quinta-feira, 31 de maio de 2018

FUP vê ação política e seletiva de tribunal e orienta suspensão da greve


"Decisão do TST é para criminalizar e inviabilizar movimentos sociais e sindicais", diz federação dos petroleiros, que aposta em retomada da mobilização. "A defesa da Petrobras é defesa do Brasil"
Manifestação na Avenida paulista apoia petroleiros em greve por outra gestão na Petrobras
São Paulo – A Federação Única dos Petroleiros orientou as entidades sindicais filiadas a suspender a greve de 72 horas iniciada à meia-noite de ontem. A paralisação teve com objetivo acrescentar ao debate da crise dos combustíveis o que é considerado o verdadeiro motivo da insatisfação dos caminhoneiros e da população, que revelou apoio à categoria: a política de preços da Petrobras.
Embora a greve de advertência tivesse cumprido a lei, com informação prévia, tempo determinado e garantia de que não haveria nem desabastecimento, nem risco às operações da companhia, a FUP considera que o Tribunal Superior do Trabalho adotou uma decisão política.
O TST classificou o movimento "abusivo" por antecipação, antes mesmo de começar. Desse modo, diz a FUP, "joga o jogo do capital". As multas diárias de R$ 500 mil saltaram para R$ 2 milhões, acrescidas da criminalização do movimento, com estímulo do tribunal a que a Polícia Federal passasse a perseguir o movimento sindical.
"Essa multa abusiva e extorsiva jamais seria aplicada contra os empresários que submetem o país a locautes para se beneficiarem política e economicamente. Jamais seria imposta aos empresários que entregam patrimônios públicos, aos que destroem empregos e violam direitos dos trabalhadores", afirma nota da federação dos petroleiros. "A decisão do TST é claramente para criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais."
A FUP considera a suspensão da greve "um recuo momentâneo" para que o movimento, aprovado nacionalmente pela categoria, seja retomado. "Essa grave violação dos direitos sindicais será amplamente denunciada." 
Íntegra da nota da FUP
Não nos calarão
Os petroleiros novamente deixam sua marca na defesa da soberania. A luta contra a privatização da Petrobrás ganhou a sociedade. A categoria colocou em debate os interesses que pautam a política de preços dos combustíveis, deixando claro o projeto da gestão Pedro Parente de sacrificar o povo brasileiro e a soberania do país para cumprir os ditames do mercado financeiro e das grandes corporações internacionais.
Antes do protesto legítimo dos caminhoneiros contra os preços abusivos do diesel, a FUP e seus sindicatos já haviam aprovado uma greve nacional para deter a escalada descontrolada de aumentos do gás de cozinha e dos derivados, cobrando a retomada da produção a plena carga das refinarias e o fim das importações de derivados.
Diante da situação caótica em que se encontra o país, desgovernado e refém das imposições do mercado que manda e desmanda na Petrobrás, uma empresa que é estratégica para a nação, os petroleiros não poderiam se omitir. E, como em outros momentos da história, se levantaram e enfrentaram os desmandos do Tribunal Superior do Trabalho, que mesmo ciente de que a greve de advertência da categoria não causaria riscos de desabastecimento, tomou a decisão arbitrária e política de decretar a ilegalidade do movimento, assumindo o golpe e agindo como um tribunal do capital.
Os petroleiros não recuaram e seguiram em frente, ganhando a solidariedade dos movimentos sociais e de várias outras categorias, dentro e fora do país. A população veio junto e apoiou a greve, pois sofre os efeitos do desmonte da Petrobrás, que vão muito além da disparada dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis. A privatização conduzida por Pedro Parente, os desinvestimentos, a transferência para a Ásia das encomendas de plataformas e navios desmontaram a indústria nacional, aumentaram o desemprego em massa e fizeram o PIB despencar.
O TST joga o jogo do capital e não deixaria barato a greve dos petroleiros. As multas diárias de R$ 500 mil saltaram para R$ 2 milhões, acrescidas da criminalização do movimento. O tribunal cobrou da Polícia Federal investigação das entidades sindicais e dos trabalhadores, em caso de desobediência. Essa multa abusiva e extorsiva jamais seria aplicada contra os empresários que submetem o país a locautes para se beneficiarem política e economicamente. Jamais seria imposta aos empresários que entregam patrimônios públicos, aos que destroem empregos e violam direitos dos trabalhadores.
A decisão do TST é claramente para criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais. Diante disso, a FUP orienta os sindicatos a suspenderem a greve. Um recuo momentâneo e necessário para a construção da greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria.  Essa grave violação dos direitos sindicais será amplamente denunciada.
Estamos diante de mais um desdobramento do golpe que fragiliza cada vez mais as instituições e o Estado Democrático de Direito. O enfrentamento é de classe e precisa da união de toda a sociedade.
A pauta pela mudança da política de preços da Petrobrás é de todos os brasileiros, pois diz respeito à luta histórica contra a exploração do país, que desde os tempos de colônia vem tendo seus bens minerais espoliados pelas nações imperialistas. É assim que ocorre ainda hoje com o nosso petróleo. E por isso, a população está pagando preços absurdos pelo gás de cozinha e pelos combustíveis.
Os petroleiros saem da greve de cabeça erguida, pois cumpriram um capítulo importante dessa luta, ao desmascarar os interesses privados e internacionais que pautam a gestão da Petrobrás. O representante da Shell que o mercado colocou no Conselho de Administração da empresa já caiu. O próximo será Pedro Parente.
Sigamos em frente, pois a defesa da Petrobrás é a defesa do Brasil.
Fonte: RBA

