quinta-feira, 24 de maio de 2018

Greve de caminhoneiros autônomos é reforçada com adesão de transportadoras


As empresas transportadoras de carga aderiram na quarta-feira ao movimento dos caminhoneiros, que até então era predominantemente conduzido pelos autônomos, elevando para mais de 1 milhão de caminhões a adesão à paralisação, disse nesta quinta o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes
Por Leonardo Goy, da Reuters - As empresas transportadoras de carga aderiram na quarta-feira ao movimento dos caminhoneiros, que até então era predominantemente conduzido pelos autônomos, elevando para mais de 1 milhão de caminhões a adesão à paralisação, disse nesta quinta o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes.
"As empresas aderiram por conta do preço dos combustíveis e também porque seus caminhões não conseguem circular", disse Lopes, em entrevista para reiterar que a paralisação da categoria só será encerrada quando a isenção da alíquota do PIS/Cofins sobre o diesel, já aprovada pela Câmara dos Deputados, seja publicada no Diário Oficial da União.
Lopes se disse "decepcionado" com informações de que o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), deixaria Brasília ainda nesta quinta-feira e que a isenção do tributo pode não ser votada no Senado. "Isso me decepciona. O sentimento é de revolta", disse.
Segundo a assessoria da Presidência do Senado, Eunício ainda se encontra em Brasília, e deve seguir para Fortaleza na parte da tarde para uma solenidade.
Uma fonte na secretaria-geral do Senado, afirmou que o projeto não deve ser votado nesta quinta-feira, já que a ordem do dia da Casa já foi encerrada e o projeto ainda não foi recebido pela Casa.
"Se o governo não atender o que estamos pleiteando vai parar o país", disse Lopes, destacando que mesmo depois que o movimento for encerrado, ainda vai levar até 12 dias para que o abastecimento seja totalmente normalizado no país.
Além da desoneração, Lopes disse que os caminhoneiros querem um prazo de pelo menos 30 dias entre um reajuste e outro do preço do diesel pela Petrobras.
"Tem gente na categoria que defende prazos até maiores, de 60 ou até 90 dias, mas a partir de 30 já resolve", disse o presidente da Abcam.
Segundo dados da entidade, o país tem agora 330 interdições de rodovias, em 23 Estados.
Com reportagem adicional de Maria Carolina Marcello


Temer perde o comando, Maia assume o controle e Petrobras desmorona


Governo golpista entrou em parafuso com greve dos caminhoneiros; Temer não conseguiu negociar o fim do movimento; Rodrigo Maia, assumiu o papel de primeiro-ministro ao aprovar ontem à noite na Câmara a reoneração da folha de pagamento de alguns setores, com isenção de PIS/Cofins sobre o diesel, contra a vontade do governo; a "joia da coroa" do golpe, a Petrobras, entregue como uma sesmaria a Pedro Parente, está de joelhos
247 - O governo golpista entrou em parafuso com a crise da greve dos caminhoneiros Temer não conseguiu negociar o fim do movimento. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), assumiu o papel de primeiro-ministro ao aprovar na Câmara na noite de ontem (24) a reoneração da folha de pagamento de alguns setores, com isenção de PIS/Cofins sobre o diesel, contra a vontade do governo. E a "joia da coroa" do golpe, a Petrobras, entregue como uma sesmaria a Pedro Parente, está de joelhos; o projeto de entrega da empresa e do pré-sal aos grandes grupos internacionais está desmoralizado.
Para o colunista Leandro Colon, Temer está no chão: "O governo de Michel Temer não aguentou três dias de greve de caminhoneiros. Sentiu o peso político de um país à beira de uma paralisia causada pelos protestos nas rodovias. Não suportou a pressão, esqueceu o que dissera e foi à lona. O episódio tem revelado o quão desnorteado está o Planalto. Impopular, fraco, cambaleante a cada crise." Dentre os mais ardorosos defensores do governo golpista, como Míriam Leitão, o discurso é de que Temer estaria sob terrível "chantagem" 
Temer perdeu a base de sustentação de seu governo, o apoio do Congresso Nacional, que foi o motor do golpe contra Dilma. Festejado por meses pela mídia conservadora como "brilhante" articulador político, capaz de costurar consensos e uma ampla base parlamentar, Temer não consegue aprovar mais nada no parlamento e, agora, vê o presidente da Câmara assumir funções de governo, com a decisão de ontem à noite. Já há especulações sobre a "alternativa Maia" diante do colapso do governo. Escreve o jornalista Raymundo Costa: "A sete meses do fim de seu mandato, o presidente Michel Temer perdeu o apoio da principal fonte de sustentação de seu governo - o Congresso Nacional. Só uma situação de grave emergência pode levá-lo a obter algo expressivo do Parlamento. A situação é pior na Câmara. Se houver a tão temida terceira denúncia do Ministério Público Federal, Temer pode não ter mais os votos de 171 deputados para salvar o mandato. Neste caso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumiria o governo e o que não falta a seu redor são deputados dizendo que ele poderia concorrer à reeleição no cargo. Maia tutela o governo e se sente bem nesse papel.”
O coração e o pulmão do governo oriundo do golpe de 2016 foi atingido com a greve dos caminhoneiros. O coração é o desmantelamento das políticas sociais do governo do PT, com a orientação ultraliberal na condução do país. O pulmão é a liquidação da Petrobras com sua entrega e do pré-sal às grandes petroleiras internacionais e a implantação de uma política de preços que tornou o Brasil, um dos maiores produtores mundiais de petróleo, naquele que tem os combustíveis de mais alto preço do mundo. Os petroleiros iniciaram na manhã de hoje greve em Minas Gerais e a "joia da coroa" do golpe parece quebrada. A imagem do autarca Pedro Parente alquebrado, "cabisbaixo e constrangido, renunciando ainda que pelos alegados 15 dias àquilo que o levou a aceitar dirigir a Petrobras, não poderia ser mais reveladora", escreveu Igor Gielow. A hipótese mais provável é a da renúncia de Parente, que está "prometido" como presidente da BRF, a maior companhia de alimentos do país, com 30 marcas em seu portfólio, entre elas, Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica e Bocatti e que está fazendo água por conta das políticas de Temer, da greve dos caminhoneiros e da incompetência de seus gestores. Se Parente, cair, pode assumir imediatamente a chefia do conglomerado.
O ocaso do golpe não tem panelaços até agora. Mas é barulhento.


