quarta-feira, 16 de maio de 2018

'Grande mídia tomou a fake news como sua bandeira', diz Inês Nassif


Paulo Henrique Amorim, Laurindo Lalo Leal e Maria Inês Nassif debatem papel da mídia no golpe que derrubou Dilma Rousseff e continua em andamento no país. O encontro marcou lançamento do livro "Enciclopédia do Golpe – Volume 2"

Participaram da discussão Maria Inês Nassif, Paulo Henrique Amorim e Laurindo Lalo Leal Filho
São Paulo – O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promoveu, na noite desta terça-feira (15), um debate sobre o papel da "mídia monopolista, que pautou, insuflou e vem sustentando a farsa golpista" que colocou Michel Temer na presidência da República. O encontro marcou o lançamento do livro Enciclopédia do Golpe – Volume 2 - O Papel da Mídia(Editora Praxis), composto por 28 verbetes escritos por jornalistas, acadêmicos, cientistas políticos, filósofos e historiadores.
Participaram da discussão os jornalistas Maria Inês Nassif, Paulo Henrique Amorim e Laurindo Lalo Leal Filho. O diretor da revista Carta Capital, Mino Carta, esperado no evento, não pôde comparecer.
Para Maria Inês, a mídia tradicional participou do processo do golpe que derrubou a presidenta eleita Dilma Rousseff em 2016 com "uma narrativa que fez uso indiscriminado da mentira, a ponto de tirar do caminho qualquer respeito à ética jornalística". "Uma coisa que antecede tudo, nesse golpe da direita, é que a ética jornalística foi para o barro, por água abaixo. Para nós, jornalistas, pesa muito a incorporação da mentira na notícia", disse.
"A grande mídia tomou a fake news como sua bandeira. A narrativa do golpe, do PT corrupto, do Lula que sabia de tudo, a questão do triplex. Toda essa narrativa foi feita pela mídia em cima de fato nenhum. Qualquer jornalista com senso de ética jamais teria escrito", acrescentou.
Lalo Leal apontou o papel da TV Globo e de seu sistema como "estrutural" no processo. "Se o golpe foi político e judiciário, a participação da Globo foi estrutural, porque ela chamou as pessoas para a rua."
Ele lembrou que a emissora da família Marinho chegou a suspender sua telenovela para transmitir uma das manifestações contra Dilma.
"Isso significa que acontecia algo transcendental. Houve uma relação entre a suspensão da novela e o aumento do público na manifestação." Lalo recordou ainda que a TV Globo produziu intensamente chamadas em sua programação em horários nobres, incentivando as pessoas a irem às ruas protestar contra o governo petista de Dilma Rousseff.
Paulo Henrique Amorim abordou o papel da Rede Globo no momento atual, usando o gancho da seleção brasileira, que vai disputar a Copa do Mundo e foi convocada na segunda-feira pelo técnico Tite. "O Jornal Nacional (de segunda-feira) dedicou um minuto e onze segundos à morte de 58 palestinos em protesto realizado em Gaza contra a instalação da embaixada americana em Jerusalém. A notícia sobre a convocação da seleção teve três minutos e dois segundos", afirmou, citando texto publicado em seu blog. 
"O momento sublime foi a entrevista ao vivo com o próprio Tite: durou onze minutos e oito segundos", continuou Paulo Henrique. "O importante é que o técnico da seleção nacional do esporte mais querido de um povo seja propriedade de uma empresa privada (e corrupta, segundo os critérios da FIFA) de televisão. A seleção é da Globo. Tite é empregado da Globo."
Ele também apontou responsabilidades dos governos petistas em relação ao tratamento dado à questão das comunicações e verbas publicitárias. "Nenhum governo deu mais dinheiro à Globo do que os governos Lula e Dilma", disse.
Citando Mino Carta, acrescentou: "No governo Dilma, com a chamada mídia técnica, a revista Exame, que sai duas vezes por mês, tinha mais publicidade do governo do que a Carta Capital, que sai uma vez por semana."
Exceção
Lalo Leal começou sua fala dando uma informação, sobre o tema censura, relacionada ao debate do debate do Barão de Itararé. Na segunda-feira (14), estava marcado, no campus de Guaratinguetá da Universidade Estadual Paulista (Unesp), um debate sobre democratização dos meios de comunicação. O evento foi cancelado  pela diretoria da instituição sem aviso.
A medida da diretoria foi tomada depois de uma denúncia anônima segundo a qual o evento teria caráter político-partidário.
Fonte: RBA


Rádio que ofendeu Gleisi teve que se retratar. É a terceira vitória da senadora na justiça


