A cantora Elis Regina, a atriz brittany murphy, o cantor Michael Jackson, o cantor Prince e o ator Heath Ledger, foram algumas vítimas do uso excessivo destas substâncias
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Barbitúricos são substâncias utilizadas, desde o início do
século XX, para o tratamento da ansiedade e agitação de pacientes,
principalmente por indivíduos com problemas psiquiátricos. Produzidos a partir
do ácido malônico e da ureia, agem no sistema nervoso central, podendo causar
sono ou relaxamento, dependendo da dosagem ministrada.
O uso excessivo
destas substâncias podem levar à óbito. Casos se tornaram muito conhecido, por
levar pessoas famosas à morte.
No
atestado de óbito de muitas celebridades consta o 'uso excessivo de
barbitúricos' como a causa da morte.
Entre
as estrelas que sofreram do vício nesta substância, está Elvis Presley, que
morreu aos 42 anos. A causa oficial da morte foi arritmia cardíaca, mas o exame
toxicológico comprovou a existência de 14 outras substâncias prescritas em seu
corpo, incluindo morfina, barbitúricos, codeína e diazepam.
Outro
grande nome do cinema que tornou-se uma vítima fatal de barbitúricos é o de
Marilyn Monroe, falecida aos 36. Um dos eternos símbolos sexuais foi encontrada
morta em sua casa em Los Angeles, em 1962.
Além
destes, o cantor Jimi Hendrix, a atriz Judy Garland, a cantora Elis Regina, a
atriz Brittany Murphy, o cantor Michael Jackson, o cantor Prince e o ator Heath
Ledger, foram algumas vítimas do uso excessivo destas substâncias.
Mas por que o
excesso destas substâncias pode matar?
Barbitúricos
de longa ação (de 8 a 16 horas), estes utilizados no tratamento de epilepsia,
úlceras pépticas e hipertensão arterial; de ação média (quatro a seis horas),
ministradas para o tratamento de insônias; e barbitúricos de curta ação
(imediata), utilizados como anestésicos e/ou sedativos.
A
dosagem indicada, geralmente, se limita a 100 e 200 miligramas ao dia. Dosagens
que ultrapassam tais valores, utilizadas por período contínuo, propiciam a
tolerância, causando também dependência física e psicológica, e problemas como
anemia, depressão, falta de coordenação motora, irritabilidade e confusão
mental; sendo que, aliados ao álcool e a anfetaminas, o risco de morte é muito alto.
Sintomas de
abstinência
Ansiedade,
sudorese, perda de apetite, hiperatividade, convulsões, paranoia, câimbras,
dentre outros são os sintomas de abstinência destas substâncias; e podem durar
até duas semanas. Esta situação requer tratamento médico e hospitalização.
E por que muitos
artistas se viciam nestas drogas?
A
psiquiatra e homeopata Dra. Cecilia Grandke afirmou em entrevista ao
'JPOnline', que o estilo de vida das celebridades pode aumentar a propensão à
dependência química. “Eles passam por uma exposição muito grande que pode gerar
estresse e, consequentemente, uma busca de substâncias para aplacar sentimentos
de desprazer”.
O
psicólogo Fabio Roberti acrescenta que a sensibilidade inerente aos artistas
também é um fator a ser levando em conta. “Alguns sofrem mais com a frustração,
o assédio e outras questões pessoais, e acabam recorrendo aos remédios”, diz.
Apesar
de os artistas apresentarem personalidades que sugerem maior propensão à
dependência de drogas, é importante ressaltar que o problema não se restringe a
esta classe.
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