terça-feira, 14 de agosto de 2018

Cármem Lúcia mostra constrangimento ao receber manifestantes por Lula livre

Audiência no gabinete de Cármen Lúcia durou cerca de uma hora. Grevistas querem ser recebidos  Foto: Comunicação da Greve de Fome


Hylda Cavalcanti
Da RBA
Irredutível desde o início na decisão de não pautar as ações para avaliar a constitucionalidade de prisão após condenação em segunda instância, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, teve de passar por um constrangimento na tarde desta terça-feira (14). A magistrada recebeu em audiência pública um grupo que pediu, entre outras coisas, para adiantar a tramitação dessas ações e disse textualmente que considera o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “preso político” e que “as eleições 2018 estarão ameaçadas, caso Lula não possa ser candidato”.
O grupo foi formado pelo prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel; por um dos integrantes da greve de fome realizada desde o início do mês pela liberdade de Lula, Frei Sérgio Görgen; pelo ator Osmar Prado; o representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile; além de juristas, intelectuais e representantes da sociedade civil.
O recado repassado para Cármen Lúcia poderia até parecer “lugar comum” desde que foi decretada a prisão de Lula, em abril passado. Mas as frases destacadas na audiência de hoje nunca foram ditas de forma solene, oficialmente, durante uma audiência pública para a magistrada que preside a mais alta Corte do país.
Ela tentou ser diplomática mas, segundo alguns assessores do STF presentes, não conseguiu esconder em certos momentos, o ar de desconforto.
Ao lado do ator Osmar Prado e da advogada Carol Proner, Esquivel fala sobre reunião no STF | Foto: MPA
“Não tivemos a intenção de constranger a ministra, mas precisávamos deixar claro nosso entendimento de que é preciso que o Judiciário reconheça Lula como preso político e que as eleições de 2018 estarão ameaçadas caso ele não possa ser candidato, já que está na frente em todas as pesquisas”, afirmou Esquivel.“Viemos mostrar, também, que esta é a visão que o mundo inteiro está tendo do Brasil, principalmente a América Latina: a de país que vive um momento delicado desde o golpe que tirou a então presidenta Dilma Rousseff do poder, num processo de impeachment sem provas concretas até hoje”, acrescentou.
Horas antes, foi realizado em frente ao STF, bem próximo do gabinete da ministra – que foi noviça na juventude e é católica fervorosa, do tipo de não faltar à missa aos domingos – um ato religioso “em defesa da democracia e pelo combate à fome”. Os organizadores foram manifestantes que desde segunda-feira (13) estão chegando a Brasília para apoiar, nesta quarta (15), o registro da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Embora sem destacar sua opinião, Cármen Lúcia – que deixa o comando do tribunal no início de setembro – tentou dar um tom amável ao encontro, procurou mais ouvir do que se manifestar e disse, ao final, que tinha ficado “comovida” com a audiência.
Mas, bem ao seu estilo de protelar o que não tem interesse em julgar, tudo o que prometeu foi relatar o pedido feito pelo grupo aos demais magistrados que integram o tribunal para que decidam sobre a votação das ações.
Com saúde bastante frágil, o frei Sérgio Görgen, que completa hoje 14 dias de greve de fome, não aguentou caminhar da frente do Supremo até o local onde seria realizada a coletiva com os jornalistas. Ele foi encaminhado, num carro, para a frente do Centro Cultural Banco do Brasil onde descansou.
Além disso, ao contrário de reuniões com governadores e outras autoridades, em que muitas vezes câmeras e repórteres podem entrar para acompanhar a conversa, a audiência teve a presença de jornalistas vetada.

