quarta-feira, 6 de junho de 2018

Golpe intensifica violência no Brasil em todos os âmbitos, afirmam especialistas


Desmonte de políticas públicas, criminalização dos movimentos e desemprego são elementos de perda de democracia

Manifestação na avenida Paulista em 2016 pedia entre outras reivindicações a 
saída da presidenta eleita Dilma Rousseff / Ayrton Vignola/Fiesp

O contexto do golpe parlamentar que levou Michel Temer (MDB) à Presidência da República se relaciona diretamente com o aumento da violência no campo e nas cidades. Sob o pretexto da crise, o Estado sob comando dos golpistas tem agido de acordo com interesses privados, impulsionando uma agenda que viola sistematicamente os direitos humanos.


A violência, portanto, se manifesta como consequência do aumento do desemprego, do número de pessoas em situação de rua, da precarização de serviços públicos que já não recebiam o devido investimento, como saúde e educação, da informalidade e da exploração já sentidas após a reforma trabalhista, entre outras consequências do atual momento político do país.
Essa é a avaliação de Aércio Barbosa de Oliveira, coordenador da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE), entidade do Rio de Janeiro.
"Há uma combinação entre impeachment, um aperto cada vez maior sobre as contas públicas para favorecer os grandes agentes econômicos, os grandes bancos, as grande corporações, e ao mesmo tempo há toda uma violência, uma criminalização dos movimentos e pressão sobre os territórios das periferias e favelas onde estão as pessoas mais pobres", aponta.
O corte em programas sociais de distribuição de renda também pesa sobre esse cenário. "O estado, o poder público, se ele é incapaz de assegurar direitos fundamentais e de políticas públicas redistributivas que garantem a qualidade mínima de decência para as pessoas viverem, se não assegura isso, a tendência é a desigualdade aumentar e a violência também", completa.
População negra 
Negros, LGBTs e mulheres, por serem populações historicamente vulnerabilizadas, sentiram com mais firmeza o recrudescimento da violência do Estado que se traduz no cotidiano desses grupos.
Regina Santos, ativista dos direitos humanos e membro do Movimento Negro Unificado, entende que a falta de democracia seria um salvo conduto para a prática de tortura e para ação de grupos de extermínio nas periferias. "A normalização dessa violência pós-golpe é algo que aterroriza a gente cotidianamente", diz. 
O homem negro jovem é a principal vítima da violência urbana, segundo revelam os dados do Atlas da Violência 2018, que utiliza informações do Ministério da Saúde e foi divulgado nesta terça-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Nos últimos dez anos, entre 2006 e 2016, a taxa homicídios entre a população negra aumentou 23,1% enquanto a taxa entre não-negros caiu 6,8%. De acordo com o levantamento, 71,5% das pessoas que foram assassinadas no país em 2016 eram negras.
LGBT
Quando olhamos para a população LGBT, o quadro pós-golpe é também de aumento das mortes. Segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia, os assassinatos cresceram 30% entre 2016 e 2017, passando de 343 para 445.
Os números são bem diferentes dos computados nos anos 2000, quando não passava das 130 mortes. O levantamento é realizado com base em notícias publicadas na imprensa, e, portanto, a subnotificação pode ser grande, já que nem todos os casos chegam aos jornais.
Simmy Larrat, mulher trans, presidenta da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans (ABLGT) relembra que houve aumento de 6% nos óbitos de pessoas trans nesse mesmo período. "Para além dos assassinatos, tem as violências comuns que temos notícias e que muitas vezes são promovidas e estimuladas pelos discursos de ódio que as pessoas pregam em seu púlpitos, nas TVs", lamenta. 
Larrat aponta ainda a aplicação de força policial desmedida como forma de resolver os problemas da sociedade como um dos fatores da violência endêmica no país.
Mulheres
Maria Júlia Montero, militante da Marcha Mundial de Mulheres, relembra os drásticos cortes orçamentários que as políticas públicas voltadas à população negra, direitos humanos e mulheres sofreram desde 2016. O repasse para essas áreas caiu em 35% por parte do governo federal de acordo com levantamento do site Poder 360 a partir do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).
As verbas que eram destinadas especificamente às políticas públicas de combate à violência tiveram um corte de 62%, passando de R$ 42,9 milhões em 2016 para apenas R$ 16,6 milhões em 2017, segundo dados do Portal do Orçamento do Senado Federal. Também houve redução de 54% do orçamento para políticas de incentivo à autonomia das mulheres, de R$ 11,5 milhões para R$ 5,3 milhões.
"Tem um aumento dos casos de violência e ao mesmo tempo um sucateamento das políticas de combate a essa violência", pondera. Para Maria Júlia, assim se inicia um ciclo de violência, pois a mulher sofre violência e, por não ter amparo e proteção, acaba assassinada. 
No âmbito desse enxugamento do Estado, pastas importantes como a Secretaria Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres foram extintas, e projetos de destaque como o Ligue 180 –canal de denúncias para as vítimas de violência doméstica– e o programa “Mulher, Viver sem Violência”, por exemplo, foram afetados.
Pesquisa feita pelo DataSenado em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência aponta aumento expressivo no percentual de mulheres que declararam ter sofrido algum tipo de violência doméstica. De acordo com o levantamento, de 2015 para 2017, o índice passou de 18% para 29%. A pesquisa, feita a cada dois anos desde 2005, sempre apontou resultados entre 15% e 19%.
"O aumento do controle dos corpos das mulheres pelos homens, aumento da misoginia e do machismo, isso tem relação com essa ofensiva conservadora ideológica na sociedade que tem tudo a ver com golpe de 2016", ressalta Maria Júlia.
As assassinatos de mulheres também apresentaram aumento desde 2016. Dados compilados pelo site G1 mostram que houve uma progressão de mortes nos três últimos anos: foram 495 mortes identificadas como feminicídio em 2015; 812 em 2016; e 946 em 2017.
Violência no campo
No campo, os reflexos do golpe também se manifestaram na forma de aumento da violência. A última edição do relatório "Conflitos no Campo Brasil", da Comissão Pastoral da Terra, traz índices preocupantes: aumentaram todos os tipos de conflito (atingindo o maior patamar em 32 anos de documentação) e todas as formas de violência no campo em relação a 2015.
O registro de mortos em decorrência chegou a 71 em 2017. Foi a maior progressão de crimes políticos no campo desde 2003. "É a cada cinco dias um assassinato no campo", diz Antonio Canuto, membro fundador e colaborador da CPT. 
Canuto conta que o número de conflitos subiu desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula. "A média anual do primeiro mandato Lula era de 737 conflitos, caiu para 560 no segundo mandato, subiu para 794 no mandato da Dilma e de 2015 para 2017 a média anual foi de 946 conflitos por terra, casos em que há violência com famílias despejadas, expulsas, famílias sob a mira de pistoleiros", exemplifica. 
Márcio Santos, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), conta que a violência é influenciada pela conjuntura do golpe, que viola a constituição e assim toda a base do direito legal. "O golpe fez com que grande parte dos latifundiários que dominam as terras se vissem na liberdade de cometer crimes e de intensificar a violência no campo como forma de dominação dos seus interesses, como forma de dominação de classe", protesta. 
A impunidade, segundo ele, vai permitindo a existência desse cenário. "A questão da violência só será resolvida com reforma agrária, que é a bandeira da paz para o campo brasileiro", conclui Santos.
Outra variável que influencia a violência no campo, segundo o coordenador do MST, é de ordem estrutural, reflexo das desigualdades que geram violências: hoje, 2% dos proprietários controlam cerca 60% das terras do Brasil. 
Fonte: Brasil de Fato