TSE responde hoje se condenado em segunda instância pode ser eleito


O TSE deve responder se um réu condenado em segunda instância pode se candidatar à Presidência – e, caso eleito, assumir o cargo, o que também envolve o caso do ex-presidente Lula; é o que informa a coluna de Mônica Bergamo
247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve responder nesta quinta-feira (24) se um réu condenado em segunda instância pode se candidatar à Presidência – e, caso eleito, assumir o cargo. É o que informa a coluna de Mônica Bergamo.
A consulta foi feita pelo deputado federal Marcos Rogério (DEM-RJ). O ministro Napoleão Maia, relator do caso já votou para que o TSE não analise o requerimento porque ele versa sobre um caso concreto, o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Ministério Público Federal defende que a consulta é, sim, sobre uma tese e pode ser respondida.


Sem acordo, greve continua; acuado, Temer convoca ministros


Fracassou tentativa do governo de interromper a greve dos caminhoneiros; não houve acordo reunião na reunião de ontem à noite entre ministros e a Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros); a greve continua pelo menos até sexta-feira, segundo as lideranças do movimento; acuado, Temer convocou reunião de emergência de seus ministros para hoje às 8h45 no Planalto. 
247 com agências - Fracassou a tentativa do governo de interromper a greve dos caminhoneiros. Terminou sem acordo reunião na noite desta quarta (23) e a greve continua pelo menos até sexta-feira, segundo as lideranças do movimento. A reunião aconteceu na Casa Civil  entre Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros) e o ministro dos Transportes, Valter Casemiro e o ministro da secretaria de Governo, Carlos Marun. Acuado, Temer convocou reunião de emergência de seus ministros para hoje às 8h45 no Planalto. Foram convocados os ministros Eduardo Guardia (Fazenda), Moreira Franco (Minas e Energia), Valter Casemiro (Transportes, Portos e Aviação), o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.
A greve entra hoje em seu quarto dia. Os líderes dos caminhoneiros disseram ontem que o anúncio da Petrobras, de redução de 10% do preço do diesel por 15 dias, não resolve e que, assim, a paralisação continuará.
Os caminhoneiros fazem bloqueios hoje em rodovias federais em ao menos 21 cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo, nesta quinta-feira (24). Os grevistas permitem a passagem apenas de carros, ônibus e ambulâncias.
Em São Paulo, os grevistas bloqueiam ao menos cinco pontos da rodovia Régis Bittencourt. Os protestos no sentido Paraná ocorrem nos quilômetros 382 ao 386 (Miracatu), do 277 ao 280 (Embu das Artes) e do 474 ao 477 (Jacupiranga).
No Rodoanel, no trecho entre as rodovias Imigrantes e Anchieta, em São Paulo, apenas uma faixa da via nos dois sentidos estava liberada devido ao protesto, por volta das 6h.
No estado de Minas Gerais, os motoristas enfrentam ao menos 16 pontos de bloqueios na rodovia Fernão Dias, em alguns deles os dois sentidos da via tem o trânsito interrompido.
Os protestos ocorrem nas cidades de Carmópolis de Minas, Perdões, Extrema, Betim, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Perdões, Lavras, Carmo da Cachoeira, São Gonçalo do Sapucaí e Pouso Alegre.
Já no Espírito Santos, são registrados bloqueios na rodovia BR-101, nas cidades de Sooretama, Bebedouro, Linhares, João Neiva, Aracruz, Ibiraçu, Serra, Cariacica, Viana, Iconha e Itapemirim. Na BR-262, há interdições em Ibatiba, Pedra Azul e Domingos Martins.
Também ocorrem protestos na BR-259, nas cidades de Colatina e Baixo Guandu; na BR-447, em Vila Velha.
Há bloqueios em vários Estados na manhã desta quinta. 


