quinta-feira, 24 de maio de 2018

Procon autua três postos de combustíveis por elevação de preço sem justa causa em Apucarana

Consumidores registraram denúncia no Procon por elevação de
preço sem justa causa do álcool e diesel. Foto: Delair Garcia

Três postos de combustíveis foram autuados por elevação de preço sem justa causa, nesta quinta-feira (24), em Apucarana. A informação foi confirmada pelo advogado e diretor do Procon, José Carlos Balan.
De acordo com ele, em um dos estabelecimentos subiu repentinamente o preço do álcool de R$ 2,89 para R$ 3,19. Em outro posto, o diesel que era comercializado a R$ 3,60 aumentou para R$ 3,80. 
"Isso nos chamou a atenção, porque com toda certeza esses postos não receberam novas remessas de combustível. Já autuamos os estabelecimentos, dentro do processo legal para que apresentem defesa no prazo de 10 dias, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor", informa. 
O diretor do Procon, informa que as notas fiscais de compra dos consumidores que sentiram-se lesados estão sendo analisados e, se ficar caracterizado o aumento abusivo de preço, os estabelecimentos poderão ser punidos com multa que varia entre R$ 619,82 até R$ 18 milhões. 
O Procon não informou os nomes dos três estabelecimentos autuados. 
Monitoramento de preços abusivos

Balan alerta que o Procon está monitorando e fiscalizando o comércio do município. "Alguns supermercados já estão com gôndolas vazias, porque os caminhões que fazem o abastecimento estão parados nos bloqueios, e isso já está causando problema na cidade", observa.

Diante da elevação de preço sem justa causa, o diretor orienta que o consumidor encaminhe provas ao Procon, como nota fiscal e qualquer outro material que possa ser usado como comparativo de preço. "Para isso precisamos da colaboração dos consumidores para comprovar esta prática. O Procon não tem como mensurar diante de uma mera denúncia. Por isso é importante ter um comparativo e pedir a nota fiscal", aconselha. 
Fonte: TN Online


Acea faz lançamento oficial da 24ª Festa da Cerejeira


Evento será realizado de 21 a 24 de junho, com diversos atrativos culturais, salão do automóvel e gastronomia típica oriental 
Divulgação
A Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA) realizou na noite desta quarta-feira (23), o lançamento oficial da 24ª Festa da Cerejeira. O tradicional evento realça a importância da colônia japonesa em Apucarana e região e também serve de homenagem aos pioneiros nipônicos, além de celebrar e reverenciar a florada da cerejeira, árvore símbolo do Japão.
O lançamento da festa, que irá acontecer de 21 a 24 de junho, foi comandado pelo presidente da Acea, Keniti Ishida, com a presença de diretores e associados, além de autoridades, empresários, expositores e imprensa. Também participaram representantes de entidades sociais de Apucarana, que serão beneficiadas com a renda referente à venda de ingressos. Todos foram recepcionados com Sukiaky, Sashimi e Sushi.
O Monsenhor Roberto Carrara, fez uma oração de agradecimento a Deus, pedindo as bênçãos por mais essa edição da festa.
O coordenador da 24ª Festa da Cerejeira, Satio Kayukawa falou que, “Como sempre teremos comidas típicas da cultural oriental e regional, apresentações artística, palestras, salão do automóvel, feira de Pequenos Produtores, Encontro de Danças Japonesas e Taiko, além de outros atrativos”. Kayukawa renovou o convite para que o evento seja prestigiado por Apucarana e toda a região Norte do Paraná.
Entre as novidades para este ano é a Gincana Cultural Albert Einstein, que promete trazer interação para crianças, jovens e adultos da comunidade.
O prefeito Beto Preto que cumpre agenda em Brasília foi representado pela Secretária de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro que destacou que a festa é a maior de Apucarana. Ela agradeceu o empenho de líderes da colônia japonesa e, em nome do prefeito, colocou à prefeitura a disposição para que a 24ª Festa da Cerejeira seja um sucesso. “Não há como separar a história de Apucarana dos colonizadores japoneses que aqui se instalaram”, afirmou Jossuela.
Também participou da solenidade a senhora Akemi Nishimori, que representou o deputado federal Luiz Nishimori. Ela lembrou que esse ano é comemorado os 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil. “Aqui em Apucarana a colônia japonesa irá comemorar através dessa importante festa, que atrai milhares de visitantes de várias partes do estado”, destacou Akemi.
Além do presidente da Acea, Keniti Ishida, e da Secretária de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro participaram do lançamento da festa, o presidente da câmara de vereadores Mauro Bertoli, o presidente da Acia, Jayme Leonel, além de autoridades civis, militares e religiosas.

