segunda-feira, 4 de junho de 2018

75 de 83 postos em lista da ANP não baixaram o preço do diesel nesta segunda


Um levantamento feito pelo G1 apontou que 75 (90%) de 83 postos de combustível de todas as regiões do País não repassaram ao consumidor o desconto de R$ 0,46 no preço do diesel, conforme prometeu o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha
247 - Um levantamento feito pelo G1 apontou que 75 (90%) de 83 postos de combustível de todas as regiões do País não repassaram ao consumidor o desconto de R$ 0,46 no preço do diesel, conforme prometeu o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Na sexta-feira (1), o titular da pasta disse que nesta segunda (4) "deveremos ter já todos os postos do Brasil, em tese, com reabastecimento com preço novo e todos os postos praticando preços com a dedução dos R$ 0,46 no litro de óleo diesel".
Foram levados em consideração os postos de combustíveis que integram o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Foram consultados os valores do diesel e do diesel S-10 (obrigatório para veículos fabricados a partir de 2012). Ao todo, a ANP consulta cerca de 5.900 postos. 
Veja a quantidade de postos que não repassaram o desconto, conforme lista do G1:
·         Alagoas: 5
·         Amapá: 6
·         Ceará: 5
·         Espírito Santo: 2
·         Mato Grosso: 3
·         Mato Grosso do Sul: 5
·         Pernambuco: 3
·         Piauí: 1
·         Pará: 4
·         Paraná: 2
·         Rio de Janeiro: 5
·         Rondônia: 5
·         Roraima: 1
·         Rio Grande do Sul: 5
·         Santa Catarina: 1
·         Sergipe: 1
·         São Paulo: 16
·         Tocantins: 5



Lava Jato: Tacla Duran será ouvido sobre esquemas de propina


O ex-consultor Rodrigo Tacla Durán prestará depoimento nesta terça-feira (5) sobre os bastidores da operação Lava Jato, inclusive relacionadas a esquemas de pagamento de propina em troca de melhorias em delações premiadas negociadas em Curitiba
247 - O ex-consultor Rodrigo Tacla Durán prestará depoimento nesta terça-feira (5), a partir das 10h, sobre os bastidores da operação Lava Jato, inclusive relacionadas a esquemas de pagamento de propina em troca de melhorias em delações premiadas negociadas em Curitiba. O ex-advogado da Odebrecht, que vive na Espanha, será ouvido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias por meio de videoconferência.
De acordo com o deputado federa Wadih Lula Damous (PT-RJ), autor do requerimento para a Comissão ouvir o advogado em audiência pública, "ele possui diversas informações relevantes sobre a Operação Lava Jato e, por isso, deve ser ouvido nas instâncias adequadas e responsáveis pelo processo". "Porém, por causa de diversas negativas injustificadas, teve violado o direito ao devido processo legal, além da garantia ao contraditório e da ampla defesa", disse.
Tacla Durán também foi arrolado como testemunha de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula Da Silva por seus advogados, mas os pedidos têm sido negados pelo juiz Sérgio Moro. A defesa do ex-presidente Lula solicitou que Durán prestasse depoimento no âmbito do incidente de falsidade de documentos por parte da Odebrecht, no contexto da Lava Jato.
Para o líder do PT na Câmara, Paulo Lula Pimenta (RS), trata-se de mais um absurdo autoritarismo de Moro contra Lula. “É um processo extremamente importante para o País, pois envolve um ex-presidente da República que lidera todas as pesquisas para a Presidência da República e foi condenado como preso político, pois não há nenhuma prova nos processos que justifiquem sua condenação”.
Histórico
Em dois depoimentos, um à CPI da JBS e outro à defesa do ex-presidente Lula, Rodrigo Tacla Durán mostrou documentos que não conferem com os que teriam sido obtidos no sistema eletrônico de contabilidade da Odebrecht. Portanto, colocou em xeque a veracidade de provas apresentadas pela Odebrecht a partir dos sistemas Drousys e MyWebDay – largamente utilizados pela Lava Jato.
Essa diferença pode indicar que houve alteração nos documentos. Tacla Durán submeteu esses documentos à uma perícia na Espanha, onde mora, e a autenticidade foi atestada. Mas uma perícia não foi feita pela Polícia Federal no Brasil.
Há evidências de que Moro não quer ouvir Durán porque o advogado denunciou à imprensa um suposto esquema de pagamento de propina em troca de melhorias em delações premiadas negociadas em Curitiba.
Padrinho de Moro – Durán afirmou que um amigo e padrinho de casamento do juiz, o advogado Carlos Zucolotto (ex-sócio de Rosângela Wolff Moro, esposa de Moro) teria cobrado mais de 5 milhões de dólares “por fora” para “melhorar” o acordo de delação de Durán com os procuradores da Lava Jato liderados por Deltan Dallagnol. Durán detalha uma série de irregularidades que envolvem procedimentos adotados por procuradores, juízes, empresas e delatores na chamada operação Lava Jato.
Em novembro de 2016 Durán teve a prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, foi preso na Espanha, mas libertado porque tem dupla cidadania, o que impediu a extradição.
Há seis meses, os deputados Paulo Pimenta (RS), Wadih Damous e Paulo Lula Teixeira (PT-SP)cobraram da Procuradoria-Geral da República (PGR) investigação das denúncias feitas por Tacla Durán contra a operação Lava Jato. As denúncias de Durán são baseadas em farta documentação que coloca em xeque não apenas a totalidade das delações dos executivos da Odebrecht no âmbito da operação, mas também de todas as denúncias construídas a partir dessas delações e de outros dados coletados a partir de sistemas de informações da empreiteira. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prometeu tomar providências, mas até agora, nenhuma explicação foi dada.
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados é presidida pelo deputado Luiz Lula Couto (PT-PB).
*Com informações do PT na Câmara