Nobel para Lula

Os participantes do encontro lembraram também do pedido para que Lula seja indicado ao prêmio Nobel da Paz. “Ele foi um presidente que teve altos índices de popularidade e levou 36 milhões de pessoas a ter uma vida mais digna. Esperamos que isso alimente o coração da ministra”afirmou Esquivel.
“Viemos até aqui para destacar que é preciso muita coragem de um homem como o Lula, denunciar a situação vivida por ele e o fato de estar onde está. Ele poderia ter pedido para se refugiar em algum outro país, mas preferiu ficar e ser preso para deixar clara sua inocência e o caráter ilegal da sua condenação”, disse o ator Osmar Prado.
“No fundo, eu acho que há um grande medo desse pessoal que trabalhou por tudo isso com o alvoroço que a população tem feito em torno do Lula, porque todos sabem que se ele for candidato, ganhará a eleição. Não podemos nos calar. Nosso papel é exigir que a Constituição seja cumprida, que essa prisão seja encerrada e que amanhã a candidatura seja registrada”, destacou Prado.
Os integrantes do grupo lembraram à ministra que foi levada uma mensagem sobre toda esta situação ao Papa Francisco, recentemente, e este manifestou  preocupação com o Brasil. Ressaltaram, em sequência, que além do caso de Lula, a ação do PCdoB que questiona a constitucionalidade da prisão de condenados em 2ª instância, prejudica mais de 150 mil presos no país.
Advogados presentes pediram, ainda, para ser respeitado o direito de liberdade de expressão do ex-presidente, que não tem obtido autorização para conceder entrevistas. E afirmaram para a magistrada que a interpretação feita por eles é de que, se existia alguma dúvida sobre o caráter político da prisão, essa dúvida deixou de existir no início de julho.
Na ocasião, um desembargador plantonista do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região concedeu liminar de soltura para o ex-presidente, mas a ordem foi sobreposta por outros desembargadores e depois pelo presidente do tribunal, por interferência do juiz federal Sergio Moro.
O grupo entregou a Cármen Lúcia manifesto intitulado “Eleição Sem Lula é Fraude”, com mais de 330 mil assinaturas, que tem a adesão de personalidades brasileiras e estrangeiras e denuncia ações do Poder Judiciário para impedir que o ex-presidente seja candidato.

Manifestantes em Brasília

Em vários lugares do Plano Piloto, da frente da rodoviária, passando pela Esplanada dos Ministérios ao trecho em frente ao estádio Nilson Nelson, onde muitos estão acampados, camponeses, agricultores, integrantes do MST e manifestantes do PT estão se encontrando, vindos de diversos estados brasileiros para o ato de apoio, amanhã (15), ao registro da candidatura de Lula.
Distribuídos por toda a capital do país, os grupos têm agregado estudantes e trabalhadores para as passeatas, provocado confusão no trânsito e até situações inusitadas, dando uma prova do ambiente de estímulo à candidatura do petista.
“Tão bonita e tão burra”, gritou para a veterinária Ana Albuquerque um motorista, provavelmente irritado com o tumulto provocado pelas passeatas e contrário à caravana. “Melhor que você que é feio e golpista”, gritou de volta ela, provocando uma reação de solidariedade das pessoas presentes, risadas e vaias ao motorista.
Conforme informações dos organizadores, já estão em Brasília perto de oito mil pessoas, mas o grupo tende a ser ampliado até amanhã.
Durante a madrugada, o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS) se reuniu à marcha numa das rodovias, ao lado de deputados como Benedita da Silva (RJ), Valmir Assunção (BA), Marcon (RS), João Daniel (SE) e Leonardo Monteiro (MG). Segundo Pimenta, o movimento é uma prova de que “nada pode parar o povo que toma as rédeas do seu destino”. “Lula é muito mais que um líder popular”, afirmou.
Ao todo, estão em marcha, desde a última sexta-feira, no entorno do Distrito Federal, integrantes da Coluna Tereza de Benguela, formada por pessoas da Amazônia e do Centro-Oeste; das Ligas Camponesas, formada por nordestinos; e da Coluna Prestes, formada por moradores do Sul e Sudeste brasileiros.
De acordo com um dos coordenadores da coluna Ligas Camponesas, Antonio Rodrigues, a ação, que se concentrará amanhã na Esplanada dos Ministérios, representa a retomada dos movimentos populares por maior democracia e pela realização de eleições que contem com todos os representantes da população, numa referência a Lula.
Fonte: Sul21

Toma posse primeira diretoria do COMAD de Apucarana


Órgão apucaranense irá atuar na conscientização e prevenção às drogas 
(Foto: Profeta)
O diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, empossou hoje (14) a primeira diretoria Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas de Apucarana (COMAD), que tem como presidente a advogada Carolina Scarpelini.
A vice-presidência do conselho é ocupada pelo também advogado Carlos Antonio Stoppa. A função de secretária executiva fica sob a responsabilidade de Leandra Roberta Delarizza, enquanto Nelson Luiz Bevilaqua e Karine Mareze Carleto exercem, respectivamente, os cargos de primeiro e segundo secretários.
Vinculado à Autarquia Municipal de Saúde e formado por representantes do poder público municipal, de órgãos de segurança pública e de entidades, ao COMAD compete estabelecer diretrizes e propor políticas públicas municipais de prevenção, enfrentamento e tratamento na questão do uso das drogas, entre outras atribuições.
Entre as primeiras medidas à frente do COMAD, Carolina Scarpelini anuncia o desenvolvimento de ações em escolas de prevenção às drogas, bem como compartilhar informações e experiências. “Temos agendada para nossa reunião do próximo dia 27, a participação do ex-diretor do departamento de política sobre drogas da prefeitura de Curitiba, Diogo Bussi. Ele virá até Apucarana para compartilhar conosco sua experiência na capital do estado. Tenho certeza que vamos conseguir avançar muito em ações, que na sua maioria não tem custo e só depende da nossa vontade”, afirma Carolina.