Petroleiros entram em greve e param Refinaria Gabriel Passos


Os petroleiros da Refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG), paralisaram as atividades por um período de oito horas a partir desta quinta (24) cedo; "Os petroleiros não estão lutando por melhores salários nem por benefícios ou privilégios. Estamos lutando para que o gás de cozinha volte a ter o preço que tinha antes, pela baixa da gasolina, pela baixa do preço do diesel", disse o coordenador do Sindpetro, Anselmo Braga; movimento deve ser estendido a outras unidades da Petrobras nos próximos dias
247 - Os petroleiros da Refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG), decidiram se unir ao movimento nacional dos caminhoneiros contra o aumento dos combustíveis e, em assembleia realizada no início da manhã desta quinta-feira (24), decidiram paralisar as atividades da unidade por um período de oito horas.
"Os petroleiros não estão lutando por melhores salários, nem por benefícios ou privilégios. Estamos lutando para que o gás de cozinha volte a ter o preço que tinha antes, pela baixa da gasolina, pela baixa do preço do diesel", disse o coordenador do Sindpetro de Minas Gerais, Anselmo Braga.
Segundo ele, o movimento contra a política de reajustes e de importação pela Petrobras deverá ser estendido às demais refinarias e plataformas da Petrobras em todo o País nos próximos dias.
"É o início de uma greve que está sendo construída nacionalmente que pretende paralisar todas as refinarias do país e as plataformas", afirmou. Segundo Braga, "as refirmarias estão trabalhando com carga baixa a mando do governo para que os importadores tragam combustível mais caro para o país".
A greve dos caminhoneiros entra em seu quarto dia e deverá ser estendida até a sexta-feira, segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), entidade que coordena os protestos contra a política de reajustes quase diários dos combustíveis imposta pela Petrobras.


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Sindicombustíveis confirma risco de desabastecimento em Londrina

Anderson Coelho

Em nota enviada à imprensa, o Sindicombustíveis-PR afirma que não recebeu nenhuma informação de desabastecimento generalizado nas maiores cidades do Paraná, entre elas, Curitiba, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu. 
No entanto, o sindicato admite o risco desabastecimento em Londrina, caso o "bloqueio na central de distribuição" persista. Vários postos da cidade registraram filas para abastecimento na tarde desta quarta-feira (23). 

O Sindicato dos Caminhoneiros de Londrina e Região alega que o Pool de Combustíveis paralisou o serviço sem carga para entrega, mas que os manifestantes não bloquearam o local, sob risco de multa conforme decisão judicial.

"Caso a greve continue se expandindo com o bloqueio de estradas ou dos centros de distribuição, podem ocorrer situações pontuais de dificuldade no abastecimento por conta destas interdições. 

O Sindicombustíveis-PR é contrário a nova política de preços da Petrobras, mas entende que as manifestações devem ser pacíficas e não podem impedir o abastecimento de produtos essenciais, como os combustíveis", afirma a entidade, representante dos estabelecimentos.

O sindicato ainda defende que os bloqueios de rodovias "são uma atitude extrema que prejudica toda a sociedade" e, por isso, acionou o governo estadual, a Sesp (Secretaria de Segurança Pública) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) para "garantir a segurança necessária para a passagem dos caminhoneiros que decidirem não aderir ao movimento".

"Afinal, o desabastecimento de combustíveis seria um risco grande para toda a sociedade, atingindo, por exemplo, viaturas policiais e ambulâncias", acrescenta a nota.
Fonte: Folha de Londrina

