segunda-feira, 9 de julho de 2018

Plano de Arborização Urbana de Arapongas segue em nova fase


Em recente reunião realizada pela Secretaria de Agricultura, Serviços Públicos e Meio Ambiente (SEASPMA), juntamente com os técnicos do Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Social( ITEDES), vinculado à UEL, responsáveis pela elaboração do Plano de Arborização Urbana do Município de Arapongas, foram abordados pontos específicos da nova fase do projeto.
Nas primeiras reuniões, foram definidas a metodologia, formatação do levantamento digital e obtenção de dados históricos sobre esta questão. A próxima fase compreende os levantamentos qualiquantitativos da arborização e identificação e caracterização das árvores.
Conforme o Secretário de Meio Ambiente, Luiz Gonzaga Pereira, esta fase é de extrema importância. “Nestes levantamentos, serão identificadas as espécies e número de árvores existentes, os bairros onde a presença de árvores é deficiente, o estado fitossanitário geral, necessidade de plantios ou eventuais substituições. Importante que a população tenha conhecimento do trabalho que será desenvolvido pelos técnicos. Todos estarão devidamente identificados, não haverá necessidade de adentrar nenhuma residência. Apenas em alguns locais, serão fotografados, tendo como destaque as árvores e sua relação com a urbanização. Esta será a única função dos técnicos, o trabalho não tem nenhuma outra vinculação a não ser esta.”, concluiu.


“Bonezão” recebe nova pintura


Com frequência, atos de vandalismo no local – como pichações – têm causado transtornos à prefeitura
(Foto: Edson Denobi)
Elemento que retrata uma das marcas econômicas da cidade de Apucarana, que é a fabricação do acessório, o “Monumento ao Boné” passou por uma revitalização nesta última semana. O investimento, autorizado pelo prefeito Beto Preto (PSD), atende ainda a um pedido feito à administração municipal pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), através da presidente Elizabete Ardigo. Inaugurado em 31 de janeiro de 2008, entre às margens da BR-369 e Avenida Zilda Seixas Amaral, na região do Parque Industrial Zona Norte, o “Bonezão” – como ficou popularmente conhecida a estrutura, que representa um boné em formato gigante, moldado em concreto – tornou-se um ponto turístico da cidade.
“Renovamos a pintura com as cores que simbolizam a bandeira de Apucarana, deixando ainda mais belo este monumento que homenageia todos os envolvidos nesta importante cadeia produtiva, geradora de emprego e renda para a nossa população, que é a produção do boné”, destaca o prefeito Beto Preto.
Ele comenta que muitas pessoas em passagem por Apucarana param no local para fazer um registro fotográfico. “É a imagem da cidade sendo divulgada através deste símbolo e, com essa nova pintura, o visual da Capital Nacional do Boné fica ainda mais bonito”, frisa Beto Preto.
Com frequência, atos de vandalismo no local – como pichações – têm causado transtornos à prefeitura. “A população pode ajudar, acionando a Guarda Municipal de Apucarana caso identifique alguma movimentação suspeita no local, pelo telefone 153”, solicita.
Executado por um artesão, o projeto do Monumento ao Boné foi idealizado pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). Suas medidas são: 9 metros de largura, com base de sustentação de 2,7 metros, 14 metros de comprimento contando com a aba e cinco metros de altura. Para sua construção foram usados cerca de 5 toneladas de ferro e 15 metros cúbicos de argamassa.
Reconhecida por lei federal como Capital Nacional do Boné, a fabricação de bonés em Apucarana teve início em 1974, a partir da produção artesanal de bandanas e tiaras que eram comercializadas em feiras agropecuárias, exposições e nas praias do litoral paranaense.
Hoje, a cidade é um dos grandes polos na confecção do artigo e de produtos associados (bandanas, bolsas, porta CD’s e camisetas). Estimativa recente divulgada pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) é de que o segmento do vestuário, envolvendo bonés, camisetas, jeans e moda, gera cerca de 10 mil empregos diretos e outros 10 mil indiretos. Um levantamento feito pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), realizado há cerca de três anos, mostrou que Apucarana tinha mais empregos formais do que Maringá e Cianorte, que são dois centros importantes do vestuário no Paraná.