Vídeo: grupo desconhecido arremessa xixi em simpatizantes de Lula

JP RODRIGUES/ ESPECIAL PARA O METRÓPOLES

Um vídeo compartilhado em grupos de WhatsApp mostra um grupo de amigos lançando sacos cheios com um líquido transparente sobre manifestantes que defendem a possibilidade de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo relatos dos próprios autores, o ataque foi feito com urina. Na imagem, é possível ver uma pessoa vestida de vermelho sendo atingida na cabeça, feito que provoca risada dos responsáveis pelo disparo.
Apesar de ainda não ter o registro indeferido, o petista está enquadrado na Lei da Ficha Limpa por ser condenado em segunda instância no episódio do apartamento do Guarujá, em São Paulo.
Pelo filme é possível identificar que os rapazes estariam nos últimos andares do edifício Boulevard, localizado no Setor de Diversões Sul, região central de Brasília. A passeata ocupava o Eixo Monumental na tarde dessa segunda-feira (13/8) e seguia em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), localizado na Praça dos Três Poderes.
O momento do ataque foi pouco antes dos simpatizantes do ex-presidente cruzarem a Rodoviária do Plano Piloto, ponto  de ligação entre os eixos rodoviários da capital os quais formam o plano cartesiano, também conhecido como avião do Plano Piloto.
Fonte: Portal Metrópoles

Bem Paraná divulga nesta quarta-feira a primeira pesquisa para o governo após convenções


O Portal Bem Paraná divulga, nesta quarta-feira (15), a primeira pesquisa de intenção de votos para o governo do Estado desde a definição oficial dos candidatos e coligações nas convenções partidárias. O levantamento, do instituto IRB Consultoria, deve ouvir por amostragem 1.250 pessoas, com margem de erro é estimada em 2,8 pontos porcentuais.
Desde janeiro, as quatro pesquisas obrigatoriamente registradas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) consideraram um cenário político com a presença do ex-senador Osmar Dias (PDT) na corrida pelo Palácio Iguaçu, entre outras diferenças. Osmar, porém, desistiu de concorrer às vésperas da convenção de seu partido. O questionário terá perguntas para resposta estimulada e espontânea. 
A estimulada vai apresentar nove candidatos: Cida Borghetti (PP), Doutor Rosinha (PT), Geonisio Marinho (PRTB), Ivan Bernardo (PSTU), João Arruda (MDB), Ogier Buchi (PSL), Professor Jorge Bernardi (REDE), Professor Piva (PSOL), Priscila Ebara Guimarães (PCO) e Ratinho Junior (PSD). 
O registro da pesquisa IRG/Bem Paranána na Justiça Eleitoral é PR-03873/2018. 


STF retira de Moro delações contra Lula e Mantega da Odebrecht


Segundo informação do Uol, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu retirar do juiz Sergio Moro, da Justiça Federal do Paraná, depoimentos de seis delatores da Odebrecht que implicavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro dos governos petistas Guido Mantega em um suposto esquema de repasses ilegais ao PT.
Nesta terça-feira (14), por três votos a um, a Segunda Turma alterou decisão anterior do ministro Edson Fachin, relator das ações da Operação Lava Jato no STF, que determinou a remessa das delações à Justiça Federal do Paraná, onde Moro é responsável pelos processos da Lava Jato.
Votaram contra a decisão de Fachin os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O ministro Fachin votou para manter sua decisão anterior no julgamento desta terça-feira. O ministro Celso de Mello, quinto integrante da Segunda Turma, não participou da sessão.
As delações tratam de suspeitas ligadas à planilha apresentada pela Odebrecht onde constam supostos pagamentos ao PT registrados sob a inscrição “Italiano” e “Pós-Itália”. O Ministério Público afirma que os nomes das planilhas são uma referência a Mantega e ao também ex-ministro petista Antônio Palocci
(…)
Fonte: DCM

“Japonês da Federal” revela que atuou como agente infiltrado da ditadura

REUTERS

O agente da Polícia Federal Newton Ishii, que ficou conhecido como o "Japonês da Federal", disse em entrevista ao jornalista Pedro Bial que atuou como agente infiltrado da ditadura; "Trabalhei, na época da ditadura militar, em diretório estudantil como infiltrado entre os estudantes. Frequentava as reuniões e depois passava as informações", afirmou Ishii na entrevista, que vai ao ar nesta quarta-feira, 15
Sputnik Brasil - O agente da Polícia Federal, Newton Ishii, que ficou conhecido em todo Brasil por "Japonês da Federal", disse em entrevista ao jornalista Pedro Bial no programa "Conversa do Bial" que vai ao ar amanhã que atuou como agente infiltrado da ditadura.
"Trabalhei, na época da ditadura militar, em diretório estudantil como infiltrado entre os estudantes. Frequentava as reuniões e depois passava as informações", afirmou, segundo informações da coluna do jornalista Ancelmo Góis do jornal O Globo.
Em abril deste ano, Ishii declarou que vai sair candidato a deputado federal nas eleições deste ano pelo partido PEN-Patriotas.


