sexta-feira, 18 de maio de 2018

Celso Amorim comenta prêmio a Moro nos EUA: “não acredito em coincidências”


"Nesta semana o Juiz Moro - é uma coisa incrível até do ponto de vista das aparências -, o homem que conduziu a investigação e a condenação de Lula, está recebendo um prêmio na Câmara de Comércio Brasil-EUA. Isso é uma coincidência? Eu não sei. Na política eu não acredito em coincidências, tudo está relacionado de alguma forma", declarou o ex-chanceler, em entrevista ao jornalista Brian Mier, do site Brasil Wire; para ele, Moro "está sendo reconhecido como o homem do ano porque foi capaz de colocar Lula na prisão"
247 - O ex-ministro das Relações Exteriores dos governos Lula, Celso Amorim, disse não acreditar em coincidências ao comentar o prêmio concedido pela Câmara do Comércio Brasil-EUA a Sergio Moro, da Lava Jato. A declaração foi feita ao jornalista norte-americano Brian Mier, do site Brasil Wire.
"Nesta semana o Juiz Moro - é uma coisa incrível até do ponto de vista das aparências -, o homem que conduziu a investigação e a condenação de Lula, está recebendo um prêmio na Câmara de Comércio Brasil-EUA. Isso é uma coincidência? Eu não sei. Na política eu não acredito em coincidências, tudo está relacionado de alguma forma. Então, acho que esse é o fato mais revelador sobre o que está acontecendo no Brasil. O juiz está sendo recompensado pelo bom serviço que prestou", declarou o ex-chanceler. 
"Eu não estou dizendo que ele recebeu dinheiro ou algo assim, mas ele está sendo reconhecido como o homem do ano porque foi capaz de colocar Lula na prisão. Em latim, há uma expressão, et quid prodest, 'quem lucra com isso'. Então, eu acho que o prêmio dá a resposta", completou. No evento em Nova York, Moro tirou foto posada e sorridente ao lado do ex-prefeito e pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, João Doria.


Gleisi obtém nova vitória contra difamação e misoginia


Jornal do DF é obrigado a tirar do ar matéria preconceituosa e ofensiva à senadora; se texto não for suspendo em até dois dias úteis, o jornal arcará com multa
Senadora Gleisi Hoffmann na Vigília Lula Livre em Curitiba no dia 11 de maio de 2018

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) obteve mais uma vitória na Justiça contra a mentira e a difamação. Por decisão liminar do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), o jornal “Correio de Santa Maria”, da cidade satélite de Brasília, terá de suspender em até dois dias úteis a veiculação de uma matéria ofensiva, preconceituosa e misógina. Se não cumprir o prazo, o veículo terá de pagar multa no valor diário de mil reais.
Na decisão, a juíza Caroline Santos Lima ressalta que “a matéria em questão extrapolou o direito de informar”. A Justiça entendeu que o direito à informação e à liberdade de imprensa, pilares do Estado Democrático de Direito, são desvirtuados quando as pessoas se prevalecem deles para cometerem crimes contra a honra.
Diz a decisão: “Observa-se que a finalidade de ‘informar’ passou ao largo. (…) nota-se conteúdo preconceituoso, misógino e com a finalidade de diminuir e humilhar a autora [senadora Gleisi], vinculando diversas vezes as expressões ‘senadora’ e ‘amante’, num tom que dificilmente seria empregado se a figura pública fosse um homem”.
Chama a atenção, ainda, o fato de a matéria ter sido reproduzida no site do jornal muito tempo depois da postagem original, o que não atende ao exercício de informar, de acordo com o princípio do imediatismo da notícia, mas, sim, de atingir a honra da senadora, o que se configura em ato ilícito.
A liminar para suspensão da veiculação da matéria se deu antes da audiência de conciliação, dada a gravidade do dano causado pela notícia ofensiva, caluniosa e difamatória. É a quarta decisão recente, favorável à senadora Gleisi no combate a esse tipo de crime.
Da Redação da Agência PT de Notícias