Engenheiros da Petrobras debatem 'mito' do endividamento e a alta dos combustíveis


Especialistas combatem ideias propagadas pela imprensa de que alteração na política de preços da estatal fragilizaria sua gestão e que endividamento justificaria entrega de ativos
Redução nas tarifas dos combustíveis serviria para que a Petrobras recuperasse mercado perdido para as estrangeiras
São Paulo – Para debater os efeitos do alinhamento da Petrobras aos interesses do mercado, que resultaram na greve dos caminhoneiros que parou o país nas últimas semanas, a Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet) e o Clube de Engenharia do Rio de Janeiro promovem nesta terça-feira (5) o seminário "O mito da Petrobrás quebrada, política de preços e suas consequências para o Brasil".
O economista Ernani Torres, professor do Instituto de Economia da UFRJ, aborda a mudança da política de preços dos combustíveis em uma perspectiva histórica. A atual política, adotada a partir de outubro de 2016 pelo então presidente Pedro Parente, resultou não apenas na elevação do preço dos combustíveis, mas também na redução da produção das refinarias e no aumento da importação de derivados (gasolina e diesel), ao mesmo tempo em que a exportação de petróleo cru disparou. 
Já o economista aposentado da Petrobras Cláudio Oliveira desfaz o mito de que os atuais níveis de endividamento da estatal teriam fugido do controle, comprometendo a saúde financeira da empresa. Segundo ele, a dívida é compatível com os níveis de investimentos exigidos para a exploração das reservas do pré-sal, mas vem sendo usada como argumento para justificar uma política de desinvestimentos, que dilapida o seu patrimônio por meio da venda de ativos para a iniciativa privada. 
O presidente da Aepet, Felipe Coutinho, rebate o argumento de que uma mudança na atual política de livre flutuação do preço dos combustíveis comprometeria a capacidade empresarial da Petrobras. Em nota, a Aepet já havia afirmado que eventual redução nas tarifas dos combustíveis serviria para que a estatal recuperasse mercado perdido para as estrangeiras, e também poderia colaborar para a expansão do consumo, "porque a demanda se aquece com preços mais baixos".

O especialista em Minas e Energia e Engenharia do petróleo Paulo César Ribeiro Lima vai defender um modelo de produção e refino que esteja a serviço dos interesses nacionais, e não do capital privado, como vem sendo nos últimos dois anos. Ao final, os especialistas responderão a perguntas levantadas pelo público.
O seminário "O mito da Petrobrás quebrada, política de preços e suas consequências para o Brasil" tem entrada gratuita e será realizado a partir das 17h no Clube de Engenharia, que fica na Avenida Rio Branco 124, 20º andar, centro da capital fluminense.