Partido Novo: a sigla dos candidatos multimilionários de direita


O Partido Novo apresenta-se como organização de "cidadãos comuns", mas seus líderes pertencem à casta do 1%, milionários com ganhos às custas da dívida pública brasileira; o lider/dono é o banqueiro João Amoêdo, que declarou ao TSE uma fortuna de R$ 425 milhões; o candidato ao governo do Rio tem patrimônio de R$ 82 milhões; o de MG, R$ 70 milhões; o do RS, R$ 26 milhões; o "pobretão" de SP, R$ 9 milhões; R$ 612 milhões só os cinco
247 - Os cinco principais candidatos do Partido Novo nestas eleições têm fortuna superior a R$ 600 milhões, o que coloca todos no topo da pirâmide social brasileira, no extrato do 1% dos mais ricos do país, todos ganhando dinheiro fortunas como rentistas. Todos recebem fortunas do Estado, como resultado do pagamento dos escorchantes juros da dívida pública brasileira, enquanto os recursos aos mais pobres são cortados como nunca na história. O partido apresenta-se como a sigla do "cidadão comum", mas é um clube de milionários de direita. Jóias, jatinhos, imóveis e aplicações no mercado financeiro são a face visível da fortuna dos "novos", apresentada ao TSE e TREs.
Veja abaixo a fortuna declarada dos principais lideres do Partido Novo:
João Amoêdo, candidato à Presidência da República, banqueiro - R$ 425 milhões. Mais da metade desta fortuna está em aplicações de renda fixa, em geral ancoradas do títulos da dívida pública, cuja rentabilidade advém da arrecadação de impostos arrecadados dos mais pobres do país. O banqueiro foi diretor-executivo e sócio da financeira Fináustria, do banco BBA-Creditansalt, depois vendida ao Banco Itaú, do qual tornou-se sócio e membro do Conselho de Administração do Itaú. Foi também diretor-executivo do BBA e foi vice-presidente do Unibanco.
Marcelo Trindade, candidato ao governo do Rio de Janeiro, advogado e ex-presidente da CVM - R$ 82,9 milhões. A maior parte do patrimônio, cerca de R$ 66 milhões, está aplicada em fundos de investimento ou previdência e quotas societárias. Entre esses investimentos, uma conta bancária no exterior com R$ 435,8 mil. Além de seis imóveis no valor aproximado de R$ 14,9 milhões, dois veículos de cerca de R$ 205 mil e joias, obras de arte ou objetos de coleção de aproximadamente R$ 1,7 milhão.
Romeu Zema, candidato ao governo de Minas, empresário-  R$ 69,7 milhões, dos quais mais de R$ 60 milhões são em "quotas ou quinhões de capital" e o restante em "depósitos, investimentos, fundos e poupança", além de imóveis e veículo. É dono de uma rede de varejo com 440 lojas no interior do estado e mais 360 postos de combustíveis. O vice na chapa, também empresário, Paulo Brant, informou ter quase R% 2 milhões em bens. 
Mateus Bandeira, ex-presidente do Banrisul - R$ 26 milhões, o candidato, que recebeu patrocínio do bilionário João Paulo Leman, tem boa parte de sua fortuna ancorada em ganhos sobre a dívida pública do país: quase a metade do seu patrimônio está alocada em aplicações de renda fixa. Um apartamento está declarado pelo valor de R$ 3,4 milhões. Ex-presidente de banco, ele indica duas contas bancárias: uma com depósito de R$ 10,00 e outra de pouco mais de R$ 3 mil.
Rogério Chequer, candidato ao governo de São Paulo, empresário - R$ 9 milhões. O mais "pobre" dos candidatos multimilionários do Partido Novo foi executivo do Deutsche Bank e tornou-se conhecido como líder do movimento de direita "Vem Pra Rua". Seus bens declarados estão espalhados entre participações societárias, aplicações financeiras, um apartamento no valor de R$ 1,7 milhão e um avião de valor equivalente.

