segunda-feira, 18 de junho de 2018

Gleisi e Lula novamente serão julgados pelos 11 algozes, diz professor


Em carta à presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), o professor Wilson Ramos Filho, doutor em Direito, solidariza a senadora pelo processo contra ela que será julgado nesta semana pelo STF: "Não é você quem estará sendo julgada. Estamos e estaremos sempre com você, Senadora Gleisi Hoffmann, assim como jamais abandonaremos a defesa de Lula"
247 - Em carta à presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), o professor Wilson Ramos Filho, doutor em Direito, solidariza a senadora pelo processo contra ela que será julgado nesta semana pelo STF. "Não é você quem estará sendo julgada. Estamos e estaremos sempre com você, Senadora Gleisi Hoffmann, assim como jamais abandonaremos a defesa de Lula", diz ele.
Leia abaixo a íntegra da carta:
Curitiba, 18 de junho de 2018.
Caríssima Senadora Gleisi,
O Brasil começa a semana indignado com o humano sentimento de revolta em face da iniquidade.
O país que queremos e que estávamos construindo, com todas as dificuldades e contradições próprias do presidencialismo de coalizão, será julgado no stf (em minúsculas desde que se apequenou).
Os sonhos, as esperanças, as perspectivas de dias melhores que você encarna como ninguém estão no banco dos réus.
Os onze que deveriam ter impedido o Golpe, que poderiam ter evitado o congelamento dos gastos públicos por vinte anos e trancado - com base no não retrocesso - a tramitação das inúmeras leis destroem o Estado Social e da que re-regulou, precarizando, a compra da força de trabalho, os mesmos onze cúmplices de todos os desmandos autoritários da Lava-Jato, que mantém preso o Presidente Lula, voltam-se nesta semana contra a maior liderança feminina de esquerda da história brasileira.
A população já percebeu que o Golpe foi para transferir renda dos mais pobres para as elites e para manter privilégios da pequena-burguesia. Já há consenso a respeito do caráter classista desta ruptura institucional e da impossibilidade de uma mínima pacificação social se a fraude eleitoral for consolidada impedindo-se a candidatura de Lula. Novamente aqui a decisão caberá aos onze algozes que se fazem de alheados da realidade.
Onze, apenas onze, pessoas, tomando posição política, se arvoram ao poder mais que divino de definir o futuro de 200.000.000 de pessoas.
Esse futuro, esses sonhos, essas esperanças é que estarão sendo julgados nesta semana, querida Senadora. A decisão, seja qual for, não será de modo algum jurídica.
Em muitos momentos da história títeres, com a soberba habitual, apanágio dos pequenos de espírito, serviram ao capital e aos mais escusos objetivos. Pensavam-se intocáveis e inatingíveis. E não eram. Nunca são.
Mantenha-se serena, querida amiga. Não há nada que você possa fazer. Não é você quem estará sendo julgada. Deixe a nós, aos seus amigos e aos milhões de brasileiros que a admiram, as demasiadamente humanas reações de repulsa, de asco e de revolta.
Estamos e estaremos sempre com você, Senadora Gleisi Hoffmann, assim como jamais abandonaremos a defesa de Lula, preso político, condenado sem crime e sem provas, a quem não foram asseguradas as garantias do devido processo legal, da presunção de inocência e do direito de recorrer em liberdade.
Receba o reconhecimento, os agradecimentos e o afeto de seu amigo Xixo.
Abraço,
Wilson Ramos Filho, doutor em Direito, professor de Direito do Trabalho (UFPR/UFRJ), presidente do Instituto Defesa da Classe Trabalhadora - DECLATRA.
#Lulalivre

#GleisiInocente




GGN: Moro sabe que não era o juiz da Operação Integrada. Por que insistiu?

Pedro de Oliveira/ALEP

Jornalista Cíntia Alves diz, no Jornal GGN, que "Sergio Moro de dezembro de 2017 fazia questão de julgar um processo que tem como pano de fundo um esquema de corrupção nos pedágios do Paraná - incluindo funcionários do governo Beto Richa (PSDB)", mas o Moro de junho de 2018 "decidiu atender ao apelo dos réus da chamada Operação Integrada e retirou-se de campo"; "A pergunta inicial é: por quê?"
247 - Jornalista Cíntia Alves diz, no Jornal GGN, que "Sergio Moro de dezembro de 2017 fazia questão de julgar um processo que tem como pano de fundo um esquema de corrupção nos pedágios do Paraná - incluindo funcionários do governo Beto Richa (PSDB) - que teria usado como operadores financeiros dois conhecidos da Lava Jato: Adir Assad e o desafeto público do juiz, Rodrigo Tacla Duran. Mas o Sergio Moro de junho de 2018, generosamente, decidiu atender ao apelo dos réus da chamada Operação Integrada e retirou-se de campo. A pergunta inicial é: por quê?".
"No dia 11 de junho, Moro deu dois motivos principais para desistir da ação: o mais divulgado pela imprensa foi a alegada falta de tempo do juiz, que se disse atolado em processos mais complexos da Lava Jato. O segundo motivo, e talvez mais importante, foi decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, citada no mesmo despacho, que limita a competência do magistrado: ele só deve herdar com preferência os casos que tenham conexão direta com a Petrobras. O elo é a empresa de petróleo e não as pessoas que foram arrastadas para Curitiba em decorrência do esquema na estatal", acrescenta Cíntia. "A história de que ainda não havia julgado denúncias que atingiam o PSDB porque nunca recebeu qualquer denúncia caiu por terra".
Leia a íntegra no GGN