A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, obteve este mês a terceira vitória na Justiça cumulada com um pedido de desculpas por ter sido ofendida nas redes sociais. Desta vez, foi punida com retratação e indenização por danos morais a Paiaiá Comunicação Ltda, uma emissora de rádio da Bahia.
Diz o termo de retratação que foi publicado no site da rádio: “reproduzimos em nosso site matéria com conteúdo ofensivo a Senadora Gleisi Hoffmann, informações inverídicas e a prática de atos que não correspondem à verdade. A referida matéria continha ofensas, adjetivos vulgares e misóginos, capazes de macular a idoneidade privada e pessoal da Senadora Gleisi Hoffmann, bem como das mulheres em geral, pois contribuem para banalizar o machismo, a misoginia e a violência de gênero, além de citar atributos físicos da Senhora Senadora acima nominada”.
Na retratação, ainda, a empresa reconhece que errou ao reproduzir matéria que em nada contribui para a coletividade e que extrapola a liberdade de expressão. “Manifestamos nosso profundo lamento pelo ocorrido e pedimos desculpas e nos solidarizamos à Senhora Senadora Gleisi Hoffmann pelos danos acusados à sua honra e de sua família, bem assim, a todos as pessoas que se sentiram ofendidas em face da veiculação da desonrosa matéria”.
Além da retratação, a emissora de rádio baiana terá de arcar com indenização de 5 salários mínimos, revertidos para uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis de Curitiba.
É a terceira vitória judicial da senadora neste mês. Primeiro foi o Ucho, em seguida veio a retratação do internauta Fábio Cotrim e, agora, essa da Paiaiá.
“Liberdade de expressão não pode ser confundida com agressão, ofensas e mentiras”, ressalta Gleisi.
Abaixo, leia o termo de retratação da rádio Paiaiá
“TERMO DE RETRATAÇÃO PÚBLICA”
A Paiaiá Comunicação LTDA., pelo presente termo, retrata-se publicamente pela publicação de matériia ofensiva à Senhora Senadora da República Gleisi Hoffmann.
No dia 15 de maio de 2017, reproduzimos em nosso site matéria com conteúdo ofensivo a Senadora Gleisi Hoffmann, informações inverídicas e a pratica de atos que não correspondem à verdade.
A referida matéria continha ofensas, adjetivos vulgares e misóginos capazes de macular a idoneidade privada e pessoal da Senadora Gleisi Hoffmann, bem como das mulheres em geral, pois contribuem para banalizar o machismo, a misoginia e a violência de gênero, além de citar atributos físicos da Senhora Senadora acima nominada.
Reconhecemos, hoje, que erramos ao reproduzir a acima citada matéria pois em nada contribuiu para toda coletividade e que a consequência do ato de reprodução de matéria inverídica extrapola a liberdade de expressão.
Assim, manifestamos nosso profundo lamento pelo ocorrido e pedimos desculpas e nos solidarizamos à Senhora Senadora Gleisi Hoffmann pelos danos acusados à sua honra e de sua família, bem assim, a todos as pessoas que se sentiram ofendidas em face da veiculação da densorosa matéria.
Deste modo, a presente retratação pública objetiva restabelecer a verdade e a idoneidade, nos termos do acordo firmado nos autos do Processo nº 0713157-52.2018.8.07.0016, que tramita perante o 6º Juizado Especial Cível de Brasília/DF, e que estabelece, ainda, o pagamento, pela Paiaiá Comunicação LTDA., a título de Danos Morais do valor correspondente a cinco salários mínimos, a ser revertido para a entidade Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Curitiba e Região Metropolitana – Catamare.
Saúde/Ba, 12 de maio de 2018.
Paiaiá Comunicação LTDA


