sábado, 11 de agosto de 2018

Lula ganhou o debate. Opinião, acredite, de Miriam Leitão. Por Fernando Brito

Miriam Leitão. Foto: Reprodução/YouTube

Publicado originalmente no Tijolaço
POR FERNANDO BRITO, jornalista e editor do blog Tijolaço
Na análise que faz do debate entre os candidatos a Presidente, hoje, a coluna de Miriam Leitão, imagina-se com que dor no coração, admite que, Lula venceu o debate por uma espécie de W.O. às avessas, por não ter sido apontado como responsável pelas desgraças que vive o país.
Faltou chamar, diretamente, de incompetentes aos outros candidatos, o que se explica, talvez,  pela crista lhe ande baixa, depois do vexame a que foi submetida por seus patrões ao ler, repetindo o que lhe ditavam ao ouvido pelo “ponto” eletrônico, sobre as relações entre a Globo e a ditadura, após a entrevista de Jair Bolsonaro.
Fechado numa cela em Curitiba, mantido pelo PT como o candidato ficcional, [Lula] não teve seu legado atacado.
Como disse José Serra em 2010: que bobagem, Miriam!
Certamente acostumados às conversas em salões de restaurantes e salas de embarque de aeroportos, onde Lula é considerado algo como um demônio, D. Miriam e seus auxiliares, julgando-se mais inteligentes que todos ali, não conseguem entender o óbvio: não citaram Lula porque a única forma de “matá-lo”, politicamente, é o silêncio.
Evocar Lula, fora daqueles ambientes de classe média insuflada de ódio, é evocar a lembrança da população de que este pode ser um país menos injusto e mais próspero, exatamente o contrário do que a ele fizeram rezando pela cartilha dos “Cabos Daciolo do Mercado”, que proclama que a salvação virá da livre iniciativa, apenas.
Como são “candidatos de faz-de-conta”, que só têm alguma chance eleitoral com a exclusão de Lula da disputa, o lógico e o natural é que esmerem-se em fazer de conta que Lula não existe.
Não é por outra razão que Lula teve de dar uma clarinada, lá de Curitiba, para que Haddad e Manuela D’Avila se exponham mais. Quer e precisa frustrar o plano de excluí-lo da polêmica pelo silêncio, pelo isolamento na Sibéria de Curitiba.
Os altos estrategistas da direita brasileira sabem disso, mas têm dificuldades em conter o ódio e o ressentimento com que seus porta-vozes crocitam e que os torna obtusos ao ponto de reconhecer-lhe apenas um mérito, o de “não destruir, no primeiro mandato, a herança que recebeu” de Fernando Henrique Cardoso.
E, ao contrário do que fizeram os microcandidatos no debate, não entende que, para o sistema, eles são a mais perfeita tradução do que disse Fernando Henrique Cardoso: “é o que temos”.
Depois D. Miriam não reclame se, de novo, forem lhe dizer o que falar pelo ponto eletrônico.
Fonte: DCM


Cármen: desempregado fica indignado com aumento salarial de juiz

Reuters/Ueslei Marcelino

A ministra Cármen Lúcia diz que os desempregados devem estar "indignados" com o aumento de 16% que os ministros do STF decidiram se autococeder. "Eles compreendem que, mesmo havendo a defasagem dos juízes, eles não têm o mínimo, que é o emprego. Neste quadro socioeconômico, a gente deveria dar nossa contribuição", diz ela
247 – A ministra Cármen Lúcia diz que os desempregados devem estar "indignados" com o aumento de 16% que os ministros do STF decidiram se autococeder. "Eles compreendem que, mesmo havendo a defasagem dos juízes, eles não têm o mínimo, que é o emprego. Neste quadro socioeconômico, a gente deveria dar nossa contribuição. Eu me preocupo muito também com a situação dos estados, com o efeito cascata desse aumento. Há quase dois anos atrasam salários, fecham hospitais, postos de saúde. Aposentados recebendo em duas ou três parcelas. Se houver aumento de todos, juízes, desembargadores, teremos também um ônus para os estados", disse ela, em entrevista a Ruth de Aquino.
Na entrevista, ela também se posicionou contra os penduricalhos nos salários de juízes. "Benefícios são algo grave e sério, que precisa ser resolvido. Não pode continuar a haver penduricalhos mesmo, é preciso restabelecer a verdade remuneratória. Por isso mesmo, eu pautei para este mês agora, para a última semana, ou no máximo para a primeira semana de setembro, o julgamento do auxílio-moradia. Ou é legal e nós vamos julgar. Ou é ilegal e nós vamos julgar. Os juízes estão recebendo auxílio-moradia com base numa decisão liminar de um ministro, Fux, na gestão anterior à minha. São benefícios indevidos, do ponto de vista da igualdade com outras categorias", afirma.