Tereza Cruvinel: greve pode ser instrumento para adiar eleições


A jornalista Tereza Cruvinel alertou nesta quinta-feira, 24, que a greve dos caminhoneiros pode ser um instrumento de grupos empresariais interessados no adiamento das eleições de outubro; "Há informações seguras de que se trata de um lockout empresarial que pode ter objetivos políticos. Persistindo a greve e seus efeitos, virá a repressão e a convulsão. E estará feito o prato para quem pensa em adiamento das eleições", diz Tereza 
 247 - A jornalista Tereza Cruvinel alertou nesta quinta-feira, 24, que a greve dos caminhoneiros pode ser um instrumento de grupos empresariais interessados no adiamento das eleições de outubro. 
"O deputado Miro Teixeira advertiu na tribuna: isso não é greve. Há informações seguras de que se trata de um lockout empresarial que pode ter objetivos políticos. Persistindo a greve e seus efeitos, virá a repressão e a convulsão. E estará feito o prato para quem pensa em adiamento das eleições. Por sinal, parlamentares da direita foram os que mais elogiaram a valentia dos caminhoneiros", diz Tereza em sua coluna no Jornal do Brasil. 
Em meio à crise do governo Temer, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nessa quarta-feira, 23, a regulamentação da eleição indireta para presidente da República em caso de vacância ocorra nos dois últimos anos do mandato. O projeto, do senador Ronaldo Caiado (DEM), cabe como uma luva à articulação que pretende levar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também do DEM, à Presidência da República por eleição indireta (leia mais).


Em áudio vazado, ministros do STF criticam greve de caminhoneiros

Carlos Moura/STF

"Que crise, hein! Guiomar [mulher de Gilmar] está na rua agora, está impossível", disse o ministro Gilmar Mendes; em seguida, Celso de Mello respondeu: "Um absurdo, faz-nos reféns. Tudo bem que eles até possam ter razão aqui, mas isto é um absurdo. Minha filha está vindo de São Paulo..."; os ministros não perceberam que o áudio estava ligado
Por André Richter, repórter da Agência Brasil - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Celso de Mello fizeram críticas à paralisação nacional dos caminhoneiros durante a a sessão desta tarde (24). Eles não perceberam que o microfone estava ligado enquanto conversavam.
O vazamento do diálogo ocorreu durante uma votação na qual a Corte decidiu sobre a recondução da ministra Rosa Weber para o cargo de ministra efetiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto os demais ministros votaram sobre a questão, Mendes iniciou a conversa com Celso, mas não percebeu que o microfone estava ligado.
"Que crise, hein! Guiomar [mulher de Gilmar] está na rua agora, está impossível", disse. Em seguida. Celso respondeu: "Um absurdo, faz-nos reféns. Tudo bem que eles até possam ter razão aqui, mas isto é um absurdo. Minha filha está vindo de São Paulo...". A partir desse trecho, a conversa continuou, mas o áudio foi cortado na transmissão ao vivo.
Os caminhoneiros protestam há quatro dias contra os seguidos aumentos do preço do diesel. O movimento tem feito bloqueios em estradas, o que já impacta no abastecimento de combustível e alimentos em algumas regiões do país. As principais reivindicações da categoria são: redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais concedidas à iniciativa privada.

