Órgão apucaranense irá
atuar na conscientização e prevenção às drogas
(Foto: Profeta)
O diretor
presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, empossou hoje
(14) a primeira diretoria Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas de
Apucarana (COMAD), que tem como presidente a advogada Carolina Scarpelini.
A vice-presidência do conselho é ocupada
pelo também advogado Carlos Antonio Stoppa. A função de secretária executiva
fica sob a responsabilidade de Leandra Roberta Delarizza, enquanto Nelson Luiz
Bevilaqua e Karine Mareze Carleto exercem, respectivamente, os cargos de primeiro
e segundo secretários.
Vinculado à Autarquia Municipal de Saúde e
formado por representantes do poder público municipal, de órgãos de segurança
pública e de entidades, ao COMAD compete estabelecer diretrizes e propor
políticas públicas municipais de prevenção, enfrentamento e tratamento na
questão do uso das drogas, entre outras atribuições.
Entre as primeiras medidas à frente do
COMAD, Carolina Scarpelini anuncia o desenvolvimento de ações em escolas de
prevenção às drogas, bem como compartilhar informações e experiências. “Temos
agendada para nossa reunião do próximo dia 27, a participação do ex-diretor do
departamento de política sobre drogas da prefeitura de Curitiba, Diogo Bussi.
Ele virá até Apucarana para compartilhar conosco sua experiência na capital do
estado. Tenho certeza que vamos conseguir avançar muito em ações, que na sua
maioria não tem custo e só depende da nossa vontade”, afirma Carolina.
Um vídeo
compartilhado em grupos de WhatsApp mostra um grupo de amigos lançando sacos
cheios com um líquido transparente sobre manifestantes que defendem a
possibilidade de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo relatos dos próprios autores, o ataque foi feito com urina. Na imagem,
é possível ver uma pessoa vestida de vermelho sendo atingida na cabeça, feito
que provoca risada dos responsáveis pelo disparo.
Apesar
de ainda não ter o registro indeferido, o petista está enquadrado na Lei da
Ficha Limpa por ser condenado em segunda instância no episódio do apartamento
do Guarujá, em São Paulo.
Pelo
filme é possível identificar que os rapazes estariam nos últimos andares do
edifício Boulevard, localizado no Setor de Diversões Sul, região central de
Brasília. A passeata ocupava o Eixo Monumental na tarde dessa segunda-feira
(13/8) e seguia em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), localizado na
Praça dos Três Poderes.
O
momento do ataque foi pouco antes dos simpatizantes do ex-presidente cruzarem a
Rodoviária do Plano Piloto, ponto de ligação entre os eixos rodoviários
da capital os quais formam o plano cartesiano, também conhecido como avião do
Plano Piloto.
O Portal Bem
Paraná divulga, nesta quarta-feira (15), a primeira pesquisa de intenção de votos
para o governo do Estado desde a definição oficial dos candidatos e coligações
nas convenções partidárias. O levantamento, do instituto IRB Consultoria, deve
ouvir por amostragem 1.250 pessoas, com margem de erro é estimada em 2,8 pontos
porcentuais.
Desde janeiro, as quatro pesquisas
obrigatoriamente registradas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) consideraram
um cenário político com a presença do ex-senador Osmar Dias (PDT) na corrida
pelo Palácio Iguaçu, entre outras diferenças. Osmar, porém, desistiu de
concorrer às vésperas da convenção de seu partido. O questionário terá
perguntas para resposta estimulada e espontânea.
A estimulada vai apresentar nove
candidatos: Cida Borghetti (PP), Doutor Rosinha (PT), Geonisio Marinho (PRTB),
Ivan Bernardo (PSTU), João Arruda (MDB), Ogier Buchi (PSL), Professor Jorge
Bernardi (REDE), Professor Piva (PSOL), Priscila Ebara Guimarães (PCO) e
Ratinho Junior (PSD).
O registro da pesquisa IRG/Bem Paranána na
Justiça Eleitoral é PR-03873/2018.
Segundo informação
do Uol, a
Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu retirar do juiz Sergio
Moro, da Justiça Federal do Paraná, depoimentos de seis delatores da Odebrecht
que implicavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro
dos governos petistas Guido Mantega em um suposto esquema de repasses ilegais
ao PT.