Desaparecimento de ex-vereador em Apucarana completa um ano

Foto: Reprodução/imagem ilustrativa

O desaparecimento do produtor rural e ex-vereador Valdevino Bertoli, de 74 anos, de Apucarana, completa um ano neste sábado (11) e o sumiço ainda continua envolto em mistério. Valdevino foi visto pela última vez no sítio de sua propriedade, na localidade do Rio do Cerne, na zona rural do município.
Após a família registrar boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do ex-vereador, surgiram alguns boatos sobre o paradeiro de Valdevino, mas tudo não passou de especulação. 
Na época do sumiço policiais, bombeiros, guardas municipais, voluntários e até do Exército e do Grupo de Operações de Socorros Táticos (Gost), equipe especializada do Corpo de Bombeiros de Curitiba, realizaram buscas com auxílio de dois cães farejadores altamente treinados para essa finalidade, mas nenhuma pista levou à localização de Valdevino
Roupas de trabalho

A família lembra que o agricultor sumiu usando roupas de trabalho, uma calça jeans clara, camisa clara, blusa de lã azul e chapéu de palha. Ele é um dos moradores mais antigos da localidade do rio do Cerne e é bastante conhecido na região.  

Ex-vereador, ele é tio do vereador e atual presidente da Câmara de Apucarana, Mauro Bertoli. Qualquer informação sobre o paradeiro do Valdevino Bertoli pode ser repassada pelos fones 190 0u 181.
Fonte: TN Online

Delator relata mesa de R$ 100 mil a Nardes, da farsa das pedaladas


Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), relator da farsa das pedaladas fiscais que sustentou o golpe contra Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade, teria movimentado R$ 1,2 milhão na corretora Advalor, que foi alvo da Lava Jato nesta sexta-feira 10, segundo o ex-subsecretário de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso, cuja delação premiada já foi homologada no STF
247 - O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, relator da farsa das pedaladas fiscais que sustentou o golpe contra Dilma Rousseff, sem crime de responsabilidade, recebia R$ 100 mil por mês de uma corretora que foi alvo de Operação Lava Jato nesta sexta-feira 10.
O membro do TCU teria movimentado R$ 1,2 milhão na corretora Advalor, segundo o ex-subsecretário de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso, cuja delação premiada já foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli.
O delator informou que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco o apresentou a Advalor "em razão do pagamento mensal de R$ 100 mil mensais ao ministro Nardes". O depoimento de Velloso foi prestado em 30 de maio de 2017 e serviu como base para a investigação sobre a Advalor.