PCC pode atacar no Paraná, alerta policial federal


A policial federal Bibiana Orsi, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná, alerta às autoridades que o PCC (Primeiro Comando da Capital) poderá lançar ondas de ataques no estado a exemplo do que ocorreu em Minas Gerais.
Segundo a agente federal que, até a semana passada atuava em Foz do Iguaçu, o Paraná é “um dos estados com maior presença da facção paulista, fora do estado de São Paulo”.

“Estamos em uma posição geográfica estratégica para o crime. Estamos próximos de São Paulo, muito próximo do transporte de armas e drogas para o Rio de Janeiro e ao lado do Paraguai, onde a maior parte de armas, drogas e munições entram no País. Essa região de fronteira também é onde se faz a maior lavagem de dinheiro do crime”, destaca.
De acordo com Bibiana, os servidores do sistema penitenciário do estado do Paraná trabalham acuados. “O sistema não consegue segregá-los, eles continuam controlando o crime mesmo dentro dos presídios. Nossos órgãos de inteligência trabalham enviando avisos para que possamos nos preparar para possíveis ataques. Os primeiros alvos, normalmente, são os policiais”.
Ela acrescenta que os ataques geram grande impacto social e temor na população, o que interessa às facções. “Essa é uma guerra de poder e o maior poder de organização tem sido dos criminosos. Os órgãos públicos trabalham de forma reativa”.
Uma onda de 24 ataques a ônibus atingiu 17 cidades em Minas Gerais desde domingo (3), segundo a Polícia Militar daquele estado. Em menos de 24 horas, também houve ações contra uma delegacia, duas agências bancárias e um caixa eletrônico. O ataque mais recente ocorreu na tarde desta segunda (4), em Uberaba, onde ônibus foram retirados de circulação. Uma das hipóteses da investigação é ação de facções criminosas.
Blog do Esmael