Prefeitura detalha primeiro quadrimestre em audiência pública


O acompanhamento periódico da execução orçamentária permite estimar a evolução das receitas e despesas do exercício e antecipar a necessidade de correções de rumo
(Foto: Edson Denobi)
A avaliação do cumprimento das metas fiscais da Prefeitura de Apucarana e suas autarquias durante ao primeiro quadrimestre deste ano (janeiro a abril) foram tema de uma audiência pública de prestação de contas realizada nesta quarta-feira (30/05), no plenário da Câmara de Vereadores. As informações administrativas e contábeis da gestão municipal ao longo do período foram detalhadas pelo secretário Municipal da Fazenda, Marcello Augusto Machado.
“A Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal são bem claras ao determinar que até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo deve convocar a população para dar ciência à sociedade de como está o Município no quesito da execução orçamentária e cumprimentos dos índices obrigatórios e, em Apucarana, a gestão do prefeito Beto Preto cumpre a lei em todos os seus quesitos”, salientou Machado. Ele frisou que o acompanhamento periódico da execução orçamentária permite estimar a evolução das receitas e despesas do exercício e antecipar a necessidade de correções de rumo a tempo de garantir o cumprimento das metas fiscais definidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e no Plano Plurianual (PPA).
Do total consolidado de R$350.286.410,32 em receitas previstas para o exercício, 34,49% já foram arrecadadas no primeiro quadrimestre. Fixada no mesmo patamar das receitas, as despesas totais já realizadas pela administração municipal (de janeiro a abril) contabilizaram 44,17% do previsto para todo o ano. “O pagamento de sentenças judiciais, fruto da dívida herdada pelo atual governo, mais uma vez absorveu capacidade de investimento. Dos R$10 milhões previstos para saírem dos cofres municipais em 2018, R$4.783.281,01 já foram efetivamente pagos pela prefeitura de janeiro a abril”, informou Marcello Machado, secretário Municipal da Fazenda.
Das receitas municipais, destaque para o Repasse Fundo a Fundo Saúde com R$28.406.974,91; FUNDEB com R$19.570.163,75; FPM com R$18.126.708,32; ICMS com R$15.501.047,75; IPVA com R$14.209.030,02 e IPTU com R$9.456.798,86 arrecadados no quadrimestre. Dos R$11.117.703,50 previstos para serem repassados em 2018 à Câmara Municipal de Vereadores a titulo de duodécimo, 31,77% foram depositados no período (R$3.532.625,44). “O primeiro quadrimestre é o período em que recebemos receitas maiores, sobretudo devido ao IPTU que é 100% da prefeitura e ao IPVA, com 50% dos valores pagos por proprietários de veículos emplacados em Apucarana repassados ao cofre municipal”, explicou Machado.
A prestação de contas revelou ainda que o gasto com pessoal, em relação à receita corrente líquida (RCL) referente aos últimos 12 meses (R$315.573.866,15), está de acordo com as normas fixadas pela lei e fiscalizas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná. “Nossa folha de pagamento absorve 41,78% da RCL, bem abaixo do limite de alerta (48,6%), limite prudencial (51,3%) e limite máximo (54%)”, revelou Machado. Durante a prestação de contas, Marcello Machado tornou público ainda um resumo dos atendimentos e procedimentos da Autarquia Municipal de Saúde (AMS).
Paralisação dos caminhoneiros já impacta na arrecadação
Além de solicitarem a atualização da situação da prefeitura com relação ao cálculo das dívidas herdadas pela atual administração e como anda o pagamento de precatórios, preocupações recorrentes dos vereadores em todas as prestações de contas quadrimestrais, outro assunto que rendeu perguntas ao secretário Municipal da Fazenda, Marcello Augusto Machado foi com relação ao impacto real da paralisação dos caminhoneiros nas contas municipais. “Fizemos um levantamento comparativo recente e verificamos que o número de emissão de notas fiscais teve uma queda de 30%, o que impacta diretamente na arrecadação do ISS. O ICMS também deve cair e, o FPM, só devemos sentir o impacto nos próximos 90 dias. Com relação à arrecadação geral, podemos afirmar que foi 10% menor da prevista devido a paralisação. Com relação aos próximos meses, seguimos na expectativa”, disse Machado.


