sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Petroleiras compram 16 páginas nos jornais dos Marinho um dia depois de editorial e manchete


Um dia depois de dois jornais da família Marinho terem feito defesa aberta da entrega do pré-sal às petroleiras internacionais, elas compraram nada menos que 16 páginas de anúncios em ambos os veículos; o encarte foi pago pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), organização das petroleiras internacionais no Brasil cuja principal função é defender o interesse das gigantes multinacionais do petróleo, numa operação que movimenta milhões de reais
247 - Um dia depois de dois jornais da família Marinho terem feito defesa aberta da entrega do pré-sal às petroleiras internacionais, elas compraram nada menos que 16 páginas de anúncios em ambos os veículos. Na quinta, O Globo publicou editorial sob o título "Mudar regulação do pré-sal é repetir erro já cometido". A regulação a que o editorial se refere é a mudança feita na legislação como primeira medida do golpe de Estado contra Dilma. A manchete do Valor Econômico, no mesmo dia, foi: "Leilão do pré-sal deve atrair investidor, mas incerteza política pesa". Hoje, sexta (21), os dois jornais publicaram um encarte pago pelas petroleiras internacionais com o título: "Adiar exploração das riquezas do pré-sal comprometeria desenvolvimento do país". Tanto os títulos como os textos do material editorial como do encarte publicitário são coincidentes no tom, no espírito e até no estilo redacional.
O encarte foi pago pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis(IBP), organização das petroleiras internacionais cuja principal função é defender o interesse das gigantes multinacionais do petróleo, numa operação que movimenta milhões de reais em lobby, eventos e iniciativas editoriais e publicitárias, entre outras.
Leia o texto a seguir: "durante os dois anos de governo Michel Temer, uma série de mudanças regulatórias - como a flexibilização da política de conteúdo local e o fim da operação única da Petrobrás no pré-sal - ajudou a criar um clima de negócios mais favorável para as petroleiras. Tanto que, desde 2017, elas já desembolsaram R$ 21 bilhões nos leilões, para aquisição de ativos". Ele foi publicado no editorial de O Globo, na reportagem do Valor ou no encarte publicitário pago pelo IBP? O tom laudatório parece indicar que foi no encarte pago. Mas, não. É um trecho da reportagem do Valor Econômico. Leia reportagem do 247 sobre o editorial e a reportagem, postada ontem (20), aqui
No começo desta semana, a presidente da ExxonMobil no Brasil, Carla Lacerda, já havia declarado ao jornal que as mudanças regulatórias promovidas por Temer animaram multinacional a voltar aos leilões, em outra reportagem laudatória. Quem vem a ser Carla Lacerda, além de presidente da ExxonMobil? Ninguém menos que a presidente do Conselho de Administração do IBP.
A composição do Conselho do IBP é um clube das petroleiras estrangeiras. O vice de Carla Lacerda, presidente no Brasil da americana ExxonMobil é Leonardo Junqueira, que preside a seção brasileira da Repsol Sinopec (hispano-americana). Os outros conselheiros são Adriano Bastos, da BP (inglesa), André Araújo, da Shell (anglo-holandesa), João Clark Filho, da Ecopetrol (Colômbia), Maxime Rabilloud, da Total (francesa), Miguel Pereira e da Petrogal (portuguesa). A Petrobras tem apenas uma pessoa no Conselho, Solange Guedes, mas ela se sente "em casa", porque é uma executiva totalmente alinhada com o pensamento entreguista do ex-presidente da companhia Pedro Parente. 


Nova pesquisa mostra empate técnico entre Haddad e Bolsonaro


Pesquisa do instituto DataPoder360 apresenta o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, em um quadro de empate técnico com o candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL); segundo a pesquisa, Bolsonaro aparece com 26%, seguido de Haddad com 22%. Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro com 14%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 6% e Marina Silva, com 4%; pesquisa DataPoder foi realizada por telefone, entre os dias 19 e 20 de setembro com 4.000 eleitores; margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos
247 - Pesquisa do instituto DataPoder360 apresenta o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, em um quadro de empate técnico com o candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL). 
Segundo a pesquisa, Bolsonaro aparece com 26%, seguido de Haddad com 22%. Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro com 14%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 6% e Marina Silva, com 4%. 
A pesquisa DataPoder foi realizada por telefone, entre os dias 19 e 20 de setembro com 4.000 eleitores em 422 cidades das 27 unidades da federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Os números foram divulgados em newsletter para assinantes do site Poder 360. 
Confira os dados:
 

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Despacho de Moro reforça falta de provas na sentença de Lula