Temer trai caminhoneiros, que ameaçam fazer nova greve ainda mais forte


O representante do Comando Nacional do Transporte (CNT) Ivar Luiz Schmidt, líder da paralisação de caminhoneiros de 2015, diz que se a tabela de preços mínimos de frete for derrubada em acordos entre governo e lobbies de empresários de transporte, haverá uma greve pior que a última; o clima no Whatsapp dos trabalhadores caminhoneiros é de desconfiança
247 – O representante do Comando Nacional do Transporte (CNT) Ivar Luiz Schmidt, líder da paralisação de caminhoneiros de 2015, diz que se a tabela de preços mínimos de frete for derrubada em acordos entre governo e lobbies de empresários de transporte, haverá uma greve pior que a última. A percepção no Whatsapp dos trabalhadores caminhoneiros é de traição à vista.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está re-elaborando os cálculos e deverá apresentar um novo resultado. "Esperamos que se encontre um denominador comum e não prejudique o caminhoneiro. Caso contrário, podem esperar uma nova rebelião”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José Fonseca Lopes.
Fonseca afirma que uma tabela de preço mínimo vinha sendo negociada no Congresso antes da greve e da medida provisória ser emitida. Já Schmidt afirma que desde 2016 essa proposta vem sendo negociada, sem sucesso - ignorando as condições precárias nas quais vivem os motoristas de caminhão no Brasil.
“Enquanto as empresas transportadoras se movimentam para mudar a tabela do frete mínimo, os caminhoneiros acompanham - ressabiados - o andamento das negociações em Brasília. Nas redes sociais, os motoristas temem que o lobby dos grandes grupos consiga derrubar a tabela recém instituída pelo governo como contrapartida ao fim da greve. Mas eles prometem resistir. "Se essa tabela cair, vai ter uma greve pior que a última. E aí não vai ter negociação, pois eles vão querer provar para o mundo que são fortes, vai ser uma grande revolta", diz Ivar Luiz Schmidt, representante do Comando Nacional do Transporte (CNT) e que foi o grande líder da paralisação de 2015.
Foi ele quem criou os primeiros grupos de caminhoneiros no WhatsApp para organizar os protestos daquele ano. Nesta quarta-feira, Schmidt participa de quase 90 grupos na rede. "Tá todo mundo só esperando que a tabela seja derrubada para parar tudo de novo", afirma. "E, pelo que estou vendo no WhatsApp, pode ter certeza de que isso vai acontecer." A tabela de preço mínimo do transporte rodoviário - definida às pressas pelo governo para interromper a greve na semana passada - é considerada a maior vitória dos caminhoneiros nos últimos tempos. Mas, diante da reação do empresariado (principalmente representantes do agronegócio), eles começam a temer que essa conquista esteja com os dias - ou horas - contados.”
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Meirelles joga a toalha; Requião se apresenta ao MDB


O ex-ministro dos bancos Henrique Meirelles admite jogar a toalha da disputa presidencial em nome da unidade do “Centrão” proposto pelo tucano-mor Fernando Henrique Cardoso. Com a desistência do banqueiro, o senador Roberto Requião (MDB-PR) volta a se empolgar com a candidatura ao Palácio do Planalto.
Numa sondagem interna no mês de maio, 80% dos convencionais nacionais do MDB afirmaram que apoiariam a candidatura de Requião. O senador paranaense informa que já entrou no aquecimento.
A candidatura de Meirelles, que tem no máximo 1% de intenções de voto nas pesquisas, surgiu apenas para assegurar a aliança de Michel Temer com o PSDB — sócio majoritário da desgraça que ocorre hoje no Brasil.
Blog do Esmael

Real Madrid atravessa o Barcelona e corre para fechar com Rodrygo


A informação foi divulgada pelo canal espanhol “LaSexta”