Gleisi: o candidato é Lula, aceitem que dói menos


A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, negou nesta segunda-feira, 4, que haja articulação para que ela seja candidata a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Lula; "A grande mídia insiste em querer definir candidaturas para o PT e semear intrigas. Vi hj meu nome nesse imbróglio. Aviso reto: não sou candidata à presidente, vice ou pretendente a ser. O PT tem candidato! É LULA!!! Aceitem, dói menos", disse Gleisi pelo Twitter; informação foi veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo
247 - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, negou nesta segunda-feira, 4, que haja articulação para que ela seja candidata a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Lula. 
A informação foi veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo. "A grande mídia insiste em querer definir candidaturas para o PT e semear intrigas. Vi hj meu nome nesse imbróglio. Aviso reto: não sou candidata à presidente, vice ou pretendente a ser. O PT tem candidato! É LULA!!! Aceitem, dói menos", disse Gleisi pelo Twitter. 
“A decisão do STF de acabar com a prerrogativa de foro para congressistas ampliou as opções de “plano B” no PT caso o ex-presidente Lula seja impedido de disputar a eleição. Alvo da Lava Jato, a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, entrou na lista de cotados. Ela tem sinalizado que irá disputar vaga de deputada federal, mas, sem a garantia de que manterá seus casos no Supremo, pode acabar assumindo a vaga de candidata ao Planalto", diz a nota de Andreza Matais.  


Exames concluem: goleiro do Liverpool sofreu lesão cerebral antes dos gols do Real


Exames detalhados feitos após a final da Liga dos Campeões entre Real Madrid e Liverpool, que terminou com vitória do clube espanhol por 3 a 1, concluíram que o goleiro do time inglês Karius sofreu uma lesão durante a partida por causa do choque com o zagueiro Sergio Ramos nos primeiros minutos do segundo tempo, pouco antes do primeiro gol do Real
247 - Exames detalhados feitos após a final da Liga dos Campeões entre Real Madrid e Liverpool, que terminou com vitória do clube espanhol por 3 a 1, concluíram que o goleiro do time inglês Karius sofreu uma lesão durante a partida por causa do choque com o zagueiro Sergio Ramos nos primeiros minutos do segundo tempo, pouco antes do primeiro gol do Real, marcado por Benzema.
Segundo o comunicado do Hospital Geral de Massachusetts, a concussão causou "disfunção espacial visual". Os exames também apontaram a possibilidade de que "tais déficits afetem o desempenho".
Atrapalhado por Van Dijk dentro da área, Sergio Ramos acertou uma cotovelada no rosto do goleiro, que caiu sentindo dores. Na sequência, a bola sai pela linha lateral, e Karius se queixa com o árbitro de que havia sido atingido.
Leia a íntegra do comunicado:
"Recebemos inúmeros questionamentos hoje sobre o estado de saúde do goleiro do Liverpool, Loris Karius. Com a permissão do Sr. Karius, vamos fornecer informações sobre sua situação médica em um esforço para impedir, quando possível, a disseminação de informações incompletas ou errôneas.
Em 31 de maio de 2018, o Sr. Karius foi submetido a um exame abrangente pelo Dr. Ross Zafonte e pelo Dr. Lenore Herget em Boston, no Hospital Geral de Massachusetts e no Hospital de Reabilitação Spaulding.
Depois de revisar cuidadosamente o filme do jogo e integrar uma história detalhada - incluindo seus sintomas subjetivos presentes e imediatos pós-contato -, exame físico e métricas objetivas, concluímos que o Sr. Karius sofreu uma concussão durante a partida em 26 de maio de 2018.
No momento de nossa avaliação, os principais sintomas residuais e sinais objetivos do Sr. Karius sugeriram que a disfunção espacial visual existia e provavelmente ocorreu imediatamente após o evento. Outras áreas de disfunção sintomáticas e objetivamente observadas também persistiram. Pode ser possível que tais déficits afetem o desempenho.
Também notamos que o Sr. Karius relatou uma melhoria significativa e constante desde o evento concussivo, e esperamos que ele faça uma recuperação completa com base nos resultados do exame. Esperamos que, com o tratamento e seguindo os protocolos de atividade prescritos, ele continue a melhorar. Encorajamos a vigilância e a ênfase na segurança em seu eventual retorno à atividade plena.
Este é o único comentário que faremos em relação a este assunto. Todas as futuras consultas de mídia devem ser encaminhadas ao escritório de imprensa do Liverpool FC.
Dr. Ross Zafonte, VP Senior de Assuntos Médicos do Hospital de Reabilitação Spaulding e Chefe da Medicina Física e Reabilitação do Hospital Geral de Massachusetts."