Prisão de Azeredo visa “legitimar” encarceramento de Lula


O ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, ex-presidente nacional do PSDB, se entregou nesta quinta (23) para iniciar o cumprimento antecipado da pena de 20 anos e 1 mês. A prisão do tucano tem o objetivo político de “legitimar” o encarceramento do ex-presidente Lula.
Lula está preso politicamente desde 7 de abril, na Polícia Federal de Curitiba, após o TRF4 julgar o último recurso naquela corte de segunda instância.
A prisão de Azeredo, após condenação no Tribunal de Justiça de Minas, um tribunal de segunda instância, também fere a presunção da inocência prevista na Constituição Federal.
Eduardo Azeredo foi condenado por utilizar recursos de estatais mineiras na campanha pela reeleição de 1998. Como azar pouco é bobagem, naquela eleição, ele perdeu para o ex-presidente Itamar Franco.
O engaiolamento do ex-governador tucano visa, portanto, passar a falsa mensagem de que a “lei é para todos”. Continua não sendo. Vide o caso de Aécio Neves e outros tantos políticos blindados pela Justiça.
Azeredo caiu preso hoje porque ele perdeu importância no jogo político, virou descarte, mas ganhou relevância para chancelar a prisão de Lula que foi condenado sem provas.

Blog do Esmael


Alta dos combustíveis é fruto da política de desmonte da Petrobras no governo Temer


Nos últimos 12 meses, gasolina subiu 18%; aumentos ocorrem devido à decisão de aderir a preços internacionais

Manifestação de caminhoneiros no Rio de Janeiro por conta do preço 
do diesel / Marcelo Camargo/Agência Brasil


Protestos de caminhoneiros no país têm chamado a atenção para o custo dos combustíveis derivados de petróleo no Brasil, situação que o consumidor já vem sentindo cotidianamente. Nos últimos 12 meses, o preço médio da gasolina aumentou 18%. Só em 2018, o crescimento foi de 3,37%. 
Assim como no caso recente do gás de cozinha, para especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato, a alta dos combustíveis está diretamente associada à política de preços instituída em 2016 pela nova gestão da Petrobras. Pela medida, a estatal abriu mão de controlar diretamente o preço, evitando variações inflacionárias, para determiná-lo de acordo com o preço do mercado internacional. 
Felipe Coutinho, presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET), lembra que a recente decisão da companhia em baixar o preço da gasolina e do diesel nas refinarias não significa o fim da política de preços, que, segundo os próprios executivos da empresa, deve continuar. 
“Essa política tem consequências para a Petrobras. Quando ela pratica preços altos nas refinarias, ela viabiliza a importação por seus competidores e deixa suas refinarias ociosas. A política não beneficia a maioria dos brasileiros, que são consumidores diretos ou indiretos e também não beneficia a Petrobras, que tem se tornado uma exportadora de petróleo cru enquanto o país importa derivados de maior valor agregado”, critica. Segundo Coutinho, um quarto das refinarias estão ociosas. 
Desmonte
Para Cloviomar Caranine, analista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e assessor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), a atual política de preços da Petrobras tem um objetivo simples: o desmonte da própria companhia. Ao equiparar o preço doméstico ao internacional e viabilizar a importação, o governo busca atrair as petrolíferas estrangeiras para a aquisição das refinarias da estatal, que só operariam no Brasil ante a garantia de preços mais altos. Recentemente, a Petrobras anunciou que pretende vender quatro de suas unidades de refino. 
“Vamos imaginar que o Brasil não produzisse nenhum litro de petróleo, nem refinasse nada. Nesse mundo, o Brasil importaria todo gás de cozinha, gasolina e diesel. O preço seria o mesmo que é hoje. No mundo real, o Brasil produz três milhões de barris, pode refinar dois milhões e meio e consome 2,7 milhões. Ou seja, o Brasil é praticamente autossuficiente. Por que ter paridade no preço internacional se você pode produzir esse bem? O que poderia acontecer agora era o país, na contramão do mundo, abaixar o preço”, diz. 
O preço, de acordo com Caranine, poderia ser reduzido de forma constante por conta do pré-sal, que tem garantido um petróleo de melhor qualidade ao país, o que gera menos custos para seu refino do que anteriormente. Para isso acontecer, entretanto, a Petrobras teria primeiro de voltar “a servir os interesses do povo brasileiro”, afirma o economista.
Fonte: Brasil de Fato