Bolsonaro é o sétimo a registrar candidatura à Presidência


Ele tem como vice o general Hamilton Mourão, filiado ao PRTB

 DR
O PSL pediu hoje (14) o registro do deputado federal Jair Bolsonaro como candidato da legenda à Presidência da República. Ele é o sétimo nome a ser registrado e tem como vice o general Hamilton Mourão, filiado ao PRTB.
Em sua declaração de bens, Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, informou ter um patrimônio avaliado em R$ 2,286 milhões, a maior parte em imóveis e veículos. Mourão informou ter R$ 414,4 mil.
Bolsonaro, de 63 anos, está no sétimo mandato como deputado federal e concorre pela primeira vez à Presidência.
Segundo dados do TSE, até hoje, além de sete candidatos a presidente e sete a vice-presidente, já foram solicitados registros de candidatos a governador (87), a vice-governador (87), a senador (155), a deputado federal (3.461), a deputado estadual (6.813) e a deputado distrital (285), além de 311 para suplentes de senadores.
O prazo para requerer o registro termina às 19h de amanhã (15) e o TSE tem até 17 de setembro para apreciar todos os pedidos, que podem ser alvo de impugnação (questionamento) por parte de coligações, partidos e candidatos adversários, bem como do Ministério Público Eleitoral.
Fonte: Notícias ao Minuto

Ratinho Jr acusa diretor da Celepar de compartilhar fake news eleitoral

(Foto: Franklin de Freitas)

O "comitê para combater fake news no período eleitoral" criado pelo candidato ao governo do Paraná Ratinho Júnior (PSD) teria identificado um diretor da Companhia de Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado do Paraná (Celepar) como um dos responsáveis por disseminação de conteúdo falso e ataques pessoais contra o candidato. Giovani Antonio Soares de Brito, nomeado pela governadora Cida Borghetti (PP), segundo o comitê de Ratinho Jr, é diretor administrativo-financeiro da estatal e compartilhou material em  vídeo com conteúdo negativo contra o candidato do PSD.
Em representação na Justiça Eleitoral, o Diretório Estadual do Partido Social Democrático, solicitou concessão de tutela provisória de urgência para remoção imediata do conteúdo disseminado pelo diretor da Celepar na plataforma do Whatsapp.
O nome do diretor da Celepar foi identificado depois que o jurídico do PSD conseguiu a quebra de sigilo com informações sobre três proprietários de linhas telefônicas que estavam compartilhando os conteúdos. 
Em caráter liminar, a Juíza Auxiliar, Graciane Lemos, atendeu o pedido intimando o Whats App Inc., para suspender o compartilhamento e realizar a exclusão do vídeo, e para que as operadoras de telefone identificassem os proprietários da linhas.
A partir da identificação de Giovani de Brito, o jurídico do PSD solicitou também à Justiça Eleitoral a aplicação de multa ao diretor da Celepar por propaganda eleitoral negativa antecipada.

FACEBOOK
Além da idenficação de usuários que compartilharam material via Whatsapp, o Comitê contra Fake News de Ratinho Júnior identificou um perfil de usuário de Facebook que estava compartilhando o mesmo material sob o nome de Edison Willians. A Justiça Eleitoral determinou a remoção imediata do conteúdo sob pena de multa diária de R$ 100 mil (cem mil reais). O vídeo já foi retirada da URL do Facebook.

O advogado de Ratinho Jr, Gustavo Bonini Guedes, ressalta a importância do comitê de combate às informações falsas disseminadas na internet, “pois a partir do trabalho dos especialistas nas áreas jurídica e de tecnologia da informação foi possível solicitar a quebra dos sigilos do whatsapp e também telefônicos, a fim de que fossem identificadas as linhas telefônicas e metadados dos usuários, como IP, data e hora dos acessos.
Fonte: Bem Paraná

Grevistas de fome fazem ato religioso em frente ao STF


À tarde, frei Sergio Görgen deve se encontrar com a presidenta da Corte, Cármen Lúcia, para pedir que sejam julgadas as ADCs 43 e 44, que questionam a prisão após julgamento em segunda instância

Lavenère e Esquivel com os camponeses que estão há 15 dias em jejum pela liberdade do
ex-presidente Lula