Microempreendimentos expõem produtores e serviços em Apucarana


Ao longo deste sábado (19/05), pelo menos 30 pequenos negócios irão expor seus produtos e serviços ao público no platô da Praça Rui Barbosa 
(Foto: Edson Denobi)
O platô da Praça Rui Barbosa recebe neste sábado (19/05), das 9 às 17 horas, a 1ª Feira do Microempreendedor Individual de Apucarana. Ao longo do dia, pelo menos 30 pequenos negócios irão expor seus produtos e serviços ao público.
“São inúmeros seguimentos, que vão desde aluguel de brinquedos, artesanato, brindes personalizados, vestuário em geral, floricultura, produção de massas, pimentas e temperos, entre outros”, cita Joaquim Rosina, diretor de Indústria e Comércio da Prefeitura de Apucarana. Ele destaca que a feira foi idealizada para oportunizar aos empreendedores aumentar a visibilidade de seus negócios. “Contribuindo para o faturamento e aumento da rede de contatos, impactando positivamente a economia do município”, relata Rosina.
A realização é da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio de Apucarana, Sala do Empreendedor, Sebrae Apucarana e Ampec Apucarana, em parceria com a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) e Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana). “Apucarana conta atualmente com 4.647 microempreendimentos individuais (MEI’s) e dados da Serasa Experian mostram que, de cada 10 empresas abertas atualmente no país, oito são constituídas por MEI’s”, informa Joaquim Rosina.
Ele lembra que a lei que regulamenta esses empreendimentos foi criada em 2008 com o objetivo principal de que atividades informais fossem regulamentadas de forma simples e desburocratizada. “Em nome do prefeito Beto Preto, convido a população para prestigiar esta primeira feira que realizamos. São muitas opções, produtos e serviços de qualidade, que vão surpreender e agradar a todos”, concluiu Rosina.


Governo faz novo ataque para privatizar a Caixa


Sem pautar o Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, a presidente da entidade, Ana Paula Vescovi, que também é secretária-executiva do Tesouro Nacional, pretende aprovar nova mudança estatutária no banco; as propostas pretendem acabar com a exclusividade dos empregados assumirem cargos de diretores, auditores-chefes, entre outros, o que já havia sido recusado na última alteração de estatuto, em dezembro de 2017
247 - Sem pautar o Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, a presidente da entidade, Ana Paula Vescovi, que também é secretária-executiva do Tesouro Nacional, pretende aprovar nova mudança estatutária no banco. As propostas pretendem acabar com a exclusividade dos empregados assumirem cargos de diretores, auditores-chefes, entre outros, o que já havia sido recusado na última alteração de estatuto, em dezembro de 2017.
Este é mais um atentado à Caixa 100% pública e aos direitos da categoria, para abrir espaço para agentes do mercado. Na prática, significa a privatização da gestão da Caixa.
Apenas em 2016, as empresas públicas investiram R$ 56 bilhões em agricultura, saneamento básico, habitação e mobilidade urbana, como afirma Rita Serrano, presidente do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e representante dos funcionários do banco no Conselho de Administração, que acrescenta.
"Sem esse investimento, os serviços ficarão precarizados, pois o setor privado não investe no desenvolvimento do país, prejudicando toda a população brasileira", diz Rita.

Em convocação pelo WhatsApp, caminhoneiros prometem parar o país



Novembro promete ser um mês de manifestações nas rodovias brasileiras. Pelo WhatsApp, está sendo veiculada uma mensagem chamando os caminhoneiros não filiados aos sindicatos a paralisar as atividades a partir do dia 1º de novembro, até o governo cair. A mensagem convocando os caminhoneiros a parar é encontrada também na página Caminhoneiros, Salvem o Brasil Foro do Brasil – no Facebook – liderada pelos caminhoneiros Carlos Sales e Wanderlei Dedeco. 
Além deles, o Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos, já informou que fará um protesto no dia 9 de novembro. Os trabalhadores informam no comunicado que a manifestação tem apoio do Movimento Brasil Livre e do Vem Pra Rua.
Em nota, o líder do Comando, Ivar Luiz Schmidt, informou que a decisão se ampara principalmente no fato de que o governo não atendeu reivindicações fáceis de serem atendidas como, por exemplo, a anulação das multas referentes à manifestação passada.
O grupo mantém a mesma pauta de reivindicação de março, quando a maioria das rodovias do país tiveram o fluxo interrompido por bloqueios de caminhoneiros.
Entre as demandas do segmento, estão a redução do preço do óleo diesel, criação do frete mínimo e anulação das multas por causa das manifestações anteriores. Eles também pedem liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos, aposentadoria com 25 anos de contribuição e salário unificado em todo território nacional. Somos a única categoria nesse país que trabalha, hoje, pelo mesmo valor há 10 anos, disse Schmidt.
Alguns supermercadistas temem o desasbastecimento mais rápido que em março deste ano, quando os caminhoneiros pararam. Tudo porque segundo a própria Abras, que representa a categoria, por causa da crise, os supermercadistas estão comprando 30% a menos, ou seja estoques bem menores que em março. 
Bem Paraná