Manifestações por Lula Livre em Londres e Barcelona


Boletim 91 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia
1. O “Bom dia, presidente Lula!” de hoje contou com a participação da Organização Unidos Contra o Golpe, grupo de ativistas em defesa da democracia e da libertação do ex-presidente da República, detido como prisioneiro político em Curitiba. À tarde, o programa Democracia em Rede, na Casa da Democracia, debate o papel da imprensa progressista nas coberturas políticas, incluindo a experiência de coletivos de comunicação nas coberturas da Vigília #LulaLivre. O programa começa às 14h e pode ser visto na página da Vigília Lula Livre: https://www.facebook.com/vigilialulalivre/
2. O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou uma comissão de deputados federais a inspecionar as instalações da Polícia Federal em Curitiba onde Lula encontra-se encarcerado como prisioneiro político. Derrubou assim a decisão da juíza de Execução Penal de Curitiba, Carolina Lebbos, que de forma arbitrária havia proibido a vistoria no mês passado e desrespeitou prerrogativa do Poder Legislativo. Trata-se de uma comissão externa da Câmara formada por PT, PC do B, PDT, PSB e PSOL e coordenada pelo líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS).
3. No mundo todo, crescem o apoio à libertação de Lula e as denúncias sobre sua condenação política. Hoje, em Londres, ativistas em defesa de Lula e da democracia no Brasil marcaram manifestação em frente à embaixada brasileira. Em texto divulgado pela internet, reiteram que Lula é preso político “porque o processo contra ele foi fraudado com falsas evidências e mentiras” e destacam que ele lidera todas as pesquisas eleitorais para a Presidência da República.
3. Hoje, haverá também ato de apoio a Lula em Barcelona, Espanha, na inauguração do Congresso da Latin American Studies Association (LASA), maior associação profissional do mundo para estudos sobre a América Latina. O Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso) fará ato pela liberdade do presidente Lula e justiça pela vereadora Marielle, assassinada no Rio de Janeiro há mais de dois meses. A Clacso organizará diferentes atividades sobre o golpe no Brasil. A mobilização na abertura do congresso será uma delas. No evento serão distribuídas mais de 5 mil bolsas com a inscrição #LulaLuta, além de camisas e bandeiras com o lema #MariellePresente e #FreeLula. O congresso da LASA reúne 7 mil latino-americanistas de todo o mundo. Aqui a programação completa das atividades do CLACSO em Barcelona: https://www.clacso.org.ar/CLACSO_en_Barcelona/
4. Em Brasília, na noite de terça-feira, a Brigada Lula Livre na capital federal realizou intervenções na rodoviária local, maior ponto de concentração popular na cidade. Os jovens da Brigada replicaram prática que tem ocorrido em todo o País, defendendo a democracia e denunciando a arbitrária prisão política de Lula.
Direto de Curitiba – 23/05/2018 – 12h00
Fonte: DCM


Gleisi: frente pela democracia tem barrado retrocessos no País


A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse que Frente pela Democracia, Soberania e pelos Direitos do Povo já conseguiu "duas importantes vitórias no Congresso Nacional. A primeira foi barrar a reforma da previdência, a segunda barrar também a privatização da Eletrobras. Ontem caiu a Medida Provisória que pretendia iniciar o processo de privatização. Isso se dá exatamente com articulação dos partidos de esquerda e com o apoio da população que quer o país de volta"
247 com Agência PT - A presidenta Nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, destacou que apesar da situação econômica e social do Brasil ainda ser alarmante, a articulação dos partidos de esquerda tem conseguido evitar que o governo Michel Temer promova retrocessos ainda maiores. O assunto foi alvo de uma reunião da Frente pela Democracia, Soberania e pelos Direitos do Povo na manhã desta quarta-feira (23) em Brasília.
Um dia antes da reunião, o trabalho da Frente, que tem a participação de PT, PDT, PSB, PCdoB, Psol e PCB, já havia sido decisivo para barrar a Medida Provisória 814/2017, que altera leis do setor elétrico para permitir a privatização da Eletrobras – a MP foi retirada da pauta nesta terça-feira (22) pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Na reunião desta quarta (23), aproveitamos para fazer avaliação positiva dos efeitos desta frente. "Nós já conseguimos com esta articulação dos partidos de esquerda duas importantes vitórias no Congresso Nacional. A primeira foi barrar a reforma da previdência, a segunda barrar também a privatização da Eletrobras. Ontem caiu a Medida Provisória que pretendia iniciar o processo de privatização. Isso se dá exatamente com articulação dos partidos de esquerda e com o apoio da população que quer o país de volta", ressaltou Gleisi.
O atual cenário econômico e social do Brasil, no entanto, exige cautela em relação a qualquer otimismo além da conta. "Fizemos uma avaliação deste momento político trágico em que o país tem regredido cada vez mais. O PIB está em baixa, portanto, estamos numa recessão, o aumento abusivo do gás de cozinha, o desemprego. Enfim, a deterioração econômica e social do Brasil", avaliou Gleisi.
A Frente pela Democracia deve soltar uma nota ainda nesta quarta-feira sobre novos planos traçados para conter a crise no Brasil. Uma nova reunião também já está marcada para o próximo dia 6 de junho na sede do PCdoB em Brasília.
"Vamos discutir as nossas fundações e discutir propostas que nós possamos apresentar ao Brasil de forma conjunta para o legislativo. Também pediremos audiências com a CNBB e a OAB para levar a nossa posição sobre a realidade atual do brasil", concluiu Gleisi.