MST distribui alimento para caminhoneiros em greve na Dutra


Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se uniram para apoiar a greve dos caminhoneiros na Dutra, em São Paulo, onde distribuíram comida aos motoristas
247 - Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se uniram para apoiar a greve dos caminhoneiros na Dutra, em São Paulo, onde distribuíram comida aos motoristas.
O quilômetro 204 da Rodovia Presidente Dutra, na altura de Seropédica, é um ponto de grande concentração de caminhoneiros no estado do Rio de Janeiro, na pista em direção a São Paulo.
Pelos cálculos dos manifestantes, são cerca de 2.000 veículos parados na beira da estrada e em um terreno de um posto de combustível. Mas, de acordo com o policial rodoviário federal Miranda, integrante de uma equipe da PRF que está fazendo vistoria no local, são pouco mais de 300 caminhões parados.
Com informações da Agência Brasil


Jungmann não descarta uso das Forças Armadas se greve não for suspensa


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem feito a escolta de caminhões-tanque até os aeroportos, para que possam abastecer aeronaves

Fernando Frazão/Agência Brasil
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, declarou hoje (24) que o emprego de força federal para conter a greve dos caminhoneiros não foi requisitada pelos estados, mas que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem feito a escolta de caminhões-tanque até os aeroportos, para que possam abastecer aeronaves.
Jungmann falou com a imprensa após palestra durante a Conferência sobre Segurança Pública na Fundação Getulio Vargas (FGV), na capital paulista. “O governo, evidentemente, monitora [a greve dos caminhoneiros] e temos informações praticamente hora a hora, produzidas pela Polícia Rodoviária Federal e área de inteligência." 
Um gabinete de crise do governo federal trabalha no monitoramento, segundo o ministro, e uma eventual utilização das Forças Armadas ocorreria somente em “último caso”. “Não temos tido maiores choques. Temos, efetivamente, bloqueios”, disse.
A crise trazida pela paralisação dos caminhoneiros atrasou a sanção do projeto de lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), antes prevista para ocorrer esta semana. De acordo com Jungmann, alguns ministérios ainda “se debruçam” sobre o projeto e poderão sugerir vetos.
Para o ministro, a melhor maneira de lidar com o tema de segurança pública é investir em uma política nacional estruturada na prevenção e rever o sistema penitenciário. Segundo Jungmann, três em cada quatro presos no país praticaram roubo, furto ou são usuário de drogas e pequeno traficante. “Estamos abarrotando o nosso sistema”.
O ministro defende ampliação do uso de penas alternativas e de tornozeleiras eletrônicas para evitar que jovens que cometeram crimes leves sejam recrutados pelo crime organizado dentro das cadeias. “O sistema penitenciário é controlado por gangues e quadrilhas pelo Brasil afora." Com informações da Agência Brasil.
Notícias ao Minuto

“Lula vai ganhar a eleição preso”, afirma Gleisi


Em duro discurso no Senado, a presidenta nacional do PT disse nesta quinta (24) que Lula será eleito presidente da República mesmo preso. Segundo ela, a legislação eleitoral permite que a candidatura do petista seja registrada no dia 15 de agosto.
Para Gleisi, a Globo potencializa a crise da greve dos caminhoneiros, e o consequente desabastecimento, porque ela [a emissora] planeja um novo golpe. “Estão comedo de Lula? Lula vai ganhar a eleição preso”, afirmou.
A fala da dirigente do PT foi emendada à leitura do manifesto da Frente Brasil Popular que exige a libertação de Lula.

No Paraná, tropa de Ratinho Junior costeia alambrado de Cida Borghetti


O filho do apresentador Ratinho, o Junior, que se cuide. A tropa do candidato do PSD ao governo do Paraná ensaia debandada para a candidatura da governadora Cida Borghetti (PP), mulher do ex-ministro da Saúde Ricardo Barros (PP). Nesta quarta (23), em Paranaguá, por exemplo, correligionários de Ratinho Junior costearam o alambrado adversário durante a “vigésima” posse de Paulo Rossi, também do PSD, na Secretaria de Estado do Trabalho.
Os integrantes do consórcio de Ratinho Júnior, futuro adversário de Cida na disputa pelo Palácio Iguaçu, que foram flagrados ensaiando pular a cerca são o deputado estadual Cláudio Palozi (PSC) e os vereadores parnanguaras Waldir Leite (PSC) e Jaime da Saúde (PSD).
O evento que rendeu as chifradas em Ratinho Junior reuniu 500 lideranças políticas, dirigentes sindicais patronais e laborais, secretários, deputados estaduais e federais, prefeitos, e até vereadores daquela cidade litorânea.
Blog do Esmael

