sexta-feira, 8 de junho de 2018

Temer cede a caminhoneiros e revoga nova tabela do frete


Em reunião com representantes da categoria, o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, marcou encontro para discutir a formulação de uma nova tabela

Alan Santos/PR
O presidente Michel Temer cedeu novamente aos caminhoneiros autônomos e recuou da adoção de nova tabela mínima do frete anunciada nesta quinta-feira (7).
Em reunião com representantes da categoria, no início da noite, o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, informou que a medida será revogada e marcou novo encontro nesta sexta-feira (8) para discutir a formulação de uma nova tabela.
"Essa nova resolução trouxe algumas questões que precisam ser revistas e foi uma resolução do Ministério dos Transportes que a gente torne essa nova resolução sem efeito", disse o ministro, em vídeo divulgado pelas entidades dos caminhoneiros.
O governo federal cedeu à pressão da categoria contra o fato de a nova tabela ter trazido, em média, uma redução de 20% do preço médio em relação primeira tabela, uma reivindicação que vinha sendo feita sobretudo pelo setor do agronegócio.
Além dos caminhoneiros, o setor privado tem se articulado para derrubar a tabela de preço mínimo no Congresso Nacional ou no Poder Judiciário. As empresas de transporte não querem pagar a conta de um expressivo aumento do custo do frete rodoviário.
A ideia do Palácio do Planalto, ao publicar uma nova versão da medida nesta quinta-feira (7), era acalmar tanto o setor produtivo quanto o setor de transporte para que uma nova medida fosse formulada, com a participação de ambos, em audiências públicas convocadas pela ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres).
A estratégia, contudo, não teve êxito e acabou criando uma nova crise governamental. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) passaram a estudar ações judiciais contra a medida. Com informações da Folhapress. 
Notícias ao Minuto


Teixeira: Boulos é perseguido porque revelou a farsa do tríplex


Deputado Paulo Teixeira (PT-SP) manifestou solidariedade ao presidenciável Guilherme Boulos (Psol), que prestou depoimento à PF sobre a ocupação do triplex me Guarujá (SP) feita por membros da Frente Povo Sem Medo e do MTST; "Minha solidariedade a @GuilhermeBoulos que esta sofrendo perseguição judicial por ter desvendado a farsa do triplex. #ToComBoulos", postou o parlamentar no Twitter
SP 247 - O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) manifestou solidariedade ao pré-candidato à presidência da República Guilherme Boulos (Psol), que prestou depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (7) sobre a ocupação do tríplex me Guarujá (SP) feita, no dia 16 de abril, por membros da Frente Povo Sem Medo e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), este último coordenado nacionalmente pelo pessolista.
"Minha solidariedade a @GuilhermeBoulos que está sofrendo perseguição judicial por ter desvendado a farsa do tríplex. #ToComBoulos", postou o parlamentar no Twitter.
Durante a ocupação, uma faixa dizia: ‘se é do Lula é nosso’. Outra afirmava: Se não é, por que prendeu?’.
Segundo Boulos, a ocupação “era conhecimento público e da própria delegada que eu não estive presente na ação embora considere a ação legítima e me orgulhe, porque é uma ação que ajudou a denunciar uma farsa judicial que levou o ex-presidente Lula injustamente à cadeia como preso político”.
“Não achamos que isso deve ser tratado num inquérito criminal. Isso deve ser tratado no ambiente político”, afirmou.
De acordo com o presidenciável, uma ‘ação política não deve ser tratada como caso de polícia’. “É isso que entendemos e foi isso que dissemos”.
Tríplex
O tríplex ocupado era atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Operação Lava Jato. Em setembro de 2016, o Ministério Público Federal denunciou o "cacique" do PT, pois, de acordo com a acusação, o apartamento seria reformado para ele como uma espécie de propina da empreiteira OAS no valor de R$ 3,7 milhões.
Mas, ao apresentar a denúncia, o procurador Henrique Pozzobon, admitiu que não havia "prova cabal" de que o ex-presidente era o proprietário do imóvel. Outro detalhe é que, em janeiro deste ano (2018), a Justiça do Distrito Federal determinou a penhora dos bens da construtora, dentre eles o tríplex que a Lava Jato dizia ser do ex-presidente.
Vale ressaltar, ainda, que, após a ocupação, foram divulgadas imagens na internet mostrando que o imóvel não passou por reformas.