Em despacho nessa quarta-feira (19), o juiz Sérgio Moro reafirmou que não há provas que relacionem os contratos da Petrobrás listados pelo Ministério Público com supostas vantagens que Lula teria recebido em um apartamento do Guarujá que não é do ex-presidente; manifestação é importante porque reforça que a condenação de Moro não tem provas, e está baseada apenas e exclusivamente no depoimento do co-réu Léo Pinheiro, que teve redução de pena por acusar Lula; "É com essa farsa que Moro mantém Lula preso e impedido de disputar as eleições", diz o site de Lula
Do Lula.com.br - O juiz Sérgio Moro, em despacho emitido nessa quarta-feira (19), reafirmou que não há provas que relacionem os contratos da Petrobrás listados pelo Ministério Público da Lava Jato, ou recursos da empresa estatal, com supostas vantagens que Lula teria recebido em um apartamento do Guarujá que não é do ex-presidente.
A manifestação é importante porque reforça que a condenação de Moro não tem provas, e está baseada apenas e exclusivamente no depoimento do co-réu Léo Pinheiro, que teve redução de pena por acusar Lula.
Diz Moro no despacho de 19 de setembro: "Não há prova de que os recursos obtidos pela OAS com o contrato com a Petrobrás foram especificamente utilizados para pagamento ao Presidente. Mas isso não altera o fato provado naqueles autos de que a vantagem indevida foi resultado de acerto de corrupção em contratos da Petrobrás".
A única pessoa que falou isso em todo o processo foi o empreiteiro Léo Pinheiro, depois de estar preso há mais de um ano pelo próprio Sérgio Moro, e que falou isso em busca de um acordo para reduzir sua pena.
Os contratos da Petrobrás listados pelo ministério Público na acusação contra Lula foram firmados entre 2006 e 2008. Não há nenhum indício nos autos de qualquer relação de Lula com esses contratos, tanto que Lula foi condenado por "atos de ofício indeterminados", ou seja, desconhecidos.
A suposta "vantagem indevida" que teria sido recebida seria um apartamento no Guarujá que não é nem nunca foi de Lula. Era da própria OAS, onde aconteceram reformas em 2014, pelo menos seis anos após os contratos listados pelo Ministério Público na acusação e três anos depois de Lula não ocupar mais nenhum cargo público.
Lula esteve no tal apartamento uma vez porque sua família cogitou comprar o imóvel. E não quis comprá-lo.
É com essa farsa que Moro mantém Lula preso e impedido de disputar as eleições.


Alckmin reconhece: Haddad está no 2º turno


O candidato tucano Geraldo Alckmin reconheceu que o PT já está no segundo turno da eleição presidencial e o que precisa ser decidido agora é quem irá contra Fernando Haddad; "Precisamos é escolher quem vai contra o PT para vencer o PT no segundo turno, esse é o fato. O PT já está no segundo turno", afirmou; na última pesquisa do Ibope, Alckmin possui 7% das intenções de voto; Jair Bolsonaro (PSL) lidera com 28% enquanto Haddad subiu 11 pontos, para 19%, se isolando no segundo lugar; é a guerra na direita
Reuters - O presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira que o PT já está no segundo turno da eleição presidencial e o que precisa ser decidido agora é quem irá contra o candidato petista Fernando Haddad.
"Precisamos é escolher quem vai contra o PT para vencer o PT no segundo turno, esse é o fato. O PT já está no segundo turno", afirmou Alckmin durante evento da revista Veja em São Paulo.
Ao ser questionado se não acredita que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto, também esteja garantido no segundo turno, Alckmin foi categórico em dizer que não.
"Eu acho que uma parte dos votos do Bolsonaro é só anti-PT, só anti-PT, estão lá porque acham que é o caminho para derrotar o PT", afirmou.
Segundo ele, a tarefa agora é a de mostrar que as duas opções —Haddad e Bolsonaro— são equívocos e voltou a repetir sua tese de que o Bolsonaro é um "passaporte para a volta do PT".
"Nós vamos mostrar os dois equívocos que o Brasil pode trilhar. Um que é a escuridão, que é o PT, nós já conhecemos, não podemos errar de novo, já vimos no que deu", disse.
"Do outro lado, você tem o salto no escuro, coisa inimaginável, alguém que passou 28 anos na Câmara Federal votando sempre pelo corporativismo, atrasado, a maioria das vezes votando junto com o PT", acrescentou o tucano, referindo-se a Bolsonaro.
Alckmin disse que não mudará sua estratégia e aposta em uma "onda final" de crescimento na última semana para colocá-lo no segundo turno.
Apesar da negativa, o tucano decidiu na véspera mudar sua estratégia de comunicação com o eleitor por meio de ataques mais fortes sobre o risco de uma vitória de Haddad, além da retomada da artilharia contra Bolsonaro, segundo o presidente do PPS, Roberto Freire, que participou de reunião da campanha do PSDB. Nas eleições passadas, o candidato tucano sempre foi quem atraiu os votos antipestistas. [nL2N1W421C]
"O que eu vejo é que nós temos 30 por cento do voto espontâneo indefinido, as pesquisas mostram claramente isso, então a campanha está em aberto. Ela não está definida e ela está por ondas, né? Teve onda Marina, onda Ciro, onda Haddad, ela vai por ondas e o que vai valer é a última onda", disse a jornalistas após o evento.
Na pesquisa Ibope divulgada na noite de segunda-feira, Alckmin oscilou negativamente 2 pontos percentuais, para 7 por cento das intenções de voto, enquanto Bolsonaro apareceu na liderança, com 28 por cento, e Haddad saltou 11 pontos, para 19 por cento, se isolando no segundo lugar.
PETROBRAS E IMPOSTOS
Alckmin voltou a defender a redução da carga tributária ao comentar uma proposta do coordenador econômico de Bolsonaro, economista Paulo Guedes, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, de recriação de um imposto sobre movimentações financeiras.
"Aí tem dois modelos. O nosso: cortar gasto, cortar gasto, cortar gasto. O outro já anunciou, o que fala em nome do Bolsonaro, já quer criar a CPMF. Pronto, então vamos passar para o povo a conta. Vamos criar mais um imposto, está aí o Paulo Guedes falando para os jornais", afirmou o candidato.
"De jeito nenhum. Vou reduzir a carga tributária, aliás quero dizer claramente aqui. Vamos cortar gastos para valer, sabemos fazer isso", disse Alckmin ao ser questionado se pensa em criar algum tributo.
O tucano acrescentou que o Estado de São Paulo registrou em 2017, sob seu governo, superávit sem aumentar nenhum imposto, em meio a uma crise que atingiu outros grandes Estados do país.
Quando indagado sobre se irá privatizar a Petrobras caso eleito, Alckmin defendeu que parte das atividades sejam privatizadas e que se traga o setor privado para investir em refinarias.
"Não podemos trocar monopólio estatal por monopólio privado. O que a Petrobras tem de expertise? Pesquisa e exploração de petróleo em águas profundas e é isso que ela deve fazer e faz muito bem. Todo o restante privatiza, tudo. Gasodutos, distribuição, refino", afirmou o presidenciável.
Reportagem de Laís Martins

