quinta-feira, 7 de junho de 2018

Boulos presta depoimento à PF sobre ocupação de triplex; movimento social denuncia perseguição


Da RBA
Manifestantes denunciaram criminalização dos movimentos sociais e
perseguição / Foto: Facebook/Guilherme Boulos



O líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) e pré-candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, foi intimado pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos sobre ação do movimento social que ocupou por duas horas, em abril, o triplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Guarujá, litoral de São Paulo. Ele, então, compareceu no início da tarde de desta quinta-feira (7) na sede da PF, na capital paulista, ao lado de lideranças de seu partido e de apoiadores.
Boulos classificou sua convocação como parte de um regime autoritário vigente no país. “Lamentavelmente, temos vivido um processo de criminalização dos movimentos sociais. Isso nos preocupa muito, consideramos uma ameaça à democracia. É legítimo que movimentos sociais se organizem e lutem, se expressem em seu legítimo direito de manifestação e luta por justiça. Isso deveria ser considerado normal em qualquer democracia. Por isso, nos preocupa esse episódio”, avaliou.
O pré-candidato disse que respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas neste processo, que corre em segredo de Justiça. Boulos afirmou que não estava presente no dia, pois participava no momento de compromisso de campanha, mas que apoia a ação. “Deixei claro que não estava lá mas considero uma ação legítima e me orgulho dela. Ela ajudou a denunciar uma farsa judicial que levou o ex-presidente Lula injustamente para a cadeia como um preso político. Essa é nossa posição, do PSOL e do conjunto dos movimentos sociais.”
Para Boulos, a ocupação simbólica deveria ser encarada como um ato político e não policial. “Isso não deveria ser tratado nesse âmbito, mas sim como discussão política. Foi uma ação para denunciar um acontecimento que a sociedade discute e que colocou um ex-presidente da República na cadeia. Reafirmamos com contundência a legitimidade da ação, nossa contrariedade frente a tentativas de criminalizar o movimento social e nossa curiosidade em saber quem é o real proprietário daquele imóvel”, completou, ao ironizar o fato de que nenhum proprietário reclamou o imóvel contra a ocupação.
Ao lado de Boulos estavam os deputados federais Luiza Erundina e Ivan Valente, o vereador de São Paulo Toninho Vespoli, o deputado estadual Carlos Giannazzi, todos do PSOL, além do presidente da legenda, Juliano Medeiros.
“Houve tempos de mais democracia quando movimentos eram respeitados. O poder popular tem que ser exercido de forma autônoma e independente. Imaginar que Boulos determina tudo que o movimento faça é não entender a pedagogia, como se trabalha essas questões e não entender a soberania do povo. É mais um sinal do que acontece no país de exceção no tratamento das liberdades de organização”, afirmou Erundina.
Vespoli também criticou o que os presentes classificaram como tentativa de intimidação. “O que aconteceu hoje foi muito importante. Vemos o que significam nossas instituições. Elas estão ai para fazer o que os ricos e a burguesia querem. Um assessor do prefeito Bruno Covas (PSDB) foi pego com 100 mil reais e vários talões de cheques e até hoje não tem investigação nenhuma. O Guilherme significa um projeto que luta contra essa desigualdade. Se ele não lutasse, ele não estaria aqui hoje. Tem uma perseguição política e temos que deixar claro.”
Ivan Valente reiterou o caráter de intimidação ao movimento social. “Boulos não esteve presente (à ocupação do triplex), não a organizou e tem o direito de se solidarizar. Nós do PSOL estamos aqui para nos solidarizar com nosso pré-candidato. Esse tipo de chamado é uma intimidação inaceitável. Não tem sentido. Se é uma lógica de teoria do domínio do fato, repudiamos esse tipo de concepção jurídica policial e política. Rejeitamos essa convocação e estamos aqui para nos solidarizar”.

