segunda-feira, 16 de julho de 2018

Sem casa, sem emprego e com mais crianças mortas: o Brasil do golpe é um pesadelo.


Duas notícias dão a medida de como o Brasil piorou nos últimos anos, depois que se colocou em marcha o movimento para tirar Dilma Rousseff e o PT do poder.
O Fantástico da Rede Globo mostrou as obras do Minha Casa, Minha Vida que estão paradas em vários Estados do Brasil.
Um motivo é de ineficiência administrativa: o governo que assumiu em 2016 não conseguiu entregar as moradias por não fazer coisas simples, como a ligação de energia.
Outro problema é em razão da falta de recursos: as construtoras abandonaram as obras porque não recebem do governo federal.
Hoje a Folha de S. Paulo informa que, pela primeira vez em 26 anos, aumentou a mortalidade infantil.
Até 2016, o Brasil vinha reduzindo a taxa de mortalidade infantil em 4,9%, em média, a cada ano. No primeiro ano do governo de Michel Temer, essa taxa aumentou em 5%.
Hoje morrem 14 crianças a cada mil nascimentos. A tendência, segundo estudos do próprio Ministério da Saúde, é que a mortalidade infantil tenha crescido em 2017 e cresça também em 2018.
O governo que assumiu na mão grande, conspirando para derrubar a presidente eleita com cerca de 54 milhões de votos, atribui o desastre à herança da administração de Dilma.
Seus porta-vozes na velha imprensa endossam a posição. Mas estas análises já não convencem nem mesmo quem foi às ruas de camisa da CBF protestar contra a corrupção.
Em 2014, último ano em que Dilma pode governar sem estar emparedada pelo movimento, vá lá, golpista, os índices de emprego e renda eram vigorosos.
Na prática, não havia desemprego no Brasil: os 5% registrados indicavam que quem procurava colocação encontrava. Hoje a taxa de desemprego é superior a 12%.
Com renda menor e menos emprego, a economia trava, os impostos caem e o governo fica sem dinheiro para tocar o orçamento.
Não é difícil compreender.
Mas, desde 2016, o Brasil vive de farsa: com a aprovação do teto nas verbas do orçamento, o país voltaria a crescer. Não voltou.
A reforma trabalhista provocaria uma explosão na geração de empregos. Não provocou.
A privatização de ativos públicos provocaria um novo ânimo nos investidores. O que foi privatizado só deu alegria — e muita alegria — a quem comprou, não aos ex-donos, no caso, nós.
A passagem aérea, com a permissão de cobrança por bagagem, tornaria as viagens mais baratas. Não tornou.
Enfim, a lista de fracassos é gigantesca e, por óbvio, explica por que Lula, sem ser visto pelo grande público há 100 dias, lidera as pesquisas.
Explica também por que há um movimento gigantesco para que Lula continue longe do povo, movimento que é liderado por setores do Judiciário, mas que não parecem autônomos.
O Brasil é um país que se move por lobbies, como de resto a maior parte das nações. E Lula, numa definição precisa, é o lobista dos mais pobres.
É ele quem, efetivamente, briga por mais casas — Minha Casa, Minha Vida — e também contra a mortalidade infantil.
Havia um tempo em que se dizia que fazia isso por demagogia. Mas, desde que governou, colocou em prática políticas sociais que atenuaram as mazelas dos mais pobres.
É fato, não é discurso.
Ele e o PT falharam em muitas coisas quando governaram, mas dizer que o Brasil não era melhor com eles é uma mentira que ofende a inteligência.
E, além disso, ajuda a manter as coisas como estão: o pobre sem casa e a criança morrendo.
Alguém deve estar ganhando muito com este estado de coisas, e não é o brasileiro de uma maneira geral. Por Joaquim de Carvalho no DCM.

Mulher é encontrada caída no meio da rua após ser agredida por companheiro em Apucarana

A Polícia Militar (PM) foi acionada para atender mais
um caso de violência doméstica. Foto: Arquivo TN


Uma jovem de 28 anos foi agredida pelo seu companheiro na manhã de domingo (15) em Apucarana. A vítima foi encontrada caída no meio da rua com uma lesão no crânio. 
De acordo com a Polícia Militar (PM) a irmã da jovem foi quem pediu socorro. Ela e testemunhas que presenciaram a cena relataram à equipe que o homem agrediu a companheira em via pública e deixou o local abandonando a jovem ferida e caída no chão.