Getty Images
O Barcelona ganhou um concorrente de peso e bastante conhecido na corrida para tirar o jovem Rodrygo do Santos. De acordo com o canal de televisão espanhol “LaSexta”, o Real Madrid já se movimenta para contratar a joia de 17 anos, que no último fim de semana, contra o Vitória, anotou o seu primeiro hat-trick com a camisa do Peixe.
Vale ressaltar que o Barça enviou ao Brasil, há algumas semanas, um representante para negociar a contratação de Rodrygo com o Santos. De acordo com o jornal “Mundo Deportivo”, os catalães ofereceram pelo atacante 50 milhões de euros, algo em torno de R$ 220 milhões.
Agora, a diretoria do Barcelona teme perder Rodrygo para o Real Madrid, seu maior rival. O clube catalão vai fazer de tudo para evitar outro “caso Vinícius Júnior”. O jovem atacante do Flamengo esteve na mira do Barça, mas fechou com os madrilenhos.
Notícias ao Minuto

PT lança vaquinha para eleger Lula presidente


O PT lançou nesta quarta-feira, 6, uma campanha online de arrecadação de recursos para financiar a candidatura do ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas de intenções de votos para Presidência e é mantido como preso político desde o dia 7 de abril na sede da Polícia Federal em Curitiba; apoiadores do ex-presidente poderão fazer doações a partir de R$ 10, com pagamentos por meio de cartões de débito, crédito e boleto bancário
247 - O Partidos dos Trabalhadores lançou nesta quarta-feira, 6, uma campanha online de arrecadação de recursos para financiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas de intenções de votos para Presidência e é mantido como preso político desde o dia 7 de abril na sede da Polícia Federal em Curitiba. 
"Você conhece o Brasil com Lula: um país com emprego, inclusão social, crescimento e oportunidades para todos. Um país que dava orgulho aos brasileiros e brasileiras e despertava a admiração do mundo inteiro. Agora, você está vendo esse mesmo Brasil andar para trás: com desemprego, a volta da fome, aumento da violência, ataque aos nossos direitos e até ao meio-ambiente. Tudo isso feito pelo desastroso governo Temer e seus aliados", diz texto de apresentação da campanha.
Os apoiadores do ex-presidente poderão fazer doações a partir de R$ 10, com pagamentos por meio de cartões de débito, crédito e boleto bancárioClique aqui para fazer a doação. 


Wadih Damous: Tacla Duran mostrou o lado escuro da Lava Jato


Em entrevista à TV 247, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) observou que o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran, em seu depoimento à Câmara, "mostrou o lado escuro da Lava Jato", lado que "a mídia não mostra"; "A Lava Jato é blindada. Nada que ponha ela em xeque vai ser mostrado", afirmou; o parlamentar destacou que ele e o líder do PT, Paulo Pimenta, continuarão insistindo junto à PGR para que as denúncias do esquema de delações sejam investigadas, assim como as arbitrariedades de Sergio Moro; assista
TV 247 - O deputado federal e advogado Wadih Damous (PT-RJ) concedeu entrevista à TV 247 nesta terça-feira (5) relatando sua impressão sobre o depoimento do ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Para o parlamentar, "Tacla Duran mostrou o lado escuro da Lava Jato".
O deputado lembrou que este, inclusive, é um lado que a mídia não mostra. "A Lava Jato é blindada. Nada que ponha ela em xeque vai ser mostrado", afirmou, diante do comentário de que o depoimento foi, pela segunda vez, ignorado pela imprensa tradicional.
Tacla Duran reforçou em seu depoimento as arbitrariedades da Lava Jato, citando a adulteração de provas para incriminar pessoas investigadas na operação e revelando um esquema das delações premiadas.
Damous denuncia a má vontade da justiça brasileira em não apurar as denúncias apresentadas por Tacla Duran. "Os relatos colocam em xeque a conduta da Lava Jato. Continuaremos a pressionar a procuradora-geral da República, Raquel Doge, para que ela avance com as investigações", afirma. Ele e o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), já foram diversas vezes à PGR cobrar as investigações.
O deputado destacou ainda que está instaurada uma CPI na Câmara para investigar as arbitrariedades da máfia das delações. Para a CPI ser aprovada, falta apenas o parecer do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Questionado sobre os poderes da CPI, inclusive sobre pedir prisão de investigados, Damous explica que a comissão não tem poder Judiciário ou condenatório. "Nossa intenção não é mandar prender, mas revelar à sociedade como se dão os procedimentos da delação premiada. A Operação Lava Jato é fora da lei, está cheia de irregularidades", condena.
O parlamentar comenta o processo contra Moro no CNJ, onde foi denunciado por divulgar grampos ilegalmente da presidente deposta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula. "Há dois anos protocolamos uma representação contra os grampos ilegais do juiz Sergio Moro e até hoje a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia não deu andamento ao processo. Isso mostra que há conivência com os atos arbitrários", critica.
Wadih Damous enumera o saldo negativo que a operação causou ao País. "A Lava Jato é uma operação fora da lei e deixa um rastro de destruição no campo do direito e econômico", conclui.