No Brasil do golpe com Supremo, com tudo, ministros do STF já se escondem em aeroportos

Antonio Cruz/Agência Brasil

Com a justificativa de zelar por segurança, o STF contratou uma área especial do embarque do Aeroporto Internacional de Brasília para uso exclusivo dos seus ministros; o aluguel custa R$ 374,6 mil por ano e funciona desde julho do ano passado
47 - Com a justificativa de zelar por segurança, o Supremo Tribunal Federal contratou uma área especial do embarque do Aeroporto Internacional de Brasília para uso exclusivo dos seus ministros. O aluguel custa R$ 374,6 mil por ano e funciona desde julho do ano passado. O novo local fica no terminal 2 do aeroporto, a 2 quilômetros do terminal principal, de acordo com informações do jornal O Globo.
Antes, o STF possuía uma sala no terminal e em consequência podiam ser dispensados da fila do check-in, mas se juntavam aos outros passageiros na hora do embarque no portão indicado pela companhia. Agora, quando são chamados, eles vão se descolar de van até a aeronave e o embarque é feito por uma escada lateral no finger. O ministro só encontra os demais passageiros já dentro do avião.
Em nota, o Supremo afirmou que a nova área de embarque foi criada após o vencimento do antigo contrato de aluguel da sala de espera do tribunal, dentro do aeroporto. A Corte afirmou que tentou se desfazer da sala sem perder as credenciais de segurança para acesso livre às áreas restritas do aeroporto, o que foi negado.
À Globonews, o ministro Edson Fachin disse que atualmente se preocupa não apenas com julgamentos mas também com a segurança de sua família.
'Com Supremo, com tudo'
Em conversa com o ex-presidente da Transpectro, Sergio Machado, cujas gravações vieram à tona em 2016, o senador Romero Jucá (MDB-RR) fala com o ex-dirigente sobre um acordo nacional para frear as investigações da Operação Lava Jato.
"Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer]... É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional", diz Machado.
"Com o Supremo, com tudo", afirma Jucá.
"Com tudo, aí parava tudo", acrescenta Machado.
"É delimitava onde está, pronto", continua o senador.


Esposa sugere traição de Mauro Naves: 'Passeou e não achou melhor'


Patrícia Naves e repórter da Globo passaram um tempo separados devido ao suposto 'deslize' do jornalista

Reprodução/Instagram 
Esposa do jornalista esportivo Mauro Naves, da Rede Globo, Patrícia Naves deu detalhes sobre questões pessoais envolvendo o casal e seus filhos. Em entrevista ao Uol, ela sugeriu que o período em que ficaram separados deveu-se a uma traição do marido.
“Hoje, em um relacionamento maduro, o que mais vale é o companheirismo. Um relacionamento não é só isso, as pessoas deslizam. Ele passeou e viu o seguinte: não encontrou melhor. Então juntou as duas coisas”, afirmou.
“Para mim valeu como uma lição sobre não viver no País das Maravilhas. Agora eu sou muito mais eu e descobri que sou um ser único e vou viver minha felicidade. Por isso nós estamos bem. Eu me preocupava muito mais com a felicidade dele e dos meus filhos, mas para eles serem felizes eu preciso estar em primeiro plano. Hoje eu sou muito mais eu”, complementou.
Notícias ao Minuto

Parente é denunciado na CVM por irregularidades em demissão


Representação encaminhada ao presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), assinada pelo líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), e os deputados Carlos Zarattini (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ), solicita a apuração de irregularidades com o anúncio de demissão de Pedro Parente há uma semana, em um horário em que o pregão da Bolsa de Valores ainda está aberto, causando prejuízo de R$ 41 bilhões à empresa com a queda das ações
247 - O ex-presidente da Petrobras Pedro Parente é alvo de uma representação encaminhada à Comissão de Valores Mobiliários por possíveis irregularidades em seu pedido de demissão - feito enquanto o pregão da Bolsa de Valores estava aberto, causando portanto prejuízos à empresa. Naquele dia (1º de junho), houve queda do valor de mercado da Petrobras de quase R$ 41 bilhões.
A representação foi assinada pelo líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), e os deputados Carlos Zarattini (PT-SP), Henrique Fontana (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ). Eles solicitam a apuração de irregularidades com o anúncio de demissão de Parente, sob pressão após mais de uma semana de greve dos caminhoneiros, que protestavam contra o aumento desenfreado no preço dos combustíveis, especialmente o diesel.
"É certo que a saída da presidência de uma estatal é um fato relevante, e há regras para o anúncio de fatos relevantes - como este. Nesse sentido, as instruções CVM nº 358/2002 e nº 590/2017 estabelecem procedimentos inequívocos que devem ser observados pelos emissores de valores imobiliários na divulgação de tais fatos", diz trecho da representação.
Uma das regras, lembra ainda o documento, estabelece que "o fato relevante deverá ocorrer, sempre que possível, antes do início ou após o encerramento dos negócios nas bolsas de valores e entidades do mercado de balcão organizado em que os valores mobiliários de emissão da companhia sejam admitidos à negociação".
Leia aqui a íntegra da representação dos deputados.