Prefeitura recupera estradas na região do Pirapó


A melhoria atendeu as estradas do Miguelzinho, do Khun e a Estrada Velha.
(Foto: Profeta)
Após permanecer por quinze dias na região do Distrito do Pirapó, a patrulha rural mantida pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos fez a recuperação de três importantes estradas. A melhoria atendeu as estradas do Miguelzinho, do Khun e a Estrada Velha que liga ao município de Cambira.
De acordo com o prefeito de Apucarana, Beto Preto, a melhoria foi feita com equipe e recursos próprios, seguindo um cronograma definido pela Secretaria de Serviços Públicos. “Ao todo, foram recuperados seis quilômetros de estradas naquela região do Município, com serviços de patrolamento, limpeza de caixas de retenção de água, cascalhamento e compactação do leito”, cita Beto Preto.
Operários e máquinas serão deslocados agora para a região de São Domingos, onde trabalharão pelos próximos dias na recuperação da Estrada do Km 28 e trechos vicinais. “Nas próximas duas semanas, a nossa equipe estará nesta região, devendo recuperar cerca de 15 quilômetros de estradas rurais”, projeta Jaime Gonçalves, secretário municipal de Serviços Públicos.
O prefeito Beto Preto lembra ainda de outra frente de trabalho que está atuando na região do Distrito de Correia de Freitas. “Trata-se de uma empresa terceirizada que o Município contratou para fazer a recuperação de 39 quilômetros nas estradas de Correia de Freitas, do Xaxim, da Santa Luzia e do Tatuzinho”, afirma Beto Preto, acrescentando que os serviços desta frente estão em ritmo acelerado e deverão ser finalizados nos próximos dias.


Prefeitura de Apucarana melhora acessibilidade no Residencial Araucária


O investimento na acessibilidade – construção de calçadas – direcionada aos pedestres foi na ordem de R$18 mil 
(Foto: Edson Denobi)
Investimentos da Prefeitura de Apucarana estão transformando o visual urbanístico do Residencial Araucária, bairro da zona norte. “Nos últimos 60 dias, uma série de intervenções em infraestrutura urbana levou mais qualidade de vida aos moradores”, pontua o prefeito Beto Preto (PSD).
Além da roçagem e limpeza dos terrenos urbanos não edificados, cujos proprietários não atenderam a notificação da fiscalização, a administração municipal já promoveu o recapeamento asfáltico com aplicação de micropavimento em todas as ruas da comunidade, em um total de 18,9 mil metros quadrados de pavimento e investimento de R$213 mil e, em recente etapa, construiu calçada em concreto alisado em 380 metros quadrados de ambos os lados de trecho da Avenida Seixas Amaral (entrada do bairro) e em 350 metros quadrados de trecho da Rua Geraldo Souza, nas proximidades de onde será construída uma nova via de acesso à comunidade, via Jardim Ponta Grossa.
O investimento na acessibilidade direcionada aos pedestres foi na ordem de R$18 mil. Já a nova via de acesso vai absorver cerca de R$280 mil em recursos municipais. “Em 2013 tomamos a decisão de construir calçadas por toda Apucarana e, a partir daí, foram criadas várias frentes de trabalho. Passados cinco anos, os investimentos continuam com a prefeitura já tendo executado mais de 90 quilômetros de passeios em diversos bairros e distritos”, frisa o prefeito Beto Preto.
São obras defronte a prédios públicos (escolas, unidades de saúde, centros de educação infantil, entre outros) e a residências, através do projeto “Calçada Solidária”, onde equipes de operários da prefeitura trabalharam em parceria com os moradores. “Além de execução das calçadas nas ruas que recebem asfalto novo”, assinala Beto Preto.
O Programa Interbairros também vem contribuindo para a mobilidade urbana, na medida em que encurta distâncias e aproxima as pessoas de bairros vizinhos. “As novas interligações vem recebendo calçadas no padrão de um metro e vinte centímetros de largura, ao lado de uma faixa de grama”, explica o prefeito.
Conforme destaca Beto Preto, são cerca de 90 quilômetros de calçadas construídas por toda Apucarana desde 2013. “Com essa decisão queremos garantir mobilidade para os pedestres e dignidade para as pessoas, principalmente nos bairros e, sobretudo, para as crianças, idosos, cadeirantes e mães com carrinhos de bebês”, conclui ele.

