sábado, 2 de junho de 2018

53 empresas financiaram o golpe de 64


Comissão Nacional da Verdade (CNV) identificou civis e empresas que colaboraram com o regime militar; documento enumera 53 empresas, tanto estrangeiras quanto nacionais e de portes variados, que contribuíram de alguma forma com a concretização do golpe de 1964. Entre elas estão: Volkswagen, Johnson & Johnson, Esso, Pirelli, Texaco, Pfizer e Souza Cruz
247 - A Comissão Nacional da Verdade (CNV) identificou civis e empresas que colaboraram com o regime militar, informa H. Mendonça, em El Pais.
"O documento enumera 53 empresas, tanto estrangeiras quanto nacionais e de portes variados, que contribuíram de alguma forma com a concretização do golpe de 1964. Entre elas estão: Volkswagen, Johnson & Johnson, Esso, Pirelli, Texaco, Pfizer e Souza Cruz. Já durante o período militar, a CNV destaca, entre as ações mais nocivas à luta dos trabalhadores por seus direitos, o poderoso sistema de controle e vigilância em fábricas e empresas, que repassavam 'listas negras', com nome de trabalhadores, diretamente a órgãos de repressão. Segundo testemunhos, o operário que entrasse, por exemplo, com um jornal considerado 'estranho' debaixo do braço era imediatamente posto sob vigilância. De acordo com a Comissão, recursos de autoridades civis também ajudaram na montagem do Departamento de Ordem Político e Social (DOPS) paulista".


Pedro Breier: políticas do PT para a Petrobras estavam certas


"As políticas do PT para a Petrobras estavam certas, vejam vocês", escreve Pedro Breier, n'O Cafezinho; "A realidade se encarregou de evidenciar que a política de conteúdo nacional e a forte presença do Estado no gerenciamento e na exploração dos campos de petróleo, assim como na definição do preço dos combustíveis, são essenciais para que a empresa cumpra seu papel primordial de servir à população do Brasil"
247 - "As políticas do PT para a Petrobras estavam certas, vejam vocês", escreve Pedro Breier, n'O Cafezinho. "A realidade se encarregou de evidenciar que a política de conteúdo nacional e a forte presença do Estado no gerenciamento e na exploração dos campos de petróleo, assim como na definição do preço dos combustíveis, são essenciais para que a empresa cumpra seu papel primordial de servir à população do Brasil. O governo colocado no poder pela Lava Jato e pela mídia demonstrou espetacularmente o potencial destrutivo do liberalismo econômico para o país. O descontrole nos preços, a desnacionalização da produção de derivados de petróleo e a privatização aos pedaços da Petrobras geraram simplesmente o caos".

No caos de Parente, “Era Lula” obtém maior índice de positividade, diz pesquisa


Levantamento IP Brasil Opinião, da consultoria .Map sobre o sentimento de positividade em relação ao Brasil, mostra que os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguem bem avaliados pela população brasileira; de acordo com o IP Brasil Opinião, realizado durante a greve dos caminhoneiros, era Lula foi o que obteve o maior Índice de Positividade, com 74%, seguido por "candidatos" com IP de 67% e intervenção militar, 35% de positividade; sentimento de positividade em relação ao País ficou apenas 8%
247 - Levantamento IP Brasil Opinião, da consultoria Map sobre o sentimento de positividade em relação ao Brasil, mostra que os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguem bem avaliados pela população brasileira. 
De acordo com o IP Brasil Opinião, realizado durante a greve dos caminhoneiros, candidatos, intervenção militar, imprensa e era Lula foram outros quatro temas da atualidade abordados. De todos eles, a era Lula foi o que obteve o maior Índice de Positividade, com 74%, seguido por "candidatos" com IP de 67% e intervenção militar, 35% de positividade.
A greve dos caminhoneiros derrubou o sentimento de positividade em relação ao país para inéditos 8% ou visto de outro ângulo, elevou a percepção negativa do Brasil a 92%.
O IP Brasil vai de 0% a 100%. Quanto mais próximo de 100%, mais positiva a avaliação da opinião pública e de formadores de opinião sobre o tema em discussão.
As informações são do jornal Valor Econômico