80% dos convencionais do MDB apoiam candidatura de Requião, aponta pesquisa


O senador Roberto Requião (MDB-PR) divulgou uma pesquisa parcial, nesta sexta (18), apontando que 80% dos convencionais do MDB apoiam a candidatura dele à Presidência da República.
Em julho próximo, 472 convencionais emedebistas se reunirão em Brasília para escolher entre as candidaturas de Requião e do ex-ministro dos bancos Henrique Meirelles ou a aliança com o PSDB de Geraldo Alckmin.
Na sondagem enviada para todos os convencionais do MDB, a pergunta é a seguinte: você gostaria que o senador Requião disputasse a Presidência?
O resultado parcial (91 respostas) aponta que 80,2% apoiariam o senador paranaense ante 19,8% que disseram não.
Blog do Esmael

Tribunal de Justiça PR determina extinção de 30 cargos comissionados da Sanepar


Destinação de cargos à apadrinhamentos políticos também gera queda na qualidade de serviços e prejuízos à população

Sanepar ainda pode recorrer aos tribunais superiores (STF e STJ)
para reverter a decisão. / Divulgação Sanepar

Trinta cargos comissionados criados pela Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar, em 2011, foram declarados nulos e devem ser extintos, conforme decisão do Tribunal de Justiça do Paraná. A 4ª Câmara Cível já havia confirmado a decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública, de 2016, e nesta terça-feira (15) rejeitou recurso de embargos de declaração opostos pela Sanepar. A recente decisão foi de relatoria da juíza substituta de 2º grau, Cristiane Santos Leite.
Os cargos de "consultores estratégicos" foram criados pelo Conselho de Administração em 2011, sem cumprir os trâmites legais. A denúncia partiu do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR) ao Ministério Público Estadual, que então propôs uma Ação Civil Pública (ACP) pela extinção dos cargos. O Sindicato apontou a inconstitucionalidade das nomeações, uma vez que cargos em comissão só podem ser criados por lei e não por atos administrativos, como ocorreu.
Para Leandro Grassmann, vice-presidente do Senge, o principal problema é a ilegalidade do procedimento adotado pela empresa, com posterior acomodação de apadrinhados político em parte dos cargos. As 23 entidades integrantes do Coletivo de Trabalhadores da Sanepar cobram o cumprimento da decisão com a imediata extinção dos cargos.
“Para além da extinção destes 30 cargos, nossa preocupação é com o uso de cargos já constituídos, que deveriam ser ocupados por profissionais de carreira, por estarem ligados à gestão cotidiana na empresa. Destinar cargos à apadrinhamentos políticos também gera queda na qualidade de serviços e prejuízos à população”, aponta Leandro Grassmann.
A Sanepar ainda pode recorrer aos tribunais superiores (STF e STJ) para reverter a decisão. O prazo para que isso ocorra é de até quinze dias úteis, a partir da publicação do acórdão, prevista para ocorrer até o final da próxima semana. 
“Mesmo que a Sanepar apresente novo recurso, há possibilidade de que já se inicie a aplicação da condenação, ante a ausência de efeito suspensivo dos recursos direcionados aos Tribunais Superiores. Com isso, desde já poderia ser cobrada a extinção dos cargos e exoneração dos comissionados contratados de forma ilegal”, aponta Gisele Catergiani de Freitas, advogada do escritório Trindade e Arzeno, que assessora o Senge.
Caso Copel

