segunda-feira, 14 de maio de 2018

Golpe traz de volta a mortalidade infantil depois de 13 anos de queda


O governo de Michel Temer é diretamente responsável pelo crescimento da mortalidade infantil no Brasil, depois de 13 anos consecutivos de queda acentuada, especialmente a partir da eleição de Lula; em 2016, segundo o Ministério da Saúde, o salto na mortalidade infantil foi de 11% para crianças entre um mês de quatro anos de idade; o próprio Ministério admite que os números de 2017 devem ser ainda piores; os especialistas dá área são unânimes: a morte das crianças é consequência direta do corte de programas sociais decorrentes do golpe de Estado de 2015/2016; Temer, Eduardo Cunha, Fernando Henrique e Aécio Neves são culpados pela mortandade. 

247 - O governo de Michel Temer, surgido do golpe que afastou a presidente Dilma em maio de 2016, é diretamente responsável pelo crescimento da mortalidade infantil no Brasil, depois de 13 anos consecutivos de queda acentuada, especialmente a partir da eleição de Lula. Em 2016, segundo dados oficiais do próprio Ministério da Saúde, o salto na mortalidade infantil foi de 11% para crianças entre um mês de quatro anos de idade. A doutora Fátima Marinho, que cuida dos dados no Ministério, avisa: os números de 2017 deverão ser ainda piores. Os especialistas da área são unânimes: a morte das crianças é consequência direta do corte de programas sociais decorrentes do golpe de Estado de 2015/2016. Temer, Eduardo Cunha, Fernando Henrique e Aécio Neves são culpados pela mortandade.
"A mortalidade pós-neonatal [a de um mês a quatro anos de idade], que é a mais sensível ao desenvolvimento social, está tendo um repique. Algumas dessas causas de morte mostram aumento em 2016 e projeta aumento para anos seguintes também. Algumas são muito associadas à pobreza, por exemplo, as gastrointestinais, que vinham reduzindo fortemente, mas têm repique em 2016", afirmou a doutora Fátima Marinho em reportagem no Valor Econômico.
Segundo o Ministério da Saúde, Observatório da Criança e do Adolescente (Fundação Abrinq), o professor Naércio Menezes, coordenador de Políticas Públicas do Insper, a pesquisadora Lena Lavinas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a política social do golpe que está causando o aumento na mortalidade. Eles mencionam os seguintes eventos como especialmente danosos e causadores diretos da elevação da mortalidade:
1. Cortes em todos os programas especializados em assistência à saúde da mãe e ao aleitamento materno, como o Rede Cegonha;
2. Corte no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae);
3. Corte de 1 milhão de famílias no Bolsa Família;
4. Corte no Mais Médicos;
5. Aumento nos preços do gás;
6. Aumento do desemprego.


Requião diz que Richa só deve ser preso após trânsito em julgado

Moreira Mariz

O senador Roberto Requião (MDB-PR) afirmou, via Twitter, que o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), deve ter o direito à presunção da inocência que foi sonegada ao ex-presidente Lula. Por isso, argumenta o parlamentar, o tucano só deverá ser preso, se condenado, após trânsito em julgado de sua sentença, informa o jornalista Esmael Morais
Por Esmael Morais, em seu blog O senador Roberto Requião (MDB-PR) afirmou, via Twitter, que o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), deve ter o direito à presunção da inocência que foi sonegada ao ex-presidente Lula. Por isso, argumenta o parlamentar, o tucano só deverá ser preso, se condenado, após trânsito em julgado de sua sentença.
Richa é alvo de investigação na lava jato pelo recebimento de R$ 2,5 milhões em propina da Odebrecht na campanha de reeleição. Ele deixou o governo no início de abril para concorrer ao Senado. Sem foro privilegiado, o processo desceu às mãos do juiz Sérgio Moro.
Embora advogue pelo amplo direito de defesa do tucano no caso da Odebrecht, Requião adianta que Richa levará “pau puro” durante a eleição para o Senado.
“Reafirmo que sou absolutamente contrário a prisão preventiva de Beto Richa. A ele deve ser dado o direito à ampla defesa e só deverá ser preso, se condenado, após trânsito em julgado de sua sentença. Pau puro na eleição, isto ele merece! Claro assim?”, tuitou Requião.
Resumo da ópera: Requião afirma que será duro com Richa, mas sem perder a ternura jamais.