ONU iniciou análise de violações de direitos de Lula


A ONU iniciou no último dia 22 de maio a análise formal da denúncia de violações dos direitos humanos cometidos pelo estado brasileiro contra o ex-presidente Lula, no caso do triplex do Guarujá; vídeo divulgado pela assessoria do ex-presidente lembra que a ONU julgará inclusive a manutenção dos direitos políticos de Lula; assista 
247 - A Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou no último dia 22 de maio a análise formal da denúncia de violações dos direitos humanos cometidos pelo estado brasileiro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no caso do triplex do Guarujá, pelo qual Lula foi condenado a 9 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro.
A primeira queixa de Lula foi apresentada ao Comitê em julho de 2016 pelo advogado Geoffrey Robertson e trata da parcialidade de Sérgio Moro na condução do processo. 
Vídeo divulgado pela assessoria do ex-presidente lembra que o Brasil aceitou a jurisdição da ONU para julgar casos de violação dos direitos humanos fundamentais, inclusive a manutenção dos direitos políticos de Lula, garantindo que ele ex-presidente, que lidera as intenções de voto para as eleições de 2018, vote e seja votado. 

Justiça Federal determina que Congresso inicie auditoria da dívida pública


O juiz Waldermar Cláudio de Carvalho, da Justiça Federal de Brasília, determinou que o Congresso Nacional crie uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para realizar uma auditoria da dívida pública brasileira; se a comissão não for criada em 30 dias, o presidente do Congresso, Eunício Oliveira (MDB-CE), terá de pagar multa diária de R$ 100 mil
247 - O juiz Waldermar Cláudio de Carvalho, da Justiça Federal de Brasília, determinou que o Congresso Nacional crie uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para realizar uma auditoria da dívida pública brasileira.
Se a comissão não for criada em 30 dias, o presidente do Congresso, Eunício Oliveira (MDB-CE), terá de pagar multa diária de R$ 100 mil.
O magistrado atendeu a pedido da Associação Auditoria Cidadã da Dívida, que defende que parte da dívida brasileira já prescreveu e que juros abusivos vem sendo cobrados por bancos internacionais.
Em entrevista à TV 247, a auditora fiscal aposentada e fundadora do movimento “Auditoria Cidadã da Dívida”, Maria Lúcia Fatorelli, explicou as origens do endividamento público brasileiro e como o mercado financeiro se beneficia com isso

Empresário contradiz Temer e diz que coronel Lima arrecadava para ele



O empresário e sócio do grupo Libra, Gonçalo Torrealba, contradisse a resposta dada por Michel Temer a investigadores da PF de o coronel João Batista Lima Filho jamais teria atuado como "arrecadador de recursos" de campanhas eleitorais do emedebista; Torrrealba teria dito ter recebido um pedido da parte do coronel Lima para que efetuasse doação para a campanha eleitoral de Temer à Câmara dos Deputados "há mais de dez anos"; Lima, assim como Temer, é investigado pela suspeita do recebimento de propina por meio do chamado decreto dos portos, que teria beneficiado empresas do setor portuário, dentre elas o grupo Libra
247 - O empresário e sócio do grupo Libra, Gonlaço Torrealba, contradisse a resposta dada por Michel Temer a investigadores da Polícia Federal de que o coronel João Batista Lima Filho jamais teria atuado como “arrecadador de recursos” de campanhas eleitorais do emedebista.
De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, Torrrealba teria dito à Polícia Federal que teria recebido um pedido da parte do coronel Lima para que efetuasse doação para a campanha eleitoral de Temer à Câmara dos Deputados “há mais de dez anos”. Temer se candidatou à deputado federal em 20002 e 2010, antes de ser vice na chapa de Dilma Rousseff em 2010.
Em janeiro, ao ser indagado pela PF se Lima teria atuado como arrecadador de campanha, Temer afirmou, por escrito, que “ o Sr. João Batista me auxiliou em campanhas eleitorais, mas nunca atuou como arrecadador de recursos". Lima, assim como Temer, é investigado pela suspeita do recebimento de propina por meio do chamado decreto dos portos, que teria beneficiado empresas do setor portuário, dentre elas o grupo Libra. 
Torrrealba, porém, afirmou que os recursos não foram repassados porque o grupo e seus sócios faziam as doações para candidaturas majoritárias e para partidos políticos. Ainda segundo o empresário, os encontros com o coronel Lima teriam acontecido na sede do grupo Libra e que em 20015 teria recorrido a Lima para agendar um encontro na na Secretaria dos Portos “por considerar que tinha proximidade no governo, incluindo Temer”.
Em seu depoimento, Torrealba admitiu que o decreto dos portos beneficiou a sua empresa, mas negou o pagamento de propinas ou doações feitas por meio de caixa 2.