Ex-presidente do PSC é investigado por pagar prostitutas com dinheiro do fundo partidário


Ex-presidente nacional do partido de Jair Bolsonaro, Vitor Jorge Abdala Nósseis está sendo investigado por suspeita de ter utilizado dinheiro do fundo partidário, destinado à Fundação Instituto Pedro Aleixo (Fipa), para pagar prostitutas; "Dei mesmo, e comi. Qual o problema? E agora? Vai fazer o que comigo? Dei, mas elas se formaram. Recuperei elas todas pra vida", ouve-se na gravação, divulgada pelo jornal O Globo
247 - O ex-presidente nacional e fundador do Partido Social Cristão (PSC) Vitor Jorge Abdala Nósseis está sendo investigado por suspeita de ter utilizado dinheiro do fundo partidário, destinado à Fundação Instituto Pedro Aleixo (Fipa), para pagar prostitutas. 
Em áudio entregue pelo PSC ao Ministério Público de Minas Gerais e à Polícia Federal, o ex-presidente afirma ter usado recursos da entidade para "comer putas". PSC é o partido que pretende lançar a candidatura a presidente do deputado de extrema-direta Jair Bolsonaro. 
"Eu tô vendo uma fofoca. Diz que eu dei dinheiro, né? Eu dei dinheiro da fundação para comer as puta... Conversa dela. Falei assim: Dei mesmo, e comi. Qual o problema? E agora? Vai fazer o que comigo? Dei, mas elas se formaram. Recuperei elas todas pra vida", ouve-se na gravação, divulgada pelo jornal O Globo
No áudio, também são citados os nomes de "Samanta" e "Keila": "Cê vê, a Samanta é uma mesmo. A Keila é outra. Tem umas três lá na Europa. Já viraram, tudo virou gente. Formaram-se, tem mais de vinte", complementa.
O MP de Minas investiga se houve celebração de contratos, repasses de verbas, concessão de bolsas ou outros benefícios a alguma "Samantha" ou "Keila". Segundo o estatuto do PSC, a fundação era responsável pela aplicação de 20% do total dos recursos do fundo partidário destinados à sigla, cerca de R$ 3 milhões em 2017.
Vitor Nósseis fundou o PSC e foi presidente da sigla entre 1985 e 2015, quando assumiu o cargo de presidente de honra. Advogado, tentou se eleger para um cargo político apenas uma vez, nas eleições presidenciais de 1994 como vice de Hernani Goulart Fortuna.
Em nota ao GLOBO, o ex-presidente do partido sustentou que a gravação é "clandestina e apócrifa" e que foi manipulada a pedido do pastor Everaldo, atual presidente do PSC, em função de denúncias que apresentou contra ele e a sigla a partir de 2015. 

Frente Brasil Popular marcha em Curitiba pela liberdade de Lula


Denominada 'Rumo à Vigília Lula Livre', a marcha desta sexta-feira (8) vai reunir centenas de trabalhadores para irem em direção à sede da PF; depois, os manifestantes vão participar do boa noite ao presidente Lula, por volta de 19h, encerrando as atividades do dia; a marcha vai reforçar a mensagem de força, ânimo e apoio ao presidente
Rede Brasil Atual - A Frente Brasil Popular realiza nesta sexta-feira (8), em Curitiba, marcha em defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril na sede da Polícia Federal na capital paranaense.
Denominada 'Rumo à Vigília Lula Livre', a marcha vai reunir centenas de trabalhadores na concentração, a partir das 15h30, na Praça Santos Andrade, saindo às 16h em direção à sede da PF, no bairro Santa Cândida. Depois, os manifestantes vão participar do boa noite ao presidente Lula, por volta de 19h, encerrando as atividades do dia.
A marcha vai reforçar a mensagem de força, ânimo e apoio ao presidente. Ela é realizada no contexto da 17ª Jornada de Agroecologia, que começou ontem (6) e vai até sábado (9), com programação de conferências, oficinas e também a Feira da Reforma Agrária, da Agricultura Familiar e da Economia Solidária, na própria Praça Santos Andrade, no centro da capital.
Para a Frente Brasil Popular, o golpe que em 2016 tirou Dilma Rousseff da presidência e agora mantém Lula na prisão é um projeto para “interditar a causa que ele (Lula) representa e defende: a inclusão social, a promoção dos direitos do povo, das mulheres, crianças, negros, indígenas, da população LGBT, das pessoas com necessidades especiais; a valorização dos salários e a geração de empregos; o apoio às pequenas e médias empresas, à agricultura familiar e à reforma agrária; a defesa da soberania nacional e a construção de um País igual e justo”.
Leia aqui manifesto da Frente Brasil Popular sobre a prisão de Lula.


