segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Samu de Apucarana moderniza sistema de rádio


Central de regulação conta agora com rádio de comunicação digital que agiliza o atendimento das ocorrências 
(Foto: Profeta)
Já está funcionado no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) de Apucarana um novo Sistema de Rádio de Comunicação Digital com um moderno recurso que agiliza o atendimento das ocorrências em Apucarana e Arapongas. Cada uma das três ambulâncias que operam nos dois municípios conta agora com GPS permitindo que os operadores da Central de Regulação visualizem numa tela a localização de cada uma delas.
O investimento para modernizar a Central de Regulação foi realizado com recursos próprios do município. “Com esse recurso é possível deslocar a ambulância que se encontra mais próxima do novo chamado na central de regulação. Portanto, é possível agilizar o atendimento das ocorrências. Chegar mais rápido aumenta as chances de salvar vidas”, avalia a enfermeira Priscila Vieira Salviatto, coordenadora do Samu, informando que somente em Apucarana o SAMU 192 realiza uma média de 30 atendimentos ao dia.
Em operação em Apucarana desde 29 de novembro de 2004, atualmente o Samu 192 tem abrangência regional, atendendo a uma população superior a 350 mil pessoas. As centrais de regulação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) de Apucarana e do Samu Regional Centro Norte são responsáveis pelo atendimento de 17 municípios do Vale do Ivaí.
“São cerca de 60 profissionais, entre o Samu Apucarana e Central de Regulação de Urgência Centro Norte., compreendendo médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, condutores socorristas, radioperadores, pessoal administrativo e da limpeza”, relata a enfermeira Priscila Vieira Salviatto, coordenadora do Samu.
O prefeito Beto Preto destaca que atualmente a população de Apucarana e região contam com atendimento de urgência e emergência pré-hospitalar, através do SAMU, “muito bem estruturado, com profissionais capacitados em todas as funções e uma frota de ambulâncias com a manutenção em dia.”
Além de Apucarana, os municípios atendidos pela regional do Samu são Cambira, Califórnia, Novo Itacolomi, Rio Bom, Marilândia do Sul, Faxinal, Mauá da Serra, Borrazópolis, Grandes Rios, Arapongas, Sabáudia, Jandaia do Sul, Bom Sucesso, Marumbi, Kaloré e São Pedro do Ivaí. Os dois municípios maiores – Apucarana e Arapongas – são servidos por três ambulâncias cada, sendo duas com serviço básico e uma de avançado. Outras duas unidades básicas servem aos municípios de Faxinal e Jandaia do Sul. “Nossa central de regulação está preparada para atender toda a região, deslocando o serviço, seja ele básico ou avançado, onde for necessário”, conclui enfermeira Priscila.