Após ofício do Senge cobrando da Companhia Paranaense de Energia - Copel demissão de dirigente da estatal, Diretor de Gestão Empresarial da Copel, Deonilson Roldo, envolvido em denúncias de corrupção no governo Richa, a empresa divulgou a nomeação de dois funcionários de carreira para a direção. Uma reportagem da revista IstoÉ divulgou gravações mostrando a participação de Roldo em esquema de corrupção envolvendo o Governo do Estado do Paraná, empreiteiras e a própria Copel.
Para a diretoria de gestão empresarial da Copel foi nomeada Ana Letícia Feller, advogada de carreira na estatal com MBA em liderança com ênfase em gestão. A nova diretora assume o cargo aberto com o afastamento de Deonilson Roldo, na última semana. Outro funcionário de carreira nomeado é o ex-assessor da presidência, Vicente Loiacono Neto, que passa a responder pelo cargo de diretor de Governança, Riscos e Compliance.
Brasil de Fato


O futebol é o ópio do povo e o narcotráfico da mídia (por Luciano Fetzner)

O ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona, no encerramento da campanha do presidente venezuelano Nicolás Maduro para as eleições presidenciais no próximo domingo. (Twitter/Divulgação)


Luciano Fetzner (*)
Não gosto de emitir opiniões sobre a Venezuela. Toda “informação” que vem de lá está sempre recheada de conteúdo ideológico. Parece que ambos os lados desta polarização insana – que tomou conta de qualquer papo sobre política no continente latino-americano – estão dando atenção especial para a disputa pela narrativa da história recente Venezuelana. O que sobra é pouquíssima margem para relatos que possam ser encarados como imparciais.
Todavia, a grande mídia brasileira adotou uma postura recente que deixa explícito: com a aproximação do período eleitoral, escolheram um lado desse ringue para se alinhar. Aproveitam as visitas de Grêmio e Corinthians ao país vizinho para, quase que indiretamente (apesar de que com pouca discrição), despejarem sua linha editorial, apostando na narrativa da direita, apoiada por Trump, de que “a Venezuela está sendo destruída pelos comunistas”. E isso é digno de nota e profunda reflexão.
Anos atrás, assisti ao excelente documentário “A Revolução Não Será Televisionada”, que narra o processo de golpe jurídico-midiático sofrido pelo então presidente Hugo Chávez. A obra descreve detalhadamente todo o processo que – utilizando o jargão do futebol – aos 45” do segundo tempo, foi derrotado, graças à massiva mobilização popular em defesa de seu presidente democraticamente eleito (qualquer semelhança com o processo sofrido por Dilma no Brasil em 2016 não é mera coincidência).
Como o golpe não deu o resultado esperado, outras forças começaram a se movimentar. Vieram então boicotes econômicos, manobras com o preço do petróleo, financiamento de milícias e toda sorte de sabotagens. Até mesmo lock-outs foram promovidos por redes de supermercados venezuelanos: escondiam alimentos com o claro intuito de se construir no imaginário popular que o país estava colapsando.
Em 2013, pós a estranha morte de Hugo Chávez – que logo após ter sido sequestrado para a Costa Rica com apoio estadunidense apareceu adoecido de câncer – seu sucessor Nicolás Maduro assume o comando do país. Maduro, mesmo tendo sua indicação ao governo legitimada nas urnas, o mais comum de se ver são referências pejorativas ao seu governo, desde acusações de fraude até a pecha de ditadura. Assim como estamos vendo acontecer no Brasil, o Judiciário de lá entrou em cena. Tentaram extrapolar às suas funções, desequilibrando os 3 poderes. Mais uma vez, a soberania popular deu guarida ao governo venezuelano, levando o Judiciário a ser reformado e a crise solucionada.
Durante este período todo, a Venezuela foi gradativamente se tornando o centro das discussões da geopolítica sul-americana, o que torna claro o porquê do gigantesco volume de produções políticas disputando a “verdadeira verdade” sobre o que tem acontecido por lá. De minha parte, não pretendo fazer juízo de qual o grau de culpa do governo ou dos fatores externos na crise que o país está atravessando, até porque o mundo passa por uma crise sistêmica e cíclica do capitalismo que atinge em maior ou menor grau a praticamente todos os países.
Mas arrisco desta vez uma opinião. Ao contrário do que aconteceu no Brasil, na Venezuela o golpe, primeira cartada, não foi bem sucedido. A segunda cartada está sendo a difamação, a crise e a culpabilização do governo por tudo. Na sequência disso, presumo que transcorrerá discussão internacional sobre “salvar a Venezuela”, via intervenção militar coordenada pelas tropas estadunidenses, sedentas por petróleo. É bom lembrar que não faz muito que Temer permitiu que tropas de Trump se movimentassem na Amazônia, sob o pretexto de manobras humanitárias.
Podem chamar de paranóia, teoria da conspiração, alarmismo ou qualquer outro adjetivo, mas temo que o embrião de um processo de intervenção na América Latina, nos mesmos moldes do que vemos há décadas no Oriente Médio acontecer, pode estar sendo gestado na nossa vizinha Venezuela. E não esqueçam que por essas bandas daqui, além do petróleo, também temos a maior floresta tropical e as maiores reservas de água potável deste planeta.
Como sabiamente afirmara Millôr Fernandes: “O futebol é o ópio do povo e o narcotráfico da mídia”.Fiquemos atentos ás próximas rodadas… Nunca se sabe quando será o próximo 7×1.
(*) Graduando em ciências sociais e diretor secretário-geral do SindBancarios Porto Alegre.
Fonte: Sul21