Requião candidato a presidente da República pelo MDB


O senador Roberto Requião enviou uma carta à bancada do MDB no Senado, nesta terça-feira (15), informando coloca-se à disposição do partido na disputa pela Presidência da República e que baterá chapa na convenção nacional de julho com o ex-ministro dos bancos Henrique Meirelles.
“É um insulto à consciência emedebista e à própria cidadania que dirigentes do Governo, os mesmos que levaram ao descalabro a economia, agora, confiados apenas em dinheiro, se apresentem como postulantes às eleições presidenciais”, diz um trecho da carta referindo-se a Meirelles, sem citá-lo nominalmente.
O senador paranaense critica no documento as privatizações e a reforma da previdência, enfim, o modelo neoliberal que visa reduzir o espaço do Estado, ampliar o do setor privado e degradar o valor do trabalho, para facilitar os ganhos do grande capital financeiro.
“Move-me unicamente o espírito da absoluta necessidade de colocar o PMDB na trilha de uma mobilização comum, para regenerar o País do virtual derretimento das instituições republicanas. Não é um ato de aventura”, diz a carta de Requião.
Leia em seguida o texto integral da carta.
Prezado companheiro senador(a)…
Dirijo-me aos companheiros tanto como colegas da bancada do PMDB no Senado quanto na condição de participantes à convenção do que, em julho, definirá os rumos do partido em relação à sucessão presidencial.
Acredito que todos partilham da mesma angústia que me tem assaltado nos últimos anos, quando reflito sobre o destino do Brasil e sobre o papel que nosso partido está desafiado a desempenhar no próximo quatriênio. Paira sobre nossas costas, como convencionais, o peso de uma responsabilidade jamais suportado por integrantes do PMDB, inclusive nos momentos históricos da redemocratização.
Estamos caminhando para o quarto ano seguido de uma depressão econômica sem precedentes. Milhões de cidadãos e cidadãs, sobretudo jovens, estão sendo lançados fora do mercado de trabalho, sem perspectiva à vista de retomada do emprego. O sistema de seguridade social está esgarçado, com o propósito aparente de torná-lo ruim para facilitar sua privatização. Empresas estratégicas como Petrobrás e Eletrobrás, essenciais para o funcionamento da economia, estão igualmente listadas para privatização retalhada. O Governo está vendendo a água e a terra a estrangeiros.
Este mesmo Governo, com nomes do PMDB mas sem a alma histórica do MDB, recusa-se a tomar qualquer medida efetiva de combate ao desemprego, confiando nas forças “cegas” do mercado, para revitalizar a economia.
Acabamos de ver os resultados desse tipo de política na Argentina, levada mais uma vez ao caos pelos neoliberais. É o caminho que seguiremos, inevitavelmente, se não houver uma reversão radical da política econômica.
A estratégia do Governo é simples: reduzir o espaço do Estado, ampliar o do setor privado e degradar o valor do trabalho, para facilitar os ganhos do grande capital financeiro.
É um insulto à consciência emedebista e à própria cidadania que dirigentes do Governo, os mesmos que levaram ao descalabro a economia, agora, confiados apenas em dinheiro, se apresentem como postulantes às eleições presidenciais. São os feitores da emenda 95, a mesma que estabelece o congelamento do orçamento público por 20 anos, como se, nesse período, o país também ficasse congelado. Essa lei é uma das que temos a obrigação de submeter a referendo revogatório, como condição fundamental para a retomada do desenvolvimento, pois os neoliberais, naturalmente, não fariam isso.
O projeto neoliberal está em derrocada na Europa, em vários países sul-americanos e especialmente na Argentina. No Brasil a derrocada avançou consideravelmente. E uma vitória completa desse modelo seria a privatização da Previdência, da Saúde, da Petrobrás e da Eletrobrás.
E é isto que está na pauta também de pré-candidatos à Presidência que se preparam descaradamente para a convenção do PMDB, tentando dar legitimidade a iniciativas tão violadoras da tradição do partido como a tal Ponte para o Futuro, rejeitada nas instâncias partidárias próprias e realizada pelo Governo.
Move-me unicamente o espírito da absoluta necessidade de colocar o PMDB na trilha de uma mobilização comum, para regenerar o País do virtual derretimento das instituições republicanas. Para tanto, estou disposto, desprovido de qualquer ambição pessoal que não o serviço ao povo, a apresentar meu nome à convenção do partido.
Não é um ato de aventura. Esta carta serve como consulta prévia aos convencionais, e se encontrar parceiros nessa empreitada seguirei em frente. Posteriormente, encaminharei o discurso que pretendo dirigir à convenção, caso tenha apoio para disputá-la.
Dos companheiros e companheiras espero que se movam com razão e emoção.
A razão indica que temos poucas alternativas para tirar o país da crise econômica e institucional, mas com a liderança do PMDB reestruturado podemos fazê-lo a curto prazo, depois das eleições, pois a direita não tem alternativas viáveis, e a centro-esquerda ainda busca articulação unitária.
A emoção indica que temos de nos mobilizar para oferecer um horizonte de esperança a nossas famílias e especialmente nossos jovens, tendo como primeiro passo de uma iniciativa vigorosa para afastar os entreguistas que tomaram conta dos postos chave da República.
Embora essa iniciativa pareça solitária, tomo-a, para que ninguém, amanhã, possa dizer que me omiti.
Filiado número um ao PMDB do Paraná, sempre PMDB,
Roberto Requião