Nesta terça-feira (14), por três votos a
um, a Segunda Turma alterou decisão anterior do ministro Edson Fachin, relator
das ações da Operação Lava Jato no STF, que determinou a remessa das delações à
Justiça Federal do Paraná, onde Moro é responsável pelos processos da Lava
Jato.
Votaram contra a decisão de Fachin os
ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O ministro
Fachin votou para manter sua decisão anterior no julgamento desta terça-feira.
O ministro Celso de Mello, quinto integrante da Segunda Turma, não participou
da sessão.
As delações tratam de suspeitas ligadas à
planilha apresentada pela Odebrecht onde constam supostos pagamentos ao PT
registrados sob a inscrição “Italiano” e “Pós-Itália”. O Ministério
Público afirma que os nomes das planilhas são uma referência a Mantega e ao
também ex-ministro petista Antônio Palocci
O agente da Polícia Federal Newton Ishii, que ficou conhecido
como o "Japonês da Federal", disse em entrevista ao jornalista Pedro
Bial que atuou como agente infiltrado da ditadura; "Trabalhei, na época da
ditadura militar, em diretório estudantil como infiltrado entre os estudantes.
Frequentava as reuniões e depois passava as informações", afirmou Ishii na
entrevista, que vai ao ar nesta quarta-feira, 15
Sputnik Brasil - O agente da
Polícia Federal, Newton Ishii, que ficou conhecido em todo Brasil por
"Japonês da Federal", disse em entrevista ao jornalista Pedro Bial no
programa "Conversa do Bial" que vai ao ar amanhã que atuou como
agente infiltrado da ditadura.
"Trabalhei,
na época da ditadura militar, em diretório estudantil como infiltrado entre os
estudantes. Frequentava as reuniões e depois passava
as informações", afirmou, segundo informações da coluna do jornalista Ancelmo Góis do
jornal O Globo.
Em
abril deste ano, Ishii declarou que vai sair candidato a deputado federal nas
eleições deste ano pelo partido PEN-Patriotas.
O Partido Novo apresenta-se como organização de
"cidadãos comuns", mas seus líderes pertencem à casta do 1%,
milionários com ganhos às custas da dívida pública brasileira; o lider/dono é o
banqueiro João Amoêdo, que declarou ao TSE uma fortuna de R$ 425 milhões; o
candidato ao governo do Rio tem patrimônio de R$ 82 milhões; o de MG, R$ 70
milhões; o do RS, R$ 26 milhões; o "pobretão" de SP, R$ 9 milhões; R$
612 milhões só os cinco
247 - Os cinco principais candidatos do Partido Novo nestas
eleições têm fortuna superior a R$ 600 milhões, o que coloca todos no topo da
pirâmide social brasileira, no extrato do 1% dos mais ricos do país, todos
ganhando dinheiro fortunas como rentistas. Todos recebem fortunas do Estado,
como resultado do pagamento dos escorchantes juros da dívida pública
brasileira, enquanto os recursos aos mais pobres são cortados como nunca na
história. O partido apresenta-se como a sigla do "cidadão comum", mas
é um clube de milionários de direita. Jóias, jatinhos, imóveis e aplicações no
mercado financeiro são a face visível da fortuna dos "novos",
apresentada ao TSE e TREs.
Veja abaixo a fortuna declarada
dos principais lideres do Partido Novo:
João Amoêdo, candidato à Presidência da República, banqueiro - R$ 425
milhões. Mais da metade desta fortuna está em aplicações de renda fixa, em
geral ancoradas do títulos da dívida pública, cuja rentabilidade advém da
arrecadação de impostos arrecadados dos mais pobres do país. O banqueiro foi
diretor-executivo e sócio da financeira Fináustria, do banco BBA-Creditansalt,
depois vendida ao Banco Itaú, do qual tornou-se sócio e membro do Conselho de
Administração do Itaú. Foi também diretor-executivo do BBA e foi
vice-presidente do Unibanco.