A Era do Infocalipse - por Marcelino Jr.


Desinformar tem sido ardilosamente uma moda perigosa nos grupos de WhatsApp. Como diz apropriadamente o tecnólogo Aviv Ovadya, chefe do Centro de Responsabilidade de Mídias Sociais da Universidade de Michigan (EUA), vivemos a Era do Infocalipse, o “apocalipse da informação”.
A desinformação, ou a “fake-news”, fragmenta a realidade e afeta o comportamento das massas. Não permite o contraditório, não é uma ""praça pública digital", como o Facebook, sites, blogues e outras redes. O WhatsApp é um condomínio fechado, um canal naturalmente sensacionalista, portanto.
Compartilhar desinformações pelo Whats é muito grave porque as mensagens são criptografadas e, portanto, não passam por uma natural e espontânea verificação de qualidade ou análise de conteúdo por parte do público geral. É grave, muito grave!
A solução, a longo prazo, passa pelo necessário aculturamento das massas conectadas e pela Educação, mas a pergunta do momento é: como combater e eliminar isso já?
É uma pergunta.
Marcelino Jr., jornalista, pós-graduado em “Comunicação Organizacional: Gestão Estratégica” (UEL), Londrina-PR


Apucarana obtém proposta para novo acordo com o TJPR e TRT-PR


Novos valores para redução da parcela mensal de dívidas estão sendo discutidos pelo município 
Foto: Arquivo/Divulgação
A Prefeitura de Apucarana teve acatada solicitação encaminhada à Central de Precatórios do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e à presidência do Tribunal Regional do Trabalho (TRTPR), visando reduzir o valor da parcela mensal para pagamento de precatórios. A informação foi dada na tarde de ontem, em Curitiba, ao Secretário Municipal da fazenda, Marcello Machado; e ao Procurador Geral do Município, Paulo Sérgio Vital, durante reunião com o juiz supervisor e de conciliação da central de Precatórios, Dr. Horácio Ribas Teixeira.
“A partir de agora iremos submeter à apreciação do prefeito Beto Preto as novas condições estabelecidas neste entendimento que tivemos com o Tribunal de Justiça, para fecharmos o acordo nos próximos dias”, informou Marcello Machado.
O secretário explicou que foi demonstrado com números oficiais que o valor que estava sendo cobrado mensalmente pelo TJPR, correspondente à dívida de Apucarana com precatórios, no valor de R$ 1.110.000,00 (um milhão, centro e dez mil reais), era superior a 5% da nossa receita corrente líquida.
Conforme revela Marcello Machado, o novo valor autorizado pela Central de Precatórios do TJPR será de R$ 740 mil mensais. “Isso irá dar um fôlego maior para que possamos amortizar a dívida e, ao mesmo tempo, permite uma margem de recursos para obras, serviços e programas”, anuncia o secretário da fazenda.
A nova parcela mensal para amortizar precatórios, conforme esclarece o procurador Paulo Sérgio Vital será estipulada em no máximo 3,03% da receita corrente líquida do Município. “Quanto à diferença de valores que o TJPR estava cobrando em relação ao que o município pagou no ano de 2017, será possível um parcelamento de vinte e quatro meses”, informa Vital, lembrando que a dívida é de R$ 6,8 milhões.
O procurador explica que, a pedido do prefeito Beto Preto, foi apresentado um requerimento junto ao TJPR, no sentido de reduzir a parcela mensal para pagamento de precatórios. “Felizmente, nosso pedido foi aceito, numa condição excepcional que o Tribunal de Justiça do Paraná está adotando em relação a municípios em que ex-prefeitos deixaram de recolher encargos sociais e outros direitos de servidores, gerando um grande passivo trabalhista”, comentou Paulo Sérgio Vital. Ainda segundo o procurador, no Paraná, além de Apucarana, estão sendo revistas as situações de Ponta Grossa e Porecatú.
Maior dívida per capta no PR
Ao receber a notícia da possibilidade de um acordo com o TJPR e o TRT-PR, o prefeito Beto Preto disse que irá avaliar as condições, mas que considera uma saída para essa delicada situação. Ele lamentou novamente o fato de que Apucarana detém hoje a maior dívida per capta do Paraná referente a precatórios. “Infelizmente, isso é resultado de gestões irresponsáveis de antecessores, que deixaram de pagar encargos sociais, desapropriações de áreas, empreiteiras que executaram obras e até prestadores de serviços”, assinala.
Se o acordo com o TJPR e o TRT-PR for mesmo firmado, ainda neste mês a prefeitura de Apucarana irá obter certidão negativa e poderá finalmente assinar o contrato de cerca de R$ 4 milhões com a Fomenta Paraná, para as obras de drenagem, alargamento de via e pavimentação asfáltica da Rua Cristiano Kusmaul, e prolongamento da Nova Ucrânia, ambas interligando a cidade com o contorno sul.
“Vale mais uma vez ressaltar que em cinco anos de mandato nossa gestão já pagou R$ 70 milhões de dívidas herdadas. E ainda lamentar que, com esse dinheiro, daria para asfaltar muito mais vias urbanas, construir mais escolas, creches, postos de saúde e fazer mais investimentos em serviços públicos”, avalia o prefeito.