TSE libera Lula a aparecer no programa da Haddad


O ex-presidente Lula poderá aparecer como apoiador na propaganda eleitoral do candidato Fernando Haddad; por 7 votos a 0, o TSE negou pedido do candidato Jair Bolsonaro, que alegou que a imagem de Lula "causaria estados mentais e sentimentais nos telespectadores"; relator, ministro Sergio Banhos, foi incisivo em seu voto, seguido pelos demais ministros; "É inegável que imagem do Ex-Presidente Lula, um dos líderes do Partido dos Trabalhadores, é de suma importância para a campanha de Fernando Haddad. Limitar sua aparição enquanto apoiador imporia à Coligação e ao candidato restrição, ao meu entender, ilícita"; com Lula na TV e no rádio, vai ficar difícil conter a onda Haddad
247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 7 votos a 0, autorizar a aparição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como apoiador na propaganda eleitoral do candidato do PT a presidente, Fernando Haddad. Decisão foi proferida na noite desta terça-feira (18).
A ação foi ajuizada pelo candidato Jair Messias Bolsonaro, sob alegação de que a imagem de Lula na propaganda de Fernando Haddad, supostamente, "causaria estados mentais e sentimentais nos telespectadores; desqualificaria o Poder Judiciário; manipularia situação fático-jurídica; e tentaria macular a ordem democrática do país".
O advogado da Coligação "O Povo Feliz de Novo", Angelo Longo Ferraro, sócio do escritório Aragão e Ferraro, ressaltou que a coligação cumpre as decisões do TSE. Entretanto, em seguida, denunciou uma prática que tem sido recorrente entre os demais candidatos à Presidência da República:
"O que se verifica com algumas representações que tem sido feitas em face da coligação é que há, na verdade, um receio da presença do Ex-presidente Lula como apoiador, justamente pela representatividade que ele tem. Então o que se tem como pano de fundo, na verdade, é uma tentativa de censurar a presença do Presidente Lula em todo e qualquer programa eleitoral."
Tal entendimento também foi parte central do voto do Relator da ação, Ministro Sérgio Banhos, que fundamentou seu voto na legalidade da propaganda veiculada pela coligação petista, inclusive no que diz respeito a aparição do Ex-Presidente Lula:
"A propaganda eleitoral impugnada é feita em linguagem compatível com o jogo eleitoral e são observadas as limitações impostas nos autos do Registro de Candidatura do Ex-Presidente Lula. É inegável que imagem do Ex-Presidente Lula, um dos líderes do Partido dos Trabalhadores, é de suma importância para a campanha de Fernando Haddad. Limitar sua aparição enquanto apoiador, além das balizas objetivamente previstas no art. 54 da Lei das Eleições, imporia à Coligação e ao candidato Fernando Haddad restrição, ao meu entender, ilícita. Com efeito, às expressões utilizadas por Lula e por Fernando Haddad, que no entendimento do parecer ministerial seriam traços auto exaltação, em especial quanto ao uso da locução "nós fizemos em que cabia todo mundo", a meu ver, pode ser entendida também como "nós, do Partido dos Trabalhadores, fizemos um país em que cabia todo mundo".
Em seguida, foi a vez do Ministro Luís Roberto Barroso, relator do registro de candidatura de Lula, que foi assertivo ao afirmar que o Ex-Presidente Lula é titular de seus direitos políticos e possui o direito de apoiar politicamente qualquer candidatura que desejar. "Como nós decidimos, o Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pôde registrar a sua candidatura e, consequentemente, não pôde fazer campanha, mas ele não teve os seus direitos políticos cassados e, consequentemente, possui o direito de participar da campanha apoiando quem a ele aprouver".
Dando seguimento ao julgamento, acompanharam o voto do Relator os Ministros Edson Fachin, Jorge Mussi, Og Fernandes e Tarcísio Vieira que, por sua vez, acresceu breves comentários ao julgamento dizendo que, para ele "acrescentar a proibição de aparição (de Lula) seria pena de banimento (...) o que agride a ordem jurídica constitucional vigente".
Fechando o julgamento como a última a votar, a Ministra Rosa Weber, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, também acompanhou o entendimento de que a propaganda veiculada pela candidatura petista foi regular, de modo a proclamar o resultado unânime pela improcedência das pretensões de Jair Bolsonaro. 


