quarta-feira, 13 de junho de 2018

Em nova nota, Vaticano confirma mídia independente


O Vaticano acaba de confirmar o noticiário da mídia independente sobre o caso de Juan Grabois, que é consultor do Papa Francisco, e tentou levar ao ex-presidente um terço abençoado pelo pontífice, assim como suas palavras; a Agência Lupa, que é ligada ao grupo Uol, da família Frias, acusou sites como 247, DCM e Fórum de propagar notícias falsas, mas foi ela quem propagou uma informação inverídica
247 – O Vaticano acaba de confirmar o noticiário da mídia independente sobre o caso de Juan Grabois, que é consultor do Papa Francisco, e tentou levar ao ex-presidente um terço abençoado pelo pontífice. A Agência Lupa, que é ligada ao grupo Uol, da família Frias, acusou sites como 247, DCM e Fórum de propagar notícias falsas, mas foi ela quem propagou uma informação inverídica. Aguardamos seu pedido de desculpas.
Cidade do Vaticano
Corrigindo um nosso serviço precedente sobre o caso Grabois-Lula, devemos ressaltar que havia imprecisões na tradução e nas transcrições que induziram a alguns erros. Abaixo apresentamos a notícia correta.
O advogado argentino Juan Gabrois é Consultor do ex-Pontifício Conselho Justiça e Paz, que passou a fazer parte do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, e é o coordenador do encontro mundial dos movimentos sociais em diálogo com o Papa Francisco.
Grabois concedeu uma entrevista (https://youtu.be/A7F-C1Bi5Q0) depois de ter sido impedido de visitar o ex-presidente Lula no Cárcere de Curitiba, onde está detido há mais de dois meses. Grabois definiu inexplicável a rejeição de não ter podido se encontrar com Lula a quem queria levar um Terço abençoado pelo Papa, as palavras do Santo Padre e as suas reflexões com os movimentos sociais e discutir assuntos espirituais com o ex-chefe de Estado.
Grabois disse que está muito preocupado com a situação política no Brasil e em vários países da América Latina. Enfim, disse estar muito triste pela proibição de realizar esta visita, mas que o importante é ter conseguido levar a Lula o Terço.


Embargos da defesa de Lula: Gebran Neto pede pressa a Moro


O desembargador João Gebran Neto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), deu três dias para o juiz Sergio Moro julgar os embargos da defesa de Lula que pedem a liberação das aplicações de Marisa Letícia, morta no ano passado; a ação contra foi Marisa foi extinta, mas o desbloqueio da conta inexplicavelmente não foi autorizado
247 - O desembargador João Gebran Neto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), deu três dias para o juiz Sergio Moro julgar os embargos da defesa de Lula que pedem a liberação das aplicações de Marisa Letícia, morta no ano passado. A ação contra foi Marisa foi extinta, mas o bloqueio da conta não.
“Os embargos foram apresentados em 16 de janeiro, mas até agora não foram apreciados por Moro. Na liminar que concedeu, Gebran lembra que a Constituição “estabelece que a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”.
Os recursos atribuídos a Marisa, segundo a defesa, pagavam despesas da família como escola dos netos e planos de saúde.”
Leia mais aqui.


terça-feira, 12 de junho de 2018

Parente deve explicar pagamento ao JP Morgan, cujo presidente é seu sócio


A Comissão de Ética Pública da Presidência enviou um oficio à Petrobras e ao ex-presidente da empresa, Pedro Parente, pedindo explicações sobre reportagens na imprensa que relatam supostas irregularidades no empréstimo feito pela Petrobras ao Banco JP Morgan; sob o comando de Parente, a Petrobras realizou pagamento de R$ 2 bilhões ao banco JP Morgan por um empréstimo que venceria apenas em 2022; no Brasil, o banco é presidido por José Berenguer, que é sócio de Pedro Parente, segundo o jornalista Filipe Coutinho
247 com Agência Brasil - A Comissão de Ética Pública da Presidência enviou um oficio à Petrobras e ao ex-presidente da empresa, Pedro Parente, pedindo explicações sobre reportagens na imprensa que relatam supostas irregularidades no empréstimo feito pela Petrobras ao Banco JP Morgan.
A Petrobras realizou pagamento de R$ 2 bilhões ao banco JP Morgan por um empréstimo que venceria apenas em 2022. No Brasil, o banco é presidido por José Berenguer, que é sócio de Pedro Parente, segundo o jornalista Filipe Coutinho, da revista Crusoé.
Responsável pela política de reajuste de preços dos combustíveis que provocou o caos no País com a greve dos caminhoneiros, Parente também é dono da Prada Ltda., especializada em gestão financeira de famílias milionárias. Sua esposa, que já teve passagem pelo JP Morgan, é sua sócia. 
O pedido de informação não significa que será aberto um processo para investigar a empresa ou Parente. A abertura ou o arquivamento do processo depende das respostas apresentadas, que serão analisadas pelos conselheiros. O prazo para apresentar esclarecimentos é de 10 dias corridos.