Moro não diz sim nem não para o convite de Dias


Em nota pública, juiz diz que não pode se manifestar sobre suposto convite do presidenciável do Podemos, Alvaro Dias, para ser seu ministro da Justiça caso o senador seja eleito; "Uma vez que a recusa ou a aceitação poderiam ser interpretadas como indicação de preferências políticas partidárias, o que é vedado a juízes", justifica Moro
47 - Sergio Moro não aceitou, nem negou o convite feito no ar pelo senador Alvaro Dias, candidato do Podemos à presidência, para ser seu ministro da Justiça caso seja eleito presidente da República, durante o debate presidencial na Band na noite desta quinta-feira 9. 
Em nota pública, o juiz diz que não pode se manifestar sobre o suposto convite, "uma vez que a recusa ou a aceitação poderiam ser interpretadas como indicação de preferências políticas partidárias, o que é vedado a juízes".
Confira a íntegra da nota:
Fui contatado por diversos jornalistas para comentar a respeito das afirmações públicas do Exmo Sr. Senador Álvaro Dias, candidato a Presidente da República, de que me convidará para ocupar o cargo de Ministro da Justiça caso seja eleito. Informo aos jornalistas e publicamente que reputo inviável no momento manifestar-me, de qualquer forma e em um sentido ou no outro, sobre essa questão, uma vez que a recusa ou a aceitação poderiam ser interpretadas como indicação de preferências políticas partidárias, o que é vedado para juízes.


Globo abre temporada de caça a Haddad e Dilma


Dias após o anúncio de que será vice na chapa de Lula, Haddad sente o que virá pela frente durante a campanha; no esforço de construir narrativas contra o PT, Globo mira suas armas contra o ex-prefeito de São Paulo e também contra a Dilma Rousseff, que lidera isolada a campanha para o Senado em Minas Gerais
Por William De Lucca – Cinco dias depois de ter sido oficializado como vice de Lula e eventual nome do PT na disputa presidencial, Fernando Haddad entrou na mira da Globo. O ex-prefeito de São Paulo ganhou amplo destaque em uma matéria na edição de sexta-feira (10) do Jornal Nacional, onde a marqueteira Mônica Moura, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, acusa Haddad e a presidenta Dilma Rousseff (PT) de terem recebido repasses ilegais de campanha.
Moro ouviu os relatos de Mônica e de outros quatro réus no processo da Operação Lava-Jato, incluindo o marido de Mônica, o marqueteiro João Santana. Os dois são acusados de receber dinheiro do setor de propinas da Odebrecht.
A marqueteira diz que tratou dos valores diretamente com Dilma, ainda que não tenha apresentado provas de que as conversas tenham realmente acontecido. Ela também citou supostos repasses feitos para as campanhas para prefeitura de Fernando Haddad e Patrus Ananias, em 2012.
Em nota, o PT e o candidato Fernando Haddad afirmaram que a Lava Jato arma espetáculos de olho nas eleições e que, desta vez, foi para criar notícias falsas contra o partido às vésperas do registro oficial da candidatura à Presidência da República.
A assessoria de Dilma Rousseff afirmou que ela nunca negociou doações eleitorais ou ordenou qualquer pagamento ilegal a prestadores de serviços em campanhas ou fora delas e que as declarações de Mônica Moura são mentirosas e descabidas.
Acusação infundada
Os ataques contra a Dilma durante a semana também partiram da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que divulgou um factoide contra a presidente deposta, candidata ao Senado por Minas Gerais.
Inquérito Administrativo da CVM, iniciado em 2014 e concluído em junho deste ano, responsabiliza Dilma e outros ex-membros do Conselho de Administração da Petrobrás no caso da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, realizada pela Petrobrás em 2006. O inquérito pede responsabilidade dos membros por ter "faltado com o dever de diligência quando da aprovação da aquisição" da refinaria.
Dilma, entretanto, já foi inocentada no caso no Tribunal de Contas da União (TCU).


Dilma caiu porque vetou aumento abusivo de 78% para judiciário em 2015


Um dos motivos da participação do judiciário no golpe foi o veto da presidenta eleita Dilma Rousseff, em 2015, do aumento abusivo que chegaria até a 78,6%, em pleno período de recessão.
No ano seguinte, ‘com Supremo e tudo’, Dilma foi apeada do poder por um bando sabidamente não republicano.
Em maio de 2016, quando aqueles áudios da lava jato vazaram, Dilma reclamava ao então presidente do Senado, Renan Calheiros, da impossibilidade de conversar com o STF porque os ministros só pensavam em aumentar salários.
Na crise do impeachment, Renan explica o motivo de os ministros não negociar com Dilma:
‘Não negociam porque todos estão putos com ela. Ela me disse e é verdade mesmo, nessa crise toda –estavam dizendo que ela estava abatida, ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável, ela está gripada, muito gripada– aí ela disse: ‘Renan, eu recebi aqui o Lewandowski, querendo conversar um pouco sobre uma saída para o Brasil, sobre as dificuldades, sobre a necessidade de conter o Supremo como guardião da Constituição. O Lewandowski só veio falar de aumento, isso é uma coisa inacreditável’.
Relembrando isto, o motivo da participação do judiciário no golpe, dificilmente Congresso Nacional ou o Palácio do Planalto terão colhões para barrar o aumento de 16,8% para os ministros do Supremo e conter seu efeito cascata em outras áreas do serviço público.
Fonte: Blog do Esmael