Conselho Regional de Educação Física presta homenagem a prefeito


Medalha do CREF9ªPR foi outorgada a Beto Preto, por reconhecimento ao trabalho da gestão em favor dos esportes 
(Foto: Divulgação)
Em solenidade realizada no sábado (11), pela manhã no Centro da Juventude Alex Mazaron, o presidente do Conselho Regional de Educação Física da 9ª Região do Estado do Paraná (CREF9ªPR), Antônio Eduardo Branco, prestou homenagem ao prefeito de Apucarana, Beto Preto.
Ele recebeu medalha de honra ao mérito, pelos serviços prestados ao esporte no Paraná, principalmente pelos eventos de âmbito estadual, que se propôs a sediar em Apucarana, estimulando e valorizando a prática esportiva. “Também levamos em consideração as políticas públicas mantidas pelo prefeito Beto Preto em sua gestão, investindo em escolinhas de base e incentivando de forma permanente às práticas esportivas, inclusive no âmbito escolar”, justificou Branco.
Ao agradecer pela medalha recebida, o prefeito Beto Preto disse que se sentiu honrado pela homenagem. “O reconhecimento público partiu do Conselho regional de Educação Física do Estado do Paraná, que representa toda a categoria que atua nesta área”, enalteceu o prefeito.
Beto Preto fez questão de lembrar ainda que, nos últimos anos, Apucarana foi reconhecida pela própria Secretaria de Estado de Esportes e Turismo, com a capital paranaense do esporte. “Isso em função de que nossa gestão sempre esteve disposta a apoiar e sediar as principais competições do Paraná”, destacou o prefeito. Ele lembrou que a cidade sediou, a partir de 2014, os Jogos da Juventude; Jogos Escolares, Jogos Abertos do Paraná e o Projeto Bom de Bola, além de competição destinada a pessoas portadoras de necessidades especiais. “Vale ressaltar que por conta do apoio ao esporte, estamos ganhando mais duas grandes praças esportivas que são o Centro de Iniciação Esportiva, no Parque Japira; e o novo Centro Esportivo da Denhei Kanashiro, ao lado da APAE”, destacou o prefeito, acrescentando que o Lagoão recebeu sua primeira grande reforma e revitalização geral, após quase 40 anos da sua construção.
A homenagem aconteceu na abertura do “Dia de Ação em Apucarana”, promovido pelo CREF9ªPR. Também recebeu homenagem de reconhecimento pela sua atuação na área esportiva, a professora Jossuela Pinheiro que, nos últimos anos, respondeu pela Secretaria de Esportes do Município de Apucarana.
CURSOS – O Dia de Ação em Apucarana, promovido pelo Conselho regional de Educação Física, teve palestras e cursos gratuitos para profissionais registrados e acadêmicos. A programação começou às 8h30 e se prolongou até às 12h30, no Centro da Juventude.
A programação teve os seguintes cursos: Jogos Cooperativos, com a professora Simone Lubel; Justiça Desportiva, com a professora Andreia Horst; Desenvolvimento Motor, com a professora Carla Tagliari; Recreação, com a professora Simone Lubel; Profissional de educação Física na Saúde, com o professor Celso Teruaki Sakamoto Junior; e curso de Mini Volei, com o professor Josmar Coelho da Silva.


domingo, 12 de agosto de 2018

PF iria invadir sindicato dos metalúrgicos para prender Lula


Revelação foi feita pelo diretor-geral, Rogério Galloro. "No sábado, nós fizemos contato com uma empresa de um galpão ao lado, lá tinha 30 homens do COT (Comando de Operações Táticas) prontos para invadir. Ele (Lula) iria sair em sigilo pelo fundo quando alguém, lá do sindicato, foi para a sacada e gritou para multidão do lado de fora, que correu para impedir a saída. Foi um susto. A multidão começou a cercá-lo e eu vi que ali poderia acontecer uma desgraça. Ele retornou", disse ele
247 – Na entrevista que concedeu à jornalista Andreza Matais, o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, também falou sobre o episódio da prisão do ex-presidente Lula, no dia 7 de abril. "Foi um dos piores dias da minha vida. Quando eles (interlocutores de Lula) pediram detalhes da logística da prisão, nos convenceram de que havia interesse do ex-presidente de se entregar ainda na sexta (6 de abril, prazo dado pelo juiz Sérgio Moro). Acabou o dia e ele não se apresentou. Nós não queríamos atrito, nenhuma falha.  Chegou o sábado, Moro exigiu que a gente cumprisse logo o mandado. A missa (improvisada no sindicato) não acabava mais", disse ele.
Galloro revelou que a PF estava pronta para invadir o sindicato. "No sábado, nós fizemos contato com uma empresa de um galpão ao lado, lá tinha 30 homens do COT (Comando de Operações Táticas) prontos para invadir. Ele (Lula) iria sair em sigilo pelo fundo quando alguém, lá do sindicato, foi para a sacada e gritou para multidão do lado de fora, que correu para impedir a saída. Foi um susto. A multidão começou a cercá-lo e eu vi que ali poderia acontecer uma desgraça. Ele retornou", completou.