Site do Vaticano publica informação errada sobre consultor do Papa no caso do rosário

Grabois e Francisco


Ao dar um esclarecimento sobre o rosário abençoado pelo papa Francisco que Lula recebeu através do argentino Juan Grabois, o site oficial do Vaticano errou.
Pela manhã, o Vatican News chamou Grabois de ex-consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz. A nota foi registrada na íntegra pelo DCM.
À tarde, a correção foi corrigida e Grabois voltou a ser consultor.
O comentário também foi retirado da conta da entidade no Twitter.
O Vatican News, que se define como “o novo sistema de informação da Santa Sé”, está mal informado — e essa história continua mal contada.
Fonte: DCM

O gesto heroico do baiano que enfrentou seguranças de um shopping para alimentar menino de rua. Por Nathali Macedo


Uma cena corriqueira na nova Salvador higienizada de ACM Neto viralizou nas redes sociais: um segurança do Shopping da Bahia tentou impedir um homem de pagar o almoço de um menino de rua em uma lanchonete no Shopping.
Certamente esqueceu que baiano não come reggae. O consumidor impediu que o menino fosse expulso do restaurante e decretou, em frente à câmera de um cinegrafista amador: “Ele vai comer! Chame o gerente, chame o segurança, chame quem você quiser (só faltou o “chame o papa!”), mas ele vai comer!”
Os seguranças tentaram arrastar o garoto pelo braço, mas o homem protegeu a criança e não foi agredido (afinal, se está bem vestido e pode ser chamado de “consumidor”, pode também ser considerado um ser humano).
No fim das contas, o menino almoçou na praça de alimentação, conforme a promessa do homem irredutivelmente empático.
Não gosto de atribuir esse rótulo a muitos gestos – prefiro os anti-heróis, inclusive – mas a atitude do homem diante da fascista política anti-pobres dos shoppings centers foi heróica.
A empatia que parece ter secado em pessoas como os seguranças do shopping (seguranças em geral, vide o caso Habibs) floresce ainda em alguns humanos, como foi o caso.
Afora a atitude louvável do homem, a cena é, entretanto, o reflexo da desumanização dos pobres: um homem precisa se colocar como escudo humano para que uma criança moradora de rua não seja escorraçada pelo segurança de um shopping onde até os cachorros de madame podem passear.
Quem vive em Salvador sabe que a vida por aqui não é fácil para moradores de rua.
Nas estações de metrô, é proibido dar esmolas e o transporte ambulante (os famigerados baleiros do busão) é inexistente. Pedras pontiagudas foram colocadas embaixo dos viadutos para que moradores de rua não possam se abrigar – pra onde vão? Não interessa, desde que a cidade pareça limpa.
O higienismo do atual prefeito ACM Neto (DEM/BA) – herdeiro do carlismo, parceiro político de João Dória –, e seu sucesso nas urnas, reflete, infelizmente, uma face medonha da sociedade soteropolitana.
Daqueles que não querem admitir que a pobreza existe, que a sujeira existe, que o real existe. Que se recusam a almoçar na presença de um morador de rua. Que confundem humanidade com poder de compra e cidadão com consumidor e curtem o novo Rio Vermelho em porcelanato.
Enquanto houver pessoas que peitem seguranças para defenderem seus semelhantes da brutalidade, haverá, contudo, esperança.