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Gleisi: 'Se Lula não estiver nos próximos debates, Haddad estará'


No dia seguinte ao primeiro debate dos candidatos à Presidência, que não teve representantes da legenda, presidenta do PT e ex-prefeito de SP visitaram Lula e discutiram estratégias para campanha
Gleisi criticou o debate de ontem pela ausência de Lula, que lidera todas as
pesquisas de opinião de voto
São Paulo – A presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), visitou o ex-presidente e candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva, junto com o coordenador de campanha da legenda e candidato a vice, Fernando Haddad. A conversa entre eles foi centrada na estratégia para os próximos debates, já que ontem, na TV Bandeirantes, nenhum representante da chapa esteve presente e o partido realizou uma conversa paralela via redes sociais.
Gleisi criticou a ausência de Lula, que lidera todas as pesquisas de intenções de voto. “Não podemos ficar fora dos debates em respeito à população brasileira.” O petista está preso desde abril na sede da Polícia Federal em Curitiba, mas não perdeu seus direitos políticos, já que a decisão que o mantém encarcerado não transitou em julgado. “Lula faz um apelo para que seus adversários e os meios de comunicação lutem pelo fim da censura”, disse Haddad.
Os petistas afirmaram que vão tomar todas as atitudes cabíveis para garantir a presença do ex-presidente nos próximos debates mas, caso não seja possível, trabalharão para que o coordenador de campanha o substitua. “Se não conseguirmos com o Lula, vamos tomar todas as medidas para a participação do Haddad. Se Lula não estiver nos próximos debates, Haddad estará”, reiterou.
“A partir de agora, a coordenação da campanha, que Lula estabeleceu, define participação em debates, entrevistas e também a agenda externa. Evidentemente estarei à disposição para cumprir esse papel”, disse o ex-prefeito de São Paulo.
A ausência de um representante da chapa petista deixa o debate eleitoral no país raso, pontua Gleisi. “Lula assistiu a algumas partes do debate e achou uma discussão com ausência de propostas. E foi mesmo, não tínhamos quem efetivamente era comentado no debate. Comentava-se programas que o PT já tinha feito.”
Fonte: RBA