DESASTRE AÉREO: Avião cai em Cuba com 113 pessoas a bordo; há três sobreviventes


Boeing 737 caiu nas imediações do Aeroporto José Martí logo após a decolagem. Sobreviventes estão em estado crítico

Bombeiros e equipes de resgate no local da queda da aeronave, perto de Havana
– Yamil Lage/AFP
 


Um avião da companhia aérea Cubana de Aviación, com 113 pessoas a bordo, caiu nesta sexta-feira 18 após decolar em Havana e deixou um "alto número de vítimas", segundo as autoridades cubanas. 
"Segundo o pessoal da Cubana, (a aeronave) tinha 104 passageiros e nove membros da tripulação. As notícias não são nada boas, parece que há um alto número de vítimas", disse à AFP o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, após chegar ao local do acidente. 
As brigadas de ajuda conseguiram resgatar até agora três sobreviventes em "estado crítico", de acordo com fontes oficiais. Com tripulação estrangeira, a aeronave se dirigia de Havana a Holguín (leste)" e decolou da capital cubana às 12h08 locais (13h08 de Brasília). 
Localizado a 100 metros do local da queda, jornalistas da AFP comprovaram que o avião está destruído e em chamas em um setor perto do aeroporto, próximo a uma plantação. 
Uma grossa coluna de fumaça era vista perto do aeroporto. 
"O avião [virou] um monte de ferro e outros materiais carbonizados. Caiu sobre uma plantação de batata-doce, a 200 metros das primeiras edificações. Caminhões-tanque apagaram o fogo. Cerca de 20 ambulâncias foram para o local", explicou um repórter da AFP.  
De acordo com informações prévias da televisão estatal cubana, "a aeronave caiu entre Boyeros e Santiago de Las Vegas (dentro da cidade). 
"Já hospitalizados"
José Luis, de 49 anos, mora no entorno do aeroporto e do supermercado onde trabalha, a 300 metros do local do acidente, é possível ver as aeronaves que decolam do José Martí. "Eu estava vendendo pão e cerveja no mercado. De repente, vi que (o avião) saiu, deu voltas e caiu lá embaixo. Todos nos espantamos", relatou.
Imagens da TV cubana mostraram brigadas de resgate trabalhando no local do acidente e retirando em uma maca o que parecia ser um sobrevivente.  
A diretora do Transporte Aéreo, Mercedes Vázquez, detalhou que a empresa que alugou o avião da Cubana denomina-se Damojh - de procedência mexicana -, segundo o portal oficial Cubadebate .  
A área está isolada pela polícia. Policiais uniformizados e à paisana impedem o acesso.   
O último acidente aéreo na ilha havia ocorrido em 29 de abril de 2017, quando um avião de transporte das Forças Armadas caiu com oito militares a bordo. O AN-26, de fabricação russa, bateu em uma montanha baixa, 90 Km a oeste de Havana.   
Um avião da companhia aérea cubana Aerocaribbean caiu em 4 de novembro de 2010, com 68 pessoas a bordo, sendo 28 estrangeiros, quando fazia a rota entre Santiago de Cuba (leste) e Havana. Não houve sobreviventes. Com informações da Carta Capital
*Leia mais em AFP