Gilmar contribui com sensação de impunidade, diz procuradora


A procuradora Adriana Scordamaglia, do Ministério Público Federal em São Paulo, criticou a decisão do ministro Gilmar Mendes de mandar soltar novamente o operador do PSDB Paulo Preto, sua filha, Tatiana Arana de Souza, e o ex-diretor da Dersa Geraldo Casas Vilela; para a procuradora, que é integrante da Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo, a decisão do ministro alimenta a sensação de impunidade. A fala depois da audiência de custódia da prisão de Paulo Preto, que recebeu a notícia de sua soltura antes mesmo de seu final da audiência de custódia; "Foi uma audiência sui generis, que foi atropelada ao seu final com uma liberdade concedida pela última instância", criticou
SP 247 - A procuradora Adriana Scordamaglia, do Ministério Público Federal em São Paulo, criticou a decisão do ministro Gilmar Mendes de mandar soltar novamente o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado de ser arrecadador de propinas para o PSDB durantes os governos tucanos.
Além de Paulo Preto, sua filha, Tatiana Arana de Souza, e Geraldo Casas Vilela, ex-diretor de Assentamentos da Dersa foram presos nesta quarta-feira, 30, por ordem da juíza Maria Isabel do Prado, da 5.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, e soltos apenas 12 horas depois pelo ministro do STF. Eles são acusados de desvios de R$ 7,7 milhões da Dersa em reassentamentos no âmbito das obras do Rodoanel Trecho Sul.
Para a procuradora Scordamaglia, que é integrante da Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo, a decisão do ministro alimenta a sensação de impunidade. A fala depois da audiência de custódia da prisão de Paulo Preto, que recebeu a notícia de sua soltura antes mesmo de seu final. "Foi uma audiência sui generis, que foi atropelada ao seu final com uma liberdade concedida pela última instância", criticou a procuradora regional da República.
"A audiência estava se encerrando com a manutenção da prisão dos corréus José Geraldo e Paulo Vieira", conta Adriana. "Causou-me inda mais estranheza o teor da decisão cujo HC foi concedido de ofício para a corré Tatiana [filha de Paulo Preto]".
Na decisão que concedeu a liberdade a Paulo Preto, Gilmar afirmou que o juiz de primeiro grau decretou a prisão preventiva porque a defesa de Preto teria exercido influência em outras testemunhas, mas apontou como prova "tão somente a presença da advogada da empresa DERSA na referida audiência".


quarta-feira, 30 de maio de 2018

Tacla Durán será ouvido pela Comissão de Direitos Humanos na próxima terça-feira


O advogado e ex-consultor Rodrigo Tacla Duran, que realizou serviços como advogado da Odebrecht e que seria testemunha de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será ouvido através de videoconferência nesta terça-feira (5/6), às 10h, no Plenário 9 na Câmara dos Deputados, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
A defesa do ex-presidente Lula solicitou que Duran prestasse depoimento no âmbito do incidente de falsidade de documentos por parte da Odebrecht, no âmbito da operação Lava Jato. O Ministério Público Federal quer que o Superior Tribunal de Justiça rejeite o pedido.
A iniciativa da audiência pública é do deputado Wadih Damous (PT/RJ).
“Ele possui diversas informações relevantes sobre a Operação Lava Jato e, por isso, deve ser ouvido nas instâncias adequadas e responsáveis pelo processo. Porém, por causa de diversas negativas injustificadas, teve violado o direito ao devido processo legal, além da garantia ao contraditório e da ampla defesa”, afirma Damous.
O parlamentar acrescenta que “não se pode admitir o cerceamento de defesa, especialmente quando se trata de um processo de tamanha relevância para o país, cujas consequências podem ser altamente prejudiciais aos investigados ou até condenados injustamente”.
Histórico
Em dois depoimentos, um à CPI da JBS e outro à defesa do ex-presidente Lula, Rodrigo Tacla Duran mostrou documentos que não conferem com os que teriam sido obtidos no sistema eletrônico de contabilidade da Odebrecht – o “My Web Day”.
Essa diferença pode indicar que houve alteração nos documentos. Tacla Duran submeteu esses documentos à uma perícia na Espanha, onde morou, e a autenticidade foi atestada. Mas uma perícia não foi feita Polícia Federal no Brasil por falta de acesso ao sistema.
Em novembro de 2016 Duran teve a prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sergio Moro, foi preso na Espanha mas libertado porque tem dupla cidadania, o que impediu a extradição.
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, é presidida pelo deputado Luiz Couto (PT/PB). Do Viomundo via Pedro Calvi, do CDHM.