Jungmann: morte de Marielle pode ter motivação em disputa política


Após afirmar que há “agentes públicos” e também “políticos” envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que o crime pode ter sido motivado por disputas políticas e negociações para indicações a cargos públicos
Por Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil
Após afirmar que há “agentes públicos” e também “políticos” envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, disse hoje (10) que o crime pode ter sido motivado por disputas políticas e negociações para indicações a cargos públicos. Ele não citou nomes nem entrou em detalhes.
“Quando você tem o envolvimento daqueles que detêm o poder, [eles] de fato têm uma capacidade de, digamos assim, uma resiliência e uma capacidade de mobilizar defesas ou mobilizar meios de resistir. Mas, não tenho a menor sombra de dúvida de que não há nada que impeça a intervenção e a equipe que lá está de denunciá-los, a todos", observou o ministro, depois de entrevista à imprensa nesta sexta-feira sobre 12º Anuário de Segurança Pública, divulgado ontem (9) em São Paulo.
Nas últimas horas, vieram à tona informações que três políticos presos no Rio, denunciados pela CPI das Milícias, também são investigados como suspeitos de participação na morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, em 14 de março deste ano.
A polícia investiga se os eventuais mandantes do assassinato queriam enviar um recado na tentativa de conter o ativismo de Marielle Franco. Jungmann evitou mencionar detalhes sobre as apurações.
“Não vou comentar nomes para não atrapalhar o andamento das investigações. Mas temos envolvimento de agentes públicos e também de políticos”, disse o ministro, reiterando a complexidade das apurações.
“[É um crime] extremamente complexo que tem reflexos tanto dentro dos órgãos públicos, dos agentes públicos, mas também em termos políticos. Isso faz com que a elucidação do crime na sua totalidade, não apenas executores, mas também mandantes, tenha seu elevado grau de complexidade.”
Crime
O ministro reiterou que a morte de Marielle e Anderson foi um “crime bárbaro” e que precisa ser elucidado. Amanhã (11), completa 150 dias dos assassinatos. Ambos foram mortos com tiros disparados contra o carro em que estavam, no bairro de Estácio, no centro do Rio, quando retornavam de um evento político-cultural.
O assassinato de Marielle Franco é tratado por ativistas como execução e teve repercussão internacional. A mãe da vereadora, Marinete Silva, esteve com o papa Francisco no último dia 2. Ela entregou ao pontífice uma camiseta da filha morta e ganhou um terço bento.


MST e Via Campesina iniciam Marcha por Lula Livre e direitos


Marcha Nacional Lula Livre se inicia nesta sexta-feira 10 e termina no dia 15 de agosto, data em que representantes dos movimentos sociais, populares e sindicais acompanharão o registro da candidatura do ex-presidente Lula no TSE, em Brasília; são três grupos, um sairá da cidade de Formosa (GO); outro de Luziânia (GO) e um terceiro de Engenho das Lages (DF)
Luciana Waclawovsky, na CUT -Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina (articulação mundial de movimentos camponeses) iniciam, nesta sexta-feira (10), a Marcha Nacional Lula Livre, que faz parte do calendário de lutas pela libertação do ex-presidente Lula, mantido preso político desde 7 de abril, na sede da Superintendência da Polícia Federal em, Curitiba.
Os manifestantes também marcham em defesa dos direitos da classe trabalhadora do campo e da cidade, e pela manutenção das políticas públicas, principalmente nas áreas de educação e saúde, as mais afetadas pelo congelamento dos gastos determinado pelo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP).
Além disso, eles querem alertar a sociedade brasileira sobre a necessidade de uma reforma agrária popular para distribuir a terra e desenvolver alimentos à população, em contraponto ao agronegócio, como explicou Alexandre Conceição, da direção nacional do MST, em coletiva à imprensa na manhã desta sexta.
A marcha, que tem início nesta sexta e termina no dia 15 de agosto, data em que representantes dos movimentos sociais, populares e sindicais acompanharão o registro da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. São três grupos. Um sairá da cidade de Formosa (GO); outro de Luziânia (GO) e um terceiro de Engenho das Lages (DF).
Cada grupo terá um nome em homenagem a lutas importantes contra o sistema neoliberal. Os militantes que saem de Formosa, batizaram o pelotão de Coluna Ligas Camponesas, e representam a região Nordeste do Brasil; já os manifestantes que saem de Luziânia, denominaram de Coluna Prestes e representam as regiões Sul e Sudeste; e quem sai de Engenho das Lages atende pelo nome de Coluna Teresa de Benguela, quilombola de lutas e resistência do estado de Goiás, e representam a regional Centro Oeste e Amazônia.
Ao longo desta sexta, os manifestantes chegarão de ônibus do Brasil todo, representando 23 estados e o Distrito Federal. As três colunas marcharão em duas fileiras e irão caminhar uma média de 15 quilômetros por dia. No total, cerca de cinco mil campesinos se encontrarão em Brasília, dia 15 de agosto.
“Esta é uma Marcha pedagógica e orientadora, que pretende chamar a atenção que o golpe [de Estado de 2016] não era para tirar o Partido dos Trabalhadores ou a Dilma [Rousseff, presidenta legitimamente eleita por mais de 54 milhões de brasileiros] do poder. Foi para massacrar a classe trabalhadora e jogar o país numa profunda crise social para que 1% da população, que representa a elite nacional, possa se beneficiar”, criticou Alexandre Conceição.
Segundo ele, a partir das 17h de hoje, os militantes dos movimentos sociais que estão chegando aos seus pontos de saída, se somarão às manifestações do Dia do Basta organizada pela CUT e demais centrais sindicais.
Greve de fome
A agenda de lutas dos movimentos campesinos iniciou em 31 de julho quando seis militantes decidiram entrar em greve de fome contra as injustiças sociais, o retorno da fome, e pelo direito de Lula responder em liberdade a uma condenação sem crimes nem provas.
“A liberdade de Lula é necessária porque ele já mostrou que consegue governar o país com justiça social e crescimento econômico sem tirar dinheiro dos pobres. Por isso estamos fazendo esse conjunto de forças sociais, convocando a população que está desempregada e os mais de 12 milhões que estão em situação de extrema pobreza, para fazer um grande levante popular e social em defesa dos direitos da classe trabalhadora do campo e da cidade”, defendeu Conceição.