Boulos: blindagem da mídia ao PSDB é escandalosa


O pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos usou as redes sociais para criticar a blindagem feita pela grande mídia em torno do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; "FHC pediu recursos diretamente para Marcelo Odebrecht para candidatos do PSDB usando palavras como "SOS" e "o de sempre". Nenhuma linha na capa dos principais jornais do país hoje. A blindagem tucana é um escândalo nacional", postou; blindagem mostra parcialidade da mídia quando se trata de proteger o tucanato e condenar, sem provas, o ex-presidente Lula
247 - O pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos usou as redes sociais para criticar a blindagem feita pela grande mídia em torno do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "FHC pediu recursos diretamente para Marcelo Odebrecht para candidatos do PSDB usando palavras como "SOS" e "o de sempre". Nenhuma linha na capa dos principais jornais do país hoje. A blindagem tucana é um escândalo nacional", escreveu Boulos no Twitter.
Postagem vem na esteira da divulgação de um laudo da Polícia Federal, anexado a um dos processos contra o ex-presidente Lula no âmbito da Lava Jato, com e-mails torcados entre o tucano e o presidente empreiteira Odebrecht, Marcelo Odebrecht.
Os pedidos de doações eram para dois candidatos do PSDB ao Senado, Antero Paes de Barros (MT) e Flexa Ribeiro (PA). Nas mensagens, o ex-presidente diz emitir um pedido de SOS – Save Our Souls, [Salve Nossas Almas], um pedido internacional de socorro -, além de enviar dados bancários para que os depósitos fossem efetuados.


Equipe da Globonews é agredida a pedradas ao vivo no Rio


Cecilia Flesch e Edivaldo Dondossola lamentaram o ocorrido

 Reprodução / Globo
Uma equipe de reportagem da Globonews foi agredida a pedradas na manhã desta quinta-feira (7), no Rio. O repórter Edivaldo Dondossola fazia uma entrada ao vivo por volta das 7h em frente à favela da Rocinha, na zona sul da capital fluminense. 
Ele reportava sobre duas operações policiais que ocorrem desde o início da manhã na Rocinha e também região de Jacarepaguá, zona oeste. 
Enquanto ele dava detalhes das operações, uma van ainda não identificada passou no local e os ocupantes atiraram pedras contra a equipe.
O cinegrafista Henrique Lima foi atingido na mão e o repórter, na perna. Nenhum dos dois teve ferimentos com gravidade.
A cena passou ao vivo no canal a cabo, durante o jornal que vai ao ar no início da manhã. Dondossola falava com a apresentadora Cecília Flesh, quando a a van passa na rua. No vídeo é possível ver quando a câmera, que estava focada no profissional, trepida e perde o foco. O repórter olha para o lado e a apresentadora pergunta o que havia acontecido. 
"Perdão, jogaram uma pedra aqui na nossa equipe, Cecília", diz ele ao vivo. Com informações da Folhapress. 
Segundo funcionários da emissora relataram à reportagem, a ação foi rápida e os profissionais não saberiam dizer o motivo da agressão, nem quem seriam os agressores.
Notícias ao Minuto