CPI da Lava Jato tem 191 assinaturas de apoio na Câmara


Um movimento parlamentar suprapartidário — PT, MDB, PSOL, PCdoB, PP, PDT e PR — protocolou nesta quarta (30), na Câmara, requerimento para a instalação da CPI da Lava Jato.
O objetivo da comissão é investigar esquemas de venda de proteção em delações premiadas por parte de advogados e delatores no âmbito da Operação Lava Jato e em investigações anteriores.
O pedido de instalação da CPI da Lava Jato tem 191 assinaturas de apoio e depende do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que comece a funcionar. O número mínimo de assinaturas para requerer comissões de investigação é de 171, ou um terço da Casa.
O líder do PT Paulo Pimenta (PT-RS) disse que há um verdadeiro esquema criminoso em torno da lava jato, que vende delações premiadas dentre outras barbaridades.
Além do petista, também assinaram o requerimento os líderes Arthur Lira (PP-AL), Baleia Rossi (MDB-SP), Júlio Delgado (PSB-MG), André Figueiredo (PDT-CE), José Rocha (PR-BA), Orlando Silva (PCdoB-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Weverton Rocha (PDT-MA) e José Guimarães (PT-CE).
Fonte: Blog do Esmael

Preso suspeito de envolvimento no caso Marielle Franco


Thiago Bruno Mendonça foi citado em depoimento de uma testemunha considerada chave para a investigação da morte de Marielle Franco; a testemunha ouvida pela polícia aponta que Thiago seria ligado ao chefe da milícia de Boiúna, atualmente preso, e ambos teriam participado do assassinato da vereadora
Agência Sputnik - O suspeito Thiago Bruno Mendonça, conhecido como Thiago Macaco, foi preso pelos policiais da Delegacia de Homicídios da Capital na tarde desta quarta-feira (30).
Thiago foi preso dentro de uma loja no Shopping Nova América, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
O suspeito é acusado de matar Carlos Alexandre Pereira Maria, o Cabeça, tido como colaborador do vereador Marcelo Siciliano (PHS). Carlos Alexandre foi morto no dia 8 de abril.
Thiago Bruno Mendonça foi citado em depoimento de uma testemunha considerada chave para a investigação da morte de Marielle Franco, segundo aponta o jornal O Globo.
A vereadora do PSOL foi morta junto com seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março, quando voltavam de um evento na região central do Rio de Janeiro.
A testemunha ouvida pela polícia aponta que Thiago seria ligado ao chefe da milícia de Boiúna, atualmente preso, e ambos teriam participado do assassinato da vereadora. A testemunha também afirma que Thiago teria clonado um dos carros utilizados pelos assassinos na noite do crime.
Outro suspeito foi preso pela polícia no dia 19 deste mês e a polícia agora procura Ruy Ribeiro Bastos, suspeitos de executar o crime. As investigações continuam e apuram ainda se o crime teve mais participantes.

Petroleiros garantem que greve não provocará falta de gasolina e gás


O coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros, José Maria Rangel, afirmou que a greve de 72 horas da categoria não afetará o abastecimento de combustível no País; ele fez um paralelo com a crise de desabastecimento diante da greve dos caminhoneiros, cujos efeitos tendem a se normalizar nos próximos dias
Rede Brasil Atual - O coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, afirmou que a greve de 72 horas da categoria, iniciada nesta quarta-feira (30), não afetará o abastecimento de combustível no país. Ele fez um paralelo com a crise de desabastecimento diante da greve dos caminhoneiros, cujos efeitos tendem a se normalizar nos próximos dias
"Não é verdadeiro que a greve pode causar desabastecimento porque, durante a paralisação dos caminhoneiros, a Petrobras continuou produzindo e os tanques estão abarrotados. Conduzimos o processo de tal forma para que não falte combustível para suprir as necessidades da população", disse à Rádio Brasil Atual.
A FUP convocou a greve nacional contra a política de preço dos combustíveis e do gás de cozinha, contra a privatização da Petrobras e pela saída imediata do presidente da estatal Pedro Parente. As primeiras ações começaram pela manhã em diversas refinarias, terminais e plataformas da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.