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Após ataques nas fronteiras, 3 mil venezuelanos são repatriados; entenda a situação


Plano Volta à Pátria resgata imigrantes vulneráveis na América do Sul e oferece políticas sociais no retorno

Avião da Conviasa, companhia aérea estatal venezuelana, resgata cidadãos na Argentina 
/ Foto: Últimas Notícias

Mais de 3 mil venezuelanos regressaram ao seu país neste mês, segundo dados oficiais. O Estado venezuelano enviou ônibus e aviões ao Brasil, Colômbia, Argentina, Equador e Peru para repatriar todos os cidadãos que quisessem voltar à terra natal. A força tarefa faz parte do "Plano Volta à Pátria", criado recentemente pelo governo de Nicolás Maduro, após episódios de conflitos e maus tratos contra venezuelanos.
No dia 13 de setembro, quando um grupo regressava a Venezuela, o presidente divulgou uma mensagem em vídeo nas redes sociais. "Depois de sofrer exploração e necessidades no norte do Brasil, produto das campanhas midiáticas contra o país, a Venezuela necessita todos seus filhos", disse.
Na última semana, mais de 100 venezuelanos deixaram Roraima em ônibus fretados pelo governo da Venezuela. Todos os repatriados foram incluídos em programas sociais de combate a pobreza e busca de emprego. O ministro de comunicação Jorge Rodríguez explicou, em coletiva de imprensa, que “o governo recebeu milhares de pedidos para continuar repatriando venezuelanos que emigraram aos países da América do Sul”.
O vai e vem de venezuelanos na fronteira com o Brasil, no estado de Roraima, assim como na fronteira com a Colômbia aumentou nos últimos dois anos. O governo venezuelano afirma que há um fluxo intenso migratório, mas não uma crise humanitária, como defendem os países vizinhos e os Estados Unidos. 
Segundo dados divulgados pelo ministro da Comunicação, cerca de 77% das pessoas que atravessam diariamente a ponte internacional Simón Bolívar, que conecta o estado de Táchira na Venezuela com a cidade colombiana de Cúcuta, são colombianos.
Rodríguez recordou que na Venezuela moram mais de 5,6 milhões de colombianos, a maioria refugiados da violência e da guerra civil que afetou a Colômbia nas últimas décadas. De acordo com o governo colombiano, cerca de 870 mil venezuelanos residem no país, a maior parte proveniente da migração dos últimos dois anos.

Venezuelanos voltam ao lar e comemoram em aeroporto. (Foto: Reprodução)

Migração no Brasil
No Brasil o número é menor - são cerca de 30 mil no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados no início de setembro. O país, para a maior parte dos venezuelanos, é um lugar de passagem: 127 mil venezuelanos entraram no Brasil entre 2017 e 2018 porém 68,9% desse total seguiram para outros países. 
Roraima foi o estado que mais recebeu cidadãos da Venezuela, justamente porque chegam por via terrestre. Nos últimos meses a tensão entre brasileiros e venezuelanos aumentou no estado, o que levou o governo venezuelano a pedir ao governo de Michel Temer (MDB) que garanta os direitos humanos dos cidadãos no Brasil. O ministro da Comunicação da Venezuela afirma que seus compatriotas estão sendo vítimas de uma campanha midiática que tem provocado reações de xenofobia. "O que está sendo revelado é a barbárie contida na xenofobia que os grandes meios de comunicação geraram", denunciou Rodríguez.
O Brasil já recebeu fluxos migratórios maiores que o venezuelano, mas sem que houvesse a formação de grupos organizados anti-imigração, como visto em Pacaraima (RR). Em 2010, o país registrou a entrada de 130 mil haitianos. Em 2015, de acordo com o Ministério do Turismo, 110.983 imigrantes chegaram ao país fugindo da pobreza e da violência, vindos principalmente da África do Sul, Angola, Cabo Verde, Marrocos, Tunísia e Nigéria. A maioria foi para São Paulo.
Entre 2012 e 2017, o Brasil também abrigou cerca de 10 mil sírios, refugiados da guerra. Além dos argentinos que, em 2001, migraram em grande número devido à crise econômica e depois de 2006, atraídos pela valorização da moeda brasileira, totalizando cerca de 6 mil pessoas. 
Roraima 
A relação entre Roraima e Venezuela é antiga e demonstra uma dependência mútua: há 17 anos, 80% da eletricidade é fornecida por uma estatal venezuelana. Além disso, por anos os brasileiros cruzaram a fronteira em busca de produtos mais baratos, pois na Venezuela eles são subsidiados pelo Estado. Isso é o que relata a moradora de Roraima, Juliana Oliveira, de 28 anos. 
“Eu tinha muitos amigos que iam para a Venezuela passar férias, desfrutar das maravilhas do Caribe. Eles também compravam muitas coisas como, tênis, bolsas, roupas de marca. Amavam a Venezuela. Diziam assim: 'nossa, a gente tem um país tão próspero aqui perto da gente, que fornece coisas mais baratas'. Tinham os venezuelanos como irmãos”, afirma a moradora da cidade Rorainópolis. 
Juliana Oliveira relata ainda que o comportamento dos brasileiros mudou depois da crise econômica venezuelana. “Certa vez uma pessoa disse uma coisa que me marcou muito. Eu comentei admirada que a nossa energia aqui em Roraima não vem do Brasil e sim da Venezuela. A pessoa disse: ‘é que gente se considera venezuelano’. Então, vi que existia um amor tão grande pela Venezuela e não esperava que esse amor fosse acabar por causa de uma crise”, destaca a brasileira.
A moradora de Roraima diz ainda que acha injusto o tratamento agressivo dado aos venezuelanos. “Acho muito injusto, porque a gente já desfrutou tanto do país deles. As pessoas passeavam, compravam as coisas e hoje o país está em crise. E que nós brasileiros fazemos? Simplesmente viramos as costas. Não vou generalizar, não são todos. Mas é a grande maioria, infelizmente. A Venezuela é um país maravilhoso, mas aconteceu essa crise, que poderia ser aqui também. Nossa atitude deveria ser estender as mãos”. 
Juliana é missionária em uma igreja evangélica e conta que as igrejas cristãs estão entre as poucas organizações que prestam ajuda e assistência aos venezuelanos. Fornecem refeições e, em alguns casos, abrigam os imigrantes. “As igrejas são algumas das únicas organizações que ainda ajudam. Não são todas, mas a grande maioria entrega alimentos, arrecadam colchões, cobertores e contribuem com todo esse lado logístico. Em Boa Vista teve uma igreja, Sara Nossa Terra, que construiu até quartos, tipo um albergue, para receber os venezuelanos”, relata Juliana.
Diálogo entre governos
A migração venezuelana no Brasil e os casos de xenofobia na fronteira foram temas de um encontro secreto entre o ministro de Defesa do Brasil, general Joaquim Silva e Luna, e seu homólogo venezuelano, general Vladimir Padrino Lopez, no dia 11 de setembro, na cidade venezuelana de Puerto Ordaz. 