Requião quer pacto nacional para superar o caos que tomou conta do Brasil

Moreira Mariz

O senador Roberto Requião (MDB-PR) fez um discurso contundente na tribuna do Senado onde pediu que o Congresso Nacional instale uma comissão de emergência, junto com a Câmara, para avaliar a atual crise para apontar formas imediatas de superação; segundo o senador, "todas as instituições da República estão derretidas" sendo necessário que o Congresso Nacional firme sua legitimidade através de um pacto para retomar o crescimento da economia e do emprego"
247 - O senador Roberto Requião (MDB-PR) fez um discurso contundente na tribuna do Senado onde pediu que o Congresso Nacional instale uma comissão de emergência, junto com a Câmara, para avaliar a atual crise para apontar formas imediatas de superação. Segundo o senador, "todas as instituições da República estão derretidas" sendo necessário que o Congresso Nacional firme sua legitimidade através de um pacto para retomar o crescimento da economia e do emprego".
"Estamos numa situação de caos absoluto. Não há nenhuma instituição republicana que funcione regularmente. Executivo, Legislativo e Judiciário estão virtualmente derretidos e sem qualquer credibilidade perante a opinião pública. A economia está num estado de contração ou de depressão, sinalizando a grande tragédia desses últimos anos, uma taxa de desemprego que viola direitos de cidadania e direitos humanos", discursou Requião.
"Não estamos enxergando o turbilhão social que se avoluma a nossa volta. Comportamo-nos como em tempos de normalidade", ressaltou o parlamentar. "O Congresso Nacional tem que assumir suas responsabilidades no encaminhamento de uma solução para o caos em que vivemos", clamou.
"Não há composição possível de interesses desses setores de escala nacional dentro da "normalidade" do mercado. O Governo terá que intervir. Ou intervém logo, abdicando das soluções neoliberais que apenas jogam mais lenha na fogueira, ou, diante do caos, acabará expulso do Planalto pela cidadania organizada - ou, pior ainda, pela turba inorgânica que nos levará de caos em caos até a emergência de uma impossível solução pré-revolucionária que, na ausência de organização popular, levaria a uma intervenção militar", assinalou.
"É uma obrigação cívica deste Senado, através de seu presidente, propor ao presidente da Câmara a constituição de uma comissão conjunta para fazer uma avaliação suprapartidária e supra-ideológica de nossa situação com vistas ao encaminhamento patriótico de uma solução que interesse sobretudo ao povo. Os últimos desdobramentos no plano social e político já nos indicam uma situação de impasse na relação do povo com o Governo, o que justifica uma intervenção saneadora do Parlamento", disse.
Veja a íntegra do discurso.



Ciro: Bolsonaro é um câncer a ser extirpado


O pré-candidato à presidência da República Ciro Gomes (PDT) bateu pesado no presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ), durante sabatina promovida pelo jornal Correio Braziliense; Ciro classificou o parlamentar como ‘maluco’ e ‘boçal’, o pedetista afirmou que Bolsonaro seria ‘um câncer a ser extirpado’”
247 - O pré-candidato à presidência da República Ciro Gomes (PDT) bateu pesado no presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ), durante sabatina promovida pelo jornal Correio Braziliense.
Em entrevista separadas, jornalistas questionaram o pedetista e o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, sobre a capacidade do ex-capitão do Exército para presidir o país.
Ciro classificou o parlamentar como ‘maluco’ e ‘boçal’, o pedetista afirmou que Bolsonaro seria ‘um câncer a ser extirpado’”.
O tucano desafiou Bolsonaro para um debate sobre Segurança Pública — e o PSDB foi ao Twitter para tornar pública a provocação.


Em 2016, ano do golpe, investimentos em infraestrutura caíram pela metade


O investimento em infraestrutura ao longo de 2016, ano em que o golpe parlamentar contra a presidente deposta Dilma Rousseff foi consumado, foi o pior registrado em uma década, segundo dados do IBGE; investimentos no setor somaram R$ 99,2 bilhões, uma retração de 22,1% em comparação com o exercício anterior; segundo o IBGE, os investimentos foram os mais baixos desde 2007, quando os valores destinados à infraestrutura movimentaram R$ 111,6 bilhões em valores atualizados
247 - O investimento em infraestrutura ao longo de 2016, ano em que o golpe parlamentar contra a presidente deposta Dilma Rousseff foi consumado, foi o pior registrado em uma década, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os investimentos no setor somaram R$ 99,2 bilhões, uma retração de 22,1% em comparação com o exercício anterior.
Segundo o IBGE, os investimentos foram os mais baixos desde 2007, quando os valores destinados à infraestrutura movimentaram R$ 111,6 bilhões em valores atualizados. Em 2016, este valor ficou pouco acima da metade investido em 2012 (R$ 180,5 bilhões). A retração é atribuída à queda nos financiamentos públicos para a realização de obras do setor.
"Dentre todas as atividades da construção, que incluem ainda incorporação e edifícios, a de infraestrutura foi a que mais sofreu, porque houve quedas muito grandes no financiamento", diz o técnico do IBGE Artur dos Reis.
Segundo o IBGE, " os empréstimos feitos pelo BNDES somaram R$ 88,3 bilhões em 2016, 35% menos que em 2015 (R$ 135,9 bilhões). Foi uma queda bem mais forte do que a vista na concessão de crédito imobiliário, por exemplo, que caiu 16,2% de um para o outro".