Senador da República



Santuário São José prepara comemoração do centenário dos Josefinos no Brasil


Desde 2016, os Oblatos de todo o Brasil realizam uma série de eventos para marcar a data, que representa o período 1919 – 2019 
(Foto: Edson Denobi)
O Santuário de São José, em Apucarana, já trabalha nos preparativos do centenário da Congregação dos Oblatos de São José no Brasil (1919 – 2019). Um desafio de Bike Rural está marcado para acontecer no dia 26 de maio a partir da 14h na estrada da Juruba.“Serão 20 quilômetros para que os ciclistas possam admirar e contemplar a natureza”, destaca Mario Felipe, coordenador municipal de turismo religioso. Os interessados em participar dessa atividade deve procurar a secretaria do Santuário São José, através do telefone 3033 – 1899 ou a secretaria do Cine Teatro Fênix, pelo número 3423 – 2944. As inscrições poderão ser feitas no local, no dia do evento a partir das 13h30, menores terão que apresentar autorização que conste RG ou CPF dos pais ou responsável.
No mesmo dia as 18h, haverá a encenação do terço nas ruas próximo ao Santuário, 19h30 haverá a Santa Missa e as 20h30, será servida a tradicional Macarronada de São José, onde os interessados em participar poderão adquirir seus cartões na secretaria da paróquia.
Desde 2016, os Oblatos de todo o Brasil realizam uma série de eventos para marcar a data. O período é chamado “Triênio do Centenário” (2016, 2017 e 2018) e prevê período de retiros, atividades litúrgicas, concursos, congressos, encontros de formação, festival de música, romarias, mostra de fotos e outras atividades.
Através do Santuário São José, paróquias josefinas em Apucarana atendem comunidades como Distrito de Vila Reis, Jardim Curitiba, Barreiro, Santa Luzia, KM 11,5, Vila Rural Manoel Piassa Sobrinho e Núcleo Adriano Correia. Em Apucarana os josefinos tem uma atuação histórica desde o ano de 1948.
Além do santuário, o Oblato de São José está presente na cidade com o Centro de Espiritualidade Josefino de Apucarana, que conta com a Exposição Iconográfica de Nossa Senhora e São José, mãe e pai de Jesus, considerada o maior acervo do gênero do mundo, com seis mil imagens.


Juan Arias: O STF está brincando com fogo


A situação política do Brasil beira o absurdo se a última pesquisa CNT/MDA refletir a realidade, escreve o colunista Juan Arias "Teríamos, com efeito, o seguinte panorama, difícil de entender fora das fronteiras do país: o popular ex-presidente Lula da Silva, líder indiscutível do seu partido, o PT, na prisão e impossibilitado de disputar as eleições, obteria hoje no primeiro turno quase o mesmo número de votos que a soma dos outros quatro candidatos com maior apoio"; para ele, o ideal seria que a Justiça "decidisse o caso Lula sem esperar mais, de um modo ou de outro, sem possibilidade de dúvidas, se não quiserem continuar brincando com fogo"
247 - A situação política do Brasil, a poucos meses da eleição presidencial, beira o absurdo se a última pesquisa CNT/MDA refletir a realidade, escreve o colunista Juan Arias, em El País."Teríamos, com efeito, o seguinte panorama, difícil de entender fora das fronteiras do país: o popular ex-presidente Lula da Silva, líder indiscutível do seu partido, o PT, na prisão e impossibilitado de disputar as eleições, obteria hoje no primeiro turno quase o mesmo número de votos que a soma dos outros quatro candidatos com maior apoio: Jair Bolsonaro, com 16,7%, Marina Silva, com 7,6%, Ciro Gomes, com 5,4%, e Geraldo Alckmin com 4%. Juntos têm 33,7%, contra 32,4% de Lula. E isso mais de um mês depois de ele ser preso e com poucas chances de ser solto".
"Diante dessa situação que recorda o teatro do absurdo, seria importante que os altos tribunais de Justiça decidissem o caso Lula sem esperar mais, de um modo ou de outro, sem possibilidade de dúvidas, se não quiserem continuar brincando com fogo, comprometendo a já grave incerteza e o desânimo dos eleitores, que ameaçam, como nunca no passado, com o castigo do voto em branco ou nulo".


Alvo de protestos por prender Lula sem provas, Moro confraterniza com Dória, do PSDB