Padilha admite que desconto de R$ 0,46 no diesel não chega nas bombas


O ministro Eliseu Padilha reconheceu que o desconto de R$ 0,46 no preço do litro de óleo diesel anunciado pelo governo para encerrar a paralisação dos caminhoneiros não será imediato, mas cobrou que os postos apliquem uma redução mínima de R$ 0,41; "O 46 não é imediato. O 46 depende do estoque que tinha o posto e depende também do preço médio no Estado, que varia", disse; redução incide apenas sobre o diesel puro, enquanto o diesel vendido nos postos recebe a adição de 10% de biodiesel, que é mais caro e não tem isenção de impostos
Reuters - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reconheceu nesta quarta-feira que o desconto de 46 centavos no preço do litro de óleo diesel anunciado pelo governo para encerrar a paralisação dos caminhoneiros não será imediato devido a fatores como a incidência do imposto estadual ICMS, mas cobrou que os postos de combustível apliquem uma redução mínima de 41 centavos.
"O 46 não é imeditato. O 46 depende do estoque que tinha o posto e depende também do preço médio no Estado, que varia", disse Padilha em entrevista à rádio CBN.
O preço médio citado pelo ministro é o Preço Médio Ponderado Final (PMPF), que serve como base para cálculo do ICMS sobre o preço do diesel C (com 10 por cento de biodiesel).
A redução de 46 centavos nas refinarias incide apenas sobre o diesel puro, enquanto o diesel vendido nos postos de combustíveis recebe a adição de 10 por cento de biodiesel, mais caro que o combustível fóssil.
Na terça-feira, a entidade que representa as principais distribuidoras de combustíveis do país, a Plural, afirmou que o corte de 46 centavos por litro no preço do diesel nos postos de combustíveis será possível em todos os Estados em apenas 15 ou 30 dias porque há questões na conta, como o valor do ICMS cobrado pelos Estados sobre o combustível, além da mistura do biodiesel.
A redução de 46 centavos nas refinarias foi viabilizada por meio de subvenção do governo à Petrobras e redução de tributos federais para atender demanda dos caminhoneiros que realizaram uma paralisação de mais de 10 dias, encerrada na semana passada, que provocou desabastecimento e afetou diversos setores da economia do país.
"Agora, o óleo que foi adquirido a partir do dia 1º de junho, o desconto mínimo que ele terá é 41,4 centavos", acrescentou Padilha na entrevista, explicando que essa é a redução que chega no diesel vendido nos postos do país devido às medidas adotadas pelo governo.
"O preço que vigorou agora do dia 1º ao dia 15, ele ainda não incorpora todo esse desconto, na maioria dos casos. Então, nós teremos apenas o valor de aquisição deduzido de 41 centavos, como já é pacificado."
Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro


Kennedy sobre Moro: rei do camarote e juiz ostentação


Nem o jornalista Kennedy Alencar, conhecido por sua fleuma, conseguiu segurar a ironia com relação ao exotismo judicial que paira sobre Sergio Moro; Kennedy chamou Moro de rei do camarote e juiz ostentação, dadas as solenidades ‘vergonha alheia’ que convocam o juiz mundo afora; para Kennedy, participar de uma homenagem na capital mundial do paraíso fiscal – que é Mônaco – corresponde à falta de noção aliada a deslumbramento vazio
247 – Nem o jornalista Kennedy Alencar, conhecido por sua fleuma, conseguiu segurar a ironia com relação ao exotismo judicial que paira sobre Sergio Moro. Kennedy chamou Moro de rei do camarote e juiz ostentação, dadas as solenidades ‘vergonha alheia’ que convocam o juiz mundo afora. Para Kennedy, participar de uma homenagem na capital mundial da sonegação de impostos – que é Mônaco – corresponde à falta de noção aliada a deslumbramento.
“Toda vez em que se comporta como rei do camarote ou juiz ostentação, Sergio Moro presta um desserviço à Lava Jato e ao combate à corrupção. Após o giro por Nova York no mês passado, ele recebeu uma homenagem no fim de semana no paraíso fiscal de Mônaco _evento noticiado por Daniela Lima na coluna “Painel”, da “Folha de S.Paulo”. Vale ler as notas e ver o vídeo.
Moro pode e deve receber homenagens. Nada contra. Ele é bastante procurado. Mas precisa ter mais cuidado ao selecionar as solenidades às quais comparece para ser premiado. Na prática, acaba sendo usado como garoto-propaganda. O pendor pelos holofotes demonstra deslumbramento pelo mundo dos ricos e chega a dar até vergonha alheia.”