Em 2001, Parente, gênio da Globo, defendia dolarizar contas de luz


Indicado por Fernando Henrique Cardoso para promover o desmonte da Petrobras e responsável direto por levar mais de um milhão de famílias de volta ao fogão a lenha, Pedro Parente tem histórico de políticas excludentes; em 2001, no auge do apagão elétrico de FHC, o então ministro-chefe da Casa Civil defendeu reajustar contas de luz com base na variação do dólar, como fez com os combustíveis na Petrobras; "Não é razoável admitir que distribuidoras arquem com um custo que não estava previsto", disse Parente em entrevista ao Globo; leia íntegra
247 - Pedro Parente tem história quando se fala de políticas excludentes. Graças à sua política desastrosa de reajustes nos preços dos combustíveis, o indicado de Fernando Henrique Cardoso provocou dez dias de caos no País e prejuízos de R$ 75 bilhões por conta da greve dos caminhoneiros. 
Em 2001, no auge do apagão elétrico de FHC, o então ministro-chefe da Casa Civil defendeu reajustar contas de luz com base na variação do dólar, como fez com os combustíveis na Petrobras. "Não é razoável admitir que distribuidoras arquem com um custo que não estava previsto", disse Parente em entrevista ao Globo. 
Apenas em 2017, a política de Pedro Parente foi responsável por levar 1,2 milhão de famílias a usar lenha ou carvão para cozinhar, devido ao aumento de 67,8% no preço do botijão de gás, segundo dados da Pnad Contínua do IBGE. 


Após insulto a Marielle e Jean Wyllys, desembargadora ataca feministas


Marília Castro Neves disparou: "feminazis" e chamou a causa de "perdida"

Reprodução / Facebook
Depois de afirmar que a vereadora Marielle Franco estava "engajada com bandidos" e defender um "paredão de fuzilamento" para o deputado Jean Wyllys (PSOL - RJ), a desembargadora Marília Castro Neves voltou a causar polêmica nas redes sociais. A magistrada se referiu a feministas como "feminazi" (mistura de feminista com nazista).
Castro Neves também afirmou que as feministas lutam por uma "causa perdida". " Em trecho do post, intitulado, "Atenção - Pedido Importante, a desembargadora especifica como quer ser lembrada caso morra "vítima de algum dos incontáveis tipos de violência que hoje infestam nosso país".
"Gritem ao mundo que sempre votei no Bolsonaro, que eu era muito feliz por meu filho não ser homossexual e que sempre fui contra o aborto e a favor da família tradicional!!". Dentre as polêmicas também envolvendo a magistrada, me março passado, ela questionou a habilidade de professores com Síndrome de Down.
Notícias ao Minuto

Época: Surgem os primeiros paneleiros arrependidos


Matéria da revista Época intitulada "Os arrependidos" mostra o retorno dos "paneleiros"; se de primeiro o bater de panelas era contra o governo da presidente deposta Dilma Rousseff "surgem agora em meios aos problemas de abastecimento provocados pela paralisação dos caminhoneiros os primeiros 'paneleiros' arrependidos de terem protestado pela queda de Dilma e colaborado para a ascensão de Temer"
247 - "Eles voltaram. No último domingo à noite, enquanto Michel Temer anunciava em rede nacional um conjunto de medidas para tentar encerrar o movimento dos caminhoneiros grevistas, o barulho das caçarolas tomou conta de diferentes cidades do Brasil" informa Juliana Dal Piva, em Época, na reportagem intitulada "Os arrependidos".
"Frequentes nos meses que antecederam o impeachment de Dilma Rousseff, os panelaços foram momentos ruidosos de união cívica entre cidadãos desejosos da deposição da presidente. Muita coisa mudou de lá para cá. O governo impopular da petista foi substituído por um governo ainda mais impopular, que atingiu os maiores índices de reprovação da história. Surgem agora em meios aos problemas de abastecimento provocados pela paralisação dos caminhoneiros os primeiros 'paneleiros' arrependidos de terem protestado pela queda de Dilma e colaborado para a ascensão de Temer".