Gleisi: dois meses de prisão política de Lula e o país mergulha no caos


A senadora e presidente do PT Gleisi Hoffmann fez um discurso contundente no senado e alertou mais uma vez para o grande risco que implica manter o líder absoluto nas pesquisas para a presidência da república como preso político; dólar, bolsa, caos social e derretimento de candidatos da situação estão cada vez mais diretamente associados à prisão do maior líder político do país, deixou entrever a senadora em seu discurso histórico já viralizado nas redes
247 – A senadora e presidente do PT Gleisi Hoffmann fez mais um discurso histórico no senado e alertou mais uma vez para o grande risco que implica manter o líder absoluto nas pesquisas para a presidência da república como preso político. Dólar, bolsa, caos social e derretimento de candidatos da situação são diretamente decorrentes da prisão do maior líder político do país, para Gleisi.
As palavras da senadora foram fortes:
“Então, soltem Lula. Se não soltarem o Lula, o caos social vai aumentar. Nós não conseguiremos tirar o país da crise. E eu não falo isso pelo PT, falo isso pelo povo brasileiro. Nós não temos o direito de deixar esse povo sofrendo. Não temos o direito de olhar a situação como está e não fazer nada. Nós do PT estamos lutando muito, lutando muito para tirar o Lula da cadeia, lutando muito!”.
Ela emendou:
“Se o Judiciário tivesse juízo, porque está vendo o problema que nós temos no Brasil hoje, liberaria o Lula imediatamente para fazer a disputa à Presidência da República, sem precisar nos constranger, sem precisar fazer com que Lula tenha que batalhar da prisão a sua candidatura. Liberaria!”
Gleisi ainda afirmou:
“A avaliação que existe do Congresso, a nossa, que é péssima, é a do Judiciário também, péssima. São instituições que não respondem à confiabilidade do povo brasileiro. As pessoas não confiam no Congresso. Não confiam na gente! Coisa vergonhosa, isso! — admitiu Gleisi, que culpou os governistas e os que votaram pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff por tudo que está acontecendo no país.”.
E, em surpreendente performance já viralizada nas redes, a presidente do PT apontou a responsabilidade pelo golpe:
“Vocês foram responsáveis por isso. Não adianta fazer caras e bocas. Cadê o pessoal valente que vinha aqui falar da Dilma, falar do Lula. Pessoal do PSDB que ajudou no golpe? Sumiu! Estamos lutando muito para tirar Lula da cadeia. Estamos sozinhos com o Judiciário que não cumpre o seu papel”.
Ao finalizar sua fala, Gleisi comentou o lançamento da candidatura de Lula amanhã em Minas Gerais. Gleisi disse que a “vaquinha do Lula”, instrumento de coleta de doações de pessoas físicas para financiar as campanhas, já arrecadou R$70 mil só no primeiro dia.
Confira


quinta-feira, 7 de junho de 2018

Lula: ou apresentam prova contra mim até amanhã ou serei candidato


Em mensagem repassada ao governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e ao ex-governador da Bahia e ex-ministro Jaques Wagner (PT), o ex-presidente Lula reafirmou sua candidatura e disse que só não disputará a Presidência se "aqui não estiver" ou se a Justiça apresentar alguma prova contra ele até esta sexta-feira 8, quando será lançada oficialmente sua pré-candidatura em Belo Horizonte; Lula prepara uma mensagem para ser lida no evento
247 - O ex-presidente Lula transmitiu uma mensagem pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e pelo ex-governador da Bahia e ex-ministro Jaques Wagner (PT), que o visitaram na prisão, na Polícia Federal em Curitiba, nesta quinta-feira 7.
"aqui não estiver" ou se a Justiça apresentar alguma prova contra ele até esta sexta-feira 8, quando será lançada oficialmente sua pré-candidatura em Belo Horizonte. Lula prepara, junto com seus advogados, uma mensagem para ser lida no evento.
"Ele também demonstrou um carinho muito grande pelas pessoas que estão aqui na resistência. Ele sabe o frio que vocês devem estar passando aqui", relatou Wellington Dias. "Os mais pobres estão pagando a conta, isso é o que aumenta o desejo dele de voltar à presidência. Não por vaidade, mas pensando no Brasil e nos brasileiros", completou.
Jaques Wagner disse que Lula está "super determinado" com a candidatura. Questionado sobre conversas com outros candidatos de esquerda, o ex-governador afirmou que elas são "absolutamente normal" e "sempre existirão", mas que o ex-presidente "não abre mão de sua candidatura".
Os dois reforçaram que o nome de Lula será registrado como candidato oficial no dia 15 de agosto. "Não é um registro por registrar, nós acreditamos que, com base na lei, na Constituição, o presidente Lula tem preservados seus direitos políticos. Ele é elegível", declarou Dias.