Ainda conforme o levantamento, o setor movimentou R$ 318,7 bilhões em 2016, 14,8% menos que em 2015.



Marco Aurélio pede à Cármen para pautar prisão em segunda instância


O ministro do STF Marco Aurélio Mello pediu novamente à presidente da Corte, Cármen Lúcia, para pautar a ação contra prisões após condenação em segunda instância jurídica; o tema voltou a ganhar forte repercussão após a prisão do ex-presidente Lula, mesmo sem o esgotamento de todos os recursos judiciais
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello pediu novamente à presidente da Corte, Cármen Lúcia, para pautar a ação contra prisões após condenação em segunda instância jurídica. Segundo a Folha, ele enviou a sua colega no órgão um ofício no último dia 22. 
Atualmente, a decisão que prevalece é a de 17 de fevereiro de 2016 por causa do julgamento de um habeas corpus a um ladrão. 
O artigo 5º. da Constituição, no entanto, garante que ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado do processo. Desde então, mais de 16 mil pessoas foram presas, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado sem provas pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4), sediado em Porto Alegre, e preso mesmo sem o esgotamento de todos os recursos judiciais.


O petróleo é deles: Temer entrega pré-sal a Exxon e a estatal norueguesa


ExxonMobil, Petrogal, Statoil (estatal norueguesa) foram as vencedoras do primeiro bloco  da 4ª rodada de licitação do pré-sal, que acontece nesta manhã (7) no Rio de Janeiro; elas levaram a área Uirapuru na Bacia de Santos; governo Temer prossegue liquidação do patrimônio nacional a preço de banana;  leilão envolve quatro áreas nas bacias de Campos e Santos; Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo tentou sem sucesso impedir o leilão com uma ação na Justiça, demonstrando como o valor mínimo de R$ 3,2 bilhões está muito aquém do potencial a ser explorado nas áreas ofertadas; governo Temer anunciou na abertura do leilão que já organizou a entrega de outras áreas às petroleiras internacionais em 2019, 2020 e 2021
247 - ExxonMobil, Petrogal, Statoil (estatal norueguesa) foram as vencedoras do primeiro bloco  da 4ª rodada de licitação do pré-sal, que aconteceu nesta manhã (7) no Rio de Janeiro. Elas levaram a área Uirapuru na Bacia de Santos. Governo Temer prossegue liquidação do patrimônio nacional a preço de banana. O leilão envolve quatro áreas nas bacias de Campos e Santos. O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) tentou sem sucesso impedir o leilão com uma ação na Justiça, demonstrando como o valor mínimo de R$ 3,2 bilhões pelas áreas em oferta está muito aquém do potencial a ser explorado nas áreas ofertadas. Na abertura do leilão, foi anunciado que o governo já organizou a entrega de outras áreas às petroleiras internacionais em 2019, 2020 e 2021.
Um dos momentos mais constrangedores do leilão foi o discurso do o ministro das Minas e Energia, Moreira Franco, um dos braços direitos de Temer, seguidamente acusado de corrupção. A última denúncia veio à luz nesta manhã: o "gato angorá", como Moreira Franco é conhecido, foi acusado pelo empreiteiro José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, em depoimento à PF, de ter exigido propina para garantir os os negócios da construtora no setor de aviação civil quando Moreira Franco chefiava a pasta da Aviação Civil (aqui). 
As áreas arrematadas foram:
Uirapuru (Santos): consórcio vencedor ExxonMobil, Petrogal, Statoil (estatal norueguesa) 
Três Marias (Santos): consórcio vencedor (ainda em leilão)
Itaimbezinho (Campos): consórcio vencedor (ainda em leilão)
Dois Irmãos (Campos): consórcio vencedor (ainda em leilão)
16 empresas estavam habilitadas a participar do leilão. Entre elas estão as maiores do setor de petróleo e gás no mundo, sendo duas brasileiras. Das habilitadas, apenas duas (DEA Deutsche Erdoel AG e Petronas Carigali SDN BHD) não têm contratos para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil.
Sindicatos vinculados à FNP e à Federação Única dos Petroleiros (FUP) prometem realizam uma série de atos contrários ao leilão nesta quinta-feira nas bases da Petrobras em várias regiões. Há atos convocados para Salvador (BA), Vitória (ES) e Rio de Janeiro, em frente ao hotel onde será realizada a licitação. 


