segunda-feira, 21 de maio de 2018

Camisa da Seleção virou sinônimo da vigarice e é por isso que encalhou. Por Joaquim de Carvalho


Tem um meme que circula na internet que mostra uma menina chorando, vestindo a camisa da Seleção Brasileira, que diz: “Essa eu não quero, é a camisa do pato”.
O uniforme da Seleção Brasileira encalhou, porque virou símbolo de algo muito ruim: um movimento que destruiu a economia brasileira e tirou do poder uma presidente sem crime de responsabilidade.
Símbolo de um movimento que não foi pelo bem do Brasil, mas por vingança, o terceiro turno das eleições de 2014.
No Carnaval, a Acadêmicos do Tuiuti colocou na Sapucaí passistas com o uniforme da Seleção, montados na alegoria de um pato da Fiesp e guiados por uma mão grande.
Além de golpista, a camisa da CBF virou então sinônimo de tolo, manipulado – o manifestoche, na definição do carnavalesco Jack Vasconcelos.
E manchou com a cor da vergonha a Seleção Brasileira, sem exagero o retrato mais fiel do que este país é, um país de negros, mestiços.
Se faltam oportunidades na sociedade em geral, no futebol lá estão eles, depois de vencerem muitos obstáculos.
Meritocracia de verdade. O enganador, branco ou preto, não dura. É preto no branco.
Talvez seja esta a razão de a Seleção Brasileira ter sido tão prestigiada: fazia todos se se sentirem representados.
Mas não está empolgando mais.
Na semana passada, o baterista do Ira André Jung se manifestou no Facebook:
“A um mês da Copa e nada de verde e amarelo … sinto que o movimento paneleiro, hoje morto de vergonha, é o grande responsável pelo fracasso nas vendas de camisas, bandeiras, faixas e outros símbolos pátrios. A camisa da seleção virou uniforme de pato.”
Neste fim de semana, durante a Virada Cultural, João Gordo, do Ratos do Porão, foi mais direto:
“Tá chegando a copa e eu não vejo NINGUÉM com a camisa do Brasil. Pq essa camisa virou sinônimo de filho da puta, de golpista”.
Sinônimo do que foi o maior engodo da história recente no Brasil.

O verde e amarelo se tornaram as cores da vergonha

Uma camiseta que nos faz lembrar da foto que viralizou às vésperas do impeachment: o casal rico com os filhos no carrinho caminhando para a manifestação, todos de verde e amarelo, exceto a babá, negra, de uniforme branco. Um país que querem só pra eles, não para ela.
Como esquecer?
Entre outras muitas coisas, o golpe tirou do Brasil a alegria de torcer pela Seleção.
Ainda vamos torcer, pode apostar, quando o brasileiro entrar em campo e mostrar ao mundo o talento no futebol.
Mas torceremos sem a alegria de antes.
A camisa amarela, o escudo da CBF, sempre nos fará lembrar de que o Brasil se tornou um país onde o maior líder popular foi preso — sem provas de que é corrupto —  e os corruptos comprovados estão soltos.
Um país usurpado.
Um país indefensável.
Fonte: DCM

Caminhoneiros bloqueiam rodovias na região de Londrina

O movimento de paralisação dos caminhoneiros no Paraná começou tímido nesta segunda-feira (21). Na PR-090, a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) confirmou o bloqueio feito por aproximadamente 60 caminhões na entrada de Assaí (47 km de Londrina). Policiais do posto de São Sebastião da Amoreira acompanham o manifesto. Já na BR-116, a Régis Bittencourt que corresponde ao trecho de Quatro Barras, uma faixa no sentido Curitiba-São Paulo permanece interditada. A categoria está insatisfeito com o aumento no preço dos combustíveis e a falta de recomposição dos fretes. Ambulâncias, carros de passeio e veículos pesados com alimentos perecíveis estão trafegando normalmente. 
O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Londrina e Região, Carlos Dellarosa, salientou que "a paralisação é nacional" e que "representantes do movimento estão em Brasília para tentar reverter a política de elevação dos combustíveis. Do jeito que está, não conseguimos trabalhar". O sindicalista garantiu que "enquanto o governo federal não tomar uma posição, a greve não tem data para acabar". Sem querer se identificar, um caminhoneiro que carrega móveis contou à FOLHA que "parar é a única solução. Estou pagando para trabalhar. Tenho escola dos meus filhos para quitar. O custo do diesel subiu muito nos últimos dias, tornando a situação insustentável". 
Reprodução/Polícia Rodoviária Federal
Durante a manhã, a PRF assegurou o começo de manifestações semelhantes na BR-277, em Paranaguá, em andamento; BR-376, km 502, Ponta Grossa; BR-376, km 257, Califórnia, em andamento; BR-153, km 43, Santo Antônio da Platina e BR-153, km 112, Ibaiti (Norte Pioneiro). No pontilhão da PR-445 com a BR-369, no trevo de Cambé, os caminhoneiros também se manifestaram. Veja o vídeo