Marcelo Trindade, candidato ao governo do Rio de Janeiro, advogado
e ex-presidente da CVM - R$ 82,9 milhões. A maior parte
do patrimônio, cerca de R$ 66 milhões, está aplicada em fundos de investimento
ou previdência e quotas societárias. Entre esses investimentos, uma conta
bancária no exterior com R$ 435,8 mil. Além de seis imóveis no valor aproximado
de R$ 14,9 milhões, dois veículos de cerca de R$ 205 mil e joias, obras de arte
ou objetos de coleção de aproximadamente R$ 1,7 milhão.
Romeu Zema, candidato ao governo de
Minas, empresário- R$ 69,7 milhões, dos quais mais de R$ 60
milhões são em "quotas ou quinhões de capital" e o restante em
"depósitos, investimentos, fundos e poupança", além de imóveis e
veículo. É dono de uma rede de varejo com 440 lojas no interior do estado
e mais 360 postos de combustíveis. O vice na chapa, também empresário, Paulo
Brant, informou ter quase R% 2 milhões em bens.
Mateus Bandeira, ex-presidente do Banrisul - R$ 26 milhões, o
candidato, que recebeu patrocínio do bilionário João Paulo Leman, tem boa parte
de sua fortuna ancorada em ganhos sobre a dívida pública do país: quase a
metade do seu patrimônio está alocada em aplicações de renda fixa. Um
apartamento está declarado pelo valor de R$ 3,4 milhões. Ex-presidente de
banco, ele indica duas contas bancárias: uma com depósito de R$ 10,00 e outra
de pouco mais de R$ 3 mil.
Rogério Chequer, candidato ao governo de São Paulo, empresário - R$ 9
milhões. O mais "pobre" dos candidatos multimilionários do Partido
Novo foi executivo do Deutsche Bank e tornou-se conhecido como líder do
movimento de direita "Vem Pra Rua". Seus bens declarados estão
espalhados entre participações societárias, aplicações financeiras, um
apartamento no valor de R$ 1,7 milhão e um avião de valor equivalente.
Ele
tem como vice o general Hamilton Mourão, filiado ao PRTB
DR
O PSL pediu hoje (14) o registro do deputado
federal Jair Bolsonaro como candidato da legenda à Presidência da República.
Ele é o sétimo nome a ser registrado e tem como vice o general Hamilton Mourão,
filiado ao PRTB.
Em sua declaração
de bens, Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército,
informou ter um patrimônio avaliado em R$ 2,286 milhões, a maior
parte em imóveis e veículos. Mourão informou ter R$ 414,4 mil.
Bolsonaro,
de 63 anos, está no sétimo mandato como deputado federal e concorre pela
primeira vez à Presidência.
Segundo dados do
TSE, até hoje, além de sete candidatos a presidente e sete a
vice-presidente, já foram solicitados registros de candidatos a governador
(87), a vice-governador (87), a senador (155), a deputado federal (3.461), a
deputado estadual (6.813) e a deputado distrital (285), além de 311 para
suplentes de senadores.
O
prazo para requerer o registro termina às 19h de amanhã (15) e o TSE tem
até 17 de setembro para apreciar todos os pedidos, que podem ser alvo
de impugnação (questionamento) por parte de coligações, partidos e candidatos
adversários, bem como do Ministério Público Eleitoral.
O "comitê
para combater fake news no período eleitoral" criado pelo candidato
ao governo do Paraná Ratinho Júnior (PSD) teria identificado um
diretor da Companhia de Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado do
Paraná (Celepar) como um dos responsáveis por disseminação de conteúdo falso e
ataques pessoais contra o candidato. Giovani Antonio Soares de Brito, nomeado
pela governadora Cida Borghetti (PP), segundo o comitê de Ratinho Jr, é diretor
administrativo-financeiro da estatal e compartilhou material em vídeo com
conteúdo negativo contra o candidato do PSD.
Em representação na Justiça Eleitoral, o
Diretório Estadual do Partido Social Democrático, solicitou concessão de tutela
provisória de urgência para remoção imediata do conteúdo disseminado pelo
diretor da Celepar na plataforma do Whatsapp.
O nome do diretor da Celepar foi
identificado depois que o jurídico do PSD conseguiu a quebra de sigilo com
informações sobre três proprietários de linhas telefônicas que estavam
compartilhando os conteúdos.
Em caráter liminar, a Juíza Auxiliar,
Graciane Lemos, atendeu o pedido intimando o Whats App Inc., para suspender o
compartilhamento e realizar a exclusão do vídeo, e para que as operadoras de
telefone identificassem os proprietários da linhas.