Dirceu se entrega à PF para cumprir pena de 30 anos e 9 meses

Ex-ministro já passou pelo IML e segue direto para a Papuda

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil
O ex-ministro José Dirceu deixou o prédio onde estava, no setor Sudoeste, em Brasília, pouco antes das 14h desta sexta-feira (18) e se entregou às autoridades.
Saíram do edifício um carro prateado com um homem no banco de trás que cobriu a cabeça com um pano para não ser fotografado. Minutos depois, o veículo de seu advogado também deixou a garagem do edifício. 
O ex-ministro já passou pelo IML (Instituto Médico Legal de Brasília) e segue direto para o Complexo Penitenciário da Papuda.
Na quinta-feira (17), a 13ª Vara Federal expediu mandado de prisão contra Dirceu, depois que ele teve recurso negado no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que se manifestou a favor da execução provisória da pena.
Em setembro de 2017, Dirceu teve sua pena aumentada na segunda instância para 30 anos e nove meses por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O petista chegou a ser preso preventivamente em agosto de 2015, mas teve habeas corpus concedido pelo STF em maio de 2017. Caberá à 12ª Vara de Execução Penal julgar se o período em preventiva servirá para redução da pena.
Pela manhã, o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF), que é amigo do petista, disse que ele iria cumprir a decisão judicial que determinou sua prisão e se entregaria à PF antes do prazo final, marcado para as 17 horas desta sexta. Com informações da Folhapress.
Notícias ao Minuto

Dilma se solidariza com Gleisi: “vítima do jornalismo de guerra”