Dias depois de uma pesquisa revelar que, para 90% dos brasileiros, o Poder Judiciário age de forma parcial no Brasil, Sergio Moro participou de um evento pago organizado pelo tucano João Doria Júnior, que concorre ao governo de São Paulo pelo PSDB; antes do evento, Moro foi alvo de protestos em que foi acusado de praticar 'lawfare' – uma perseguição judicial que visa retirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula das eleições presidenciais de 2018 – que Lula venceria com facilidade; Doria já foi cliente da firma Mossack Fonseca e movimentou recursos no Panamá; Lula, o melhor presidente da história do Brasil, na visão da maioria dos brasileiros, teve os bens bloqueados por Moro e é hoje um preso político
247 – O tucano João Doria Júnior, que concorre ao governo de São Paulo pelo PSDB, acaba de postar uma foto ao lado do juiz Sergio Moro, que vem sendo criticado por juristas do Brasil e do mundo por ter preso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, sem provas. Moro palestra num evento pago, organizado pelo Lide, de Doria, em Nova York, no hotel Pierre, um dos mais caros da cidade.
O evento ocorre dois dias depois de uma pesquisa CNT/MDA revelar que, para 90% dos brasileiros, o Poder Judiciário age de forma parcial no Brasil. Segundo a pesquisa, para 90,3% a Justiça brasileira não age de forma igual para todos. Apenas 6,1% consideram que age de forma igual. A avaliação sobre a atuação da Justiça no Brasil é negativa para 55,7% (ruim ou péssima) dos entrevistados. 33,6% avaliam a Justiça como sendo regular e 8,8% dos entrevistados avaliam que a atuação da Justiça no Brasil é positiva (ótima ou boa).
Antes do evento de Doria, Moro foi alvo de protestos em que foi acusado de praticar 'lawfare' – uma perseguição judicial que visa retirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula das eleições presidenciais de 2018 – que Lula venceria com facilidade.
Doria já foi cliente da firma Mossack Fonseca e movimentou recursos no Panamá, um dos maiores paraísos fiscais do mundo, que recebe dinheiro oriundo da corrupção, da sonegação fiscal e da evasão de divisas (saiba mais aqui). Lula, o melhor presidente da história do Brasil, na visão da maioria dos brasileiros, teve todos os seus bens bloqueados por Moro. Atualmente, a defesa de Lula tenta desbloquear recursos da ex-primeira-dama Marisa Letícia para tentar custear a sua defesa.
No evento de Doria, além de Moro, também palestra o ministro Carlos Marun, que representa Michel Temer, já denunciado como corrupto e chefe de quadrilha e também investigado por propinas nos portos.
A pesquisa CNT/MDA, a mesma que aponta a descrença dos brasileiros na Justiça, também aponta que Lula venceria facilmente as eleições presidenciais de 2018. No entanto, o PSDB, partido de Doria, pretende impedir a participação de Lula com base na decisão tomada por Moro e confirmada em tempo recorde pelo TRF-4.


Comprador do tríplex já foi condenado em fraude ligada ao PSDB



O empresário Fernando Gontijo, que arrematou no último momento, por R$ 2,2 milhões, o triplex do Guarujá cuja propriedade foi atribuída, sem provas, ao ex-presidente Lula, foi condenado por improbidade no âmbito da Operação Confraria, deflagrada em 2005 contra fraudes em licitações na Prefeitura de João Pessoa; Gontijo e outros oito sentenciados – entre eles, o ex-governador do Estado e ex-prefeito de João Pessoa Cícero de Lucena Filho (PSDB), devem pagar multa de R$ 852 mil, por superfaturamento de obras públicas de infraestrutura bancadas com dinheiro de convênios entre a União e a Prefeitura
SP 247 - O empresário Fernando Gontijo, que arrematou no último momento, por R$ 2,2 milhões, o triplex do Guarujá cuja propriedade foi atribuída, sem provas, ao ex-presidente Lula, foi condenado por improbidade no âmbito da Operação Confraria, deflagrada contra fraudes em licitações na Prefeitura de João Pessoa.
Gontijo e outros oito sentenciados – entre eles, o ex-governador do Estado e ex-prefeito de João Pessoa Cícero de Lucena Filho (PSDB), devem pagar multa de R$ 852 mil, por superfaturamento de obras públicas de infraestrutura bancadas com dinheiro de convênios entre a União e a Prefeitura.
Entre os projetos superfaturados, estão infraestruturas hídricas para comunidades ribeirinhas, dragagem e urbanização da Lagoa João Chagas e a dragagem do Rio Jaguaribe.
Na ação, Fernando é apontado como representante da Via Engenharia em uma licitação que teria sido fraudada. Ele recorre da decisão ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
A Via Engenharia tem uma história mais irônica: está citada na Lava Jato, como se vê na matéria do Metrópoles: 
Fundada em Brasília na década de 1980, a empreiteira candanga é citada pelo delator Marcos Pereira Berti, diretor da Toyo Setal, como integrante de um grupo intermediário — uma espécie de Segunda Divisão — do chamado “Clube VIP” de construtoras que comandavam as fraudes em licitações da petroleira. As informações do executivo fazem parte de uma ação civil pública por improbidade administrativa apresentada, em 30 de maio, à 5ª Vara Federal de Curitiba. Assinam o documento a Advocacia-Geral da União (AGU), a Procuradoria da União no Paraná, o Grupo Permanente de Atuação Proativa da AGU e a Força-Tarefa da Lava Jato.
O inquérito de 161 páginas ao qual o Metrópoles teve acesso acusa nove réus e sete empreiteiras de improbidade administrativa. São eles: os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusco Filho; o doleiro Alberto Youssef; os executivos da OAS José Aldemário Pinheiro Filho (conhecido como Leo Pinheiro), Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, José Ricardo Nogueira Breghirolli e Fernando Augusto Stremel Andrade.
As empresas são a OAS S/A, a Construtora OAS Ltda., a Coesa Engenharia Ltda., a Construtora Norberto Odebrecht, a Odebrecht Plantas Industriais e Participações S.A., a Odebrecht S.A. e a UTC Engenharia S/A.
A ação civil pública, assinada por oito advogados da União, pede que os réus devolvam aos cofres públicos R$ 12 bilhões. (…)
Apesar da negativa da empresa, outro delator da Lava Jato, o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, coloca sob suspeição uma das mais suntuosas obras da Via Engenharia. Segundo o executivo, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é uma das construções em que houve sobrepreço para o pagamento de propinas e abastecimento de campanhas eleitorais.
A arena, erguida pelo consórcio formado entre a Andrade Gutierrez e a Via Engenharia, tem custo estimado em R$ 1,7 bilhão — o maior valor entre as 12 praças desportivas construídas para a Copa do Mundo de 2014. A cifra, entretanto, pode chegar a R$ 1,9 bilhão graças a um último contrato adicional, que ainda está ativo, referente a intervenções ao redor da praça desportiva que até hoje não foram executadas.
A Andrade Gutierrez confessou integrar o esquema para conseguir obras federais, incluindo estádios construídos para o Mundial. O caso veio à tona em novembro de 2015. Na ocasião, a Via Engenharia negou irregularidades à reportagem e afirmou “desconhecer as relações de outras empresas nos respectivos contratos com o governo”.
Além do Mané Garrincha, a Via Engenharia assina obras emblemáticas de Brasília, como as sedes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Câmara Legislativa e o Shopping Popular.


