quarta-feira, 16 de maio de 2018

INSS reduzirá agendamento presencial a partir do dia 21


Aposentadoria por idade só poderá ser pedida pela internet ou telefone. Salário-maternidade também não precisará de agendamento.


Agência do Instituto Nacional do Seguro Social (Antonio Cruz/Arquivo/Agência Brasil)

A partir de segunda-feira (21), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixará de agendar o atendimento presencial para salário-maternidade e aposentadoria por idade urbanos. Agora, o segurado deverá acessar o Meu INSS ou ligar para o 135 e, em vez de agendar uma data para ser atendido, receberá direto o número do protocolo de requerimento, eliminando a etapa do agendamento.
Atualmente, o segurado precisa agendar uma ida ao INSS para levar documentos e formalizar o pedido. Com o novo modelo, ao fazer o pedido, o cidadão acompanha o andamento pelo Meu INSS ou pelo telefone 135 e, somente se necessário, será chamado à agência.
Nos casos em que as informações previdenciárias necessárias para o reconhecimento do direito já constarem nos sistemas do INSS, será possível então a concessão automática do benefício, isto é, a distância.
Segundo o INSS, com a mudança, não haverá mais falta de vaga e, caso precise ir a uma agência para apresentar algum documento, o cidadão terá a garantia de ser atendido perto da residência. O instituto diz ainda que a mudança representa o fim do tempo de espera para ser atendido.
Atualmente, o Meu INSS tem mais de 7 milhões de usuários cadastrados e é acessível pelo computador ou celular. O sistema, que está sendo aprimorado, conta com um canal que permite ao cidadão acompanhar o andamento do seu pedido sem sair de casa, consultar extratos e ter acesso a outros serviços do INSS.
O instituto vai ampliar cada vez mais a lista de serviços agendáveis. A partir do dia 24, serviços que antes eram prestados somente no atendimento espontâneo serão realizados com dia e horário marcados, bastando fazer seu agendamento pelo Meu INSS ou o telefone 135. 
Veja a lista dos serviços que passarão a ser agendáveis: 
Alterar meio de pagamento
Atualizar dados cadastrais do beneficiário
Atualizar dados do Imposto de Renda – Atualização de dependentes
Atualizar dados do Imposto de Renda – Declaração de Saída Definitiva do País
Atualizar dados do Imposto de Renda – Retificação de Dirf
Cadastrar Declaração de Cárcere
Cadastrar ou atualizar dependentes para salário-família
Cadastrar ou renovar procuração
Cadastrar ou renovar representante legal
Desbloqueio do benefício para empréstimo
Desistir de aposentadoria
Emitir Certidão de Inexistência de Dependentes Habilitados
Pensão por morte
Emitir Certidão para Saque de PIS/Pasep/FGTS
Reativar benefício
Reativar benefício assistencial à pessoa com deficiência, suspenso por inclusão no mercado de trabalho
Renunciar a cota de Pensão por Morte ou Auxílio-Reclusão
Solicitar Pagamento de Benefício não Recebido
Solicitar valor não recebido até a data do óbito do beneficiário
Suspender benefício assistencial à pessoa com deficiência para inclusão no mercado de trabalho
Transferir benefício para outra agência 
Fonte: Agência Brasil


PT estuda convocar Sérgio Moro para explicar no Congresso relações com Estados Unidos


