quinta-feira, 26 de julho de 2018

Homem mais rico do Brasil, Lemann compra parte da Eletrobrás por R$ 50 mil


O empresário Jorge Paulo Lemann, que tem uma fortuna estimada em R$ 90 bilhões e é o homem mais rico do Brasil, comprou a Cepisa, distribuidora do grupo Eletrobrás, que foi privatizada nesta manhã; o valor do negócio foi de R$ 50 mil, preço de um carro usado, e a empresa usada para o negócio foi a Equatorial Energia, que deu lance único; Lemann, que é dono da Ambev, foi um dos apoiadores do golpe de 2016 e o movimento Vem pra Rua teve seu domínio registrado pela Fundação Estudar, que pertence ao bilionário
247 – O empresário Jorge Paulo Lemann, que tem uma fortuna estimada em R$ 90 bilhões e é o homem mais rico do Brasil, comprou a Cepisa, distribuidora do grupo Eletrobrás, que opera no estado do Piauí e foi privatizada nesta manhã. O valor do negócio foi de R$ 50 mil, preço de um carro usado, e a empresa usada para o negócio foi a Equatorial Energia, que deu lance único. Lemann, que é dono da Ambev, foi um dos apoiadores do golpe de 2016 e o movimento Vem pra Rua teve seu domínio registrado pela Fundação Estudar, que pertence ao bilionário.
Leia, abaixo, reportagem em que Luis Nassif, do GGN, denunciava a interferência de Lemann no setor elétrico no Brasil pós-golpe:
A 3G e o negócio do século com a Eletrobras, por Luís Nassif

ENERGIA ELÉTRICA
SEG, 28/08/2017 - 06:41
Luis Nassif

O pano de fundo da privatização da Eletrobrás é o seguinte.
O pai da ideia é o Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, operador colocado para dar as cartas no MME. O Ministro é figura decorativa.
Pedrosa é ligado ao fundo de private equity GP Investimentos, que nasceu das entranhas do Banco Garantia para administrar parte dos ativos, quando os três fundadores embarcaram na grande aventura Ambev.
GP é Garantia Partners, que comprou a Cemar (Centrais Elétricas do Maranhão) quando essa estava sob intervenção da Aneel depois de ter sido devolvida pela Pennsylvania Power and Light, que perdeu 330 milhões de dólares na primeira privatização da Centrais Elétrica do Maranhão e a entregou de volta por 1 dólar.
Foi dada de graça a esse grupo apesar de haver uma proposta com dinheiro a vista do grupo americano Franklin Park, operador do Fundo Guggenheim, um dos maiores fundos de private equity americanos. Mas foi um leilão de cartas marcadas, no qual o trunfo do comprador estava na facilidade em renegociar os passivos da empresa com a Eletrobrás.
Daí nasceu a Equatorial Energia, que depois comprou a Celpa (Centrais Elétricas do Pará).
Denunciei essa operação quando colunista da Folha de Sáo Paulo., através das colunas
O Caso Cemar, de 5 de abril de 2005
Gato no setor elétrico, de 4 de abril
O quebra-cabeças da Cemar, de 6 de abril
onde mostrava a influência do grupo de ACM e Sarney e dos movimentos incompreensíveis da Eletrobras.
O Ministério Publico da Suíça tem um dossiê sobre as operações com a Cemar, e chegou a investigar o episódio através da Embaixada da Suíça em Washington. Mas, depois que perderam, os americanos preferiram não se envolver.
Em todo caso, se o MPF brasileiro pedir o dossiê, é possível que o Ministério Público suíço colabore. Na época, tinham rastreado o dinheiro da propina e chegado ao beneficiário final.
A Equatorial faz parte do grupo de controle da Lighr Rio.
Paulo Pedrosa foi Conselheiro da Equatorial, da Celpa, da Cemar e da Light, portanto ligado ao grupo Equatorial que é controlado pelo GP Investimentos, hoje com novo nome de 3 G.