São Paulo – Os militantes que completaram 15 dias em greve de fome pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram de um ato inter-religioso em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília. Participaram do ato irmãs da Confederação dos Religiosos do Brasil (CRB), um frei capuchinho e um pastor presbiteriano, que abençoaram e ofereceram apoio espiritual a seis dos sete grevistas de fome. 
Rafaela Alves, que participa do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) afirmou que, apesar dos dias sem comer, todos os grevistas estão "muito firmes e dispostos". "Há muita injustiça no nosso país, por todos os lados, por todos os cantos. Talvez o nosso corpo vá ficando um pouco mais fraco, mas a nossa consciência se indigna todos os dias", afirmou a militante, que espera celeridade do STF em fazer justiça.
Os manifestantes pedem que as Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) 43 e 44, que questionam a prisão após julgamento em segunda instância, sejam apreciadas pelo STF.  Apenas Frei Sergio Görgen não participou da celebração, pois deve representar o grupo em encontro na parte da tarde com a presidenta da Corte, ministra Cármen Lúcia. 
O integrante do Levante Popular da Juventude Leonardo Soares, que participa da greve de fome há seis dias, disse que o jejum feito por eles faz parte de uma "grande mobilização" pela liberdade do ex-presidente. Ele afirmou também não se tratar de idolatria. "Compreendemos que ele (Lula) é um canal pelo qual as forças populares têm condições de tomar as rédeas do poder. A nossa luta é por Lula Livre, pelo povo livre, por Lula presidente."
O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile disse esperar que a reforma agrária, paralisada durante o governo Temer, seja retomada a partir de 2 de janeiro de 2019, com a eleição do novo governo. Ele também destacou a presença do arquiteto, artista e ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, e também do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcello Lavenère, que, segundo Stédile, seriam "anjos" de cabelos brancos a protegerem os grevistas.
"Estamos aqui para orar juntos e pedir que Deus nos acompanhe e dê forças aos companheiros que estão em greve de fome. Que o Senhor os fortaleça fisicamente e em espírito. Tudo isso para pedir justiça e verdade. Que o companheiro Lula recupere a liberdade para se colocar a serviço dos mais pobres e dos mais necessitados", conclamou Esquivel.
A irmã Maria de Fátima, falando em nome "de todos os religiosos que estão lutando com o povo pela vida", afirmou que o jejum dos militantes representa  "testemunho de irmãos que estão em busca de justiça, levantando a bandeira da paz e da vida". Também participaram do ato inter-religioso indígenas da etnia Caigangue, do Rio Grande do Sul, integrantes do MST que participaram da Marcha Nacional Lula Livre que chegou na manhã desta terça-feira (14) em Brasília, e parlamentares petistas.

Esquivel e Frei Sérgio encontram Cármen Lúcia

Adolfo Perez Esquivel e o integrante da greve de fome Frei Sérgio Görgen serão recebidos pela presidente do STF, Carmen Lúcia, nesta terça-feira, às 14h. Estarão acompanhados de uma comissão formada por juristas, artistas, escritores e lideranças de organizações da sociedade civil.
O objetivo é solicitar à ministra a inclusão na pauta de votações do tribunal a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) do PCdoB, que questiona a prisão de condenados em segunda instância, que prejudica o presidente Lula e mais de 150 mil presos no país. E que seja respeitado o direito de expressão de Lula, que não tem obtido autorização para conceder entrevistas.
Na audiência, será também entregue à ministra as 330 mil assinaturas do manifesto "Eleição Sem Lula é Fraude", que tem a adesão de personalidades brasileiras e estrangeiras.
Fonte: RBA

Réu é julgado em Apucarana por 7 tentativas de homicídio sob efeito de crack

Foto: TNONLINE/LD

O poder devastador do crack acarreta consequências dramáticas das mais variadas formas, como evidencia um júri popular de um acusado pelo Ministério Público (MP) de sete tentativas homicídio, realizado nesta terça-feira (14), no Fórum Desembargador Clotário Portugal, na Comarca de Apucarana. O réu, o apucaranense Carlos José Silveira dos Santos, de 29 anos, é acusado pelo Ministério Público (PM) de sete tentativas de homicídio ocorridas em 11 de agosto de 2016. A família a e defesa dele afirmam que réu agiu quando estava sob efeito de crack e, portanto, sem capacidade de discernimento.
De acordo com a denúncia do MP, Santos teria se desentendido com a mulher quando estava ao volante de seu carro, transtornado e para supostamente mostrar que erav capaz de ato extremo, ele fez uma manobra brusca com seu GM Corsa para atingir propositalmente uma carreta na Avenida Minas Gerais, próximo ao Posto Juninho (zona norte de Apucarana), mas acabou atingindo o ciclista Renato Ribeiro, que ficou gravemente ferido.
Na sequência, ainda de acordo com a denúncia do MP, o réu ainda teria ido até sua casa, ameaçado familiares com uma faca, trancado todos num cômodo e ateado fogo na residência. Na oportunidade a PM foi chamada e Santos acabou preso pela PM.
Versão do pai do réu

O pai do réu, o funcionário público e bacharel em Direito José Carlos dos Santos, frisa que o filho agiu sob o efeito de crack e jamais mataria alguém pela índole que tem. "Quando está são é uma ótima pessoa, mas para infelicidade de toda a família, caiu na armadilha do crack. Isso acaba não só com a pessoa, mas também destrói emocionalmente e financeiramente a família e até os amigos do dependente", afirma. Ele detalha que sua nora e os filhos inclusive já voltaram a morar com Carlos José Silveira dos Santos e discorda em alguns pontos da denúncia do MP.