Moro acusa ex-presidente do PT de fazer propaganda política em depoimento


O juiz Sergio Moro interrompeu nesta segunda-feira, 18, o depoimento do ex-presidente do PT Rui Falcão, acusando-o de fazer propaganda política; Rui Falcão, afirmou estar preocupado porque Lula está sendo perseguido para não ser candidato, depois de perguntado sobre sua relação com o ex-presidente; "Não é propaganda política aqui Senhor Rui. Não é o momento de o senhor fazer isso", disse o juiz da Lava Jato
Paraná 247 - O juiz Sergio Moro interrompeu nesta segunda-feira, 18, o depoimento do ex-presidente do PT Rui Falcão, acusando-o de fazer propaganda política. 
Rui Falcão, afirmou estar preocupado porque Lula está sendo perseguido para não ser candidato, depois de perguntado sobre sua relação com o ex-presidente. "Não é propaganda política aqui Senhor Rui. Não é o momento de o senhor fazer isso", disse o juiz da Lava Jato.
É a segunda vez que Moro fala em propaganda de Lula durante audiência. Na semana passada, ele interrompeu o escritor Fernando de Morais depois que este relatou um elogio de Bono Vox ao ex-presidente (leia mais).


Identidade de brasileiro que assediou russa em vídeo é confirmada


Diego Valença Jatobá é pernambucano, do Recife, e já foi secretário de Turismo de Ipojuca, município que fica a 50 km da capital

 Reprodução
A repercussão sobre um vídeo postado por um grupo de homens assediando uma russa no país sede da Copa do Mundo 2018 ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira (18). Um dos brasileiros que aparecem nas imagens, postadas nas redes sociais nesse domingo (17), foi identificado. Diego Valença Jatobá é pernambucano, do Recife, e já foi secretário de Turismo de Ipojuca, município que fica a 50 km da capital.
Revoltados com o assédio, brasileiros escreveram para a Embaixada do Brasil pedindo desculpas pelo comportamento dos homens. A deportação do grupo também foi uma das reivindicações. De acordo com informações do O Globo, até a tarde de hoje, já foram recebidas mais de dez cartas solicitando a saída dos brasileiros da Rússia.
Tanto a prisão quanto a deportação do grupo não é descartada, segundo a reportagem. Nesse caso, a jovem teria que prestar queixa contra os homens para, assim, as autoridade russas agirem. Até o momento, Diego Valença Jatobá não respondeu ao contato feito pelo O Globo.
Notícias ao Minuto

Lula encara tempo na prisão como “provação”


Frei Sérgio Antônio Görgen visitou o ex-presidente Lula nesta segunda-feira 18 e trouxe a mensagem de que "Lula alimenta a fé de que vai sair da prisão e vai ser presidente. Vai ajudar o povo brasileiro a recuperar a dignidade, o petróleo e o emprego"; "Ele me transmitiu uma confiança e uma serenidade muito grande, de que de fato estamos diante de um grande brasileiro, que tem um amor profundo pelo Brasil e pelo povo brasileiro", disse o frei; assista
Paraná 247 - O frei Sérgio Antônio Görgen visitou o ex-presidente Lula na Polícia Federal em Curitiba nesta segunda-feira 18 e trouxe a mensagem de que "Lula alimenta a fé de que vai sair da prisão e vai ser presidente. Vai ajudar o povo brasileiro a recuperar a dignidade, o petróleo e o emprego". Ele disse que Lula tem encarado o tempo de sua prisão como uma "provação".
"Ele me transmitiu uma confiança e uma serenidade muito grande, de que de fato estamos diante de um grande brasileiro, que tem um amor profundo pelo Brasil e pelo povo brasileiro", relatou o frei.
Em uma visita religiosa, o frei contou ter entregue ao ex-presidente uma sacola com presentes e cartas do povo brasileiro, sendo muitas cartas escritas por crianças. O líder religioso também entregou um escapulário a ele, que significa "uma proteção contra qualquer tipo de mal", além de uma pequena Bíblia, uma vela e uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida.
Görgen contou ainda que ficou impressionado porque Lula está terminando de ler um livro de 800 páginas, "Os invencíveis", organizado pelo jornalista e escritor brasileiro Ayrton Centeno. "Queria saber quem dos que criticam que o Lula não lê já leu um livro de 800 páginas. Fica o desafio", brincou o frei.
Nesta segunda a equipe da assessoria de Lula divulgou uma lista dos livros que o ex-presidente já leu desde que foi preso, em 7 de abril (confira aqui).