Kotscho: caos se alastra no Brasil desgovernado


"A turma dos patos amarelos e das camisas da CBF queria tanto o Brasil de volta que eles conseguiram", avalia o jornalista Ricardo Kotscho; "Conseguiram quebrar e parar o país que já estava na banguela, passando vergonha há dois anos. No quarto dia de locaute dos caminhoneiros, o caos se alastra pelas cidades e nos campos, nos portos e aeroportos, nos supermercados e nas fábricas, nas filas de ônibus e nas estradas, por toda parte", diz ele
247 - "A turma dos patos amarelos e das camisas da CBF queria tanto o Brasil de volta que eles conseguiram. Conseguiram quebrar e parar o país que já estava na banguela, passando vergonha há dois anos. No quarto dia de locaute dos caminhoneiros, o caos se alastra pelas cidades e nos campos, nos portos e aeroportos, nos supermercados e nas fábricas, nas filas de ônibus e nas estradas, por toda parte", avalia nesta quinta-feira, 24, o jornalista Ricardo Kotscho, sobre a greve que paralisa o País.
Kotscho destaca que vários estados já começaram a sofrer com o desabastecimento de alimentos perecíveis e falta  combustível nos postos e nas refinarias.
"Em lugar da trégua de três dias implorada por Temer, os líderes do movimento responderam com um ultimato. Nesta quinta-feira, José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros avisou que a paralisação só será suspensa se o Senado aprovar ainda hoje, até as 14 horas, o projeto que elimina a cobrança de PIS/Cofins até o final do ano. Para completar o cenário, as ações da Petrobras despencaram 14% nesta manhã. O que falta ainda?", questiona.
Leia o texto na íntegra no Balaio do Kotscho


“Brasil diz não a Temer”, aponta frente de esquerda


Em nota conjunta divulgada nesta quinta-feira, 24, presidentes dos seis partidos de esquerda e centro-esquerda - PT, PDT, PSB, PCdoB, PCB e PSOL destacam os dois anos de governo de Michel Temer, marcados por "ataques à democracia, à soberania e aos direitos sociais"; "Sua agenda de retrocessos tem como alvos imediatos os direitos trabalhistas e previdenciários, o patrimônio nacional, a legislação ambiental e a capacidade de atuação do Estado, cuja soma coloca em questão os direitos da pessoa humana, característica típica de projetos autoritários", dizem os partidos
247 - Em nota conjunta divulgada nesta quinta-feira, 24, presidentes dos seis partidos de esquerda e centro-esquerda - PT, PDT, PSB, PCdoB, PCB e PSOL destacam os dois anos de governo de Michel Temer, marcados por "ataques à democracia, à soberania e aos direitos sociais".
"Sua agenda de retrocessos tem como alvos imediatos os direitos trabalhistas e previdenciários, o patrimônio nacional, a legislação ambiental e a capacidade de atuação do Estado, cuja soma coloca em questão os direitos da pessoa humana, característica típica de projetos autoritários", dizem os partidos. 
Na nota, a Frente Nacional pela Democracia, Soberania e Direitos destaca que o governo Temer tem sofrido o rechaço da imensa maioria do povo brasileiro. "E só se sustentou, até aqui, graças a uma base fisiológica na Câmara dos Deputados, que arquivou duas denúncias de corrupção contra ele".
Leia o documento na íntegra:
Nota pública: o Brasil diz não a Temer
Na última semana o governo Temer completou dois anos de ataques à democracia, à soberania e aos direitos sociais. Sua agenda de retrocessos tem como alvos imediatos os direitos trabalhistas e previdenciários, o patrimônio nacional, a legislação ambiental e a capacidade de atuação do Estado, cuja soma coloca em questão os direitos da pessoa humana, característica típica de projetos autoritários.
Não causa estranheza, portanto, que o governo Temer lidere uma agenda ultraliberal que busca assegurar um novo ciclo de exploração desenfreada do povo brasileiro e de seus recursos naturais estratégicos, subordinando o país aos ditames do capital internacional, especialmente o financeiro.
No plano econômico, essa agenda aprofundou de forma dramática a recessão, a desigualdade e a miséria. A estagnação do PIB no primeiro trimestre demonstra que os cortes de investimentos só fizeram ampliar a crise econômica. O aumento do desemprego e as ameaças de uma crise cambial tornam o futuro ainda mais incerto. A explosão no preço dos combustíveis – nada menos que onze reajustes em apenas dezesseis dias – mostra os efeitos do ciclo de entrega do patrimônio público, particularmente visível no caso das refinarias da Petrobrás.
Por tudo isso, o governo Temer tem sofrido o rechaço da imensa maioria do povo brasileiro e só se sustentou, até aqui, graças a uma base fisiológica na Câmara dos Deputados, que arquivou duas denúncias de corrupção contra ele.
Nos últimos meses, porém, os setores democráticos conquistaram importantes vitórias. A derrota da proposta de reforma da previdência de Temer e, mais recentemente, a impossibilidade de privatização da Eletrobrás, mostra que a frente democrática formada pelos partidos de oposição tem cumprido importante papel no parlamento. A atual luta contra o "PL do Veneno", que flexibiliza as regras para certificação de agrotóxicos, é mais um capítulo da luta da democracia contra a barbárie, que une diferentes partidos, movimentos e lideranças em nosso país.
A Frente Nacional pela Democracia, Soberania e Direitos, composta pelos partidos abaixo representados e reunida neste dia 23 de maio, reafirma seu compromisso indeclinável com a defesa de um Brasil justo e soberano, ao tempo em que denuncia o aprofundamento da crise econômica e social, responsabilidade exclusiva do governo Temer e dos partidos que sustentam sua agenda antipopular e antinacional.
Carlos Lupi