O fundo 3G é hoje o segundo maior acionista privado da Eletrobrás e foi um dos grandes compradores de ações na véspera do anuncio da privatização. A CVM está investigando. Para não aparecer, o 3G usou o J.P.Morgan e mais dois bancos como fachada.
Há vários meses há um grupo de trabalho interno da 3G debruçado sobre os ativos e passivos da Eletrobrás.
A meta é assumir o controle da Eletrobrás, o grande alvo do grupo Equatorial. Se bem sucedido, seria um negócio do "padrão GP". A Eletrobrás, companhia com ativos avaliados em 400 a 600 bilhões de reais, com dividas de 39 bilhões e passivos ocultos de 64 bilhões, mas que podem ser liquidados por um terço disso e cujo controle pode ser comprado por R$15 bilhões.

Seria o negocio do século. Com R$ 15 bilhões, o 3G compraria um patrimônio liquido real de 300 a 350 bilhões de reais, um operação na escala da AMBEV e melhor ainda que esta.
Há pouco tempo o grupo 3G tentou comprar o controle da UNILEVER, e foi barrada pelo Governo britânico, desconfiado do estilo corsário do grupo.
É um conflito de interesses gigantesco. Paulo Pedro, o Secretario Executivo do Ministério de Minas e Energia, o idealizador do anúncio de privatização da Eletrobras. Sendo conselheiro de todas as empresas do Grupo Equatorial por trás do qual está a 3G.

Aécio começa a se tornar um peso para o PSDB


O PSDB de Minas vai atrasar o anúncio dos nomes que irão concorrer à Câmara e ao Senado; com o futuro político de Aécio Neves (PSDB-MG) ainda incerto, a convenção estadual do partido vai se restringir a lançar a chapa para o governo: Antonio Anastasia e Marcus Montes (PSD), na vice; diante de um cenário eleitoral que produz demandas urgentes, Aécio Neves vai se tornando um peso para o PSDB e tende a dificultar pretensões eleitorais da sigla
247 - O PSDB de Minas vai atrasar o anúncio dos nomes que irão concorrer à Câmara e ao Senado. Com o futuro político de Aécio Neves (PSDB-MG) ainda incerto, a convenção estadual do partido vai se restringir a lançar a chapa para o governo: Antonio Anastasia e Marcus Montes (PSD), na vice. Diante de um cenário eleitoral que produz demandas urgentes, Aécio Neves vai se tornando um peso para o PSDB e tende a dificultar pretensões eleitorais da sigla.
"Que rei sou eu? Com isso, Aécio vai adiar o anúncio do caminho que pretende seguir. Ele analisa três opções: concorrer à reeleição no Senado, a um mandato de deputado ou nem sequer disputar. Tem até o dia 5 de agosto para definir."