Papa: as ditaduras começam com a comunicação caluniosa


Em missa nesta segunda-feira (18), o Papa Francisco descreveu praticamente a situação do Brasil nos atuais, ao falar da manipulação das informações pela mídia; "As ditaduras, todas, começaram assim, adulterando a comunicação, para colocar a comunicação nas mãos de uma pessoa sem escrúpulo, de um governo sem escrúpulo", disse Francisco; na última semana, um gesto do Papa para o ex-presidente Lula foi vítima de "denunciação caluniosa" de sites progressistas por agências de checagem de informação
247 - Em missa nesta segunda-feira (18), o Papa Francisco descreveu praticamente a situação do Brasil nos atuais, ao falar da manipulação das informações pela mídia.
"Se concede todo o aparato da comunicação a uma empresa, a uma sociedade que faz calúnia, diz falsidades, enfraquece a vida democrática. Depois vêm os juízes a julgar essas instituições enfraquecidas, essas pessoas destruídas, condenam e assim vai avante uma ditadura. As ditaduras, todas, começaram assim, adulterando a comunicação, para colocar a comunicação nas mãos de uma pessoa sem escrúpulo, de um governo sem escrúpulo", disse Francisco.
Na última semana, um gesto do Papa para o ex-presidente Lula foi vítima de "denunciação caluniosa" de sites progressistas por agências de checagem de informação (leia mais). 
Leia, abaixo, notícia publicada pelo site Vatican News
Papa: as ditaduras começam com a comunicação caluniosa
Para destruir instituições ou pessoas, se começa a falar mal. A esta “comunicação caluniosa”, o Papa Francisco dedicou a homilia na missa na Casa Santa Marta.
A sua reflexão parte da história de Nabot narrada na Primeira Leitura, no Livro dos Reis. O rei Acab deseja a vinha de Nabot e lhe oferece dinheiro. Aquele terreno, porém, faz parte da herança dos seus pais e, portanto, rejeita a proposta. Então Acab fica aborrecido “como fazem as crianças quando não obtêm o que querem: chora.
A sua esposa cruel, Jezabel, aconselha o rei a acusar Nabot de falsidade, a matá-lo e assim tomar posse de sua vinha. Nabot – notou o Papa – é portanto um “mártir da fidelidade à herança” que tinha recebido de seus pais: uma herança que ia além da vinha, “uma herança do coração”.
Os mártires condenados com as calúnias
Para Francisco, a história de Nabot é paradigmática da história de Jesus, de Santo Estevão e de todos os mártires que foram condenados usando um cenário de calúnias. Mas é também paradigmática do modo de proceder de tantas pessoas de “tantos chefes de Estado ou de governo”. Começa com uma mentira e, “depois de destruir seja uma pessoa, seja uma situação com aquela calúnia”, se julga e se condena.
Como as ditaduras adulteram a comunicação
“Também hoje, em muitos países, se usa este método: destruir a livre comunicação”.
Por exemplo, pensemos: há uma lei da mídia, da comunicação, se cancela aquela lei; se concede todo o aparato da comunicação a uma empresa, a uma sociedade que faz calúnia, diz falsidades, enfraquece a vida democrática. Depois vêm os juízes a julgar essas instituições enfraquecidas, essas pessoas destruídas, condenam e assim vai avante uma ditadura. As ditaduras, todas, começaram assim, adulterando a comunicação, para colocar a comunicação nas mãos de uma pessoa sem escrúpulo, de um governo sem escrúpulo.
A sedução dos escândalos
“Também na vida cotidiana é assim”, destacou o Papa: se quero destruir uma pessoa, “começo com a comunicação: falar mal, caluniar, dizer escândalos”:
E comunicar escândalos é um fato que tem uma enorme sedução, uma grande sedução. Seduz-se com os escândalos. As boas notícias não são sedutoras: “Sim, mas que belo o que fez!” E passa… Mas um escândalo: “Mas você viu! Viu isso! Você viu o que aquele lá fez? Esta situação… Mas não pode, não se pode ir avante assim!” E assim a comunicação cresce, e aquela pessoa, aquela instituição, aquele país acaba na ruína. No final, não se julgam as pessoas. Julgam-se as ruínas das pessoas ou das instituições, porque não se podem defender.
A perseguição dos judeus
“A sedução do escândalo na comunicação leva justamente ao ângulo, isto é “destrói” assim como aconteceu a Nabot, que queria somente “ser fiel à herança dos seus antepassados” e não vendê-la. Neste sentido, também é exemplar a história de Santo Estevão, que faz um longo discurso para se defender, mas aqueles que o acusavam preferem lapidá-lo ao invés de ouvir a verdade. “Este é o drama da avidez humana”, afirma o Papa. Tantas pessoas são, de fato, destruídas por uma comunicação malvada:
Muitas pessoas, muitos países destruídos por ditaduras malvadas e caluniosas. Pensemos por exemplo nas ditaduras do século passado. Pensemos na perseguição aos judeus, por exemplo. Uma comunicação caluniosa, contra os judeus; e acabavam em Auschwitz porque não mereciam viver. Oh… é um horror, mas um horror que acontece hoje: nas pequenas sociedades, nas pessoas e em muitos países. O primeiro passo é se apropriar da comunicação, e depois da destruição, o juízo e a morte.
Reler a história de Nabot
O Apóstolo Tiago fala precisamente da "capacidade destrutiva da comunicação malvada". Em conclusão, o Papa exorta a reler a história de Nabot no capítulo 21 do Primeiro Livro dos Reis e a pensar em "tantas pessoas destruídas, em tantos países destruídos, em tantas ditaduras com 'luvas brancas'" que destruíram países.