terça-feira, 15 de maio de 2018

“Articulistas da política não querem entender porque Lula lidera pesquisas”


Depois de lembrar o aumento da mortalidade infantil, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), também reforçou que "aumenta desemprego, cai renda da população, aumenta gasolina, as pessoas têm de optar entre comprar comida ou bujão de gás..."; "E os articulistas e comentaristas da política não querem entender pq Lula continua na frente nas pesquisas Mesmo preso", disse
Paraná 247 - Depois de lembrar o aumento da mortalidade infantil, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), também reforçou que "aumenta desemprego, cai renda da população, aumenta gasolina, as pessoas têm de optar entre comprar comida ou bujão de gás..."
"E os articulistas e comentaristas da política não querem entender pq Lula continua na frente nas pesquisas Mesmo preso", escreveu a parlamentar no Twitter.
Dados oficiais do próprio Ministério da Saúde apontarem um aumento de 11% em 2016 na mortalidade infantil para crianças entre um mês de quatro anos de idade. De acordo com a pesquisa, a quantidade de mortes entre 1 mês de vida e um ano de idade também subiu: cerca de 2%.
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,1% no primeiro trimestre deste ano - no último trimestre de 2017, atingiu 11,8%, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março de 2017, o desemprego havia sido de 13,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgados no dia 27 de abril.


DEMOCRACIA: Venezuela está na reta final da campanha eleitoral


Eleições presidenciais e das assembleias estaduais e municipais serão realizadas no dia 20 de maio

Candidato à reeleição, o presidente Nicolás Maduro realiza comício na 
cidade de Maracay, estado de Aragua / Fania Rodrigues


Falta menos de uma semana para as eleições presidenciais da Venezuela, que serão realizadas no dia 20 de maio. Cerca de 20 milhões de eleitores estão habilitados para votar, de acordo com dados do Conselho Nacional Eleitoral. Além do presidente, os venezuelanos também vão decidir os próximos deputados estaduais e conselheiros municipais (o equivalente a vereadores no Brasil).
O atual mandatário e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, lidera as pesquisas com 57% de intenções de votos, segundo medição feita pela empresa Consultores 30.11. Entre os quatro candidatos opositores, o ex-governador do estado de Lara Henri Falcón, do partido Avançada Progressista, é o que está melhor posicionado na corrida eleitoral, com 32%. Já o pastor evangélico Javier Bertucci tem 7% das intenções de votos.
A mesma pesquisa aponta que 67% dos venezuelanos pretende votar nessas eleições, sendo que o voto não é obrigatório no país. O nível de participação eleitoral terá peso importante no cenário nacional e também internacional, já que o país está sofrendo pressões políticas por parte do governo dos Estados Unidos para adiar o pleito.
O presidente Nicolás Maduro descartou essa possibilidade em sua mais recente entrevista coletiva, realizada com meios nacionais e internacionais, no último sábado (12). “Ainda que 'chova canivete', no dia 20 de maio, na Venezuela, haverá eleição”, disse o candidato à reeleição.
O presidente venezuelano também falou sobre a possibilidade dos Estados Unidos e dos países da União Europeia não reconhecerem os resultados eleitorais, conforme adiantou o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, em recente discurso.
“Isso se chama jogar adiantado e nunca havia acontecido. A direita da Ku Klux Klan que governa os Estados Unidos está arrastando a direita europeia. Esse é um grande erro histórico. Espero que a Europa reflita, que tenha um pouco de racionalidade”, declarou Nicolás Maduro. 