Marun faz apelo a Pimenta e leva o que merece: “não reconhecemos governo golpista”


Ministro de Temer e representante de Eduardo Cunha no governo, Carlos Marun procurou deputados do PT apelando para que atuassem junto aos petroleiros para evitar a greve; o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) rechaçou o pedido e disse que a postura da bancada do PT “é de não reconhecer o governo" e "estamos na trincheira do ‘Fora, Temer’”
Brasília 247 - O ministro-chefe da Secretaria de Governo de Temer e representante de Eduardo Cunha no governo, Carlos Marun ligou para os deputados petistas Carlos Zaratini (SP) e Paulo Pimenta (RS), na segunda-feira (28), quando a greve dos caminhoneiros paralisava o país, apelando para que ambos agissem junto aos petroleiros para evitar a greve.
No entanto, o pedido de Marun foi rechaçado. Do deputado Carlos Zarattini ouviu a seguinte frase: “Mas como é que a gente vai influenciar em pauta de sindicato? Eles têm diversas tendências políticas, não é assim”.
Ao deputado Paulo Pimenta o ministro fez um relato assustado. Segundo Pimenta, líder da bancada do PT na Câmara, Marun “demonstrava preocupação com as greves dos caminhoneiros e também a dos petroleiros, e sobre um eventual cenário ainda mais delicado que uma crise de desabastecimento poderia acarretar”.
Pimenta disse ainda ao ministro de Temer que a postura da bancada do PT é de não reconhecer o governo: "estamos na trincheira do ‘Fora, Temer’."


Cármen Lúcia coloca golpe parlamentarista em pauta


A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, marcou para o dia 20 de junho o julgamento de uma ação que questiona se o Congresso pode instituir o parlamentarismo por meio de uma PEC; o ministro Alexandre de Moraes será o relator
247 - A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, marcou para o dia 20 de junho o julgamento de uma ação que questiona se o Congresso pode instituir o parlamentarismo por meio de uma PEC (proposta de emenda à Constituição). O ministro Alexandre de Moraes é relator do processo.
A pauta causa estranheza em meio à crise social e econômica que vive o País e tamanha fragilidade do governo Michel Temer. O presidente do TSE, Luiz Fux, chegou a questionar a possibilidade de se realizar as eleições de outubro por conta da greve dos caminhoneiros.
O caso chegou ao Supremo em 1997, quando o ex-governador da Bahia Jaques Wagner era deputado federal. Ele questionou, na época, o fato de a PEC tramitar na Câmara e destacou que em 1993 o parlamentarismo foi rejeitado em plebiscito pela população brasileira.
Pelo Twitter, Jaques Wagner comentou: "Depois de 21 anos, num momento conturbado na política nacional, o STF resolve pautar meu mandado de segurança, proposto em 1997, contra uma PEC proposta por um deputado para, novamente, mudar o sistema de governo brasileiro".
"Meu mandado de segurança era, e ainda é, para garantir que apenas um plebiscito pode alterar o presidencialismo, aprovado pelo povo em 1993. Continuo presidencialista convicto! Comemorei muito em 1993", explicou o ex-ministro.


Com árbitro de vídeo, quartas de final da Copa do Brasil são definidas

Apesar do sorteio, Palmeiras ainda não sabe quem será seu adversário nas quartas de final (Foto: Reprodução)