A partir da identificação de Giovani de
Brito, o jurídico do PSD solicitou também à Justiça Eleitoral a aplicação de
multa ao diretor da Celepar por propaganda eleitoral negativa antecipada.
FACEBOOK
Além da idenficação de usuários que compartilharam material via Whatsapp, o
Comitê contra Fake News de Ratinho Júnior identificou um perfil de usuário de
Facebook que estava compartilhando o mesmo material sob o nome de Edison Willians.
A Justiça Eleitoral determinou a remoção imediata do conteúdo sob pena de multa
diária de R$ 100 mil (cem mil reais). O vídeo já foi retirada da URL do
Facebook.
O advogado de Ratinho Jr, Gustavo Bonini
Guedes, ressalta a importância do comitê de combate às informações falsas
disseminadas na internet, “pois a partir do trabalho dos especialistas nas
áreas jurídica e de tecnologia da informação foi possível solicitar a quebra
dos sigilos do whatsapp e também telefônicos, a fim de que fossem identificadas
as linhas telefônicas e metadados dos usuários, como IP, data e hora dos
acessos.
À tarde, frei Sergio Görgen deve se encontrar com a presidenta da Corte,
Cármen Lúcia, para pedir que sejam julgadas as ADCs 43 e 44, que questionam a
prisão após julgamento em segunda instância
Lavenère e
Esquivel com os camponeses que estão há 15 dias em jejum pela liberdade do
ex-presidente Lula
São Paulo – Os
militantes que completaram 15 dias em greve de fome pela liberdade do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram de um ato inter-religioso
em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF)
em Brasília. Participaram do ato irmãs da Confederação dos Religiosos do Brasil
(CRB), um frei
capuchinho e um pastor presbiteriano, que abençoaram e ofereceram apoio
espiritual a seis dos sete grevistas de fome.
Rafaela Alves, que participa do Movimento
dos Pequenos Agricultores (MPA)
afirmou que, apesar dos dias sem comer, todos os
grevistas estão "muito firmes e dispostos". "Há
muita injustiça no nosso país, por todos os lados, por todos os
cantos. Talvez o nosso corpo vá ficando um pouco mais fraco, mas a nossa
consciência se indigna todos os dias", afirmou a militante, que espera
celeridade do STF em fazer justiça.
Os manifestantes pedem que as Ações
Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) 43 e 44, que questionam a prisão
após julgamento em segunda instância, sejam
apreciadas pelo STF. Apenas Frei Sergio Görgen
não participou da celebração, pois deve representar o grupo em encontro na
parte da tarde com a presidenta da Corte, ministra Cármen Lúcia.
O integrante do Levante Popular da
Juventude Leonardo Soares, que participa da greve de fome há seis dias, disse
que o jejum feito por eles faz parte de uma "grande mobilização" pela
liberdade do ex-presidente. Ele afirmou também não se tratar de idolatria.
"Compreendemos que ele (Lula) é um canal pelo qual as forças populares têm
condições de tomar as rédeas do poder. A nossa luta é por Lula Livre, pelo
povo livre, por Lula presidente."
O líder do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile disse esperar que a reforma agrária,
paralisada durante o governo Temer, seja retomada a partir de 2 de janeiro de
2019, com a eleição do novo governo. Ele também destacou a presença do
arquiteto, artista e ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio
Nobel da Paz, e também do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
Marcello Lavenère, que, segundo Stédile, seriam "anjos" de
cabelos brancos a protegerem os grevistas.
"Estamos aqui para orar juntos e
pedir que Deus nos acompanhe e dê forças aos companheiros que estão em greve de
fome. Que o Senhor os fortaleça fisicamente e em espírito. Tudo isso para
pedir justiça e verdade. Que o companheiro Lula recupere a liberdade para se
colocar a serviço dos mais pobres e dos mais necessitados", conclamou
Esquivel.
A irmã Maria de Fátima, falando em nome
"de todos os religiosos que estão lutando com o povo pela vida",
afirmou que o jejum dos militantes representa "testemunho de irmãos
que estão em busca de justiça, levantando a bandeira da paz e da vida".