Dilma denuncia farsa jurídica e perseguição contra Gleisi


Nota publicada no site da presidente deposta, Dilma Rousseff, diz que "Gleisi Hoffmann passou a ser o principal alvo da perseguição jurídica e política que levou o ex-presidente Lula à prisão"; "O processo contra Gleisi, o ex-ministro e ex-deputado federal Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler tem todas as características de uma farsa – repleta de mentiras evidentes e depoimentos contraditórios", diz o texto, que lembra ainda que "os acusadores [de Gleisi] tornaram-se delatores premiados para obter vantagens jurídicas"
247 - Nota publicada no site da presidente deposta, Dilma Rousseff, diz que "Gleisi Hoffmann passou a ser o principal alvo da perseguição jurídica e política que levou o ex-presidente Lula à prisão".
"O processo contra Gleisi, o ex-ministro e ex-deputado federal Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler tem todas as características de uma farsa – repleta de mentiras evidentes e depoimentos contraditórios", diz o texto, que lembra ainda que "os acusadores [de Gleisi] tornaram-se delatores premiados para obter vantagens jurídicas". Leia a íntegra:
A FARSA JURÍDICA CONTRA GLEISI
Presidenta do PT é vítima de perseguição movida por meio de delações mentirosas e sem provas, obtidas em investigações ilegais e abusivas
Presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, a senadora Gleisi Hoffmann passou a ser o principal alvo da perseguição jurídica e política que levou o ex-presidente Lula à prisão. O processo contra Gleisi, o ex-ministro e ex-deputado federal Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler tem todas as características de uma farsa – repleta de mentiras evidentes e depoimentos contraditórios.
Os acusadores tornaram-se delatores premiados para obter vantagens jurídicas, como a própria liberdade, e o acesso aos recursos financeiros ilegalmente obtidos. Estão, portanto, dispensados de restituir o que roubaram. Esta situação absurda – criminosos confessos forjando acusações contra inocentes em troca da impunidade — é parte ponderável das investigações baseadas em delações premiadas sem quaisquer provas.
Os réus que acusam Gleisi Hoffman foram mudando suas denúncias, feitas originalmente em 2014, à medida que eram desmentidos pela verdade dos fatos, embora suas delações já tivessem sido criminosamente divulgadas para a mídia. O inquérito aberto pela PF era secreto e, no entanto, foi vazado para a  imprensa a fim de destruir a reputação dos acusados, notadamente Gleisi Hoffmann.
Ao mesmo tempo em que a polícia e os acusadores não apresentavam prova alguma das delações regiamente premiadas, a defesa demonstrou, de maneira cabal, que: a) Gleisi nunca recebeu dos delatores mentirosos recursos para a sua campanha ao Senado em 2010; b) Gleisi não poderia jamais ser acusada de corrupção passiva, como foi, porque não exercia nenhum cargo público na época do suposto episódio; c) é mentira, portanto, que Gleisi tenha praticado algum ato de ofício para beneficiar quem quer que seja em troca de dinheiro, inclusive porque, na época do suposto crime, sequer conhecida o executivo da Petrobras que teria sido beneficiado por ela.
A defesa mostrou que o inquérito da Polícia Federal foi montado com informações obtidas ilegalmente, por meio de arbitrariedades como a quebra do sigilo telefônico de Gleisi Hoffman sem autorização da Justiça. Em todos os sentidos que se possa examinar, a ação contra Gleisi é um processo de exceção, arbitrário, autoritário e, neste sentido, ilegal e abusivo.
Como Lula, Gleisi Hoffman é vítima de lawfare, em um processo montado com base em arbitrariedades, mentiras e manipulações. Gleisi é a vítima da vez porque é uma política relevante do campo progressista, é presidente nacional do PT e é interlocutora importante de Lula.
Esperamos, pelo bem do nosso País, que se faça justiça aos acusados,  a Gleisi Hoffmann, essa mulher, senadora,  digna e honrada que representa todos que lutam por uma nação mais igual, mais justa e democrática.
LEIA NO BLOG DE DILMA A ÍNTEGRA DA DENÚNCIA FEITA PELA DEFESA DE GLEISI.