Veja: Gebran admitiu a amigos que ignorou a lei para manter Lula preso


A edição de Veja deste fim de semana traz uma informação bombástica: a de que o juiz Gebran Neto, do TRF-4, admitiu a amigos que ignorou a lei para manter Lula preso, no episódio em que a ordem judicial do desembargador Rogério Favretto foi descumprida; a prisão ilegal de Lula vem sendo denunciada pelos maiores juristas do mundo e por líderes internacionais como Michelle Bachelet, Bernie Sanders e o ex-prefeito de Londres, Ken Livingstone; o objetivo é impedir que Lula vença as eleições de 2018 e interrompa o processo de destruição da soberania nacional
247 – A edição de Veja deste fim de semana traz uma informação bombástica: a de que o juiz Gebran Neto, do TRF-4, admitiu a amigos que ignorou a lei para manter Lula preso, no episódio em que a ordem judicial do desembargador Rogério Favretto foi descumprida. A prisão ilegal de Lula vem sendo denunciada pelos maiores juristas do mundo e por líderes internacionais como Michelle Bachelet, Bernie Sanders e, neste sábado, o ex-prefeito de Londres, Ken Livingstone. O objetivo é impedir que Lula vença as eleições de 2018 e interrompa o golpe iniciado em 2016, que vem entregando riquezas como o pré-sal e retirando direitos de trabalhadores.
Desembargador admite ignorar letra fria da lei para manter Lula preso
O desembargador Gebran Neto admitiu a amigos que ignorou a letra fria da lei ao dar decisão contrária à soltura de Lula, desconsiderando a competência do juiz de plantão. Gebran alegou que era a única saída para evitar um erro ainda mais danoso: libertar o petista.


sábado, 11 de agosto de 2018

Maior central sindical dos EUA convoca manifestações por Lula Livre


O diretor de Relações Internacionais da central sindical AFL-CIO, Brian Finnegan, considerada a maior dos EUA, com 12 milhões de sindicalistas filiados, denuncia o golpe de Estado do Brasil e anuncia que manifestações ocorrerão em Washington e Nova York na próxima segunda-feira 13, reivindicando a imediata liberdade de Lula; no último dia 26, a AFL-CIO emitiu uma carta denunciando a prisão política do ex-presidente; assista a entrevista de Finnegan à TV 247
TV 247 - O jornalista Brian Mier entrevistou, nesta semana, o diretor de Relações Internacionais da central sindical AFL-CIO, Brian Finnegan, considerada a maior dos Estados Unidos, com 12 milhões de sindicalistas filiados. No dia 26 de julho, a AFL-CIO emitiu uma carta denunciando a prisão política de Luiz Inácio Lula da Silva, exigindo sua libertação. "Estamos numa intensa mobilização contra o golpe no Brasil", relata Finnegan.
A central sindical AFL-CIO é parceira do grupo "For Democracy in Brazil" (Pela Democracia no Brasil), grupo que aglutina diversos brasileiros e estadunidenses que vivem em solo norte-americano e denunciam o Estado de Exceção imposto ao Brasil.
Recentemente os manifestantes ganharam destaque internacional ao protestar contra uma visita do juiz Sérgio Moro aos EUA, onde ministrou palestra na Universidade de Columbia, em Nova York. 
O líder sindical afirma que no próximo dia 13 de agosto ocorrerão manifestações nas cidades de Washington e Nova York reivindicando a liberdade de Lula. "Já fizemos diversos atos em consulados e embaixadas do Brasil. O compromisso da nossa central é intensificar essa mobilização", anuncia.
Finnegan afirma que parte da imprensa estadunidense reproduz a seletividade da mídia hegemônica brasileira. "Alguns jornais tradicionais não se esforçam para entender o que de fato acontece no Brasil, mas vamos intensificar a nossa denúncia", afirma. 