Moro manda soltar operador do MDB e réu confesso da Lava Jato


Sérgio Moro mandou soltar Mário Miranda, apontado como operador de propinas do MDB e réu confesso da Lava Jato; Miranda foi o alvo principal da Operação Dejà Vu, 51ª fase da Lava Jato, e confessou crimes e colocou à disposição da Justiça o equivalente a US$ 7,2 milhões em valores repatriados que estavam depositados em bancos na Suíça
247 - O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar Mário Miranda, apontado como operador de propinas do MDB e réu confesso da Lava Jato. Miranda foi o alvo principal da Operação Dejà Vu, 51ª fase da Lava Jato e confessou crimes e colocou à disposição da Justiça o equivalente a US$ 7,2 milhões em valores repatriados que estavam depositados em bancos na Suíça.
Miranda confessou em seu depoimento, que a origem dos recursos foi originária de "práticas ilícitas em contratos da Petrobrás". Segundo os investigadores, o contrato investigado – de US$ 825 milhões – teria rendido propinas de US$ 40 milhões ao MDB.
"Considerando que R$ 6.129.355,34 já foram depositados na conta judicial, expeça-se o alvará de soltura em relação a Mario Ildeu de Miranda, bem como o termo de compromisso com as cautelares. Deverá subscrever no prazo de cinco dias os formulários necessários para a renúncia dos valores bloqueados no exterior e repatriação dos mesmos junto ao Ministério Público Federal", destacou Moro na sentença.


Sem Parente, mídia faz lobby por privatização


Frustrada com a queda de Pedro Parente, que deixou um rastro de destruição no Brasil, com prejuízos de R$ 75 bilhões em vários setores da economia, a mídia associada ao golpe de 2016, que foi movido a petróleo, agora tem uma proposta ainda pior: a venda total da Petrobras; é o que sugere a revista Veja que circula neste fim de semana; entreguismo também defendido pela Folha, que destaca artigo pela venda não só da Petrobras, mas de todas as estatais do País
247 - Frustrada com a queda de Pedro Parente, que deixou um rastro de destruição no Brasil, com prejuízos de R$ 75 bilhões em vários setores da economia, a mídia associada ao golpe de 2016, que foi movido a petróleo, agora tem uma proposta ainda pior: a venda total da Petrobras. 
Neste fim de semana, a revista Veja traz em sua capa reportagem que diz que a Petrobras "não pode ser instrumento politico de governos", e destaca que dois presidenciáveis, Geraldo Alckmin e João Amoedo, defendem a privatização da estatal.
Já a Folha de S. Paulo traz em destaque artigo do diretor do Centro de Estudos em Crescimento da FGV, Roberto Castello Branco, com uma defesa veemente da entrega da Petrobras para o mercado. 
Num argumento catastrofista, Castello Branco defende não apenas a privatização da Petrobras, mas de todas as estatais do País, coisa que País como a Noruega jamais fariam. 
"É inaceitável manter centenas de bilhões de dólares alocados a empresas estatais em atividades que podem ser desempenhadas pela iniciativa privada, enquanto o Estado não tem dinheiro para cumprir obrigações básicas, como saúde, educação e segurança pública, que até mesmo tiveram recursos cortados para financiar o subsídio ao diesel", diz ele.


A aula de Dilma sobre a dolarização do petróleo e golpe na Petrobras


"Inventaram que a Petrobras estava quebrada para de fato reduzir a produção das refinarias, e reduziram. Hoje as refinarias do Brasil trabalham com capacidade ociosa. Antes tinha um grau de produção que beirava os 70%, às vezes chegava a 75%, oscilava. Por que isso? Com petróleo brasileiro, encontrado com capacidade tecnológica brasileira, não podemos aceitar que dolarizem o petróleo brasileiro", disse a presidente deposta; vídeo 
Do portal Vermelho  Dilma Rousseff esteve com Lula, em Curitiba, na quinta-feira (31) e, na saída da visita ao ex-presidente, deu uma aula sobre o que está acontecendo na Petrobras desde o (e em função do) golpe parlamentar de 2016.
Em suma, Dilma indicou que "inventaram que a Petrobras está quebrada" para promover o desmonte de uma série de políticas que fariam com que a estatal garantisse ao mercado brasileiro a autossuficiência em petróleo. O Brasil tem potencial para deixar de exportar petróleo bruto e importar derivados, fazendo um movimento no sentido contrário quanto ao produto refinado. 


Mas o governo Temer está caminhando para esvaziar a capacidade das refinarias do Brasil e, com isso, abrir caminho para que o petróleo internacional chegue ao mercado interno com preço absurdos.

Confira os principais pontos e declarações diretas abaixo:

Os governos do PT projetaram que a Petrobras, a partir da descoberta do pré-sal, teria condições de garantir ao País a autossuficiência no abastecimento. Isso significa não permitir que o Brasil estivesse sujeito à chamada "maldição do petróleo", que é exportar petróleo bruto a um gasto menor do que a importação dos demais bens derivados do petróleo.