Partido Democrático Trabalhista

Carlos Siqueira

Partido Socialista Brasileiro

Edmilson Costa

Partido Comunista Brasileiro

Gleisi Hofmann

Partido dos Trabalhadores

Juliano Medeiros

Partido Socialismo e Liberdade

Luciana Santos

Partido Comunista do Brasil



Greve dos caminhoneiros ganha adesão dos movimentos sociais


Em nota, a Frente Brasil Popular afirmou que "a politica de refino do governo Michel Temer tirou o foco da Petrobrás do abastecimento nacional e tornou o preço dos derivados flutuantes"; "As mudanças, algumas vezes diárias, passaram a seguir o preço do barril internacional sem qualquer proteção ao consumidor e preocupação com o desenvolvimento brasileiro"
247 - A Frente Brasil Popular divulgou uma nota de apoio à greve dos caminhoneiros, que protestam contra os aumentos nos preços do óleo diesel. De acordo com a FBP, "a politica de refino do governo Michel Temer tirou o foco da Petrobrás do abastecimento nacional e tornou o preço dos derivados flutuantes".
"As mudanças, algumas vezes diárias, passaram a seguir o preço do barril internacional sem qualquer proteção ao consumidor e preocupação com o desenvolvimento brasileiro, afirma.
Segundo a entidade, "muda-se a politica de preço da Petrobrás, reduz a produção nacional já instalada, aumenta-se as importações e anuncia o inicio da venda das refinarias já construídas pela Petrobrás". "Por uma politica de preço de derivados de Petróleo com foco no desenvolvimento nacional. Apoiamos a paralisação dos caminhoneiros contra o aumento do Diesel".
Leia a íntegra do texto:
A responsabilidade pela escalda nos preços dos combustíveis está no Governo golpista e na política de desmonte da Petrobrás. A politica de refino do governo Michel Temer tirou o foco da Petrobrás do abastecimento nacional e tornou o preço dos derivados flutuantes. As mudanças, algumas vezes diárias, passaram a seguir o preço do barril internacional sem qualquer proteção ao consumidor e preocupação com o desenvolvimento brasileiro. Enquanto isso, o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, faz pronunciamentos de que é preciso abrir o mercado e que afirma que o monopólio é ruim para o Brasil. Porém esse monopólio foi quebrado em 1997 e mesmo assim nenhuma empresa privada investiu no refino brasileiro.
Após a mudança da politica de preço, que segundo o Pedro Parente, seria benéfica para o Brasil, as importações aumentaram. Só em janeiro e fevereiro elas cresceram 65%, segundo dados do próprio governo. O povo já sentiu o aumento dos preços do gás de cozinha, gasolina e diesel. De julho de 2017 para cá o preço da gasolina e do Diesel nas refinarias aumentaram 59%. Porém ao invés da Petrobrás aumentar sua produção para reduzir o preço para povo brasileiro, ou mesmo para aproveitar o preço mais alto e aumentar o caixa da empresa, acontece o efeito contrário de reduzir a produção nacional de 95% para 75% do que somos capazes de produzir facilitando que empresas estrangeiras concorrentes a Petrobrás entrem no mercado nacional.
Neste mês foi anunciada a privatização de quatro refinarias (Rlam-Bahia, Refap-RS, Abreu e Lima –PE e Repar –Paraná). Muda-se a politica de preço da Petrobrás, reduz a produção nacional já instalada, aumenta-se as importações e anuncia o inicio da venda das refinarias já construídas pela Petrobrás. Essa é a politica de abastecimento do governo Michel Temer implementada pelo Pedro Parente para justificar a privatização da Petrobrás.
Por uma politica de preço de derivados de Petróleo com foco no desenvolvimento nacional. Apoiamos a paralização dos caminhoneiros contra o aumento do Diesel.