Lula ganhou o debate. Opinião, acredite, de Miriam Leitão. Por Fernando Brito

Miriam Leitão. Foto: Reprodução/YouTube

Publicado originalmente no Tijolaço
POR FERNANDO BRITO, jornalista e editor do blog Tijolaço
Na análise que faz do debate entre os candidatos a Presidente, hoje, a coluna de Miriam Leitão, imagina-se com que dor no coração, admite que, Lula venceu o debate por uma espécie de W.O. às avessas, por não ter sido apontado como responsável pelas desgraças que vive o país.
Faltou chamar, diretamente, de incompetentes aos outros candidatos, o que se explica, talvez,  pela crista lhe ande baixa, depois do vexame a que foi submetida por seus patrões ao ler, repetindo o que lhe ditavam ao ouvido pelo “ponto” eletrônico, sobre as relações entre a Globo e a ditadura, após a entrevista de Jair Bolsonaro.
Fechado numa cela em Curitiba, mantido pelo PT como o candidato ficcional, [Lula] não teve seu legado atacado.
Como disse José Serra em 2010: que bobagem, Miriam!
Certamente acostumados às conversas em salões de restaurantes e salas de embarque de aeroportos, onde Lula é considerado algo como um demônio, D. Miriam e seus auxiliares, julgando-se mais inteligentes que todos ali, não conseguem entender o óbvio: não citaram Lula porque a única forma de “matá-lo”, politicamente, é o silêncio.
Evocar Lula, fora daqueles ambientes de classe média insuflada de ódio, é evocar a lembrança da população de que este pode ser um país menos injusto e mais próspero, exatamente o contrário do que a ele fizeram rezando pela cartilha dos “Cabos Daciolo do Mercado”, que proclama que a salvação virá da livre iniciativa, apenas.
Como são “candidatos de faz-de-conta”, que só têm alguma chance eleitoral com a exclusão de Lula da disputa, o lógico e o natural é que esmerem-se em fazer de conta que Lula não existe.
Não é por outra razão que Lula teve de dar uma clarinada, lá de Curitiba, para que Haddad e Manuela D’Avila se exponham mais. Quer e precisa frustrar o plano de excluí-lo da polêmica pelo silêncio, pelo isolamento na Sibéria de Curitiba.
Os altos estrategistas da direita brasileira sabem disso, mas têm dificuldades em conter o ódio e o ressentimento com que seus porta-vozes crocitam e que os torna obtusos ao ponto de reconhecer-lhe apenas um mérito, o de “não destruir, no primeiro mandato, a herança que recebeu” de Fernando Henrique Cardoso.
E, ao contrário do que fizeram os microcandidatos no debate, não entende que, para o sistema, eles são a mais perfeita tradução do que disse Fernando Henrique Cardoso: “é o que temos”.
Depois D. Miriam não reclame se, de novo, forem lhe dizer o que falar pelo ponto eletrônico.
Fonte: DCM


Cármen: desempregado fica indignado com aumento salarial de juiz

Reuters/Ueslei Marcelino

A ministra Cármen Lúcia diz que os desempregados devem estar "indignados" com o aumento de 16% que os ministros do STF decidiram se autococeder. "Eles compreendem que, mesmo havendo a defasagem dos juízes, eles não têm o mínimo, que é o emprego. Neste quadro socioeconômico, a gente deveria dar nossa contribuição", diz ela
247 – A ministra Cármen Lúcia diz que os desempregados devem estar "indignados" com o aumento de 16% que os ministros do STF decidiram se autococeder. "Eles compreendem que, mesmo havendo a defasagem dos juízes, eles não têm o mínimo, que é o emprego. Neste quadro socioeconômico, a gente deveria dar nossa contribuição. Eu me preocupo muito também com a situação dos estados, com o efeito cascata desse aumento. Há quase dois anos atrasam salários, fecham hospitais, postos de saúde. Aposentados recebendo em duas ou três parcelas. Se houver aumento de todos, juízes, desembargadores, teremos também um ônus para os estados", disse ela, em entrevista a Ruth de Aquino.
Na entrevista, ela também se posicionou contra os penduricalhos nos salários de juízes. "Benefícios são algo grave e sério, que precisa ser resolvido. Não pode continuar a haver penduricalhos mesmo, é preciso restabelecer a verdade remuneratória. Por isso mesmo, eu pautei para este mês agora, para a última semana, ou no máximo para a primeira semana de setembro, o julgamento do auxílio-moradia. Ou é legal e nós vamos julgar. Ou é ilegal e nós vamos julgar. Os juízes estão recebendo auxílio-moradia com base numa decisão liminar de um ministro, Fux, na gestão anterior à minha. São benefícios indevidos, do ponto de vista da igualdade com outras categorias", afirma.

Desaparecimento de ex-vereador em Apucarana completa um ano

Foto: Reprodução/imagem ilustrativa

O desaparecimento do produtor rural e ex-vereador Valdevino Bertoli, de 74 anos, de Apucarana, completa um ano neste sábado (11) e o sumiço ainda continua envolto em mistério. Valdevino foi visto pela última vez no sítio de sua propriedade, na localidade do Rio do Cerne, na zona rural do município.
Após a família registrar boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do ex-vereador, surgiram alguns boatos sobre o paradeiro de Valdevino, mas tudo não passou de especulação. 
Na época do sumiço policiais, bombeiros, guardas municipais, voluntários e até do Exército e do Grupo de Operações de Socorros Táticos (Gost), equipe especializada do Corpo de Bombeiros de Curitiba, realizaram buscas com auxílio de dois cães farejadores altamente treinados para essa finalidade, mas nenhuma pista levou à localização de Valdevino
Roupas de trabalho

A família lembra que o agricultor sumiu usando roupas de trabalho, uma calça jeans clara, camisa clara, blusa de lã azul e chapéu de palha. Ele é um dos moradores mais antigos da localidade do rio do Cerne e é bastante conhecido na região.  

