (PSL) e o capoeirista do candidato da Frente Democrática à presidência da República, Fernando Haddad (PT)
Bahia 247 - O barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, autor confesso das 12 facadas que mataram, na madrugada desta segunda-feira (8), o mestre de capoeira e ativista cultural negro Romualdo Rosário da Costa, 63, conhecido como Moa do Katendê, confessou a motivação do homicídio foi uma discussão política, de acordo com o Portal Terra. O assassino votou e defendeu o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e o capoeirista era eleitor do candidato da Frente Democrática à presidência da República, Fernando Haddad (PT). 
Segundo a polícia, Paulo Sérgio ingeriu bebida alcoólica antes de matar a vítima. Ele afirmou a policiais que, durante a discussão, foi xingado pelo mestre de capoeira. Após a discussão, ele foi em casa e voltou com uma peixeira para golpear o meste de capoeira.
Em nota, a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) informou que, quando foi encontrado, Paulo Sérgio já estava com uma mochila com roupas no intuito de fugir. O barbeiro vai ser indiciado por homicídio e tentativa de homicídio. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele tinha outras duas passagens pela polícia. Em 2009, ameaçou uma criança de 14 anos com uma tesoura após ser abordado pelo garoto, que pedia esmola. Em 2014, ele se envolveu em uma briga de rua.


PSB nacional decide apoiar Haddad e libera SP e DF


Em reunião nesta terça-feira 9, o diretório nacional do PSB decidiu apoiar Fernando Haddad, o candidato da frente democrática, no segundo turno na disputa presidencial; os diretórios de São Paulo e do Distrito Federal, cujos candidatos concorrem no segundo turno, ficaram livres para decidir o apoio presidencial de acordo com a resolução do diretório nacional do PSB; anúncio foi feito pelo presidente da legenda, Carlos Siqueira
Por Leandro Melito – Repórter da Agência Brasil - Em reunião nesta terça-feira 9, o diretório nacional do PSB decidiu apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno na disputa presidencial.
O apoio está condicionado ao compromisso por parte da candidatura petista da formação de uma frente ampla democrática.
Os diretórios de São Paulo e do Distrito Federal, cujos candidatos concorrem no segundo turno, ficaram livres para decidir o apoio presidencial de acordo com a resolução do diretório nacional do PSB.
No primeiro turno, o PSB não declarou apoio formal a nenhuma candidatura.


Governadores do Nordeste declaram apoio a Haddad


O candidato da frente democrática a presidente, Fernando Haddad, recebeu nesta terça-feira (9) o apoio de quatro governadores nordestinos, reeleitos em primeiro turno: do Piauí, Wellington Dias (PT); do Ceará, Camilo Santana (PT); da Bahia, Rui Costa (PT); e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); "Uma honra poder contar com vocês! Vamos juntos ganhar essa eleição", disse Haddad; governadores de outros estados, como Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Paulo Câmara, de Pernambuco, também devem declarar apoio à eleição do petista 

247 - O candidato da frente democrática a presidente, Fernando Haddad, recebeu nesta terça-feira (9) o apoio de quatro governadores nordestinos, reeleitos em primeiro turno: do Piauí, Wellington Dias (PT); do Ceará, Camilo Santana (PT); da Bahia, Rui Costa (PT); e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Eles participaram da reunião ampliada da Executiva nacional do PT, presidida pela senadora e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, eleita deputada federal. 
O candidato petista comemorou as adesões. "Uma honra poder contar com vocês! Vamos juntos ganhar essa eleição", disse Haddad. 
Governadores de outros estados, como Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Paulo Câmara, de Pernambuco, também declarar apoio à eleição de Haddad.