Também participaram do ato inter-religioso indígenas da etnia Caigangue, do Rio
Grande do Sul, integrantes do MST que participaram da Marcha
Nacional Lula Livre que chegou na manhã desta terça-feira (14)
em Brasília, e parlamentares petistas.
Esquivel e Frei Sérgio encontram Cármen Lúcia
Adolfo Perez Esquivel e o integrante da
greve de fome Frei Sérgio Görgen serão recebidos pela presidente do STF, Carmen
Lúcia, nesta terça-feira, às 14h. Estarão acompanhados de uma comissão formada
por juristas, artistas, escritores e lideranças de organizações da sociedade
civil.
O
objetivo é solicitar à ministra a inclusão na pauta de votações do tribunal a
Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) do PCdoB, que questiona a prisão
de condenados em segunda instância, que prejudica o presidente Lula e mais de
150 mil presos no país. E que seja respeitado o direito de expressão de
Lula, que não tem obtido autorização para conceder entrevistas.
Na
audiência, será também entregue à ministra as 330 mil assinaturas do manifesto
"Eleição Sem Lula é Fraude", que tem a adesão de personalidades
brasileiras e estrangeiras.
O poder devastador do crack acarreta consequências
dramáticas das mais variadas formas, como evidencia um júri popular de um
acusado pelo Ministério Público (MP) de sete tentativas homicídio, realizado
nesta terça-feira (14), no Fórum Desembargador Clotário Portugal, na Comarca de
Apucarana. O réu, o apucaranense Carlos José Silveira dos Santos, de 29
anos, é acusado pelo Ministério Público (PM) de sete tentativas de homicídio
ocorridas em 11 de agosto de 2016. A família a e defesa dele afirmam que réu
agiu quando estava sob efeito de crack e, portanto, sem capacidade de
discernimento.
De acordo com a
denúncia do MP, Santos teria se desentendido com a mulher quando estava ao
volante de seu carro, transtornado e para supostamente mostrar que erav capaz
de ato extremo, ele fez uma manobra brusca com seu GM Corsa para atingir
propositalmente uma carreta na Avenida Minas Gerais, próximo ao Posto
Juninho (zona norte de Apucarana), mas acabou atingindo o ciclista Renato
Ribeiro, que ficou gravemente ferido.
Na sequência, ainda de acordo com a
denúncia do MP, o réu ainda teria ido até sua casa, ameaçado familiares com uma
faca, trancado todos num cômodo e ateado fogo na residência. Na oportunidade a
PM foi chamada e Santos acabou preso pela PM.
Versão
do pai do réu
O pai do réu, o funcionário público e bacharel em Direito José Carlos dos
Santos, frisa que o filho agiu sob o efeito de crack e jamais mataria alguém
pela índole que tem. "Quando está são é uma ótima pessoa, mas para
infelicidade de toda a família, caiu na armadilha do crack. Isso acaba não só
com a pessoa, mas também destrói emocionalmente e financeiramente a família e
até os amigos do dependente", afirma. Ele detalha que sua nora e os filhos
inclusive já voltaram a morar com Carlos José Silveira dos Santos e
discorda em alguns pontos da denúncia do MP.
Pobres
condenados a viver na escravidão química
Segundo José Carlos, seu filho precisa de tratamento e não de prisão. "Já
gastamos até o que não podíamos para tratá-lo, mas essa pedra do terror provoca
recaídas e isso arrebenta com ele e família. O Estado não disponibiliza
locais para tratamento efetivo de dependentes químicos e os pobres que caem
nessa armadilha estão condenados a viver na escravidão química". completa
o pai do réu.
Um policial que conhece o réu também
afirmou que ele é uma boa pessoa, mas fica totalmente transtornado quando usa
crack
O
júri
O júri popular desta terça-feira está sob a presidência do juiz Osvaldo Soares
Neto. na acusação atua o promotor de Justiça Eduardo Antônio Cabrini e na
defesa trabalha a advogada Renata Miranda Duarte (defensora pública).
Pago
pela Câmara, o valor foi depositado desde a revelação de que ela era “fantasma”
Reuters / Adriano Machado
De
janeiro a julho deste ano, Walderice Santos da Conceição recebeu R$ 17.240 como
funcionária do gabinete do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na Câmara dos
Deputados.