Greve de caminhoneiros autônomos é reforçada com adesão de transportadoras


As empresas transportadoras de carga aderiram na quarta-feira ao movimento dos caminhoneiros, que até então era predominantemente conduzido pelos autônomos, elevando para mais de 1 milhão de caminhões a adesão à paralisação, disse nesta quinta o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes
Por Leonardo Goy, da Reuters - As empresas transportadoras de carga aderiram na quarta-feira ao movimento dos caminhoneiros, que até então era predominantemente conduzido pelos autônomos, elevando para mais de 1 milhão de caminhões a adesão à paralisação, disse nesta quinta o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes.
"As empresas aderiram por conta do preço dos combustíveis e também porque seus caminhões não conseguem circular", disse Lopes, em entrevista para reiterar que a paralisação da categoria só será encerrada quando a isenção da alíquota do PIS/Cofins sobre o diesel, já aprovada pela Câmara dos Deputados, seja publicada no Diário Oficial da União.
Lopes se disse "decepcionado" com informações de que o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), deixaria Brasília ainda nesta quinta-feira e que a isenção do tributo pode não ser votada no Senado. "Isso me decepciona. O sentimento é de revolta", disse.
Segundo a assessoria da Presidência do Senado, Eunício ainda se encontra em Brasília, e deve seguir para Fortaleza na parte da tarde para uma solenidade.
Uma fonte na secretaria-geral do Senado, afirmou que o projeto não deve ser votado nesta quinta-feira, já que a ordem do dia da Casa já foi encerrada e o projeto ainda não foi recebido pela Casa.
"Se o governo não atender o que estamos pleiteando vai parar o país", disse Lopes, destacando que mesmo depois que o movimento for encerrado, ainda vai levar até 12 dias para que o abastecimento seja totalmente normalizado no país.
Além da desoneração, Lopes disse que os caminhoneiros querem um prazo de pelo menos 30 dias entre um reajuste e outro do preço do diesel pela Petrobras.
"Tem gente na categoria que defende prazos até maiores, de 60 ou até 90 dias, mas a partir de 30 já resolve", disse o presidente da Abcam.
Segundo dados da entidade, o país tem agora 330 interdições de rodovias, em 23 Estados.
Com reportagem adicional de Maria Carolina Marcello