No último sábado (19), o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da Seção Judiciária do Paraná, concedeu na tarde deste sábado (19) liminar que proíbe eventuais bloqueios de rodovias federais no estado, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora de interdição. A decisão judicial foi tomada em resposta a uma ação de interdito proibitório movida pela AGU (Advocacia Geral da União), que, por sua vez, foi acionada pela Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná. 


Em ofício remetido à AGU na última sexta-feira (18), a Polícia Rodoviária Federal alerta que a interrupção do fluxo de veículos, ainda que parcial, representa uma violação ao direito de locomoção. A PRF observa que não pretende impedir protestos ou manifestações, mas proteger a segurança das pessoas e garantir a fluidez do tráfego. 

(com informações da Polícia Rodoviária Federal e da repórter da Folha de Londrina, Micaela Ori

Greve dos caminhoneiros começa hoje e tende a erodir a blindagem midiática de Temer


O jornalista Altamiro Borges destaca em seu blog que greve nacional dos caminhoneiros tende a ser uma inflexão no marasmo golpista que conta com a cumplicidade da imprensa tradicional; serão 600 mil profissionais paralisados e bastante indispostos com o preço dos combustíveis
247 – O jornalista Altamiro Borges destaca em seu blog que greve nacional dos caminhoneiros tende a ser uma inflexão no marasmo golpista que conta com a cumplicidade da imprensa tradicional. Serão 600 mil profissionais paralisados e bastante indispostos com o preço dos combustíveis.
“Marcada para ter início às seis horas desta segunda-feira (21), a greve nacional dos caminhoneiros pode representar uma baita dor de cabeça para o já desgastado Michel Temer. Segundo José Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), a paralisação deve atingir vários Estados já no seu primeiro dia e pode ter longa duração – o que afetará o abastecimento no país e terá forte impacto na já combalida economia. A entidade, que reúne cerca de 600 mil dos um milhão de trabalhadores do setor, até tentou negociar com o covil golpista, mas não obteve retorno. Após ser usada como massa de manobra dos golpistas, a categoria se sente traída e sua revolta pode ser explosiva. 

O líder da Abcam até tenta acalmar os ânimos, mas teme pela radicalidade da greve. “Pedimos que todos os caminhoneiros deste país façam a paralisação em suas casas, ou em postos de abastecimento, sempre de forma pacífica e sem prejudicar o direito de ir e vir de outros condutores. Não apoiamos atos de violência, agressões, barricadas nas rodovias ou a depredação do patrimônio público”, apelou em nota oficial. Mas o clima é tenso. Segundo o jornal Gazeta do Povo, “a Justiça Federal no Paraná concedeu, no sábado (19), uma liminar que proíbe bloqueios em rodovias no estado, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora de interdição. A decisão é uma resposta a uma ação de interdito proibitório movida pela Advocacia Geral da União (AGU)”.
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TSE não pode proibir candidatura de Lula, diz presidente do STF


A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, afirmou que não existe possibilidade da candidatura do ex-presidente Lula ser barrada de imediato sem que seja levado em consideração o direito de defesa; segundo ela, apesar da Lei da Ficha Limpa, os postulantes a algum cargo eletivo têm o direito de pedir o registro da sua candidatura e ir à Justiça Eleitoral para tentar garantir o seu ingresso no pleito; "O Judiciário não age de ofício, e sim mediante provocação", disse Cármen Lúcia em entrevista à Band; declaração põe por terra a frase do ministro Luiz Fux, presidente do TSE, que afirmou que Lula seria "irregistrável"
247 - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou que não existe possibilidade da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba, ser barrada de imediato, como defendem diversos integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem que seja levado em consideração o direito de defesa. "O Judiciário não age de ofício, e sim mediante provocação", afirmou a ministra durante entrevista ao programa Canal Livre, exibido pela Band.
Segundo ela, apesar da condenação por órgão colegiado – Lula foi condenado a 12,1 anos de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região [´TRF4] – ser enquadrada na Lei da Ficha Limpa, que afirma que em casos assim a candidatura e inelegível, os postulantes a algum cargo eletivo têm o direito de pedir o registro da sua candidatura e ir à Justiça Eleitoral para tentar garantir o seu ingresso na disputa eleitoral.
"Isso foi aplicado desde 2012. Não noto nenhuma mudança de jurisprudência no Tribunal Superior Eleitoral. E o Supremo voltou a este assunto, neste ano, e reiterou a jurisprudência e a aplicação da jurisprudência num caso de relatoria do ministro Fux [Luiz Fux], atual presidente do TSE", destacou Cármen.
"Temos uma Justiça eleitoral muito presente, e isso é matéria eleitoral que irá pra lá. Acredito não chegar ao Supremo", afirmou. Ela disse, ainda, que não pretende pautar, a discussão sobre prisões após condenação em segunda instância, até o término da sua gestão à frente do STF, que termina em setembro.