domingo, 13 de maio de 2018

Boff: STF é a parte vergonhosa e envergonhada do golpe


Teólogo e escritor Leonardo Boff criticou a decisão do ministro do STF Gilmar Mendes, que mandou soltar o ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, operador do PSDB; "Não se admirem pelo h.c. dado a Paulo Preto por @gilmarmendes. Ele é membro do STF que é parte vergonhosa e envergonhada do golpe", disse o estudioso no Twitter
247 – A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes de mandar soltar o ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, operador do PSDB, continua pegando mal.
Desta vez quem critica é o teólogo e escritor Leonardo Boff. "Não se admirem pelo h.c. dado a Paulo Preto por @gilmarmendes. Ele é membro do STF que é parte vergonhosa e envergonhada do golpe", disse ele no Twitter.
Segundo autoridades da Suíça, Paulo Preto mantinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas fora do Brasil. O dinheiro recebido por ele são ligados principalmente ao ex-governador José Serra. 
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o operador do PSDB estaria por trás de ameaças a uma testemunha, Mércia Ferreira Gomes, o que justificaria a prisão dele. Uma pessoa teria abordado a ex-funcionária terceirizada da Dersa na rua e dito "você é o arquivo vivo da Dersa e cuidado para não ser o arquivo morto".
Gilmar Mendes avaliou que existe apenas a palavra de Mércia para embasar as supostas ameaças, o que seria insuficiente para manter Paulo Preto preso. "Além da comprovação do ocorrido não ser sólida, não há indício da autoria das ameaças por parte do paciente [Paulo Preto]", escreveu o ministro.



Golpe cria 200 mil novos camelôs


A crise econômica resultante do golpe parlamentar de 2016 e dos momentos que a antecederam em função do boicote feito pelo Congresso às políticas da presidente eleita Dilma criou 13,7 milhões de desempregados, sendo que pelo menos 200 mil acabaram engrossando o número de pessoas que trabalham como ambulantes.; segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, em 2017 o contingente de camelôs em todo o Brasil chegou a 1,7 milhão de pessoas, sendo que apenas 5% desse total possui licença para trabalhar
247 - A crise econômica resultante do golpe parlamentar de 2016 e dos momentos que a antecederam em função do boicote feito pelo Congresso às políticas da presidente eleita Dilma criou 13,7 milhões de desempregados, sendo que pelo menos 200 mil acabaram engrossando o número de pessoas que trabalham como ambulantes.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, em 2017 o contingente de camelôs em todo o Brasil chegou a 1,7 milhão de pessoas, sendo que apenas 5% desse total possui licença para trabalhar.
Somente no Estado do Rio de Janeiro, o número de ambulantes cresceu 20% nos últimos três anos, chegando a 145 mil trabalhadores. Em outros 14 estados o aumento também superou a casa dos dois dígitos e os maiores aumentos foram registrados na Bahia (26%) e São Paulo (25%).


Gilmar suspende até depoimento de Paulo Preto, operador do PSDB


O ministro do STF Gilmar Mendes, que determinou a soltura do ex-diretor da Dersa e operador do PSDB Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, na última sexta-feira (12), também suspendeu o depoimento que ele teria que prestar à Justiça Federal na próxima segunda- feira (14); defesa, pediu a suspensão do depoimento alegando que a data coincidia com o prazo para que os advogados apresentassem respostas sobre a acusação referente aos desvios em obras da gestão do PSDB em São Paulo e sobre as ameaças que teriam sido feitas pelo operador contra uma testemunha
247 - O ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que determinou a soltura do ex-diretor da Dersa e operador do PSDB Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, na última sexta-feira (12) também suspendeu o depoimento que ele teria que prestar à Justiça Federal na próxima segunda-feira (14). Souza é acusado de praticar desvios da ordem de R$ 7,7 milhões em obras do Rodoanel e foi preso sob a acusação de ameaçar uma testemunha que também é ré na ação penal.
Em sua decisão, Gilmar destacou que além da "comprovação do ocorrido não ser sólida", não existem indícios suficientes sobre as ameaças que teriam sido feitas por Souza contra a Testemunha. "A prisão preventiva não se justifica para permitir o depoimento da corré em Juízo. A versão de Mércia Ferreira Gomes foi dada no curso da investigação. Sua reiteração, ou não, em Juízo, dificilmente teria o efeito de prejudicar ainda mais os delatados", disse Gilmar em sua decisão que devolveu a liberdade ao operador.
A defesa, porém, pediu a suspensão do depoimento previsto para esta segunda-feira (14) alegando que a data coincidia com o prazo dado pela Justiça Federal para que os advogados apresentassem respostas sobre a acusação.
Apesar de ressaltar que "mesmo que o juiz atropele os atos processuais e inicie a audiência no curso do prazo para a resposta por parte de outros acusados, não vejo prejuízo à defesa", Gilmar observou que "os eventualmente prejudicados por essa situação seriam dos demandados ainda com prazo para a defesa em curso". "Ainda assim, para evitar qualquer prejuízo às defesas, tenho por bem determinar que a instrução processual não inicie antes da apreciação das respostas à acusação, na forma do art. 397 do CPP", completou.