Temer perde o comando, Maia assume o controle e Petrobras desmorona


Governo golpista entrou em parafuso com greve dos caminhoneiros; Temer não conseguiu negociar o fim do movimento; Rodrigo Maia, assumiu o papel de primeiro-ministro ao aprovar ontem à noite na Câmara a reoneração da folha de pagamento de alguns setores, com isenção de PIS/Cofins sobre o diesel, contra a vontade do governo; a "joia da coroa" do golpe, a Petrobras, entregue como uma sesmaria a Pedro Parente, está de joelhos
247 - O governo golpista entrou em parafuso com a crise da greve dos caminhoneiros Temer não conseguiu negociar o fim do movimento. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), assumiu o papel de primeiro-ministro ao aprovar na Câmara na noite de ontem (24) a reoneração da folha de pagamento de alguns setores, com isenção de PIS/Cofins sobre o diesel, contra a vontade do governo. E a "joia da coroa" do golpe, a Petrobras, entregue como uma sesmaria a Pedro Parente, está de joelhos; o projeto de entrega da empresa e do pré-sal aos grandes grupos internacionais está desmoralizado.
Para o colunista Leandro Colon, Temer está no chão: "O governo de Michel Temer não aguentou três dias de greve de caminhoneiros. Sentiu o peso político de um país à beira de uma paralisia causada pelos protestos nas rodovias. Não suportou a pressão, esqueceu o que dissera e foi à lona. O episódio tem revelado o quão desnorteado está o Planalto. Impopular, fraco, cambaleante a cada crise." Dentre os mais ardorosos defensores do governo golpista, como Míriam Leitão, o discurso é de que Temer estaria sob terrível "chantagem" 
Temer perdeu a base de sustentação de seu governo, o apoio do Congresso Nacional, que foi o motor do golpe contra Dilma. Festejado por meses pela mídia conservadora como "brilhante" articulador político, capaz de costurar consensos e uma ampla base parlamentar, Temer não consegue aprovar mais nada no parlamento e, agora, vê o presidente da Câmara assumir funções de governo, com a decisão de ontem à noite. Já há especulações sobre a "alternativa Maia" diante do colapso do governo. Escreve o jornalista Raymundo Costa: "A sete meses do fim de seu mandato, o presidente Michel Temer perdeu o apoio da principal fonte de sustentação de seu governo - o Congresso Nacional. Só uma situação de grave emergência pode levá-lo a obter algo expressivo do Parlamento. A situação é pior na Câmara. Se houver a tão temida terceira denúncia do Ministério Público Federal, Temer pode não ter mais os votos de 171 deputados para salvar o mandato. Neste caso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumiria o governo e o que não falta a seu redor são deputados dizendo que ele poderia concorrer à reeleição no cargo. Maia tutela o governo e se sente bem nesse papel.”
O coração e o pulmão do governo oriundo do golpe de 2016 foi atingido com a greve dos caminhoneiros. O coração é o desmantelamento das políticas sociais do governo do PT, com a orientação ultraliberal na condução do país. O pulmão é a liquidação da Petrobras com sua entrega e do pré-sal às grandes petroleiras internacionais e a implantação de uma política de preços que tornou o Brasil, um dos maiores produtores mundiais de petróleo, naquele que tem os combustíveis de mais alto preço do mundo. Os petroleiros iniciaram na manhã de hoje greve em Minas Gerais e a "joia da coroa" do golpe parece quebrada. A imagem do autarca Pedro Parente alquebrado, "cabisbaixo e constrangido, renunciando ainda que pelos alegados 15 dias àquilo que o levou a aceitar dirigir a Petrobras, não poderia ser mais reveladora", escreveu Igor Gielow. A hipótese mais provável é a da renúncia de Parente, que está "prometido" como presidente da BRF, a maior companhia de alimentos do país, com 30 marcas em seu portfólio, entre elas, Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica e Bocatti e que está fazendo água por conta das políticas de Temer, da greve dos caminhoneiros e da incompetência de seus gestores. Se Parente, cair, pode assumir imediatamente a chefia do conglomerado.
O ocaso do golpe não tem panelaços até agora. Mas é barulhento.


TSE responde hoje se condenado em segunda instância pode ser eleito


O TSE deve responder se um réu condenado em segunda instância pode se candidatar à Presidência – e, caso eleito, assumir o cargo, o que também envolve o caso do ex-presidente Lula; é o que informa a coluna de Mônica Bergamo
247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve responder nesta quinta-feira (24) se um réu condenado em segunda instância pode se candidatar à Presidência – e, caso eleito, assumir o cargo. É o que informa a coluna de Mônica Bergamo.
A consulta foi feita pelo deputado federal Marcos Rogério (DEM-RJ). O ministro Napoleão Maia, relator do caso já votou para que o TSE não analise o requerimento porque ele versa sobre um caso concreto, o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Ministério Público Federal defende que a consulta é, sim, sobre uma tese e pode ser respondida.