Petroleiros acusam: barris foram entregues a R$ 0,26


Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou a 4ª rodada de licitação do pré-sal, que aconteceu nesta manhã (7) no Rio de Janeiro, que entregou áreas nas bacias de Campos e Santos a preços vis; FUP destaca que cada barril saiu ao preço médio de R$ 0,26; "Os três campos leiloados - Dois Irmãos (na Bacia de Campos), Três Marias e Uirapuru (na Bacia de Santos) - contêm reservas estimadas de 12,132 bilhões de barris de petróleo", dizem os petroleiros
247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou a 4ª rodada de licitação do pré-sal, que aconteceu nesta manhã (7) no Rio de Janeiro, que entregou áreas nas bacias de Campos e Santos a preços vis. 
Em material divulgado à imprensa, a FUP destaca que cada barril saiu ao preço médio de R$ 0,26. "Os três campos leiloados - Dois Irmãos (na Bacia de Campos), Três Marias e Uirapuru (na Bacia de Santos) - contêm reservas estimadas de 12,132 bilhões de barris de petróleo", dizem os petroleiros. 
Leia, abaixo, o texto da FUP na íntegra:
Origem do golpe, Pré-Sal é cada vez mais dos gringos
Mergulhado em escândalos de corrupção e sem apoio algum da população, o governo Temer entregou mais oito bilhões de barris de petróleo às multinacionais, ao concluir nesta quinta-feira (07) a 4ª Rodada de Licitações do Pré-Sal, onde cada barril saiu ao preço médio de R$ 0,26. Os três campos leiloados - Dois Irmãos (na Bacia de Campos), Três Marias e Uirapuru (na Bacia de Santos) - contêm reservas estimadas de 12,132 bilhões de barris de petróleo. A Petrobrás, mesmo pagando o maior valor em bônus do leilão (R$ 1 bilhão do total de R$ 3,150 bilhões arrecadados) e exercendo a preferência dos 30% de participação mínima nos consórcios, como prevê a lei, terá direito apenas a 3.999 bilhões de barris. Ou seja, 33% das reservas licitadas.
A petrolífera norueguesa Statoil foi a grande vencedora do leilão, ao abocanhar 2.783 bilhões de reservas de petróleo com participações estratégicas nos blocos de Uirapuru e Dois Irmãos. A norte-americana ExxonMobil, que estreou como operadora no Brasil em setembro passado e já havia sido beneficiada com blocos da franja do Pré-Sal nas 14ª e 13ª Rodadas, avançou consideravelmente sobre as reservas do país, ao garantir mais 2.184 bilhões de barris de petróleo com os 28% de participação no valiosíssimo campo de Uirapuru, que está estrategicamente localizado ao lado de Carcará. Na gestão Pedro Parente, a Petrobrás entregou à Statoil 66% da participação que tinha nesse mega campo da Bacia de Santos. Agora, a Statoil e a Exxon terão juntas 56% de Uirapuru, após pagarem em média R$ 0,30 por cada um dos 7,8 bilhões de barris de reserva do campo.
Sem a luta da FUP, nem 30% a Petrobrás teria
"É bom lembrar que os 30% de participação que a Petrobrás garantiu nos campos leiloados só foram possíveis em função da resistência da FUP em 2015 e em 2016, quando a Shell e outras multinacionais, através do projeto de Serra, conseguiram alterar a Lei da Partilha, e tiraram da nossa empresa a exclusividade na operação do Pré-Sal. A resistência da FUP e de seus sindicatos que garantiu à Petrobrás exercer pelo menos a preferência dos 30%, pois o projeto original era acabar também com a participação mínima da empresa", recorda o coordenador geral da FUP, Simão Zanardi, se referindo ao PLS 131/2015 do senador José Serra (PSDB/SP), que foi aprovado no Congresso Nacional, em outubro de 2016, logo após o golpe do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Se não fosse a luta da FUP, nem esses 30% a Petrobrás teria", ressalta Zanardi.
Em dois anos de golpe, cinco leilões de petróleo
Em dois anos do golpe, o governo Temer já realizou cinco leilões de petróleo, onde entregou às multinacionais áreas preciosas do Pré-Sal, enquanto o povo brasileiro é obrigado a pagar preços absurdos pela gasolina, diesel e gás de cozinha. Considerada a maior descoberta de petróleo da atualidade, o Pré-Sal com pouco mais de dez anos de exploração, já representa cerca de 55% de toda a produção brasileira. Somente um poço produz em média 50 mil barris por dia, o que representa 63% de toda a produção da Itália e 35% da Dinamarca. Muitos países sequer conseguem produzir a quantidade que um único poço do Pré-Sal produz.
"A entrega dessas reservas está condenando gerações futuras a não poder desfrutar da riqueza desse recurso natural que foi descoberto pela Petrobrás e está sendo apropriado pelas multinacionais", afirma Simão Zanardi. "Estamos vendendo petróleo para depois importar derivados, isso significa exterminar com a produção nacional. Voltamos ao colonialismo dos tempos de Fernando Henrique Cardoso", alerta, ressaltando que a Petrobrás faz o jogo do mercado e dos golpistas ao exportar óleo bruto do Pré-Sal para que as empresas estrangeiras lucrem com a importação de produtos refinados.
"A atual gestão da Petrobras está vendendo ao mercado internacional um petróleo que vai fazer falta ao Brasil. Saiu Pedro Parente e entrou Ivan Monteiro, mas a política de privatização continua", declara o coordenador da FUP, avisando que os petroleiros seguirão mobilizados


