segunda-feira, 4 de junho de 2018

Gleisi pode ser vice de Lula


A senadora e presidente do PT Gleisi Hoffmann entrou na lista dos cotados para compor a chapa presidencial com Lula; embora, sinalize que vai disputar a vaga de deputada federal, Gleisi pode acabar assumindo a vaga de candidata ao Planalto, por ser considerada, por Lula, a aliada mais leal; pelo Twitter, Gleisi negou ser candidata a vice e reafirmou que o candidato é Lula; "O PT tem candidato! É LULA!!! Aceitem, dói menos"
247 – A senadora e presidente do PT Gleisi Hoffmann entrou na lista dos cotados para compor a chapa presidencial com Lula. Embora, sinalize que vai disputar a vaga de deputada federal, Gleisi pode acabar assumindo a vaga de candidata ao Planalto, informa a jornalista Andreza Matais, do jornal O Estado de S. Paulo.
“A decisão do STF de acabar com a prerrogativa de foro para congressistas ampliou as opções de “plano B” no PT caso o ex-presidente Lula seja impedido de disputar a eleição. Alvo da Lava Jato, a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, entrou na lista de cotados. Ela tem sinalizado que irá disputar vaga de deputada federal, mas, sem a garantia de que manterá seus casos no Supremo, pode acabar assumindo a vaga de candidata ao Planalto. Jaques Wagner, também investigado, planeja disputar o Senado e diz que não aceitará outra missão.
Gleisi e Wagner seriam os únicos que, na avaliação de Lula, teriam coragem de assinar o indulto para livrá-lo da prisão e de rever a lei da delação premiada. Fernando Haddad não cumpriria tarefas como essas. Jaques Wagner nega que tenha mudado seus planos por causa do fim do foro privilegiado. “Sou candidato ao Senado e já estou em campanha”, disse ela. Leia a coluna completa da jornalista aqui.
Pelo Twitter, a senadora Gleisi Hoffmann negou a informação. "A grande mídia insiste em querer definir candidaturas para o PT e semear intrigas. Vi hj meu nome nesse imbróglio. Aviso reto: não sou candidata à presidente, vice ou pretendente a ser. O PT tem candidato! É LULA!!! Aceitem, dói menos", disse Gleisi.


Intelectual tucano: eleição está entre a esquerda e Bolsonaro


O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros foi ministro das Comunicações no governo FHC e é um dos principais quadros intelectuais do PSDB; ele abriu sua "metralhadora giratória": Alckmin está fora do páreo; segundo turno será entre esquerda e Bolsonaro; gestão de Parente na Petrobras foi "irresponsável"; BC errou ao reduzir juros devagar demais; bancos ganham demais
247 - O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros é um dos principais quadros intelectuais do PSDB. Foi presidente do BNDES e ministro das Comunicações no governo FHC, foi banqueiro e é colunista de meios de comunicação vinculados ao "mercado". Em entrevista ao Valor Econômico ele se confessa descrente com a viabilidade eleitoral de Geraldo Alckmin e prevê o segundo turno da disputa presidencial entre um candidato de esquerda e Bolsonaro. Para Mendonça de Barros,  Alckmin tem "muito poucas chances. Ele tem uma boa equipe, mas não consegue falar com a população."
Ele critica fortemente a gestão da economia pelo governo Temer, especialmente pela equipe do Banco Central e considera que a política de Pedro Parente à frente da Petrobras foi "irresponsável". Ele chegou a sonhar com um crescimento da economia entre 3% a 3,5% em 2018; agora, acreditar que ficará entre 1,5% e 2%. Para ele, o governo Temer está no chão e acabou "pela segunda vez": "O governo Temer terminou uma segunda vez. Ele havia terminado na denúncia da JBS [em maio de 2017] e terminou agora, porque foi um bate-cabeça terrível. É evidente que você vai normalizar toda a questão, mas o governo se enfraqueceu demais e, ao enfraquecer o governo Temer, enfraqueceu todo o discurso da centro-direita". Na contramão da defesa do financismo que tem marcado o PSDB, Mendonça de Barros criticou acidamente os bancos privados e a concentração bancária no páís. Diante da afirmação do repórter Sergio Lamucci de que os juros estariam "baixos", ele redarguiu: "Estão baixos para quem?". E completou: "Os spreads estão muito altos e não tem volume de crédito, não expande. Isso mostrou outro erro estrutural que nós fizemos, que foi essa concentração bancária". 
Para Mendonça de Barros, o Banco Central (BC) "não entendeu a natureza da recessão" enfrentada pelo Brasil - "uma bolha de consumo, esticada ao máximo, que estourou" -, optando por uma estratégia de redução muito lenta dos juros. A contração do crédito pelos bancos públicos, num momento em que os bancos privados não expandiam o volume de empréstimos, também afetou a retomada cíclica da economia, segundo Mendonça de Barros.
Ao comentar a greve dos caminhoneiros, ele diz que o impacto mais grave foi aumentar a desconfiança, "num momento em que o governo representa um tipo de gestão econômica que é correta e fundamental para nós". Para ele, a crise enfraqueceu muito a administração do presidente Michel Temer. "E, ao enfraquecer o governo Temer, enfraqueceu todo o discurso da centro-direita", afirma Mendonça de Barros.
Na visão do economista, um candidato de esquerda tem 60% de chances de vencer as eleições. A tendência, segundo ele, é o candidato de esquerda disputar o segundo turno com o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que Mendonça de Barros classifica "como um demagogo, um populista". A combinação entre o pensamento de Bolsonaro e de seu guru econômico, o liberal Paulo Guedes, não dará certo, acredita o economista. "Ele vai mandar o Paulo Guedes embora logo depois", diz Mendonça de Barros, hoje presidente do conselho da Foton Brasil, que fabrica caminhões.
A seguir, leia aqui os trechos mais importantes entrevista.