Ele ressaltou ainda que, independente do que digam os políticos de outros países, a última palavra é da população venezuelana: “No final do caminho o que importa é o que decidirá o povo da Venezuela”.

Fonte: Brasil de Fato


Quadro Negro financiaria caixa 2 de Richa, do filho e do irmão em 2018, diz delator


Dono da Valor Construtora disse em depoimento à 9ª Vara Criminal de Curitiba que mesada acordada foi de R$ 100 mil, já a partir de janeiro de 2015

Beto Richa, o filho Marcello e o irmão Pepe. Foto: Gazeta do Povo
Principal delator da Quadro Negro, o dono da Valor Construtora, Eduardo Lopes de Souza, disse em audiência na 9ª Vara Criminal de Curitiba, na semana passada, que o esquema de desvios de escolas estaduais investigados pela operação também abasteceria a campanha do ex-governador Beto Richa (PSDB) ao Senado. O vídeo do depoimento foi divulgado na noite desta segunda-feira (14), pela RPC TV.
Segundo o empreiteiro, o ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação (Seed) Maurício Fanini o interpelou em 2015, logo após a reeleição de Richa ao governo, cobrando mesadas de R$ 100 mil para abastecer, via caixa 2, gastos de campanha do tucano em 2018 para o Senado. O fundo ajudaria a financiar também as campanhas do irmão e do filho de Beto – Pepe e Marcello Richa –, que se candidatariam, respectivamente, a deputado federal e a deputado estadual.
“Mas já, cara?”, foi a pergunta que Lopes de Souza diz ter feito a Fanini. “É, R$ 100 mil por mês. Vai ser ele senador, o Pepe e o Marcello”, teria sido a resposta, segundo o empreiteiro.
De acordo com o delator, o pagamento da mesada teria sido feito diretamente a Fanini por quatro ou cinco meses, até ele ser exonerado do cargo. Pouco depois, as fraudes na Seed foram descobertas e a operação Quadro Negro foi deflagrada. Até agora, o Ministério Público Estadual (MP-PR) apontou que os desvios passam de R$ 20 milhões.
À Justiça, Lopes de Souza afirmou ainda que Richa tinha sido avisado por Fanini da “ajuda” que a Valor vinha dando à campanha dele em 2014. Durante uma partida de tênis, ao ser informado pelo então diretor da Seed de que havia três empresas no esquema, o tucano teria questionado: “São de confiança?”. Ao receber uma resposta afirmativa, teria devolvido: “Então, ok, pode fazer”.
À RPC TV, Beto Richa disse que “são falsas as informações prestadas por um criminoso confesso que não tem fundamentos ou provas”; e que determinou investigações quando soube das irregularidades. Marcello Richa afirmou que as acusações do delator são inverídicas e sem provas. Pepe Richa não foi localizado.
Novo interrogatório
No novo interrogatório do principal processo da Quadro Negro, Lopes de Souza falou pela primeira vez na condição de delator à Justiça Estadual. Até então, ele vinha sendo ouvido apenas como réu e, por isso, não havia detalhado com tantas minúcias o esquema que desviou recursos de escolas do estado. O processo corre em segredo de Justiça e tem 15 réus ao todo.
Além do empreiteiro, que falou por cerca de cinco horas, também prestaram depoimento ao longo da semana, o filho dele, Gustavo, e a irmã, Viviane. Os três já tinham sido ouvidos no processo, mas não haviam respondido a todas as perguntas. Depois, no final do ano passado, Lopes de Souza fechou um acordo de colaboração premiada, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e passou a ajudar nas investigações − daí os interrogatórios.
Agora, somente um réu precisa ser ouvido no caso, o ex-diretor da Seed Maurício Fanini, preso em Brasília. Ele será ouvido por carta precatória. Fanini aguarda a homologação do seu acordo de colaboração premiada pelo STF.
Fonte: Gazeta do Povo