Ministros da Defesa do Brasil e da Venezuela mantém diálogo 
aberto | Foto: Alexandre Manfrim/MD

Em entrevista a imprensa brasileira, o general Joaquim Silva e Luna falou sobre o encontro. “Eles precisam de ajuda. A diáspora deles tem a ver com embargo econômico que foi colocado lá dentro. ‘Eu quero trazer o meu pessoal de volta, não tenho meios de fazer’, me disse [o ministro Padrino Lopez]. Eu perguntei: ‘Você aceita ajuda?’ Ele aceita tudo”, descreveu o ministro brasileiro.
Falaram sobre a migração, mas o tema principal teria sido o fornecimento de energia a Roraima, pois o governo brasileiro não paga a parcela de US$ 33 milhões de doláres, prevista em um contrato que vigora desde 2001 entre a Eletronorte e a venezuelana Corpoelec. A gestão Temer alega que o pagamento não é feito em razão das sanções econômicas dos Estados Unidos contra a Venezuela, que impede um depósito em dólar. Apesar da dívida, o governo venezuelano garantiu que não haverá corte de energia para o Brasil.
O ex-presidente da Espanha, Luis Rodríguez Zapatero também vinculou a migração venezuelana ao bloqueio internacional, sobretudo no que se refere ao sistema financeiro que impede a Venezuela de fazer pagamentos e receber recursos em dólares, agravando assim a crise econômica. “Como sempre ocorre com as sanções econômicas que produzem o bloqueio financeiro, quem paga não é o governo, mas os cidadãos, o povo. Isso deveria gerar uma reflexão”, disse Zapatero durante o Seminário Ameaças à Democracia e a Ordem Multipolar, que participou em São Paulo, na última semana. Desde setembro do ano passado, o governo dos EUA aplica sanções contra o governo venezuelano, suas contas em dólares do exterior e funcionários do Estado.
Fonte: Brasil de Fato

Governos progressistas erraram ao serem tolerantes com mídia golpista, avalia Chomsky


O filósofo participou de um encontro com jornalistas da mídia alternativa, nesta segunda-feira (17), em São Paulo

Filósofo Noam Chomsky participa de encontro com jornalistas independentes em São Paulo / Júlia Dolce

Noam Chomsky, linguista, filósofo e um dos mais importantes pensadores e ativistas anticapitalistas da atualidade, compareceu a um encontro com jornalistas da mídia alternativa, na noite desta segunda-feira (17), na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo.
Em uma fala de trinta minutos, Chomsky comentou o poder de manipulação da opinião pública dos meios de comunicação hegemônicos e opinou que a grande mídia latino-americana tem um conhecido histórico golpista. O filósofo deu inicio à sua fala apresentando a introdução do livro “Revolução dos Bichos”, do escritor George Orwell, originalmente censurada. O texto afirma que na Inglaterra não era preciso violência para haver opressão e totalitarismo e destaca o papel da grande mídia nesse processo.
“Quando você olha para a estrutura institucional da mídia, pertencentes a grandes empresas, o produto somos nós. A estrutura da mídia são grandes corporações vendendo as pessoas para outras corporações e anunciantes”.