Boulos presta depoimento à PF sobre ocupação de triplex; movimento social denuncia perseguição


Da RBA
Manifestantes denunciaram criminalização dos movimentos sociais e
perseguição / Foto: Facebook/Guilherme Boulos



O líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) e pré-candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, foi intimado pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos sobre ação do movimento social que ocupou por duas horas, em abril, o triplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Guarujá, litoral de São Paulo. Ele, então, compareceu no início da tarde de desta quinta-feira (7) na sede da PF, na capital paulista, ao lado de lideranças de seu partido e de apoiadores.
Boulos classificou sua convocação como parte de um regime autoritário vigente no país. “Lamentavelmente, temos vivido um processo de criminalização dos movimentos sociais. Isso nos preocupa muito, consideramos uma ameaça à democracia. É legítimo que movimentos sociais se organizem e lutem, se expressem em seu legítimo direito de manifestação e luta por justiça. Isso deveria ser considerado normal em qualquer democracia. Por isso, nos preocupa esse episódio”, avaliou.
O pré-candidato disse que respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas neste processo, que corre em segredo de Justiça. Boulos afirmou que não estava presente no dia, pois participava no momento de compromisso de campanha, mas que apoia a ação. “Deixei claro que não estava lá mas considero uma ação legítima e me orgulho dela. Ela ajudou a denunciar uma farsa judicial que levou o ex-presidente Lula injustamente para a cadeia como um preso político. Essa é nossa posição, do PSOL e do conjunto dos movimentos sociais.”
Para Boulos, a ocupação simbólica deveria ser encarada como um ato político e não policial. “Isso não deveria ser tratado nesse âmbito, mas sim como discussão política. Foi uma ação para denunciar um acontecimento que a sociedade discute e que colocou um ex-presidente da República na cadeia. Reafirmamos com contundência a legitimidade da ação, nossa contrariedade frente a tentativas de criminalizar o movimento social e nossa curiosidade em saber quem é o real proprietário daquele imóvel”, completou, ao ironizar o fato de que nenhum proprietário reclamou o imóvel contra a ocupação.
Ao lado de Boulos estavam os deputados federais Luiza Erundina e Ivan Valente, o vereador de São Paulo Toninho Vespoli, o deputado estadual Carlos Giannazzi, todos do PSOL, além do presidente da legenda, Juliano Medeiros.
“Houve tempos de mais democracia quando movimentos eram respeitados. O poder popular tem que ser exercido de forma autônoma e independente. Imaginar que Boulos determina tudo que o movimento faça é não entender a pedagogia, como se trabalha essas questões e não entender a soberania do povo. É mais um sinal do que acontece no país de exceção no tratamento das liberdades de organização”, afirmou Erundina.
Vespoli também criticou o que os presentes classificaram como tentativa de intimidação. “O que aconteceu hoje foi muito importante. Vemos o que significam nossas instituições. Elas estão ai para fazer o que os ricos e a burguesia querem. Um assessor do prefeito Bruno Covas (PSDB) foi pego com 100 mil reais e vários talões de cheques e até hoje não tem investigação nenhuma. O Guilherme significa um projeto que luta contra essa desigualdade. Se ele não lutasse, ele não estaria aqui hoje. Tem uma perseguição política e temos que deixar claro.”
Ivan Valente reiterou o caráter de intimidação ao movimento social. “Boulos não esteve presente (à ocupação do triplex), não a organizou e tem o direito de se solidarizar. Nós do PSOL estamos aqui para nos solidarizar com nosso pré-candidato. Esse tipo de chamado é uma intimidação inaceitável. Não tem sentido. Se é uma lógica de teoria do domínio do fato, repudiamos esse tipo de concepção jurídica policial e política. Rejeitamos essa convocação e estamos aqui para nos solidarizar”.