Gleisi pode ser vice de Lula


A senadora e presidente do PT Gleisi Hoffmann entrou na lista dos cotados para compor a chapa presidencial com Lula; embora, sinalize que vai disputar a vaga de deputada federal, Gleisi pode acabar assumindo a vaga de candidata ao Planalto, por ser considerada, por Lula, a aliada mais leal; pelo Twitter, Gleisi negou ser candidata a vice e reafirmou que o candidato é Lula; "O PT tem candidato! É LULA!!! Aceitem, dói menos"
247 – A senadora e presidente do PT Gleisi Hoffmann entrou na lista dos cotados para compor a chapa presidencial com Lula. Embora, sinalize que vai disputar a vaga de deputada federal, Gleisi pode acabar assumindo a vaga de candidata ao Planalto, informa a jornalista Andreza Matais, do jornal O Estado de S. Paulo.
“A decisão do STF de acabar com a prerrogativa de foro para congressistas ampliou as opções de “plano B” no PT caso o ex-presidente Lula seja impedido de disputar a eleição. Alvo da Lava Jato, a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, entrou na lista de cotados. Ela tem sinalizado que irá disputar vaga de deputada federal, mas, sem a garantia de que manterá seus casos no Supremo, pode acabar assumindo a vaga de candidata ao Planalto. Jaques Wagner, também investigado, planeja disputar o Senado e diz que não aceitará outra missão.
Gleisi e Wagner seriam os únicos que, na avaliação de Lula, teriam coragem de assinar o indulto para livrá-lo da prisão e de rever a lei da delação premiada. Fernando Haddad não cumpriria tarefas como essas. Jaques Wagner nega que tenha mudado seus planos por causa do fim do foro privilegiado. “Sou candidato ao Senado e já estou em campanha”, disse ela. Leia a coluna completa da jornalista aqui.
Pelo Twitter, a senadora Gleisi Hoffmann negou a informação. "A grande mídia insiste em querer definir candidaturas para o PT e semear intrigas. Vi hj meu nome nesse imbróglio. Aviso reto: não sou candidata à presidente, vice ou pretendente a ser. O PT tem candidato! É LULA!!! Aceitem, dói menos", disse Gleisi.


Intelectual tucano: eleição está entre a esquerda e Bolsonaro


O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros foi ministro das Comunicações no governo FHC e é um dos principais quadros intelectuais do PSDB; ele abriu sua "metralhadora giratória": Alckmin está fora do páreo; segundo turno será entre esquerda e Bolsonaro; gestão de Parente na Petrobras foi "irresponsável"; BC errou ao reduzir juros devagar demais; bancos ganham demais
247 - O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros é um dos principais quadros intelectuais do PSDB. Foi presidente do BNDES e ministro das Comunicações no governo FHC, foi banqueiro e é colunista de meios de comunicação vinculados ao "mercado". Em entrevista ao Valor Econômico ele se confessa descrente com a viabilidade eleitoral de Geraldo Alckmin e prevê o segundo turno da disputa presidencial entre um candidato de esquerda e Bolsonaro. Para Mendonça de Barros,  Alckmin tem "muito poucas chances. Ele tem uma boa equipe, mas não consegue falar com a população."
Ele critica fortemente a gestão da economia pelo governo Temer, especialmente pela equipe do Banco Central e considera que a política de Pedro Parente à frente da Petrobras foi "irresponsável". Ele chegou a sonhar com um crescimento da economia entre 3% a 3,5% em 2018; agora, acreditar que ficará entre 1,5% e 2%. Para ele, o governo Temer está no chão e acabou "pela segunda vez": "O governo Temer terminou uma segunda vez. Ele havia terminado na denúncia da JBS [em maio de 2017] e terminou agora, porque foi um bate-cabeça terrível. É evidente que você vai normalizar toda a questão, mas o governo se enfraqueceu demais e, ao enfraquecer o governo Temer, enfraqueceu todo o discurso da centro-direita". Na contramão da defesa do financismo que tem marcado o PSDB, Mendonça de Barros criticou acidamente os bancos privados e a concentração bancária no páís. Diante da afirmação do repórter Sergio Lamucci de que os juros estariam "baixos", ele redarguiu: "Estão baixos para quem?". E completou: "Os spreads estão muito altos e não tem volume de crédito, não expande. Isso mostrou outro erro estrutural que nós fizemos, que foi essa concentração bancária". 
Para Mendonça de Barros, o Banco Central (BC) "não entendeu a natureza da recessão" enfrentada pelo Brasil - "uma bolha de consumo, esticada ao máximo, que estourou" -, optando por uma estratégia de redução muito lenta dos juros. A contração do crédito pelos bancos públicos, num momento em que os bancos privados não expandiam o volume de empréstimos, também afetou a retomada cíclica da economia, segundo Mendonça de Barros.
Ao comentar a greve dos caminhoneiros, ele diz que o impacto mais grave foi aumentar a desconfiança, "num momento em que o governo representa um tipo de gestão econômica que é correta e fundamental para nós". Para ele, a crise enfraqueceu muito a administração do presidente Michel Temer. "E, ao enfraquecer o governo Temer, enfraqueceu todo o discurso da centro-direita", afirma Mendonça de Barros.
Na visão do economista, um candidato de esquerda tem 60% de chances de vencer as eleições. A tendência, segundo ele, é o candidato de esquerda disputar o segundo turno com o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que Mendonça de Barros classifica "como um demagogo, um populista". A combinação entre o pensamento de Bolsonaro e de seu guru econômico, o liberal Paulo Guedes, não dará certo, acredita o economista. "Ele vai mandar o Paulo Guedes embora logo depois", diz Mendonça de Barros, hoje presidente do conselho da Foton Brasil, que fabrica caminhões.
A seguir, leia aqui os trechos mais importantes entrevista.

