segunda-feira, 30 de julho de 2018

Inquérito sobre R$ 2,5 milhões da Odebrecht a tucano Beto Richa continua com Moro


O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, conservou na alçada de juiz Sérgio Moro a investigação sobre o suposto repasse de R$ 2,5 milhões da Odebrecht ao ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB); o magistrado negou pedido do tucano contra decisão de Mayra Rocco, da 117ª Vara Eleitoral do Paraná, que devolveu o caso ao juiz da Lava Jato
247 - O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, conservou na alçada de juiz Sérgio Moro a investigação sobre o suposto repasse de R$ 2,5 milhões da Odebrecht ao ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB). O magistrado negou pedido do tucano contra decisão de Mayra Rocco, da 117ª Vara Eleitoral do Paraná, que devolveu o caso ao juiz da Lava Jato.
"A investigação apura se o ex-governador do Paraná e pré-candidato ao Senado Beto Richa (PSDB) cometeu crimes no processo de licitação para duplicação da PR-323. O caso investiga suposto favorecimento à Odebrecht em troca de dinheiro para a campanha de reeleição do tucano ao governo, em 2014. Em junho, os autos foram enviados à Justiça Eleitoral por Moro, por determinação da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que acolheu pedido da defesa de Richa. O processo de investigação corria na Corte, mas foi para a primeira instância depois que o tucano renunciou ao cargo de governador, em abril, para disputar as eleições.
Ao remeter o inquérito, Moro pediu que a Vara Eleitoral ‘devolva os autos oportunamente para o prosseguimento das investigações por crime de corrupção, lavagem e fraude à licitação’. A juíza eleitoral considerou que “os delitos eleitorais e os de competência da Justiça Federal Comum são autônomos e podem ser apurados separadamente, não havendo possibilidade de decisões contraditórias justamente por serem delitos independentes, sendo indiferente terem sido praticados, em tese, pelo mesmo agente público."


domingo, 29 de julho de 2018

Globonews coloca em marcha a farsa eleitoral de 2018, com entrevistas que excluem Lula


Ontem, enquanto o povo fervia nos Arcos da Lapa, pedindo a liberdade de Lula, a Globonews anunciava um novo programa: a Central das Eleições.
O apresentador bem que tentava dar um tom de importância ao anúncio:
“Você vai ver debates, entrevistas, pesquisas de intenção de voto, muita análise dos nossos comentaristas.”
Só que, apesar do empenho, não conseguia impedir o telespectador mais atento de ver que o programa nasce como a farsa.
Entre e segunda e sexta-feira, segundo o anúncio, serão entrevistados Álvaro Dias, Marina Silva, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin.
Segundo ele, a ordem das entrevistas foi definida em sorteio na presença de representantes de todos os candidatos.
A emissora excluiu Lula da rodada de entrevistas e ainda paga de democrática — “sorteio definido na presença de representante de todos os candidatos”.
Ora, ora, ora.
Uma rodada de entrevistas sem a participação de Lula ou de um representante dele é como fazer o Campeonato Brasileiro da série A sem Flamengo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Vasco, Fluminense, Botafogo, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio e Internacional.
Um campeonato brasileiro da série A só com o Ceará, Chapecoense, Ponte Preta ou Guarani. São times dignos, com torcida, mas não representam a massa de torcedores brasileiros. Seria um campeonato da série A com cara de série B.
Lula tem hoje mais intenção de voto do que todos esses candidatos somados. Um Lula vale 40 vezes mais que um Álvaro Dias, por exemplo, o candidato da Lava Jato, ops, Podemos, que abre o programa.
Mas a Globonews tenta dar ar de importância ao programa que é uma indigência do ponto de vista de jornalístico:
“E vai participar do programa um time de comentaristas e apresentadores aqui da Globonews. Olha só: Gérson Camarotti, Roberto D’Avila, Mário Sérgio Conti, Valdo Cruz, Andrea Sadi, Merval Pereira, Fernando Gabeira e Cristiana Lobo. A Miriam Leitão vai ser a mediadora.”
Camarotti é o coroinha do Merval Pereira, o cardeal do golpe, D’Avila é investigado pela Lava Jato sob a suspeita de dar nota fria para a produtora de cinema que fez o filme sobre a biografia de Lula, Gabeira é o ex-guerrilheiro que foi estrela da campanha Cansei, de João Doria, Miriam Leitão é a analista que previu crescimento de 3% da economia em 2018 e hoje se dedica a colocar na conta do PT o desastre da economia protagonizado pelo time de Michel Temer.
Nas campanhas eleitorais de países civilizados, o time de entrevistadores e comentaristas costuma ter um nível um pouco mais elevado, têm o respeito da nação. Mas, pensando um pouco melhor, para campeonato de série B, até que não está muito ruim.
A desculpa que a Globonews arrumou para tirar Lula da rodada de entrevistas é que o ex-presidente está preso e a juíza responsável pela execução penal, Carolina Lebbos, proibiu o contato dele com jornalistas.
É verdade. O DCM quer entrevistar Lula e fez o pedido formal, assim como a Folha de S. Paulo e a Rede TV, e teve a solicitação negada. Mas não há na justiça federal em Curitiba nenhum pedido da Globo ou Globonews.
Ou seja, a emissora que paga de democrática se auto-censurou, como Roberto Marinho fazia nos velhos tempos, início da escalada da Globo, uma concessão pública, na época em que começava a subir a montanha da audiência construída com verba pública.
Uma subida tranquila para quem vai de escada rolante, movida com a energia dos impostos dos brasileiros — dos demais brasileiros, porque a Globo, na prática, não paga.
Na primeira vez que a Globo criou a Central das Eleições, em 1982, a iniciativa terminou com o escândalo da Proconsult, em que, dolosamente ou não, a emissora foi envolvida na tentativa do SNI de roubar a eleição de Leonel Brizola.
Havia ali um time de analistas e comentaristas tarimbados. Armando Nogueira, o diretor de jornalismo da Globo, talvez até achasse que fazia um trabalho sério — e eu, que o entrevistei sobre isso, acredito que ele pensasse dessa forma e não compactuasse com os ladrões de eleição.
Mas, nos corredores da Globo, havia forças maiores do que ele. Também havia quem, percebendo a manobra, se insurgisse contra, vazando a Brizola a conspiração em andamento. Brizola colocou a boca no trombone, reverteu o golpe e garantiu sua posse.
A Globo não aprendeu nada com a história. Ou talvez tenha aprendido. Para ela, até hoje, o crime tem compensado.
Em 2018, o apresentador da Globonews termina a leitura do anúncio da nova Central das Eleições como um vendedor das Casas Bahia:
“Imperdível, não?”
Sim, imperdível.
Fonte: Por Joaquim de Carvalho no DCM