Gleisi Hoffmann: O submundo das delações premiadas


A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, detalha o submundo das delações premiadas na lava jato e destaca o papel do advogado Figueiredo Basto no “concerto de delações” com o objetivo, segundo ela, de atingir adversários políticos do PSDB e em troca de propina. Acusado por delatores premiados, Figueiredo Basto agora diz que a palavra de delatores não deve ser considerada. “Seria a piada pronta, mas é o trágico retrato de um sistema judicial envenenado e partidarizado”, escreve.
O submundo das delações premiadas
Gleisi hoffmann*
A imprensa acaba de revelar algo que muitos já sabiam: há um abjeto submundo nas delações premiadas, uma verdadeira indústria. Não só nas delações, mas também em alguns silêncios premiados. Segundo a imprensa, o advogado Figueiredo Basto, pioneiro das delações, cobrava propina para garantir silêncio seletivo de seus clientes, manipulando depoimentos. Eu e Paulo Bernardo sempre denunciamos que somos vítimas destas manipulações. Explico em seguida.
Antes, porém, cabe registrar a grande ironia disso tudo. Acusado por delatores premiados, Figueiredo Basto agora diz que a palavra de delatores não deve ser considerada. Em outros termos: advogado de delatores descarta a palavra de delatores. Seria a piada pronta, mas é o trágico retrato de um sistema judicial envenenado e partidarizado.
Figueiredo Basto deve ter amplo direito de defesa para (eventualmente) desconstituir a palavra dos delatores. Daqui a alguns anos poderá provar que não é o achacador que hoje estão dizendo na imprensa. Aviso ao advogado que será um tempo de muita dor.
Há quase quatro anos, Paulo Bernardo e eu fomos acusados falsamente  de pedir e receber dinheiro ilícito para uma campanha eleitoral. A notícia ocupou e ocupa ainda hoje enorme espaço na imprensa. O caso deve ser resolvido em breve pelo Supremo. O que há contra nós está (só e só) nas palavras dos delatores que eram clientes do agora delatado Figueiredo Basto.
Alberto Youssef afirmou que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás, teria recebido um pedido de doação de campanha diretamente de Paulo Bernardo. Youssef, o delator original da Lava Jato, é defendido por Figueiredo Basto. Youssef (do Figueiredo Basto) está, portanto, na origem da denúncia.
A delação começou a ruir quando Paulo Roberto Costa – que tem outro advogado – desmentiu Youssef e negou que Paulo Bernardo tivesse solicitado qualquer doação de campanha. E negou em inúmeros depoimentos (incluídas duas acareações com o próprio Youssef). Até hoje não há ninguém que diga ter recebido, de Gleisi ou Paulo Bernardo, o pedido de dinheiro. No entanto, estão considerando no processo, até aqui, que possa ter existido a entrega.
Neste ponto, Youssef (do Figueiredo Basto) disse originalmente que ele próprio havia entregado o dinheiro, em parcela única, a um emissário de Paulo Bernardo, o empresário Ernesto Kugler. Depois alterou a versão para sustentar que teriam sido várias entregas. Afirmava que Kugler, com este objetivo, teria estado em seu escritório em São Paulo. Investigados os registros, ficou demonstrado que Kugler nunca havia estado no escritório mencionado. E Kugler sempre sustentou que nunca recebeu nada de ninguém. Até aqui, portanto, não havia prova alguma do pedido ou da entrega de dinheiro.
Youssef (do Figueiredo Basto) altera outra vez o depoimento (já estamos na terceira versão…). Diz que outros “auxiliares” teriam cumprido a missão de entregar o dinheiro. No entanto, os “auxiliares” indicados por Youssef, ouvidos pela Polícia Federal, negaram (nenhum era cliente de Figueiredo).
A estória seguia órfã de um pedido e de uma entrega de dinheiro. É neste momento que aparece (mais de um ano depois denúncia) outro cliente de Figueiredo Basto: Antônio Carlos Pieruccini. Trata-se de um velho conhecido da Polícia Federal. Foi sócio de Youssef no famoso escândalo da Copel/Olvepar. À época, os dois – Pieruccini e Youssef – também foram defendidos por Figueiredo Basto (e ambos também delataram).