No Brasil do golpe com Supremo, com tudo, ministros do STF já se escondem em aeroportos

Antonio Cruz/Agência Brasil

Com a justificativa de zelar por segurança, o STF contratou uma área especial do embarque do Aeroporto Internacional de Brasília para uso exclusivo dos seus ministros; o aluguel custa R$ 374,6 mil por ano e funciona desde julho do ano passado
47 - Com a justificativa de zelar por segurança, o Supremo Tribunal Federal contratou uma área especial do embarque do Aeroporto Internacional de Brasília para uso exclusivo dos seus ministros. O aluguel custa R$ 374,6 mil por ano e funciona desde julho do ano passado. O novo local fica no terminal 2 do aeroporto, a 2 quilômetros do terminal principal, de acordo com informações do jornal O Globo.
Antes, o STF possuía uma sala no terminal e em consequência podiam ser dispensados da fila do check-in, mas se juntavam aos outros passageiros na hora do embarque no portão indicado pela companhia. Agora, quando são chamados, eles vão se descolar de van até a aeronave e o embarque é feito por uma escada lateral no finger. O ministro só encontra os demais passageiros já dentro do avião.
Em nota, o Supremo afirmou que a nova área de embarque foi criada após o vencimento do antigo contrato de aluguel da sala de espera do tribunal, dentro do aeroporto. A Corte afirmou que tentou se desfazer da sala sem perder as credenciais de segurança para acesso livre às áreas restritas do aeroporto, o que foi negado.
À Globonews, o ministro Edson Fachin disse que atualmente se preocupa não apenas com julgamentos mas também com a segurança de sua família.
'Com Supremo, com tudo'
Em conversa com o ex-presidente da Transpectro, Sergio Machado, cujas gravações vieram à tona em 2016, o senador Romero Jucá (MDB-RR) fala com o ex-dirigente sobre um acordo nacional para frear as investigações da Operação Lava Jato.
"Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer]... É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional", diz Machado.
"Com o Supremo, com tudo", afirma Jucá.
"Com tudo, aí parava tudo", acrescenta Machado.
"É delimitava onde está, pronto", continua o senador.


Esposa sugere traição de Mauro Naves: 'Passeou e não achou melhor'


Patrícia Naves e repórter da Globo passaram um tempo separados devido ao suposto 'deslize' do jornalista

Reprodução/Instagram 
Esposa do jornalista esportivo Mauro Naves, da Rede Globo, Patrícia Naves deu detalhes sobre questões pessoais envolvendo o casal e seus filhos. Em entrevista ao Uol, ela sugeriu que o período em que ficaram separados deveu-se a uma traição do marido.
“Hoje, em um relacionamento maduro, o que mais vale é o companheirismo. Um relacionamento não é só isso, as pessoas deslizam. Ele passeou e viu o seguinte: não encontrou melhor. Então juntou as duas coisas”, afirmou.
“Para mim valeu como uma lição sobre não viver no País das Maravilhas. Agora eu sou muito mais eu e descobri que sou um ser único e vou viver minha felicidade. Por isso nós estamos bem. Eu me preocupava muito mais com a felicidade dele e dos meus filhos, mas para eles serem felizes eu preciso estar em primeiro plano. Hoje eu sou muito mais eu”, complementou.
Notícias ao Minuto

Parente é denunciado na CVM por irregularidades em demissão


Representação encaminhada ao presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), assinada pelo líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), e os deputados Carlos Zarattini (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ), solicita a apuração de irregularidades com o anúncio de demissão de Pedro Parente há uma semana, em um horário em que o pregão da Bolsa de Valores ainda está aberto, causando prejuízo de R$ 41 bilhões à empresa com a queda das ações
247 - O ex-presidente da Petrobras Pedro Parente é alvo de uma representação encaminhada à Comissão de Valores Mobiliários por possíveis irregularidades em seu pedido de demissão - feito enquanto o pregão da Bolsa de Valores estava aberto, causando portanto prejuízos à empresa. Naquele dia (1º de junho), houve queda do valor de mercado da Petrobras de quase R$ 41 bilhões.
A representação foi assinada pelo líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), e os deputados Carlos Zarattini (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ). Eles solicitam a apuração de irregularidades com o anúncio de demissão de Parente, sob pressão após mais de uma semana de greve dos caminhoneiros, que protestavam contra o aumento desenfreado no preço dos combustíveis, especialmente o diesel.
"É certo que a saída da presidência de uma estatal é um fato relevante, e há regras para o anúncio de fatos relevantes - como este. Nesse sentido, as instruções CVM nº 358/2002 e nº 590/2017 estabelecem procedimentos inequívocos que devem ser observados pelos emissores de valores imobiliários na divulgação de tais fatos", diz trecho da representação.
Uma das regras, lembra ainda o documento, estabelece que "o fato relevante deverá ocorrer, sempre que possível, antes do início ou após o encerramento dos negócios nas bolsas de valores e entidades do mercado de balcão organizado em que os valores mobiliários de emissão da companhia sejam admitidos à negociação".
Leia aqui a íntegra da representação dos deputados.