Kotscho: Globo perde de novo o bonde da história


"Já havia mais de 50 mil pessoas na maior empolgação na praça em frente aos Arcos da Lapa, no Rio, quando o Jornal Nacional resolveu dar um breve registro do maior fato político das últimas semanas, em defesa da libertação de Lula. Foi apenas uma 'nota coberta' de 40 segundos. Lembrou muito o que fizeram no primeiro grande comício das Diretas Já, na praça da Sé, em São Paulo, em 25 de janeiro de 1984, quando o JN deu a notícia como se fizesse parte das comemorações do aniversário da cidade", aponta o jornalista Ricardo Kotscho
Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho – Já havia mais de 50 mil pessoas na maior empolgação na praça em frente aos Arcos da Lapa, no Rio, quando o Jornal Nacional resolveu dar um breve registro do maior fato político das últimas semanas, em defesa da libertação de Lula.
Foi apenas uma "nota coberta" de 40 segundos, que é como, no jargão da televisão, os profissionais se referem às matérias que precisam ser exibidas, mas sem destaque.
Lembrou muito o que fizeram no primeiro grande comício das Diretas Já, na praça da Sé, em São Paulo, em 25 de janeiro de 1984, quando o JN deu a notícia como se fizesse parte das comemorações do aniversário da cidade.
Hoje, era o dia de Alexandre Garcia, o William Bonner dos sábados, ex-assessor de João Figueiredo, o último general da ditadura militar, que estava visivelmente constrangido e contrariado com a grande festa pela libertação de Lula que aconteceu ali perto de onde ele estava nos estúdios da Globo.
Capaz até de ter ouvido os cantos e gritos pela libertação de Lula, mas reagiu como se aquilo estivesse acontecendo no Afeganistão.
A esta altura, eu já havia publicado três notas no Facebook mostrando o contraste entre o que acontecia na vida real do país, no Rio da Globo, e o que estava sendo exibido nas emissoras abertas e nos canais de notícias, solenemente ignorando a manifestação nos Arcos da Lapa, a mais bela festa democrática a que assistimos nos últimos tempos no Brasil do Centrão de Temer, agora de Alckmin.
Mas, ao vivo, só vimos estas imagens nas redes sociais, nos blogs e canais alternativos.
A Globo, mais uma vez, tão presente nas manifestações pelo impeachment de Dilma, perdeu o bonde da história e, daqui a mais 30 anos, é capaz de admitir o erro.
O Brasil velho e caquético, que fez do anti-lulismo e do anti-petismo seu ideal de vida, arrastando chinelos pelas casas do seu passado anônimo e sombrio, até vibrou com a "nota coberta" do JN, como se aquilo fosse uma demonstração de jornalismo isento.
Pois ficou pior a emenda do que o soneto.
Teria sido melhor fingir que não viram aquela multidão na Lapa cantando e gritando horas seguidas pela libertação do ex-presidente Lula, com a participação de muitos artistas globais.
O passado sempre volta: lembrou aquele JN, às vésperas da eleição de 2006, em que caiu um avião na Amazônia, e preferiram dar imagens de montes de dinheiro dos aloprados petistas, o que levou a reeleição de Lula para o segundo turno.
Não esquecem, não perdoam e não aprendem. No Brasil, o tempo passa, o mundo dá muitas voltas, e voltamos sempre ao ponto de partida, para criar narrativas paralelas à realidade.
Parece que o Brasil está condenado a viver eternamente no passado, com medo do futuro.
Vida que segue.