Facebook dá golpe de misericórdia no MBL


A retirada do ar pelo Facebook de uma rede de páginas e contas usadas para divulgação de notícias falsas por membros do grupo ativista de direita Movimento Brasil Livre, o MBL, ecoou em todas as mídias pelo país, relata Ricardo Miranda do site Os Divergentes; a rede social afirmou que o procedimento é padrão e é adotado no mundo inteiro como forma de coibir a propagação de notícias falsas; foram desativadas 196 páginas e 87 contas em função de caracterizar “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”
247 - A retirada do ar pelo Facebook de uma rede de páginas e contas usadas para divulgação de notícias falsas por membros do grupo ativista de direita Movimento Brasil Livre, o MBL, ecoou em todas as mídias pelo país, relata Ricardo Mirando do site Os Divergentes. A rede social afirmou que o procedimento é padrão e é adotado no mundo inteiro como forma de coibir a propagação de notícias falsas. Foram desativadas 196 páginas e 87 contas em função de caracterizar “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.
"As páginas desativadas, que juntas tinham mais de meio milhão de seguidores, variavam de notícias sensacionalistas a temas políticos, com uma abordagem claramente conservadora, com nomes como Jornalivre e O Diário Nacional, de acordo com as fontes. Ao deturpar o controle compartilhado das páginas, os membros do MBL eram capazes de divulgar suas mensagens coordenadas como se as notícias viessem de diferentes veículos de comunicação independentes, de acordo com as fontes. O Facebook tem enfrentado pressão para combater as contas falsas e outros tipos de perfis enganosos em sua rede. No ano passado, a empresa reconheceu que sua plataforma havia sido usada para o que chamou de “operações de informação” que usaram perfis falsos e outros métodos para influenciar a opinião pública durante a eleição norte-americana de 2016, e prometeu combater as fake news.
(...)
Eles pretendiam eleger 15 deputados, mas isso parece mais que improvável. Kim Kataguiri e Arthur do Val, codinome “Mamãe Falei” – um youtuber tosco que vive de pegadinhas malandras – vão tentar uma vaga na Câmara. O vereador Fernando Holiday, outro líder do grupo foi eleito vereador em 2016. Todos são candidatos pelo DEM – o que na prática os torna hoje sócios de Geraldo Alckmin e do Centrão. O MBL não consegue se acertar com um candidato nas eleições presidenciais. Começou apoiando Flávio Gurgel Rocha, dono da Riachuelo, que desistiu. Depois flertou com o Partido Novo do milionário João Amoêdo, mas isso gerou uma rebelião interna, liderada por Renan Santos, auto-intitulado coordenador nacional da entidade."


Moro: “posso estar equivocado”

Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O juiz federal, Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, disse que não vê como seus métodos possam ser considerados reprováveis ao comentar imbróglio judicial envolvendo a liberdade do ex-presidente Lula: "as minhas decisões são transparentes. Posso ter me equivocado, nenhuma pessoa é perfeita. Mas sempre agi com a pretensão de fazer o que era certo”, disse o magistrado
247 - O juiz federal, Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, disse que não vê como seus métodos possam ser considerados reprováveis ao comentar imbróglio judicial envolvendo a liberdade do ex-presidente Lula: "as minhas decisões são transparentes. Posso ter me equivocado, nenhuma pessoa é perfeita. Mas sempre agi com a pretensão de fazer o que era certo”, disse.
"O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) investiga a conduta dos juízes envolvidos no impasse judicial. Moro, e os desembargadores do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Rogério Favreto e João Pedro Gebran Neto foram intimados a prestar esclarecimentos.
(...)
O magistrado foi também questionado sobre as ações durante as suas férias. 'A imprensa vive questionando o juiz, porque as férias são muito longas, com alguma razão. E quando o juiz trabalha nas férias, também criticam', declarou."