Ex-vereador, ele é tio do vereador e atual presidente da Câmara de Apucarana, Mauro Bertoli. Qualquer informação sobre o paradeiro do Valdevino Bertoli pode ser repassada pelos fones 190 0u 181.
Fonte: TN Online

Delator relata mesa de R$ 100 mil a Nardes, da farsa das pedaladas


Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), relator da farsa das pedaladas fiscais que sustentou o golpe contra Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade, teria movimentado R$ 1,2 milhão na corretora Advalor, que foi alvo da Lava Jato nesta sexta-feira 10, segundo o ex-subsecretário de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso, cuja delação premiada já foi homologada no STF
247 - O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, relator da farsa das pedaladas fiscais que sustentou o golpe contra Dilma Rousseff, sem crime de responsabilidade, recebia R$ 100 mil por mês de uma corretora que foi alvo de Operação Lava Jato nesta sexta-feira 10.
O membro do TCU teria movimentado R$ 1,2 milhão na corretora Advalor, segundo o ex-subsecretário de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso, cuja delação premiada já foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli.
O delator informou que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco o apresentou a Advalor "em razão do pagamento mensal de R$ 100 mil mensais ao ministro Nardes". O depoimento de Velloso foi prestado em 30 de maio de 2017 e serviu como base para a investigação sobre a Advalor.


Moro não diz sim nem não para o convite de Dias


Em nota pública, juiz diz que não pode se manifestar sobre suposto convite do presidenciável do Podemos, Alvaro Dias, para ser seu ministro da Justiça caso o senador seja eleito; "Uma vez que a recusa ou a aceitação poderiam ser interpretadas como indicação de preferências políticas partidárias, o que é vedado a juízes", justifica Moro
47 - Sergio Moro não aceitou, nem negou o convite feito no ar pelo senador Alvaro Dias, candidato do Podemos à presidência, para ser seu ministro da Justiça caso seja eleito presidente da República, durante o debate presidencial na Band na noite desta quinta-feira 9. 
Em nota pública, o juiz diz que não pode se manifestar sobre o suposto convite, "uma vez que a recusa ou a aceitação poderiam ser interpretadas como indicação de preferências políticas partidárias, o que é vedado a juízes".
Confira a íntegra da nota:
Fui contatado por diversos jornalistas para comentar a respeito das afirmações públicas do Exmo Sr. Senador Álvaro Dias, candidato a Presidente da República, de que me convidará para ocupar o cargo de Ministro da Justiça caso seja eleito. Informo aos jornalistas e publicamente que reputo inviável no momento manifestar-me, de qualquer forma e em um sentido ou no outro, sobre essa questão, uma vez que a recusa ou a aceitação poderiam ser interpretadas como indicação de preferências políticas partidárias, o que é vedado para juízes.