Beto Preto autoriza licitação para reformas em 3 UBSs


Do pacote de obras anunciado em maio já são nove unidades de saúde com processo licitatório 
(Foto: Edson Denobi)
O prefeito Beto Preto deu andamento hoje à sua proposta de realizar obras de reforma nas 34 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município. Em solenidade realizada no gabinete municipal, o chefe do executivo autorizou a abertura de licitação para reformas em mais três unidades de saúde.
Neste segundo lote de reformas estão sendo beneficiadas as UBSs Mario Verussa, do distrito de Correia de Freitas; Mercedes da Silva Moreno, na Vila Regina; e a Unidade de Apoio da Saúde, Hermenegildo Neris Pereira, de São Pedro do Taquara.
Com recursos próprios, o município vai investir R$ 263 mil nas três obras, sendo R$ 71.407,62 na UBS Hermenegildo Neris Pereira; R$ 52.724,14 UBS Mário Verussa; e R$ 138.616,98 na UBS Mercedes Da Silva Moreno.
Na UBS de São Pedro do Taquara será realizada a troca de piso e de forro PVC; reforma nos banheiros; adequação das áreas de consultórios, copa e farmácia; pintura geral do prédio; aterramento de fossa existente e construção de uma nova.
Já as obras UBS de Correia de Freitas envolvem pintura geral do prédio; revisão de esquadrias; troca de pisos; revisão e troca de cobertura e de vasos sanitários; instalação de pastilhas cerâmicas; e revisão em fossa séptica.
“Na Vila Regina, o prédio da UBS será ampliado em 51,34 m2, o que vai permitir aumentar a área da sala de espera, com implantação da Sala Verde; dois novos consultórios e banheiros. Com a reforma serão ampliadas as salas de vacinas e de agentes, bem como instaladas pastilhas internas e externas, e ainda revisão de cobertura e pintura total do prédio.
Lembrando que já foi autorizada a abertura de licitação de reformas em 5 unidades de apoio da saúde, estimadas em R$ 133 mil, e mais a reforma da UBS Marcos Sanches Mascaro, no Núcleo Habitacional Parigot de Souza, o prefeito Beto Preto reiterou que todos os prédios da UBS serão reformados com recursos próprios do município.
Beto Preto detalha que os projetos de reformas, ampliações e construção das nossas UBSs com maior fluxo estão sendo elaborados com o novo conceito de Sala Verde. “Isso significa que essas unidades serão dotadas de uma recepção mais ampla, proporcionando melhor acomodação para os pacientes e seus acompanhantes. Trata-se de um espaço com banheiros adaptados, televisão, entre outros detalhes para melhor acolher o usuário. A ampliação da UBS da Vila Regina vai permitir dotar a unidade de uma sala verde”, explica o prefeito Beto.
Representando os moradores da Vila Regina, Marli Alves Espanhol agradeceu ao prefeito Beto Preto pelas benfeitorias que estão sendo realizadas no bairro. “Nunca tivemos tão bem representados e cada uma de nossas reivindicações estão sendo atendidas, especialmente no campo da saúde. Agradeço ainda a atenção dispensada pelos vereadores Sidrin e Lucas Leugi”, afirmou Marli.
MELHOR ÍNDICE – O diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, manifestou sua satisfação de estar ao lado do prefeito Beto Preto na realização de ações preventivas, curativas e reabilitadoras que impactaram na melhoria dos coeficientes de morbi-mortalidade e renderam ao município os índices Firjan de primeiro lugar no estado e o quinto do país. “O trabalho do prefeito repercutiu nos resultados Firjan, com a saúde sendo o setor mais bem avaliado no nosso município”, comemorou Kaneta.
No final de maio o prefeito Beto Preto já havia assinado a abertura de licitação do 1º lote de reformas das 34 UBSs, com custo previsto de R$ 133 mil, também com recursos próprios do município. Na ocasião, formam beneficiadas cinco unidades de apoio da saúde: Unidade de Apoio Diácono João Cândido da Silva (Barreiro); Unidade de Apoio Joice Dias Piza (Recanto do Lago); Unidade de Apoio Arlinda Nogueira (São Domingos); Unidade de Apoio Calil João Miguel (Castelo Branco); e Unidade de Apoio Vila Rural Nova Ucrânia.
No dia 14 junho, o prefeito Beto Preto também assinou a abertura de licitação para reforma da Unidade Básica de Saúde Marcos Sanches Mascaro, no Núcleo Habitacional Parigot de Souza. Os serviços vão envolver recursos próprios do município da ordem de R$ 34.593,88.


“Decisão judicial, cumpra-se!”, diz Marco Aurélio sobre Moro


Para magistrado do STF, “o titular da décima terceira vara nada tem a fazer. Decisão judicial, cumpra-se”, declara Marco Aurélio Mello.