Apucarana é destaque em ranking nacional


A cidade aparece em 5º lugar no Paraná e em 23º no Brasil, em levantamento da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 
(Foto: Profeta/Arquivo)
Apucarana acaba de ser classificada entre as principais cidades do país, que têm compromisso com a universalização do acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos. É o que aponta o ranking divulgado nesta semana pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
“Sempre tivemos como prioridade a extensão da cobertura do saneamento básico, que significa mais saúde e qualidade de vida. E, ao mesmo tempo, avançamos muito na ampliação da capacidade de abastecimento de água”, assinala o prefeito Beto Preto, avaliando que o resultado alcançado no ranking da ABES confirma o avanço obtido nos últimos cinco anos pela sua gestão, em parceria com a Sanepar e o Governo do Estado. “Nos anos anteriores à minha gestão tínhamos 23% da cidade atendida com rede de esgoto, e agora já estamos com quase 80%, podendo crescer ainda mais até 2020”, avalia Beto Preto, destacando o avanço significativo alcançado.
O gerente regional da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi, diz que Apucarana aparece em excelente posição. “Na visão sintética do ranking dos 1.894 municípios do país que foram pesquisados, Apucarana está no topo”, apontaJacovassi, acrescentando que Apucarana (469,30 pontos) ficou em 23º lugar no Brasil, e 5º lugar no Paraná, atrás de Foz do Iguaçu (482,39), Piraquara (476,09), Guarapuava (471,24), e Toledo (470,18).
O estudo abrange 100% do território nacional, contemplando todos os municípios brasileiros que forneceram ao SNIS1 (Sistema Nacional de Informações de Saneamento) os dados para o cálculo de cada um dos cinco indicadores. O levantamento dividiu os municípios em dois grupos: os de grande porte e outro formado pelos municípios de pequeno e médio porte.
Todas as 27 capitais do país também estão na publicação, que relaciona o saneamento à saúde, fazendo uma correlação entre a pontuação total alcançada pelos municípios e a taxa de internação por Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI). Uma correlação ficou evidente: quanto maior o acesso ao saneamento, menor a incidência de internações por DRSAI.
Apucarana somou no total 469,30 pontos que foram distribuídos nos seguintes indicadores: abastecimento de água (99,99 pontos), coleta de esgoto (79,94 pontos), tratamento de esgoto (90,45 pontos), coleta de resíduos sólidos (98,92 pontos) e coleta adequada de resíduos sólidos (100 pontos). Já no indicador sobre a taxa de internações, Apucarana somou 69,16 pontos.
CATEGORIAS DO RANKING – O Ranking 2018 da Universalização do Saneamento avaliou 1.894 cidades brasileiras que, de acordo com a pontuação alcançada, foram classificadas em quatro faixas: rumo à universalização, compromisso com a universalização, empenho com a universalização e primeiros passos para a universalização. As únicas cidades que receberam nota máxima (500 pontos), por terem alcançado 100% da população em todos os serviços de saneamento básico foram São Caetano do Sul, Piracicaba, Santa Fé do Sul e Uchoa, todas no estado de São Paulo.
Apucarana está categorizada no nível “compromisso com a universalização – municípios de grande porte”, junto com outras 40 cidades brasileiras. Neste mesmo nível, também foram situados outros quatro municípios paranaenses: Foz do Iguaçu, Piraquara, Guarapuava e Toledo. Já Curitiba, a capital do Estado, está junto com outros cinco municípios paranaenses um nível acima, na categoria rumo à universalização.
O prefeito Beto Preto destaca a importância da posição de Apucarana, especialmente quando o estudo fez um recorte com os municípios de grande porte da região Sul do Brasil. “Seis municípios estão no nível rumo à universalização e outros sete – entre os quais está Apucarana – no nível compromisso com a universalização, enquanto 31 municípios mostram empenho para a universalização”, observa Beto Preto, afirmando que o dado da região Sul segue o que se verificou em todo o país, pois 70% dos municípios foram ranqueados na categoria empenho para a universalização.
“Coleta de esgoto é o maior desafio”, diz prefeito