Gleisi: mídia golpista se esforça em culpar PT pelo desastre de Parente


Presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann rebatou argumento defendida pela Folha neste domingo, 3, para justificar o desastre causado pela política de Pedro Parente na Petrobras; "Impressionante o esforço da mídia pra dizer que a crise que vivemos é porque os governos do PT financiaram a renovação e aumento da frota de caminhões e mantiveram preços decentes para os combustíveis! O que eles querem para os trabalhadores são caminhões velhos e combustíveis caros", disse Gleisi
Paraná 247 - A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, criticou neste domingo, 3, a intensificação da narrativa dos veículos alinhados ao golpe de 2016, de atribuir às política de incentivo econômico dos governos do PT o desastre provocado por Pedro Parente na política de reajuste de preços da Petrobras, que levou à greve dos caminhoneiros. 
"Impressionante o esforço da mídia pra dizer que a crise que vivemos é porque os governos do PT financiaram a renovação e aumento da frota de caminhões e mantiveram preços decentes para os combustíveis! O que eles querem para os trabalhadores são caminhões velhos e combustíveis caros", disse Gleisi pelo Twitter. 
Depois do colunista da TV Globo Alexandre Garcia, que virou piada na internet na última semana, agora a Folha de S. Paulo dedica uma capa para falar que os governos Lula e Dilma concederam excesso de crédito para compra de caminhões.


domingo, 3 de junho de 2018

Recessão do golpe reduziu fretes em 26%


A recessão econômica acentuada pelo golpe parlamentar de 2016 provocou uma queda drástica no movimento de caminhões nas rodovias brasileiras; segundo levantamento da consultoria A.C.Pastore & Associados, o fluxo de caminhões atualmente é 26% menor que o registrado entre 2003 e 2007
247 - A recessão econômica acentuada pelo golpe parlamentar de 2016 provocou uma queda drástica no movimento de caminhões nas rodovias brasileiras. 
Segundo levantamento da consultoria A.C.Pastore & Associados, o fluxo de caminhões atualmente é 26% menor que o registrado entre 2003 e 2007. A queda na atividade tem levado as empresas de transporte a demitirem funcionários, após um período de forte expansão da mão de obra.
Um exemplo disso, captado por dados oficiais, é o que aconteceu com a categoria de profissionais empregados como motoristas de caminhão de rotas regionais e internacionais, com carteira de trabalho assinada.
Entre 2003 e 2014, o estoque de vagas na ocupação passou de 416 mil para 949 mil, um aumento de 128%. A expansão foi quase o dobro do crescimento também expressivo de 68% no número de postos de trabalho do mercado formal como um todo, segundo dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais).