terça-feira, 5 de junho de 2018

10 alimentos poderosos para fortalecer a imunidade no inverno


Vale lembrar que, além do consumo regular desses alimentos, é preciso manter uma atividade física constante, reduzir o estresse e adotar hábitos mais saudáveis

Stock
O inverno está chegando e, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a previsão para este ano está dentro da normalidade, exceto por algumas ondas de frio em determinadas regiões. Com isso, o brasileiro já começa a se preocupar com as doenças mais comuns desta época como resfriados, gripes, alergias, sinusites e outras. Nesta estação, elas são mais comuns em razão da aglomeração de pessoas em ambientes fechados, o que facilita a circulação de vírus e bactérias.
Para auxiliar aqueles que buscam prevenção, a Rede Covabra de Supermercados buscou dicas com a nutricionista Maria Fernanda Kawabata, para ajudar na escolha de alimentos encontrados em supermercados e que ajudam a fortalecer o sistema imune em diferentes aspectos, conheça:
Frutas cítricas: As mais comuns são laranja, acerola, mexerica, limão, kiwi, morango. Famosas pelo alto tero de Vitamina C, antioxidantes, fibras, flavanoides e propriedades anti-inflamatórias. No geral ajudam a aumentar a imunidade prevenindo contra o aparecimento de doenças, inclusive câncer e doenças cardiovasculares. Um ponto importante para ressaltar é que a vitamina C é sensível e oxida facilmente com a luz e calor. Então, o ideal é consumir as frutas in natura ou os sucos logo que preparados. Ainda para os sucos, consumi-los com as cascas e bagaços enriquece a bebida em relação aos nutrientes e fibras.

Gengibre: Rico em vitamina C, vitamina B6 e antioxidantes. Possui ação bactericida, anti-inflamatória e antisséptica, o que fortalece as defesas do organismo. Uma colher de gengibre ralado duas vezes por dia ou tomar chá de gengibre (2 colheres em um litro de água) durante o dia garantem esses benefícios.
Couve: Muito utilizada em “sucos detox” graças ao seu poder de limpeza no organismo, a couve ajuda a eliminar impurezas, mandando embora o que é ruim. Além de ser um ótimo antiinfalmatório, ajudar na cicatrização e renovação das células.
Tomate: Muito comum na mesa do brasileiro, ele possui Licopeno - um antioxidante que possui fundamental para prevenir o câncer e no combate a outros tipos de tumores. Também protege o coração das donças cardiovasculares.
Vegetais verde-escuros: São eles o brócolis, couve de bruxelas, rúcula, espinafre, chicória e a própria couve. Ricos em ácido fólico, vitamina A, B6 e B12 que possuem um papel importante na maturação das células imunes, ajudando na resistência às infecções. O ácido fólico também é um nutriente que participa da formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo.
Alho e cebola: Possuem função imunoprotetoras, antiinflamatórias e atioxidantes. Ricos em selênio e zinco que protegem contra o aparecimento de doenças. Um dente de alho contém cerca de 5mg de calcio, 12mg de potássio e mais de 100 compostos sulfúricos, também responsáveis pelo aumento da imunidade com a multiplicação de células que combatem as infecções. A cebola ainda é rica em quercitina que é um potencializador da função imune, prevenindo doenças virais e alergicas.
Castanha do Pará: Rica em selênio, poderoso antioxidante no combate aos radicais livres. Consumir uma ou duas por dia é suficiente para suprir as necessidades diárias de selênio.
Omega 3: Conhecida como “gordura boa” está presente no azeite de oliva, óleo de peixe, linhaça, chia, oleaginosas. É um ácido graxo essencial para nosso organismo, pois não é produzido pelo corpo. Ele auxilia na imunidade, na prevenção contra câncer, proteção do coração principalmente pelo aumento do colesterol bom, tem ação anti-inflamatória, antioxidante, ajuda na absorção de algumas vitaminas, entre muitos outros benefícios.
Probibóticos: São micro-organismos vivos benéficos ao organismo por favorecerem o equilíbrio da microbiota intestinal. Eles afetam de maneira positiva as bactérias já existentes, aumentando a quantia das benéficas e diminuindo as que podem causar doenças. Dessa forma, o uso de probióticos podem ajudar a reforçar o sistema imunológico, prevenir alergias e outras disfunções.
Inhame: Riquíssimo em nutrientes, especialmente minerais como cálcio, ferro, zinco e vitaminas do complexo B e C, atua diretamente na defesa do organismo, tem ação antioxidante, bactericida e ajuda na limpeza de impurezas e toxinas. O Inhame é uma excelente fonte de energia e tem efeito hipoglicemiante, que controla os níveis de açúcar no sangue. Pode ser utilizado em sucos no café da manhã, em jejum, além de sopas, tapioca e até sorvete.
Vale lembrar que, além do consumo regular desses alimentos, é preciso manter uma atividade física constante, reduzir o estresse e adotar hábitos mais saudáveis. Consumir alimentos prejudiciais em excesso também contribui para que a imunidade fique mais frágil.
Notícias ao Minuto