Bolsonaro em baixa com as mulheres, segundo o Datafolha



O Datafolha de domingo (10) não foi só uma péssima notícia para Jair Bolsonaro na simulação de segundo turno. De acordo com o instituto, o ex-capitão do Exército também está em baixa com as mulheres. Apenas 11% delas declaram voto no candidato do PSL, cujo eleitoral é majoritariamente masculino (23%).
Num cenário de primeiro turno com Lula, o petista leva vantagem entre o eleitorado feminino, 31%, enquanto que o masculino soma 29%.
Quem também patina entre as mulheres¨, com 5%, é o ex-governador Ciro Gomes (PDT) que tem a preferência.
Na totalização, a pesquisa Datafolha aponta a liderança do ex-presidente com 30% das intenções de voto e Bolsonaro, em segundo lugar, tem 17%. Ciro está na quarta colocação com 6%.
Blog do Esmael

Alckmin não vai a lugar nenhum, a menos que dê golpe', afirma Gleisi


Em discurso no Senado, senadora ataca política neoliberal de Temer e dos tucanos, cortes em programas sociais, privatizações e preços dos combustíveis e avisa: "Vamos lutar, e vamos lutar com Lula"
"Não vamos desistir do Brasil. Vamos lutar, vamos lutar com Lula", avisou a senadora 
São Paulo – Em discurso na tribuna do Senado na tarde de hoje (12), a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do PT, atacou a política econômica do governo Michel Temer, citou uma série de notícias reveladoras da crise brasileira e destacou a responsabilidade do PSDB sobre as dificuldades e desesperança da população. “Não era essa gente que ia consertar Brasil? Essa gente não entende o povo brasileiro. Vamos explicar para o mercado, para a Rede Globo, para os golpistas: mais de 50% da população brasileira ganha até dois salários mínimos”, disse. “É o que essa gente paga por um jantar. Eles não têm noção do que é buscar álcool no posto de gasolina para cozinhar.”
Segundo ela, o baixo índice de intenção de votos no pré-candidato tucano à Presidência da República, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, reflete a compreensão da população do papel dos tucanos na política de ajuste neoliberal de Temer. “Alckmin não sobe nas pesquisas e não vai subir. Esse não entende de povo. Eles ajudaram a dar o golpe. Temer é que está fazendo isso, com o PSDB, com os tucanos”, afirmou. “Não vão ter candidato competitivo. O Alckmin não vai a lugar nenhum, a menos que dê (novo) golpe. Uma eleição se faz com o povo, e o povo não quer a política neoliberal.”
Ela destacou os cortes em programas sociais, na educação e na saúde como os principais exemplos de políticas perversas postas em prática pelo governo. “Vocês estão aumentando o sofrimento de gente. Aí não sabem por que, quando fazem uma pesquisa, dá 30% para Lula mesmo preso. E quando começar a campanha vai aumentar.”
Segundo pesquisa Datafolha divulgada no domingo (10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 30% e é seguido por Jair Bolsonaro (PSL-RJ), com 19%, Marina Silva (Rede), com até 15%, e Ciro Gomes (PDT), entre 10% e 11%. Alckmin aparece apenas em quinto lugar, com 7%.
A petista mandou um recado “aos algozes do Lula: não vamos desistir do Brasil. Vamos lutar, e vamos lutar com Lula, porque ele tem condições de tirar o Brasil dessa crise”.
Além das dificuldades vividas pela população com o preço do gás de cozinha e o custo da energia elétrica, ela citou o aumento do preço do frango congelado no atacado, com alta de 44,5%; as indefinições sobre a tabela de frete, “que travam o transporte de carga no país”; o dólar em alta; as baixas previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2018; a Bolsa em queda; e o risco Brasil, que subiu para 76% em três meses. 
“Era esse resultado que o mercado queria? Infelizmente, a notícia é que tudo só vai piorar. Não tem como dar certo. As coisas só vão piorar”, disse a senadora. Ela lembrou a política de privatizações na Petrobras e no setor elétrico do país. “Daqui a pouco o preço da energia elétrica sobe todo dia. As pessoas vão ter que voltar ao lampião.”
“Estamos falando sobre gente. Não estamos falando sobre números, indicadores macroeconômicos. Mercado, vocês não dão certo aqui com essa política neoliberal”, avisou. “Hoje vi um analista de mercado dizendo que a população tem que entender que tem de ter ajuste fiscal. Que pérola! Vai viver com salário mínimo, seu safado.”
Fonte: RBA