Requião desafia candidatura de Meirelles: “MDB terá força para reverter”


Senador Roberto Requião (MDB-PR) afirmou que a pré-candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) à presidência da República não representa o partido; "Está chegando ao fim este governo. E ainda lançam Meirelles como candidato. O meu PMDB não é isso. É o PMDB desenvolvimentista, nacionalista. A base do PMDB em todo o Brasil vai ter força para reverter este processo e lançar um candidato com programa nacionalista, desenvolvimentista, a favor do povo e da soberania do Brasil", disse o parlamentar
Paraná 247 - Crítico ferrenho do governo Michel Temer, rejeitado pela quase totalidade do povo brasileiro, o senador Roberto Requião (MDB-PR), afirmou que a pré-candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) à presidência da República não representa o partido.
"Está chegando ao fim este governo. E ainda lançam Mirelles como candidato. O meu PMDB não é isso. É o PMDB desenvolvimentista, nacionalista. A base do PMDB em todo o Brasil vai ter força para reverter este processo e lançar um candidato com programa nacionalista, desenvolvimentista, a favor do povo e da soberania do Brasil", disse o parlamentar.
Requião criticou o aumento da gasolina e a entrega da exploração do pré-sal para estrangeiros. "Quando o brasil descobriu o pré-sal e desenvolve a tecnologia de exploração deveria entrar para o clube dos maiores produtores de petróleo do mundo. O pré-sal tem custo de extração mínimo. Teríamos a gasolina e o diesel mais baratos do mundo", disse.
"Mas, paralelamente, à entrega do pré-sal o governo eliminou R$ 1 trilhão de impostos. O pré-sal está sendo extraído sem que o Brasil se aproprie desta vantagem, mas colocam um bando de doidos na Petrobras e eles transformam o petróleo brasileiro numa commoditie, como se fosse trigo, soja. O principal acionista da Petrobras é o Brasil. São os brasileiros, mas isso virou uma doidice. Não podemos aceitar este tipo de manejo econômico do País que não tem ligação com a moral, e coma  ética, com o respeito ao povo", acrescentou.


Cooperativas do PR suspendem processamento de carnes por protestos de caminhoneiros


Cooperativas agropecuárias do Paraná anunciaram que suspenderão os abates de suínos, aves e peixes em razão da falta de matérias-primas para suas unidades frigoríficas, uma vez que os protestos dos caminhoneiros contra a alta dos preços dos combustíveis avançam pelo terceiro dia consecutivo; a Aurora, terceira maior produtora de carnes de aves e suínos do Brasil, já havia suspendido as operações em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul
Reuters - Cooperativas agropecuárias do Paraná anunciaram nesta quarta-feira que suspenderão os abates de suínos, aves e peixes em razão da falta de matérias-primas para suas unidades frigoríficas, uma vez que os protestos dos caminhoneiros avançam pelo terceiro dia consecutivo, prejudicando o transporte de produtos.
De acordo com a Ocepar, que representa essas associações, ao menos quatro cooperativas já comunicaram que vão interromper as atividades: C. Vale, Frimesa Cooperativa Central, Lar e Copagril.
O anúncio desta quarta-feira se segue ao da Aurora, terceira maior produtora de carnes de aves e suínos do Brasil, que na véspera informou a suspensão das operações em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, com perda potencial de 50 milhões de reais.
Com sede em Palotina, no oeste paranaense, a C.Vale deixará de processar carnes de frango e peixe —por dia, a cooperativa abate 530 mil frangos e 50 mil tilápias.
"A medida foi tomada em função das dificuldades para armazenagem e transporte de carnes... A retomada das atividades ocorrerá assim que as rodovias forem liberadas. Para isso, a direção da C.Vale espera que governo federal e representantes dos caminhoneiros cheguem a um acordo o mais brevemente possível...", afirmou o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, segundo nota da Ocepar.
Uma reunião entre representantes do movimento grevista e do governo está prevista para esta quarta-feira.
Já a Frimesa alertou que suspendeu o processamento de suínos nos frigoríficos de Medianeira e Marechal Cândido Rondon, enquanto a Copagril interromperá a partir de quinta-feira os trabalhos na unidade de Marechal Cândido Rondon.
Por fim, a Lar, com sede em Medianeira, parou o abate de 615 mil aves e a industrialização de outras 80 toneladas de produtos.
"A suspensão da operação de abate e industrialização tornou-se inevitável em razão dos efeitos do movimento grevista que impossibilita a passagem de caminhões com insumos necessários para abastecer as indústrias, aves vivas para o abate, expedição dos estoques para atender clientes e mercados a nível regional e nacional...", afirmou o presidente da cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues, segundo a Ocepar.
Por José Roberto Gomes