Festival Lula Livre reúne 60 mil pessoas no Rio de Janeiro


Chico Buarque, Gilberto Gil, Chico Cesar e Ana Cañas se apresentam em protesto contra a prisão do ex-presidente

Foto aérea da Lapa, no Rio de Janeiro, durante as apresentações do Festival Lula Livre
Foto: Rafael Vilela/Mídia Ninja


A praça dos Arcos da Lapa, no centro do Rio, ficou lotada neste sábado (28) para o Festival Lula Livre. A programação teve início às 14h e o ponto alto do evento gratuito foi o encontro no palco de Chico Buarque e Gilberto Gil, que não se reuniam para uma apresentação desde e época da ditadura militar (1964-1985) no Brasil.
O Festival teve a participação de diversos movimentos populares, artistas, intelectuais, professores e promove diferentes oficinas de criação ao longo da tarde, cortejos, além de apresentações artísticas de música, de teatro, circo e poesia. Às 17h, a tradicional Orquestra Voadora deu início às apresentações no palco principal.
No Festival desde cedo para aproveitar todas as atrações, o casal Sara Fazito e André Porcaro levou o filho João, de um ano de idade. "Não existem provas para justificar a prisão do Lula, queremos que ele se eleja presidente e por isso estamos aqui", disse Sara.
A atriz Cristina Pereira ressaltou o papel da classe artística para denunciar as arbitrariedades contra o campo progressista no país. "Estamos a poucos meses das eleições e a gente quer que Lula saia da prisão. Ele lidera as pesquisas de intenção de voto. O artista como comunicador está aqui, na luta, para denunciar para a população o que está ocorrendo no país".
Com uma apresentação contundente no palco, a cantora Ana Cañas entoou canções de protesto e foi acompanhada pelo público. "Como diria Nina Simone, como eu posso ser artista e não refletir o meu tempo? É meu dever estar aqui hoje. A América Latina tem uma tradição de golpes que contam, inclusive, com a mídia. Mas temos hoje aqui a mídia alternativa para colocar a realidade no ar".
A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) disse que a saída para as injustiças contra o ex-presidente está nas mãos do povo. "A grande mídia vinha sustentando que Lula tinha acabado como liderança e que não ia participar das eleições. Mas as manifestações mostram o contrário, mostram que Lula tem apoio do povo. Lula foi condenado sem crime e não teve direito ao trâmite legal, temos que apelar ao povo, que veio hoje se manifestar".
Ação do TRE
Nos arredores do Festival, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) apreendeu material gráfico com a frase de ordem "Lula Livre" e que continha a assinatura de alguns parlamentares. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) disse que a ação que tem Lula como alvo foi arbitrária. Ela argumentou que os adesivos e bandeiras no evento não faziam nenhuma alusão a candidaturas, mas apenas a partidos que defendem a liberdade do ex-presidente.
Fonte: Brasil de Fato