O prefeito de Apucarana afirma que a universalização do saneamento básico, com acesso total aos serviços, é meta prevista no Plano Municipal de Saneamento Básico e na previsão de investimentos apresentados pela Sanepar. “Existe um plano de ações e a meta é atingir a universalização até 2047. O maior desafio está na coleta do esgoto,por se tratar de um serviço essencial para a saúde pública e que exige altos valores de investimento”, pontua Beto Preto.
O vice-prefeito Junior da Femac assinala que a ampliação da área de coleta de esgoto sanitário é que proporcionou colocar em prática o novo Plano Diretor. “Hoje nossa cidade passa por uma nova etapa, incrementando a verticalização, com a construção de vinte edifícios e outros já projetados”, comentou.
De acordo com a assessoria de imprensa da Sanepar, há mais de duas décadas 100% da população urbana de Apucarana é atendida com água tratada. Já com relação à rede coletora de esgoto, o índice de cobertura era de 23% das residências até 2013 e deverá fechar 2018 com 80%, pois estão em andamento as obras no Residencial Sumatra I e II que atenderão mais mil famílias.
Ainda conforme a Sanepar, Apucarana tem uma situação peculiar porque está situada em 3 bacias hidrográficas: Ivaí, Pirapó e Tibagi. Como o Rio Pirapó abastece Maringá e o Rio Tibagi abastece Londrina e Cambé, a Sanepar precisa fazer a reversão de bacia para despejo do efluente (esgoto tratado). Existe hoje em Apucarana 15 estações elevatórias de esgoto, o que requer grandes investimentos, com o objetivo de reverter o esgoto gerado para ser tratado nas estações de tratamento do Biguaçu e Barra Nova, que ficam na Bacia do Ivaí.
ENTENDA O RANKING DA ABES
* Os municípios foram divididos em dois grupos: os de grande porte e outro formado pelos municípios de pequeno e médio porte.
* Somente foram avaliadas as cidades que forneceram os dados ao SNIS1 (Sistema Nacional de Informações de Saneamento).
* Em cada um dos grupos, os municípios foram classificados em quatro categorias
* A categorização ocorreu de acordo com a pontuação: rumo à universalização (acima de 489 pontos), compromisso (450 a 489), empenho (200 a 449,99) e primeiros passos (abaixo de 200)
OBRAS REALIZADAS NA GESTÃO BETO PRETO
833 km de rede de água e 636 km de rede de esgoto
8 poços artesianos profundos e 1 captação superficial
15 elevatórias de água
2 Estação de Tratamento de Esgoto Biguaçu e Barra Nova
11 Elevatórias de esgoto
50.946 domicílios de água
39.758 domicílios de esgoto
2.262 famílias beneficiadas com Tarifa Social
Investimento total (até abril de 2018)
TOTAL – R$ 81.348.088,57
Obras em execução R$ 10,5 milhões
Obras em projeto R$ 42 milhões


Campanha eleitoral: Partidos dividem um "bolo" de R$ 1,7 bi


R$ 1,716 bi. Este é o montante de recursos que os 35 partidos existentes no Brasil irão dividir nesta campanha eleitoral.
A informação é do Tribunal Superior Eleitoral, segundo reportagem do site Congresso em Foco.
O Fundo Especial de Financiamento de Campanha foi criado no ano passado para regulamentar o repasse de recursos públicos. As regras de distribuição estabelecidas na Resolução nº 23.568/2018, aprovada pela Corte Eleitoral no fim de maio.
Pelas regras, 98% do montante serão divididos de forma proporcional entre os partidos, levando em conta o número de representantes no Congresso Nacional (Câmara e Senado).
Isso significa que as siglas que elegeram o maior número de parlamentares em 2014 e aquelas que seguem mantendo o maior número de cadeiras legislativas receberão mais recursos, com destaque para PMDB, PT e PSDB, que vão contar com cotas de R$ 234,2 milhões, R$ 212,2 milhões e R$ 185,8 milhões, respectivamente. Em seguida, aparecem o PP (R$ 131 milhões) e o PSB (R$ 118 milhões) entre as legendas beneficiadas com as maiores fatias, segundo o site.
Apenas os 2% restantes (R$ 34,2 milhões) serão repartidos igualmente entre os partidos com registro no TSE, independentemente de haver ou não representação no Congresso. Nesse caso, os partidos que não contam com nenhum parlamentar no Legislativo federal receberão a quantia de mínima de R$ 980,6 mil do fundo eleitoral.
Fonte: Roseli Abrão


PT define Requião como prioritário ao Senado

PT define Requião como prioritário. Foto Rosalvo Finco/PT do Paraná.