Chomsky ressaltou exemplos de veículos de comunicação latino-americanos que abertamente se posicionaram pela derrubada de governos de esquerda nas últimas décadas, como o jornal La Prensa, na Nicarágua, e a RCTV, na Venezuela. “Governos de esquerda na América Latina sempre permitiram que as mídias funcionassem e ela é, frequentemente, muito hostil a esses governos. Isso é um problema, porque esses governos estiveram e estão sob um ataque amargo. Em um país livre, isso seria inconcebível”, afirmou.
O filósofo destacou que o governo Lula é um dos principais exemplos de condescendência com a mídia, mesmo sendo completamente atacado por ela. 
“O Brasil se tornou o país com melhor perspectiva do mundo durante os governos de Lula. Em uma forma que nunca tinha acontecido antes. Isso durou até o colapso do governo do PT. Mas isso pode ser alcançado novamente, não há razão para o país não voltar a essa posição”, disse.
Nos últimos meses, Chomsky se engajou na campanha pela libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendendo o ex-presidente do que chama de perseguição política e ressaltando que, por direito, ele seria eleito presidente. Sobre a recente decisão do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que determina que Lula deve ter o direito de ser candidato à presidente, o filósofo destacou a dependência que a organização tem dos estados poderosos.
“Os Estados Unidos não prestam nenhuma atenção ao Comitê de Direitos Humanos da ONU. A ONU não é uma força independente, então, atua até onde os países poderosos permitem”, opinou. No entanto, Chomsky destaca que os EUA já não possui o mesmo poder sobre os países latino-americanos. “A América Latina já conseguiu se livrar, no passado, do controle direto dos Estados Unidos”, afirmou.
Questionado sobre o fenômeno de estudantes e profissionais latino-americanos que, após intercâmbio nos Estados Unidos, exportam conhecimentos liberais para seus países, Chomsky ressaltou o fenômeno dos "Chicago Boys", economistas chilenos que estudaram na cidade estadunidense de Chicago e, posteriormente, formularam a política econômica da ditadura do general Augusto Pinochet, no Chile. Em um alerta, o filósofo ressaltou que o economista do candidato Jair Bolsonaro e nome para o Ministério da Fazenda caso ele seja eleito, Paulo Guedes, representa o mesmo fenômeno. Guedes é doutor em economia pela Universidade de Chicago, instituição referência no pensamento econômico liberal.
Fonte: Brasil de Fato


Haddad busca ministro de Fazenda com perfil acadêmico e que dialogue com mercado


O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, já definiu o perfil de seu futuro ministro da Fazenda, caso vença as eleições: alguém ligado a academia e com boas relações com o mercado, segundo a agência Reuters; ideia de alguém que inspire confiança no mercado seria uma estratégia para mostrar que o governo Haddad teria compromisso com o rigor fiscal e não embarcaria em uma guinada radical da economia
Reuters - A escolha pode não agradar seu partido, mas o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, já tem em mente o perfil de seu futuro ministro da Fazenda, no caso de vencer as eleições deste ano: alguém muito próximo da academia e que tenha boas relações com o mercado, disse à Reuters uma fonte próxima ao candidato.
O desempenho recente de Haddad nas pesquisas de intenção de voto —na última do Datafolha o petista passou de 9 para 13 por cento das intenções de voto em menos de uma semana— elevou o grau de especulações sobre como seria uma equipe econômica em seu governo.
Recém-ungido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como seu substituto, com a mudança tendo sido oficializada há uma semana, Haddad não declara ainda nomes possíveis e tem dito ao ser questionado que é muito cedo para pensar em equipe. O perfil, no entanto, está claro, segundo quem acompanha o candidato.
"Uma outra coisa está certa: ele não colocaria um político no cargo", disse a fonte ouvida pela Reuters, que pediu anonimato.
Seria um caminho diferente do usado por seu padrinho político. Lula indicou o ex-deputado Antonio Palocci como seu primeiro ministro da Fazenda. Se pudesse ser eleito —Lula teve sua candidatura barrada por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa— o ex-presidente pretendia seguir caminho parecido. Haddad, que tem mestrado em economia, afirmou à Reuters que Lula o havia convidado inicialmente para ser o seu ministro da Fazenda.
A ideia de alguém que inspire confiança no mercado seria uma estratégia para mostrar que um governo Haddad tem compromisso com o rigor fiscal e se manterá longe do desenvolvimentismo assumido pelo governo Dilma Rousseff e de algumas ideias defendidas pelo economista Marcio Pochmann, diretor da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, e um dos autores da parte econômica do plano de governo petista.
O nome de Pochmann causa arrepios no mercado, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters que, há duas semanas analisaram as ideias do candidato. Em sabatina do UOL, SBT e jornal Folha de S. Paulo, na segunda-feira, Haddad deu sinais claros de que o economista não estaria entre seus preferidos para compor um governo.
"Marcio é um professor, candidato a deputado federal e uma pessoa independente do ponto de vista intelectual", disse o candidato petista, ressaltando ainda que Pochmann participou do programa de governo petista, coordenado por Haddad, como "outras 300 pessoas participaram".
Em conversas com bancos e grupos de investimentos, Haddad buscou passar segurança que um governo petista sob seu comando se não seria "amigo do mercado", também não seria inimigo e seria possível de dialogar. Falta, no entanto, o nome de um possível ministro da Fazenda.
"Ele (Haddad) cita pelo primeiro nome economistas que são caros ao mercado como Samuel Pessôa e Marcos Lisboa, o que é um alento. Mas esse seria o perfil do seu ministro?", questionou uma das fontes ouvidas no mês passado pela Reuters.
Ambos têm exatamente o perfil que Haddad traça para seu ministro da Fazenda, mas até agora não houve conversas, sondagens e muito menos convites.
Lisboa, presidente do Insper, foi quem convidou Haddad a dar aula no Insper, instituição de ensino voltada para as ciências econômicas e exatas em São Paulo. No primeiro governo Lula, foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda por pouco mais de dois anos. Depois disso teceu críticas duras a medidas econômicas adotadas posteriormente nos governos petistas.
Já Pessôa, ligado ao PSDB e professor da Fundação Getulio Vargas, foi colega de mestrado de Haddad na Universidade de São Paulo e mantém uma ótima relação com o ex-prefeito. Em 2014 foi um dos colaboradores do programa econômico do presidenciável tucano Aécio Neves.
Reportagem de Lisandra Paraguassu; Edição de Maria Pia Palermo e Alexandre Caverni