Globo abre temporada de caça a Haddad e Dilma


Dias após o anúncio de que será vice na chapa de Lula, Haddad sente o que virá pela frente durante a campanha; no esforço de construir narrativas contra o PT, Globo mira suas armas contra o ex-prefeito de São Paulo e também contra a Dilma Rousseff, que lidera isolada a campanha para o Senado em Minas Gerais
Por William De Lucca – Cinco dias depois de ter sido oficializado como vice de Lula e eventual nome do PT na disputa presidencial, Fernando Haddad entrou na mira da Globo. O ex-prefeito de São Paulo ganhou amplo destaque em uma matéria na edição de sexta-feira (10) do Jornal Nacional, onde a marqueteira Mônica Moura, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, acusa Haddad e a presidenta Dilma Rousseff (PT) de terem recebido repasses ilegais de campanha.
Moro ouviu os relatos de Mônica e de outros quatro réus no processo da Operação Lava-Jato, incluindo o marido de Mônica, o marqueteiro João Santana. Os dois são acusados de receber dinheiro do setor de propinas da Odebrecht.
A marqueteira diz que tratou dos valores diretamente com Dilma, ainda que não tenha apresentado provas de que as conversas tenham realmente acontecido. Ela também citou supostos repasses feitos para as campanhas para prefeitura de Fernando Haddad e Patrus Ananias, em 2012.
Em nota, o PT e o candidato Fernando Haddad afirmaram que a Lava Jato arma espetáculos de olho nas eleições e que, desta vez, foi para criar notícias falsas contra o partido às vésperas do registro oficial da candidatura à Presidência da República.
A assessoria de Dilma Rousseff afirmou que ela nunca negociou doações eleitorais ou ordenou qualquer pagamento ilegal a prestadores de serviços em campanhas ou fora delas e que as declarações de Mônica Moura são mentirosas e descabidas.
Acusação infundada
Os ataques contra a Dilma durante a semana também partiram da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que divulgou um factoide contra a presidente deposta, candidata ao Senado por Minas Gerais.
Inquérito Administrativo da CVM, iniciado em 2014 e concluído em junho deste ano, responsabiliza Dilma e outros ex-membros do Conselho de Administração da Petrobrás no caso da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, realizada pela Petrobrás em 2006. O inquérito pede responsabilidade dos membros por ter "faltado com o dever de diligência quando da aprovação da aquisição" da refinaria.
Dilma, entretanto, já foi inocentada no caso no Tribunal de Contas da União (TCU).


Dilma caiu porque vetou aumento abusivo de 78% para judiciário em 2015


Um dos motivos da participação do judiciário no golpe foi o veto da presidenta eleita Dilma Rousseff, em 2015, do aumento abusivo que chegaria até a 78,6%, em pleno período de recessão.
No ano seguinte, ‘com Supremo e tudo’, Dilma foi apeada do poder por um bando sabidamente não republicano.
Em maio de 2016, quando aqueles áudios da lava jato vazaram, Dilma reclamava ao então presidente do Senado, Renan Calheiros, da impossibilidade de conversar com o STF porque os ministros só pensavam em aumentar salários.
Na crise do impeachment, Renan explica o motivo de os ministros não negociar com Dilma:
‘Não negociam porque todos estão putos com ela. Ela me disse e é verdade mesmo, nessa crise toda –estavam dizendo que ela estava abatida, ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável, ela está gripada, muito gripada– aí ela disse: ‘Renan, eu recebi aqui o Lewandowski, querendo conversar um pouco sobre uma saída para o Brasil, sobre as dificuldades, sobre a necessidade de conter o Supremo como guardião da Constituição. O Lewandowski só veio falar de aumento, isso é uma coisa inacreditável’.
Relembrando isto, o motivo da participação do judiciário no golpe, dificilmente Congresso Nacional ou o Palácio do Planalto terão colhões para barrar o aumento de 16,8% para os ministros do Supremo e conter seu efeito cascata em outras áreas do serviço público.
Fonte: Blog do Esmael

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Gleisi: 'Se Lula não estiver nos próximos debates, Haddad estará'


No dia seguinte ao primeiro debate dos candidatos à Presidência, que não teve representantes da legenda, presidenta do PT e ex-prefeito de SP visitaram Lula e discutiram estratégias para campanha
Gleisi criticou o debate de ontem pela ausência de Lula, que lidera todas as
pesquisas de opinião de voto
São Paulo – A presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), visitou o ex-presidente e candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva, junto com o coordenador de campanha da legenda e candidato a vice, Fernando Haddad. A conversa entre eles foi centrada na estratégia para os próximos debates, já que ontem, na TV Bandeirantes, nenhum representante da chapa esteve presente e o partido realizou uma conversa paralela via redes sociais.
Gleisi criticou a ausência de Lula, que lidera todas as pesquisas de intenções de voto. “Não podemos ficar fora dos debates em respeito à população brasileira.” O petista está preso desde abril na sede da Polícia Federal em Curitiba, mas não perdeu seus direitos políticos, já que a decisão que o mantém encarcerado não transitou em julgado. “Lula faz um apelo para que seus adversários e os meios de comunicação lutem pelo fim da censura”, disse Haddad.
Os petistas afirmaram que vão tomar todas as atitudes cabíveis para garantir a presença do ex-presidente nos próximos debates mas, caso não seja possível, trabalharão para que o coordenador de campanha o substitua. “Se não conseguirmos com o Lula, vamos tomar todas as medidas para a participação do Haddad. Se Lula não estiver nos próximos debates, Haddad estará”, reiterou.
“A partir de agora, a coordenação da campanha, que Lula estabeleceu, define participação em debates, entrevistas e também a agenda externa. Evidentemente estarei à disposição para cumprir esse papel”, disse o ex-prefeito de São Paulo.
A ausência de um representante da chapa petista deixa o debate eleitoral no país raso, pontua Gleisi. “Lula assistiu a algumas partes do debate e achou uma discussão com ausência de propostas. E foi mesmo, não tínhamos quem efetivamente era comentado no debate. Comentava-se programas que o PT já tinha feito.”
Fonte: RBA