Reportagem da
Folha de S.Paulo publicada em 11 janeiro revelou que ela era servidora fantasma
do deputado, trabalhando, na verdade, como vendedora de açaí em uma praia em
Angra dos Reis (RJ), onde o parlamentar tem uma casa.
Apesar
da revelação no começo do ano, Bolsonaro a manteve no cargo até esta segunda
(13), quando anunciou a demissão da assessora depois que a reportagem voltou ao
local e mostrou que Walderice continuava vendendo açaí na hora do expediente da
Câmara.
O total recebido
desde janeiro corresponde ao salário mensal de R$ 1.416 reais brutos, ao
adicional de férias pago em janeiro no valor de R$ 450 reais e aos auxílios
(descritos no site da Casa como possíveis auxílios de transporte, alimentação,
creche, natalidade ou salário-família) de R$ 982 por mês.
Além
disso, em junho aparece no contracheque da funcionária um adiantamento de
gratificação natalina sem valor especificado.
No
começo da noite passada, Bolsonaro confirmou a demissão de sua funcionária em
entrevista e disse que o "crime dela foi dar água para os cachorros".
"Eu cheguei em Brasília hoje e ela tinha se demitido. Por coincidência a
reportagem estava lá de novo", disse.
O
caso voltou à tona no debate entre os presidenciáveis realizado pela TV
Bandeirantes na última quinta (9).
O
candidato do PSOL, Guilherme Boulos, perguntou a Bolsonaro "quem é
Wal?".
A
secretária figura desde 2003 como um dos 14 funcionários do gabinete
parlamentar de Bolsonaro, em Brasília, recebendo atualmente salário bruto de R$
1.416,33.
Segundo
moradores da região, o marido dela, Edenilson, presta serviços de caseiro ao
deputado.
Depois
da reportagem, o parlamentar passou a dar diferentes versões sobre a assessora.
Primeiro, disse que buscou o endereço do local e viu que a "casinha"
de açaí era da irmã de Walderice.
Em
outra tentativa de explicar, disse que sua secretária de gabinete estava em
período de férias na ocasião em que a Folha visitou o local na primeira vez.
Essa foi a versão dada, por exemplo, na resposta a Boulos no debate da Band.
"A
sra. Wal, sra. Walderice, é uma funcionária minha em Angra dos Reis. Quando a
Folha de S.Paulo foi lá [em janeiro] e não achou, botou manchete no dia
seguinte de que ela estaria lá fantasma. Só que em boletim administrativo da
Câmara dos Deputados de dezembro ela estava de férias", disse Bolsonaro no
debate.
Na
tarde desta segunda-feira (13), a reportagem esteve na loja duas vezes. Na
primeira, sem se identificar como jornalista, momento em que o açaí e o cupuaçu
foram comprados. Não há nenhum registro de férias de Walderice atualmente.
Uma
hora e meia depois, a Folha voltou e se identificou. A funcionária disse que
não tinha nada a declarar sobre o assunto.
Nessa
ocasião, Walderice deu a entender que não queria prejudicar o presidenciável.
"Eu
não vejo o sr. Jair como vocês veem. O sr. Jair pra mim é uma outra pessoa. O
sr. Jair é uma boa [pessoa], o sr. Jair é meu amigo, o sr. Jair não é racista,
a minha família é toda negra. O sr. Jair não é homofóbico." Com informações da
Folhapress.
O PT avalia lançar uma ofensiva jurídica junto ao Superior
Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar a
participação do ex-presidente Lula nas eleições e garantir sua presença no
horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que terá início no dia 31 de
agosto
247 - O PT avalia lançar
uma ofensiva jurídica junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo
Tribunal Federal (STF) para assegurar a participação do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva nas eleições e garantir sua presença no horário eleitoral
gratuito de rádio e televisão, que terá início no dia 31 de agosto.
De
acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o foco da estratégia do PT está
centrado nas discussões sobre suspensão da inelegibilidade de Lula. "A
inelegibilidade do Lula é chapada, mas é provisória, e como é provisória, ela
pode deixar de ser inelegibilidade, e se deixar de ser inelegibilidade,
repercute no registro", já havia adiantado no início do mês o advogado
Luiz Fernando Casagrande Pereira. Na visão da defesa, a liminar poderia ser
obtida até a data da diplomação, prevista para ocorrer até 19 de dezembro.