Voltando à denúncia, fato é que Pieruccini (indicado na quinta versão de Youssef) afirmou que teria sido o responsável pela suposta entrega de dinheiro a Ernesto Kugler (que continuou negando). Aqui é importante uma pausa para tentar compreender o possível concerto de delações.
No momento em que assumiu o papel de entregador, Pieruccini estava encrencado na Lava Jato. Havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal como sócio e “laranja” de Youssef. Para complicar o caso, Pieruccini teria lavado dinheiro por intermédio de uma empresa que estava em nome das filhas. Havia uma nítida situação de oferta e demanda de delações a envolver dois clientes de Figueiredo Basto. Por tal razão, não tenho dúvida alguma, é possível afirmar que houve um concerto de delações.
Há anos venho denunciando este concerto de delações.
Pieruccini – que ao longo de todos os casos de Youssef ainda não havia sido apontado como “entregador” – assumiu-se responsável por uma entrega de dinheiro que nunca existiu. O depoimento de Pieruccini à Polícia Federal é ilustrado integralmente por elementos que já estavam no próprio inquérito (uma verdadeira engenharia de obra pronta). Mais do que isso, o depoimento é incrementado com fantasias inverossímeis, como o meu nome em etiquetas nos pacotes de dinheiro, o que nunca havia sido cogitado em nenhuma outra entrega de dinheiro por Youssef.
Detalhe importante: Pieruccini disse ter recebido dinheiro de Rafael Ângulo, pessoa ligada a Youssef. Só que Ângulo negou. Detalhe não menos importante: Ângulo também não é cliente de Figueiredo Basto.
A verdade é que estas falhas e contradições não importam. O concerto de delações foi bem exitoso para os dois clientes de Figueiredo Bastos. Youssef confirma a estória que andava órfã e Pieruccini “colabora” para livrar-se e salvar as filhas.
Apesar do concerto, a acusação contra Gleisi e Paulo Bernardo claramente ainda não tinha a robustez necessária. Aqui entram em cena mais dois clientes do mesmo Figueiredo Basto, todos citados na denúncia do Ministério Púbico. Em estória desconexa e fora de contexto, Delcídio Amaral (do Figueiredo Basto) afirma que Paulo Bernardo seria um “operador” de Gleisi. Uma acusação de “ouvir dizer”. O ex-deputado Pedro Correa (do Figueiredo Basto) teria ouvido de Paulo Roberto Costa sobre o pedido de Paulo Bernardo de doação de dinheiro para a campanha. Faltou lembrar que, à época do suposto pedido, Pedro Correa estava cumprindo pena pela Ação Penal 470 (mensalão). Parece que o concerto de delações comandado pelo delatado Figueiredo nem sempre é tão cuidadoso. A imprensa agora também revela descuido na venda de silêncio por Figueiredo Basto.
O então Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo (edição de 17/11/2014), afirmou textualmente que Figueiredo Basto tinha vinculações com o PSDB e com o ex-governador do Paraná, Beto Richa, sugerindo motivações eleitorais na movimentação do advogado. Sempre sustentamos isso. A acusação de Janot já autorizava supor que o fato de sermos do PT e adversários históricos de Richa tenha influenciado na condução das delações dos clientes de Figueiredo Basto.
O mais provável, no entanto, é que tenha havido neste caso (como em tantos outros, quem sabe) conveniente tráfico e concerto de delações. Se Figueiredo supostamente recebia dinheiro para manipular delações (dizem agora delatores), por que não as manipularia para ajudar outros clientes que o remuneravam ou agradar políticos amigos? Figueiredo ocupou cargos no governo Richa, mas não vamos acusá-lo apenas com base em delações.
Se a motivação é incerta; a vítima é certa. As vítimas somos nós – que estamos há quatro anos respondendo a um processo ancorado exclusivamente nas delações concertadas do delatado Figueiredo Basto. Quantas vítimas o submundo das delações tem feito ao longo destes tempos difíceis? Um dia, em ambiente menos conflagrado, teremos uma resposta justa e verdadeira.
*Gleisi Hoffmann é senadora (PT-PR) e presidenta nacional do PT