Gleisi: mídia golpista se esforça em culpar PT pelo desastre de Parente


Presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann rebatou argumento defendida pela Folha neste domingo, 3, para justificar o desastre causado pela política de Pedro Parente na Petrobras; "Impressionante o esforço da mídia pra dizer que a crise que vivemos é porque os governos do PT financiaram a renovação e aumento da frota de caminhões e mantiveram preços decentes para os combustíveis! O que eles querem para os trabalhadores são caminhões velhos e combustíveis caros", disse Gleisi
Paraná 247 - A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, criticou neste domingo, 3, a intensificação da narrativa dos veículos alinhados ao golpe de 2016, de atribuir às política de incentivo econômico dos governos do PT o desastre provocado por Pedro Parente na política de reajuste de preços da Petrobras, que levou à greve dos caminhoneiros. 
"Impressionante o esforço da mídia pra dizer que a crise que vivemos é porque os governos do PT financiaram a renovação e aumento da frota de caminhões e mantiveram preços decentes para os combustíveis! O que eles querem para os trabalhadores são caminhões velhos e combustíveis caros", disse Gleisi pelo Twitter. 
Depois do colunista da TV Globo Alexandre Garcia, que virou piada na internet na última semana, agora a Folha de S. Paulo dedica uma capa para falar que os governos Lula e Dilma concederam excesso de crédito para compra de caminhões.


domingo, 3 de junho de 2018

Recessão do golpe reduziu fretes em 26%


A recessão econômica acentuada pelo golpe parlamentar de 2016 provocou uma queda drástica no movimento de caminhões nas rodovias brasileiras; segundo levantamento da consultoria A.C.Pastore & Associados, o fluxo de caminhões atualmente é 26% menor que o registrado entre 2003 e 2007
247 - A recessão econômica acentuada pelo golpe parlamentar de 2016 provocou uma queda drástica no movimento de caminhões nas rodovias brasileiras. 
Segundo levantamento da consultoria A.C.Pastore & Associados, o fluxo de caminhões atualmente é 26% menor que o registrado entre 2003 e 2007. A queda na atividade tem levado as empresas de transporte a demitirem funcionários, após um período de forte expansão da mão de obra.
Um exemplo disso, captado por dados oficiais, é o que aconteceu com a categoria de profissionais empregados como motoristas de caminhão de rotas regionais e internacionais, com carteira de trabalho assinada.
Entre 2003 e 2014, o estoque de vagas na ocupação passou de 416 mil para 949 mil, um aumento de 128%. A expansão foi quase o dobro do crescimento também expressivo de 68% no número de postos de trabalho do mercado formal como um todo, segundo dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais).