Apucarana reitera falta de vacinas e mostra pedidos feitos ao Estado


Prefeito contesta versão da 16ª RS assegurando que a cidade teria vacinas suficientes para atender a população 
(Fotos: Profeta)
A falta de vacinas em Apucarana é uma dura realidade e isso é de fácil constatação pelos pais que têm procurado as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e que, em muitos casos, não conseguem imunizar seus filhos. A declaração é do prefeito e médico Beto Preto que reitera, com veemência, que a falta de vacinas é verídica em Apucarana.
Conforme argumenta ele, os municípios não compram as vacinas, apenas administram as doses recebidas do Estado, via 16ª Regional de saúde. “Registramos o problema à Secretaria de Estado da Saúde (SESA), por meio do Sr. João Crivelari, um dos responsáveis pelo setor, e até agora não tivemos uma solução”, informa Beto Preto.
Ele relata que nesta quarta-feira a prefeitura recebeu uma nota à imprensa, distribuída pela Assessoria de Comunicação Social da SESA, informando que o Município de Apucarana tem recebido o número adequado de vacinas para atender sua população. A nota diz ainda que a aquisição de vacinas é de responsabilidade do Ministério da Saúde, e ainda que desde 2017, o governo federal tem reduzido a quantidade de doses destinadas aos estados.
De posse de diversos pedidos de vacinas, remetidos de abril até o mês de julho, pela Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana à Secretaria de Estado da Saúde, por meio da 16ª Regional de Saúde, o prefeito Beto Preto contesta a versão dada pela SESA.
O prefeito relata que de abril até agora foram pedidas 2.390 doses da vacina tetra viral e recebidas apenas 582. “Com relação à vacina anti pólio, foram solicitadas 13 mil doses e recebidas somente 1950 doses. Já a vacina contra Varicela, foram pedidas 2.130 doses e entregues apenas 240”, revela Beto Preto.
“Reitero o meu respeito a todas as autoridades da saúde, mas podemos comprovar com documentos oficiais os pedidos de vacinas que fizemos. Estamos autenticando estes documentos em cartório e entregando nas mãos do Ministério Público”, anunciou o prefeito.
Para o médico Beto Preto, que atua há mais de vinte anos na área de saúde pública, é inadmissível a falta de vacinas, gerando risco à população e, principalmente, às crianças. “Estou levando esta situação ao conhecimento da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), da qual sou vice-presidente nacional para a área de saúde pública. Também vou notificar a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), e pedir um posicionamento da Associação dos Municípios do Paraná (AMP)”, informa ele.
Conforme argumenta o prefeito de Apucarana, esta questão deve ser tratada com a gravidade que ela merece. “Ao que parece está ocorrendo um desmonte do Programa Nacional de Imunização, e a culpa não é dos municípios”, frisa Beto Preto, lembrando que “cobram metas e índices de vacinação dos municípios, mas não estão entregando as doses suficientes para atender a demanda”.
O prefeito conclui, apresentando relatórios de estoques de vacinas da Autarquia Municipal de Saúde. “Hoje não temos uma dose sequer de vacinas para varicela e tetra viral; nosso estoque é zero”, enfatiza, assinalando que “é preciso que se resolva essa situação, pois não cabe aos municípios a compra de vacinas”.


quarta-feira, 25 de julho de 2018

Boulos e Manuela: é preciso investigar quem financia o MBL e fake news


"O Facebook finalmente desativou 196 páginas e 87 contas ligadas à rede criminosa de calúnias e fakenews que atende pelo nome de MBL. Agora é preciso investigar quem financiou e financia essa turma", cobrou o pré-candidato do PSOL; Manuela D´Ávila também indagou, ao comentar a notícia de que o Facebook teria desativado uma rede ligada ao MBL: "Quem financia a fake news?"
247 - O pré-candidato do PSOL à presidência, Guilherme Boulos, comentou nesta quarta-feira 25 a notícia de que o Facebook teria retirado do ar uma rede de fake news ligada ao MBL, de acordo com fontes que falaram com a Reuters.
"O Facebook finalmente desativou 196 páginas e 87 contas ligadas à rede criminosa de calúnias e fakenews que atende pelo nome de MBL. Agora é preciso investigar quem financiou e financia essa turma", cobrou Boulos no Twitter. 
A pré-candidata Manuela D´Ávila também cobrou a identificação dos financiadores desses grupos. "E o poder público brasileiro vai tomar providências? Quem financia a fake news? Queremos saber", postou a deputada.


TRF4 nega declaração de suspeição contra Moro


TRF4 não conheceu dois embargos de declaração (EDs) em exceção de suspeição criminal impetrados pela defesa do ex-presidente Lula; segundo o relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, nenhuma omissão ou contradição há no julgado, integrado pelo relatório, votos e notas de julgamento; "No caso, há mera insatisfação com o resultado do julgamento, o que não abre a oportunidade de rediscussão pela via dos embargos de declaração", concluiu Gebran
Do TRF-4 - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) não conheceu dois embargos de declaração (EDs) em exceção de suspeição criminal impetrados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A sessão da 8ª Turma ocorreu nesta tarde (25/7).
Nos dois Eds, a defesa alegou omissão à aplicação do artigo 145, IV, do CPC, que trata da suspeição do juiz, e pediu novamente que o juiz federal Sérgio Moro fosse considerado suspeito para julgar o réu.
Segundo o relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, nenhuma omissão ou contradição há no julgado, integrado pelo relatório, votos e notas de julgamento. "No caso, há mera insatisfação com o resultado do julgamento, o que não abre a oportunidade de rediscussão pela via dos embargos de declaração", concluiu Gebran.