Câmara de Apucarana realiza Audiência Pública - LOA e Sessão Ordinária


Apucarana prevê orçamento 6,4% maior em 2019


A Prefeitura e a Câmara Municipal de Apucarana realizaram na tarde de ontem (segunda-feira 17/09), Audiência Pública para elaboração do Projeto de Lei que estima a receita e fixa a despesa do município de Apucarana para o exercício financeiro de 2019 – LOA (Lei Orçamentária Anual).
Pelo município a apresentação foi conduzida pelo secretário Municipal da Fazenda, Marcello Augusto Machado. Segundo ele, a Prefeitura de Apucarana deve arrecadar R$372.703.049,05 ao longo do próximo ano. O montante estimado é 6,4% maior do que o orçamento previsto para este ano, que deve fechar em R$350.286.410,32. “A LOA é uma estimativa feita com muito critério pela nossa equipe técnica, pois a saúde financeira do Município está diretamente ligada ao respeito do orçamento, visando que as despesas não sejam maiores que as receitas e assim dívidas não sejam deixadas para os próximos gestores, como infelizmente aconteceu no passado e hoje impede a cidade de avançar mais”, frisou Machado.
Além de evolução da receita e das despesas públicas municipais ao longo dos últimos anos, Machado apresentou estimativas das principais receitas e despesas para o próximo ano. “Em 2019, pelo menos R$24 milhões serão destinados ao pagamento de precatórios e amortização da dívida pública. Caso não houvessem as dívidas herdadas, seria mais dinheiro para investimento”, revelou Marcello Machado.
Com relação à aplicação dos índices constitucionais, R$19.392.858,00 (27,53%) serão absorvidos pela Educação, R$38.343.500,00 (19,37%) pela Saúde e 42,40% estão reservados para despesa com pessoal. “Outros R$19 milhões serão absorvidos por obras e aquisição de novos equipamentos para a prefeitura e órgãos centralizados, autarquias de Saúde e Educação e para o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan)”, informou o secretário. O duodécimo a ser repassado à Câmara de Vereadores em 2019 será 7,98% maior que em relação a este ano, chegando a R$12.005.015,40.
A apresentação da LOA, pela Câmara Municipal de Apucarana foi feita pelo oficial técnico legislativo, Júlio César Ravazzi dos Santos. Ele detalhou que a previsão de orçamento para o Exercício Financeiro será de R$ 12.005.015,40. “Serão distribuídos em dotações orçamentárias sendo: R$ 8.403510,78 (70%) para gastos com Folha de pagamento e obrigações patronais e R$ 3.601.504,62 (30%) para gastos com manutenção legislativa”, detalhou.
O projeto da LOA 2019 será agora avaliado pelas comissões de vereadores, que poderão sugerir emendas. A matéria deve aprovada e devolvida ao Executivo Municipal até o dia 31 de dezembro para, então, ser sancionada pelo prefeito Beto Preto. A audiência pública foi acompanhada por 10 vereadores. A única ausência foi a do vereador José Airton “Deco” de Araújo.
PRESTAÇÃO DE CONTAS – AGOSTO 2018
Após a realização da Audiência Pública, o presidente do legislativo, Mauro Bertoli, realizou a prestação de contas referente ao mês de agosto de 2018. “O saldo em conta corrente em 31 de julho de 2018 era de R$ 1.737.367,14. Retenção do Importo de Renda F.P. (repasse ao Executivo Municipal) R$ 65.667,84; Duodécimo recebido (+) R$ 883.156,36; Rendas sobre aplicações financeiras (repasse ao Executivo Municipal) (+) R$ 2.057,76; Despesas pagas (-) R$ 786.329,30. Finalizamos agosto com um saldo disponível em conta corrente em 31.08.2018 – R$ 1.836.251,96”, enumerou Bertoli.
SESSÃO ORDINÁRIA
A Sessão Ordinária contou com a presença dos 11 vereadores, em plenário. Foram votados e aprovados 03 Projetos de Lei: PL nº 99/2018, de autoria do vereador Luciano Augusto Molina, em última votação, que dispõe sobre a implantação da campanha socioeducativa permanente, destinada a desestimular a prática de dar esmolas, promover a conscientização da população sobre os malefícios ocasionados por esta prática; PL nº 102/18, de autoria do vereador Lucas Leugi, que estabelece que os estabelecimentos privados ou públicos localizados no município de Apucarana devem reservar um por cento do total de vagas, a fim de atender as pessoas com transtorno de espectro autista; PL nº 108/2018, de autoria do vereador Marcos da Vila Reis, que concede o Diploma de Méritos em Tarefas Comunitárias de Apucarana ao Sr. Alexandre Soares pelos relevantes serviços prestados a comunidade apucaranense e o Projeto de Decreto Legislativo nº 27/2018 que concede o Diploma “Prêmio Eficiência” à Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana – “ADEFIAP”, pelos relevantes serviços prestados aos deficientes. A honraria, de autoria da vereadora Márcia Sousa, foi votada e aprovada na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência.
Também foram votados e aprovados 03 Requerimentos: de autoria do vereador Lucas Leugi que pede informações ao diretor da VAL – Viação Apucarana Ltda., sobre o descaso com os usuários dos transportes coletivos no trajeto da Avenida Governador Roberto da Silveira, sentido centro, no horário próximo das 17h35, no ponto localizado ao lado do Nortão Madeiras; de autoria do vereador Antonio Marques da Silva, Marcos da Vila Reis, que pede informações à diretoria da FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, sobre a existência de Lei ou algum dispositivo legal que obrigue as agências bancárias a disponibilizar guarda-volumes para os clientes e, do vereador Edson Freitas que pede informações ao prefeito municipal, baseado na Lei 13.005/2014 – Plano Nacional de Educação, sobre as escolas apucaranenses habilitadas para ter o EJA – Educação de Jovens e Adultos. Dois outros Requerimentos, de autoria do vereador Rodolfo Mota, foram rejeitados.
A próxima sessão ordinária será realizada na segunda-feira (24/09), às 16 horas.