A Era do Infocalipse - por Marcelino Jr.


Desinformar tem sido ardilosamente uma moda perigosa nos grupos de WhatsApp. Como diz apropriadamente o tecnólogo Aviv Ovadya, chefe do Centro de Responsabilidade de Mídias Sociais da Universidade de Michigan (EUA), vivemos a Era do Infocalipse, o “apocalipse da informação”.
A desinformação, ou a “fake-news”, fragmenta a realidade e afeta o comportamento das massas. Não permite o contraditório, não é uma ""praça pública digital", como o Facebook, sites, blogues e outras redes. O WhatsApp é um condomínio fechado, um canal naturalmente sensacionalista, portanto.
Compartilhar desinformações pelo Whats é muito grave porque as mensagens são criptografadas e, portanto, não passam por uma natural e espontânea verificação de qualidade ou análise de conteúdo por parte do público geral. É grave, muito grave!
A solução, a longo prazo, passa pelo necessário aculturamento das massas conectadas e pela Educação, mas a pergunta do momento é: como combater e eliminar isso já?
É uma pergunta.
Marcelino Jr., jornalista, pós-graduado em “Comunicação Organizacional: Gestão Estratégica” (UEL), Londrina-PR


Apucarana obtém proposta para novo acordo com o TJPR e TRT-PR


Novos valores para redução da parcela mensal de dívidas estão sendo discutidos pelo município 
Foto: Arquivo/Divulgação
A Prefeitura de Apucarana teve acatada solicitação encaminhada à Central de Precatórios do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e à presidência do Tribunal Regional do Trabalho (TRTPR), visando reduzir o valor da parcela mensal para pagamento de precatórios. A informação foi dada na tarde de ontem, em Curitiba, ao Secretário Municipal da fazenda, Marcello Machado; e ao Procurador Geral do Município, Paulo Sérgio Vital, durante reunião com o juiz supervisor e de conciliação da central de Precatórios, Dr. Horácio Ribas Teixeira.
“A partir de agora iremos submeter à apreciação do prefeito Beto Preto as novas condições estabelecidas neste entendimento que tivemos com o Tribunal de Justiça, para fecharmos o acordo nos próximos dias”, informou Marcello Machado.
O secretário explicou que foi demonstrado com números oficiais que o valor que estava sendo cobrado mensalmente pelo TJPR, correspondente à dívida de Apucarana com precatórios, no valor de R$ 1.110.000,00 (um milhão, centro e dez mil reais), era superior a 5% da nossa receita corrente líquida.
Conforme revela Marcello Machado, o novo valor autorizado pela Central de Precatórios do TJPR será de R$ 740 mil mensais. “Isso irá dar um fôlego maior para que possamos amortizar a dívida e, ao mesmo tempo, permite uma margem de recursos para obras, serviços e programas”, anuncia o secretário da fazenda.
A nova parcela mensal para amortizar precatórios, conforme esclarece o procurador Paulo Sérgio Vital será estipulada em no máximo 3,03% da receita corrente líquida do Município. “Quanto à diferença de valores que o TJPR estava cobrando em relação ao que o município pagou no ano de 2017, será possível um parcelamento de vinte e quatro meses”, informa Vital, lembrando que a dívida é de R$ 6,8 milhões.
O procurador explica que, a pedido do prefeito Beto Preto, foi apresentado um requerimento junto ao TJPR, no sentido de reduzir a parcela mensal para pagamento de precatórios. “Felizmente, nosso pedido foi aceito, numa condição excepcional que o Tribunal de Justiça do Paraná está adotando em relação a municípios em que ex-prefeitos deixaram de recolher encargos sociais e outros direitos de servidores, gerando um grande passivo trabalhista”, comentou Paulo Sérgio Vital. Ainda segundo o procurador, no Paraná, além de Apucarana, estão sendo revistas as situações de Ponta Grossa e Porecatú.
Maior dívida per capta no PR
Ao receber a notícia da possibilidade de um acordo com o TJPR e o TRT-PR, o prefeito Beto Preto disse que irá avaliar as condições, mas que considera uma saída para essa delicada situação. Ele lamentou novamente o fato de que Apucarana detém hoje a maior dívida per capta do Paraná referente a precatórios. “Infelizmente, isso é resultado de gestões irresponsáveis de antecessores, que deixaram de pagar encargos sociais, desapropriações de áreas, empreiteiras que executaram obras e até prestadores de serviços”, assinala.
Se o acordo com o TJPR e o TRT-PR for mesmo firmado, ainda neste mês a prefeitura de Apucarana irá obter certidão negativa e poderá finalmente assinar o contrato de cerca de R$ 4 milhões com a Fomenta Paraná, para as obras de drenagem, alargamento de via e pavimentação asfáltica da Rua Cristiano Kusmaul, e prolongamento da Nova Ucrânia, ambas interligando a cidade com o contorno sul.
“Vale mais uma vez ressaltar que em cinco anos de mandato nossa gestão já pagou R$ 70 milhões de dívidas herdadas. E ainda lamentar que, com esse dinheiro, daria para asfaltar muito mais vias urbanas, construir mais escolas, creches, postos de saúde e fazer mais investimentos em serviços públicos”, avalia o prefeito.