Odebrecht pagou propina de R$ 23 milhões a Serra após receber indenização


Documento confidencial da Dersa mostra que a estatal paulista responsável pelas rodovias pagou R$ 191,6 milhões à Odebrecht, por meio de um acordo de 2009 que foi fraudado; informação está no inquérito que investiga o pagamento de propina ao então governador, José Serra (PSDB): montante equivale hoje a R$ 463,8 milhões e, segundo a delação da Odebrecht, a Dersa só aceitou pagá-lo após a empreiteira acertar uma propina de R$ 23,3 milhões a Serra, que seria utilizado na campanha presidencial de 2010, em que foi derrotado por Dilma Rousseff
SP 247 - Documento confidencial da Dersa mostra que a estatal paulista responsável pelas rodovias pagou R$ 191,6 milhões à Odebrecht, por meio de um acordo de 2009 que foi fraudado.
A informação está no inquérito que investiga o pagamento de propina ao então governador, José Serra (PSDB). O montante equivale hoje a R$ 463,8 milhões e, segundo a delação da Odebrecht, a Dersa só aceitou pagá-lo após a empreiteira acertar uma propina de R$ 23,3 milhões a Serra, hoje senador.
Como relata reportagem de Mario César Carvalho, na Folha de S. Paulo, a fraude teria ocorrido dentro da estatal, de acordo com um perito contratado para analisar o processo judicial e o acordo com um braço da Odebrecht para rodovias, a CBPO.
Duas obras viraram motivo de disputa entre a Dersa e a CBPO: a duplicação da rodovia Dom Pedro 1º e a construção da Carvalho Pinto, que foram contratadas em 1988 e 1990, respectivamente, no governo de Orestes Quércia.
Em janeiro de 2001, a CBPO ingressou com uma ação contra a Dersa na qual cobrava R$ 93,7 milhões na época (R$ 321 milhões hoje).
A CBPO perdeu em primeira instância, recorreu e o Tribunal de Justiça concluiu que os expurgos do Plano Real não feriam a lei, mas a Dersa deixou de aplicar correção monetária nos pagamentos que atrasara. A Dersa tentou reverter o resultado do julgamento no Superior Tribunal de Justiça em 2008, mas perdeu.
O ex-executivo da Odebrecht Pedro Novis contou em delação que foi logo após essa derrota que o então presidente do PSDB, o ex-senador Sérgio Guerra (1947-2014), pediu R$ 30 milhões, a quem atendeu a pedido de Serra. O destino do dinheiro seria a campanha presidencial de Serra de 2010, na qual perderia para Dilma Rousseff (PT). A Odebrecht topou contribuir com R$ 23,3 milhões, ainda segundo Novis, desde que a Dersa acertasse as dívidas que já se arrastavam por cerca de 20 anos.

Boa praça, Lula vira contador de histórias na Superintendência da PF


Mantido há quase 60 dias como preso político na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Lula tem recebido atenção e simpatia de policiais federais do local; um visitante de Lula relatou surpresa ao entrar na sala e vê-lo de pé, contando uma história a um policial que, sentado na beirada da cama do petista, ouvia com os olhos vidrados; quarto onde o petista está não fica com a porta trancada; mesmo assim, Lula só sai de lá para as duas horas de banho de sol
Paraná 247 - Mantido como preso político desde o dia 7 de abril na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem recebido atenção e simpatia de policiais federais do local. 
Um dos visitantes semanais que Lula recebe, além de seus advogados, relatou surpresa ao abrir a porta do aposento do quarto andar da Superintendência da PF, onde Lula, em pé, contava uma história a um policial que, sentado na beirada da cama do petista, ouvia com os olhos vidrados.
O quarto onde o petista vive não fica com a porta trancada. Mesmo assim, Lula só sai de lá para as duas horas de banho de sol, numa varanda do prédio. Os agentes entram sempre para levar a ele água gelada ou ouvir as histórias do ex-presidente.
Lula dedica boa parte do dia a escrever cartas. Coloca no papel sua avaliação sobre o país e recado a familiares. Entrega a papelada para os advogados, que depois distribuem para os destinatários.
Recebendo o apoio diário de militantes do acampamento Lula Livre, o ex-presidente rejeitou solicitar transferência da sede da PF para o Complexo Médico Penal de São José dos Pinhais. Lula também recusou-se a receber alimentos de fora da prisão, uma oferta dos familiares e dos advogados. O petista segue a mesma dieta dos outros presos da carceragem. 


Habitação convoca inscritos para complementação de cadastro em Apucarana


Os nomes indicados em documento publicado pela prefeitura deverão comparecer entre amanhã e sexta-feira (04 a 08/06), das 9 às 16 horas, no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão) 

O empreendimento estava praticamente descartado em função de novos critérios exigidos pelo Banco do Brasil. Em 2015 graças à intervenção da senadora Gleisi Hoffmann junto à instituição, Apucarana resgatou e garantiu e construção do Residencial. (Foto: Profeta/Arquivo)

 A Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Apucarana publicou na última quarta-feira (30/05) em Diário Oficial, edital contendo relação de nomes de 1.500 famílias habilitadas pelo Sistema Nacional de Habitação para uma moradia junto ao Residencial Solo Sagrado. Os nomes indicados no documento deverão comparecer entre a próxima segunda e sexta-feira (04 a 08/06), das 9 às 16 horas, no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão) para complementação de cadastro.

