No cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são
apresentados aos entrevistados, as intenções de voto do ex-presidente Lula
aumentaram para 41% contra 39% registrado em maio; já a soma de todos os outros
adversários alcançou 29%, de acordo com a pesquisa CUT/Vox Populi; no segundo
lugar está Jair Bolsonaro (PSL), com 12%, seguido por Ciro Gomes (PDT), que
alcançou 5%; Marina Silva (Rede) caiu de 6% para 4%, empatando com Geraldo
Alckmin (PSDB), que também registrou apenas 4%
Da CUT - Mesmo mantido como preso político há mais de 100 dias
na sede da Polícia Federal, em Curitiba, e atacado ferozmente por setores do
Judiciário e da mídia, o ex-presidente Lula continua imbatível e seria eleito
no primeiro turno se as eleições fossem hoje, de acordo com pesquisa CUT/Vox
Populi, realizada entre os dias 18 e 20 de julho.
Ao contrário do
que os opositores sonharam, Lula segue na liderança e nem mesmo as manobras
políticas e jurídicas para mantê-lo preso abalaram as intenções de votos no
ex-presidente.
É o que
comprovou a pesquisa, inclusive nas simulações de segundo turno, onde Lula
também derrotaria qualquer adversário por ampla margem de votos.
Pesquisa estimulada
No
cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados,
as intenções de voto em Lula aumentaram para 41% contra 39% registrado em maio.
Já a
soma de todos os outros adversários alcançou 29%, segundo a pesquisa CUT/Vox
Populi, divulgada nesta quinta-feira (26).
No
segundo lugar, com praticamente um terço das intenções de votos de Lula, está o
deputado Jair Bolsonaro (PSL), que se manteve com 12%; seguido por Ciro Gomes
(PDT), que alcançou 5%. Marina Silva (Rede) caiu de 6% para 4%, empatando com
Geraldo Alckmin (PSDB), que também registrou apenas 4%.
Manuela
D’Ávila (PC do B) e Álvaro Dias (Podemos) têm cada um 1% das intenções de
votos. Os entrevistados que disseram que irão votar em outros candidatos
atingiu 2%. O percentual dos que não vão votar em ninguém, brancos e nulos
totalizou 18% e não sabem ou não responderam, 12%.
Para o presidente
da CUT, Vagner Freitas, Lula segue na liderança de todas as pesquisas
eleitorais porque os brasileiros sentem saudade de seu governo e não esquecem
como a vida era melhor quando ele era presidente do Brasil.
O ex-presidente
Lula, lembra Vagner, fez a economia crescer e ainda distribuiu renda, gerou
mais de 20 milhões de empregos sem alterar uma vírgula a CLT, tirou milhões de
brasileiros da fome e da miséria e proporcionou a maior inclusão social e
educacional da história, com a ampliação do acesso de milhões de brasileiros e
brasileiras às universidades.
“Com o
golpe, praticamente 80 mil alunos deixaram de ingressar no ensino superior
privado neste ano por causa da crise. Já são quase 14 milhões de desempregados,
fora os mais de 27 milhões de subempregados, que poderiam estar trabalhando,
mas não há vaga no mercado de trabalho”, critica Vagner, ao destacar que as
pessoas voltaram a passar fome no País e milhares de famílias estão endividadas
e sem esperança.
“O povo
sabe que a vida era melhor com Lula e tem a consciência de que ele é o mais
preparado para tirar o Brasil da crise provocada por Temer e seus aliados
golpistas, por isso ele é continua sendo o preferido pelo povo.”
Nordeste inteiro está com Lula
No Nordeste,
a saudade de Lula é ainda maior e ele continua sendo imbatível e o mais querido
pelo povo da Região.
O
ex-presidente tem 58% das intenções de votos entre os nordestinos contra os 8%
alcançado por Ciro, seguido por Bolsonaro, com 7%. Alckmin aparece com 3% e
Marina caiu de 6% para 2%. Os demais não pontuaram.
Aumentam as intenções de votos no Sul
No Sul,
aumentou de 31% para 34% as intenções de voto em Lula. Em segundo lugar aparece
Bolsonaro, com 19%, seguido por Álvaro Dias, que caiu de 10% para 5%, empatando
com Ciro Gomes (5%). Marina e Alckmin também aparecem empatados com 4% cada.
Manuela tem 1% e outros 4%.
No
Sudeste, Lula tem 33% das intenções de voto contra 12% de Bolsonaro. O
candidato tucano, Geraldo Alckmin, apesar de governar São Paulo por quase 14
anos, aparece com apenas 6% das intenções de votos na Região. Marina tem 4%;
Ciro 2%; Manuela e Álvaro Dias 1% cada; e outros 3%. O percentual dos que não
vão votar em ninguém, brancos e nulos atingiu o maior índice no Sudeste, sendo
a opção de 25% dos entrevistados.
Centro-Oeste também está com Lula
No
Centro-Oeste e Norte, Lula também é o preferido pelo eleitorado e tem 39% das
intenções de votos. Em segundo lugar aparece Bolsonaro com 17%, seguido por
Marina (8%); Ciro (6%); Alckmin (2%); Álvaro Dias (1%); e outros (1%).
Cenário espontâneo
Na
pesquisa espontânea, Lula também está bem na frente dos demais candidatos.
O
ex-presidente passou de 34% para 37% das intenções de votos. Bolsonaro se
manteve em segundo lugar, com 10%; Ciro tem 3%; Alckmin caiu de 3% para 2% e
segue empatado com Marina Silva (2%) e com o ex-presidente FHC, citado por 2%
dos entrevistados.
Joaquim
Barbosa, Sergio Moro, Aécio Neves, Eduardo Jorge e Álvaro Dias aparecem com 1%
das intenções de voto cada.
Os que
disseram que vão votar em outros candidatos alcançaram 3%. Ninguém, brancos e
nulos 18% e não sabem ou não responderam 18%.
Segundo turno
Nas
simulações de segundo turno, Lula derrotaria todos os adversários com
tranquilidade.
O
ex-presidente tem 50% das intenções de votos contra 16% de Bolsonaro (em maio
Lula tinha 47% e Bolsonaro 16%).
Lula
também ganharia com folga da candidata da rede com 50% dos votos contra 12% de
Marina (em maio o placar era de 45% contra 14%).
Contra
Ciro, o resultado é semelhante. Lula tem 50% das intenções de voto e o
candidato do PDT apenas 11%.
Já
quando o adversário é Alckmin, o ex-presidente Lula passa dos 50% para 52% das
intenções de votos contra apenas 10% do candidato tucano (em maio, Lula tinha
47% contra 11% de Alckmin).
A
pesquisa CUT/Vox Populi foi realizada com brasileiros de mais de 16 anos,
residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito
Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, de todos os
estratos socioeconômicos.
Foram
ouvidas 2000 pessoas, em entrevistas feitas em 121 municípios. Estratificação
por cotas de sexo, idade, escolaridade e renda. A margem de erro é de 2,2 %,
estimada em um intervalo de confiança de 95%.