Breno Altman: Gleisi deve ser vice do PT

O jornalista Breno Altman considera a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), o melhor nome para ser candidata a vice-presidente numa chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva. "Ela tem legitimidade, além de ser porta-voz do partido e do ex-presidente. Nesta batalha democrática fundamental, não tenho dúvidas que Gleisi seja a melhor opção”, declara Altman, em entrevista à TV 247; assista
TV 247 - O jornalista Breno Altman concedeu entrevista à TV 247 nesta quarta-feira (23), em que avaliou que a senadora e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann (PR), é o melhor nome para ser candidata a vice-presidente numa chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva. "Ela tem legitimidade, além de ser porta-voz do partido e do ex-presidente. Nesta batalha democrática fundamental, não tenho dúvidas que Gleisi seja a melhor opção”, defende.
A notícia do debate sobre o vice na chapa de Lula surgiu nesta manhã. Segundo informou o jornal "O Globo", Gleisi Hoffmann terá uma reunião com os governadores para debater a questão. Altman considera que o PT tem uma estratégia claramente definida. "Lutar pelo direito de Lula ser candidato até o limite do processo jurídico eleitoral, e pesquisas apontam que tal tática tem se mostrado vitoriosa. O ex-presidente continua liderando a disputa presidencial", analisa.
Para dar sequência à batalha em curso, Altman afirma que a senadora Gleisi Hoffmann é o nome mais coerente para compor uma chapa com Lula. "A Gleisi Hoffman é presidenta do partido e porta-voz autorizada de Lula, seria um nome que estaria ocupando um cargo de vice-presidente não por questões eleitorais, mas sim políticas. Dessa forma ela tem legitimidade para construir alianças", avalia o jornalista.
Ele explica o simbolismo de indicá-la na chapa. "A vice-presidência tem que ser utilizada a favor desta batalha em defesa de Lula, e tal mecanismo só pode ser aplicado por quem melhor representa o PT, ninguém traduz melhor esse nome do que a presidente da sigla. Se no futuro tiver que modificar tudo bem, não haverá dano nenhum", observa.
O editor do site Opera Mundi explica as complicações que outro nome poderia gerar. "É evidente que a candidatura do ex-presidente enfrenta enormes pressões e dificuldades, tendo que superar diversos obstáculos. Se neste momento for indicado algum candidato que possa ser visto como plano B, isso enfraqueceria a candidatura do PT, demonstrando que a sigla estaria disposta de desistir da candidatura de Lula num futuro próximo", conclui. 

Ex-governador Eduardo Azeredo se entrega à Polícia Civil na capital


Mandado de prisão foi expedido na noite dessa terça-feira. Tucano chegou a ser considerado foragido da Justiça


(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )

O ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) acaba de se entregar à 1ª Delegacia Distrital da Polícia Civil, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Desde o início da manhã, a defesa do tucano estava em negociação para que ele se entregasse, o que ocorreu por volta das 14h50. O carro em que Azeredo e o advogado Castellar Neto estavam entrou direto na garagem da unidade policial e o ex-governador só desembarcou quando já estava dentro do prédio. 
Azeredo agora terá o ato de prisão lavrado e deve, logo em seguida, ser encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), onde passará por exame de corpo de delito.
Por determinação da Justiça, ele não vai para uma prisão comum. O tucano conseguiu na Justiça o direito de ficar preso em unidade da Polícia Militar de Minas Gerais sem a necessidade da utilização de uniforme do sistema prisional do Estado. A decisão é do juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, da Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte. A Justiça ainda proibiu o uso de algemas.
No despacho, o juiz da Vara de Execuções Penais afirmou que "a situação é inédita, nunca vista anteriormente em Minas Gerais, ou seja, a prisão de um ex-chefe de Estado. Além de ex-governador, o sentenciado possui vasta participação na vida política nacional por força de democrática escolha popular, sendo inegável o respeito que se deve dispensar a esta vontade, outrora exercida, e por isto mesmo há regramento próprio de proteção a pessoas que desempenharam funções relevantes na República".
O mandado de prisão contra Eduardo Azeredo foi expedido no início da noite de ontem, depois que os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas gerais (TJMG) negaram o último recurso apresentado pela defesa para tentar anular a condenação a 20 anos e um mês de prisão no caso do mensalão mineiro.

Eduardo Azeredo foi condenado sob a acusação de ter desviado R$ 3,5 milhões para sua campanha eleitoral de 1998, quando foi derrotado por Itamar Franco na disputa pela reeleição ao governo de Minas. 

O esquema, segundo a acusação, envolveria a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge). (Com agência).