Boulos: blindagem da mídia ao PSDB é escandalosa


O pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos usou as redes sociais para criticar a blindagem feita pela grande mídia em torno do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; "FHC pediu recursos diretamente para Marcelo Odebrecht para candidatos do PSDB usando palavras como "SOS" e "o de sempre". Nenhuma linha na capa dos principais jornais do país hoje. A blindagem tucana é um escândalo nacional", postou; blindagem mostra parcialidade da mídia quando se trata de proteger o tucanato e condenar, sem provas, o ex-presidente Lula
247 - O pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos usou as redes sociais para criticar a blindagem feita pela grande mídia em torno do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "FHC pediu recursos diretamente para Marcelo Odebrecht para candidatos do PSDB usando palavras como "SOS" e "o de sempre". Nenhuma linha na capa dos principais jornais do país hoje. A blindagem tucana é um escândalo nacional", escreveu Boulos no Twitter.
Postagem vem na esteira da divulgação de um laudo da Polícia Federal, anexado a um dos processos contra o ex-presidente Lula no âmbito da Lava Jato, com e-mails torcados entre o tucano e o presidente empreiteira Odebrecht, Marcelo Odebrecht.
Os pedidos de doações eram para dois candidatos do PSDB ao Senado, Antero Paes de Barros (MT) e Flexa Ribeiro (PA). Nas mensagens, o ex-presidente diz emitir um pedido de SOS – Save Our Souls, [Salve Nossas Almas], um pedido internacional de socorro -, além de enviar dados bancários para que os depósitos fossem efetuados.


Equipe da Globonews é agredida a pedradas ao vivo no Rio


Cecilia Flesch e Edivaldo Dondossola lamentaram o ocorrido

 Reprodução / Globo
Uma equipe de reportagem da Globonews foi agredida a pedradas na manhã desta quinta-feira (7), no Rio. O repórter Edivaldo Dondossola fazia uma entrada ao vivo por volta das 7h em frente à favela da Rocinha, na zona sul da capital fluminense. 
Ele reportava sobre duas operações policiais que ocorrem desde o início da manhã na Rocinha e também região de Jacarepaguá, zona oeste. 
Enquanto ele dava detalhes das operações, uma van ainda não identificada passou no local e os ocupantes atiraram pedras contra a equipe.
O cinegrafista Henrique Lima foi atingido na mão e o repórter, na perna. Nenhum dos dois teve ferimentos com gravidade.
A cena passou ao vivo no canal a cabo, durante o jornal que vai ao ar no início da manhã. Dondossola falava com a apresentadora Cecília Flesh, quando a a van passa na rua. No vídeo é possível ver quando a câmera, que estava focada no profissional, trepida e perde o foco. O repórter olha para o lado e a apresentadora pergunta o que havia acontecido. 
"Perdão, jogaram uma pedra aqui na nossa equipe, Cecília", diz ele ao vivo. Com informações da Folhapress. 
Segundo funcionários da emissora relataram à reportagem, a ação foi rápida e os profissionais não saberiam dizer o motivo da agressão, nem quem seriam os agressores.
Notícias ao Minuto