Para impedir essa "maldição", Lula e Dilma lançaram mão de algumas políticas, com destaque para a expansão de refinarias e modernização das existentes.

A autossuficiência consiste na capacidade de, em vez de exportar óleo bruto, exportar sobretudo derivados de petróleo, ou seja, petróleo processado. Lula achou que o pré-sal tiraria esse projeto do papel. Outra ação dos antigos governos foi investir em "de conteúdo local mínimo": produzir no Brasil os equipamentos demandados pelas refinarias que poderia ser produzidos domesticamente. 

O governo Temer acabou com a política de conteúdo local e transformou o Brasil num paraíso para grandes empresas produtoras de petróleo e que fornecem derivados.

"Inventaram que a Petrobras estava quebrada para de fato reduzir a produção das refinarias, e reduziram. Hoje as refinarias do Brasil trabalham com capacidade ociosa. Antes tinha um grau de produção que beirava os 70%, às vezes chegava a 75%, oscilava."

"Por que isso? Com petróleo brasileiro, encontrado com capacidade tecnológica brasileira, não podemos aceitar que dolarizem o petróleo brasileiro." 

"Vocês nunca se perguntaram por que o petróleo brasileiro, com custos nacionais, produzido em real, tem que estar dolarizado ou ligado ao preço internacional do petróleo? Baseado em que? Diziam que a gente segurava os preços relacionados ao petróleo? Segurávamos em relação ao quê? Vamos discutir como se forma o preço do petróleo internacionalmente? É o livre mercado? É a oferta e demanda absolutamente límpida? Não. O mercado de petróleo é aquele que está eivado de pressões derivadas de guerra, jogo geopolítico."

"O mercado do petróleo é um mercado que, se você deixar que ele controle você, você deixa que interferências de outros países, de agentes que você não controla, definam o preço."

"Eles fazem isso porque é uma reivindicação dos acionistas minoritários. Quem são os acionistas majoritários? Somos nós, todos os brasileiros.



sexta-feira, 1 de junho de 2018

Ao ver o elenco de cristãos convidados, Jesus fugiu da Marcha Para Jesus. Por Kiko Nogueira

Jesus não estava aqui

Jesus fugiu da Marcha Para Jesus em São Paulo quando viu o elenco de cristãos que colocaram num palco.
O negócio pertence ao casal dono da Igreja Renascer em Cristo, bispa Sônia Hernandes e apóstolo Estevam Hernandes.
No dia 14 de janeiro de 2007, a caminho de Miami, Sônia, Estevam, dois filhos e três netos embarcaram na primeira classe de um voo levando US$ 56 467 em dinheiro.
Ao pousar, tentaram passar pela alfândega americana sem declarar o valor.
Acabaram presos, admitiram a culpa e cumpriram pena de reclusão em regime fechado e semi-aberto. Parte da grana foi encontrada dentro de uma “Bíblia”.
Dois anos depois, o telhado da sede da Renascer, no Cambuci, desabou.
Nove pessoas morreram e 117 ficaram feridas. Ninguém foi formalmente indenizado.
Eles convidaram Jair Bolsonaro e Magno Malta para discursar.
Jesus achou esquisito ficar ao lado de um sujeito que defende a tortura e a pena de morte, sendo que ele mesmo foi torturado e condenado a morrer na cruz.
Não quis conversa com Malta, o vice dos sonhos de Bolsonaro, por achar esquisito estar com um sujeito acusado de receber propina de 100 mil reais, sem contar a história tenebrosa de seu casamento com a cantora Lauriete.
“Incluam-me fora dessa”, disse.
JC confirmou presença na Parada do Orgulho LGBT. “Fora tudo, é muito mais bem frequentada”, falou o Filho do Homem.
Fonte: DCM

Petrobras: conselho escolhe Ivan Monteiro como presidente interino


A decisão definitiva sobre o novo comandante da empresa deve ser feita nesta sexta-feira (1º)

 Ricardo Moraes/Reuters
Mesmo após o presidente Michel Temer afirmar que ainda estuda nome para presidente da Petrobrasapós a saída de Pedro Parente, o Conselho de Administração da estatal anunciou Ivan Monteiro, atual diretor financeiro, como presidente interino. A decisão definitiva sobre o novo comandante da empresa deve ser feita nesta sexta-feira (1º).
De acordo com informações do blog do Valdo Cruz, do G1, o presidente da República tem feito uma análise para uma solução interna, ou seja, o nomeado será alguém da diretoria formada por Parente. Dois fortes candidatos para assumir o cargo são o próprio Ivan e Solange Guedes, que é diretora de exploração e produção.
Notícias ao Minuto