Prefeito de Arapongas participa de abertura da Feinacoop


O Prefeito de Arapongas, Sergio Onofre, participou na tarde de hoje (12), da Abertura da Feira Nacional do Agronegócio, Bioenergia e Cooperativas (Feinacoop), que  acontece no  Centro de Eventos Expoara até o dia 14 de junho.
O evento visa   reunir as forças do mercado nacional, atuando no desenvolvimento e integrando as cadeias do agronegócio, bioenergia e cooperativas para geração de negócios e networking, a Feinacoop vai reunir fornecedores, produtores, profissionais, fabricantes e seus compradores, além de autoridades públicas inerentes ao mercado nacional posicionando estrategicamente como uma plataforma de negócios.
" Para nós é uma honra sermos sede de uma feira importante que reúne profissionais de diversas cidades do país, que atuam no desenvolvimento das atividades do agronegócio, bioenergia e cooperativismo.", afirma o prefeito, Sergio Onofre.

Para acompanhar a programação completa da Feinacoop 2018, acesse: https:// http://feinacoop.com.br/


Procon de Apucarana notifica distribuidoras de combustíveis


Desconto de R$ 0,46 no preço do óleo diesel não chegou aos pontos de venda, conforme acordo entre o Governo Federal e caminhoneiros
(Foto: Profeta)
Após fiscalização realizada em postos de combustíveis sediados no município, referente à venda de óleo diesel, seguindo o determinado pela Portaria 735 do Ministério da Justiça, o Procon de Apucarana decidiu notificar as principais distribuidoras, pois o desconto de R$ 0,46 não chegou aos pontos de venda. O objetivo é saber os motivos do não cumprimento do acordo firmado entre o Governo Federal e os caminhoneiros, para terminar com a paralisação da categoria profissional no início de junho.
Na verificação aos preços, o Procon Apucarana observou que o desconto variou entre as principais distribuidoras que atendem os postos, mas sem chegar aos R$ 0,46 estabelecidos no acordo. “O que observamos foi uma redução entre R$ 0,21 a R$ 0,25 por litro, dependendo da distribuidora, repassado aos consumidores no momento do abastecimento aos veículos”, esclarece o diretor do Procon, advogado José Carlos Balan.
Caso seguisse o determinado pela portaria ministerial, todos os postos de Apucarana seriam multados, além de responder a processo civil e criminal. “Por uma questão de justiça, não podemos penalizar quem não está dando causa a não redução do preço do óleo diesel. O problema está na distribuidora e esta deverá informar as razões pelo não cumprimento do acordo”, salienta o responsável pelo órgão de defesa do consumidor.
Conforme a pesquisa realizada em Apucarana, no mês de maio o preço médio praticado na venda do óleo diesel era R$ 3,52 e no período de 3 a 9 de junho ficou em R$ 3,39. “Assim, é possível observar que a diferença é de apenas 0,12 por litro, não correspondendo ao montante acordado entre caminhoneiros e Governo Federal”, esclarece o advogado.