Jungmann: morte de Marielle pode ter motivação em disputa política


Após afirmar que há “agentes públicos” e também “políticos” envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que o crime pode ter sido motivado por disputas políticas e negociações para indicações a cargos públicos
Por Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil
Após afirmar que há “agentes públicos” e também “políticos” envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, disse hoje (10) que o crime pode ter sido motivado por disputas políticas e negociações para indicações a cargos públicos. Ele não citou nomes nem entrou em detalhes.
“Quando você tem o envolvimento daqueles que detêm o poder, [eles] de fato têm uma capacidade de, digamos assim, uma resiliência e uma capacidade de mobilizar defesas ou mobilizar meios de resistir. Mas, não tenho a menor sombra de dúvida de que não há nada que impeça a intervenção e a equipe que lá está de denunciá-los, a todos", observou o ministro, depois de entrevista à imprensa nesta sexta-feira sobre 12º Anuário de Segurança Pública, divulgado ontem (9) em São Paulo.
Nas últimas horas, vieram à tona informações que três políticos presos no Rio, denunciados pela CPI das Milícias, também são investigados como suspeitos de participação na morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, em 14 de março deste ano.
A polícia investiga se os eventuais mandantes do assassinato queriam enviar um recado na tentativa de conter o ativismo de Marielle Franco. Jungmann evitou mencionar detalhes sobre as apurações.
“Não vou comentar nomes para não atrapalhar o andamento das investigações. Mas temos envolvimento de agentes públicos e também de políticos”, disse o ministro, reiterando a complexidade das apurações.
“[É um crime] extremamente complexo que tem reflexos tanto dentro dos órgãos públicos, dos agentes públicos, mas também em termos políticos. Isso faz com que a elucidação do crime na sua totalidade, não apenas executores, mas também mandantes, tenha seu elevado grau de complexidade.”
Crime
O ministro reiterou que a morte de Marielle e Anderson foi um “crime bárbaro” e que precisa ser elucidado. Amanhã (11), completa 150 dias dos assassinatos. Ambos foram mortos com tiros disparados contra o carro em que estavam, no bairro de Estácio, no centro do Rio, quando retornavam de um evento político-cultural.
O assassinato de Marielle Franco é tratado por ativistas como execução e teve repercussão internacional. A mãe da vereadora, Marinete Silva, esteve com o papa Francisco no último dia 2. Ela entregou ao pontífice uma camiseta da filha morta e ganhou um terço bento.