Carlos Humberto/14.08.2013/STF
No meio jurídico, causou perplexidade a decisão do juiz Sérgio Moro de descumprir a determinação do desembargador Rogério Favreto, do TRF 4, deferida por liminar esta tarde, obrigando imediata libertação do ex-presidente Lula. “O TRF é o revisor dos pronunciamentos da primeira instância. O titular da décima-terceira vara nada tem a fazer”, esclareceu ao blog o ministro do STF, Marco Aurélio Mello, que está de férias, na Itália.

“A parte que pode insurgir-se, no caso, é o Ministério Público”, explica Mello. “Decisão judicial, cumpra-se!”, complementou.
A regra é tão clara, que, reservadamente, juristas admitem que a atitude de Moro compromete publicamente sua isenção. Advogados que atuam direta e indiretamente no caso consideraram a reação de Moro claramente fora dos padrões do Direito. “Absurda! Um juiz descumprir a decisão de um desembargador é ridículo!”, classifica Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. A atitude, segundo Almeida Castro, denota “desajuste” na quarta região.
Fonte: R7

Juízes para a Democracia defendem desembargador que mandou soltar Lula


A Associação Juízes para a Democracia (AJD) emitiu uma nota de apoio ao desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4a Região (TRF-4), que concedeu um habeas corpus ao ex-presidente Lula neste domingo (8). A decisão foi descumprida duas vezes pela Polícia Federal após ser contestada pelo juiz Sérgio Moro. Por fim, o Habeas Corpus foi “suspenso” pelo presidente do TRF-4, Thompson Flores.
Segundo a presidenta do Conselho Executivo da AJD, Laura Rodrigues Benda, a decisão do desembargador Favreto deveria ter sido cumprida ontem. “É muito perigoso esse imbróglio por conta do que significa em relação ao Estado Democrático de Direito. O Favreto está em plantão, tendo sido designado para apreciar o habeas corpus e com plena competência. Se houver uma eventual mudança da decisão tem que ocorrer pelos meios previstos na Constituição e pelo devido processo legal.”
Confira abaixo a íntegra da nota da AJD:
A Associação Juízes para a Democracia (AJD), entidade não governamental, de âmbito nacional, sem fins corporativos, que tem como um de seus objetivos estatutários a defesa dos direitos e garantias fundamentais e a manutenção do Estado Democrático de Direito, vem a público manifestar-se nos seguintes termos:
1. No dia 8 de julho de 2018, o Desembargador Federal Rogério Favretto, respondendo pelo regime de plantão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, concedeu liminar em habeas corpus determinando a suspensão da execução provisória da pena e concedendo liberdade ao paciente Luiz Inácio Lula da Silva. Determinou o cumprimento da decisão em regime de urgência, com expedição de alvará de soltura pelo E. Tribunal, a ser apresentado a “qualquer autoridade policial presente na sede da carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba”.
2. Em sua decisão, o Desembargador salientou, inicialmente, que medidas destinadas à garantia do direito à liberdade devem ser analisadas a qualquer momento, especialmente diante de fatos novos. Afirmou que não havia sido submetida à apreciação judicial a situação do paciente figurar como pré-candidato às eleições presidenciais que ocorrerão em outubro do corrente ano. Entendeu que a falta de isonomia entre todos os candidatos no processo eleitoral, com a manutenção da ordem de prisão, poderia contaminar todo o exercício cidadão da democracia, prejudicando, portanto, não apenas os direitos individuais do paciente, mas também direitos difusos de toda a coletividade. Concluiu que, não estando o paciente com seus direitos políticos suspensos, deve ser garantido o seu direito político de participação do processo democrático das eleições nacionais, seja nos atos internos partidários, seja nas ações de pré-campanha, fundamentando a sua decisão em dispositivos constitucionais e em normativo internacional. Por fim, salientou que, após a decisão do HC 152.752/PR, por apertada maioria, 6×5, já existem decisões do próprio STF mantendo a presunção de inocência até o trânsito em julgado, ante a possibilidade de revisitação do tema, pela necessidade de julgamento de mérito das ADCs nº 43 e 44, apenas ainda não pautadas em virtude do recesso judiciário.
3. Trata-se, portanto, de decisão jurídica bem fundamentada em exercício de competência legal e constitucionalmente atribuída. Especificamente sobre a prisão antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, a Associação Juízes para Democracia já emitiu nota técnica, ressaltando os riscos da supressão da garantia constitucional prevista expressamente no inciso LVII do artigo 5º da Constituição Federal. Da mesma forma, não restam dúvidas de que a higidez do processo eleitoral exige a ampla participação de todos os candidatos, que se encontrem em pleno gozo de seus direitos políticos, inclusive no período de pré-candidatura, salvo decisão judicial em sentido contrário.
4. Importante registrar que a decisão prolatada pode ser reformada pela interposição do recurso cabível, junto ao órgão julgador competente, na forma da lei e do regimento interno do Tribunal. Incumbe, pois, à autoridade policial à qual se destina o alvará de soltura o cumprimento imediato da ordem judicial, sob pena de grave conflito entre as instituições, diante da tentativa de sobreposição do Poder Executivo sobre o Poder Judiciário, tendente a causar grave desequilíbrio institucional e a ruptura do próprio Estado Democrático de Direito.
5. Por fim, vale salientar que a garantia da independência judicial é um dos pilares do próprio Estado Democrático de Direito e deve ser praticada por todos os cidadãos, inclusive pelos integrantes do próprio Poder Judiciário. Incabível, assim, que magistrados de instâncias inferiores ou de mesma instância profiram contraordens à decisão de segundo grau, analisando a validade ou não dessa, especialmente no curso do período de férias e não estando nem sequer na escala de plantão. Importante lembrar que o magistrado responsável pela condução da ação penal não possui incumbência pela execução da pena e é autoridade absolutamente incompetente para analisar a validade ou não da decisão de segunda instância. O mesmo se diga de magistrados que pretendem avocação para si de processos, sem razão fundamentada.
A Associação Juízes para a Democracia (AJD) reafirma, portanto, o seu compromisso de respeito à ordem e às garantias constitucionais, que emanam do próprio Estado Democrático de Direito e que se mostram essenciais para o exercício pleno da democracia, manifestando seu integral apoio ao Desembargador Federal Rogério Favreto e repudiando quaisquer tentativas de tumulto ao bom andamento processual.
Com informações da Rede Brasil Atual. 


