A retirada do ar pelo Facebook de uma rede de páginas e
contas usadas para divulgação de notícias falsas por membros do grupo ativista
de direita Movimento Brasil Livre, o MBL, ecoou em todas as mídias pelo país,
relata Ricardo Miranda do site Os Divergentes; a rede social afirmou que o
procedimento é padrão e é adotado no mundo inteiro como forma de coibir a
propagação de notícias falsas; foram desativadas 196 páginas e 87 contas
em função de caracterizar “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas
falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu
conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”
247 - A
retirada do ar pelo Facebook de uma rede de páginas e contas usadas para
divulgação de notícias falsas por membros do grupo ativista de direita
Movimento Brasil Livre, o MBL, ecoou em todas as mídias pelo país, relata
Ricardo Mirando do site Os Divergentes. A rede social afirmou que o
procedimento é padrão e é adotado no mundo inteiro como forma de coibir a
propagação de notícias falsas. Foram desativadas 196 páginas e 87 contas
em função de caracterizar “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de
contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu
conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.
"As páginas desativadas,
que juntas tinham mais de meio milhão de seguidores, variavam de notícias
sensacionalistas a temas políticos, com uma abordagem claramente conservadora,
com nomes como Jornalivre e O Diário Nacional, de acordo com as fontes. Ao
deturpar o controle compartilhado das páginas, os membros do MBL eram capazes
de divulgar suas mensagens coordenadas como se as notícias viessem de
diferentes veículos de comunicação independentes, de acordo com as fontes. O
Facebook tem enfrentado pressão para combater as contas falsas e outros tipos
de perfis enganosos em sua rede. No ano passado, a empresa reconheceu que sua
plataforma havia sido usada para o que chamou de “operações de informação” que
usaram perfis falsos e outros métodos para influenciar a opinião pública
durante a eleição norte-americana de 2016, e prometeu combater as fake news.
(...)
Eles
pretendiam eleger 15 deputados, mas isso parece mais que improvável. Kim
Kataguiri e Arthur do Val, codinome “Mamãe Falei” – um youtuber tosco que vive
de pegadinhas malandras – vão tentar uma vaga na Câmara. O vereador Fernando
Holiday, outro líder do grupo foi eleito vereador em 2016. Todos são candidatos
pelo DEM – o que na prática os torna hoje sócios de Geraldo Alckmin e do
Centrão. O MBL não consegue se acertar com um candidato nas eleições
presidenciais. Começou apoiando Flávio Gurgel Rocha, dono da Riachuelo, que
desistiu. Depois flertou com o Partido Novo do milionário João Amoêdo, mas isso
gerou uma rebelião interna, liderada por Renan Santos, auto-intitulado
coordenador nacional da entidade."