Procurador que cobra explicações do Facebook no caso MBL disse que nazistas eram “socialistas” e convidou Kataguiri para audiência em GO


O Ministério Público Federal de Goiás está cobrando, em caráter de urgência, explicações do Facebook sobre a retirada de 196 páginas e 87 perfis de fake news ligados ao MBL.
Elas formam uma “rede de desinformação”, segundo a empresa de Mark Zuckerberg.
O procurador Ailton Benedito deu prazo de 48 horas para que a rede envie a relação de todas as contas banidas e a justificativa específica para a exclusão de cada uma.
“As normas constitucionais e legais que regulam a internet no Brasil atuam sempre com vistas à liberdade de expressão, ao direito de acesso de todos à informação”, diz ele.
Benedito é uma figura conhecida na internet.
Em agosto do ano passado, depois da manifestação fascista em Charlottesville, nos EUA, que terminou na morte de uma mulher atropelada, ele publicou no Twitter que o nazismo era de esquerda, um clássico.
“Partido Nacional SOCIALISTA dos Trabalhadores Alemães, conhecido como NAZISTA. Os próprios nazistas se declaravam SOCIALISTAS”, escreveu. As maiúsculas são dele.
Virou piada.
A economista Laura Carvalho, conselheira de Guilherme Boulos e colunista da Folha, apontou que “tem alguma coisa errada com esses concursos [do MPF]”.
Em 2014, ele abriu inquérito para apurar o que acreditava ser um recrutamento ideológico de menores pela Venezuela para “Brasil”.
As crianças iriam receber “conhecimentos relativos à ‘revolução bolivariana’”, segundo Ailton.
Brasil, descobriu-se, era um bairro popular situado na cidade de Cumaná, a oeste de Caracas, que Benedito tomou pelo nosso país.
Eram oficinas de jornalismo e não instrução militar.
Mandou investigar banheiros ‘unissex’ da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás por falta de identificação entre masculino e feminino.
Em audiência na Câmara dos Deputados, defendeu o Escola Sem Partido. “Trata-se apenas do exercício da cidadania”, afirmou.
Fala bastante em “bandidolatria”.
Organizou em Goiânia uma audiência chamada “Segurança Pública e Manifestações Sociais”.
Convidou Kim Kataguiri, do MBL, entre outros expoentes da direita.
“MBL e Vem pra Rua foram chamados porque organizaram grandes manifestações nos últimos anos”, falou à Piauí.
“Coincidentemente, elas não descambaram para a violência generalizada. Pretendo ouvi-los justamente para entender por quê.”
Então tá.
Fonte: DCM