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou os primeiros socorros à vítima e confirmou uma lesão no crânio. A jovem foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

O autor da agressão não foi localizado.

Fonte: TN Online

Bolsonaro lidera preferência de eleitores do DF na corrida ao Planalto


Deputado federal tem 25,2% das intenções de votos. Nome do ex-presidente Lula não foi listado pela pesquisa entre os pré-candidatos
HUGO BARRETO/METRÓPOLE
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) lidera, com 25,2%, a preferência dos eleitores brasilienses na disputa pelo comando do Palácio do Planalto. Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, realizado entre os dias 6 e 11 de julho, mostra que o parlamentar é seguido por Marina Silva (Rede Sustentabilidade), com 14,3%; Ciro Gomes (PDT), 10,5%; e Álvaro Dias (Podemos), 5,6%.
A corrida dos presidenciáveis ainda está em aberto. Segundo a pesquisa, 25,3% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos pré-candidatos listados. Outro dado importante: nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi colocando na pesquisa estimulada.
Para o levantamento, foi utilizada amostra de 1.540 eleitores, com 16 anos ou mais, em entrevistas pessoais. A margem de erro é de 2,5%. A pesquisa está registrada com Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-072113/2018.
Fonte: Portal Metrópoles


Economia afunda 3,34% em maio. O culpado: Parente


A política insana de preços na Petrobras, que foi implantada por Pedro Parente e levou o Brasil à greve dos caminhoneiros, fez com que a economia nacional encolhesse 3,34% em maio – um resultado desastroso. Parente caiu, mas sua política vem sendo mantida por Ivan Monteiro, na Petrobras, e pode trazer novos problemas na economia
247 – A política insana de preços na Petrobras, que foi implantada por Pedro Parente e levou o Brasil à greve dos caminhoneiros, fez com que a economia nacional encolhesse 3,34% em maio – um resultado desastroso. Parente caiu, mas sua política vem sendo mantida por Ivan Monteiro, na Petrobras, e pode trazer novos problemas na economia. Abaixo, reportagem da Reuters:
(Reuters) - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 3,34 por cento em maio na comparação com o mês anterior, divulgou nesta segunda-feira o BC.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de uma queda de 3,45 por cento para o mês, marcado pela greve dos caminhoneiros que paralisou o país, conforme mediana das projeções de especialistas consultados.


PF quer indiciar Aécio no “mensalão”: vão “matar o morto”?


"A PF, através de O Globo, anuncia que Aécio Neves 'atuou em 2005 para maquiar os dados do Banco Rural entregues à CPI dos Correios, que investigou o esquema do mensalão'", diz o jornalista Fernando Brito, no Tijolaço; "É claro que isso não vai prosperar, exceto se houver a intenção de “matar os mortos” para provar que há isenção política"
Por Fernando Brito, do Tijolaço - No seu incrível esforço para provar que “a lei é para todos”, a Polícia Federal, através de O Globo, anuncia que Aécio Neves “atuou em 2005 para maquiar os dados do Banco Rural entregues à CPI dos Correios, que investigou o esquema do mensalão”.
É claro que isso só acontece porque Aécio, como antes o ex-governador Eduardo Azeredo, politicamente, está morto.
Donde nenhuma diferença faz e não fará, porque o texto transcrito pelo jornal é do melhor “padrão Sérgio Moro-Deltan Dallagnol”:
No relatório, Heliel [Heliel Jefferson Martins Costa, o delegado da Polícia Federal que assina o tal relatório] explica que as provas indiciárias ocorrem nos casos em que “são demonstrados fatos secundários, devidamente comprovados, a partir dos quais é possível extrair a convicção da existência do fato probando, por meio de induções ou raciocínio lógico”. Em outras palavras, o delegado diz que o envolvimento do senador tucano teria sido provado a partir de fatos que, reunidos em ordem lógica, possibilitam ao investigador afirmar que Aécio não tinha como não saber ou não ter participado da trama apurada.
Não é?
“Provas indiciárias = meros indícios, não provas”; “a partir dos quais é possível extrair a convicção da existência do fato probando = o fato não é fato, mas convicção”; não tinha como não saber ou não ter participado da trama = arremedo de teoria do domínio do fato“.
É claro que isso não vai prosperar, exceto se houver a intenção de “matar os mortos” para provar que há isenção política.
E para, tardia e inutilmente, justificar a monstruosidade jurídica daquele famoso voto do “não tenho provas, mas a literatura jurídica me permite condenar”, usado contra o ex-ministro José Dirceu.