Segundo o setor de habitação da prefeitura, novas exigências foram inseridas pelo sistema nacional após o cadastramento inicial. “Importante salientar que a convocação é apenas para as pessoas cujos nomes constam na lista que publicaremos. Elas devem ir até o Lagoão munidas de documentos pessoais (RG e CPF) para preenchimento da “declaração de beneficiário”, para que o processo de seleção possa ter sequência”, explica Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social.
A partir da complementação cadastral, a documentação das 1.500 famílias retorna para o sistema nacional que procederá nova análise. “Reforçando que estamos com este ato dando publicidade a uma nova exigência, não é a lista para o sorteio, mas sim outra etapa necessária para a definição das 500 famílias que serão contempladas para o residencial”, destaca a secretária. Ela frisa que a prefeitura não se envolve na questão da seleção, que é feita pelo Governo Federal. “Apenas realizamos a mobilização e cadastramento dos interessados”, pontua Ana Paula.
Além do Diário Oficial do Município (Jornal Tribuna do Norte), a listagem, está publicada no site da prefeitura (www.apucarana.pr.gov.br) e afixada em editais no prédio central, centros de referência da assistência social (CRAS), no Centro Social Urbano e outros prédios públicos.
O empreendimento – A construção das 500 casas do Residencial Solo Sagrado, localizado atrás do Clube de Campo Água Azul, deve ser finalizada ainda em 2018. A obra tem um aporte de R$ 30 milhões do Governo Federal, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida. Um empreendimento para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil, tem como agente financeiro o Banco do Brasil e a execução está a cargo da Construtora Prestes, da cidade de Castro (PR). Cada unidade terá 40 metros quadrados, ao custo de R$ 65 mil. 
O empreendimento estava praticamente descartado em função de novos critérios exigidos pelo Banco do Brasil. Em 2015 graças à intervenção da senadora Gleisi Hoffmann junto à instituição, Apucarana resgatou e garantiu e construção do Residencial. 


sábado, 2 de junho de 2018

Engenheiros da Petrobras condenam gestão de Pedro Parente: saiu sem explicar gestão entreguista

 (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)