Gafe do vice de Anastasia desnuda que Aécio é quem manda


Marcos Montes, do PSD, cometeu a gafe de lançar Aécio Neves (veja o vídeo) como candidato a governador de Minas, trocando-o por Anastasia, para perplexidade geral da Arena Minas onde era realizada a convenção
Minas 247 – O candidato a vice-governador do senador Antônio Anastasia ao governo de Minas, deputado federal Marcos Montes, de Uberaba, de onde lidera a bancada ruralista na Câmara, cometeu ontem uma gafe imperdoável durante a convenção do PSDB que homologou ontem à chapa em Belo Horizonte. Imperdoável por que certamente será usada pelos seus adversários na campanha.
A convenção já começou, apesar do clima de festa, com a ausência do líder maior dos tucanos no Estado, o senador Aécio Neves. Articulador do golpe que derrubou a então presidente Dilma Rousseff do poder, para colocar o impopular Temer em seu lugar, Aécio não deve disputar a reeleição - pelo menos este é o desejo, entre outros, do presidenciável Geraldo Alckmin - estando averiguando a possibilidade de disputar uma vaga na Camara dos Deputados, ele, que há menos de quatro anos disputou com Dilma, e perdeu, a presidência da República. 
Ainda influente na cúpula do PSDB, mas sobretudo em Minas, onde fez de Anastasia seu candidato ao governo do Estado, Aécio paira, no entanto, como uma ave agourenta, sobre o ninho tucano. Ninguém o quer por perto, daí a sua ausência na convenção estadual do partido ontem na capital mineira, que homologou a chapa Anastasia-Marcos Montes ao governo mineiro. E foi ai que
Marcos Montes, do PSD, cometeu a gafe de lançar Aécio Neves (veja o vídeo) como candidato a governador de Minas, trocando-o por Anastasia, para perplexidade geral da Arena Minas onde era realizada a convenção. 
É evidente que a gafe do vice de Anastasia virou meme nas redes sociais. Porém, mais do que isto, revela de fato quem está por trás da articulação que montou a chapa tucana e sua influência nos bastidores - já que não pode aparecer em público - para conduzir a campanha que tem seu antigo vice como titular, a despeito de Anastasia ter pedido autonomia ao partido para ele mesmo fazer o que pretende na caminhada que já começou. A gafe do vice ontem, no entanto, mostrou quem é quem nessa acirrada campanha eleitoral mineira. 


PT oficializa candidatura de Dr. Rosinha ao governo do Paraná e Mirian Gonçalves ao Senado