Não basta trocar o nome, é preciso pensar a Petrobras para o povo brasileiro, diz FUP


Depois da greve dos caminhoneiros e de protestos de petroleiros em todo o país, presidente da estatal pede para sair

A Petrobras deve anunciar ainda nesta sexta o nome da pessoa que 
 irá presidir a empresa.   / Reprodução

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) comemorou a demissão de Pedro Parente do comando da Petrobras. Essa era uma das principais reivindicações da categoria, que realizou paralisações e protestos nessa semana em diversas cidades do país. 
Em um comunicado divulgado à imprensa na manhã desta sexta-feira (1), a empresa informou a saída do executivo da presidência. “A Petrobras informa que o senhor Pedro Parente pediu demissão do cargo de presidente da empresa na manhã de hoje. A nomeação de um CEO interino será examinada pelo Conselho de Administração da Petrobras ao longo do dia de hoje. A composição dos demais membros da diretoria executiva da companhia não sofrerá qualquer alteração. Fatos considerados relevantes serão prontamente comunicados ao mercado”, disse o comunicado.
Para a diretora da FUP, Cibele Vieira, apesar da vitória, não basta mudar o nome de quem preside. É preciso uma mudança substancial na política de gestão da estatal. “A gente considera uma grande vitória das mobilizações, da greve de alerta. Agora, não adianta nada vir outro e continuar fazendo a mesma coisa. O que a gente quer é alguém que volte a pensar a Petrobras para o povo brasileiro. Não adianta colocar outra pessoa e manter o preço atrelado ao preço internacional”.
Segundo Vieira, outra grande vitória do movimento grevista foi a ampliação do debate com toda a sociedade, que sofre com a política de preços da Petrobras. “Quando começou a greve dos caminhoneiros as pessoas não sabiam o que estava acontecendo dentro da Petrobras. Que a empresa estava reduzindo carga, para aumentar a importação de propósito, para conseguir vender as refinarias. Conseguimos colocar isso em pauta, debater com o povo e agora a gente pede soluções permanentes”. 
Depois de serem multados em R$ 2 milhões diários pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), os petroleiros anteciparam a retomada dos trabalhos na quinta-feira (31). Mas prometem seguir mobilizados rumo a uma greve por tempo indeterminado, caso não haja mudanças concretas na política de gestão da estatal. 
“A paralisação é contra o desmonte da Petrobras. Se eles cancelarem as vendas de refinarias, por exemplo, se mudarem a política de preços, podemos repensar. A gente não faz paralisação porque gosta, mas por um objetivo. Se for necessário, vamos sim fazer a greve por tempo indeterminado”, afirmou Cibele.
A Petrobras deve anunciar ainda nesta sexta o nome da pessoa que irá presidir a empresa.  
Brasil de Fato



Agricultura Urbana: Hortas comunitárias ainda são incompreendidas pelo Poder Público


Estima-se que cerca de 14 hortas comunitárias já foram criadas em calçadas, bosques e áreas livres de Curitiba

No dia 21 de maio organizadores da horta comunitária no bairro 
Bom Retiro receberam notificação da Prefeitura de Curitiba / Rafael Bertelli

São muitas as iniciativas individuais, coletivas, libertárias e também institucionais que são desenvolvidas em Curitiba no que se convencionou chamar de “agricultura urbana”, que inclui as hortas comunitárias e outras que têm o objetivo de produzir de forma alternativa alimentos, como hortaliças, frutas, ervas medicinais, plantas ornamentais e outros produtos.

A agricultura urbana é uma alternativa sustentável de ocupação dos vazios urbanos nas cidades que promove o engajamento social e reduz a distância entre a produção e o consumo de alimentos saudáveis, sem o uso de agrotóxicos e quase sempre de maneira orgânica com técnicas de agroecologia como a permacultura.

Mesmo bem-intencionada, esta prática ainda encontra resistência dentro das administrações públicas. No dia 21 de maio, os organizadores da horta comunitária, em frente à ciclovia do Bosque do Papa João Paulo II, no bairro Bom Retiro, receberam com surpresa a notificação da Prefeitura de Curitiba, dando prazo para que a horta fosse desmanchada. Nos últimos dois anos, a atual gestão da Prefeitura de Curitiba se envolveu em polêmicas ao tentar proibir ou penalizar iniciativas comunitárias de agricultura urbana na cidade. 