"Manifesto toda minha solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann, vítima do 'Jornalismo de Guerra', de certos meios de comunicação, como a Rede Globo", manifestou-se a presidente eleita e deposta, Dilma Rousseff, depois de um ataque de seis minutos no Jornal Nacional contra a senadora, com denúncias que ela explicou e negou em nota; "Por mais que eu fale publicamente, jamais vou atingir o público que a Globo atinge. A versão dela prevalece e eu, assim como outros companheiros/as, somos condenados por antecipação. Não tenho muito a fazer a não ser defender-me jurídica e politicamente", escreveu Gleisi
247 - A presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, manifestou solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, depois de um ataque de seis minutos no Jornal Nacional contra a petista, com denúncias que Gleisi explicou e negou em nota. "Manifesto toda minha solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann, vítima do 'Jornalismo de Guerra', de certos meios de comunicação, como a Rede Globo", publicou Dilma.
"Por mais que eu fale publicamente, jamais vou atingir o público que a Globo atinge. A versão dela prevalece e eu, assim como outros companheiros/as, somos condenados por antecipação. Não tenho muito a fazer a não ser defender-me jurídica e politicamente", escreveu Gleisi.
Leia abaixo as duas notas:
Dilma: "Gleisi é vítima do Jornalismo de Guerra"
O Papa Francisco disse esta semana que "a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas". Depois, continua o Santo Padre, chega a justiça, "as condena e, no final, se faz um golpe de Estado".
Manifesto toda minha solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann, vítima do "Jornalismo de Guerra", de certos meios de comunicação, como a Rede Globo.
Dilma Rousseff
Eis a nota da presidente nacional do PT:
"UM ATAQUE SEM MEDIDA
Ontem recebi inacreditáveis seis minutos no Jornal Nacional da Globo, um dos horários mais nobres da TV brasileira, para me denunciar.
Com base em um inquérito da Polícia Federal vazado ilegalmente (até agora não tive acesso), que se arrasta há dois anos, disseram que recebi propina através de um escritório de advocacia, que prestou serviços pra minha campanha eleitoral, e também pra uma empresa, a tal Consist, que, dizem, tinha contrato com o setor público federal.
Misturaram as coisas, dando a entender que os recursos pagos à Consist foram desviados para o escritório do advogado Guilherme Gonçalves e este me beneficiado, tudo feito com a articulação do Paulo Bernardo, então ministro do Planejamento.
Primeiro, é importante dizer que a tal Consist não tinha contrato com o Ministério do Planejamento, nunca foi contratada por ele.
Segundo, Guilherme Goncalves atendia muitos candidatos, de todas as siglas partidárias. Era conceituado e conhecido nesta área. Seu escritório também atendia outros ramos do direito, tendo contratos com varias empresas. Não conhecia quais eram e como faziam esses contratos.
Todas as despesas de campanha que fiz com o escritório de Guilherme Gonçalves estão declaradas. Entre uma campanha e outra, ele cuidou dos processos decorrentes das disputas eleitorais, pagando as despesas relativas a esses processos. Uma das acusações é que estava pagando em meu nome uma multa de campanha, tida como despesa pessoal. De fato ele pagou sim, porque a multa foi em decorrência do escritório ter perdido prazo de recurso, era responsabilidade dele!
Outra denúncia é que ele pagava um motorista para me servir no Paraná. Mentira! Nunca fez isso. Algumas vezes disponibilizou o carro que atendia a ele no escritório para me atender quando estava em Curitiba, no período em que estive licenciada do mandato e não tinha estrutura de gabinete.
Nunca me repassou nenhum recurso ou pagou despesas pessoais. O montante alegado dos benefícios a mim dirigidos foi relativo às campanhas eleitorais que ele atendeu. A forma como contabilizava isso no escritório não é de minha responsabilidade.
Aliás, pelo material que tive acesso, era semelhante ao que fazia com outros candidatos.
Este método da PF e da grande mídia, em especial a Rede Globo, de vazar informações e fazer matérias a partir de indícios pouco factíveis, enlameando a reputação das pessoas, tem sido corriqueiro. É nojento. Aliás, esse assunto foi objeto de fala recente do Papa Francisco.
Estou sendo agraciada com tantos minutos da Globo para me desconstruir porque ocupo uma posição política relevante, a presidência do PT, que o establishment odeia e quer aniquilar.
Por mais que eu fale publicamente, jamais vou atingir o público que a Globo atinge. A versão dela prevalece e eu, assim como outros companheiros/as, somos condenados por antecipação.
Não tenho muito a fazer a não ser defender-me jurídica e politicamente.
Vou também apresentar representação à corregedoria da PF para que apure quem vazou esse inquérito e continuarei denunciando a Rede Globo, que vazou algo que não devia ser publicizado, expondo a mim e a outras pessoas de maneira leviana e irresponsável.
Gleisi Hoffmann

Senadora e presidente nacional do PT"



Agora, STF manda soltar traficantes


O STF mandou soltar ontem 11 traficantes internacionais de drogas condenados no Ceará; a ordem do ministro Marco Aurélio Mello deveu-se ao fato de a condenação ter ocorrido apenas na 1ª instância; a decisão do Supremo contraria o entendimento da Operação Lava Jato, que tem mantido diversos réu em prisão preventiva sem condenação ou com condenação apenas na 1ª instância
247 - O STF mandou soltar ontem 11 traficantes internacionais de drogas condenados no Ceará. Um habeas corpus impetrado pelo advogado Bruno Lima Pontes em favor de Antônio Márcio Renes Araújo acabou beneficiando quase a metade de uma quadrilha de narcotraficantes. A ordem foi dada ontem (17) pelo ministro Marco Aurélio Mello.
Antônio Márcio Renes Araújo havia sido preso durante a Operação Cardume em 2015 e sentenciado, em 2017, pelo juiz Danilo Fontenele, da 11ª Vara da Justiça Federal. Ele pegou uma das maiores penas: 197 anos, 10 meses e 18 dias de reclusão em regime fechado. Segundo investigação da Polícia Federal no Ceará e denúncia do Ministério Público, Renes cometeu crime de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e 17 delitos de lavagem de dinheiro quando comprou, construiu, alugou imóveis, comercializou veículos e movimentou recursos financeiros em nome de laranjas.
O ministro Marco Aurélio Mello entendeu que os narcotraficantes, com atuação no Brasil, Bolívia, Paraguai, Itália e Portugal, deveriam aguardar em liberdade o resultado da apelação da sentença condenatória ao Tribunal Regional da 5ª Região (TRF-5), em Recife. O ministro do STF derrubou, em caráter liminar, a preventiva que mantinha os traficantes presos.
De acordo com Marco Aurélio, a concessão do habeas corpus se justifica porque os condenados se encontram recolhidos, “sem culpa formada, desde o dia 29 de setembro de 2015, há 2 anos, 7 meses e 12 dias. Surge o excesso de prazo. Privar da liberdade, por tempo desproporcional, pessoa cuja responsabilidade penal não veio a ser declarada em definitivo, viola o princípio da não culpabilidade”, escreveu o ministro na liminar. O magistrado, ao mandar soltar os traficantes internacionais, concordou com os argumentos da defesa. Os advogados alegaram que apenas a condenação em 1ª instância não justificava a continuação da privação de liberdade enquanto a apelação não fosse julgada.
A decisão de Marco Aurélio em benefício dos traficantes contradiz a praxe da Operação Lava Jato, que tem sido mantido encarcerados diversos réus condenados em 1ª instância.
Leia aqui a reportagem de O Povo.