PT disputa PSB com Ciro


O PT está em uma queda de braço com Ciro Gomes para conquistar o PSB; Gleisi Hoffmann acredita que com a composição dos palanques regionais e das chapas proporcionais o PT pode costurar acordos que levariam o PSB a apoiar o candidatura do partido à Presidência: "A prioridade do PSB é eleger governadores e fazer uma boa bancada federal. O PT tem mais a lhes ajudar nisso que o PDT"
247 - O PT está em uma queda de braço com Ciro Gomes para conquistar o PSB para as eleições deste ano. A presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) acredita que com a composição dos palanques regionais e das chapas proporcionais o PT pode costurar  acordos que levariam o PSB a apoiar o candidatura do partido à Presidência: "A prioridade do PSB é eleger governadores e fazer uma boa bancada federal. O PT tem mais a lhes ajudar nisso que o PDT".
A maior concessão que o PT tem a fazer ao PSB é a retirada da pré-candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco. A vereadora do PT, prima do governador Eduardo Campos, falecido em 2014, e neta de Miguel Arraes, encosta no governador Paulo Câmara nas pesquisas no Estado. O governador, o principal que o PSB elegeu como cabeça de chapa (Márcio França, de São Paulo, foi eleito vice), comanda o núcleo com o maior número de votos no diretório nacional do PSB.
Os repórteres Maria Cristina Fernandes, Ricardo Mendonça e Cristiane Agostine do Valor Econômico relatam que Gleisi elogia Marília Arraes, mas sinaliza com a retirada de sua pré-candidatura ao governo pernambucano como parte do acordo: "A aliança nacional é a prioridade para o PT". A dirigente petista diz ter avaliado como positivas declarações recentes do presidente do PSB, Carlos Siqueira, por entender que ele "admite" a hipótese de acordo nacional com o PT.
O PT também oferece apoio ao PSB na Paraíba, no Amazonas e no Amapá, praças em que o partido é competitivo na disputa majoritária. Em Minas, os petistas trabalham para convencer o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) a desistir de sua pré-candidatura ao governo do Estado e disputar o Senado na chapa do governador Fernando Pimentel, que tenta a reeleição. Desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Pimentel ocupa o principal cargo Executivo em poder do partido.
"A presidenta foi para Minas para ajudar", diz Gleisi, em relação à transferência do registro eleitoral de Dilma para Minas Gerais. A pré-candidatura da ex-presidente ao Senado deu início a uma guerra aberta entre Pimentel e seus aliados do MDB, que querem as duas vagas do Senado da chapa para o partido.
A despeito de sugerir que Dilma não será empecilho aos planos do PT no Estado, Gleisi descarta uma candidatura da ex-presidente à Câmara dos Deputados. Sugere que uma chapa ao Senado que reúna Lacerda e Dilma fortaleceria a adesão do PSB ao projeto de Pimentel e o ajudaria a ganhar autonomia em relação ao MDB mineiro. O governador, no entanto, enfrenta uma difícil campanha à reeleição no Estado, onde enfrentará o senador e ex-governador Antonio Anastasia (PSDB).
Como parte da negociação pelo apoio nacional do PSB, o PT mantém em aberto a vaga de vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, que poderia ser indicada pelo partido aliado. A participação como vice na chapa também é negociada com o PCdoB, que poderia retirar a pré-candidatura presidencial da deputada Manuela d'Ávila.
Ao falar sobre a articulação de Ciro Gomes para tentar atrair o PSB, Gleisi diz que as alianças estaduais entre PT e PSB são mais fáceis e cita dois Estados em que o PDT disputa com o aliado: Amazonas e Amapá.
A dirigente petista diz ainda que acredita em um acordo com Ciro Gomes no segundo turno. "Estaremos todos juntos".


Petroleiros preparam nova greve contra desmonte da Petrobras


Os petroleiros avisam que podem retomar a greve, desta vez por tempo indeterminado, que havia sido decretada durante a paralisação nacional dos caminhoneiros e que foi suspensa por determinação do TST; segundo a FUP, a greve – que já foi aprovada em assembleias – tem potencial para repetir o movimento registrado em 1995, que durou cerca de um mês e paralisou o país
247 - Os petroleiros avisam que podem retomar a greve, desta vez por tempo indeterminado, que havia sido decretada durante a paralisação nacional dos caminhoneiros e que foi suspensa por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que julgou a greve da categoria abusiva. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou, nesta terça-feira (12), que a greve – que já foi aprovada em assembleias – tem potencial para repetir o movimento registrado em 1995, que durou cerca de um mês.
Segundo a FUP, a greve prevista para este ano tem como objetivo impedir o desmonte da Petrobras que prevê desinvestimentos da ordem de US$ 21 bilhões, por meio da venda de ativos que incluem quatro refinarias.


Depois de viagens internacionais, Moro alega ‘excesso de trabalho´ e não julga tucanos