Apesar
disso, a estratégia não é consenso dentro do partido. Parte dos PT avalia que o
TSE deverá negar o registro da candidatura de Lula e não há razões para
"provocar o adversário a se manifestar antes", perdendo dias
considerados preciosos para a ampliação do debate.
Outra
parte da legenda, contudo, acredita que Lula tem o direito de disputar a
eleição e tentar a suspensão da inelegibilidade, a exemplo de outros candidatos
em eleições anteriores.
O Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel irá ao STF na
tarde desta terça para um encontro com a presidente da Corte, Cármen Lúcia; ele
irá exigir a libertação imediata de Lula; "Vamos conversar com os
ministros do STF para ver se mudamos a situação, devido à demanda pela
libertação de Lula", afirmou Esquivel, lembrando que até a Organização das
Nações Unidas (ONU) reconhece "que Lula é um preso político"
247 - O
argentino ativista dos direitos humanos e ganhador do Prêmio Nobel da Paz
em 1980, Adolfo Pérez Esquivel, irá ao STF na tarde desta terça-feira (14) para
um encontro com a presidente da Corte, Cármen Lúcia. Ele irá exigir a
libertação imediata de Lula. "Vamos conversar com os ministros do STF
para ver se mudamos a situação, devido à demanda pela libertação de Lula",
afirmou Esquivel, lembrando que até a Organização das Nações Unidas (ONU)
reconhece "que Lula é um preso político".
Após
participar da Marcha Nacional Lula Livre nesta segunda-feira (13), Pérez
Esquivel visitou os sete grevistas de fome pela retomada do crescimento e dos
direitos sociais e pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
no Centro Cultural de Brasília (CCB). Ele esteve com Rafaela Alves, Vilmar
Pacífico, Jaime Amorim, Zonália Santos, Frei Sérgio Görgen e Luiz Gonzaga
(Gegê).
Segundo
ele, a visita aos militantes que estão em greve de fome há 14 dias, foi um ato
de solidariedade à decisão que os sete grevistas tomaram ao se privarem de
alimentação em nome da justiça e da libertação de Lula. "Vim aqui
simplesmente para lhes dar um abraço e para que saibam que não estão sozinhos
nessa luta", afirmou. "Quando me dizem que um militante está
amargurado, digo que não é um militante, mas um amargurado. Então, não se pode
perder o espírito de luta. Há que resistir, e resistir com base na esperança.
Vamos seguir caminhando com vocês", assegurou.
Num
papo descontraído com os grevistas, Esquivel destacou que a trajetória política
de Lula, que ajudou a tirar da miséria milhões de brasileiros, o levou a
indicar o ex-presidente brasileiro ao Prêmio Nobel da Paz. "Eu lhe dizia
que tirar 30 milhões de brasileiros e brasileiras da pobreza em seu governo foi
algo extraordinário. Por isso o indiquei ao Prêmio Nobel da Paz. E temos também
o apoio da Nobel da Paz, Rigoberta Menchú, da Guatemala", contou Esquivel.
O
argentino informou que agora em setembro será apresentado formalmente a
candidatura de Lula ao prêmio. "E lançamos a campanha, que conta com mais
de 300 mil assinaturas de apoio à indicação do ex-presidente ao Nobel da Paz. E
não só Lula merece, mas também todo povo brasileiro, os sem terra",
reconheceu.
O
ex-presidente Lula foi condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá
(SP), com uma sentença questionada por vários juristas. Em janeiro, por
exemplo, juristas divulgaram uma carta em cinco idiomas denunciando um Estado
de Exceção no Brasil. "A deformação de um conjunto de processos contra a
corrupção sistêmica no país é a consequência do 'aparelhamento' das medidas
anticorrupção para fins de instrumentalização política por setores da direita e
da extrema direita do Ministério Público, que hoje se arvoram purificadores da
moral pública nacional", diz o documento.
Segundo
a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, em setembro de 2016, o
ex-presidente receberia um apartamento reformado pela empreiteira OAS como
espécie de propina no valor de R$ 3,7 milhões. Mas o próprio MPF admitiu que
não havia "prova cabal" de que Lula seria o proprietário do triplex.