STJ nega pedido de Lula para ouvir Tacla Duran


A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou nesta sexta-feira, 10, o acórdão da sentença que negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir o advogado Rodrigo Tacla Durán, sobre irregularidades nos acordos de delação premiada da operação Lava Jato; ministro Felix Ficher, relator da decisão, voltou a repetir que cabe ao juiz decidir se ouve ou não a testemunha arrolada pela parte
Brasília 247 - A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou nesta sexta-feira, 10, o acórdão da sentença que negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir o advogado Rodrigo Tacla Durán, sobre irregularidades nos acordos de delação premiada da operação Lava Jato. O STJ já havia negado pedido semelhante da defesa de Lula para ouvir o ex-advogado da Odebrecht. 
Ministro Felix Ficher, relator da decisão, voltou a repetir que cabe ao juiz decidir se ouve ou não a testemunha arrolada pela parte. Na decisão o juiz transcreveu trechos da decisão do juiz Sérgio Moro que negou ouvir Duran sob o fundamento de que suas palavras não mereceriam crédito. Mas essa decisão é um dos fundamentos usados pela Interpol para considerar Moro um juiz parcial.


Embaixador tucano diz que Brasil só voltará a crescer quando Lula for solto


Embaixador do Brasil na França durante os governos FHC, Marcos Azambuja reconheceu que a saída da pior crise política e econômica que atravessa o País passa pela liberdade do ex-presidente Lula; "O Brasil só vai voltar a crescer e a imagem do país só vai melhorar quando Lula for solto", disse Azambuja ao jornal Valor
247 - Em uma longa entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta sexta-feira, 10, o embaixador Marcos Azambuja, ligado ao PSDB, reconheceu que a finalização da pior crise política e econômica que atravessa o País passa pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Leia um trecho da conversa:
"O Brasil, conclui, é muito melhor do que achamos e muito pior do que suspeitamos. 'Não conheço quase ninguém, falando novamente de Brasil, que julgue viver pior hoje do que vivia 30 anos atrás.' Mas e se o relógio do tempo voltar cinco anos, a percepção não é de perda? A resposta a essa pergunta vem com a afirmação mais surpreendente de toda a conversa: 'O Brasil só vai voltar a crescer e a imagem do país só vai melhorar quando Lula for solto'.
Marcos Azambuja não participou da formulação da política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a qual ainda hoje guarda reservas. Não tem militância de esquerda, nunca votou em Lula nem pretende fazê-lo. Ao longo dos últimos meses, ex-presidentes e ex-primeiro-ministros de quatro países europeus, entre os quais José Luiz Zapatero (Espanha), François Hollande (França), Massimo D'Alema (Itália) e Elio Di Rupo (Bélgica), subscreveram um documento pela libertação de Lula. Até o papa Francisco fez um gesto de boa vontade ao enviar uma bênção ao ex-presidente. Azambuja, no entanto, não cita nomes ou conversas para sustentar sua convicção. Simplesmente não vê como o Brasil possa retomar sua rota sem uma conciliação e não há como fazê-la com o ex-presidente preso."
Marcos Azambuja foi embaixador do Brasil na França (1997-2003) e na Argentina (1992-1997), Secretário-Geral do Itamaraty (1990-1992), Coordenador da Conferência Rio 92 e Chefe da Delegação do Brasil para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos, em Genebra (1989-1990).
Leia o texto na íntegra no Valor Econômico.