A Associação dos Engenheiros da Petrobras divulgou nota em que cobra explicações de Pedro Parente sobre sua gestão, na visão da entidade lesiva aos interessa da Petrobras e à sociedade brasileira. Segue a íntegra da nota:
PEDRO PARENTE saiu sem explicar porque a PETROBRÁS, sob seu comando, vinha praticando preços internacionais para os combustíveis, não obstante produzir e refinar petróleo no Brasil.
PEDRO PARENTE não explica porque tentou privatizar a PETROBRÁS DISTRIBUIDORA segunda maior empresa do BRASIL. Também não esclareceu a operação de venda da LIQUIGÁS, do setor GLP, vetada pelo CADE e a venda de mais de 2.000 km de gasodutos, com comprovados prejuízos para a companhia.
Construiu a ignorância sobre a PETROBRÁS e a deixa sem responder:
Por que manter preços no mercado interno acima dos internacionais, viabilizando a importação por concorrentes, enquanto a estatal perde participação no mercado e suas refinarias ficam ociosas?
Por que vender ativos valiosos, sem concorrência, em negociatas diretas, ao arrepio da lei, ao mesmo tempo em que a empresa mantém em caixa somas astronômicas, sempre superiores a US$ 20 bilhões?
Por que atender pleitos de fundos abutres americanos adiantando R$ 10 bilhões antes da conclusão do processo, ao mesmo tempo em que nega responsabilidade no déficit da Petros?
Por que atuou sempre no sentido de dar apoio aos que denegriam o nome da companhia divulgando falácias de que ela teria passado por problemas financeiros e nunca realçando a importância do pré-sal para a PETROBRÁS e o Brasil?
O demissionário mostra desprezo pela verdade ao afirmar na carta ao PRESIDENTE TEMER que “A empresa passava por graves dificuldades sem aporte de capital do tesouro, que na ocasião se mencionava ser indispensável e da ordem de dezenas de bilhões de reais”. Ao receber o comando como presidente encontrou caixa de R$ 100 bilhões, cerca de US$ 28 bilhões na época. O índice de liquidez corrente – acima de 1,50 – e a geração operacional de caixa superior aos US$ 25 bilhões por ano demonstram que a companhia tinha plenas condições de cumprir com seus compromissos.
O Sr. PARENTE derrete-se em elogios ao Conselho de Administração esquecendo-se que a contribuição mais expressiva e definitiva é a dos milhares de empregados.
“A PETROBRÁS é hoje uma empresa com reputação recuperada”, afirmação carregada de vaidade, jactância. A reputação da PETROBRÁS jamais foi abalada por práticas. CONDENAVEIS, REPULSIVAS DE POLÍTICOS CORRUPTOS, EMPRESÁRIOS DESONESTOS E BANDIDOS QUE NÃO SOUBERAM HONRAR A CAMISA DA PETROBRÁS.
PEDRO PARENTE finge desconhecer os graves equívocos no plano de negócios e gestão/planejamento estratégico, elaborado por sua orientação, vendendo gasodutos e termelétricas, ativos que monetizam e agregam valor ao gás natural, sabidamente combustível de transição para uma economia mais limpa. Retirando a companhia da Petroquímica, renunciando à produção de Biocombustíveis, etanol e biodiesel, abandonando empreendimentos do Refino e da produção de Fertilizantes. Decisões que já resultam em prejuízo na geração operacional de caixa e comprometem a segurança energética e alimentar do País.
Quanto à afirmação de que “me parece assim, que as bases de uma trajetória virtuosa para a PETROBRÁS estão lançadas”, nada mais falso. Em apenas dois anos PEDRO PARENTE vendeu, em processo tortuoso, marcado por muitos questionamentos na justiça, dezenas de bilhões, em ativos rentáveis, estratégicos, desintegrando a companhia.
Ao afirmar que “a política de preços da PETROBRÁS, sob intenso questionamento”, mais uma vez sofisma, tergiversa. A PETROBRÁS jamais praticou esta política. PARENTE deveria classificá-la como política da gestão PARENTE. Perversa, desastrada, entreguista. Ela só beneficia aos refinadores estrangeiros, “traders” multinacionais e importadores concorrentes da PETROBRÁS. Acarreta gastos desnecessários, de bilhões de dólares, impactando o balanço de pagamentos. Mantém ociosas nossas refinarias. Traz de volta o carvão e a lenha, formas rudimentares de energia, devido aos escorchantes preços do GLP. Arranha a imagem da PETROBRÁS. Política de PARENTE e não da PETROBRÁS.
O missivista é um arrivista na indústria do petróleo. Parte. Não deixa saudades para os PETROLEIROS. Talvez para os grupos estrangeiros, especuladores e oportunistas, ávidos pelo controle dos ativos da PETROBRÁS, vendidos a preços de fim de feira.
A mensagem de PARENTE, alinhada com a histeria de certos segmentos do “MERCADO” é uma condenação absurda e maliciosa da política. A PETROBRÁS é uma ESTATAL, sociedade de economia mista, pertence ao povo brasileiro. Tem uma missão que não se esgota no pagamento de dividendos. O MERCADO DE AÇÕES pode ser importante para os especuladores. Muito mais importante para a nossa PETROBRÁS é a SOBERANIA NACIONAL. São as contribuições da PETROBRÁS para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico do BRASIL. Sua segurança energética. É preciso adotar a boa Política. Ela ainda é praticada por alguns. Estes podem ajudar a PETROBRÁS a cumprir sua nobre missão. Dos politiqueiros, dos que alugam os mandatos, dos que conquistam o poder por usurpação, e ou fraudes, os PETROLEIROS com os BRASILEIROS querem distância.
Queremos livrar a PETROBRÁS da herança deixada por PEDRO PARENTE, sua POLÍTICA DE PREÇOS antinacional e seu PLANO DE NEGÓCIOS entreguista e privatista.
ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA PETROBRÁS (AEPET), 01/06/2018
AEPET, junho de 2018


Temer demite indicados do PTB presos em operação da PF


Dois parentes do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) estão na lista de demitidos

Paulo Whitaker / Reuters
O presidente Michel Temer exonerou nesta sexta (1º) três dos alvos da operação Registro Espúrio, da Polícia federal, que apura fraudes no Ministério do Trabalho. Dois parentes do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) estão na lista de demitidos: Leonardo Arantes, que era secretário-executivo da pasta, e Rogério Papalardo Arantes, que era diretor do Incra.
Ambos tiveram a prisão decretada pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal). As exonerações dos parentes do parlamentar foram registradas como "a pedido".
Daniel Vesely, que era diretor na Embratur e foi preso pela PF, também perdeu o posto. As demissões foram publicadas em edição extra do Diário Oficial. Com informações da Folhapress.
Notícias ao Minuto