Único país que não me ouve como testemunha é o Brasil, diz ex-advogado da Odebrecht

Rodrigo Tacla Duran prestou depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Duran, em vídeo conferência, afirma que a Lava Jato utilizou documentos adulterados


O ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran foi escutado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados na manhã desta terça-feira (5). Por meio de vídeo-conferência, afirmou que os responsáveis pela Lava Jato em Curitiba cometem uma ilegalidade ao se recusarem a ouvi-lo como testemunha em processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atualmente preso. 
“Eu nunca fui condenado. Eu tenho colaborado com autoridades judiciais de diversos países. Sempre como testemunha, nunca como delator. O único país onde estou proibido de ser testemunha e de colaborar com a Justiça é o Brasil. Amordaçar testemunhas é um sinal claro de que não se está fazendo justiça”, afirmou. 
Tacla Duran afirma ter servido como testemunha em sete países que investigaram a atuação da Odebrecht: Equador, Andorra, Suíça, Antigua e Barbudo, México, Peru e Argentina. Em dezembro do ano passado, foi ouvido por autoridades brasileiras, mas sem a presença de integrantes da força-tarefa de Curitiba. 
Na sessão da Comissão de Direitos Humanos, Tacla Duran reiterou críticas à Lava Jato feitas em outras ocasiões. No centro de suas críticas, está a afirmação de que documentos da Odebrecht utilizados pela Lava Jato teriam sido adulterados. 
O deputado Wadih Damous (PT-RJ), um dos responsáveis por tentar dar evidência às afirmações de Tacla Duran no Brasil, disse que as denúncias do ex-advogado da Odebrecht foram encaminhadas a Raquel Dogde, atual procuradora-geral da República. Ela, entretanto, se posicionou por não investigar as informações.
“Nesse despacho, ela arquiva uma representação que foi assinada por mim e pelos deputados Paulo Pimenta, Carlos Zaratinni e Paulo Teixeira. Nós questionamos a veracidade de extratos utilizados em denúncia contra o ex-presidente Lula”, afirmou Damous.
Tacla Duran lembrou ainda que os documentos, além de adulterados, não eram extratos bancários, mas sim planilhas internas, que não servem como comprovação definitiva de pagamentos.
Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou durante a sessão que o grupo de deputados que levou as denúncias à Procuradoria-Geral da República estuda medidas jurídicas para que as informações sejam investigadas mesmo após a negativa de Dodge.
Brasil de Fato


Beto Richa cobra propinas desde 2001, afirma “amigo” que delatou ex-governador tucano

 Fanini, à frente, em viagem com Richa aos Estados Unidos e Caribe.

O ex-governador Beto Richa (PSDB) cobra propinas há 17 anos, ou seja, desde 2001, segundo delação premiada de Maurício Fanini — “amigo” do tucano que está preso na carceragem da Polícia Federal de Brasília. Ex-diretor da Secretaria da Educação, Fanini é acusado pelo Ministério Público no âmbito da “Operação Quadro Negro” de operar milionário esquema de desvio de dinheiro da construção de escolas para campanhas do PSDB do Paraná.
O Blog do Esmael registrou em primeira mãono início de junho de 2015, o escândalo e a consequente queda da cúpula da Educação do Paraná na época.
Segundo o “amigo” convertido em alcaguete, Richa recebeu sua primeira propina quando ainda era vice-prefeito de Curitiba.
“A primeira oferta de propina a Richa, afirma o ex-diretor, foi feita por Eron Cunha, dono da construtora Empo, por meio de um aditivo indevido de R$ 100 mil em uma obra de pavimentação no bairro curitibano do Cajuru, ainda em 2001”, registra nesta terça (5) o portal G1.com.
Na delação à Procuradoria-Geral da República, Fanini detalha caixa 2 de Beto Richa na campanha ao governo do Paraná, em 2002, quando foi derrotado pelo atual senador Roberto Requião (MDB).
De acordo com o “amigo” delator, o dinheiro oriundo de propinas era sempre negociado por Ezequias Moreira e Luiz Abi, primo de Beto Richa.
Ainda conforme Fanini, em 2003 e 2004 a arrecadação de propinas para Beto Richa foi intensificada com vistas à eleição para a Prefeitura de Curitiba. O propinoduto prosseguiu entre 2005 e 2011, e continuou nas eleições para o governo do Paraná (2010 e 2014).