Cerca de 2 mil pessoas passam por mutirão de emprego da Rede Muffato em Arapongas


Nesta sexta-feira (10), aproximadamente 2 mil pessoas compareceram ao processo seletivo do mutirão de emprego realizado pela  Rede Muffato em Arapongas.
Com a distribuição de senhas, logo pela manhã, 200 candidatos já passaram por entrevistas junto aos analistas do Grupo Muffato. No período da tarde outros 600 passarão pelo mesmo processo.
Conforme Josiella Dariane Camargo, supervisora de Recursos Humanos do Grupo, mais 1.000 pessoas, que já pegaram senhas, serão atendidas na próxima segunda-feira(13).
“Daremos continuidade as entrevistas na segunda-feira, atendendo 500 pessoas pela manhã e outras 500 à tarde, suprindo assim toda a demanda”, explica.
Novas senhas ainda serão distribuídas ao longo do dia.
Há vagas para operador de caixa, repositor, agente de prevenção, zelador, açougueiro, vendedor (televendas e bazar), ajudante de armazenamento, operador de empilhadeira, auxiliar de estacionamento e balconista. A maioria das funções não exige experiência.
 A empresa oferece oportunidade para todos, do primeiro emprego ao colaborador experiente, inclusive da terceira idade. A prioridade de contratação é para pessoas que residam em bairros próximos à localização do empreendimento, que fica na Rua Tinguaçu, 38, Bairro Industrial.
O Max Atacadista de Arapongas tem 15 mil mde área construída e vai gerar 400 empregos diretos e indiretos após a inauguração, prevista para outubro deste ano.
Próximas etapas
Após o processo de entrevistas, os aprovados nesta primeira etapa serão contatados pelo setor de Recursos Humanos(RH) da rede, passam por entrevistas com os gerentes, se aprovados novamente  iniciarão treinamento na Uniffato - Universidade Corporativa do Grupo Muffato, com datas previamente informadas.



Entrega de medalhas marca os 164 anos da Polícia Militar


Policiais militares foram homenageados pelos bons serviços prestados à corporação
(Fotos: Edson Denobi)
Uma simulação de imobilização de indivíduo suspeito com o auxílio de um cão e a entrega de medalhas a membros da corporação marcaram a solenidade alusiva aos 164 anos da Polícia Militar do Paraná (PMPR). A cerimônia aconteceu nesta sexta-feira (10/08) na sede do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Apucarana, e contou com a presença de autoridades civis, militares e eclesiásticas.
A Polícia Militar foi criada em 10 de agosto de 1854 e as homenagens alusivas à data estavam programadas para acontecer nas demais unidades da corporação no Estado. Em Apucarana, a cerimônia foi presidida pelo major Roberto Francisco Cardoso, comandante do 10º BPM.
Também estiveram presentes o major Roberto Coelho, comandante do 4º Subgrupamento de Bombeiros Independente, e Alessandro Carletti, comandante da Guarda Municipal. O vereador Francisley de Godoi (Poim) representou no ato o Legislativo e também o prefeito de Apucarana, Beto Preto. A cerimônia foi ainda prestigiada por alunos da Escola Municipal Monteiro de Cambira e da Escola Municipal Joaquim Vicente de Castro de Apucarana.
Ao todo, 23 policiais militares foram condecorados com medalhas de ouro (30 anos de serviço ativo), de prata (20 anos de serviço) e de bronze (10 anos). Também foram homenageados dois bombeiros militares com a medalha de menção honrosa, que reconhece os praças pelos seus méritos pessoais.
O canil do 10º BPM possui seis cães, que são treinados para atuar em ações como faro de armas e entorpecentes, abordagens, busca de pessoas desaparecidas, distúrbios civis e em estabelecimentos prisionais.  Em uma breve simulação, um cão policial foi utilizado como meio não letal para alcançar e imobilizar um indivíduo suspeito.
A cerimônia contou ainda com leitura da ordem do dia alusiva aos 164 anos da Polícia Militar, redigida pela coronel Audilene Rosa de Paula Dias Rocha, comandante-geral da PMPR, e com o Hino Oficial da Polícia Militar do Paraná, executado pela Banda Municipal Maestro João Florindo. Finalizando a cerimônia, a tropa desfilou em continência às autoridades.
HISTÓRICO –  A Polícia Militar do Paraná (PMPR) foi criada como uma unidade de caçadores (um tipo de infantaria leve) pela Lei nº 7, de 10 de agosto de 1854, com a denominação de Companhia de Força Policial. A corporação, que abrange também o Corpo de Bombeiros, integra o sistema de segurança pública e defesa social do Brasil e tem por missão a preservação da ordem pública, o policiamento ostensivo e a execução de atividades de defesa civil.