Veja ataca senador Alvaro Dias com falsas notícias


O site "Justiça em Foco" obteve com exclusividade acesso a uma certidão fornecida pela SISCART/RJ que contraria todas as informações publicadas em 15 de março pela revista Veja, que acusou o senador Alvaro Dias de ter cobrado R$ 5 milhões do empresário Samir Assad
247 - O senador e pré-candidato à Presidência da República, Alvaro Dias (Podemos), foi alvo de notícias falsas da Revista Veja, segundo informou o site "Justiça em Foco". Uma reportagem da revista afirmou que Alvaro cobrou R$ 5 milhões do empresário Samir Assad para abafar a chamada “CPI do Cachoeira”.  
O site "Justiça em Foco" obteve com exclusividade acesso a uma certidão fornecida pela SISCART/RJ (Sistema Cartorário da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro/RJ) ao processo nº 186/2016, que contraria todas as informações publicadas em 15 de março pela Veja.     

  
A reportagem do site Justiça em Foco afirma que a certidão deixa clara a seguinte informação: “constatamos a existência de (03) inquéritos Policiais, em distintas delegacias especializadas, registrados sob o nº 186/2016, sendo que nenhum deles envolve o senador Álvaro Dias”.



Eleições deste ano terão mais de 100 candidatos abertamente LGBT+


Há concorrentes para a Congresso, câmaras estaduais e uma pré-candidata a governo estadual

Daniel Becerril/Reuters
As eleições deste ano terão 106 concorrentes que se declaram gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais, segundo levantamento da Aliança LGBTI. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (1º) na coluna Expresso, do site da revista Época.
A lista de cinco pessoas que tentarão uma vaga no Senado, 36 na Câmara dos Deputados, 57 em assembleias estaduais e sete na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Única pessoa da lista a concorrer a uma vaga de governo estadual, Sara Azevedo (PSOL) é pré-candidata em Minas Gerais.
Notícias ao Minuto

Petrobras anuncia aumento de 2,25% no preço da gasolina nas refinarias


Alteração de preço vale a partir deste sábado (2)

REUTERS/Sergio Moraes
A Petrobras eleva em 2,25% o preço da gasolina nas refinarias a partir deste sábado (2). Com a alta, o litro do combustível passará de R$ 1,9671 para R$ 2,0113. Segundo informações do G1, esta é a segunda alta seguida após uma sequência de cinco quedas.
Na última quarta-feira (30), a petroleira anunciou aumento de 0,74% na gasolina. No dia anterior, os preços tinham sido reduzidos em 2,84%. O preço do combustível teve 14 altas e seis quedas desde o início do mês.
Diesel
Já o diesel permanece com preço fixo de R$ 2,1016 o litro nas refinarias até 7 de junho, seguindo o programa de subvenção ao combustível anunciado pelo governo, que prevê redução de R$ 0,46 no preço do combustível por 60 dias.
Notícias ao Minuto

53 empresas financiaram o golpe de 64


Comissão Nacional da Verdade (CNV) identificou civis e empresas que colaboraram com o regime militar; documento enumera 53 empresas, tanto estrangeiras quanto nacionais e de portes variados, que contribuíram de alguma forma com a concretização do golpe de 1964. Entre elas estão: Volkswagen, Johnson & Johnson, Esso, Pirelli, Texaco, Pfizer e Souza Cruz
247 - A Comissão Nacional da Verdade (CNV) identificou civis e empresas que colaboraram com o regime militar, informa H. Mendonça, em El Pais.
"O documento enumera 53 empresas, tanto estrangeiras quanto nacionais e de portes variados, que contribuíram de alguma forma com a concretização do golpe de 1964. Entre elas estão: Volkswagen, Johnson & Johnson, Esso, Pirelli, Texaco, Pfizer e Souza Cruz. Já durante o período militar, a CNV destaca, entre as ações mais nocivas à luta dos trabalhadores por seus direitos, o poderoso sistema de controle e vigilância em fábricas e empresas, que repassavam 'listas negras', com nome de trabalhadores, diretamente a órgãos de repressão. Segundo testemunhos, o operário que entrasse, por exemplo, com um jornal considerado 'estranho' debaixo do braço era imediatamente posto sob vigilância. De acordo com a Comissão, recursos de autoridades civis também ajudaram na montagem do Departamento de Ordem Político e Social (DOPS) paulista".