Filiações do PT triplicam após prisão de Lula


"Os brasileiros são os latino americanos que menos confiam em partidos políticos, segundo o Latinobarômetro 2017, tradicional pesquisa de opinião pública feita em 18 países da região" informa Luis Lima, em Época; "Número de filiações fornecido pelo diretório nacional indicam que, depois de 5 de abril, dois dias antes da prisão de Lula a média de filiações diárias foi de 84 para 201", destaca
247 - "Os brasileiros são os latino americanos que menos confiam em partidos políticos, segundo o Latinobarômetro 2017, tradicional pesquisa de opinião pública feita em 18 países da região" informa Luis Lima, em Época. "Filiação partidária é coisa rara. Nos últimos meses, no entanto, um ponto aparece fora da curava na esteira da crise avassaladora causada pelas revelações sobre a participação do partido no esquema de corrupção na Petrobrás, o impeachment de Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Lula, o PT tem registrado aumento de filiações. Número de filiações fornecido pelo diretório nacional indicam que, depois de 5 de abril, dois dias antes da prisão de Lula a média de filiações diárias foi de 84 para 201".

Nicolás Maduro é reeleito presidente da Venezuela com 68% dos votos


Em discurso após resultado que lhe deu a vitória, presidente convidou a oposição para um grande diálogo nacional


Logo após o resultado, Maduro discursou em frente à sede presidencial, com 
transmissão ao vivo por TV e internet / Reprodução

O candidato à presidência pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Nicolás Maduro, é reeleito no país. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) divulgou o resultado das eleições presidenciais na noite deste domingo (20), horas após o fechamento das urnas. Com 68% dos votos válidos (mais de 5,8 milhões de votos), Maduro foi declarado vencedor das eleições.
O segundo colocado, o candidato de centro-direita Henri Falcón, obteve 21% (1,8 milhão de votos). Já o ex-pastor evangélico Javier Bertucci recebeu 10% (925 mil votos). O também opositor Reinal Quijada ficou em quarto colocado, 0,4% (34 mil votos). No total, 8,6 milhões de eleitores participaram da eleição, pouco mais de 46% do eleitorado.
Pouco antes do resultado oficial ser divulgado, diversas pessoas se dirigiram até o Palácio de Miraflores, sede da presidência, onde, após o resultado, Maduro discursou.
"O total de votos que obtivemos representa 47 pontos de diferença com o candidato Henri Falcón. Obtivemos um recorde histórico. Nunca antes um candidato havia ganhado com 68% com votos", contabilizou o candidato reeleito.
Minutos antes do CNE divulgar os números, o candidato Henri Falcón declarou não reconhecer o processo eleitoral. Em uma declaração à imprensa, Falcón disse que “as eleições careciam de legitimidade” e que “houve inúmeras irregularidades denunciadas” por seu partido, o Avançada Progressista.
Maduro condenou as declarações do candidato derrotado: "Os venezuelanos exerceram seu direito ao voto de maneira voluntária, livre e soberana. Não reconhecer os resultados é uma falta de respeito ao povo da Venezuela". Além disso, Maduro pediu auditoria em 100% dos votos, bem acima da auditoria tradicional do sistema eleitoral, que é de 54% dos votos.
O presidente venezuelano também fez um chamado ao diálogo com a oposição. "Vou convocar uma grande jornada nacional de diálogo para a reconciliação do país", destacou.
A presidente do CNE, Tibisay Lucena, pediu respeito aos resultados eleitorais. "Tivemos um processo eleitoral sem nenhum incidente, com grande tranquilidade e civilidade. O povo da Venezuela se pronunciou. Pedimos a todos atores políticos, nacionais e internacionais, que respeitem o resultado eleitoral venezuelano", declarou em pronunciamento oficial.

Antes da divulgação do resultado, população de Caracas de concentrava em 
frente ao Palácio de Miraflores | Foto: teleSUR

Números das eleições venezuelanas
96% votos apurados
46% participação
Total de votos: 8,6 milhões de venezuelanos
Nicolás Maduro 68% - 5,8 milhões
Henri Falcon 21% - 1,8 milhão
Javier Bertucci 10% - 900 mil
Reinaldo Quijada 0,4% - 34 mil
Brasil de Fato