O PT confirmou neste sábado, 28, a candidatura do médico pediatra e ex-deputado federal Dr. Rosinha a governador do Paraná. O nome petista na corrida pelo Palácio Iguaçu foi aclamado por cerca de 300 delegados durante o encontro estadual da sigla, que aconteceu em Curitiba.
Dr. Rosinha é médico pediatra e tem 28 anos de vida pública. Natural de Rolândia, na região norte, começou a carreira política em 1988, quando foi eleito vereador de Curitiba. Desde então, foi deputado estadual, deputado federal e também ocupou o cargo de alto representante-geral do Mercosul. Em 2002, foi o petista mais votado no Paraná na eleição para a Câmara Federal, com 124 mil votos (leia mais abaixo).
Com um forte discurso de oposição, Dr. Rosinha entra na disputa ao governo para desbancar os dois candidatos ligados à administração do ex-governador Beto Richa (PSDB): a atual mandatária, Cida Borghetti (PP), e o deputado estadual Ratinho Jr (PSD), que foi secretário de Richa.
O terceiro concorrente é o ex-senador Osmar Dias, cujo partido, o PDT, deu respaldo na Assembleia Legislativa às medidas de austeridade implantadas pelo governo tucano nos últimos oito anos.
“A minha candidatura é a única realmente de oposição, que representa mudança nos rumos do estado. Não importa o discurso dos outros candidatos, eles compactuaram com o tudo o que foi feito até agora”, afirma Dr. Rosinha.
“Onde eles estavam quando Beto Richa mandou bater em professor, subiu constantemente a tarifa da água, congelou salários, entregou o Estado para meia dúzia de amigos? Não lembro de ter ouvido uma palavra de protesto de nenhum deles.”
O nome do candidato a vice-governador ainda não foi definido. O PT paranaense aguarda uma decisão do PCdoB, com quem pode fechar aliança.
Lula envia carta à militância do Paraná
Na abertura do encontro deste sábado, Dr. Rosinha leu uma carta enviada pelo ex-presidente Lula à militância paranaense. No texto, Lula agradece a luta por sua liberdade movida pelo povo do Paraná, que há mais de cem dias se mantém em vigília em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está preso, vítima de uma condenação sem provas.
“O que eu mais queria era estar aí neste momento. Abraçar o companheiro Doutor Rosinha, abraçar a extraordinária guerreira Gleisi Hoffmann, abraçar cada um de vocês, e na força desse abraço arrebentar as paredes que prendem meu corpo, mas que jamais aprisionarão a ideia de que é possível governar com o povo e construir um país mais desenvolvido e mais justo”, leu Dr. Rosinha (leia abaixo a íntegra do texto).
Atualmente, pesquisas mostram o ex-presidente Lula com 29% de intenções de voto na região sul e o PT com 17% da preferência do eleitorado no Paraná.
Quem é Dr. Rosinha
Florisvaldo Fier – o Dr. Rosinha – nasceu em 1950, em Rolândia, norte do Paraná, filho de empregados de uma propriedade rural da região. Em 1969, muda-se para Curitiba a fim de prestar vestibular e vai morar em uma pensão. É nesse período que começa a cultivar a barba, que viraria sua marca registrada. Para se manter na capital, trabalha como impressor e encadernador.
Mesmo com um expediente que vai 18 às 6 horas da manhã, entra para o curso de Medicina da Universidade Católica (atual PUC) em 1971. Para pagar a faculdade, faz bicos como garçom. O apelido “Rosinha” surge um ano mais tarde, dado por colegas por conta de algumas camisas cor-de-rosa que ele traz de uma viagem.
Conclui os estudos em 1976 e passa a clinicar como médico pediatra da prefeitura na periferia de Curitiba. Dois livros de Josué de Castro (“Geografia da fome” e “Geopolítica da fome”) despertam Dr. Rosinha para a militância política. Daí em diante, além das consultas a pacientes, luta por melhores condições na saúde pública. Entre outros, presidiu no Paraná o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e ajudou a fundar o PT e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em 1988, é eleito vereador na capital, em 1991 deputado estadual e em 1998 deputado federal, cargo que exerce por quatro mandatos.
Em 2015, é empossado alto representante-geral do Mercosul. Seu nome foi aprovado por todos os países membros do bloco, um reconhecimento pelos serviços prestados à causa da integração. Desde 2017 preside o PT-PR.
Carta de Lula à militância paranaense
Queridos companheiros e companheiras do Paraná.
Vocês têm sido guerreiros incansáveis, resgatando o bom nome de Curitiba, cidade democrática, cheia de cultura, de um povo trabalhador que criou exemplos de urbanismo e muita arte, daqueles que querem sequestrar o nome da cidade como símbolo de arbítrio e do desejo de alguns poucos juízes de submeter a democracia as suas vontades e preferências pessoais. Nós reagimos, e transformamos Curitiba na Capital Brasileira da Resistência. Há mais de 100 dias estou preso injustamente, sem uma única prova de qualquer crime cometido antes, durante ou depois da Presidência.
Há mais de 100 dias, o povo de Curitiba, o povo do Paraná, o povo brasileiro vindo de cada canto deste país resiste em praça pública, numa vigília cívica que tem o nome de “Lula Livre”, mas que na verdade é uma vigília pelo direito democrático do povo brasileiro escolher o seu destino.
Quando cheguei aqui, atacaram crianças, homens e mulheres pacíficos, que se manifestavam contra a minha prisão. Os atacaram, os agrediram porque uma certa emissora de TV não queria que a imagem da minha chegada à Curitiba fosse a imagem da solidariedade contra o arbítrio.
Passe o tempo que passar, jamais esquecerei o carinho e o espírito de luta de todos vocês. Cada bom dia, cada boa tarde, cada boa noite gritado na praça Olga Benário, com a força que só os que lutam do lado certo da história podem ter, é um brado de liberdade que renova em mim a esperança e a garra para fazer o Brasil feliz de novo.
O que eu mais queria era estar aí neste momento. Abraçar o companheiro Doutor Rosinha, abraçar a extraordinária guerreira Gleisi Hoffmann, abraçar cada um de vocês, e na força desse abraço arrebentar as paredes que prendem meu corpo, mas que jamais aprisionarão a ideia de que é possível governar com o povo e construir um país mais desenvolvido e mais justo.
Fico devendo esse abraço, mas podem estar certos que ele vai acontecer. Mais cedo do que imaginam nossos adversários eu vou pagar esse abraço, com o maior prazer e a maior gratidão do mundo. Vamos juntos até a vitória, com o Doutor Rosinha, com a Gleisi, coma militância petista e aliados, com a força do povo do Paraná e do Brasil.
Viva o Paraná! Viva o povo Brasileiro! Viva um Brasil democrático e Popular!
Luiz Inácio Lula da Silva.



sábado, 28 de julho de 2018

Pistoleiros atiram e ateiam fogo em acampamento do MST no PA; Polícia se nega a agir


Ação ocorreu na madrugada deste sábado; a área pertence a Rafael Saldanha de Camargo, fazendeiro influente na região

A área, ocupada na madrugada desta sexta (27), pertence a Rafael Saldanha de Camargo, fazendeiro influente
na região./MST