Pedro Breier: políticas do PT para a Petrobras estavam certas


"As políticas do PT para a Petrobras estavam certas, vejam vocês", escreve Pedro Breier, n'O Cafezinho; "A realidade se encarregou de evidenciar que a política de conteúdo nacional e a forte presença do Estado no gerenciamento e na exploração dos campos de petróleo, assim como na definição do preço dos combustíveis, são essenciais para que a empresa cumpra seu papel primordial de servir à população do Brasil"
247 - "As políticas do PT para a Petrobras estavam certas, vejam vocês", escreve Pedro Breier, n'O Cafezinho. "A realidade se encarregou de evidenciar que a política de conteúdo nacional e a forte presença do Estado no gerenciamento e na exploração dos campos de petróleo, assim como na definição do preço dos combustíveis, são essenciais para que a empresa cumpra seu papel primordial de servir à população do Brasil. O governo colocado no poder pela Lava Jato e pela mídia demonstrou espetacularmente o potencial destrutivo do liberalismo econômico para o país. O descontrole nos preços, a desnacionalização da produção de derivados de petróleo e a privatização aos pedaços da Petrobras geraram simplesmente o caos".

No caos de Parente, “Era Lula” obtém maior índice de positividade, diz pesquisa


Levantamento IP Brasil Opinião, da consultoria .Map sobre o sentimento de positividade em relação ao Brasil, mostra que os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguem bem avaliados pela população brasileira; de acordo com o IP Brasil Opinião, realizado durante a greve dos caminhoneiros, era Lula foi o que obteve o maior Índice de Positividade, com 74%, seguido por "candidatos" com IP de 67% e intervenção militar, 35% de positividade; sentimento de positividade em relação ao País ficou apenas 8%
247 - Levantamento IP Brasil Opinião, da consultoria Map sobre o sentimento de positividade em relação ao Brasil, mostra que os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguem bem avaliados pela população brasileira. 
De acordo com o IP Brasil Opinião, realizado durante a greve dos caminhoneiros, candidatos, intervenção militar, imprensa e era Lula foram outros quatro temas da atualidade abordados. De todos eles, a era Lula foi o que obteve o maior Índice de Positividade, com 74%, seguido por "candidatos" com IP de 67% e intervenção militar, 35% de positividade.
A greve dos caminhoneiros derrubou o sentimento de positividade em relação ao país para inéditos 8% ou visto de outro ângulo, elevou a percepção negativa do Brasil a 92%.
O IP Brasil vai de 0% a 100%. Quanto mais próximo de 100%, mais positiva a avaliação da opinião pública e de formadores de opinião sobre o tema em discussão.
As informações são do jornal Valor Econômico


Moro manda soltar operador do MDB e réu confesso da Lava Jato


Sérgio Moro mandou soltar Mário Miranda, apontado como operador de propinas do MDB e réu confesso da Lava Jato; Miranda foi o alvo principal da Operação Dejà Vu, 51ª fase da Lava Jato, e confessou crimes e colocou à disposição da Justiça o equivalente a US$ 7,2 milhões em valores repatriados que estavam depositados em bancos na Suíça
247 - O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar Mário Miranda, apontado como operador de propinas do MDB e réu confesso da Lava Jato. Miranda foi o alvo principal da Operação Dejà Vu, 51ª fase da Lava Jato e confessou crimes e colocou à disposição da Justiça o equivalente a US$ 7,2 milhões em valores repatriados que estavam depositados em bancos na Suíça.
Miranda confessou em seu depoimento, que a origem dos recursos foi originária de "práticas ilícitas em contratos da Petrobrás". Segundo os investigadores, o contrato investigado – de US$ 825 milhões – teria rendido propinas de US$ 40 milhões ao MDB.
"Considerando que R$ 6.129.355,34 já foram depositados na conta judicial, expeça-se o alvará de soltura em relação a Mario Ildeu de Miranda, bem como o termo de compromisso com as cautelares. Deverá subscrever no prazo de cinco dias os formulários necessários para a renúncia dos valores bloqueados no exterior e repatriação dos mesmos junto ao Ministério Público Federal", destacou Moro na sentença.