Em nota, PT afirma que prisão de Lula aprofunda sentimento de injustiça


Os deputados do PT Paulo Pimenta (RS), Paulo Teixeira (SP) e Wadih Damous, em nota, afirmam que a decisão do desembargador Thompson Flores, presidente do TRF4, aprofunda o sentimento de injustiça contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão do presidente do Tribunal é ilegal e aprofunda o sentimento de injustiça e perseguição política contra o ex-presidente Lula e haverá de ser reformada”, dizem os parlamentares petistas.
Leia a íntegra da nota:
NOTA DOS DEPUTADOS PAULO PIMENTA (PT-RS), PAULO TEIXEIRA (PT-SP) E WADIH DAMOUS (PT-RJ) SOBRE A DECISÃO DO DESEMBARGADOR THOMPSON FLORES, PRESIDENTE DO TRF4:
O desembargador Rogério Favreto é, desde a noite de sexta-feira, o magistrado investido de jurisdição no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Nesta condição, proferiu decisão em sede de habeas corpus pela liberdade do ex-presidente Lula, nesta manhã. A decisão foi descumprida pela Polícia Federal de forma acintosa, o que representa evidente quebra do sistema de justiça criminal, uma vez que à PF não cabe o papel de exercício de qualquer jurisdição ou poder decisório.
O desembargador Thompson Flores, após a manutenção ilegal do cárcere e a recusa da soltura por parte da PF, mantendo a ilegalidade praticada contra o ex-presidente, proferiu decisão neste domingo a pretexto de dirimir falso conflito de competência entre o relator da lava-jato, Gebran Neto, e o desembargador plantonista Rogério Favreto, para usurpar competência deste último, assim como tentou usurpar o primeiro em decisão anterior.
O presidente do tribunal não é autoridade superior aos seus pares, nem há hierarquia entre os desembargadores do mesmo tribunal. A decisão apenas poderia ser cassada quando do mérito do julgamento do habeas corpus impetrado ou após o término do período de deslocamento temporário de competência do plantão. Quem estava investido de competência e jurisdição é o desembargador Rogério Favreto. A decisão do presidente do Tribunal é ilegal e aprofunda o sentimento de injustiça e perseguição política contra o ex-presidente Lula e haverá de ser reformada.
Deputado Paulo Pimenta PT/RS
Deputado Paulo Teixeira PT/SP
Deputado Wadih Damous PT/RJ