Barbitúricos: que drogas são estas que mataram vários famosos?


A cantora Elis Regina, a atriz brittany murphy, o cantor Michael Jackson, o cantor Prince e o ator Heath Ledger, foram algumas vítimas do uso excessivo destas substâncias

Reprodução / Jovem Pan
Barbitúricos são substâncias utilizadas, desde o início do século XX, para o tratamento da ansiedade e agitação de pacientes, principalmente por indivíduos com problemas psiquiátricos. Produzidos a partir do ácido malônico e da ureia, agem no sistema nervoso central, podendo causar sono ou relaxamento, dependendo da dosagem ministrada.
O uso excessivo destas substâncias podem levar à óbito. Casos se tornaram muito conhecido, por levar pessoas famosas à morte.
No atestado de óbito de muitas celebridades consta o 'uso excessivo de barbitúricos' como a causa da morte.
Entre as estrelas que sofreram do vício nesta substância, está Elvis Presley, que morreu aos 42 anos. A causa oficial da morte foi arritmia cardíaca, mas o exame toxicológico comprovou a existência de 14 outras substâncias prescritas em seu corpo, incluindo morfina, barbitúricos, codeína e diazepam.
Outro grande nome do cinema que tornou-se uma vítima fatal de barbitúricos é o de Marilyn Monroe, falecida aos 36. Um dos eternos símbolos sexuais foi encontrada morta em sua casa em Los Angeles, em 1962.
Além destes, o cantor Jimi Hendrix, a atriz Judy Garland, a cantora Elis Regina, a atriz Brittany Murphy, o cantor Michael Jackson, o cantor Prince e o ator Heath Ledger, foram algumas vítimas do uso excessivo destas substâncias.
Mas por que o excesso destas substâncias pode matar?
Barbitúricos de longa ação (de 8 a 16 horas), estes utilizados no tratamento de epilepsia, úlceras pépticas e hipertensão arterial; de ação média (quatro a seis horas), ministradas para o tratamento de insônias; e barbitúricos de curta ação (imediata), utilizados como anestésicos e/ou sedativos.
A dosagem indicada, geralmente, se limita a 100 e 200 miligramas ao dia. Dosagens que ultrapassam tais valores, utilizadas por período contínuo, propiciam a tolerância, causando também dependência física e psicológica, e problemas como anemia, depressão, falta de coordenação motora, irritabilidade e confusão mental; sendo que, aliados ao álcool e a anfetaminas, o risco de morte é muito alto.
Sintomas de abstinência
Ansiedade, sudorese, perda de apetite, hiperatividade, convulsões, paranoia, câimbras, dentre outros são os sintomas de abstinência destas substâncias; e podem durar até duas semanas. Esta situação requer tratamento médico e hospitalização.
E por que muitos artistas se viciam nestas drogas?
A psiquiatra e homeopata Dra. Cecilia Grandke afirmou em entrevista ao 'JPOnline', que o estilo de vida das celebridades pode aumentar a propensão à dependência química. “Eles passam por uma exposição muito grande que pode gerar estresse e, consequentemente, uma busca de substâncias para aplacar sentimentos de desprazer”.
O psicólogo Fabio Roberti acrescenta que a sensibilidade inerente aos artistas também é um fator a ser levando em conta. “Alguns sofrem mais com a frustração, o assédio e outras questões pessoais, e acabam recorrendo aos remédios”, diz.
Apesar de os artistas apresentarem personalidades que sugerem maior propensão à dependência de drogas, é importante ressaltar que o problema não se restringe a esta classe.
Notícias ao Minuto