Apucarana investe R$3,3 milhões em tecnologia da informação nas escolas e CMEI’s


Iniciativa da prefeitura cria uma cultura digital em todas as unidades educacionais do município, aliando modernas ferramentas digitais ao aprendizado em sala de aula 
(Foto: Profeta)
A Prefeitura de Apucarana, por intermédio da Autarquia Municipal de Educação (AME), está implantando o maior programa de difusão da informática junto a alunos do ensino básico no Paraná. A iniciativa, que visa aliar modernas ferramentas digitais ao aprendizado em sala de aula dos cerca de 8 mil alunos das 37 escolas da rede municipal e atendimento de mais de 2 mil crianças junto aos 23 centros municipais de educação infantil (CMEI’s), foi lançada oficialmente nesta quarta-feira (25/07) pelo prefeito Beto Preto (PSD, durante evento de capacitação continuada dos profissionais da rede municipal, que acontece no campus Apucarana da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
“Este é um momento histórico para a educação municipal de Apucarana. O que presenciamos hoje é uma virada de página sem precedentes na história da cidade, onde no que tange acesso à tecnologia a prefeitura retira a educação municipal de um patamar de início do século XX e a coloca em um processo de desenvolvimento digno do século XXI. Um grande salto para o futuro, investimento que supera até mesmo projetos existentes em nível de colégios da rede privada e que tem como objetivo formar uma geração vitoriosa de apucaranenses”, disse o prefeito Beto Preto.
O ato de lançamento da iniciativa, que inicia a criação de uma cultura digital em todas as unidades educacionais do município de Apucarana, envolveu a assinatura de convênio com o campus avançado de Jandaia do Sul da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que, ao longo do semestre irá ministrar capacitações aos professores da rede municipal, e entrega de 2.610 equipamentos de informática, sendo 1.770 netbooks para as 37 escolas municipais e 800 tablets aos 23 centros de educação infantil (CMEI’s), além de 40 notebooks que foram adquiridos para os professores. O número de equipamentos e laboratórios será distribuído de acordo com a quantidade de alunos de cada instituição. “Todos os equipamentos estarão conectados à internet, através de um moderno servidor também adquirido pela Autarquia de Educação”, explicou professora Marli Fernandes, diretora-presidente da AME.
Os aparelhos vêm acondicionados em gabinetes, que funcionam como laboratórios itinerantes, facilitando seu transporte, armazenamento e a recarga elétrica. “Importante salientar que as turmas de Educação Especial também vão receber tablets, com diversas atividades e jogos. Os recursos audiovisuais e lúdicos são importantes para a alfabetização e o desenvolvimento das crianças com necessidades diferenciadas”, acentuou Marli.
Além dos equipamentos destinados aos docentes e alunos, a Autarquia Municipal de Educação também repassou recentemente 155 computadores desktop para as salas de direção, coordenação e secretarias escolares. O valor investido nos lotes de aparelhos eletrônicos de informática soma R$ 3.332.625,00, com recursos próprios do município. “Nossas escolas já possuem laboratórios de informática fixos mas, através deste programa que lançamos agora, contarão com laboratórios móveis ou itinerantes (estantes), possibilitando que as novas tecnologias estejam ainda mais acessíveis aos professores e alunos, literalmente dentro das salas de aula, configurando-se em grande diferencial na formação escolar, servindo para aguçar a curiosidade das crianças e incentivar pesquisas sobre os conteúdos lecionados”, pontuou a diretora-presidente da AME, professora Marli Fernandes.
Professores vão receber capacitação da UFPR
Para auxiliar na incorporação da tecnologia em sala de aula, a Autarquia Municipal de Educação firmou parceria com o campus avançado de Jandaia do Sul da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que, através do curso de Licenciatura em Computação, vai promover a formação continuada “Hands-on-Tec” com todos os professores da rede municipal. “O curso é voltado aos professores de todas as disciplinas, que vão participar de aulas on-line e presenciais até o final semestre. A primeira turma, entretanto, abrangerá os coordenadores escolares”, explicou professora Marli Fernandes, diretora-presidente da AME, que agradeceu o interesse da universidade em fazer parte do programa.
A formação “Hands-on-Tec” tem como intuito integrar as mídias digitais ao conteúdo curricular, fazendo com que deixem de ser apenas entretenimento e colaborem com o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Uma estratégia pedagógica que surge a partir da adaptação da Técnica Hands-on, em conjunto com a Teoria de Resolução de Problemas (RP) e a utilização das Tecnologias Educacionais Móveis (TEM). “Esta proposta de Apucarana, que integra a tecnologia com o programa curricular das escolas, é algo inovador. A introdução da informática a partir da educação fundamental é foco das nossas pesquisas. Um grande desafio, mas que acreditamos muito ser o caminho. Não investir neste sentido é manter uma educação distante do tempo das crianças. Apucarana está de parabéns, a Educação agradece por esta iniciativa”, disse professora Doutora em Educação Científica e Tecnológica da UFPR, Selma dos Santos Rosa.
Presenças – Entre as autoridades presentes no lançamento estiveram ainda o vice-prefeito Júnior da Femac, o vereador Francislei “Poim” Godoi, que no ato representou a Câmara de Vereadores, e o professor doutor da UTFPR e um dos coordenadores do “Hands-on-Tec, Valdir Rosa.