Haddad dispara em Pernambuco e lidera com 26%, diz Ibope


O Pesquisa Ibope divulgada pelo Jornal do Commercio na noite dessa segunda-feira, 17, mostra que o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, já alcança 26% das intenções de voto em Pernambuco; Haddad assumiu a liderança na corrida presidencial no Estado, com quase dez pontos à frente de Jair Bolsonaro (PSL), que marcou 17%. Em terceiro vem Ciro Gomes (PDT) com 12%, seguido de Marina Silva (REDE) com 8% e Geraldo Alckmin (PSDB) com 5%
Pernambuco 247 - O Pesquisa Ibope divulgada pelo Jornal do Commercio na noite dessa segunda-feira, 17, mostra que o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, já alcança 26% das intenções de voto em Pernambuco.
Haddad assumiu a liderança na corrida presidencial no Estado, com quase dez pontos à frente de Jair Bolsonaro (PSL), que marcou 17%. Em terceiro vem Ciro Gomes (PDT) com 12%, seguido de Marina Silva (REDE) com 8% e Geraldo Alckmin (PSDB) com 5%.
A pesquisa mostra também que, nas respostas espontâneas, 20% dos pernambucanos ainda declaram voto no ex-presidente Lula, que foi retirado da disputa pelo TSE e indicou Haddad como seu sucessor. "Esse percentual deve ser repassado para Haddad nos próximos dias", acredita o cientista político Sérgio Praça, da FGV, ouvido pelo jornal.


Tony Garcia diz que Rossoni pediu R$ 5 mi para registrar voto pró-Cunha


O empresário e ex-deputado estadual Tony Garcia acusou o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB-PR), ex-secretário-chefe da Casa Civil de Beto Richa, de pedir R$ 5 milhões para votar a favor do arquivamento do pedido de cassação do deputado Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara, em junho de 2016
Paraná 247 - O empresário e ex-deputado estadual Tony Garcia acusou o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB-PR), ex-secretário-chefe da Casa Civil de Beto Richa, de pedir R$ 5 milhões para votar a favor do arquivamento do pedido de cassação do deputado Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara, em junho de 2016. 
O acordo de delação premiada de Tony Garcia subsidiou a decisão de prender o ex-governador Beto Richa. "Eu tinha falado para ele [Beto] que o Rossoni tinha pedido cinco milhões pra mim, pra votar com o Eduardo Cunha na coisa da Comissão de Ética lá. Eu tinha falado pra ele. Não escondo de ninguém, o Eduardo Cunha era meu amigo. O Rossoni, fui lá no dia da votação, o Rossoni votou com o Eduardo para presidente e depois, quando veio o negócio da Comissão de Ética, aconteceu isso e eu falei pro Beto. Ele disse que eu podia cuspir na cara dele se um dia ele trouxesse o Rossoni", diz Garcia.
Por onze votos a nove, a Comissão de Ética aprovou o parecer pela cassação de Cunha. Rossoni votou a favor do relatório. Em sua delação, Garcia não explica se o acerto foi concretizado e se o dinheiro foi pago.