domingo, 20 de maio de 2018

Empresa de pedágio delata propina de R$ 5 mi a Alckmin por meio de cunhado


A CCR, maior concessionária de estradas do país, revelou ter doado R$ 5 milhões para o caixa dois da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo paulista em 2010; o dinheiro teria sido entregue ao cunhado de Alckmin, Adhemar Ribeiro; denúncia de propinas também atinge os tucanos José Serra e Aloysio Nunes
247 – O candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, apontado como o "santo" das planilhas da Odebrecht, tem um novo problema para resolver, além da baixa popularidade. A CCR, maior concessionária de estradas do país, revelou ter doado R$ 5 milhões para o caixa dois da sua campanha ao governo paulista em 2010. O dinheiro teria sido entregue ao cunhado de Alckmin, Adhemar Ribeiro e a denúncia de propinas também atinge os tucanos José Serra e Aloysio Nunes.
Quem informa é Mario Cesar Carvalho. "A CCR, maior concessionária de estradas do país e quinta do mundo, deu cerca de R$ 5 milhões para o caixa dois da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2010, segundo relatos feitos por representantes da empresa ao Ministério Público de São Paulo. O dinheiro teria sido entregue ao cunhado de Alckmin, o empresário Adhemar Ribeiro, segundo a narrativa feita à Promotoria, e não consta da prestação de contas. É a segunda vez que o cunhado é associado a arrecadações ilegais de campanha. A Odebrecht relatou em acordo de delação ter entregue R$ 10,7 milhões a ele, também na campanha de 2010", diz ele.
"A CCR não pode fazer doações eleitorais por ser concessionária de serviços públicos, como estradas, metrô e barcas. Já era esse o entendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) à época da doação, em 2010. Três anos depois esse veto virou lei na minirreforma política. A empresa tem a concessão de algumas das principais rodovias paulistas, como o complexo Anhanguera-Bandeirantes e trechos da rodovia Castello Branco e da Raposo Tavares", aponta ainda o jornalista.
Em São Paulo, as tarifas de pedágios estão entre as mais caras do mundo. "Nos relatos reunidos pelo promotor José Carlos Blat, a CCR aparece como doadora de R$ 23 milhões para três políticos tucanos de SP entre 2009 e 2012: além de Alckmin, são citados o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e o senador José Serra. Os valores que teriam sido entregues a Serra e Aloysio ainda não foram apurados."


Povos indígenas se solidarizam a Lula


Em uma noite histórica, na sexta-feira povos indígenas, seringueiros e membros da sociedade civil organizada gritaram em praça pública “Boa noite, presidente Lula!”, em homenagem ao maior líder popular brasileiro, informa o Boletim da Resistência
Boletim 85 - Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia
Direto de Curitiba - 19/05/2018 - 19h45
1 - O ex-ministro de Direitos Humanos do governo Lula Paulo Vannuchi e a ex-ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do governo Dilma Nilma Lino Gomes participaram neste sábado do tradicional “Bom Dia, Lula”. Eles falaram sobre a criação de uma delegação de dirigentes da área de Direitos Humanos para denunciar ao mundo o tratamento cruel e a falta de respeito à democracia, aos direitos individuais e à dignidade humana por parte da Operação Lava Jato. O grupo conta também com a participação dos ex-ministros de Direitos Humanos dos governos do PT Nilmário Miranda e Rogério Sotilli, bem como do ex-ministro do governo de Fernando Henrique Cardoso, Paulo Sérgio Pinheiro. Leia mais: http://www.pt.org.br/delegacao-de-direitos-humanos-visita-vigilia-lula-livre/
2 - Em nota, a coordenação da Vigília #LulaLivre informa que, com o objetivo de melhorar as condições dos acampados, disponibilizou um novo ponto, localizado mais próximo da Vigília e mais adequado para proteger as pessoas do inverno e da chuva típica desta época do ano. Contrariando a decisão coletiva das entidades que compõem a coordenação da Vigília, um grupo, por sua conta e risco, se nega a deixar o atual local do acampamento Marisa Letícia, expondo pessoas a condições climáticas desfavoráveis. As caravanas que chegarem devem se dirigir à Vigilía, na Praça Olga Benário.
3 - Em uma noite histórica, na sexta-feira povos indígenas, seringueiros e membros da sociedade civil organizada gritaram em praça pública “Boa noite, presidente Lula!”, em homenagem ao maior líder popular brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que desde o dia 7 de abril encontra-se detido como preso político. O ato foi conduzidos pela presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o governador do Acre, Tião Viana.
4 - Acontece amanhã (20) a Romaria a Aparecida "Por Lula Livre e pela Paz no Brasil". Movimentos sociais, sindicatos, trabalhadoras e trabalhadores caminharão até o Santuário católico de Aparecida do Norte (SP) a fim de realizar o ato em defesa da libertação do ex-presidente da República. A primeira concentração será na cidade de Roseira, em frente ao posto Paineiras, na saída 81 da via Dutra, pista sentido São Paulo, às 9h da manhã. Já a outra sairá de Guaratinguetá, às 11h, atrás da escola Usefaz, na saída 67 da via Dutra, também na pista sentido São Paulo. O evento se soma às inúmeras manifestações ecumênicas que pedem pela liberdade do ex-presidente Lula.
5 - Começou hoje o festival #LulaLivre em Buenos Aires, Argentina. O evento é organizado pelo coletivo brasileiro Mídia Ninja, em parceria com sindicatos, grupos de mídia alternativos e coletivos de artistas da Argentina, Uruguai, Bolívia e Venezuela. A expectativa é que 50 mil pessoas compareçam ao evento.
6 - Campanha do agasalho! Ajude a manter aquecida a luta pela democracia, por Lula Livre e contras as arbitrariedades e manipulações judiciais. Doe agasalhos, luvas, meias e cobertores na Vigília Lula Livre, Praça Olga Benário, em frente à sede Polícia Federal, em Curitiba (PR). Para as doações financeiras, acesse o site www.vigilialulalivre.pt.org.br
Boletim 85 - Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia

Direto de Curitiba - 19/05/2018 - 19h45



Venda de terras para estrangeiros dispara

Reuters/Nacho Doce

O Brasil se tornou um dos cinco países do mundo que mais vende terra para estrangeiros; o preço disparou: 270%. A alta dos alimentos também contribui para o cenário de crescimento das negociações de terras no mundo: foram 42,2 milhões de hectares negociados, parte considerável desse montante no Brasil
247 – O Brasil se tornou um dos cinco países do mundo que mais vende terra para estrangeiros. O preço disparou: 270%. A alta dos alimentos também contribui para o cenário de crescimento das negociações de terras no mundo: foram 42,2 milhões de hectares negociados, parte considerável desse montante no Brasil.
“A aquisição de terras de um país por governos e empresas estrangeiros é um processo que ocorre há vários séculos, porém, podemos detectar fases específicas nas diferentes histórias e geografias destas aquisições. Uma mudança importante teve início em 2006 e foi marcada por um rápido aumento no volume e na expansão geográfica das aquisições estrangeiras.” Assim a socióloga holandesa-americana Saskia Sassen, professora da Universidade de Columbia e da London School of Economics, uma das principais pensadoras sobre o tema, inicia o segundo capítulo do livro Expulsões (Paz e Terra, 2015), intitulado O novo mercado global de terras.
O processo descrito por Saskia parte de levantamentos com diferentes metodologias que detectaram a presença cada vez maior do capital estrangeiro na aquisição de terras, inclusive no Brasil. Dados de 2016 da plataforma Land Matrix, que monitora grandes aquisições de terras, revelam que, de 2000 a 2015, 42,2 milhões de hectares foram negociados em todo o mundo por empresas estrangeiras, sobretudo no Sul global – o número também inclui intenções de compra. Desse total, 26,7 milhões de hectares foram efetivamente comprados em um total de 1.004 transações nos 15 anos cobertos pelo relatório. O Brasil está entre os cinco países com maior área envolvida nessas transações, junto com a Rússia, Indonésia, Ucrânia e Papua-Nova Guiné. Somadas, as áreas negociadas pelos cinco países representam 46% das compras de terra arável levantadas pela Land Matrix. Usando outra metodologia, a ONG Grain contabiliza 28,9 milhões de hectares envolvidos em transações em 79 países desde 2008. O processo de apropriação de grandes parcelas de terras em outros países pelo capital internacional foi batizado internacionalmente de land grabbing (“apropriação de terras”, numa tradução livre).”
Leia mais aqui.


Quem é Figueiredo Basto, o advogado de Curitiba acusado por doleiros de cobrar propina. Por Joaquim de Carvalho