O Acampamento Hugo Chávez, onde 450 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupam a Fazenda Santa Tereza, no município de Marabá, no sudeste do Pará, foi atacado por pistoleiros na madrugada deste sábado (28).
Segundo relatos das famílias que estão no local, por volta da uma da manhã os pistoleiros chegaram atirando e tocando fogo nos pertences e carros que estavam no acampamento. Algumas pessoas também foram agredidas fisicamente, mas até o momento não há informação de nenhum ferido em estado grave. Ao todo, segundo informações do MST, os jagunços queimaram 9 carros e 10 motos.
De acordo com Maria Raimunda, da direção estadual do MST e que está à caminho da área, o movimento procurou a Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) de Marabá para denunciar e intervir no conflito. "Eles disseram que havia ordem de comando superior de que não poderiam agir, mesmo que houvesse uma carnificina", conta Raimunda. Há suspeitas de que policiais também tenham participado da ação.
Brasil de Fato entrou em contato com a Polícia Civil do Pará, mas até o momento não obteve nenhuma resposta.
Acirramento
Para Maria Raimunda, a ação dos fazendeiros na região tem se intensificado no último período, principalmente após o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2016. "Faz 15 dias que o [Jair] Bolsonaro (pré-candidato à presidência da República pelo PSC) esteve na curva do 'S'. Durante o palanque ele incentivou que os fazendeiros matassem os sem-terra", relata Raimunda.
A curva do 'S' é o local onde ocorreu o Massacre de Eldorado dos Carajás, na BR-155, quando 21 pessoas ligadas ao MST foi brutalmente assassinada pela Polícia Federal, em 1996.
"O que já era de certa maneira permitido, mas de modo camuflado, agora está sendo publicamente legitimado inclusive por pré-candidatos à presidência. Bolsonaro deu a ordem de matar publicamente. Estamos vendo um acirramento da luta e principalmente da violência na região", comenta a sem-terra.  
Contexto
A Fazenda Santa Tereza foi reocupada na madrugada desta sexta-feira (27) por 450 famílias ligadas ao MST. De acordo com o movimento, a fazenda foi grilada (registrada de forma fraudulenta) pelo latifundiário Rafael Saldanha de Camargo, fazendeiro influente na região e um dos suspeitos, segundo o Ministério Público, pelo assassinato dos líderes sem-terra Doutor e Fusquinha, há mais de 20 anos.
A fazenda Santa Tereza foi ocupado em junho de 2014. Ainda segundo o MST, a fazenda é, na verdade, uma área pública e Rafael também é acusado de cometer crimes ambientais. Apesar disso, as famílias dos sem terra foram despejadas em dezembro de 2017 pela vara agrária de Marabá.
Fonte: Brasil de Fato