Fonte: Estado de Minas

Lewandowski: incompreensão da democracia pode levar a dissolução do legislativo


O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski escreve importante artigo no jornal Folha de S. Paulo em que destaca a necessidade de os três poderes voltarem a operar dentro da normalidade democrática; ele relembra que a Suprema Corte decidiu sobre muitos casos que não são de sua alçada e que isso incorre em desequilíbrio institucional
247 – O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandovski escreve importante artigo no jornal Folha de S. Paulo em que destaca a necessidade de os três poderes voltarem a operar dentro da normalidade democrática. Ele relembra que a Suprema Corte decidiu sobre muitos casos que não são de sua alçada e que isso incorre em desequilíbrio institucional.
Lewandowski inicia seu texto invocando os gregos. Vai ao âmago da democracia enquanto conceito para fundamentar seu argumento sobre a disfuncionalidade presente no cenário nacional pós impeachment.
O ministro, que presidiu o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff  - e que ousou não impedi-la de concorrer a novas eleições, propondo não condená-la por crime de responsabilidade – deixa claro que a atual situação do equilíbrio entre poderes está severamente prejudicada, dadas as diversas omissões do executivo com relação a assuntos importantes do debate nacional e mesmo a questões de ordem estrutural (Lewandowski deixa entender que o Executivo não compreende sua função, a de debater com a sociedade).


“A Suprema Corte, para o bem ou para o mal, recentemente foi levada a decidir sobre a descriminalização do aborto de fetos anencéfalos; a autorização de pesquisas com células-tronco embrionárias humanas; a proibição do financiamento empresarial de campanhas eleitorais; a vedação de greve no serviço público; a legitimidade das cotas raciais no ensino estatal; a extensão dos direitos da união estável de casais heterossexuais aos parceiros homoafetivos; o estabelecimento de um marco temporal para a delimitação de terras tradicionalmente ocupadas por indígenas; a retroação dos efeitos da denominada "Lei da Ficha Limpa"; a possibilidade da mudança de nome das pessoas transgênero; a restrição da garantia da presunção de inocência; a limitação do habeas corpus; e o fim do foro especial para os parlamentares.

(...)

Por isso muitos pugnam pela integral restauração do mecanismo de freios e contrapesos, que tradicionalmente integra nosso regramento constitucional, temendo que algum desavisado cogite da dissolução do Legislativo e Executivo ou, até mesmo, da abolição das eleições.”

Leia mais aqui.


Fachin autoriza visita de deputados a Lula


O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (23) a visita de deputados da Comissão de Direitos Humanos da Câmara ao ex-presidente Lula, que é mantido como preso político desde o dia 7 de abril; em 23 de abril, a juíza federal Carolina Lebbos tinha negado o acesso de deputados às dependências da Superintendência da PF; ao atender o pedido dos deputados, Fachin disse que a 12ª Vara Federal de Curitiba deve entrar em acordo com a Comissão Externa da Câmara que acompanha a prisão do ex-presidente para estabelecer dia, hora e as condições de segurança para a visita
247 - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (23) a visita de deputados ao ex-presidente Lula, que é mantido como preso político desde o dia 7 de abril. 
Ao atender o pedido dos deputados, Fachin disse que a 12ª Vara Federal de Curitiba deve entrar em acordo com a Comissão Externa da Câmara que acompanha a prisão do ex-presidente para estabelecer dia, hora e as condições de segurança para a visita.
A comissão externa da Câmara para visitar Lula, composta por dez deputados, foi criado em abril.
Em 23 de abril, a Justiça Federal em Curitiba tinha negado o acesso de deputados às dependências da Superintendência da PF. Em sua decisão de abril, a juíza Carolina Moura Lebbos argumentou que já tinha havido, no dia 17 de abril, uma visita da Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado. "Não há justo motivo ou necessidade de renovação de medida semelhante", entendeu a juíza.
As informações são do G1.


Boulos: extremismo é ter 6 bilionários com mais renda que 100 milhões de pessoas


O pré-candidato do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos, defendeu nesta quarta-feira, 23, em entrevista à rádio Jovem Pan, uma reforma política e tributária que enfrente as graves desigualdades que o País enfrenta; "Acho que extremista e radical é a realidade brasileira, extremismo é ter 6 bilionários que tem mais renda que 100 milhões de pessoas. Extremismo é uma desigualdade brutal onde rico não paga imposto e pobre paga", disse Boulos
247 - O pré-candidato do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos, defendeu nesta quarta-feira, 23, em entrevista à rádio Jovem Pan, uma reforma política e tributária que enfrente as graves desigualdades que o País enfrenta. 
"Acho que extremista e radical é a realidade brasileira, extremismo é ter 6 bilionários que tem mais renda que 100 milhões de pessoas. Extremismo é uma desigualdade brutal onde rico não paga imposto e pobre paga", disse Boulos. "Combater a corrupção a gente faz com uma reforma política profunda, que tire as raposas do galinheiro", acrescentou o presidenciável do PSOL.