Pobres condenados a viver na escravidão química

Segundo José Carlos, seu filho precisa de tratamento e não de prisão. "Já gastamos até o que não podíamos para tratá-lo, mas essa pedra do terror provoca recaídas e isso arrebenta com ele e família. O Estado não disponibiliza locais para tratamento efetivo de dependentes químicos e os pobres que caem nessa armadilha estão condenados a viver na escravidão química". completa o pai do réu.

Um policial que conhece o réu também afirmou que ele é uma boa pessoa, mas fica totalmente transtornado quando usa crack
O júri

O júri popular desta terça-feira está sob a presidência do juiz Osvaldo Soares Neto. na acusação atua o promotor de Justiça Eduardo Antônio Cabrini e na defesa trabalha a advogada Renata Miranda Duarte (defensora pública).

Fonte: TN Online

Apontada como ‘fantasma’ assessora de Bolsonaro recebeu R$ 17 mil


Pago pela Câmara, o valor foi depositado desde a revelação de que ela era “fantasma”

Reuters / Adriano Machado
De janeiro a julho deste ano, Walderice Santos da Conceição recebeu R$ 17.240 como funcionária do gabinete do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na Câmara dos Deputados.
Reportagem da Folha de S.Paulo publicada em 11 janeiro revelou que ela era servidora fantasma do deputado, trabalhando, na verdade, como vendedora de açaí em uma praia em Angra dos Reis (RJ), onde o parlamentar tem uma casa.
Apesar da revelação no começo do ano, Bolsonaro a manteve no cargo até esta segunda (13), quando anunciou a demissão da assessora depois que a reportagem voltou ao local e mostrou que Walderice continuava vendendo açaí na hora do expediente da Câmara.
O total recebido desde janeiro corresponde ao salário mensal de R$ 1.416 reais brutos, ao adicional de férias pago em janeiro no valor de R$ 450 reais e aos auxílios (descritos no site da Casa como possíveis auxílios de transporte, alimentação, creche, natalidade ou salário-família) de R$ 982 por mês.
Além disso, em junho aparece no contracheque da funcionária um adiantamento de gratificação natalina sem valor especificado.  
No começo da noite passada, Bolsonaro confirmou a demissão de sua funcionária em entrevista e disse que o "crime dela foi dar água para os cachorros". "Eu cheguei em Brasília hoje e ela tinha se demitido. Por coincidência a reportagem estava lá de novo", disse.
O caso voltou à tona no debate entre os presidenciáveis realizado pela TV Bandeirantes na última quinta (9).
O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, perguntou a Bolsonaro "quem é Wal?".
A secretária figura desde 2003 como um dos 14 funcionários do gabinete parlamentar de Bolsonaro, em Brasília, recebendo atualmente salário bruto de R$ 1.416,33.
Segundo moradores da região, o marido dela, Edenilson, presta serviços de caseiro ao deputado.
Depois da reportagem, o parlamentar passou a dar diferentes versões sobre a assessora. Primeiro, disse que buscou o endereço do local e viu que a "casinha" de açaí era da irmã de Walderice.
Em outra tentativa de explicar, disse que sua secretária de gabinete estava em período de férias na ocasião em que a Folha visitou o local na primeira vez. Essa foi a versão dada, por exemplo, na resposta a Boulos no debate da Band.
"A sra. Wal, sra. Walderice, é uma funcionária minha em Angra dos Reis. Quando a Folha de S.Paulo foi lá [em janeiro] e não achou, botou manchete no dia seguinte de que ela estaria lá fantasma. Só que em boletim administrativo da Câmara dos Deputados de dezembro ela estava de férias", disse Bolsonaro no debate.
Na tarde desta segunda-feira (13), a reportagem esteve na loja duas vezes. Na primeira, sem se identificar como jornalista, momento em que o açaí e o cupuaçu foram comprados. Não há nenhum registro de férias de Walderice atualmente.
Uma hora e meia depois, a Folha voltou e se identificou. A funcionária disse que não tinha nada a declarar sobre o assunto.
Nessa ocasião, Walderice deu a entender que não queria prejudicar o presidenciável.
"Eu não vejo o sr. Jair como vocês veem. O sr. Jair pra mim é uma outra pessoa. O sr. Jair é uma boa [pessoa], o sr. Jair é meu amigo, o sr. Jair não é racista, a minha família é toda negra. O sr. Jair não é homofóbico." Com informações da Folhapress.
Notícias ao Minuto