TSE pode decidir no recesso sobre pedido para declarar Lula inelegível


O MBL entrou com pedido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que o ex-presidente Lula seja imediatamente declarado inelegível antes mesmo do registro das candidaturas, mas não só: Kim Kataguiri e Rubens Nunes querem que a citação do nome de Lula seja proibida nas pesquisas e que ele também seja proibido de participar de atos de campanha; o relator do caso é o ministro Admar Gonzaga
247 - O MBL entrou com pedido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que o ex-presidente Lula seja imediatamente declarado inelegível antes mesmo do registro das candidaturas, mas não só: Kim Kataguiri e Rubens Nunes querem que a citação do nome de Lula seja proibida nas pesquisas e que ele também seja proibido de participar de atos de campanha. 
"O argumento da ação é que Lula não pode nem se registrar porque a Lei da Ficha Limpa proíbe candidatura de políticos condenados por órgão colegiado. Para o MBL, é "flagrantemente imoral" conceder tempo de rádio e TV e autorizar uso do fundo partidário na campanha do ex-presidente.
(...)
Em documento de seis páginas apresentado no fim da noite de sexta, a defesa de Lula rebateu o pedido e pediu que o TSE rejeite o questionamento "precoce" da candidatura. A defesa diz que o pedido é "um mal concebido manifesto político travestido de ação" e uma "iniciativa meramente midiática". Para os advogados, não se pode impedir previamente registro de candidatura porque cabe à Justiça Eleitoral analisar cada caso individualmente. Além disso, o documento da defesa afirma que os coordenadores do MBL não têm legitimidade para fazer o pedido porque, por lei, somente outro candidato, partido, coligação e Ministério Público podem questionar candidaturas."


sábado, 14 de julho de 2018

IAB pede que STF decida sobre execução provisória de pena contra Lula


A presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Rita Cortez, enviou ofício à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, manifestando "enorme preocupação com o panorama de insegurança jurídica" gerado com as decisões contraditórias acerca da prisão do ex-presidente Lula; IAB critica o descumprimento da ordem de soltura de Lula e que "o habeas corpus é instrumento constitucional para garantir a liberdade de ir e vir, em favor de qualquer pessoa que tenha, em tese, a sua liberdade cerceada''

Do site do IAB - A presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Rita Cortez, enviou ofício à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, manifestando "enorme preocupação com o panorama de insegurança jurídica gerado a partir das decisões proferidas no último domingo por membros do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, relacionadas à revogação e manutenção da prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva".
No documento, subscrito pelo secretário-geral, Carlos Eduardo Machado, e aprovado pelo plenário na sessão ordinária desta quarta-feira (11/7), o IAB solicita à ministra Cármen Lúcia que, "logo após o término do recesso, sejam pautadas para julgamento, no plenário da Suprema Corte, as Ações Declaratórias de Constitucionalidade 43, 44 e 54".
As ADCs visam a garantir o cumprimento do art. 283 do Código de Processo Penal, que prevê a prisão apenas após o trânsito em julgado da sentença.
No ofício, o IAB afirma que "a batalha de entendimentos, no seio das várias instâncias do Judiciário, infelizmente segue a mesma linha do que vem ocorrendo no próprio STF, pela falta de um posicionamento definitivo e vinculante sobre a questão da execução provisória da pena".
Para o Instituto, "o STF tem passado exemplo de decisões contraditórias, com a concessão de habeas corpus e liminares por vários ministros de uma turma, em contrariedade ao entendimento de ministros de outra turma".
A entidade, que completa 175 anos de existência, considera que "a guerra de decisões contrárias vem vulnerando a imagem e a credibilidade do Judiciário".
À presidente do STF foi enviada também Nota do IAB aprovada pelo plenário na mesma sessão, que alerta para a "emblemática e inédita situação jurídica que se instalou com a impetração de habeas corpus em favor do ex-presidente".
O IAB afirma que "o habeas corpus é instrumento constitucional para garantir a liberdade de ir e vir, em favor de qualquer pessoa que tenha, em tese, a sua liberdade cerceada'' e critica o descumprimento da sua concessão:
"Apresenta-se como fato processual inusitado a circunstância de um magistrado de primeiro grau exarar uma contra-ordem a decisão liminar hierarquicamente superior, para que a autoridade policial não cumprisse o alvará de soltura expedido e aguardasse uma nova decisão".
Leia a íntegra do ofício à presidente do STF:
À Exma. Sra. Ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha

Presidente do Supremo Tribunal Federal

O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) vem respeitosamente a V. Exa, conforme decisão aprovada na Sessão Plenária do dia 11 de julho de 2018, manifestar a enorme preocupação de seus membros com o panorama de insegurança jurídica gerado a partir das decisões proferidas no último domingo por membros do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, relacionadas à revogação e manutenção da prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
O episódio, em verdade, expôs a guerra de decisões contrárias que muito vem vulnerando a imagem e a credibilidade do Judiciário, importante Poder da República chefiado atualmente por V. Excia.
O Instituto dos Advogados Brasileiros considera que essa batalha de entendimentos, no seio das várias instâncias do Judiciário, infelizmente segue a mesma linha do que vem ocorrendo no próprio Supremo Tribunal Federal, pela falta de um posicionamento definitivo e vinculante sobre a questão da execução provisória da pena.
Dentro desse tema, o próprio Supremo Tribunal Federal tem passado exemplo de decisões contraditórias, com a concessão de Habeas Corpus e liminares por vários ministros de uma turma, em contrariedade ao entendimento de ministros de outra turma.
Para pôr fim a esse quadro de loteria judicial, visando a restabelecer a unidade de posicionamento dos integrantes do Poder Judiciário, medida que se faz necessária para preservar a credibilidade desse importantíssimo Poder, o Instituto dos Advogados Brasileiros solicita que, logo após o termino do recesso, sejam pautadas para julgamento, no plenário da Suprema Corte, as Ações Declaratórias de Constitucionalidade nºs 43-DF, 44-DF e 54-DF.
Aproveitando a oportunidade, encaminho a Nota do IAB que ensejou o envio desta correspondência.
Reiterando protestos de estima e consideração, subscrevemo-nos,
Atenciosamente,
Rio de Janeiro, 11 de julho de 2018.
Rita Cortez

Presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros

Carlos Eduardo Machado

Secretário-geral do Instituto dos Advogados Brasileiros

NOTA DO INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEITOS- IAB
O plenário do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) aprovou também, na sessão ordinária desta quarta-feira (11/7) conduzida pelo 1º vice-presidente, Sergio Tostes, nota expressando preocupação com a "emblemática e inédita situação jurídica que se instalou com a impetração de habeas corpus em favor do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva", no último domingo, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
Para o IAB, "o desrespeito às regras e formas processuais por quem quer que seja, além de intolerável, não pode se transformar em rotina trágica, não só para o paciente do caso, mas para milhares de brasileiros de alguma forma envolvidos com o Judiciário Penal".
Leia abaixo a íntegra da nota:
O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) manifesta preocupação com quaisquer atos judiciais que possam representar desrespeito ao Devido Processo Legal Constitucional e às normas infraconstitucionais processuais, instituídos no âmbito do Estado Democrático de Direito, garantia à efetividade dos Direitos Fundamentais da Pessoa Humana.
Neste contexto, é emblemática a inédita situação jurídica que se instalou com a impetração de Habeas Corpus em favor do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
O desrespeito às regras e formas processuais por quem quer que seja, além de intolerável, não pode se transformar em rotina trágica, não só para o Paciente do caso, mas para milhares de brasileiros de alguma forma envolvidos com o Judiciário Penal.
O Habeas Corpus é instrumento constitucional para garantir a liberdade de ir e vir, e pode ser impetrado por qualquer cidadão, ainda que não seja advogado, em favor de qualquer pessoa que tenha, em tese, a sua liberdade cerceada.
Se será deferido ou não, decidirá o Poder Judiciário. Concedida a ordem liminarmente, esta deverá ser cumprida por ser ordem judicial expressa em decisão juridicamente fundamentada.
Apresenta-se como fato processual inusitado a circunstância de um magistrado de primeiro grau exarar uma contra-ordem a decisão liminar hierarquicamente superior, para que a autoridade policial não cumprisse o alvará de soltura expedido e aguardasse uma nova decisão.
A sequência dos fatos e a disputa em torno de várias decisões exaradas foram suficientes para preocupar os juristas quanto ao respeito às regras do jogo democrático que asseguram judicatura imparcial e livre de pressões políticas.
Preocupantes também se revelaram algumas manifestações que atribuíram as divergências internas do Poder Judiciário à circunstância de ser o desembargador plantonista oriundo do quinto constitucional da advocacia, insinuando ser necessária a mudança deste importante instituto constitucionalmente consagrado e que visa a democratizar o Poder Judiciário.
O Estado Democrático de Direito exige que todos os Poderes da República e suas instituições sejam transparentes, democráticas e ajam dentro da legalidade, e o quinto constitucional é um dos elementos a dar efetividade ao projeto democrático de 1988.
Diante dos acontecimentos, o Instituto dos Advogados Brasileiros reafirma seu compromisso com a ordem jurídica constitucionalmente estabelecida, com o Estado Democrático que dela emana, ressaltando a premente necessidade de obediência ao Devido Processo Legal Constitucional.
Rio de Janeiro, 11 de julho de 2018.
Rita Cortez