Foram definidos nesta quarta-feira os confrontos válidos pelas quartas de final da Copa do Brasil. Embora nem todas as equipes tenham confirmado sua classificação à próxima fase do torneio, a CBF optou por estabelecer quem protagonizará cada chave. O Corinthians enfrentará a Chapecoense, enquanto o Palmeiras enfrenta Bahia ou Vasco. O Santos, por sua vez, espera o resultado de Cruzeiro x Atlético-PR. Já o Flamengo terá pela frente o Grêmio. Os duelos acontecerão nos dias 1, 8, 15 e 29 de agosto.
Em meio a polêmicas envolvendo a arbitragem, a CBF optou por implantar o VAR (sigla em inglês para árbitro de vídeo) nas quartas de final. O diretor de competições da CBF, Manoel Flores, garantiu que os juízes passarão por um treinamento antes de entrarem ação.
Ainda há duas vagas para as quartas de final que só serão preenchidas após a Copa do Mundo. Por conta de um compromisso do Flamengo pela Libertadores na mesma data em que o duelo de volta entre Vasco e Bahia havia sido marcado, a CBF teve de adiar a partida do Cruz-Maltino para o dia 16 de julho. O Tricolor de Aço, no entanto, é quem leva vantagem, uma vez que venceu na ida por 3 a 0.
Também por causa da Libertadores o Cruzeiro é outro clube que terá de esperar para definir sua vida na Copa do Brasil. Após vencer o Atlético-PR na ida por 2 a 1, o time comandado por Mano Menezes, assim como o Vasco, entrará em campo somente no dia 16 de julho para buscar a classificação, uma vez que na data previamente marcada para o confronto com o Furacão já tinha compromisso pelo torneio continental.
A partir de agora não haverá mais sorteios. Como o Corinthians está do mesmo lado da chave que Flamengo e Grêmio, o clube só fará um clássico com Palmeiras ou Santos em uma eventual decisão. O Verdão e o Peixe, no entanto, podem se encontrar na semifinal.
A Copa do Brasil é nesta temporada o torneio nacional que mais paga ao vencedor. O clube campeão irá faturar nada mais, nada menos que R$ 50 milhões caso leve a melhor na grande final. Além dessa quantia, a agremiação detentora do título naturalmente irá lucrar mais que isso. Caso o time campeão seja um daqueles que competiram desde a primeira fase, a premiação total chega a R$ 67 milhões.
Fonte: Gazeta Esportiva

Petrobras aumenta preço da gasolina em 0,74% nas refinarias a partir de quinta (31)


Vitor Abdala


A Petrobras voltou a aumentar o preço da gasolina, depois de cinco quedas consecutivas do valor do combustível. A partir de quinta-feira (31), o preço nas refinarias subirá 0,74% e passará a ser de R$ 1,9671 por litro.
Em maio, o preço do combustível nas refinarias da Petrobras acumula alta de 9,42%, já que em 28 de abril o litro custava R$ 1,7977.
Há quase um ano, desde julho de 2017, a Petrobras reajusta os valores de acordo com o câmbio e com as cotações do barril de petróleo no mercado internacional, o que pode variar diariamente.
O anúncio do novo aumento acontece no mesmo dia em que os petroleiros iniciam greve nacional de 72 horas contra a política de preços de derivados da Petrobras. Segundo a Federação Única dos Petroleiros, a mobilização é de advertência para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da Petrobras e pela demissão de Pedro Parente. Com informações do Portal Sul21


Milhares “infiltrados” impedem abastecimento em postos de gasolina; assista


Michel Temer e a Polícia Federal buscam “infiltrados” na greve dos caminhoneiros. O Blog do Esmael mostra vídeo em que milhares desses “infiltrados”, nos municípios de Campo Mourão (PR) e Mineiros (GO), impedem carros de serem abastecidos em postos de gasolina em apoio à paralisação.
Além da cidade no Noroeste do Paraná, em outras localidades o povo também se mobiliza nos postos de gasolina contra os “fura-greve”. Exemplo disso é Mineiros, interior de Goiás.
Datafolha informa nesta quarta que 87% dos brasileiros apoiam a greve dos caminhoneiros e que 92% consideram justa a luta contra os aumentos abusivos nos combustíveis.