PT irá ao STJ e STF contra a inelegibilidade de Lula


O PT avalia lançar uma ofensiva jurídica junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar a participação do ex-presidente Lula nas eleições e garantir sua presença no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que terá início no dia 31 de agosto
247 - O PT avalia lançar uma ofensiva jurídica junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições e garantir sua presença no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que terá início no dia 31 de agosto.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o foco da estratégia do PT está centrado nas discussões sobre suspensão da inelegibilidade de Lula. "A inelegibilidade do Lula é chapada, mas é provisória, e como é provisória, ela pode deixar de ser inelegibilidade, e se deixar de ser inelegibilidade, repercute no registro", já havia adiantado no início do mês o advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira. Na visão da defesa, a liminar poderia ser obtida até a data da diplomação, prevista para ocorrer até 19 de dezembro.
Apesar disso, a estratégia não é consenso dentro do partido. Parte dos PT avalia que o TSE deverá negar o registro da candidatura de Lula e não há razões para "provocar o adversário a se manifestar antes", perdendo dias considerados preciosos para a ampliação do debate.
Outra parte da legenda, contudo, acredita que Lula tem o direito de disputar a eleição e tentar a suspensão da inelegibilidade, a exemplo de outros candidatos em eleições anteriores.


Esquivel, Nobel da Paz, estará com Cármen Lúcia no STF para exigir Lula Livre


O Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel irá ao STF na tarde desta terça para um encontro com a presidente da Corte, Cármen Lúcia; ele irá exigir a libertação imediata de Lula;  "Vamos conversar com os ministros do STF para ver se mudamos a situação, devido à demanda pela libertação de Lula", afirmou Esquivel, lembrando que até a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece "que Lula é um preso político"
247 - O argentino ativista dos direitos humanos e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1980, Adolfo Pérez Esquivel, irá ao STF na tarde desta terça-feira (14) para um encontro com a presidente da Corte, Cármen Lúcia. Ele irá exigir a libertação imediata de Lula. "Vamos conversar com os ministros do STF para ver se mudamos a situação, devido à demanda pela libertação de Lula", afirmou Esquivel, lembrando que até a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece "que Lula é um preso político".
Após participar da Marcha Nacional Lula Livre nesta segunda-feira (13), Pérez Esquivel visitou os sete grevistas de fome pela retomada do crescimento e dos direitos sociais e pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Centro Cultural de Brasília (CCB). Ele esteve com Rafaela Alves, Vilmar Pacífico, Jaime Amorim, Zonália Santos, Frei Sérgio Görgen e Luiz Gonzaga (Gegê).
Segundo ele, a visita aos militantes que estão em greve de fome há 14 dias, foi um ato de solidariedade à decisão que os sete grevistas tomaram ao se privarem de alimentação em nome da justiça e da libertação de Lula. "Vim aqui simplesmente para lhes dar um abraço e para que saibam que não estão sozinhos nessa luta", afirmou. "Quando me dizem que um militante está amargurado, digo que não é um militante, mas um amargurado. Então, não se pode perder o espírito de luta. Há que resistir, e resistir com base na esperança. Vamos seguir caminhando com vocês", assegurou.
Num papo descontraído com os grevistas, Esquivel destacou que a trajetória política de Lula, que ajudou a tirar da miséria milhões de brasileiros, o levou a indicar o ex-presidente brasileiro ao Prêmio Nobel da Paz. "Eu lhe dizia que tirar 30 milhões de brasileiros e brasileiras da pobreza em seu governo foi algo extraordinário. Por isso o indiquei ao Prêmio Nobel da Paz. E temos também o apoio da Nobel da Paz, Rigoberta Menchú, da Guatemala", contou Esquivel.
O argentino informou que agora em setembro será apresentado formalmente a candidatura de Lula ao prêmio. "E lançamos a campanha, que conta com mais de 300 mil assinaturas de apoio à indicação do ex-presidente ao Nobel da Paz. E não só Lula merece, mas também todo povo brasileiro, os sem terra", reconheceu.
O ex-presidente Lula foi condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), com uma sentença questionada por vários juristas. Em janeiro, por exemplo, juristas divulgaram uma carta em cinco idiomas denunciando um Estado de Exceção no Brasil. "A deformação de um conjunto de processos contra a corrupção sistêmica no país é a consequência do 'aparelhamento' das medidas anticorrupção para fins de instrumentalização política por setores da direita e da extrema direita do Ministério Público, que hoje se arvoram purificadores da moral pública nacional", diz o documento. 
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, em setembro de 2016, o ex-presidente receberia um apartamento reformado pela empreiteira OAS como espécie de propina no valor de R$ 3,7 milhões. Mas o próprio MPF admitiu que não havia "prova cabal" de que Lula seria o proprietário do triplex. Outro detalhe é que, também naquele mês, a Justiça do Distrito Federal determinou a penhora dos bens da construtora, dentre eles justamento do imóvel que a Operação Lava Jato atribuía ao ex-presidente
*Com informações do PT na Câmara