Odebrecht pagou propina de R$ 23 milhões a Serra após receber indenização


Documento confidencial da Dersa mostra que a estatal paulista responsável pelas rodovias pagou R$ 191,6 milhões à Odebrecht, por meio de um acordo de 2009 que foi fraudado; informação está no inquérito que investiga o pagamento de propina ao então governador, José Serra (PSDB): montante equivale hoje a R$ 463,8 milhões e, segundo a delação da Odebrecht, a Dersa só aceitou pagá-lo após a empreiteira acertar uma propina de R$ 23,3 milhões a Serra, que seria utilizado na campanha presidencial de 2010, em que foi derrotado por Dilma Rousseff
SP 247 - Documento confidencial da Dersa mostra que a estatal paulista responsável pelas rodovias pagou R$ 191,6 milhões à Odebrecht, por meio de um acordo de 2009 que foi fraudado.
A informação está no inquérito que investiga o pagamento de propina ao então governador, José Serra (PSDB). O montante equivale hoje a R$ 463,8 milhões e, segundo a delação da Odebrecht, a Dersa só aceitou pagá-lo após a empreiteira acertar uma propina de R$ 23,3 milhões a Serra, hoje senador.
Como relata reportagem de Mario César Carvalho, na Folha de S. Paulo, a fraude teria ocorrido dentro da estatal, de acordo com um perito contratado para analisar o processo judicial e o acordo com um braço da Odebrecht para rodovias, a CBPO.
Duas obras viraram motivo de disputa entre a Dersa e a CBPO: a duplicação da rodovia Dom Pedro 1º e a construção da Carvalho Pinto, que foram contratadas em 1988 e 1990, respectivamente, no governo de Orestes Quércia.
Em janeiro de 2001, a CBPO ingressou com uma ação contra a Dersa na qual cobrava R$ 93,7 milhões na época (R$ 321 milhões hoje).
A CBPO perdeu em primeira instância, recorreu e o Tribunal de Justiça concluiu que os expurgos do Plano Real não feriam a lei, mas a Dersa deixou de aplicar correção monetária nos pagamentos que atrasara. A Dersa tentou reverter o resultado do julgamento no Superior Tribunal de Justiça em 2008, mas perdeu.
O ex-executivo da Odebrecht Pedro Novis contou em delação que foi logo após essa derrota que o então presidente do PSDB, o ex-senador Sérgio Guerra (1947-2014), pediu R$ 30 milhões, a quem atendeu a pedido de Serra. O destino do dinheiro seria a campanha presidencial de Serra de 2010, na qual perderia para Dilma Rousseff (PT). A Odebrecht topou contribuir com R$ 23,3 milhões, ainda segundo Novis, desde que a Dersa acertasse as dívidas que já se arrastavam por cerca de 20 anos.

Boa praça, Lula vira contador de histórias na Superintendência da PF


Mantido há quase 60 dias como preso político na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Lula tem recebido atenção e simpatia de policiais federais do local; um visitante de Lula relatou surpresa ao entrar na sala e vê-lo de pé, contando uma história a um policial que, sentado na beirada da cama do petista, ouvia com os olhos vidrados; quarto onde o petista está não fica com a porta trancada; mesmo assim, Lula só sai de lá para as duas horas de banho de sol
Paraná 247 - Mantido como preso político desde o dia 7 de abril na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem recebido atenção e simpatia de policiais federais do local. 
Um dos visitantes semanais que Lula recebe, além de seus advogados, relatou surpresa ao abrir a porta do aposento do quarto andar da Superintendência da PF, onde Lula, em pé, contava uma história a um policial que, sentado na beirada da cama do petista, ouvia com os olhos vidrados.
O quarto onde o petista vive não fica com a porta trancada. Mesmo assim, Lula só sai de lá para as duas horas de banho de sol, numa varanda do prédio. Os agentes entram sempre para levar a ele água gelada ou ouvir as histórias do ex-presidente.
Lula dedica boa parte do dia a escrever cartas. Coloca no papel sua avaliação sobre o país e recado a familiares. Entrega a papelada para os advogados, que depois distribuem para os destinatários.
Recebendo o apoio diário de militantes do acampamento Lula Livre, o ex-presidente rejeitou solicitar transferência da sede da PF para o Complexo Médico Penal de São José dos Pinhais. Lula também recusou-se a receber alimentos de fora da prisão, uma oferta dos familiares e dos advogados. O petista segue a mesma dieta dos outros presos da carceragem.