Dilma: juízes corrompem Judiciário e ferem democracia


A ex- presidente Dilma Roussef afirmou na manhã desta segunda (9) que os juízes que perseguem Lula "corrompem a instituição que deviam servir e ferem a democracia"; para ela, "estão criando uma crise institucional grave ao desmoralizar o poder judiciário"; a ideia de que todos são iguais perante à lei "se torna uma farsa"
247 - A ex-presidente Dilma Roussef afirmou na manhã desta segunda (9) que os juízes que perseguem Lula "corrompem a instituição que deviam servir e ferem a democracia". Ela enfatizou em seu perfil no twitter que "estão criando uma crise institucional grave ao desmoralizar o poder judiciário" e que a ideia de que todos são iguais perante à lei "se torna uma farsa".
Leia a íntegra dos dois pronunciamentos da ex-presidente:
"Estão criando uma crise institucional grave ao desmoralizar o poder judiciário. Com esse exemplo de ontem, como querem que a população aceite que ordem judicial não se discute, se cumpre? Como querem que acredite que todos são iguais perante a lei? Tudo se torna uma farsa."
"Está evidente, diante do Brasil e do mundo, q Lula vem sendo perseguido pelos juízes que injustamente o condenaram. Está evidente o caráter dessa perseguição pois sequer cumprem uma ordem judicial para libertá-lo. Corrompem a instituição que deviam servir e ferem a democracia."

Mulher de 57 anos é achada morta dentro de casa em Apucarana

O corpo foi encaminhado para a Aserfa para os procedimentos de praxe 
Foto: TNONLINE

Socorristas do Corpo de Bombeiros e do Samu confirmaram que uma mulher de 57 anos foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (9) dentro de residência situada na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada no bairro Jardim Trabalhista.
De acordo com os socorristas, a mulher sofreu parada cardiorrespiratória e quando as equipes chegaram ao local apenas constataram o óbito.
O corpo foi encaminhado à Autarquia de Serviços Funerários (Aserfa) para procedimentos de praxe.
Fonte: TN Online


Ninguém que está de férias pode contrariar um plantonista diz jurista Lenio Streck


Para o professor de Direito Constitucional e pós-doutor em Direito Lenio Streck, a questão a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou a esfera jurídica: "Esse assunto virou uma disputa política, não há mais Direito, foi deixado de lado há muito tempo"; para ele, a Globo manda no Judiciário e "a Globo News é a terceira câmara criminal do STF" 
Rede Brasil Atual- Para o professor de Direito Constitucional e pós-doutor em Direito Lenio Streck, a questão a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou a esfera jurídica. "Esse assunto virou uma disputa política, não há mais Direito, foi deixado de lado há muito tempo", afirma.
Para ele, "o único que pode de fato despachar é o plantonista". "Ninguém que está de férias pode desautorizar um plantonista, se a moda pega, não haveria mais necessidade de haver plantonista, seria inútil. É simples", pontua.
Confira abaixo a entrevista.
Como você vê esse episódio da determinação da soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo desembargador do TRF 4 Rogério Favreto e todo o desenrolar dessa decisão, desde a conduta do juiz Sergio Moro de não cumprir a decisão até a manifestação de João Pedro Gebran Neto?
Esse assunto virou uma disputa política, não há mais Direito, foi deixado de lado há muito tempo. O habeas corpus que o desembargador (Rogério) Favreto deu, as pessoas podem não concordar, e ele pode até não estar correto, mas quem vai dizer isso não é o Sergio Moro nem o relator (João Pedro Gebran Neto), que não é mais o relator. Ou seja, se o Favreto não poderia despachar nesse habeas corpus, o antigo relator também não, os dois estão 'zero a zero'.
Na verdade, o único que pode de fato despachar é o plantonista. Ninguém que está de férias pode desautorizar um plantonista, se a moda pega, não haveria mais necessidade de haver plantonista, seria inútil. É simples.
Decisão judicial se cumpre, quem não cumpre comete crime de desobediência. A decisão só pode ser revogada, errada ou certa, pela turma, um outro desembargador não pode avocar (chamar para si) processo, aliás não existe essa figura da avocação no Direito brasileiro. O argumento de que os advogados de Lula não  autorizaram é pífio. Eu posso pedir um habeas corpus, você pode, qualquer pessoa pode fazer, em qualquer lugar, em cima de um pedaço de papel de pão.
O que há é que se criou um imbróglio, e se havia dúvidas de que o Moro não poderia julgar processos do Lula, agora está escancarado. E o próprio TRF 4 virou suspeito. Pouco direito e muita política.
Além disso existe o fato também de o juiz Sérgio Moro ter tomado essa decisão de ofício antes mesmo da manifestação do Ministério Público.
Evidente, isso é outra falha, são 5 ou 6 falhas nesse processo. Ele estava de férias. Tem um juiz de São Paulo que responde a um processo administrativo porque despachou durante as férias. Embora haja decisão do STF de que não haveria problemas de um juiz despachar, são circunstâncias diferentes, não para impedir que um habeas corpus seja cumprido. Uma coisa é você fazer durante as férias algo que não repercuta na esfera do mundo, não é esse o caso. Existe plantão é porque não tem outro (juiz).
Seria manifestamente ilegal esse tipo de conduta.
É claro. Não importa que alguém diga que a decisão é ilegal, inconstitucional, todos os dias acontece e recurso serve para isso. Se um juiz prende alguém e não poderia prendê-lo, tem que recorrer. Só o tribunal vai soltar, é tão simples isso.
Podemos afirmar então que a decisão do desembargador Favreto só poderia ser contestadas por turma do próprio TRF 4.
Exatamente.
Temos acompanhado a narrativa de veículos da mídia tradicional, em especial da Globo News que diz que esse episódio seria uma espécie de manobra política do PT. A liberdade de alguém não é um valor maior, não deveria estar acima de qualquer discussão política?
Evidente, mas a Globo News é a terceira câmara criminal do STF. Os 'ministros' da Globo News, o (Gerson) Camarotti e o Merval (Pereira) mandam em parte do Brasil, da mídia, fazem o imaginário, constroem tudo. Tem um problema difícil? Consulta o Camarotti, ele sabe tudo, é o grande jurista que não estudou Direito. 