Delator detalha envolvimento da cúpula política do Paraná em desvio de escolas


Na semana passada, empreiteiro foi ouvido pela Justiça Estadual na condição de delator, e não mais como réu. Fraude passaria de R$ 20 milhões
O dono da Valor Construtora, Eduardo Lopes de Souza, voltou a detalhar o envolvimento da cúpula política do Paraná nos desvios apurados pela Operação Quadro Negro. Em novo depoimento à Justiça − agora não mais na condição de réu −, o delator mencionou o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB), ex-chefe da Casa Civil de Beto Richa (PSDB); os estaduais Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Plauto Miró (DEM), primeiro-secretário da Casa, e Tiago Amaral (PSB); e o presidente do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR), conselheiro Durval Amaral, que é pai de Tiago.
O vídeo com o depoimento de Lopes de Souza foi divulgado na noite desta segunda-feira (14), pela RPC TV. Veja o que disse o delator sobre cada um dos políticos.
Valdir Rossoni (PSDB)
Lopes de Souza reafirmou que conheceu Rossoni em 2011, em Bituruna, reduto eleitoral do deputado. A Valor Construtora venceu licitações para realização de obras na cidade e, em todos os casos, venceu sem concorrência e cobrando o preço máximo. Em contrapartida, a empresa teria feito um pagamento de 10% do valor a Rossoni – o equivalente a R$ 460 mil. A defesa de Rossoni disse que o delator falta com a verdade.
Ademar Traiano (PSDB)
O delator relatou que fez quatro pagamentos de R$ 100 mil a Traiano, em dinheiro vivo, para a campanha de 2014. Segundo ele, as entregas de propina ocorreram nos seguintes locais: duas na sala da liderança do governo na Assembleia, outra na sala da presidência da Casa e outra na casa de Traiano. O parlamentar disse que assegura a lisura de suas ações e que a Justiça deve agir na plenitude de suas competências.
Plauto Miró (DEM)
O dono da Valor relatou que Plauto cobrou propina para autorizar aditivos aos contratos de obras nas escolas estaduais. Os aditivos eram pagos com verbas da Assembleia Legislativa do Paraná devolvidas ao Executivo. Segundo Lopes de Souza, o deputado cobrou 10% dos R$ 6 milhões, repassados a mais à construtora.
“Ele [Plauto] disse: ‘5% pra mim e 5% pro Rossoni’. Eu disse: ‘Tá bom. Da minha parte, eu topo’”, detalhou Loopes de Souza. Segundo ele, foram feitos dois pagamentos de R$ 300 mil, diretamente a Plauto e em dinheiro vivo. Plauto disse que não iria se manifestar.
Tiago (PSB) e Durval Amaral
Lopes de Souza disse também que doou R$ 50 mil, via caixa 2, à campanha de Tiago Amaral. O pai do parlamentar, conselheiro Durval Amaral, teria agradecido pessoalmente o repasse. Em contrapartida, o construtor teria pedido para que o então diretor da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Maurício Fanini, não fosse transferido. “Ele [Durval] falou: ‘Pode deixar. Tá combinado’”, afirmou o delator.
Durval Amaral disse que as declarações são uma retaliação, porque foi ele quem mandou suspender os pagamentos à construtora, no TCE. Já Tiago Amaral afirmou que o delator não diz a verdade e que, quanto mais rápido avançarem os processos, mais rápido se comprovará a inocência do parlamentar.
Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Evaristo Costa diz que prefere lavar louças a voltar para a Globo


O jornalista respondeu a uma sugestão dos internautas

TV Globo / Zé Paulo Cardeal
O queridinho da Rede Globo, onde trabalhou por 19 anos, e "dono" da bancada do Jornal Hoje por muito tempo, Evaristo Costa parece não querer ouvir falar de vínculo com a emissora carioca novamente. Em seu Twitter, o jornalista fez uma declaração polêmica, afirmando que preferia lavar louças a voltar a trabalhar no canal de onde saiu em 2017.
Evaristo postou uma foto na pia e escreveu: "Aos filhos e maridos: lavem a louça (não só hoje, ok?)", disse ele. Um internauta resolveu brincar com o jornalista: "A coisa ficou feia, melhor voltar pra Globo", disse. "Prefiro lavar louças aqui em casa mil vezes", respondeu o ex-global.
Fonte: Notícias ao Minuto

Paulo Preto falta a audiência e procuradora pede nova prisão


A procuradora Adriana Scordamaglia apresentou novo pedido de prisão preventiva contra Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto; ela fez o pedido depois de constatar que o operador do PSDB, solto na semana passada pelo ministro Gilmar Mendes, não apareceria em uma audiência do processo realizada nesta segunda-feira 14, na 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo
247 - A procuradora Adriana Scordamaglia apresentou novo pedido de prisão preventiva contra Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. Ela fez o pedido depois de constatar que o operador do PSDB, solto na semana passada pelo ministro Gilmar Mendes, não apareceria em uma audiência do processo realizada nesta segunda-feira 14, na 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo.
A notícia foi publicada pela colunista Mônica Bergamo, na Folha. "Deixar passar em branco tal desídia significa desacreditar que a Justiça de primeiro grau tem extremado valor para todo o sistema jurídico brasileiro", afirmou. A procuradora disse ainda que a detenção é necessária para a "garantia da instrução processual" e da ordem pública.
De acordo com a defesa de Paulo Preto, ele não compareceu "ao presente ato" porque o STF determinou que a juíza Maria Isabel do Prado não iniciasse a instrução processual antes de conhecer os argumentos da defesa que pedem a absolvição sumária do acusado. O operador do PSDB não desobedeceu "qualquer decisão desse ilustre juízo", portanto, de acordo com seus advogados.