Considerado herói nos Estados Unidos, onde recebeu o prêmio “Pessoa do Ano”, o juiz Sérgio Moro minimizou a polêmica foto que tirou ao lado do ex-prefeito de São Paulo, João Doria, numa balada na noite de ontem (15) em Nova Iorque. Ele considerou uma “bobagem” as cobranças porque estaria num evento social.
Considerado herói nos Estados Unidos, onde recebeu o prêmio “Pessoa do Ano”, o juiz Sérgio Moro minimizou a polêmica foto que tirou ao lado do ex-prefeito de São Paulo, João Doria, numa balada na noite de ontem (15) em Nova Iorque. Ele considerou uma “bobagem” as cobranças porque estaria num evento social.
“Estou num evento social e tiro uma foto, isso não significa nada. É uma bobagem isso”, disse o magistrado que ainda afirmou não se arrepender ‘nem um minuto’ de aceitar o convite para o jantar organizado por Doria, que é candidato ao governo de São Paulo.
Quanto ao prêmio — “Pessoa do Ano” — soa fake porque o ano de 2018 sequer chegou ao meio. Seria mais verossímil se fosse realizado por volta de dezembro…
À revista Crusoé, Moro afirmou há duas semanas que tinha se arrependido pela foto ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG) durante evento da IstoÉ. Segundo ele, aquele “foi um momento ruim” porque “deu uma impressão errada”, “gerou uma impressão que não era verdadeira”. Agora, em relação a Doria, o juiz sustenta que não se arrepende ‘nem um minuto’ de participar do regabofe foi promovido pela organização lobista Lide cujo expoente principal é o tucano.
Lide Global é uma organização de lobby privada criada pelo ex-prefeito, que, até agora, foi sustentada com repasses de governos do PSDB e, recentemente, pelo governo golpista de Michel Temer. Em abril de 2017, por exemplo, o “16º Fórum Empresarial Foz do Iguaçu”, também promovido pela entidade, foi patrocinada pela estatal Itaipu Binacional.
Em Nova Iorque, o “juiz que prendeu Lula” participou de encontros organizados por bancos, centros de estudos e grupos empresariais, agenda previamente organizada pela Lide do tucano João Doria.
Embora Sérgio Moro considere uma “bobagem” sua nababesca balada com lobistas, o PT vê gravidade na relação com os tucanos a ponto de comprometer a suposta “imparcialidade” do juiz. A presidenta nacional da legenda, senadora Gleisi Hoffmann, porta-voz de Lula, declarou que a foto com Doria seria mais uma prova inequívoca de que o magistrado da lava jato tem lado [dos tucanos] e que a justiça é “seletiva e parcial” no país.
Os petistas não descartam fazer uma convocação para que Sérgio Moro explique sua relação umbilical com os Estados Unidos, onde, frequentemente, o titular da lava jato recebe premiações. Também entrou no radar do PT esses eventos nababescos promovidos pela lobista Lide Global.
Fonte: Blog do Esmael


Leilão do triplex cheira a fraude


Suspeitíssima a compra do triplex no leilão por um empresário obscuro que mal sabe dizer porque pagou 2,2 milhões naquele imóvel maldito. Tudo ali é suspeito: a criação de uma empresa 13 dias depois de iniciado o leilão só para comprar o apartamento, o lance feito 5 minutos antes de o leilão se encerrar, as declarações do leiloeiro, “surpreso” com o fato de terem dado um lance, ainda que com o valor mínimo estipulado. Que leilão é esse? Que só tem um lance com o valor mínimo.
Cheira a fraude.
Investidor – nem pequeno, nem médio, nem grande – não coloca seu dinheiro de maneira emocional em imóvel de valor incerto e propriedade judicializada. Ninguém sabe dizer quem era o dono do imóvel até hoje: OAS ou Caixa Econômica.
O investidor que pagou 2,2 milhões pelo triplex simplesmente não sabe dizer porque fez isso. Não vai morar, não vai passear, não sabe nada sobre as condições do imóvel. Justifica a compra dizendo do “valor histórico”. Tá.
Fraude da grossa e sem nenhuma sutileza. Esse triplex vai ser manchete de páginas policiais por muito tempo ainda. Tem dinheiro cruzado neste arremate, fato de solar e olímpica obviedade. Era preciso garantir a “manchete”.
A Lava Jato – e a imprensa tradicional – acha que o brasileiro é um imenso idiota. A classe média é. Mas o restante da população (90% do país) é gente honesta que trabalha. Poucos brasileiros ainda acreditam nessa fraude (que é a Lava Jato). Isso está escancarado nas pesquisas.
Gustavo Conde é músico, linguista e professor. Lida com teorias do humor e com os processos de produção do sentido político. É autor do Blog do Conde, espaço de discussão de temas políticos, acadêmicos e literários

Moro diz que foto com Dória, candidato tucano “é uma bobagem”


Embora o tucano João Doria tenha sido citado nos Panama Papers, por movimentar recursos no paraíso fiscal panamenho, e seja inimigo declarado do ex-presidente Lula, que juristas do Brasil e do mundo, além de seis líderes europeus, veem como preso político, Sergio Moro disse que a foto da noite de ontem é "uma bobagem"; pesquisa CNT indicou que, para 90% dos brasileiros, a Justiça age de forma parcial no Brasil
247 - Embora o tucano João Doria tenha sido citado nos Panama Papers, por movimentar recursos no paraíso fiscal panamenho, e seja inimigo declarado do ex-presidente Lula, que juristas do Brasil e do mundo, além de seis líderes europeus, veem como preso político, Sergio Moro disse que a foto da noite de ontem é "uma bobagem".
"Estou num evento social e tiro uma foto, isso não significa nada. É uma bobagem isso", disse Moro, pouco antes de seu discurso a um grupo de empresários num hotel em frente ao Central Park. "Não me arrependo nem um minuto de aceitar esses convites", afirmou, lembrando que não tem uma "relação pessoal" com Doria, de acordo com relato da Folha.
A foto foi tirada num evento em que Moro foi premiado como "Pessoa do Ano" pela Câmara do Comércio Brasil-EUA. Ele foi alvo de protesto de brasileiros em frente ao prédio onde aconteceu o evento. Nesta terça, ele palestra num evento patrocinado, que foi organizado pelo LIDE, grupo de João Doria.
Esta é a segunda imagem polêmica em que Moro aparece ao lado de tucanos. A primeira foi ao lado de Aécio Neves, em dezembro de 2016. Nas duas, um clima de intimidade e alegria. Na ocasião, Moro também minimizou o caso.
Pesquisa CNT/MDA divulgada no início da semana revelou que, para 90% dos brasileiros, a Justiça age de forma parcial no Brasil. Entre os entrevistados, 52,8,% consideram o Poder Judiciário pouco confiável e a avaliação sobre a atuação da Justiça no Brasil é ruim ou péssima para 55,7%.


Moro tem lado [dos tucanos], denunciam petistas


A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, tuitou foto em que o juiz Sérgio Moro aparece — novamente — ao lado do ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) numa balada em Nova Iorque. Para a dirigente petista, seria mais uma prova inequívoca de que o magistrado da lava jato tem lado [dos tucanos] e que a justiça é “seletiva e parcial” no país.
O juiz Sérgio Moro deixou se fotografar ao lado do tucano, nesta terça (15), em Nova Iorque, duas semanas após jurar que tinha se arrependido de posar ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG) durante evento da IstoÉ.
À revista Crusoé, Moro afirmou que a foto ao lado de Aécio “foi um momento ruim” porque “deu uma impressão errada”, “gerou uma impressão que não era verdadeira”.
Além de Gleisi, o líder da bancada do PT na Câmara Paulo Pimenta (PT-PR) também se manifestou observando que “ao lado de Doria, Moro é tomado pela vaidade e soberba”.
“A cara de deslumbramento e de subserviência de Moro diante de seus patrões americanos em N York é de causar engulhos. Não é a toa que foi escrachado na porta. Fascista e entreguista. Na foto, Moro lembra o caipira que Mazzaropi interpretava no cinema”, reagiu o deputado Wadih Damous (PT-RJ).
O deputado Pepe Vargas (PT-RS) também criticou a confraternização de Moro com tucanos nos Estados Unidos, após prisão política de Lula.
“O curioso caso do juiz que manda prender Lula sem provas, e confraterniza nos Estados Unidos com tucanos. A parte mais engraçada é que os processos contra tucanos aqui no Brasil nunca dão em nada!”, tuitou.
Já o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da bancada no Senado, chamou Doria de “milionário trambiqueiro e mafioso” ao lado do “juiz imparcial que prendeu Lula” em Nova Iorque.
“Esse é o juiz imparcial que prendeu Lula! Vai vendo… em Nova York junto com Doria, esse sim, milionário trambiqueiro e mafioso. Patético. Essa foto mostra muito!”, fuzilou.
Fonte: Blog do Esmael


'Grande mídia tomou a fake news como sua bandeira', diz Inês Nassif


Paulo Henrique Amorim, Laurindo Lalo Leal e Maria Inês Nassif debatem papel da mídia no golpe que derrubou Dilma Rousseff e continua em andamento no país. O encontro marcou lançamento do livro "Enciclopédia do Golpe – Volume 2"

Participaram da discussão Maria Inês Nassif, Paulo Henrique Amorim e Laurindo Lalo Leal Filho
São Paulo – O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promoveu, na noite desta terça-feira (15), um debate sobre o papel da "mídia monopolista, que pautou, insuflou e vem sustentando a farsa golpista" que colocou Michel Temer na presidência da República. O encontro marcou o lançamento do livro Enciclopédia do Golpe – Volume 2 - O Papel da Mídia(Editora Praxis), composto por 28 verbetes escritos por jornalistas, acadêmicos, cientistas políticos, filósofos e historiadores.
Participaram da discussão os jornalistas Maria Inês Nassif, Paulo Henrique Amorim e Laurindo Lalo Leal Filho. O diretor da revista Carta Capital, Mino Carta, esperado no evento, não pôde comparecer.
Para Maria Inês, a mídia tradicional participou do processo do golpe que derrubou a presidenta eleita Dilma Rousseff em 2016 com "uma narrativa que fez uso indiscriminado da mentira, a ponto de tirar do caminho qualquer respeito à ética jornalística". "Uma coisa que antecede tudo, nesse golpe da direita, é que a ética jornalística foi para o barro, por água abaixo. Para nós, jornalistas, pesa muito a incorporação da mentira na notícia", disse.
"A grande mídia tomou a fake news como sua bandeira. A narrativa do golpe, do PT corrupto, do Lula que sabia de tudo, a questão do triplex. Toda essa narrativa foi feita pela mídia em cima de fato nenhum. Qualquer jornalista com senso de ética jamais teria escrito", acrescentou.
Lalo Leal apontou o papel da TV Globo e de seu sistema como "estrutural" no processo. "Se o golpe foi político e judiciário, a participação da Globo foi estrutural, porque ela chamou as pessoas para a rua."
Ele lembrou que a emissora da família Marinho chegou a suspender sua telenovela para transmitir uma das manifestações contra Dilma.
"Isso significa que acontecia algo transcendental. Houve uma relação entre a suspensão da novela e o aumento do público na manifestação." Lalo recordou ainda que a TV Globo produziu intensamente chamadas em sua programação em horários nobres, incentivando as pessoas a irem às ruas protestar contra o governo petista de Dilma Rousseff.
Paulo Henrique Amorim abordou o papel da Rede Globo no momento atual, usando o gancho da seleção brasileira, que vai disputar a Copa do Mundo e foi convocada na segunda-feira pelo técnico Tite. "O Jornal Nacional (de segunda-feira) dedicou um minuto e onze segundos à morte de 58 palestinos em protesto realizado em Gaza contra a instalação da embaixada americana em Jerusalém. A notícia sobre a convocação da seleção teve três minutos e dois segundos", afirmou, citando texto publicado em seu blog. 
"O momento sublime foi a entrevista ao vivo com o próprio Tite: durou onze minutos e oito segundos", continuou Paulo Henrique. "O importante é que o técnico da seleção nacional do esporte mais querido de um povo seja propriedade de uma empresa privada (e corrupta, segundo os critérios da FIFA) de televisão. A seleção é da Globo. Tite é empregado da Globo."
Ele também apontou responsabilidades dos governos petistas em relação ao tratamento dado à questão das comunicações e verbas publicitárias. "Nenhum governo deu mais dinheiro à Globo do que os governos Lula e Dilma", disse.
Citando Mino Carta, acrescentou: "No governo Dilma, com a chamada mídia técnica, a revista Exame, que sai duas vezes por mês, tinha mais publicidade do governo do que a Carta Capital, que sai uma vez por semana."
Exceção
Lalo Leal começou sua fala dando uma informação, sobre o tema censura, relacionada ao debate do debate do Barão de Itararé. Na segunda-feira (14), estava marcado, no campus de Guaratinguetá da Universidade Estadual Paulista (Unesp), um debate sobre democratização dos meios de comunicação. O evento foi cancelado  pela diretoria da instituição sem aviso.
A medida da diretoria foi tomada depois de uma denúncia anônima segundo a qual o evento teria caráter político-partidário.
Fonte: RBA


Rádio que ofendeu Gleisi teve que se retratar. É a terceira vitória da senadora na justiça


A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, obteve este mês a terceira vitória na Justiça cumulada com um pedido de desculpas por ter sido ofendida nas redes sociais. Desta vez, foi punida com retratação e indenização por danos morais a Paiaiá Comunicação Ltda, uma emissora de rádio da Bahia.
Diz o termo de retratação que foi publicado no site da rádio: “reproduzimos em nosso site matéria com conteúdo ofensivo a Senadora Gleisi Hoffmann, informações inverídicas e a prática de atos que não correspondem à verdade. A referida matéria continha ofensas, adjetivos vulgares e misóginos, capazes de macular a idoneidade privada e pessoal da Senadora Gleisi Hoffmann, bem como das mulheres em geral, pois contribuem para banalizar o machismo, a misoginia e a violência de gênero, além de citar atributos físicos da Senhora Senadora acima nominada”.
Na retratação, ainda, a empresa reconhece que errou ao reproduzir matéria que em nada contribui para a coletividade e que extrapola a liberdade de expressão. “Manifestamos nosso profundo lamento pelo ocorrido e pedimos desculpas e nos solidarizamos à Senhora Senadora Gleisi Hoffmann pelos danos acusados à sua honra e de sua família, bem assim, a todos as pessoas que se sentiram ofendidas em face da veiculação da desonrosa matéria”.
Além da retratação, a emissora de rádio baiana terá de arcar com indenização de 5 salários mínimos, revertidos para uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis de Curitiba.
É a terceira vitória judicial da senadora neste mês. Primeiro foi o Ucho, em seguida veio a retratação do internauta Fábio Cotrim e, agora, essa da Paiaiá.
“Liberdade de expressão não pode ser confundida com agressão, ofensas e mentiras”, ressalta Gleisi.
Abaixo, leia o termo de retratação da rádio Paiaiá
“TERMO DE RETRATAÇÃO PÚBLICA”
A Paiaiá Comunicação LTDA., pelo presente termo, retrata-se publicamente pela publicação de matériia ofensiva à Senhora Senadora da República Gleisi Hoffmann.
No dia 15 de maio de 2017, reproduzimos em nosso site matéria com conteúdo ofensivo a Senadora Gleisi Hoffmann, informações inverídicas e a pratica de atos que não correspondem à verdade.
A referida matéria continha ofensas, adjetivos vulgares e misóginos capazes de macular a idoneidade privada e pessoal da Senadora Gleisi Hoffmann, bem como das mulheres em geral, pois contribuem para banalizar o machismo, a misoginia e a violência de gênero, além de citar atributos físicos da Senhora Senadora acima nominada.
Reconhecemos, hoje, que erramos ao reproduzir a acima citada matéria pois em nada contribuiu para toda coletividade e que a consequência do ato de reprodução de matéria inverídica extrapola a liberdade de expressão.
Assim, manifestamos nosso profundo lamento pelo ocorrido e pedimos desculpas e nos solidarizamos à Senhora Senadora Gleisi Hoffmann pelos danos acusados à sua honra e de sua família, bem assim, a todos as pessoas que se sentiram ofendidas em face da veiculação da densorosa matéria.
Deste modo, a presente retratação pública objetiva restabelecer a verdade e a idoneidade, nos termos do acordo firmado nos autos do Processo nº 0713157-52.2018.8.07.0016, que tramita perante o 6º Juizado Especial Cível de Brasília/DF, e que estabelece, ainda, o pagamento, pela Paiaiá Comunicação LTDA., a título de Danos Morais do valor correspondente a cinco salários mínimos, a ser revertido para a entidade Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Curitiba e Região Metropolitana – Catamare.
Saúde/Ba, 12 de maio de 2018.
Paiaiá Comunicação LTDA


Requião candidato a presidente da República pelo MDB


O senador Roberto Requião enviou uma carta à bancada do MDB no Senado, nesta terça-feira (15), informando coloca-se à disposição do partido na disputa pela Presidência da República e que baterá chapa na convenção nacional de julho com o ex-ministro dos bancos Henrique Meirelles.
“É um insulto à consciência emedebista e à própria cidadania que dirigentes do Governo, os mesmos que levaram ao descalabro a economia, agora, confiados apenas em dinheiro, se apresentem como postulantes às eleições presidenciais”, diz um trecho da carta referindo-se a Meirelles, sem citá-lo nominalmente.
O senador paranaense critica no documento as privatizações e a reforma da previdência, enfim, o modelo neoliberal que visa reduzir o espaço do Estado, ampliar o do setor privado e degradar o valor do trabalho, para facilitar os ganhos do grande capital financeiro.
“Move-me unicamente o espírito da absoluta necessidade de colocar o PMDB na trilha de uma mobilização comum, para regenerar o País do virtual derretimento das instituições republicanas. Não é um ato de aventura”, diz a carta de Requião.
Leia em seguida o texto integral da carta.
Prezado companheiro senador(a)…
Dirijo-me aos companheiros tanto como colegas da bancada do PMDB no Senado quanto na condição de participantes à convenção do que, em julho, definirá os rumos do partido em relação à sucessão presidencial.
Acredito que todos partilham da mesma angústia que me tem assaltado nos últimos anos, quando reflito sobre o destino do Brasil e sobre o papel que nosso partido está desafiado a desempenhar no próximo quatriênio. Paira sobre nossas costas, como convencionais, o peso de uma responsabilidade jamais suportado por integrantes do PMDB, inclusive nos momentos históricos da redemocratização.
Estamos caminhando para o quarto ano seguido de uma depressão econômica sem precedentes. Milhões de cidadãos e cidadãs, sobretudo jovens, estão sendo lançados fora do mercado de trabalho, sem perspectiva à vista de retomada do emprego. O sistema de seguridade social está esgarçado, com o propósito aparente de torná-lo ruim para facilitar sua privatização. Empresas estratégicas como Petrobrás e Eletrobrás, essenciais para o funcionamento da economia, estão igualmente listadas para privatização retalhada. O Governo está vendendo a água e a terra a estrangeiros.
Este mesmo Governo, com nomes do PMDB mas sem a alma histórica do MDB, recusa-se a tomar qualquer medida efetiva de combate ao desemprego, confiando nas forças “cegas” do mercado, para revitalizar a economia.
Acabamos de ver os resultados desse tipo de política na Argentina, levada mais uma vez ao caos pelos neoliberais. É o caminho que seguiremos, inevitavelmente, se não houver uma reversão radical da política econômica.
A estratégia do Governo é simples: reduzir o espaço do Estado, ampliar o do setor privado e degradar o valor do trabalho, para facilitar os ganhos do grande capital financeiro.
É um insulto à consciência emedebista e à própria cidadania que dirigentes do Governo, os mesmos que levaram ao descalabro a economia, agora, confiados apenas em dinheiro, se apresentem como postulantes às eleições presidenciais. São os feitores da emenda 95, a mesma que estabelece o congelamento do orçamento público por 20 anos, como se, nesse período, o país também ficasse congelado. Essa lei é uma das que temos a obrigação de submeter a referendo revogatório, como condição fundamental para a retomada do desenvolvimento, pois os neoliberais, naturalmente, não fariam isso.
O projeto neoliberal está em derrocada na Europa, em vários países sul-americanos e especialmente na Argentina. No Brasil a derrocada avançou consideravelmente. E uma vitória completa desse modelo seria a privatização da Previdência, da Saúde, da Petrobrás e da Eletrobrás.
E é isto que está na pauta também de pré-candidatos à Presidência que se preparam descaradamente para a convenção do PMDB, tentando dar legitimidade a iniciativas tão violadoras da tradição do partido como a tal Ponte para o Futuro, rejeitada nas instâncias partidárias próprias e realizada pelo Governo.
Move-me unicamente o espírito da absoluta necessidade de colocar o PMDB na trilha de uma mobilização comum, para regenerar o País do virtual derretimento das instituições republicanas. Para tanto, estou disposto, desprovido de qualquer ambição pessoal que não o serviço ao povo, a apresentar meu nome à convenção do partido.
Não é um ato de aventura. Esta carta serve como consulta prévia aos convencionais, e se encontrar parceiros nessa empreitada seguirei em frente. Posteriormente, encaminharei o discurso que pretendo dirigir à convenção, caso tenha apoio para disputá-la.
Dos companheiros e companheiras espero que se movam com razão e emoção.
A razão indica que temos poucas alternativas para tirar o país da crise econômica e institucional, mas com a liderança do PMDB reestruturado podemos fazê-lo a curto prazo, depois das eleições, pois a direita não tem alternativas viáveis, e a centro-esquerda ainda busca articulação unitária.
A emoção indica que temos de nos mobilizar para oferecer um horizonte de esperança a nossas famílias e especialmente nossos jovens, tendo como primeiro passo de uma iniciativa vigorosa para afastar os entreguistas que tomaram conta dos postos chave da República.
Embora essa iniciativa pareça solitária, tomo-a, para que ninguém, amanhã, possa dizer que me omiti.
Filiado número um ao PMDB do Paraná, sempre PMDB,
Roberto Requião

Senador da República



Santuário São José prepara comemoração do centenário dos Josefinos no Brasil


Desde 2016, os Oblatos de todo o Brasil realizam uma série de eventos para marcar a data, que representa o período 1919 – 2019 
(Foto: Edson Denobi)
O Santuário de São José, em Apucarana, já trabalha nos preparativos do centenário da Congregação dos Oblatos de São José no Brasil (1919 – 2019). Um desafio de Bike Rural está marcado para acontecer no dia 26 de maio a partir da 14h na estrada da Juruba.“Serão 20 quilômetros para que os ciclistas possam admirar e contemplar a natureza”, destaca Mario Felipe, coordenador municipal de turismo religioso. Os interessados em participar dessa atividade deve procurar a secretaria do Santuário São José, através do telefone 3033 – 1899 ou a secretaria do Cine Teatro Fênix, pelo número 3423 – 2944. As inscrições poderão ser feitas no local, no dia do evento a partir das 13h30, menores terão que apresentar autorização que conste RG ou CPF dos pais ou responsável.
No mesmo dia as 18h, haverá a encenação do terço nas ruas próximo ao Santuário, 19h30 haverá a Santa Missa e as 20h30, será servida a tradicional Macarronada de São José, onde os interessados em participar poderão adquirir seus cartões na secretaria da paróquia.
Desde 2016, os Oblatos de todo o Brasil realizam uma série de eventos para marcar a data. O período é chamado “Triênio do Centenário” (2016, 2017 e 2018) e prevê período de retiros, atividades litúrgicas, concursos, congressos, encontros de formação, festival de música, romarias, mostra de fotos e outras atividades.
Através do Santuário São José, paróquias josefinas em Apucarana atendem comunidades como Distrito de Vila Reis, Jardim Curitiba, Barreiro, Santa Luzia, KM 11,5, Vila Rural Manoel Piassa Sobrinho e Núcleo Adriano Correia. Em Apucarana os josefinos tem uma atuação histórica desde o ano de 1948.
Além do santuário, o Oblato de São José está presente na cidade com o Centro de Espiritualidade Josefino de Apucarana, que conta com a Exposição Iconográfica de Nossa Senhora e São José, mãe e pai de Jesus, considerada o maior acervo do gênero do mundo, com seis mil imagens.


Juan Arias: O STF está brincando com fogo


A situação política do Brasil beira o absurdo se a última pesquisa CNT/MDA refletir a realidade, escreve o colunista Juan Arias "Teríamos, com efeito, o seguinte panorama, difícil de entender fora das fronteiras do país: o popular ex-presidente Lula da Silva, líder indiscutível do seu partido, o PT, na prisão e impossibilitado de disputar as eleições, obteria hoje no primeiro turno quase o mesmo número de votos que a soma dos outros quatro candidatos com maior apoio"; para ele, o ideal seria que a Justiça "decidisse o caso Lula sem esperar mais, de um modo ou de outro, sem possibilidade de dúvidas, se não quiserem continuar brincando com fogo"
247 - A situação política do Brasil, a poucos meses da eleição presidencial, beira o absurdo se a última pesquisa CNT/MDA refletir a realidade, escreve o colunista Juan Arias, em El País."Teríamos, com efeito, o seguinte panorama, difícil de entender fora das fronteiras do país: o popular ex-presidente Lula da Silva, líder indiscutível do seu partido, o PT, na prisão e impossibilitado de disputar as eleições, obteria hoje no primeiro turno quase o mesmo número de votos que a soma dos outros quatro candidatos com maior apoio: Jair Bolsonaro, com 16,7%, Marina Silva, com 7,6%, Ciro Gomes, com 5,4%, e Geraldo Alckmin com 4%. Juntos têm 33,7%, contra 32,4% de Lula. E isso mais de um mês depois de ele ser preso e com poucas chances de ser solto".
"Diante dessa situação que recorda o teatro do absurdo, seria importante que os altos tribunais de Justiça decidissem o caso Lula sem esperar mais, de um modo ou de outro, sem possibilidade de dúvidas, se não quiserem continuar brincando com fogo, comprometendo a já grave incerteza e o desânimo dos eleitores, que ameaçam, como nunca no passado, com o castigo do voto em branco ou nulo".


Alvo de protestos por prender Lula sem provas, Moro confraterniza com Dória, do PSDB


Dias depois de uma pesquisa revelar que, para 90% dos brasileiros, o Poder Judiciário age de forma parcial no Brasil, Sergio Moro participou de um evento pago organizado pelo tucano João Doria Júnior, que concorre ao governo de São Paulo pelo PSDB; antes do evento, Moro foi alvo de protestos em que foi acusado de praticar 'lawfare' – uma perseguição judicial que visa retirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula das eleições presidenciais de 2018 – que Lula venceria com facilidade; Doria já foi cliente da firma Mossack Fonseca e movimentou recursos no Panamá; Lula, o melhor presidente da história do Brasil, na visão da maioria dos brasileiros, teve os bens bloqueados por Moro e é hoje um preso político
247 – O tucano João Doria Júnior, que concorre ao governo de São Paulo pelo PSDB, acaba de postar uma foto ao lado do juiz Sergio Moro, que vem sendo criticado por juristas do Brasil e do mundo por ter preso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, sem provas. Moro palestra num evento pago, organizado pelo Lide, de Doria, em Nova York, no hotel Pierre, um dos mais caros da cidade.
O evento ocorre dois dias depois de uma pesquisa CNT/MDA revelar que, para 90% dos brasileiros, o Poder Judiciário age de forma parcial no Brasil. Segundo a pesquisa, para 90,3% a Justiça brasileira não age de forma igual para todos. Apenas 6,1% consideram que age de forma igual. A avaliação sobre a atuação da Justiça no Brasil é negativa para 55,7% (ruim ou péssima) dos entrevistados. 33,6% avaliam a Justiça como sendo regular e 8,8% dos entrevistados avaliam que a atuação da Justiça no Brasil é positiva (ótima ou boa).
Antes do evento de Doria, Moro foi alvo de protestos em que foi acusado de praticar 'lawfare' – uma perseguição judicial que visa retirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula das eleições presidenciais de 2018 – que Lula venceria com facilidade.
Doria já foi cliente da firma Mossack Fonseca e movimentou recursos no Panamá, um dos maiores paraísos fiscais do mundo, que recebe dinheiro oriundo da corrupção, da sonegação fiscal e da evasão de divisas (saiba mais aqui). Lula, o melhor presidente da história do Brasil, na visão da maioria dos brasileiros, teve todos os seus bens bloqueados por Moro. Atualmente, a defesa de Lula tenta desbloquear recursos da ex-primeira-dama Marisa Letícia para tentar custear a sua defesa.
No evento de Doria, além de Moro, também palestra o ministro Carlos Marun, que representa Michel Temer, já denunciado como corrupto e chefe de quadrilha e também investigado por propinas nos portos.
A pesquisa CNT/MDA, a mesma que aponta a descrença dos brasileiros na Justiça, também aponta que Lula venceria facilmente as eleições presidenciais de 2018. No entanto, o PSDB, partido de Doria, pretende impedir a participação de Lula com base na decisão tomada por Moro e confirmada em tempo recorde pelo TRF-4.