Boletim de Resistência: caiu a máscara da Lava Jato


"O dia 8 de julho de 2018 ficará marcado na história do Brasil como a data em que caiu a última máscara da perseguição judicial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após decisão favorável ao habeas corpus protocolado no TRF-4 pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ), que é advogado e integra a defesa de Lula, os agentes da Lava Jato, com destaque para o juiz Sérgio Moro, cometeram crime ao usar de todas as manobras possíveis para impedir a libertação do líder petista", aponta o Boletim da Resistência Democrática
247 – "O dia 8 de julho de 2018 ficará marcado na história do Brasil como a data em que caiu a última máscara da perseguição judicial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após decisão favorável ao habeas corpus protocolado no TRF-4 pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ), que é advogado e integra a defesa de Lula, os agentes da Lava Jato, com destaque para o juiz Sérgio Moro, cometeram crime ao usar de todas as manobras possíveis para impedir a libertação do líder petista", aponta o Boletim da Resistência Democrática. Leia abaixo:
*Boletim 140 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia*

_Direto de Curitiba – 8/7/2018 – 22h30_

1. O dia 8 de julho de 2018 ficará marcado na história do Brasil como a data em que caiu a última máscara da perseguição judicial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após decisão favorável ao habeas corpus protocolado no TRF-4 pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ), que é advogado e integra a defesa de Lula, os agentes da Lava Jato, com destaque para o juiz Sérgio Moro, cometeram crime ao usar de todas as manobras possíveis para impedir a libertação do líder petista. Com isso, ficou definitivamente escancarado para o mundo que Lula é um preso político de setores do Judiciário brasileiro. "O que está acontecendo em Curitiba é algo estarrecedor. A Lava Jato atua como uma típica organização criminosa e Sérgio Moro como um capitão do mato", denunciou Damous. Segundo Pimenta, a Polícia Federal sequestrou Lula ao descumprir decisão judicial. "O que a Lava Jato disse para o Brasil hoje foi o seguinte: 'mesmo que exista decisão judicial determinando que o Lula seja solto, nós não vamos cumprir essa ordem judicial'. Moro cometeu um crime, assim como o delegado da Polícia Federal", resumiu Pimenta.
2. A primeira decisão de soltura de Lula foi expedida no início da manhã pelo desembargador Rogério Favreto, membro do TRF-4. Sérgio Moro, em férias em Portugal, não teve pudor de vestir a camisa de militante antipetista para emitir um despacho no qual afirmava que o desembargador, seu superior hierárquico, não tinha competência legal para libertar o ex-presidente. Em seguida, o desembargador Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF-4, revogou a decisão que determinava a libertação de Lula. Pouco depois, por volta das 16h, Favreto emitiu nova ordem judicial na qual apontou a ilegalidade da decisão do seu colega e determinou a soltura imediata do preso político de Curitiba. Coube então à Polícia Federal protelar o cumprimento da decisão e, no início da noite, o presidente do TRF-4 expediu decisão ilegal para manter Lula na condição de preso político.
3. O coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia protocolou na tarde deste domingo, no Tribunal Regional Federal da 4ª região, pedido de prisão em flagrante do juiz de primeira instância Sérgio Fernando Moro e do diretor da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Roberval Drex. Moro, em férias em Portugal e, portanto, sem jurisdição em sua própria Vara, ordenou que a PF descumprisse ordem emanada pelo TRF-4 de soltura de Lula, preso político desde 7 de abril.