MST e Via Campesina iniciam Marcha por Lula Livre e direitos


Marcha Nacional Lula Livre se inicia nesta sexta-feira 10 e termina no dia 15 de agosto, data em que representantes dos movimentos sociais, populares e sindicais acompanharão o registro da candidatura do ex-presidente Lula no TSE, em Brasília; são três grupos, um sairá da cidade de Formosa (GO); outro de Luziânia (GO) e um terceiro de Engenho das Lages (DF)
Luciana Waclawovsky, na CUT -Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina (articulação mundial de movimentos camponeses) iniciam, nesta sexta-feira (10), a Marcha Nacional Lula Livre, que faz parte do calendário de lutas pela libertação do ex-presidente Lula, mantido preso político desde 7 de abril, na sede da Superintendência da Polícia Federal em, Curitiba.
Os manifestantes também marcham em defesa dos direitos da classe trabalhadora do campo e da cidade, e pela manutenção das políticas públicas, principalmente nas áreas de educação e saúde, as mais afetadas pelo congelamento dos gastos determinado pelo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP).
Além disso, eles querem alertar a sociedade brasileira sobre a necessidade de uma reforma agrária popular para distribuir a terra e desenvolver alimentos à população, em contraponto ao agronegócio, como explicou Alexandre Conceição, da direção nacional do MST, em coletiva à imprensa na manhã desta sexta.
A marcha, que tem início nesta sexta e termina no dia 15 de agosto, data em que representantes dos movimentos sociais, populares e sindicais acompanharão o registro da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. São três grupos. Um sairá da cidade de Formosa (GO); outro de Luziânia (GO) e um terceiro de Engenho das Lages (DF).
Cada grupo terá um nome em homenagem a lutas importantes contra o sistema neoliberal. Os militantes que saem de Formosa, batizaram o pelotão de Coluna Ligas Camponesas, e representam a região Nordeste do Brasil; já os manifestantes que saem de Luziânia, denominaram de Coluna Prestes e representam as regiões Sul e Sudeste; e quem sai de Engenho das Lages atende pelo nome de Coluna Teresa de Benguela, quilombola de lutas e resistência do estado de Goiás, e representam a regional Centro Oeste e Amazônia.
Ao longo desta sexta, os manifestantes chegarão de ônibus do Brasil todo, representando 23 estados e o Distrito Federal. As três colunas marcharão em duas fileiras e irão caminhar uma média de 15 quilômetros por dia. No total, cerca de cinco mil campesinos se encontrarão em Brasília, dia 15 de agosto.
“Esta é uma Marcha pedagógica e orientadora, que pretende chamar a atenção que o golpe [de Estado de 2016] não era para tirar o Partido dos Trabalhadores ou a Dilma [Rousseff, presidenta legitimamente eleita por mais de 54 milhões de brasileiros] do poder. Foi para massacrar a classe trabalhadora e jogar o país numa profunda crise social para que 1% da população, que representa a elite nacional, possa se beneficiar”, criticou Alexandre Conceição.
Segundo ele, a partir das 17h de hoje, os militantes dos movimentos sociais que estão chegando aos seus pontos de saída, se somarão às manifestações do Dia do Basta organizada pela CUT e demais centrais sindicais.
Greve de fome
A agenda de lutas dos movimentos campesinos iniciou em 31 de julho quando seis militantes decidiram entrar em greve de fome contra as injustiças sociais, o retorno da fome, e pelo direito de Lula responder em liberdade a uma condenação sem crimes nem provas.
“A liberdade de Lula é necessária porque ele já mostrou que consegue governar o país com justiça social e crescimento econômico sem tirar dinheiro dos pobres. Por isso estamos fazendo esse conjunto de forças sociais, convocando a população que está desempregada e os mais de 12 milhões que estão em situação de extrema pobreza, para fazer um grande levante popular e social em defesa dos direitos da classe trabalhadora do campo e da cidade”, defendeu Conceição.


STJ nega pedido de Lula para ouvir Tacla Duran


A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou nesta sexta-feira, 10, o acórdão da sentença que negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir o advogado Rodrigo Tacla Durán, sobre irregularidades nos acordos de delação premiada da operação Lava Jato; ministro Felix Ficher, relator da decisão, voltou a repetir que cabe ao juiz decidir se ouve ou não a testemunha arrolada pela parte
Brasília 247 - A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou nesta sexta-feira, 10, o acórdão da sentença que negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir o advogado Rodrigo Tacla Durán, sobre irregularidades nos acordos de delação premiada da operação Lava Jato. O STJ já havia negado pedido semelhante da defesa de Lula para ouvir o ex-advogado da Odebrecht. 
Ministro Felix Ficher, relator da decisão, voltou a repetir que cabe ao juiz decidir se ouve ou não a testemunha arrolada pela parte. Na decisão o juiz transcreveu trechos da decisão do juiz Sérgio Moro que negou ouvir Duran sob o fundamento de que suas palavras não mereceriam crédito. Mas essa decisão é um dos fundamentos usados pela Interpol para considerar Moro um juiz parcial.