Grupo Muffato seleciona 250 pessoas hoje para vagas de empregos em nova loja

Uma imensa fila de candidatos aos cargos se formou
logo no início da manhã - Foto: TNONLINE

O Grupo Muffato – quinta maior rede de supermercados do país - inicia nesta sexta-feira (10) o processo seletivo para a contratação de 250 colaboradores para sua nova loja em Arapongas. Trata-se do Max Atacadista, bandeira de atacarejo da rede, que está sendo construído na zona leste da cidade.
Hoje (sexta-feira(10), às 8h00, a equipe de Recursos Humanos (RH) do Grupo Muffato due início ao processo seletivo na cidade com um mutirão de emprego no Ginásio de Esportes Luiz Augusto Zin (Rua Marabu, 810). Os interessados devem comparecer para entrevista levando currículo, carteira de trabalho, RG e CPF. Uma imensa fila de candidatos aos cargos se formou logo no início da manhã.
Foto: TN Online
Tal ação é uma parceria da Rede Muffato com a Agência do Trabalhador de Arapongas em conjunto com Secretaria de Esporte,   Cultura e Assistência Social, para que os candidatos sejam recepcionados de maneira ativa e confortável.
“Todos os candidatos que comparecerem receberão senhas e serão entrevistados por nossa equipe de RH.",explica  a supervisora de Recursos Humanos do Grupo, Josiella Dariane Camargo.
Conforme o prefeito, Sergio Onofre, a nova loja da Rede Mufatto trará um novo ânimo para Arapongas." Além de ser uma nova e ótima opção de compras aos consumidores, dará a oportunidade de muitos empregos, contribuindo assim com a economia da nossa cidade. Estamos realmente contentes.", afirma.
O Max Atacadista de Arapongas tem 15 mil m2 de área construída e vai gerar 400 empregos diretos e indiretos após a inauguração, prevista para outubro deste ano.
VAGAS DE EMPREGOS

Há vagas para operador de caixa, repositor, agente de prevenção, zelador, açougueiro, vendedor (televendas e bazar), ajudante de armazenamento, operador de empilhadeira, auxiliar de estacionamento e balconista.

A maioria das funções não exige experiência, pois os contratados passarão por treinamento na Uniffato - Universidade Corporativa do Grupo Muffato -, mas é desejável que os candidatos tenham pelo menos o ensino médio e idade mínima de 18 anos. Quem tiver interesse em concorrer à função de operador de empilhadeira precisa ter o curso de habilitação para operar a máquina.
A empresa oferece oportunidade para todos, do primeiro emprego ao colaborador experiente, inclusive da terceira idade. A prioridade de contratação é para pessoas que residam em bairros próximos à localização do empreendimento, que fica na Rua Tinguaçu, 38, Bairro Industrial.
Fonte: TN Online