Lideranças globais denunciam prisão política de Lula, mas mídia silencia


A prisão política do ex-presidente Lula, que tem 58% dos votos válidos e vence as eleições em primeiro turno se não for impedido pelo Judiciário, já foi denunciada por Bernie Sanders, político mais popular dos Estados Unidos, e ex-governantes internacionais, como Michelle Bachelet, do Chile, Pepe Mujica, do Uruguai, François Hollande, da França, Jose Luiz Zapatero, da Espanha, Cristina Kirchner, da Argentina, e Rafael Correa, do Equador, mas a mídia convencional, que apoiou um golpe rejeitado pela ampla maioria da população, ainda não dedicou uma linha ao repúdio global que o Brasil vem sofrendo
247 – A prisão política do ex-presidente Lula, que tem 58% dos votos válidos e vence as eleições em primeiro turno se não for impedido pelo Judiciário, já foi denunciada por Bernie Sanders, político mais popular dos Estados Unidos, e ex-governantes internacionais, como Michelle Bachelet, do Chile, Pepe Mujica, do Uruguai, François Hollande, da França, Jose Luiz Zapatero, da Espanha, Cristina Kirchner, da Argentina, e Rafael Correa, mas a mídia convencional, que apoiou um golpe rejeitado pela ampla maioria da população, ainda não dedicou uma linha ao repúdio global que o Brasil vem sofrendo. Leia, abaixo, nota da equipe de Lula:
Do site lula.com.br – O eurodeputado italiano Roberto Gualtieri, do partido Democrático da Itália e presidente da Comissão de Economia do Parlamento Europeu, esteve nesta quinta-feira (26/7), na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para uma visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso há 113 dias em um processo sem provas. Gualtieri, representando o Bloco Social Democrata no Parlamento Europeu e o Partido Socialista Europeu, entregou a Lula mensagens de apoio dos parlamentares e de ex-presidentes do Conselho Italiano.
No mesmo dia, um grupo de 29 congressistas norte-americanos, incluindo o senador Bernie Sanders, que foi pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, envioucarta ao governo brasileiro na qual denuncia a prisão política de Lula, com base em "acusações não comprovadas" em um julgamento "altamente questionável e politizado". Os parlamentares defendem que ele responda ao processo em liberdade e afirmam que "a luta contra a corrupção não deve ser usada para justificar a perseguição de opositores políticos ou negar-lhes o direito de participar livremente das eleições".
Em maio, o ex-presidente da França François Hollande e da Espanha José Luis Rodriguez Zapatero já haviam assinado documento em favor da libertação e candidatura de Lula nas próximas eleições. "O impeachment de Dilma Rousseff, eleita democraticamente por seu povo e cuja integridade nunca foi questionada, já era uma preocupação séria. A luta legítima e necessária contra a corrupção não pode justificar uma operação que questiona os princípios da democracia e o direito dos povos de eleger os seus governantes", afirmam no texto. Também subscrevem o documento o ex-primeiro-ministro da Bélgica Elio Di Rupo, além de três ex-presidentes do conselho de ministros da Itália: Enrico Letta, Massimo DÁlema e Romano Prodi.
Da Espanha, a solidariedade ao ex-presidente também veio do Secretário Geral do Podemos e deputado, Pablo Iglesias. Ele se manifestou publicamente durante o encontro internacional "En Marcha 2019!", enviando solidariedade ao povo brasileiro que está lutando contra uma ofensiva autoritária: Libertem Lula".
Antes mesmo de sua prisão, Lula já estava recebendo o apoio de diversos políticos italianos de centro-esquerda, que assinaram um apelo contra a rejeição do pedido de habeas corpus, expressando "preocupação" com a democracia brasileira. Entre os políticos estavam: Romano Prodi, Massimo D'Alema, Susanna Camusso, Luigi Ferraioli, Marina Sereni, Piero Fassino, Lia Quartapelle, Luciana Castellina, Pier Luigi Bersani, Vasco Errani, Guglielmo Epifani, Gianni Tognoni; Roberto Vecchi. No documento, afirmavam: "Somos pessoas que vivenciaram a experiência do governo Lula e conseguimos apreciar as mudanças ocorridas naqueles anos, especialmente no nível social. Para convicções ideais e políticas, estamos próximos do povo brasileiro e de todas as forças do país.
Os apoios a Lula, vindos da Europa e dos Estados Unidos, somam- se a uma série de manifestações internacionais em que líderes veem expressando o absurdo de sua prisão por um crime sem provas, com o objetivo único de impedi-lo de concorrer nas eleições de outubro.
Um velho amigo de luta, José Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai, foi até Curitiba para visitar Lula no cárcere. "Na realidade, a cabeça de Lula nunca poderá ser presa. Podem prender seu corpo, mas nunca seu coração. Sua cabeça e seu coração andarão pelos confins do Brasil", disse Mujica na ocasião da visita. Outra visita presencial foi a do ator e embaixador da ONU para os direitos humanos e assuntos raciais, Danny Glover, que defendeu a libertação de Lula e afirmou: "Eu o apoio porque é o presidente do povo".
Do Chile, a ex-presidente Michelle Bachelet assinou, junto a outros 42 dirigentes da esquerda de seu país, uma carta de apoio à candidatura presidencial do ex-presidente Lula. A carta foi dirigida ao Poder Judiciário brasileiro com "uma defesa pela democracia", considerando que "eleição presidencial sem Lula como candidato poderá ter sérias impugnações de legitimidade". Entre as personalidades da esquerda chilena que assinaram a carta, estão Maya Fernández, presidenta da Câmara de Deputados e neta do ex-presidente Salvador Allende.
A atual senadora e ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, enviou várias mensagens de solidariedade a Lula, destacando ser evidente que "as elites do poder, que nunca se interessaram pela justiça ou pela democracia, usam o aparelho judicial para sua proibição".
Uma "canalhice vergonhosa", assim o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classifica a prisão de Lula. Em discurso pelo VTV (TV Venezuela) disse: "É um líder democrático, moral, um homem comprometido com o povo, que tirou 38 milhões de pessoas da pobreza no Brasil", afirmou.
Pelo Twitter, políticos internacionais também se manifestam em defesa a Lula. O ex-presidente colombiano Ernesto Samper, em sua conta, denunciou o tratamento injusto e distorcido que Lula vem recebendo do poder judiciário brasileiro.
Também pela rede social, o deputado norte-americano da Califórnia, Ro Khana, do Partido Democrata, se posicionou contra a prisão de Lula: "Estou muito preocupado pelo fato de que o candidato à Presidência do Brasil líder das pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva, está preso no que parece ser um processo por motivações políticas", pontuou.
O presidente boliviano Evo Morales por várias vezes publicou mensagens em apoio ao ex-presidente por meio do Twitter. "Os crimes de Lula são: ter sido presidente dos trabalhadores, estar do lado dos trabalhadores e dos pobres que são vítimas dos estados coloniais. A luta continua por Lula livre".
A solidariedade sul-americana veio também do ex-presidente do Equador, Rafael Correa: "Companheiro Lula: podem prender nossos corpos, mas não nossos ideais. Venceremos". Correa, assim como Lula, teve prisão decretada recentemente.
Além das lideranças políticas, mais de 300 acadêmicos e intelectuais renomados assinaram um manifesto para pedir a libertação do ex-presidente Lula. Entre os signatários, há nomes como o economista francês Thomas Piketty, a filósofa e ativista norte-americana Angela Davis e o filósofo esloveno Slavoj Žižek.
No manifesto, os intelectuais afirmam que Lula é um preso político e pedem para a comunidade internacional tratá-lo desse forma. Na petição, eles chamam o processo contra o ex-presidente de "kafkiano".