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4. Aprovado em primeiro lugar no mesmo concurso prestado pelo juiz Sergio Moro, o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB) explica, de forma didática, como a perseguição a Lula cria uma anarquia jurídica e um vale-tudo judicial. Ele também explica por que tanto Moro como o desembargador do TRF-4 João Pedro Gebran agiram de forma ilegal ao impedir a liberdade de Lula. "No tempo em que havia alguma consistência e coerência no Direito praticado no Brasil, somente órgão colegiado do TRF 4ª Região poderia revogar ordem de Habeas Corpus deferida por desembargador. Com a ultrapolitização da Justiça, aí temos esse vale-tudo deplorável", diz ele.

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5. Desde a manhã deste domingo (8), quando foi divulgada decisão do desembargador Rogério Favreto de libertar Lula em caráter de urgência, mobilizações populares foram organizadas em todo o País exigindo que a liberdade do ex-presidente fosse garantida o mais rápido possível. Militantes se direcionaram para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e para as proximidades da Polícia Federal em Curitiba e também promoveram atos em várias capitais para exigir #LulaLivre e criticar a perseguição de setores do Judiciário ao ex-presidente. *Leia mais*: http://www.pt.org.br/brasileiros-vao-as-ruas-por-lula-livre-e-contra-arbitrariedades/
6. Em nota assinada pela presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), o partido condenou a vergonhosa articulação contra a soltura de Lula feita pelo juiz Sérgio Moro, o presidente do TRF-4, Thompson Flores, o desembargador João Pedro Gebran Neto (amigo de longa data de Moro) e os delegados de plantão na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. "Por que não prendem logo o povo brasileiro?" é o título da nota em que se denunciam os cúmplices da violência contra os direitos de Lula e contra a democracia.

*Leia a íntegra da nota*:

*Boletim 140 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia*

_Direto de Curitiba – 8/7/2018 – 22h30_



“Nada a ver” diz Favreto sobre atuação de Moro


O juiz federal Rogério Favreto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que concedeu habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divergiu sobre o despacho do juiz Sergio Moro contra a soltura: "a decisão do juiz Moro não tinha nada a ver"; o magistrado disse que o juiz da primeira instância não era a 'autoridade coatora no caso', ou seja, não tinha a atribuição de responder sobre a decisão
247 - O juiz federal Rogério Favreto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que concedeu habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divergiu sobre o despacho do juiz Sergio Moro contra a soltura: "a decisão do juiz Moro não tinha nada a ver". O magistrado disse que o juiz da primeira instância não era a 'autoridade coatora no caso', ou seja, não tinha a atribuição de responder sobre a decisão.
"Para o juiz do TRF, os direitos políticos do petista estão em vigor e eles não podem ser suprimidos enquanto a condenação do ex-presidente não transitar em julgado. Favreto afirmou que respeita decisões de colegas de outras varas e instâncias que eventualmente discordem dele. "O que não é compreensível é que quem não tenha competência sobre o tema se atravesse, porque eu acho que a gente não vive num Estado de exceção nem num Poder Judiciário de exceção."
"Não é ele [Moro] que responde sobre esse processo. Quem responde pelo processo é a juíza da 12ª Vara da Execução Penal de Curitiba. Ele não tinha competência nem era autoridade coatora", disse o magistrado. A juíza a que ele se referiu é Carolina Lebbos, que cuida da execução da pena do ex-presidente. Ela é a responsável por analisar, por exemplo, pedidos para que Lula, como pré-candidato ao Planalto, participe de entrevistas e sabatinas. Lideranças do PT cobram que ele receba o mesmo tratamento dado aos demais postulantes."