Sem Parente, mídia faz lobby por privatização


Frustrada com a queda de Pedro Parente, que deixou um rastro de destruição no Brasil, com prejuízos de R$ 75 bilhões em vários setores da economia, a mídia associada ao golpe de 2016, que foi movido a petróleo, agora tem uma proposta ainda pior: a venda total da Petrobras; é o que sugere a revista Veja que circula neste fim de semana; entreguismo também defendido pela Folha, que destaca artigo pela venda não só da Petrobras, mas de todas as estatais do País
247 - Frustrada com a queda de Pedro Parente, que deixou um rastro de destruição no Brasil, com prejuízos de R$ 75 bilhões em vários setores da economia, a mídia associada ao golpe de 2016, que foi movido a petróleo, agora tem uma proposta ainda pior: a venda total da Petrobras. 
Neste fim de semana, a revista Veja traz em sua capa reportagem que diz que a Petrobras "não pode ser instrumento politico de governos", e destaca que dois presidenciáveis, Geraldo Alckmin e João Amoedo, defendem a privatização da estatal.
Já a Folha de S. Paulo traz em destaque artigo do diretor do Centro de Estudos em Crescimento da FGV, Roberto Castello Branco, com uma defesa veemente da entrega da Petrobras para o mercado. 
Num argumento catastrofista, Castello Branco defende não apenas a privatização da Petrobras, mas de todas as estatais do País, coisa que País como a Noruega jamais fariam. 
"É inaceitável manter centenas de bilhões de dólares alocados a empresas estatais em atividades que podem ser desempenhadas pela iniciativa privada, enquanto o Estado não tem dinheiro para cumprir obrigações básicas, como saúde, educação e segurança pública, que até mesmo tiveram recursos cortados para financiar o subsídio ao diesel", diz ele.


A aula de Dilma sobre a dolarização do petróleo e golpe na Petrobras


"Inventaram que a Petrobras estava quebrada para de fato reduzir a produção das refinarias, e reduziram. Hoje as refinarias do Brasil trabalham com capacidade ociosa. Antes tinha um grau de produção que beirava os 70%, às vezes chegava a 75%, oscilava. Por que isso? Com petróleo brasileiro, encontrado com capacidade tecnológica brasileira, não podemos aceitar que dolarizem o petróleo brasileiro", disse a presidente deposta; vídeo 
Do portal Vermelho  Dilma Rousseff esteve com Lula, em Curitiba, na quinta-feira (31) e, na saída da visita ao ex-presidente, deu uma aula sobre o que está acontecendo na Petrobras desde o (e em função do) golpe parlamentar de 2016.
Em suma, Dilma indicou que "inventaram que a Petrobras está quebrada" para promover o desmonte de uma série de políticas que fariam com que a estatal garantisse ao mercado brasileiro a autossuficiência em petróleo. O Brasil tem potencial para deixar de exportar petróleo bruto e importar derivados, fazendo um movimento no sentido contrário quanto ao produto refinado. 


Mas o governo Temer está caminhando para esvaziar a capacidade das refinarias do Brasil e, com isso, abrir caminho para que o petróleo internacional chegue ao mercado interno com preço absurdos.

Confira os principais pontos e declarações diretas abaixo:

Os governos do PT projetaram que a Petrobras, a partir da descoberta do pré-sal, teria condições de garantir ao País a autossuficiência no abastecimento. Isso significa não permitir que o Brasil estivesse sujeito à chamada "maldição do petróleo", que é exportar petróleo bruto a um gasto menor do que a importação dos demais bens derivados do petróleo.

Para impedir essa "maldição", Lula e Dilma lançaram mão de algumas políticas, com destaque para a expansão de refinarias e modernização das existentes.

A autossuficiência consiste na capacidade de, em vez de exportar óleo bruto, exportar sobretudo derivados de petróleo, ou seja, petróleo processado. Lula achou que o pré-sal tiraria esse projeto do papel. Outra ação dos antigos governos foi investir em "de conteúdo local mínimo": produzir no Brasil os equipamentos demandados pelas refinarias que poderia ser produzidos domesticamente. 

O governo Temer acabou com a política de conteúdo local e transformou o Brasil num paraíso para grandes empresas produtoras de petróleo e que fornecem derivados.

"Inventaram que a Petrobras estava quebrada para de fato reduzir a produção das refinarias, e reduziram. Hoje as refinarias do Brasil trabalham com capacidade ociosa. Antes tinha um grau de produção que beirava os 70%, às vezes chegava a 75%, oscilava."

"Por que isso? Com petróleo brasileiro, encontrado com capacidade tecnológica brasileira, não podemos aceitar que dolarizem o petróleo brasileiro." 

"Vocês nunca se perguntaram por que o petróleo brasileiro, com custos nacionais, produzido em real, tem que estar dolarizado ou ligado ao preço internacional do petróleo? Baseado em que? Diziam que a gente segurava os preços relacionados ao petróleo? Segurávamos em relação ao quê? Vamos discutir como se forma o preço do petróleo internacionalmente? É o livre mercado? É a oferta e demanda absolutamente límpida? Não. O mercado de petróleo é aquele que está eivado de pressões derivadas de guerra, jogo geopolítico."

"O mercado do petróleo é um mercado que, se você deixar que ele controle você, você deixa que interferências de outros países, de agentes que você não controla, definam o preço."

"Eles fazem isso porque é uma reivindicação dos acionistas minoritários. Quem são os acionistas majoritários? Somos nós, todos os brasileiros.