UEPG divulga relação de aprovados no Vestibular

Ilustração

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) acabou de divulgar a lista de aprovados em primeira chamada e lista de espera do Vestibular de Inverno 2018. Clique aqui e veja a relação dos aprovados.
As provas foram aplicadas nos dias 8 e 9 de julho, em Apucarana, Cascavel, Castro, Curitiba, Francisco Beltrão, Guarapuava, Irati, Jacarezinho, Maringá, Palmeira, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Umuarama e União da Vitória. De 10.971 inscritos, compareceram aos locais de provas 10.015 candidatos (8,44% de ausentes).
A matrícula dos aprovados na primeira chamada está prevista para os dias 7 e 8 de fevereiro; e para a lista de espera, em 14 e 15 de fevereiro.
Fonte: TN Online

Manuela D'Ávila: máquina das fake news sofreu um baque


A presidenciável do PCdoB, Manuela D'Ávila, fez referência à decisão do Facebook, que retirou do ar uma rede de páginas e contas usadas para divulgação de notícias falsas por membros do grupo ativista de extrema-direita MBL
Rio Grande do Sul 247 - A presidenciável Manuela D'Ávila (PCdoB) chamou a atenção para a notícia de que o Facebook retirou do ar uma página ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL) que propagava fake-news.
"Atenção! A máquina das fake news no Brasil sofreu um baque. Segundo a agência Reuters o Facebook retirou do ar uma rede de páginas do MBL que tinham como objetivo propagar mentiras", escreveu a deputada estadual no Twitter.
Em maio, a parlamentar denunciou que estava sendo vítima de fake-news, após uma publicação na internet atribuir à presidenciável um post pedindo para publicações culpando o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) por um incêndio em São Paulo serem enviada para ela, com print, com o objetivo ser feita uma denúncia, "pois lugar desses nazifascistas eleitores do Bolsonaro é na ponta do fuzil".
O Facebook retirou do ar nesta quarta-feira (25) uma rede de páginas e contas usadas para divulgação de notícias falsas por membros do grupo ativista de extrema-direita Movimento Brasil Livre (MBL), disseram fontes à Reuters, como parte dos esforços para reprimir perfis enganosos antes das eleições de outubro.
O Facebook disse em um comunicado que desativou 196 páginas e 87 contas no Brasil por sua participação em “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.
O comunicado não identifica as páginas ou usuários envolvidos.
As fontes, que falaram sob condição de anonimato, disseram que a rede era administrada por membros importantes do MBL. O grupo ganhou destaque ao liderar protestos em 2016pelo impeachment da então presidente Dilma Roussefff com um estilo agressivo de política online que ajudou a polarizar o debate no Brasil.
Presidenciável denunciou fake-news
Em maio, a parlamentar denunciou fake news contra ela, após uma publicação na internet atribuir à presidenciável um post pedindo para publicações culpando o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) pelo incêndio em São Paulo serem enviadas para a deputada, com print, a fim de ser feita uma denúncia, "pois lugar desses nazifascistas eleitores do Bolsonaro é na ponta do fuzil".
Manuela desmentiu o post. "Tem candidaturas que se estruturam divulgando mentiras. Isso é uma montagem, já encaminhada a nossa equipe jurídica. Eles montam e fazem circular pelo whats e outras redes Pergunto mais uma vez: de onde vem o dinheiro sujo que financia as mentiras na internet??!?", questionou.
O post atribuído à presidenciável dizia: "galera, se você verem uma publicação culpando MTST pelo incêndio, tirem print e envie pra mim para denunciar, pois lugar desses nazifascistas eleitores do Bolsonaro é na ponta do fuzil".
Um incêndio de grandes proporções atingiu dois edifícios no largo do Paissandu, centro de São Paulo. Um dos prédios desabou após o incêndio. O inquérito do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que apurava riscos ligados ao edifício que desabou foi arquivado em 18 de março deste ano, mas o órgão reabriu o inquérito.
Em junho, a presidenciável disse ser vítima de fake news mais uma vez. “Pessoal das fake news cada vez mais mentiroso, cada vez mais criativo. Resgataram um tweet da Copa de 2014, quando estávamos fora da final, para dizer que estou torcendo pra Argentina. Gente, nesse exato momento estou aqui com a Islândia contra a Argentina!”, escreveu a deputada estadual no Twitter.
*Com informações da Reuters