Presidente nacional do IAB

Victória de Sulocki

Presidente da Comissão de Direito Penal do IAB




Aumento de pombos no centro de Apucarana gera preocupação

Aumento de pombos no centro de Apucarana gera
preocupação - Foto: Delair Garcia/TN

O frio mandou as andorinhas embora, mas quem frequenta a Praça Rui Barbosa, na área central de Apucarana, continua tendo que conviver com as aves. Cada vez numerosas, os pombos é que começam a despertar preocupação, inclusive da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Quem tem a praça como endereço de trabalho afirma que o aumento da população de pombos é um fenômeno dos últimos meses. Vice-presidente da associação de expositores da Feira do Entardecer, Antenor Montanuci, comenta que as aves ampliaram espaço nos últimos meses. 
“Como trabalhamos à noite não convivemos diretamente com as aves, mas a sujeita que elas deixam qualquer um nota”, comenta. Montanuci defende o controle da população de pombos. “A gente sabe que não pode simplesmente matar o bicho, tem a questão do equilíbrio ecológico e tudo é uma questão complicada”, afirma. 
O comerciante Lucas Fávaro, que tem uma loja de artigos religiosos instalada na praça, também notou o aumento do número de aves circulando pelo espaço. “Pombos na praça é algo que sempre existiu, mas ultimamente eles estão visivelmente mais numerosos”, comenta.
A convivência com as aves, segundo ele, não chega a incomodar se não fosse o risco de disseminação de doenças. “A gente sabe que pombos transmitem doenças e têm parasitas. Elas não incomodam, mas preferia que não estivessem ali”, destaca o rapaz. 
O secretário de Meio Ambiente de Apucarana, Sérgio Bobig, afirma que a prefeitura está ciente da situação e vem monitorando o espaço de modo a evitar que os pombos se tornem uma nova praga urbana como ocorre em outras cidades, caso de Londrina.Ele destaca que o aumento da população de aves é reflexo direto do excesso de alimentação. 
“Começaram a tratar dessas aves com regularidade e, quando há grande oferta de alimento, a primeira coisa que ocorre é o aumento da reprodução”, comenta.Segundo ele, a orientação é que as pessoas não forneçam alimentos aos pombos.  
Transmissão de doenças

“O pombo é uma espécie exótica e não é indicada a superpopulação de animais uma vez que eles hospedam piolhos e, em determinadas condições, podem transmitir doenças”, comenta.


Empresa que vazar dados de clientes pode ser multada em até R$ 50 milhões


Regras de proteção da privacidade dos consumidores é um avanço nas relações comerciais

Empresas terão que prestar contas sobre as informações que elas têm dos clientes e como
são usadas / Paulo Pinto / Fotos Públicas