Projeto de Lei da Agricultura Urbana

Para contornar esta situação, um projeto de lei de iniciativa do vereador Goura (PDT), foi protocolado por meio da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara de Curitiba para autorizar a ocupação de espaços públicos e privados para a agricultura urbana. O projeto está tramitando e deverá ser votado em breve.

“Fizemos um debate amplo com todos os envolvidos com a prática da agricultura urbana, inclusive da Prefeitura de Curitiba. O projeto pretende promover as boas práticas de urbanidade que podem mudar a vida de pessoas e das comunidades. E a agricultura urbana tem esse atributo, que além de todas as questões sociais e culturais envolvidas, também pode ser um dos itens de política de segurança alimentar", aponta.

17ª Jornada da Agroecologia

O consumo de produtos orgânicos, os cuidados com a saúde e a preocupação com o futuro do planeta fazem parte da vida dos brasileiros. Dada a importância do assunto, Curitiba recebe neste mês a Jornada da Agroecologia, que chega a sua 17ª edição, com objetivo aliar esta reflexão à prática agroecológica e ser mais um instrumento de organização da produção e diálogo com a sociedade sobre as contradições do modelo produtivo do agronegócio, apontando uma nova perspectiva alimentar.

Nos dias 6, 7, 8 e 9 de junho, inúmeras atividades voltadas a esta temática, acontecerão na Praça Santos Andrade, na UFPR, na UTFPR e demais localidades no entorno da cidade. A abertura do evento acontecerá no dia 06 de junho, às 19h,  no Teatro Guaíra, e contará com a participação da atriz Leticia Sabatella e do teólogo Leonardo Boff.
Edição: Laís Melo
Fonte: Brasil de Fato

IBOPE: Ratinho Junior e Osmar Dias seguem empatados tecnicamente, na disputa pelo governo do estado

Foto: Câmara dos Deputados / Site Ratinho Jr.

Pesquisa de intenção de voto para o governo do estado, realizada pelo IBOPE Inteligência, encomendada pela da Rádio CBN Cascavel, publicada nesta sexta-feira (01), aponta que Ratinho Junior (PSD) e Osmar Dias (PDT), continuam tecnicamente empatados, considerando a margem de erro da pesquisa, que é de 3 pontos para mais ou para menos.
Ratinho Junior aparece com 30% das intenções de voto e Osmar Dias com 25%. A governadora Cida Borghetti (PP) aparece em terceiro lugar com 10% das intenções de voto e Dr. Rosinha (PT) tem 2%. Brancos e nulos somam 26% dos entrevistados e 8% não souberam opinar. Foram entrevistados 1.008 eleitores, entre 26 e 29 de maio.
No segundo cenário, teve a inclusão do Senador Roberto Requião (MDB), entre os candidatos. Neste contexto, Ratinho Junior aparece com 25%, tecnicamente empatado com Osmar Dias, que apresenta 20% das intenções de voto. Requião vem na sequência com 18%, em situação de empate técnico com Osmar Dias. Depois, estão Cida Borghetti com 7% e Dr. Rosinha com 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somam 23% e 7% preferiram não responder.
No terceiro cenário, foram incluídos os nomes Geonisio Marinho (PRTB) e de Jorge Bernardi (Rede). Nesta simulação, Ratinho Junior, Osmar Dias e Roberto Requião aparecem em situação de empate técnico no primeiro lugar, com 23%, 19% e 18% das menções, respectivamente. Cida Borghetti é mencionada por 7% dos entrevistados. Jorge Bernardi aparece com 1% das intenções. Dr. Rosinha e Geonisio Marinho não alcançam 1%. Brancos e nulos somam 23% e outros 8% não souberam opinar.
Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados os nomes dos possíveis candidatos, 59% dos entrevistados declararam não saber em quem votariam. Brancos e nulos somaram 27%. Roberto Requião e Álvaro Dias (Podemos) foram citados por 3% dos entrevistados, cada um. Ratinho Junior e Osmar Dias aparecem com 2% cada um. Os outros nomes citados na pesquisa apresentam 1% ou menos.
Em relação ao índice de rejeição, em que o IBOPE perguntou em quem os eleitores não votariam, Roberto Requião aparece com 37%, seguido por Dr. Rosinha (28%), Geonisio Marinho e Cida Borghetti (24% cada) e Jorge Bernardi (23%). Ratinho Junior apresenta 19% de rejeição e Osmar Dias 18%. Não souberam opinar são 14% e outros 7% responderam que poderiam votar em qualquer um dos nomes citados.
A pesquisa também levantou a percepção dos paranaenses sobre os principais problemas do estado. A área da saúde aparece em primeiro lugar, com 62% de citações, seguida pela segurança pública e educação (35% cada). A corrupção foi citada por 30% dos entrevistados e a geração de empregos por 29%.
A pesquisa Ibope está registrada no Tribunal Regional Eleitoral, sob o nº PR-07962/2018. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. Por Karina Bernardi
Fonte: CBN Curitiba