O advogado apontado pelos doleiros de Dario Messer como operador de um esquema para vender proteção no Ministério Público Federal e na Polícia Federal em Curitiba já foi acusado de trabalhar para o PSDB no Paraná.
“O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB, foi indicado pelo (governador) Beto Richa para a coisa de saneamento, tinha vinculação com o partido”, disse o Rodrigo Janot em 2014, quando era procurador-geral da república e a revista Veja publicou a capa com a suposta declaração de Youssef de que Lula e Dilma Rousseff sabia da corrupção na Petrobras.
A suspeita era a de que Figueiredo Basto vazou a informação (distorcida, agora se sabe) para a revista, que a usou numa reportagem de capa de uma edição que foi antecipada e acabou utilizada pela campanha de Aécio Neves.
Figueiredo Basto é conhecido por representar réus que obtiveram a homologação de acordo de colaboração com Sergio Moro e foi, durante mais de um ano, conselheiro da Sanepar, a empresa de Saneamento do Paraná.
Youssef obteve o acordo duas vezes, em 2004, quando foi acusado de envolvimento no caso Banestado, e em 2014, quando foi preso por operar como doleiro em esquemas que envolviam desvio de dinheiro na Petrobras.
O advogado também representou Tony Garcia, ex-deputado estadual, denunciado por comandar um golpe que lesou milhares de pessoas no consórcio Garibaldi, em 2005.
Com o acordo, negociado em nome da Procuradoria por Carlos Fernando dos Santos Lima, Tony Garcia se comprometeu a devolver 12 milhões de reais, mas não saldou essa dívida.
No papel de colaborador, ele aceitou grampear pessoas indicadas por Sergio Moro, entre as quais estava o empresário Ricardo Saboia Khury, filho do ex-presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, Anibal Khury, acusado de lavagem de dinheiro.
“Eles pressionaram tanto o Ricardo Khury que ele entrou em depressão e se suicidou”, diz um empresário de Curitiba que acompanhou o caso.
“Queriam dinheiro para que ele não ficasse sob o chicote de Moro”, acrescenta. Entre os que pressionaram Khury, estaria o advogado Figueiredo Basto, advogado de Tony Garcia, que denunciou Khury.
O jeito agressivo de Basto pode ser conferido num vídeo que está disponível na internet, em que o advogado, durante uma audiência na Vara de Sergio Moro, interroga o delegado da Polícia Federal aposentado Gérson Machado.
Quando chefiava a Polícia Federal em Londrina, o delegado alertou Sergio Moro, em 2006, que Youssef, colocado na rua pelo juiz depois de um acordo celebrado com Figueiredo Basto como advogado, estava delinquindo outra vez.
O alerta não produziu efeitos práticos, já que Youssef continuou operando até o início de 2014, quando foi preso na operação Lava jato. Chamado a depor pela defesa de um dos acusados da Lava Jato, o delegado confirmou o alerta. Porém, Basto parece não ter gostado e pediu para fazer perguntas.
Questionou o delegado por que ele tinha sido aposentado precocemente. “Foi em razão de saúde”, explicou o policial. “Que problema? Mental?”, insistiu o advogado. Moro interveio e disse que ele não poderia seguir naquela linha. Figueiredo Basto parou de fazer perguntas, mas lamentou que não se estava buscando a verdade.
Em 2008, o delegado teve crise de depressão depois que peitou Moro e tentou invalidar o acordo de delação com Youssef. Foi examinado por uma junta médica e aposentado compulsoriamente.
Há um elo que liga Figueiredo Basto diretamente a Moro.
É Joel Malucelli, o empresário milionário que se gaba de ser amigo do juiz. Tão amigo que, há alguns anos, promoveu o encontro entre Moro e o cantor Fagner, em Curitiba, oportunidade em que se divertiram juntos no bar de outro amigo da turma, João Zucoloto, irmão do advogado Carlos Zucolotto Júnior, aquele que foi acusado por Rodrigo Tacla Durán de tentar lhe vender facilidade em acordo de delação.
Malucelli venceu uma licitação na Sanepar, para a contratação de sua empresa de seguro, com homologação de Figueiredo Basto, quando este era conselheiro da empresa estatal, nomeado pelo governador tucano Beto Richa.
Malucelli, agora investigado na Lava Jato, foi o maior doador da campanha de Álvaro Dias a senador, em 2014.
Através de duas empresas, deixou R$ 1,3 milhão (em valores da época) nos cofres da campanha do senador, na época filiado ao PSDB, hoje no Podemos, partido pelo qual pretende disputar a Presidência da República. Malucelli é presidente estadual do Podemos.
É uma panela, e o primeiro a denunciar um grupo restrito de amigos que dá as cartas em alguns setores influentes no estado foi Rodrigo Tacla Durán, advogado que prestou serviços para a Odebrecht.
Agora, o que Tacla Durán disse é confirmado pelos doleiros de Messer que foram presos, enquanto o chefe se encontra foragido, provavelmente em Israel, onde tem cidadania, por ser judeu.
Juca Bala e Cláudio Souza acusam Figueiredo Basto de cobrar propina para serem poupados de investigação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
Tacla Durán foi a primeiro a dizer que, no time de Deltan Dallgnol, não há nenhum santo. Foi ele quem denunciou ter sido pressionado a contratar alguém da “panela” de Curitiba para ser poupado na Lava Jato.
Há pouco, Tacla Durán postou no Twitter a manchete do Estadão “Advogado de delatores é acusado de cobrar propinas”. E escreveu: “PANELA DE CURITIBA FERVE!!!!
Fonte: DCM