O Brasil está perto de dar um grande passo em direção à proteção dos dados dos consumidores. O projeto de lei da Câmara número 53/2018 (PLC 53/2018) define as situações em que dados de clientes podem ser coletados e tratados tanto por empresas quanto pelo poder público. Se a privacidade do consumidor não for respeitada, a multa pode chegar a R$ 50 milhões.
O texto foi aprovado por unanimidade no Senado, com o mesmo conteúdo que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados, no fim de maio, e agora vai para a sanção do presidente Michel Temer (MDB).
O relatório do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) propõe a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que ficará responsável pela edição de normas complementares e pela fiscalização das obrigações previstas na lei.
Essa autoridade terá poder, por exemplo, para exigir relatórios de impacto à privacidade de uma empresa, documento que deve identificar como o processamento é realizado, as medidas de segurança e as ações para reduzir riscos. Pode também fazer uma auditoria, em que se verifique no local da empresa se o manejo dos dados está sendo realizado corretamente.
Se constatar alguma irregularidade em qualquer atividade de tratamento, a autoridade pode aplicar uma série de sanções, entre as quais está prevista multa de até 2% do faturamento da empresa envolvida, com limite de até R$ 50 milhões, o bloqueio ou eliminação dos dados tratados de maneira irregular e a suspensão ou proibição do banco de dados ou da atividade de tratamento.
O projeto também institui o Conselho Nacional de Proteção de Dados, formado por 23 representantes do Poder Público, da sociedade civil, de empresas e de instituições científicas e tecnológicas. O colegiado tem como atribuições propor diretrizes estratégicas sobre o tema e auxiliar a autoridade nacional.
O PLC 53 considera dados pessoais a informação relacionada a uma pessoa que seja “identificada” ou “identificável”. Ou seja, o projeto de lei regula também aquele dado que, sozinho, não revela a quem estaria relacionado (um endereço, por exemplo) mas que, processado juntamente com outros, poderia indicar de quem se trata (o endereço combinado com a idade, por exemplo).

Foi criada uma categoria especial, denominada dados “sensíveis”, que abrange registros de raça, opiniões políticas, crenças, condição de saúde e características genéticas. O uso desses registros fica mais restrito, já que traz riscos de discriminação e outros prejuízos à pessoa.
 "Muitas dessas informações sobre a gente não são conhecidas por pessoas, mas por máquinas e computadores, que a partir dessa informação vão tirar conclusões sobre a gente, e eventualmente definir que não somos elegíveis para uma promoção comercial, para adquirir um plano saúde ou, no caso de alguns países, para adquirir um visto de entrada", explica o advogado e especialista em proteção de dados pessoais, Danilo Doneda, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e do Instituto de Direito Público de Brasília (IDP).
 Segundo Doneda, caso o tratamento de dados pessoais e realizado por algorítimos de computador resulte em uma decisão que possa ser considerada discriminatória por um cidadão, como a negativa de um empréstimo, a pessoa pode pedir a revisão disso por um humano. "Há uma engenharia na lei de tentar fornecer instrumentos para contestar isso. Decisões automatizadas podem ser contestadas, pode pedir uma revisão por humanos para corrigir discriminação que eventualmente se revele um abuso", aponta.  
 Também há parâmetros diferenciados para processamento de informações de crianças, como a exigência de consentimento dos pais e a proibição de condicionar o fornecimento de registros à participação em aplicações (como redes sociais e jogos eletrônicos).
Cidadania
O projeto de lei abrange as operações de tratamento realizadas no Brasil ou a partir de coleta de dados feita no país. A norma também vale para empresas ou entes que ofertem bens e serviços ou tratem informações de pessoas que estão aqui.
Assim, por exemplo, por mais que o Facebook recolha registros de brasileiros e faça o tratamento em servidores nos Estados Unidos, ele teria de respeitar as regras. Também é permitida a transferência internacional de dados, desde que o país de destino tenha nível de proteção compatível com a lei ou quando a empresa responsável pelo tratamento comprovar que garante as mesmas condições exigidas pela norma por instrumentos como contratos ou normas corporativas.
 Para Danilo Doneda, a lei vai muito além de uma questão de proteção da privacidade e da intimidade das pessoas, mas se refere à própria garantia do exercício democrático da cidadania. "A proteção de dados nasceu na Europa não por uma questão de proteger a privacidade, mas por causa do controle social. As primeiras leis nasceram a partir de uma ojeriza social a governos totalitários que usavam dados pessoais para fichas os cidadãos. Isso gerou anticorpos no sistema social europeu".
Outra obrigação das empresas incluída na legislação é a garantia da segurança dos dados, impedindo acessos não autorizados e qualquer forma de vazamento. Caso haja algum incidente de segurança que possa acarretar dano ao titular da informação, a empresa é obrigada a comunicar à pessoa e ao órgão competente.
*com informações de Agência Brasil 
Fonte: Brasil de Fato