O juiz Sergio Moro alegou excesso de trabalho para se retirar do processo que envolve fraudes de tucanos no Paraná; assim, a chamada 48ª fase da “lava jato” — que fez buscas na sede do governo estadual e resultou na prisão de seis pessoas em fevereiro deste ano, mesmo sem ligação com denúncias na Petrobras —, deve passar agora para outra vara criminal de Curitiba, ainda indefinida
Do site do Conjur - Depois de declarar que “não faria sentido” dispersar provas envolvendo operadores já investigados na operação “lava jato”, o juiz federal Sergio Moro voltou atrás nesta segunda-feira (11/6) e abriu mão de julgar processos sobre suposto esquema de propinas envolvendo uma rodovia do Paraná. Ele alegou excesso de trabalho e baseou-se em voto derrotado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Assim, a chamada 48ª fase da “lava jato” — que fez buscas na sede do governo estadual e resultou na prisão de seis pessoas em fevereiro deste ano, mesmo sem ligação com denúncias na Petrobras —, deve passar agora para outra vara criminal de Curitiba, ainda indefinida.
O caso envolve a suspeita de que uma concessionária tenha superfaturado despesas e simulado contratos para esconder repasses de vantagem indevida, o que teria inclusive aumentado as tarifas de pedágio de forma artificial. A investigação chegou primeiro à Vara Federal de Jacarezinho (PR), mas o juízo preferiu encaminhar os autos a uma das varas especializadas em lavagem de dinheiro.
Sergio Moro havia considerado óbvia a conexão de processos, mas agora preferiu redistribuir autos a outro juiz.
Moro quis assumir os processos em novembro de 2017, pois disse ter encontrado “pontos de conexões probatórias óbvios” no uso de atividades dos operadores Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran.
O juiz reconheceu na época que atividades em outros estados poderiam ser distribuídas a outros juízos pelo país, porém considerou insensato impedi-lo de analisar os indícios de crimes em Curitiba, com entregas de dinheiro por lá e em benefício de agentes públicos da própria cidade.
O advogado José Carlos Cal Garcia Filho, que representa um dos acusados, questionou no TRF-4 a competência de Moro, assim como a defesa de outro envolvido, representado por Rodrigo Muniz Santos. A maioria da 8ª Turma analisou os argumentos em maio deste ano, porém considerou inadequada a via eleita — pedido de Habeas Corpus, em vez de exceção de incompetência.
O relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, ficou vencido ao reconhecer que o inquérito originário não apresenta qualquer relação com a Petrobras.
Quase um mês depois do julgamento, foi Sergio Moro quem reconsiderou o próprio entendimento. Na decisão desta segunda, ele disse que já está sobrecarregado com “as persistentes apurações de crimes relacionados a contratos da Petrobras e ao Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht”.
Embora esteja desde 2015 sem receber outros processos, o titular da 13ª Vara Federal de Curitiba disse que cuida de casos com muita complexidade, “gerando natural dificuldades para processamento em tempo razoável”. Afirmou ainda que, conforme “juízos de conveniência e oportunidade”, é mais recomendável acompanhar o voto do relator no TRF-4, apesar de vencido.
A medida, afirma, também encerrará qualquer novo questionamento das defesas sobre a prevenção. O julgador determinou a redistribuição de uma ação penal e processos conexos entre as varas criminais de Curitiba, excluindo-se a própria. Moro, entretanto, manteve válidos os atos processuais já praticados.
As defesas queriam que fossem derrubadas as decisões anteriores, mas ele disse que cabe ao próximo juízo decidir o que fazer com os atos antigos.


Mauro: ala direita do Vaticano tenta abafar visita de assessor do Papa


"O serviço brasileiro de informação é controlado pela ala conservadora da igreja, e o órgão repetiu a mesma atitude com o assassinato de Marielle Franco. Logo após o Papa Francisco telefonar para a família da vereadora, o vaticano desmentiu que tivesse ocorrido qualquer telefonema por parte do Papa", explica o jornalista Mauro Lopes; assista
TV 247 -  O jornalista Mauro Lopes participou do programa "Giro das 11" desta segunda-feira (12), comentando a visita negada pela Polícia Federal ao assessor do Papa, Juan Grabois, e as tentativas da ala da direita do Vaticano em negar que o assessor tenha relação com o pontificado.  
Mauro Lopes explica a origem de Juan. "O assessor do Papa, Juan Grabois, é argentino é tem tido um protagonismo no pontificado, pois é um dos organizadores dos encontros mundiais de movimentos populares com o Papa e tem grande intimidade com o pontifício", explica. 
Ele condena os reflexos do Estado de Exceção. "Negar visita ao Lula é típico da mesquinhez das ditaduras. Ver as arbitrariedades em Curitiba é como se sentir nos anos 70, avalia. 
Mauro contra argumenta a informação divulgada pelo Vaticano dizendo que a visita foi pessoal, não representando o Vaticano. "Há uma luta violenta dentro do Vaticano entre setores progressistas ligados ao Papa e os segmentos conservadores da direita", ressalta.
Ele relembra um episódio ocorrido onde ocorreu a interferência do Vaticano. "O serviço brasileiro de informação é controlado pela ala conservadora da igreja, e o órgão repetiu a mesma atitude com o assassinato de Marielle Franco. Logo após o Papa Francisco telefonar para a família da vereadora, o vaticano desmentiu que tivesse ocorrido qualquer telefonema por parte do Papa", relata. 