Facebook se posiciona sobre caso de páginas do MBL



O Facebook emitiu um comunicado se posicionando a respeito do banimento de perfis do MBL que divulgavam fake news.
Confira a íntegra da nota:
Garantindo um ambiente autêntico e seguro
O Facebook dá voz a milhões de pessoas no Brasil, e queremos ter a certeza de que suas conversas acontecem em um ambiente autêntico e seguro. É por isso que nossas políticas dizem que as pessoas precisam usar suas identidades reais na plataforma.
Como parte de nossos esforços contínuos para evitar abusos e depois de uma rigorosa investigação, nós removemos uma rede com 196 Páginas e 87 Perfis no Brasil que violavam nossas políticas de autenticidade. Essas Páginas e Perfis faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação.
As ações que estamos anunciando hoje fazem parte de nosso trabalho permanente para identificar e agir contra pessoas mal intencionadas que violam nossos Padrões da Comunidade. Nós estamos agindo apenas sobre as Páginas e os Perfis que violaram diretamente nossas políticas, mas continuaremos alertas para este e outros tipos de abuso, e removeremos quaisquer conteúdos adicionais que forem identificados por ferir as regras.
Nós não queremos este tipo de comportamento no Facebook, e estamos investindo fortemente em pessoas e tecnologia para remover conteúdo ruim de nossos serviços. Temos atualmente cerca de 15 mil pessoas trabalhando em segurança e revisão de conteúdo em todo o mundo, e chegaremos ao fim do ano com mais de 20 mil pessoas nesses times.
Contamos com as denúncias da nossa comunidade a respeito de conteúdos que possam violar nossas políticas e usamos tecnologia como machine learning e inteligência artificial para detectar comportamento ruim e agir mais rapidamente.
Fonte: DCM

Toffoli nega habeas corpus protocolado a favor de Lula

Esq.: Nelson Jr-STF / Dir.: Stuckert

Ao analisar o habeas corpus, o vice-presidente do STF, ministro Dias Toffoli, entendeu que o pedido de liberdade não se enquadra nas hipóteses de urgência para ser analisado durante o plantão do recesso de julho na Corte; o pedido não foi feito pela defesa de Lula
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil
O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, rejeitou nesta quarta-feira (25) um habeas corpus protocolado por um advogado em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido não foi feito pela defesa de Lula.
Ao analisar o habeas corpus, Toffoli entendeu que o pedido de liberdade não se enquadra nas hipóteses de urgência para ser analisado durante o plantão do recesso de julho na Corte. Além disso, o ministro enviou o pedido para relator dos processos da Operação Lava Jato no tribunal, Edson Fachin.
"O caso não se enquadra na previsão do art. 13, inciso VIII, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal, em especial ante a possibilidade de incidência do entendimento da Corte segundo o qual é inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente", justificou o ministro, em sua decisão.
Toffoli está interinamente na presidência da Corte porque a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, está ocupando a Presidência da República em função da viagem do presidente Michel Temer à Africa do Sul.
Lula foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP) e teve a pena executada pelo juiz federal Sergio Moro após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça, conforme definiu o STF. Ele está preso na superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba.