"Manifesto toda minha solidariedade à senadora Gleisi
Hoffmann, vítima do 'Jornalismo de Guerra', de certos meios de comunicação,
como a Rede Globo", manifestou-se a presidente eleita e deposta, Dilma
Rousseff, depois de um ataque de seis minutos no Jornal Nacional contra a
senadora, com denúncias que ela explicou e negou em nota; "Por mais que eu
fale publicamente, jamais vou atingir o público que a Globo atinge. A versão
dela prevalece e eu, assim como outros companheiros/as, somos condenados por
antecipação. Não tenho muito a fazer a não ser defender-me jurídica e
politicamente", escreveu Gleisi
247 - A presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff,
manifestou solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT,
depois de um ataque de seis minutos no Jornal Nacional contra a petista, com
denúncias que Gleisi explicou e negou em nota. "Manifesto toda minha
solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann, vítima do 'Jornalismo de Guerra', de
certos meios de comunicação, como a Rede Globo", publicou Dilma.
"Por mais que
eu fale publicamente, jamais vou atingir o público que a Globo atinge. A versão
dela prevalece e eu, assim como outros companheiros/as, somos condenados por
antecipação. Não tenho muito a fazer a não ser defender-me jurídica e
politicamente", escreveu Gleisi.
Leia
abaixo as duas notas:
Dilma: "Gleisi é vítima do Jornalismo de Guerra"
O Papa
Francisco disse esta semana que "a mídia começa a falar mal das pessoas,
dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam
manchadas". Depois, continua o Santo Padre, chega a justiça, "as
condena e, no final, se faz um golpe de Estado".
Manifesto
toda minha solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann, vítima do "Jornalismo
de Guerra", de certos meios de comunicação, como a Rede Globo.
Dilma
Rousseff
Eis a nota da presidente nacional do PT:
"UM
ATAQUE SEM MEDIDA
Ontem
recebi inacreditáveis seis minutos no Jornal Nacional da Globo, um dos horários
mais nobres da TV brasileira, para me denunciar.
Com
base em um inquérito da Polícia Federal vazado ilegalmente (até agora não tive
acesso), que se arrasta há dois anos, disseram que recebi propina através de um
escritório de advocacia, que prestou serviços pra minha campanha eleitoral, e
também pra uma empresa, a tal Consist, que, dizem, tinha contrato com o setor
público federal.
Misturaram
as coisas, dando a entender que os recursos pagos à Consist foram desviados
para o escritório do advogado Guilherme Gonçalves e este me beneficiado, tudo
feito com a articulação do Paulo Bernardo, então ministro do Planejamento.
Primeiro,
é importante dizer que a tal Consist não tinha contrato com o Ministério do
Planejamento, nunca foi contratada por ele.
Segundo,
Guilherme Goncalves atendia muitos candidatos, de todas as siglas partidárias.
Era conceituado e conhecido nesta área. Seu escritório também atendia outros
ramos do direito, tendo contratos com varias empresas. Não conhecia quais eram
e como faziam esses contratos.
Todas
as despesas de campanha que fiz com o escritório de Guilherme Gonçalves estão
declaradas. Entre uma campanha e outra, ele cuidou dos processos decorrentes
das disputas eleitorais, pagando as despesas relativas a esses processos. Uma
das acusações é que estava pagando em meu nome uma multa de campanha, tida como
despesa pessoal. De fato ele pagou sim, porque a multa foi em decorrência do
escritório ter perdido prazo de recurso, era responsabilidade dele!
Outra
denúncia é que ele pagava um motorista para me servir no Paraná. Mentira! Nunca
fez isso. Algumas vezes disponibilizou o carro que atendia a ele no escritório
para me atender quando estava em Curitiba, no período em que estive licenciada
do mandato e não tinha estrutura de gabinete.
Nunca
me repassou nenhum recurso ou pagou despesas pessoais. O montante alegado dos
benefícios a mim dirigidos foi relativo às campanhas eleitorais que ele
atendeu. A forma como contabilizava isso no escritório não é de minha
responsabilidade.
Aliás,
pelo material que tive acesso, era semelhante ao que fazia com outros
candidatos.
Este
método da PF e da grande mídia, em especial a Rede Globo, de vazar informações
e fazer matérias a partir de indícios pouco factíveis, enlameando a reputação
das pessoas, tem sido corriqueiro. É nojento. Aliás, esse assunto foi objeto de
fala recente do Papa Francisco.
Estou
sendo agraciada com tantos minutos da Globo para me desconstruir porque ocupo
uma posição política relevante, a presidência do PT, que o establishment odeia
e quer aniquilar.
Por
mais que eu fale publicamente, jamais vou atingir o público que a Globo atinge.
A versão dela prevalece e eu, assim como outros companheiros/as, somos
condenados por antecipação.
Não
tenho muito a fazer a não ser defender-me jurídica e politicamente.
Vou
também apresentar representação à corregedoria da PF para que apure quem vazou
esse inquérito e continuarei denunciando a Rede Globo, que vazou algo que não
devia ser publicizado, expondo a mim e a outras pessoas de maneira leviana e
irresponsável.
Gleisi Hoffmann
Senadora e presidente nacional do PT"