STF aceita denúncia e Agripino vira réu em ação penal

Jefferson Rudy/Agência Senado

A Segunda Turma do STF decidiu aceitar denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador José Agripino Maia (DEM-RN); com a decisão, o senador se torna réu no processo por corrupção, lavagem de dinheiro e uso de documento falso; ele é acusado de receber aproximadamente R$ 1 milhão em contrato de inspeção veicular entre uma empresa privada e o governo do estado, em 2010 
André Richter, repórter da Agência Brasil - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (12) aceitar denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador José Agripino Maia (DEM-RN). Com a decisão, o senador se torna réu no processo por corrupção, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.
De acordo com a PGR, Agripino foi citado em um depoimento de delação premiada de um empresário do Rio Grande do Norte, que o acusou de receber aproximadamente R$ 1 milhão em contrato de inspeção veicular entre uma empresa privada e o governo do estado, em 2010, durante a gestão da ex-governadora Rosalba Ciarlini, cuja denúncia foi arquivada.
O julgamento foi retomado nesta tarde após registrar um empate na votação, durante a sessão da semana passada. Ao decidir a questão, o ministro Celso de Mello entendeu que há indícios mínimos para abertura do processo criminal, como depósitos de valores em espécie na conta do parlamentar.
Na semana passada, os ministros Edson Fachin e Ricardo Lewandowski votaram pelo recebimento da denúncia. Dias Toffoli discordou em parte do relator por entender que a delação premiada deveria ter sido assinada pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e não por auxiliares indicados por ele. Gilmar Mendes votou pelo arquivamento da denúncia
No processo, a defesa do senador Agripino negou a prática dos crimes e afirmou que "décadas de vida pública sempre gozou de reputação ilibada, sendo leviana a denúncia apresentada".


Cristiane Brasil é alvo de operação da PF por esquema criminoso em Ministério


A PF cumpre mandados de busca e apreensão no Rio e em Brasília envolvendo a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ); ela é suspeita de participação em esquema criminoso dentro do Ministério do Trabalho para a concessão de registros sindicais; na fase anterior dessa investigação foram cumpridos mandados contra os deputados Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB)
(Reuters) - A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira três mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em Brasília envolvendo uma parlamentar investigada por suspeita de participação em esquema criminoso dentro do Ministério do Trabalho para a concessão fraudulenta de registros sindicais, na segunda fase de operação deflagrada inicialmente no fim de maio, informou a PF.
A PF, como de costume, não identificou de imediato a parlamentar alvo da ação, que foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a Globonews, a deputada investigada é Cristiane Brasil (PTB-RJ).
Na primeira fase, a chamada operação Registro Espúrio cumpriu mandados contra outros três deputados: Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB). De acordo com a Polícia Federal, além dos mandados de busca a serem cumpridos nesta terça, serão impostas medidas cautelares a pedido da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR), como a proibição de frequentar o Ministério do Trabalho e de manter contato com os demais investigados ou servidores do ministério. Segundo as investigações, uma organização composta por políticos, partidos, centrais sindicais e servidores é suspeita de atuar na concessão irregular de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho através do pagamento de propina.
Apenas pela liberação irregular de um único registro sindical houve pagamentos que envolviam valores que chegaram a 4 milhões de reais, de acordo com os investigadores.
Quando da primeira fase da operação, o presidente nacional do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, que é pai de Cristiane Brasil, disse que a legenda “jamais participou de quaisquer negociações espúrias no Ministério do Trabalho”.
Cristiane Brasil chegou a ser indicada no início do ano pelo presidente Michel Temer para ser ministra do Trabalho, mas não tomou posse porque a Justiça barrou seu nome sob alegação de que ela não tinha condições de assumir o cargo por ter sido condenada em processo trabalhista.