O diretório estadual do PT definiu neste sábado (16), em Curitiba, o nome de Roberto Requião (MDB) como candidato prioritário ao Senado.
O partido também discute o segundo nome para “dobrar” com Requião em outubro. São três postulantes a uma vaga: o ex-deputado Elton Welter, a ex-vice-prefeita de Curitiba Mirian Gonçalves e o vereador maringaense Carlos Mariucci.
Os petistas avaliaram ao definir Requião como primeiro candidato ao Senado sua postura em defesa da democracia, contra o impeachment de Dilma Rousseff, pela liberdade de Lula e a solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann.
O diretório do PT também aclamou o nome de Dr. Rosinha, presidente estadual da legenda, como candidato ao governo do Paraná.
O PT realizará encontro estadual em julho para homologar a “feitiçaria” eleitoral definida neste fim de semana.
Fonte: Blog do Esmael


sábado, 16 de junho de 2018

Valente: “decisão do STJ foi para livrar a cara dos tucanos”


Deputado Ivan Valente (Psol-SP) criticou a seletividade da Justiça brasileiro, após o STJ mandar extinguir os inquéritos sobre empresas que fizeram um cartel para obras do Metrô-SP durante os governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra; “Absurdo! 9 anos para receber uma denúncia! Morosidade da Justiça a serviço de livrar a cara dos tucanos e das empresas do cartel do Metro SP e ainda há quem diga que não há seletividade”
SP 247 – O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) criticou a seletividade da Justiça brasileiro, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandar extinguir os inquéritos sobre empresas que fizeram um cartel para obras do Metrô-SP durante os governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
“Absurdo! 9 anos para receber uma denúncia! Morosidade da Justiça a serviço de livrar a cara dos tucanos e das empresas do cartel do Metro SP e ainda há quem diga que não há seletividade”, disse.
De acordo com o Ministério Público (MP-SP), as empresas cartelizadas fizeram um ajuste para dividir contratos de reformas, projetos executivos, fornecimento e implantação de sistemas, entre os anos 2000 e 2007, durante os governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. A informação sobre o encerramento desta denúncia foi divulgada pelo repórter Walace Lara, da TV Globo, e confirmada pelo Estadão.
De acordo com o relator do caso, ministro Nefi Cordeiro, os fatos teriam concretizadas em 2005 e a denuncia aceita em 2014. O ministro frisou que o crime de fraude à licitação tem prazo prescricional de 8 anos.
O parlamentar aproveitou para criticar o governo Michel Temer, rejeitado pela quase totalidade dos brasileiros. “Preço do Golpe I - Botijão de gás já consome 40% da renda das famílias mais pobres. Nos últimos 12 meses, o preço médio do gás de cozinha subiu 17%, segundo a ANP. É uma alta muito acima da inflação, de 2,86% nos últimos 12 meses, baixa devido à recessão”, disse.
“Preço do Golpe II – Preço do gás de cozinha ficou praticamente congelado durante 13 anos, voltou a aumentar de forma acelerada com a política de preços da Petrobras. Resultado: 1,2 milhão de famílias substituíram o gás por lenha ou carvão (IBGE)”, acrescentou.