Futuro da política de preços: Solange Guedes e Ivan Monteiro são cotados para lugar de Parente


Solange Guedes, diretora de exploração e produção da Petrobras é o nome mais cotado para assumir a vaga de Pedro Parente, que pediu demissão hoje depois de uma crise sem precedentes; o mercado, no entanto, torce para que o escolhido seja o atual diretor financeiro da Petrobrás, Ivan Monteiro; ele foi levado para a vaga na gestão de Aldemir Bendine e mantido por Pedro Parente
247 - Solange Guedes, diretora de exploração e produção da Petrobras é o nome mais cotado para assumir a vaga de Pedro Parente, que pediu demissão hoje depois de uma crise sem precedentes. Ela tem reconhecimento interno e externo. Guedes é considerada experiente e alinhada com Pedro Parente.
O mercado, no entanto, torce para que o escolhido seja o atual diretor financeiro da Petrobrás, Ivan Monteiro. Ele foi levado para a vaga na gestão de Aldemir Bendine e mantido por Pedro Parente. Empresários dizem que é ele quem está reorganizando o desinvestimento da empresa.  Ele já disse que não aceitará a vaga se for convidado.
Leia mais aqui.


Após saída de Parente, governo admite mudar política de combustíveis


O governo Michel Temer quer propor uma nova política de preços para o setor de combustíveis, mas sem impacto para a Petrobras e demais empresas do setor, disse o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix; "A gente espera antes, bem antes do final do ano, já propor, já apresentar uma nova política para o consumidor, não para a Petrobras ou para qualquer fornecedor", disse; comentários foram feitos após Pedro Parente pedir demissão da presidência da Petrobras
Reuters - O governo federal quer propor uma nova política de preços para o consumidor final de combustíveis, mas sem impacto para a Petrobras e demais empresas do setor, disse nesta sexta-feira o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix.
Os comentários foram feitos após Pedro Parente pedir demissão da presidência da Petrobras, em meio pressões para uma mudança na política de preços dos combustíveis.
"A gente espera antes, bem antes do final do ano, já propor, já apresentar uma nova política para o consumidor, não para a Petrobras ou para qualquer fornecedor", disse ele a jornalistas, após uma reunião com distribuidores de combustíveis.
Félix explicou que a mudança poderia envolver uma variação das alíquotas de impostos atrelada aos preços do petróleo, por exemplo.
"Se essas alíquotas, por exemplo, flutuarem, elas podem fazer com que a variação de preço não vá ao consumidor. Quando o preço tá muito alto diminui o imposto... é importante a gente reafirmar o compromisso aqui do governo, do Ministério de Minas e Energia, de não interferir na política de preços da Petrobras", afirmou.
Questionado sobre o pedido de demissão Parente, Félix elogiou o trabalho do executivo à frente da companhia e disse que a saída era uma decisão pessoal, sobre a qual não houve interferência do governo federal.
"Só o próprio presidente Pedro Parente poderia falar da decisão dele. Do nosso lado, não houve nenhuma pressão. As circunstâncias todas que aconteceram e surgiram pressionaram a todos. Mas não foi uma pressão de um para outro, isso não existiu", disse.
A entrega do cargo por Parente vem em meio a uma intensa pressão de políticos e sindicatos contrários à sua atuação no comando da estatal e defensores de mudanças na política de preços da companhia.
Após a notícia do pedido de demissão do executivo, o presidente do Senado, Eunício Maia (MDB-CE), utilizou o Twitter para afirmar que o presidente da Petrobras "precisa reunir visão empresarial, sensibilidade social e responsabilidade política".
O senador também defendeu que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tenha "participação mais ativa" na formação de preços dos combustíveis.
Por Mateus Maia