Petroleiros iniciam greve em refinarias, plataformas e terminais em todo o país

Sindipetro-SP

Funcionários da Petrobras iniciaram greve de 72 horas nesta quarta-feira em diversas refinarias, terminais e plataformas da Bacia de Campos, apesar do TST ter declarado que o movimento é ilegal; greve nacional tem como objetivo uma redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis; também é contra a privatização da Petrobras e busca a saída do presidente da petroleira Pedro Parente
Reuters - Funcionários da Petrobras iniciaram greve de 72 horas nesta quarta-feira em diversas refinarias, terminais e plataformas da Bacia de Campos, apesar de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) na véspera ter declarado que o movimento dos petroleiros é ilegal, informaram sindicatos.
Na terça-feira, petroleiros afirmaram que a greve não deve trazer riscos para o abastecimento do país e que têm a responsabilidade de atender as necessidades básicas da população.
Além disso, a Petrobras conta com grandes estoques de combustíveis em suas refinarias para enfrentar o movimento, após os protestos de caminhoneiros reduzirem fortemente as saídas dos produtos das unidades desde o início da semana passada, disse à Reuters na terça-feira uma fonte da empresa.
A greve nacional tem como objetivo uma redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis. Também é contra a privatização da Petrobras e busca a saída do presidente da petroleira Pedro Parente, segundo sindicatos.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que os trabalhadores não entraram para trabalhar nas refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas Gerais), Duque de Caxias (Reduc), Paulínia (Replan), Capuava (Recap), Araucária (Repar), Refap (RS), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paraná (SIX).
Além disso, a FUP informou que também não houve troca dos turnos da zero hora nos terminais de Suape (PE) e de Paranaguá (PR).
"Na Bacia de Campos, as informações iniciais eram de que os trabalhadores também aderiram à greve em diversas plataformas. O movimento prossegue pela manhã, quando estão previstas paralisações nas demais bases do Sistema Petrobras", disse a FUP.
Procurada nesta quarta-feira, a Petrobras não respondeu imediatamente ao pedido de comentários.
Por Marta Nogueira


Quem é Nelson Meurer, primeiro condenado pela Lava Jato no STF


Por unanimidade, 2ª Turma do Supremo condenou o deputado federal a 13 anos e 9 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

ZECA RIBEIRO/CÂMARA DOS DEPUTADOS
A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nessa terça-feira (29/5) o primeiro político com foro privilegiado denunciado no âmbito da Operação Lava Jato. Entre presidentes, ministros e lideranças partidárias, o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) foi o primeiro sentenciado pela Corte devido ao seu envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras. A pena foi fixada em 13 anos e 9 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, mas o afastamento dele do mandato parlamentar não é automático: será decidido pela Câmara dos Deputados.
Político de 76 anos e em seu sexto mandato, Meurer ocupa assento na Câmara dos Deputados há 24 anos. Entre Jean Willys e Bolsonaros, o paranaense poderia, contudo, passar despercebido no Congresso Nacional. Considerado como um membro do “baixo clero” – conjunto de deputados com pouca expressividade na Casa –, o parlamentar nunca ocupou uma posição de destaque no Legislativo federal.
Eleito com 100 mil votos em 2014, Meurer possui base eleitoral no município de Francisco Beltrão, a 470km de distância de Curitiba (PR), berço da Operação Lava Jato. O deputado é conhecido como um “municipalista”, político que angaria votos a partir de emendas e obras destinadas a uma cidade específica. No caso do parlamentar, a verba sempre teve destino certo: pequenos agricultores do sudoeste paranaense.
Na Câmara, o deputado é membro titular de apenas uma comissão, a de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Em 2011, chegou a ocupar a liderança do PP por seis meses. Durante o período, segundo o STF, teria se tornado um dos “cabeças” do partido, responsável por manter o esquema de corrupção na Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
A estimativa da Procuradoria-Geral da República (PGR) é que o político tenha sido o destinatário de R$ 357,9 milhões em recursos desviados de contratos de empreiteiras com a Petrobras entre 2006 e 2014.
Integrante do chamado Centrão e próximo ao ex-presidente da Câmara e ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), Meurer foi um dos nove votos a favor da manutenção do mandato de Cunha no Conselho de Ética da Casa, em 2016. No impeachment de Dilma Rousseff (PT), no mesmo ano, seguiu a orientação do partido e votou pelo afastamento da petista. (Veja o vídeo)
Essa foi, inclusive, uma das únicas vezes nas quais o político utilizou o microfone do plenário da Câmara para fazer um pronunciamento. Segundo os registros do órgão, Meurer subiu na tribuna apenas outras seis vezes desde 2003. Sua assiduidade no plenário, contudo, é invejável: 80,6% de presença. Duas de suas três ausências foram em 15 e 16 de maio, início do julgamento do seu caso no STF.
O apoio ao atual governo foi traduzido ainda em outras votações importantes para o Planalto. Meurer disse “sim” à PEC do Teto dos Gastos, à reforma trabalhista e à intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Na análise das duas denúncias enviadas contra o presidente Michel Temer (MDB), defendeu o arquivamento das acusações.
Cuidadoso

A discrição do político paranaense chegou a ser citada nos depoimentos de seus delatores. Em sua colaboração, o operador Rafael Ângulo Lopes descreve os supostos repasses realizados para o parlamentar a pedido do doleiro Alberto Youssef. As entregas – em média, em valores entre R$ 100 mil e R$ 150 mil – eram realizadas no aeroporto Afonso Pena ou no Hotel Curitiba Palace, na capital paranaense.