VENEZUELA DECIDE: Maduro encerra campanha com 1 milhão de pessoas nas ruas


Venezuela celebrará sua 25ª eleição em 20 anos no próximo domingo (20); o candidato da situação lidera as pesquisas

Dedicarei meu mandato para mudar a economia desse país, para colocá-la a 
serviço do povo venezuelano” / Fotos: Campanha de Nicolás Maduro


Nesta quinta-feira (17), as ruas e avenidas de Caracas foram ocupadas por uma multidão de pessoas. Todas elas saíram de suas casas e trabalhos para assistir ao ato de encerramento de campanha do candidato a reeleição presidencial, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV). No próximo domingo (20), a Venezuela realizará sua 25ª eleição nos últimos 20 anos.
Um palco principal e sete outros palcos adicionais foram montados ao longo da avenida Bolívar, uma das mais extensas da cidade. Mais de oito ruas e duas avenidas foram fechadas para abrigar as cerca de um milhão de pessoas que compareceram ao evento, segundo os organizadores.
Acompanhado de políticos, artistas e até do jogador de futebol argentino, Diego Maradona, Maduro discursou e ressaltou a necessidade de mudanças econômicas no país. Caso seja eleito, no dia 20 de maio, disse que essa será sua principal tarefa como líder da Venezuela. “Dedicarei meu mandato para mudar a economia desse país, para colocá-la a serviço do povo venezuelano”, disse.
O candidato também dirigiu sua palavra ao empresariado. “Quero fazer um chamado ao diálogo nacional com todas as forças produtivas do país. Ele acontecerá em cada região da nação”, destacou.
Eleitorado confiante
Brasil de Fato conversou com alguns participantes do ato. A dona de casa Margarita Lombar, disse estar confiante na vitória de Maduro. "Estou muito contente porque sei que Maduro vai ganhar. Aqui na Venezuela, a maioria é chavista. E nós vamos vencer", declarou a moradora do município Baruta, do estado de Miranda. 
Já o professor Dilmer Almeropa, do programa de erradicação do analfabetismo, Misión Robson, disse que vota em Maduro, devido ao seu empenho em seguir combatendo o analfabetismo no país. "Atualmente a taxa de analfabetismo está em 1% da população. Estamos trabalhando para chegar ainda esse ano a 100% dos cidadãos alfabetizados. Acreditamos profundamente na educação como ferramenta para tirar o povo da ignorância. Nunca mais seremos enganados", disse.
Oposição
Cinco candidatos estão concorrendo ao pleito. Entre eles, quatro são de oposição. O candidato opositor com melhor desempenho nas pesquisas de intenção de voto, Henri Falcón, da Avançada Progressista, fez o encerramento de campanha no seu estado natal, Lara.
As ruas de Barquisimeto, a capital de Lara, receberam milhares de apoiadores do político, que governou o estado por dois mandatos - entre 2008 e 2017. Em suas redes sociais, Falcón disse que “está pronto para derrotar Nicolás Maduro”.
Brasil de Fato