Blog do Esmael

Operador de Temer teria recebido R$ 1 milhão ao subcontratar Engevix


Documentos apreendidos pela Polícia Federal apontam que o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer e dono da Argeplan, recebeu R$ 1 milhão ao subcontratar a Engevix para realização de obras da Eletronuclear, estatal que, de acordo com as investigações da Lava Jato, teria desviado recursos para políticos do MDB
247 - Documentos apreendidos pela Polícia Federal apontam que o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer e dono da Argeplan, recebeu R$ 1 milhão ao subcontratar a Engevix para realização de obras da Eletronuclear, estatal que, de acordo com as investigações da Lava Jato, teria desviado recursos para políticos do MDB. A informação é do blog de Andréia Sadi.
Também é investigada a parceria da Argeplan, em 2014, com a Engevix em contrato da Secretaria de Aviação Civil, então gerida por Moreira Franco, um dos principais aliados de Temer.
Existe, ainda, outra linha de investigação, sobre duas empresas de coronel Lima: a PDA Administração e a PDA Projeto e Direção Arquitetônica, que teriam disponibilidade financeira de R$ 23.667.507,95. Neste caso, as apurações começaram no ano passado com a Operação Patmos, deflagrada após as delações da J&F.
De acordo com a PF, documentos entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF) mostram "envio, à margem do sistema financeiro oficial, de recursos ao exterior por João Baptista Lima Filho".
Outro lado
A assessoria de imprensa do Presidência da República afirmou à Globo que Temer "não tem nada a ver" com a Argeplan.
"O presidente Michel Temer não possui empresas e não tem nada a ver com a empresa citada. E os vazamentos de inquérito sigiloso só servem para impedir o presidente de se defender e assim criar versões falsas, irresponsáveis e descoladas da realidade", disse a nota.
O advogado Cristiano Benzota, que defende o coronel Lima, afirmou que o seu cliente diz "inexistir a prática ou participação em qualquer conduta ilícita ou de qualquer irregularidade".


Lula nega compra de votos para Rio 2016 e pede voto a Bretas para presidente


O ex-presidente Lula disse à Justiça Federal desconhecer a denúncia sobre compra de votos para que o Brasil sediasse os Jogos Olímpicos de 2016; "Não sei quem fez a denúncia e não me interessa saber. Estamos num momento de denuncismo", declarou Lula; ao término do depoimento, o juiz Marcelo Bretas disse ter feito campanha para Lula, quando jovem; em seguida, Lula retrucou: "Pode usar agora. Quando eu fizer um comício agora vou chamar o senhor para participar"
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse à Justiça Federal desconhecer qualquer tipo de iniciativa envolvendo a compra de votos para que o Brasil sediasse os Jogos Olímpicos de 2016, realizado no Rio de Janeiro. Antes de ter sua fala interrompida pelo juiz Marcelo Bretas, Lula disse que o país vive um "momento de denuncismo". Lula depôs nesta terça-feira (5), por videoconferência, como testemunha de defesa de Sérgio Cabral no processo em que o ex-governador é acusado de participar de um esquema de compra de votos para que o Brasil sediasse a competição.
"Só lamento que venha uma denúncia de compra de delegados oito anos depois (da vitória da campanha brasileira para sediar as Olimpíadas). Não sei quem fez a denúncia e não me interessa saber. Estamos num momento de denuncismo", declarou Lula.
A defesa de Cabral apontou que os pontos colocados por Lula demonstram que havia um clima favorável para que o Brasil sediasse os Jogos Olímpicos. Já o Ministério Público aponta pagamento de US$ 2 milhões em propinas para que o Brasil sediasse as Olimpíadas.
Lula disse ainda que realizou reuniões com dirigentes de países como China Dinamarca e Suíça para conseguir o apoio necessário para que o Brasil sediasse a competição. Ainda segundo ele, o apoio dos países da África à postulação do Brasil foi algo "natural, uma vez que em seu governo o país se aproximou do continente africano ao ampliar o comercio internacional e ao abrir diversas embaixadas.
Ao término do depoimento, Bretas elogiou Lula ao afirmar que ele "é uma figura importante no nosso país, é relevante sua história para todos nós. Para mim inclusive, que, aos 18 anos, estava aqui num comício com um milhão de pessoas e usando um boné e a camiseta com seu nome". Lula disse em seguida: "Pode usar agora. Quando eu fizer um comício agora vou chamar o senhor para participar".