Cai Pedro Parente, o coração do golpe


Presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão na manhã desta sexta-feira (1º); Parente foi o principal responsável pela política de reajustes de preços na Petrobras, que levou o País ao caos, com desabastecimento e paralisia em todas as regiões; quadro orgânico do PSDB, Parente foi indicado por FHC para promover a entrega do pré-sal e a venda aos pedaços da Petrobras; de acordo com comunicado da estatal, a nomeação de um CEO interino será examinada ao longo do dia pelo Conselho de Administração; vídeo
247 - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão na manhã desta sexta-feira (1º), dois anos depois de tomar posse como presidente da Petrobras.
Imediatamente após a notícia, as ações da estatal entraram em leilão na B3.  De acordo com comunicado da estatal, a nomeação de um CEO interino será examinada ao longo do dia pelo Conselho de Administração.
Ainda de acordo com o comunicado, a diretoria executiva da companhia não sofrerá qualquer alteração.

Ministro dos Transportes recebe Canziani para tratar do contorno ferroviário de Apucarana

Casimiro já pediu contrato com o DNIT para ver possibilidades de inclusão de encargo. 
Canziani trabalha para destravar obra

O deputado federal Alex Canziani (PTB) está voltando à carga para que Apucarana viabilize o tão sonhado contorno ferroviário. Ele se reuniu na semana passada com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro, e solicitou que o Ministério inclua, como um dos encargos para a renovação do contrato de concessão, a realização das obras por parte da própria empresa interessada em explorar a linha: “Seria uma maneira de podermos fazer o contorno com recursos da concessionária, e não do governo, até porque é um projeto grande”, explica o parlamentar, que na ocasião estava acompanhado do deputado estadual Tião Medeiros.
A expectativa é que alguns contratos sejam renovados até o ano que vem e que a Rumo ALL, atual concessionária, peça a sua renovação. A ideia é que o projeto de construção do contorno seja incluído como um dos encargos que deverão ser cumpridos pela companhia. O ministro Casimiro já solicitou o detalhamento da obra no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para estudar a inclusão da contrapartida.


Modelo do golpe é o inverso do modelo de Dilma


Enquanto a presidente Dilma Rousseff pretendia usar os recursos do pré-sal para investir em educação e saúde, o modelo de Pedro Parente, que é o coração do golpe, entregou o pré-sal, transferiu a conta para a sociedade e, depois da grita dos caminhoneiros, decidiu cortar gastos sociais – incluindo em educação e saúde
247 - Enquanto a presidente deposta Dilma Rousseff pretendia usar os recursos do pré-sal para investir em educação e saúde, o modelo de Pedro Parente, que é o coração do golpe, entregou o pré-sal, transferiu a conta para a sociedade e, depois da grita dos caminhoneiros, decidiu cortar gastos sociais – incluindo em educação e saúde. 
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o governo cortou incentivos para setores da indústria para bancar os R$ 13,5 bilhões destinados aos subsídios ao diesel. Desse total, R$ 4 bilhões virão com o aumento da arrecadação gerado pelo fim de programas de incentivos às empresas.
Os R$ 9,5 bilhões restantes serão pagos com reservas financeiras do governo e corte de verbas para várias áreas, inclusive saúde, educação, moradia e saneamento básico. O Sistema Único de Saúde (SUS) deixará de receber R$ 135 milhões.
O governo também cancelou despesas de 40 obras em rodovias, além de patrulhamento.
Em entrevista exclusiva à TV 247, a presidente deposta Dilma Rousseff explicou como a mudança do regime de exploração do pré-sal está relacionada ao projeto do golpe que a tirou do poder.  "Nós descobrimos o pré-sal. Nós sabemos onde está: tem um polígono no meio do oceano. Nós sabemos onde o petróleo está, qual é a qualidade dele e sabemos que há muito petróleo.
"O modelo do pré-sal foi pensado para que o Brasil tirasse o maior proveito das riquezas naturais, que agora, com a mudança promovida por Michel Temer, acabam nas mãos dos exploradores estrangeiros", avalia. 
Dilma fala ainda da ameaça ao futuro do Brasil que veio com essa mudança. "O modelo de partilha tinha um fundo social. A parte maior, em torno de 75%, ficou para a educação, e entorno de 25% para a saúde. Era uma espécie de passaporte para o futuro, que não tem no modelo de concessão. (...) A educação funciona para o futuro e para a riqueza do País. A nação enriquece se você apostar em educação", finaliza.  
Assista:

Coordenador de Alckmin: quem Lula indicar estará no segundo turno


O coordenador do programa de governo da campanha de Alckmin, Luiz Felipe D'Ávila diz que o seu maior adversário ainda não apareceu:"Qualquer pessoa que o Lula ungir vai ter 15 ou 16 pontos. Ainda acho que o segundo turno vai ser o clássico PT e PSDB"
SP 247 - Em entrevista a Fabio Zanini e Thais Bilenky, na Folha, o coordenador do programa de governo da campanha de Alckmin, Luiz Felipe D'Ávila diz que o seu maior adversário ainda não apareceu:"Qualquer pessoa que o Lula ungir vai ter 15 ou 16 pontos. Ainda acho que o segundo turno vai ser o clássico PT e PSDB".
"Eu acho que Bolsonaro é um voo de galinha. Hoje ninguém está preocupado com eleição a não ser político e jornalista. Quando chega agosto, cai a ficha. Aventureiros não ficarão em pé". "Temer quer alguém para defender o seu legado e ninguém quer fazer aliança para carregar legado. A grande questão, o nosso maior adversário ainda não apareceu, o PT. Lula vai ungir alguém".


Imbróglio: Sindicombustíveis-PR responde citações do governo federal sobre baixa no diesel


O Sindicombustíveis-PR divulgou uma nota respondendo as declarações do governo federal em relação a redução de preços no diesel. De acordo com a publicação da entidade, 'os postos não compram os combustíveis diretamente das refinarias. Compram das distribuidoras. Deste modo, para poder praticar desconto nas bombas, os postos dependem que as distribuidoras repassem integralmente a redução anunciada'. 


Confira a nota: 
"A partir do momento que as distribuidoras de combustíveis repassem a redução aos postos, acreditamos que naturalmente isto terá reflexo proporcional nas bombas. O setor é muito competitivo e existe concorrência acirrada entre os mais de 45 mil postos no Brasil - no Paraná, são mais de 2600. Neste cenário de livre mercado, preço mais baixo sempre foi um grande diferencial para vender mais e fidelizar a clientela.

Outro ponto não esclarecido pelo governo federal: como será avaliado o caso das empresas que possuem estoques adquiridos com preços antigos. Uma terceira questão omitida pelo governo federal é a do biodiesel. Por força legal, o diesel vendido no Brasil deve ter 10% de biodiesel. Até o momento o governo federal não explicou como pretende equilibrar o custo do biodiesel na redução do diesel. Assim como o etanol, o biodiesel é produzido por empresas privadas.

O setor de postos de gasolina é um dos mais competitivos do país. Com características únicas, como a obrigação de estampar os preços com destaque na frente do estabelecimento, tem demonstrado claramente que a regulação natural do livre mercado é o melhor caminho.

Em resumo, entendemos que o governo federal apresenta novos sinais de que ainda não conseguiu entender o mercado de combustíveis e suas características. Ao tentar resolver uma situação gerada pela sua própria falta de atenção com os caminhoneiros e os transportes, e agravada pela política de preços da Petrobras, mais uma vez incorre em imprudências, vereditos apressados e medidas confusas.

Concluímos defendendo que a Petrobras deveria rever também sua política de preços para a gasolina. Num país no qual existe um monopólio como o da estatal petrolífera, não se justificam os aumentos de preços diários. Assim como foi feito no diesel, a gasolina deveria ter maior espaçamento entre os reajustes. O Brasil todo certamente ganharia muito".

Fonte: Portal Bonde

“Vou te pegar, vagabundo”; deputados paranaenses batem boca em Brasília

Uma discussão entre os deputados federais paranaenses Fernando Giacobo (PR) e Alfredo Kaefer (PP) por pouco não acabou em briga, no plenário, em Brasília, nesta semana. A confusão foi motivada por uma reportagem publicada pelo jornal “O Paraná”, de Cascavel, de Kaefer.
“Vai tomar no c… Eu vou te pegar, vagabundo. Vou mostrar suas notas frias”, teria gritado Giacobo, correndo em direção a Kaefer, segundo repórteres que cobrem política na Câmara.
A reportagem, inicialmente publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, citava uma negociação suspeita em que Giacobo teria adquirido, a preço abaixo do mercado, uma propriedade do deputado federal Nelson Meurer (PP). A suspeita é que a manobra tivesse o objetivo de driblar o bloqueio de bens, já que Meurer foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva na última terça-feira.
Kaefer pediu a abertura de um procedimento no Conselho de Ética contra Giacobo, que nega as acusações feitas pelo jornal.
Fonte: Paranáportal