FHC, aquele que deu a Braskem à Odebrecht e seu SOS cobrando a fatura


Todo o caso de Sérgio Moro contra Lula envolvendo a Odebrecht é baseado em delações premiadas de pessoas chantageadas pela Lava Jato e ilações; nunca houve uma prova sequer de relações escusas; agora, revela-se que FHC mandava insistentes emails a Marcelo Odebrecht com o sugestivo apelo de "SOS" pedindo dinheiro; quando era presidente, FHC presenteou a Odebrecth diversas vezes, inclusive com a entrega da petroquímica nacional à companhia por meio da criação da Braskem; no entanto, FHC passa ao largo da Lava Jato
247 - Todo o caso construído pelo juiz Sérgio Moro envolvendo o ex-presidente Lula e a Odebrecht é baseado em delações premiadas de pessoas chantageadas pela Lava Jato e ilações. Nunca houve uma prova sequer de relações escusas entre Lula e a empresa, nem mensagem, nem gravação, nem documento algum; agora, revela-se que FHC mandava insistentes emails a Marcelo Odebrecht pedindo dinheiro para campanhas do PSDB, com o sugestivo apelo de "SOS", mesmo sem nunca ter sido tesoureiro de campanhas de seu partido.
Trata-se do mesmo Fernando Henrique Cardoso que, presidente da República, em 1997 mandou a Petrobrás assinar um acordo de exclusividade com a Odebrecht para "futuras parcerias" e, logo depois, em 2002, presenteou a empresa com a área petroquímica da Petrobras, para o nascimento da Braskem. A revelação das trocas de emails não é resultado de qualquer investigação da força-tarefa, mas de um insistente pedido da defesa de Lula para que os emails de Marcelo Odebrecht fossem periciado. No entanto, FHC passa ao largo da Lava Jato. 
Em reportagem sobre o assunto, o repórter Joaquim de Carvalho, do DCM, que revelou os emails, apontou: "Entre os emails, existem duas mensagens que, se tivessem a assinatura de Lula, o Ministério Publico Federal pediria a sua prisão perpétua — se houvesse esse tipo de pena no Brasil. Em uma das mensagens, Fernando Henrique Cardoso solicita diretamente a Marcelo Odebrecht doação para seu instituto. Em outra, Fernando Henrique indica um candidato para receber recursos da empreiteira."
De fato, a Odebrecht doou quase um milhão de reais para o Instituto FHC e, segundo os emails, financiou a campanha dos candidatos por solicitação do ex-presidente tucano.
Em declaração ao Estado de S.Paulo (aqui), FHC, reconheceu ter pedido dinheiro a Marcelo Odebrecht: "Posso ter pedido, mas era legal. Não sei se deram e não foi a troco de decisões minhas, pois na época eu estava fora dos governos, da República e do estado". O "príncipe", como FHC foi conhecido ironicamente na Universidade e é tratado pela elite brasileira, não explicou suas relações com a empresa à luz de todos os favores prestados em seu governo.
Confira aqui o laudo da PF sobre os emails.



Fecomércio pagou R$ 50 mil a instituto de Gilmar Mendes, que deu habeas corpus a ex-presidente da entidade

Carlos Moura/STF

A força-tarefa da Operação Lava Jato, no Rio, afirma ter encontrado um pagamento de R$ 50 mil, feito em 2016, em benefício do Instituto Brasiliense de Direito Público, que tem o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como um dos sócios-fundadores; na última sexta-feira, Gilmar Mendes soltou o ex-presidente da Fecomércio Orlando Diniz
247 - A força-tarefa da Operação Lava Jato, no Rio, afirma ter encontrado um pagamento de R$ 50 mil, feito em 2016, em benefício do Instituto Brasiliense de Direito Público, que tem o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como um dos sócios-fundadores. Na última sexta-feira, Gilmar Mendes soltou o ex-presidente da Fecomércio Orlando Diniz.
“O empresário presidiu a Fecomércio-RJ por cerca de 20 anos até ser preso por ordem da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro em fevereiro de 2018. Orlando Diniz é réu acusado pela força-tarefa da Lava Jato, no Rio, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O Instituto Brasiliense de Direito Público teve uma série de eventos apoiados por patrocínio da Federação presidida por Diniz. Dos eventos do IDP de 2015 até 2017, pelo menos três foram patrocinados pela Fecomércio-RJ: um no Rio de Janeiro e dois em Lisboa.
O Ministério Público Federal, no Rio, enviou à Procuradoria-Geral da República um ofício para ser analisado um pedido de impedimento ou suspeição de Gilmar em processos envolvendo Orlando Diniz. Para os procuradores da força-tarefa e do Núcleo Criminal de Combate à Corrupção do MPF na 2ª Região (RJ/ES), as investigações sobre Diniz revelaram fatos que evidenciam a eventual suspeição ou impedimento do ministro do STF. No ofício à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, responsável por entrar com pedidos como esse, é citado que Mendes se declarou impedido em processo sobre questões patrimoniais com a Fecomércio como parte e o escritório de advocacia Sérgio Bermudes como representante legal. Em reportagem de jornal, o ministro informou por nota que se declarava impedido para atuar em três casos onde havia a atuação daquele escritório de advocacia."
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