Erika Kokay elenca fatos que mostram a seletividade judicial


"Ñ é perseguição? Judiciário: - Adiou julgamento de Aécio (PSDB); - Anulou depoimento de réu q citou Richa (PSDB); - Pediu arquivamento de inquérito contra Aloysio Nunes (PSDB); - Pediu arquivamento do cartel do metrô nos governos do PSDB de SP; - Marcou julgamento de Gleisi (PT)", escreveu no Twitter a deputada Erika Kokay (PT-DF) 
Brasília 247 - A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) criticou a seletividade na Justiça brasileira e elencou alguns elementos para demonstrar a posição da congressista.
"Ñ é perseguição? Judiciário: - Adiou julgamento de Aécio (PSDB); - Anulou depoimento de réu q citou Richa (PSDB); - Pediu arquivamento de inquérito contra Aloysio Nunes (PSDB); - Pediu arquivamento do cartel do metrô nos governos do PSDB de SP; - Marcou julgamento de Gleisi (PT)", escreveu a parlamentar neste sábado (16) em sua conta no Twitter.
Depois de declarar que “não faria sentido” dispersar provas envolvendo operadores já investigados na operação “lava jato”, Sergio Moro voltou atrás na segunda-feira (11) e abriu mão de julgar processos sobre suposto esquema de propinas envolvendo uma rodovia do Paraná. Ele alegou excesso de trabalho e baseou-se em voto derrotado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Assim, a chamada 48ª fase da “lava jato” — que fez buscas na sede do governo estadual e resultou na prisão de seis pessoas em fevereiro deste ano, mesmo sem ligação com denúncias na Petrobras —, deve passar agora para outra vara criminal de Curitiba, ainda indefinida.
Outra conduta recente que coloca em xeque a imparcialidade do Judiciário brasileiro foi a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que extinguiu este semana uma denúncia criminal contra executivos de multinacionais acusados por formação de cartel em licitações do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). De acordo com o Ministério Público (MP-SP), as empresas cartelizadas fizeram um ajuste para dividir contratos de reformas, projetos executivos, fornecimento e implantação de sistemas, entre os anos 2000 e 2007, durante os governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
*Com informações do Conjur


Manuela volta a denunciar fake news contra ela


"Pessoal das fake news cada vez mais mentiroso, cada vez mais criativo. Resgataram um tweet da Copa de 2014, quando estávamos fora da final, para dizer que estou torcendo pra Argentina. Gente, nesse exato momento estou aqui com a Islândia contra a Argentina!", escreveu a presidenciável do PCdoB n Twitter; em maio Manuela também denunciou fake news contra ela; veja na matéria
Rio Grande do Sul 247 – A presidenciável Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) disse ser vítima de fake news mais uma vez.
“Pessoal das fake news cada vez mais mentiroso, cada vez mais criativo. Resgataram um tweet da Copa de 2014, quando estávamos fora da final, para dizer que estou torcendo pra Argentina. Gente, nesse exato momento estou aqui com a Islândia contra a Argentina!”, escreveu a deputada estadual no Twitter.
Em maio, Manuela também denunciou fake news contra a pré-candidata, após uma publicação na internet atribuir à pré-candidata um post pedindo para publicações culpando o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) pelo incêndio em São Paulo serem enviadas para a deputada, com print, a fim de ser feita uma denúncia, "pois lugar desses nazifascistas eleitores do Bolsonaro é na ponta do fuzil".
Manuela desmentiu o post. "Tem candidaturas que se estruturam divulgando mentiras. Isso é uma montagem, já encaminhada a nossa equipe jurídica. Eles montam e fazem circular pelo whats e outras redes Pergunto mais uma vez: de onde vem o dinheiro sujo que financia as mentiras na internet??!?", questionou.
O post atribuído à presidenciável dizia: "galera, se você verem uma publicação culpando MTST pelo incêndio, tirem print e envie pra mim para denunciar, pois lugar desses nazifascistas eleitores do Bolsonaro é na ponta do fuzil".
Um incêndio de grandes proporções havia atingido dois edifícios no largo do Paissandu, centro de São Paulo. Um dos prédios desabou após o incêndio. O inquérito do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que apurava riscos ligados ao edifício que desabou foi arquivado em 18 de março deste ano, mas o órgão reabriu o inquérito.


STF pode libertar Lula no próximo dia 26


O ministro do STF Edson Fachin liberou para julgamento recurso protocolado pela defesa para suspender a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; caso deve ser julgado pela Segunda Turma da Corte no dia 26 de junho, conforme sugestão do ministro; além de Fachin, a Segunda Turma do STF é composta pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewadowski, Dias Toffoli e Celso de Mello
Agência Brasil - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin liberou para julgamento recurso protocolado pela defesa para suspender a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O caso deve ser julgado pela Segunda Turma da Corte no dia 26 de junho, conforme sugestão do ministro. Se a condenação for suspensa como foi pedido pelos advogados, o ex-presidente poderá deixar a prisão e também se candidatar às eleições.
O ex-presidente está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex em Guarujá (SP). A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos segunda instância da Justiça.
Na petição enviada ao Supremo, a defesa do ex-presidente alega que há urgência na suspensão da condenação, porque Lula é pré-candidato à Presidência e tem seus direitos políticos cerceados ante a execução da condenação, que não é definitiva.
"Além de ver sua liberdade tolhida indevidamente, corre sério risco de ter, da mesma forma, seus direitos políticos cerceados, o que, em vista do processo eleitoral em curso, mostra-se gravíssimo e irreversível", argumentou a defesa.
Além de Fachin, a Segunda Turma do STF é composta pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewadowski, Dias Toffoli e Celso de Mello.