Sem acordo, greve continua; acuado, Temer convoca ministros


Fracassou tentativa do governo de interromper a greve dos caminhoneiros; não houve acordo reunião na reunião de ontem à noite entre ministros e a Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros); a greve continua pelo menos até sexta-feira, segundo as lideranças do movimento; acuado, Temer convocou reunião de emergência de seus ministros para hoje às 8h45 no Planalto. 
247 com agências - Fracassou a tentativa do governo de interromper a greve dos caminhoneiros. Terminou sem acordo reunião na noite desta quarta (23) e a greve continua pelo menos até sexta-feira, segundo as lideranças do movimento. A reunião aconteceu na Casa Civil  entre Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros) e o ministro dos Transportes, Valter Casemiro e o ministro da secretaria de Governo, Carlos Marun. Acuado, Temer convocou reunião de emergência de seus ministros para hoje às 8h45 no Planalto. Foram convocados os ministros Eduardo Guardia (Fazenda), Moreira Franco (Minas e Energia), Valter Casemiro (Transportes, Portos e Aviação), o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.
A greve entra hoje em seu quarto dia. Os líderes dos caminhoneiros disseram ontem que o anúncio da Petrobras, de redução de 10% do preço do diesel por 15 dias, não resolve e que, assim, a paralisação continuará.
Os caminhoneiros fazem bloqueios hoje em rodovias federais em ao menos 21 cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo, nesta quinta-feira (24). Os grevistas permitem a passagem apenas de carros, ônibus e ambulâncias.
Em São Paulo, os grevistas bloqueiam ao menos cinco pontos da rodovia Régis Bittencourt. Os protestos no sentido Paraná ocorrem nos quilômetros 382 ao 386 (Miracatu), do 277 ao 280 (Embu das Artes) e do 474 ao 477 (Jacupiranga).
No Rodoanel, no trecho entre as rodovias Imigrantes e Anchieta, em São Paulo, apenas uma faixa da via nos dois sentidos estava liberada devido ao protesto, por volta das 6h.
No estado de Minas Gerais, os motoristas enfrentam ao menos 16 pontos de bloqueios na rodovia Fernão Dias, em alguns deles os dois sentidos da via tem o trânsito interrompido.
Os protestos ocorrem nas cidades de Carmópolis de Minas, Perdões, Extrema, Betim, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Perdões, Lavras, Carmo da Cachoeira, São Gonçalo do Sapucaí e Pouso Alegre.
Já no Espírito Santos, são registrados bloqueios na rodovia BR-101, nas cidades de Sooretama, Bebedouro, Linhares, João Neiva, Aracruz, Ibiraçu, Serra, Cariacica, Viana, Iconha e Itapemirim. Na BR-262, há interdições em Ibatiba, Pedra Azul e Domingos Martins.
Também ocorrem protestos na BR-259, nas cidades de Colatina e Baixo Guandu; na BR-447, em Vila Velha.
Há bloqueios em vários Estados na manhã desta quinta. 


Petroleiros entram em greve e param Refinaria Gabriel Passos


Os petroleiros da Refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG), paralisaram as atividades por um período de oito horas a partir desta quinta (24) cedo; "Os petroleiros não estão lutando por melhores salários nem por benefícios ou privilégios. Estamos lutando para que o gás de cozinha volte a ter o preço que tinha antes, pela baixa da gasolina, pela baixa do preço do diesel", disse o coordenador do Sindpetro, Anselmo Braga; movimento deve ser estendido a outras unidades da Petrobras nos próximos dias
247 - Os petroleiros da Refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG), decidiram se unir ao movimento nacional dos caminhoneiros contra o aumento dos combustíveis e, em assembleia realizada no início da manhã desta quinta-feira (24), decidiram paralisar as atividades da unidade por um período de oito horas.
"Os petroleiros não estão lutando por melhores salários, nem por benefícios ou privilégios. Estamos lutando para que o gás de cozinha volte a ter o preço que tinha antes, pela baixa da gasolina, pela baixa do preço do diesel", disse o coordenador do Sindpetro de Minas Gerais, Anselmo Braga.
Segundo ele, o movimento contra a política de reajustes e de importação pela Petrobras deverá ser estendido às demais refinarias e plataformas da Petrobras em todo o País nos próximos dias.
"É o início de uma greve que está sendo construída nacionalmente que pretende paralisar todas as refinarias do país e as plataformas", afirmou. Segundo Braga, "as refirmarias estão trabalhando com carga baixa a mando do governo para que os importadores tragam combustível mais caro para o país".
A greve dos caminhoneiros entra em seu quarto dia e deverá ser estendida até a sexta-feira, segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), entidade que coordena os protestos contra a política de reajustes quase diários dos combustíveis imposta pela Petrobras.