Segundo Lopes, Meurer e seu filho aguardavam o operador no saguão, buscavam o veículo no estacionamento e davam uma volta ao redor do aeroporto enquanto o delator retirava o dinheiro do próprio corpo, no banco de trás do carro, e o colocava em uma pasta.
“Nelson Meurer tinha um diferencial em relação aos demais políticos. Parecia mais cuidadoso ao receber os valores. Preocupava-se em não deixar rastros. Não dava nomes de terceiros nem dados para depósitos. Também não recebia valores em residência ou apartamento funcional”, descreveu o delator em seu acordo de colaboração.
Estofo
A desimportância do parlamentar foi utilizada até mesmo como argumento pela sua defesa ao longo do julgamento na 2ª Turma do Supremo. Segundo o advogado Michel Saliba, Meurer “não tinha estofo” para liderar o esquema de corrupção envolvendo o Partido Progressista (PP) e a Petrobras.
Em 24 anos, seis mandatos, presidiu uma única comissão parlamentar, a de Agricultura, durante um ano. Foi relator de algum projeto importante na Câmara? Não. Foi membro de alguma comissão importante da Câmara? Não"
Michel Saliba, advogado do deputado federal Nelson Meurer (PP-PR)
A tese de que o deputado não tinha força no Congresso para sustentar a indicação de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, contudo, não colou. O entendimento da maioria dos ministros da 2ª Turma foi de que Meurer possuía influência suficiente para participar do esquema de propinas.
De acordo com o relator do caso, ministro Edson Fachin, o parlamentar não criou a rede de corrupção, mas ocupou uma posição de liderança no PP e, portanto, na operação mantida entre o partido, a Petrobras e o cartel das empreiteiras.
“No âmbito do PP, o denunciado exercia suas funções com protagonismo, ao lado de outras lideranças na condução de questões partidárias, principalmente após o falecimento de José Janene [ex-deputado federal morto em 2010]”, disse Fachin.
Primeiro alvo da Operação Lava Jato a ter o seu desfecho no STF, Meurer ainda viu, no julgamento dessa terça-feira (29/5), dois de seus filhos serem condenados na mesma ação: Nelson Meurer Júnior e Cristiano Augusto Meurer.
Fonte: Portal Metrópoles

Batalhão do Exército em Apucarana manda 250 homens para desbloquear rodovias na região; assista


Na manhã desta quarta-feira (30), 250 homens do Quartel do Exército de Apucarana (norte do Paraná) saíram com carros blindados para liberar as BRs 376 e 369, na região norte do Paraná. As equipes se dividiram rumo a Mauá da Serra, Maringá, Paranavaí e Londrina. Eles têm apoio de policiais militares e de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Nesta quarta-feira, equipes do Exército foram em direção às rodovias para garantir a segurança dos motoristas e permitir o escoamento de cargas - insumos de saúde, combustíveis, produtos agropecuários e alimentos.
Outras equipes do Exército saíram do batalhão em Curitiba em direção a BR-277. As BRs 376, 116 e 101 também têm a presença de soldados.
Segundo o Exército, o objetivo não é usar a força. Estão previstas escoltas de cargas essenciais; vistorias em veículos, caso necessário; e patrulhamentos.
Na Região de Curitiba, são cerca de 300 homens na rua. Essa ação não tem prazo pra terminar.
TN Online

PF estoura esquema dos golpistas Jefferson, Jovair e Paulinho no Trabalho


A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (30), uma operação contra fraudes na concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho; dentre os alvos visados pela operação estão os deputados federais Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB); operação Registro Espúrio está cumprindo 64 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva e 15 mandados de prisão temporária
247 - A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (30), uma operação contra fraudes na concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho. Dentre os alvos visados pela operação estão os deputados federais Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB). A operação Registro Espúrio está cumprindo 64 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva e 15 mandados de prisão temporária.
A prisão preventiva dos parlamentares chegou a ser pedida pela Polícia Federal, mas a solicitação foi negada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Conforme os investigadores, a operação visa apurar o "loteamento do Ministério do Trabalho pelo PTB e pelo Solidariedade.
As investigações apontam, ainda, que o núcleo político do esquema contaria com a participação do ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, além dos deputados Paulinho da Força e Wilson Filho.
Os mandados expedidos pela Justiça Federal estão sendo cumpridos no Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais e dizem respeito aos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.