Depois de Lula, agora a imprensa brasileira censura o Papa


O Papa é o maior líder mundial e Lula é o maior líder político do Brasil; ontem, Francisco enviou a Curitiba um assessor, uma mensagem e um presente a Lula, aprisionado há mais de dois meses, e o regime de exceção vetou a visita; a mídia conservadora decidiu que os brasileiros não podiam saber disso; Globo, Folha, Valor, Estado e outros, que censuram Lula há anos, agora censuram também o Papa
247 - O Papa Francisco é o maior líder mundial da atualidade. Lula é o maior líder político brasileiro da história, rivalizando com Getúlio Vargas. Ontem (11), o maior líder mundial enviou a Curitiba um assessor, uma mensagem e um presente (um terço) ao maior líder brasileiro, aprisionado há mais de dois meses. E o regime de exceção vetou a visita. O fato seria notícia em qualquer lugar do planeta. Mas a mídia conservadora brasileira decidiu que não. Globo, Folha, Valor, Estado e outros de menor expressão, que censuram Lula há anos, agora censuram também o Papa. Nenhuma linha nos jornais, nem um segundo no Jornal Nacional. Nada. 
O Papa Francisco enviou ontem a Lula um terço, um bilhete pessoal e um dos seus principais assessores, o argentino Juan Grabois (aqui),. Num gesto típico das ditaduras, vexaminoso para o país, o enviado do Papa foi barrado, impedido de ver Lula e entregar o bilhete e o terço (aqui). Diante da sede da PF, Grabois protestou: "Estou muito preocupado com a situação, considerando que estamos diante de um claro caso de perseguição política, onde há uma deterioração da democracia no Brasil. Esta inexplicável negativa a permitir uma visita que estava programada de antemão é parte também de um processo de degradação das instituições não somente no Brasil, mas nos países da América Latina".
Quem lê os jornais da mídia conservadora ou assiste o Jornal Nacional não teve acesso a nada disso. O motivo da censura é claro: Francisco está solidário a Lula, condena o golpe no Brasil e o governo Temer -a ponto de não ter vindo ao Brasil no ano passado, quando foram celebrados os 300 anos de aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida, de quem Francisco é devoto. O Papa não quis pisar no país golpeado por Temer e sua quadrilha. Mas quis estender a mão a Lula. E isso, para os Marinho, os Frias, os Mesquita e outras famílias de milionários que controlam alguns dos principais meios de comunicação do país, é pecado mortal. Lula e o Papa estão em pecado mortal para estas famílias. E no inferno deles há duas fogueiras: os ataques violentos sem direito a defesa e a censura.
Na manhã desta terça, o serviço brasileiro de informações do Vaticano, controlado por segmentos conservadores da Igreja Católica, divulgou uma nota em sua página no Facebook procurando desmentir que Juan Grabois tivesse ido a Curitiba como enviado do Papa. Foi o mesmo recurso usado quando do telefonema do Papa Francisco à mãe de Marielle Franco, assassinada em 14 de abril. Depois que, da Argentina, foi divulgado o telefonema, o serviço brasileiro do Vaticano apressou-se em desmentir de maneira canhestra, dizendo ser "impossível" confirmar o telefonema por se tratar de um gesto pessoal do Papa. A seguir, o telefonema foi confirmado pela família e outras fontes do Vaticano. Como agora, a mídia vaticana corre em apoio à mídia conservadora brasileira. O caso deverá ser esclarecido nas próximas horas. 


Sem coragem para decidir, Fachin pede opinião de Dodge sobre liberdade de Lula


Como de costume, o acovardado STF (Superior Tribunal Federal) produz suas variantes internas de insegurança; o ministro Edson Fachin é uma dessas variantes; sem coragem para decidir, ele pediu a ‘opinião’ da procuradora-geral Raquel Dodge sobre a suspensão da prisão de Lula
247 – Como de costume, o acovardado STF (Superior Tribunal Federal) produz suas variantes internas de insegurança. O ministro Edson Fachin é uma dessas variantes. Sem coragem para decidir, ele pediu a ‘opinião’ da procuradora-geral Raquel Dodge sobre a suspensão da prisão de Lula.
“O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ouvir primeiramente a Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de decidir sobre o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de suspender a prisão. A defesa do ex-presidente, preso há mais de dois meses, entrou no início deste mês com um novo pedido de liberdade no STF e Superior Tribunal de Justiça (STJ). A petição é para que as Cortes suspendam os efeitos da condenação no caso do triplex no Guarujá até que julguem no mérito os recursos extraordinário (analisado no STF) e especial (do STJ).
“Diante da relevância do tema, faz-se mister que se ouça a Procuradoria-Geral da República previamente. Destarte, abra-se vista à PGR. Publique-se. Intime-se”, determinou Fachin, em decisão assinada nesta segunda-feira. Os recursos, contra a condenação que resultou na prisão de Lula, ainda precisam ser admitidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que já rejeitou a concessão de efeito suspensivo no caso.
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