Recessão de Temer derruba construção civil e empurra PIB para baixo


Um dos setores mais importantes da economia nacional, a construção civil deverá fechar o ano no vermelho em função do agravamento da crise econômica e das políticas recessivas implantadas pelo governo Michel Temer; revisão do PIB, que inciou o ano com perspectiva de crescimento de 3% e nos últimos dias caiu para 1,5%, também jogou para baixo as estimativas do setor, que deverá crescer apenas 0,5% neste ano; os 13,2 milhões desempregados resultantes do golpe de 2016 também são influenciados pela atividade que tem suspendido novas contratações em função da crise
247 - Um dos setores mais importantes da economia nacional, a construção civil deverá fechar o ano no vermelho em função do agravamento da crise econômica e das políticas recessivas implantadas pelo governo Michel Temer. Com uma contração de 20,5% e o fechamento de 1,2 milhão de postos de trabalho nos últimos quatro anos, o setor recuou para o mesmo patamar de 2009. Desempenho atual só não é pior que o registrado entre os anos de 1981 e 1984, quando a construção civil encolheu 22,5% e o período ficou conhecido como a "década perdida".
O início do ano de 2018 foi marcado pelo otimismo do setor em função do aumento da produção de matéria-prima para a atividade no final do exercício anterior. O otimismo, porém, mostrou-se infundado em função das seguidas revisões, para baixo, do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, a estimativa para este ano era que o setor de construção civil apresentasse um crescimento de 2% em 2018, mas a revisão aponta para um crescimento pífio, de apenas 0,5%.
A consultoria LCA tem previsões ainda mais pessimistas. Com a estimativa do PIB sendo revista para uma queda de 0,8 ponto percentual, a construção civil foi empurrada para baixo em 2,8 pontos. Com isso, a estimativa é que o setor feche o exercício com uma queda de 0,23% ante um crescimento de 2,6% projetado anteriormente.
O desemprego, que alcança 13,2 milhões de trabalhadores, é considerado uma espécie de termômetro para a construção civil. O setor, que utiliza um grande volume de mão de obra, vem segurando novas contratações, o que reduz o crescimento do mercado de trabalho e, consequentemente, faz circular menos dinheiro na economia.
Além disso, a confiança do empresariado na recuperação da economia também está em queda, o que faz com que novos investimentos sejam suspensos até que os sinais de uma melhora efetiva sejam evidentes.


Ministério do Trabalho fraudava documentos para atender pedidos de Marun, diz PF


Relatório da PF aponta que servidores do Ministério do Trabalho fraudavam pareceres e não respeitavam as exigências legais para atender a pedidos do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun; segundo os investigadores, Marun pedia, por intermédio de sua chefe de gabinete, Vivianne Lorenna de Melo, facilidades para sindicatos do Mato Grosso do Sul, onde possui sua base eleitoral; mensagens suspeitas foram interceptadas em maio, poucos dias antes da deflagração da Operação Registro Espúrio, que desarticulou um esquema de venda de registros sindicais no ministério e resultou na queda de Helton Yomura, então ministro responsável pela pasta
247 - Relatório da Polícia Federal aponta que servidores do Ministério do Trabalho fraudavam pareceres e não respeitavam as exigências legais para atender a pedidos do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun. Segundo os investigadores, Marun pedia, por intermédio de sua chefe de gabinete, Vivianne Lorenna de Melo, facilidades para sindicatos do Mato Grosso do Sul, onde possui sua base eleitoral.
As mensagens suspeitas foram interceptadas pelos investigadores em maio, poucos dias antes da deflagração da Operação Registro Espúrio, que desarticulou um esquema de venda de registros sindicais no Ministério do Trabalho e resultou na queda de Helton Yomura, então ministro responsável pela pasta.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o relatório sobre a investigação, aponta que o então coordenador-geral de Registro Sindical, Renato Araújo, repassava as demandas feitas por Marun a Jéssica Mattos, que mesmo sem servidora produzia os documentos fraudulentos para as entidades sindicais que "possivelmente ofereceram vantagens indevidas" a Marun.
Sobre as mensagens interceptadas, a Polícia Federal destaca que "o teor do diálogo revela o que foi comprovado nesta investigação. As manifestações são 'fabricadas' de modo a atender interesses privados, com diuturna ofensa aos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade".
Com base nas mensagens interceptadas, a PF solicitou mandados de busca e apreensão contra Marun e sua chefe de gabinete, mas o pedido foi negado pelo ministro e relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.