sexta-feira, 27 de julho de 2018

Após selar apoio a Alckmin, presidente do PP diz que votaria em Lula

Ciro Nogueira

Mesmo com a formalização do apoio de seu partido a Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, do Piauí, disse na última quinta-feira que votará no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso o petista seja candidato à Presidência da República. Ciro externou seu posicionamento ao jornal “Valor”. Apesar de tornar pública sua vontade, o parlamentar ressaltou que isso não significa que o PP irá retirar o apoio à coligação com o tucano.
— Temos uma aliança lá (no Piauí) com o governador Wellington Dias (PT), temos uma proximidade muito grande com o presidente Lula. Estamos esperando a definição. Se o presidente vier a ser candidato, nós votaremos no presidente Lula — disse Nogueira.
(…)
— Acredito que ele não deve ser candidato, pelo que tudo leva a crer. Ele não sendo candidato, nós seguiremos a orientação nacional. Se for, no estado do Piauí nós votaremos nele — justificou Nogueira.
Desde o início das negociações do centrão para definir uma aliança nacional, o senador do Piauí preferia uma composição com Ciro Gomes (PDT). Além do presidente do PP, o Solidariedade, de Paulinho da Força (SP), e Rodrigo Maia (DEM-RJ) trabalharam por esta opção, mas acabaram sendo vencidos pela maioria do bloco.
Fonte: DCM

Bolsonaro segue líder em pesquisa e Alckmin chega aos dois dígitos


Levantamento foi encomendado pela XP Investimentos e realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas, entre os dias 23 e 25 de julho

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Pesquisa encomendada pela XP Investimentos e realizada pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), entre os dias 23 e 25 de julho, traz novos números da corrida presidencial.
Segundo o levantamento, que ouviu mil pessoas, em entrevistas feitas por telefone, o deputado Jair Bolsonaro continua na liderança, no cenário sem Lula e sem candidato do PT, com 23%. Ele é seguido por Marina Silva, com 12%, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, com 10%, Alvaro Dias (Pode), 5%; Henrique Meirelles (MDB), 2%; Manuela D'Ávila (PCdoB), 2%; e Guilherme Boulos (Psol), 1%. Os não votos (nulos, brancos ou não sabe) somam 34%. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
De acordo com informações do jornal Valor Econômico, no cenário com Lula candidato, o petista lidera e tem 30% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro com 20%, Alckmin com 9%; Marina e Ciro com 8% cada; Alvaro, que tem 5%; João Amoêdo (Novo), Meirelles e Manuela com 1% cada. Boulos não pontua. Os não votos ficam em 17%.
O petista está preso na Polícia Federal de Curitiba (PR), desde abril último, condenado a 12 anos e um mês de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex no Guarujá (SP). Por causa da sentença em segunda instância, foi enquadrado na lei da Ficha Limpa e sua candidatura dependerá da Justiça Eleitoral.
Os cenários da pesquisa mostram um crescimento do tucano Geraldo Alckmin, que fechou acordo com o Centrão, bloco formado pelos partidos DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade, na semana em que foi feito o levantamento. Pela primeira vez ele chegou aos dois dígitos.
Notícias ao Minuto

Ratinho descarta Richa


Ao participar, hoje de manhã, de um debate realizado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), no II Fórum Gestão Pública Faciap, o candidato do PSD ao governo do Estado, Ratinho Júnior, descartou a possibilidade de fechar uma aliança com o ex-governador Beto Richa.
Em entrevista ao portal Bem Paraná, Ratinho chamou de especulação a afirmativa do deputado Ricardo Barros, coordenador político da campanha de reeleição de sua mulher, a governadora Cida Borghetti.
-- Ele é muito hábil em criar essas narrativas, disse o deputado.
Para o candidato do PSD, a chapa formada pelo ex-governador Beto Richa, do PSDB, é “muito pesada”.
-- E eu não posso ser egocêntrico e esquecer quem veio nestes últimos cinco anos construindo essa nossa proposta, disse Ratinho, referindo-se aos seis partidos – PRB, PHS, Avante, PR, PV e PSC – que o apoiam.
Blog da Roseli Abrão