Outro detalhe é que, também naquele mês, a Justiça do Distrito Federal determinou
a penhora dos bens da construtora, dentre eles justamento do imóvel que a
Operação Lava Jato atribuía ao ex-presidente
Dois garotos e um
rapaz maior de 18 anos foram detidos por
equipes da Guarda Municipal (GM) e levados para a 22ª Subdivisão Policial
(SDP) na madrugada desta segunda-feira (13) após um furto na Prefeitura
Municipal de Arapongas (norte do Paraná).
Além do furto, um dos apreendidos foi
identificado em um vídeo subindo em uma viatura da GM e danificando o
veículo, em ato explícito de vandalismo. Segundo a GM, da Prefeitura
Municipal de Arapongas foram furtados uma mochila preta, fones de ouvidos,
carregador, uma garrafa de café e outros objetos, além de ter sido identificado
atos de vandalismo no mesmo local.
Logo após o furto na Prefeitura, a Central
de Operações da GM tomou conhecimento de um vídeo onde um adolescente aparece
pulando sobre uma viatura da corporação que estava estacionada em frente a
central.
Detenções Diante
das informações, as equipes realizaram patrulhamentos na tentativa de encontrar
os autores do furto e do vandalismo gravado em vídeo. Segundo os Gm’s, um
adolescente foi abordado no Conjunto São Rafael 5, na Rua Juriti Da Mata, por
conta da mudança de comportamento quando viu a viatura.
Ao ser questionado sobre o nervosismo e se
teria algo de ilícito em sua casa, o adolescente disse para a equipe que teria
dois fones de ouvido que eram produto de furto dessa madrugada, na Prefeitura
de Arapongas.
O adolescente assumiu a autoria do furto e
do vandalismo na viatura da Guarda Municipal, além de confessar que haviam mais
duas pessoas com ele, incluindo um maior de idade identificado como Anderson.
Objetos recuperados
De acordo com a equipe, na casa de Anderson os Gm’s encontraram uma mochila de
cor preta, um fone de ouvido e um carregador. O detido assumiu a participação
no furto e no vandalismo.
Procedimentos
legais
O trio acabou detido e encaminhado à 22ª Subdivisão Policial (SDP)
de Arapongas para os procedimentos legais.
Depois de marcharem mais de 50 km, as três colunas
da Marcha Lula Livre se encontram em Brasília
Cada uma das
colunas saíram por volta das 6h30 da manhã desta terça-feira (14), e devem
se encontrar por volta das 10h. / Júlia Dolce
Depois de
marcharem por mais de 50 km, os cerca de 5 mil militantes de movimentos
populares que integram a Marcha Lula Livre se encontraram na manhã desta
terça-feira (14) no Plano Piloto de Brasília.
A
marcha, dividida em três colunas, teve início no dia 10 de agosto, e
partiu de três pontos distintos. Uma delas
saiu da cidade de Formosa (GO), outra de Luziânia (GO) e a
terceira de Engenho das Lages (DF).
Cada
uma das colunas saiu por volta das 6h30 da manhã desta terça-feira (14) do
entorno de Brasília, e se encontraram no Plano Piloto da capital federal por
volta das 9h.
Marco
Baratto, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),
afirma que o ato é histórico para a organização.
“Esse
momento é importante porque vai ser a consolidação de um processo de retomada
do debate com a sociedade, e a nossa marcha cumpre esse papel”, explica.
Os
militantes levantam três bandeiras que representam algumas de suas principais
reivindicações.
As
delegações da região amazônica e do Centro-Oeste na Coluna Tereza de Benguela
pautam a soberania popular; os estados nordestinos da Coluna Ligas Camponesas
se somam com a faixa Lula Livre; e as regiões Sul e Sudeste, na Colunas
Prestes, pontuam o tema Terra, Trabalho e Moradia.
“Cada
coluna, então, leva essa simbologia para que, no encontro em Brasília, a gente
construa esse processo de forma ampla e popular”, pontua o dirigente.
Nesta
quarta-feira (15), a Marcha Lula Livre realiza, junto com outras organizações e
movimentos populares, o registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) à presidência da República.