Em Goiás, Lula lidera intenção de voto em todos os cenários


Pesquisa Ibope/Adial ponta que o ex-presidente Lula lidera a intenção de voto dos eleitores goianos; de acordo com o levantamento, Lula tem 29%, Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 23%, Ciro Gomes (PDT)e Marina Silva despontam com 7%; o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB), obteve 3%, e Geraldo Alckmin, 2%; na pesquisa espontânea, Lula obteve 20% das intenções de voto e Bolsonaro aparece logo atrás, com 19%; Ciro Gomes e Marina Silva têm 3% cada
Thais Dutra, Diário de Goiás - Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (13), contratada pela Associação Pró‐Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem mais intenções de votos em Goiás para a Presidência da República tanto na pesquisa estimulada quando na pesquisa espontânea.
De acordo com o levantamento, Lula tem 29%. Em seguida, Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 23%, Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Marina Silva (Rede). O ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB), obteve 3%; e Geraldo Alckmin, 2%.
Com 1% cada foram citados Flávio Rocha (PRB), que deixou sua pré-candidatura à Presidência nesta sexta, Levy Fidelix (PRTB), Rodrigo Maia (DEM) e Álvaro Dias (Podemos). Eleitores que responderam que votariam em branco ou nulo somam 19%. Os que não sabem ou não responderam são 5%.
Nome citados por menos de 1% dos entrevistados foram: Aldo Rebelo, Eymael, Guilherme Boulos, João Amôedo, Guilherme Afif Domingos, João Goulart Filho, Manuela D'Ávila, Paulo Rabello de Castro e Valéria Monteiro.
Espontânea

Em Goiás, Lula obteve 20% das intenções de voto e Bolsonaro aparece logo atrás, com 19%. Ciro Gomes e Marina Silva têm 3% cada. Por 1% dos entrevistados, cada um, foram citados Álvaro Dias, Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles.

O número de votos em branco ou nulo sobe para 25% e de pessoas que não responderam ou ainda não sabem também é de 25%.
Sem Lula

Segundo cenário de pesquisa espontânea sem a presença do ex-presidente Lula aponta Bolsonaro na liderança, com 24%. Em seguida, Marina Silva, com 11%; Ciro Gomes, 9%; Henrique Meirelles, com 5%; Alckmin, 4%; e Álvaro Dias, com 2%.

Com 1% cada, foram citados Eymael, Flávio Rocha, João Amôedo, Manuela D´Ávila, Paulo Rabello de Castro, Rodrigo Maia, Valéria Monteiro, Fernando Haddad. Número de pessoas que votariam em branco ou nulo é de 28% e eleitores que não responderam ou não sabem são 8%.
Outros citados por menos de 1% dos entrevistados foram: Aldo Rebelo, Guilherme Boulos, Levy Fidelix, Guilherme Afif Domingos e João Goulart Filho.
Metodologia

Foram entrevistados 812 eleitores entre os dias 7 e 10 de julho. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. No Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), a pesquisa foi registrada com o protocolo Nº GO‐03704/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo Nº BR‐05247/2018.


Admar Gonzaga, que defende veto de ofício, julgará ação pela inelegibilidade de Lula


O ministro do TSE Admar Gonzaga será o responsável por tratar da ação movida pelo MBL que pede "desde já" a inelegibilidade do ex-presidente Lula e até a citação de seu nome em pesquisas eleitorais; Admar, já afirmou várias vezes que defende o veto "de ofício" a candidatos que sejam considerados enquadrados pela Lei da Ficha Limpa; MBL, que apoiou o golpe de 2016, alega que a inelegibilidade de Lula – que mesmo preso em Curitiba vem liderando todas as pesquisas de intenção de voto - é "evidente"
247 - O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga será o responsável por tratar da ação movida pelo Movimento Brasil Livre (MBL) que pede "desde já" a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a citação de seu nome em pesquisa eleitoral pelos institutos de pesquisa. Admar, já afirmou várias vezes que defende o veto "de ofício" a candidatos que sejam considerados enquadrados pela Lei da Ficha Limpa. 
Na ação, o MBL, que apoiou o golpe de 2016 que levou ao impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff, alega que a inelegibilidade de Lula – que mesmo preso em Curitiba vem liderando todas as pesquisas de intenção de voto - é "evidente".