Propina para Coronel Lima era “dinheiro do Temer”, diz delator


O contador Florisvaldo Caetano de Oliveira, responsável por realizar o pagamento de propinas do Grupo J&F a partidos e políticos, disse ter recebido do ex-diretor da empresa Ricardo Saud para realizar a entrega de R$ 1 milhão ao coronel aposentado João Baptista Lima Filho "o mais rápido possível" uma vez que se tratava de "dinheiro do Michel Temer"; Oliveira também relatou em sua delação premiada que o coronel Lima teria reclamado do fato do dinheiro não ter sido entregue no primeiro encontro entre eles; repasse da propina foi realizado dois depois
247 - O contador Florisvaldo Caetano de Oliveira, responsável por realizar o pagamento de propinas do Grupo J&F a partidos e políticos, disse ter recebido a orientação do ex-diretor da empresa Ricardo Saud a realizar a entrega de R$ 1 milhão ao coronel aposentado João Baptista Lima Filho "o mais rápido possível" uma vez que se tratava de "dinheiro do Michel Temer".
Oliveira também relatou em sua delação premiada que o coronel Lima teria reclamado do fato do dinheiro não ter sido entregue no primeiro encontro entre eles, no começo de setembro de 2014. Na última quinta-feira (11), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, solicitou ao ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, a "adoção das providências cabíveis em relação a detentores de foro no STF". Neste caso, específico, Temer é o único detentor de foro privilegiado.
Ainda segundo o contador, o dinheiro não teria sido entregue no primeiro encontro com Lima, ocorrido na sede da Argeplan Arquitetura & Engenharia, em São Paulo, de propriedade do ex-coronel, por ele achar "mais adequado um primeiro encontro para acertar os detalhes da entrega". "O coronel reclamou que eu não tinha levado a quantia naquele momento", completou Oliveira.
O ex-diretor da JBS Ricardo Saud também o teria questionado sobre a demora em efetuar o repasse. "Ricardo então ficou preocupado, reclamou muito e disse 'isso já era para ter sido entregue, é dinheiro do Michel Temer', pedindo para que eu providenciasse a entrega o mais rápido possível e o avisasse", relatou o delator. O repasse foi realizado dois depois.
O Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto.


Moro determina abertura de inquérito contra Richa


Sérgio Moro assumiu as investigações a partir da Lava Jato sobre o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB-PR) e determinou que a PF abra um inquérito contra o tucano para apurar o suposto favorecimento à Odebrecht na licitação da PR-323, no noroeste do Paraná; em delações premiadas, o ex-presidente do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht Benedicto Júnior e do ex-executivo da construtora na região Sul, Valter Lana, afirmaram que o tucano recebeu pelo menos R$ 2,5 milhões como caixa dois para a campanha eleitoral de 2014; áudios do MPF também complicam ainda mais a vida dele
Paraná 247 - Sérgio Moro assumiu as investigações a partir da Operação Lava Jato sobre o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB-PR) e determinou que a Polícia Federal (PF) abra um inquérito contra o tucano para apurar o suposto favorecimento à Odebrecht na licitação da PR-323, no noroeste do Paraná. Foi concedido um prazo de 30 dias para que a PF e o Ministério Público Federal (MPF) continuem as apurações.
Richa foi citado nas delações premiadas do ex-presidente do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht Benedicto Júnior e do ex-executivo da Odebrecht na região Sul, Valter Lana. Os depoimentos foram divulgados no ano passado. 
Segundo os delatores, o ex-governador, que deixou o cargo para disputar o Senado este ano, recebeu pelo menos R$ 2,5 milhões como caixa dois para a campanha eleitoral de 2014 - ano em que foi reeleito - porque consideravam que se tratava de um político promissor. Ambos também informaram que não houve uma contrapartida específica.
Benedito Júnior esclareceu que os valores foram lançados internamente como gastos no projeto de duplicação da PR-323, na qual a Odebrecht atuou.
No despacho, Moro disse que "ainda no desdobramento das investigações, foi descoberta a existência, no Grupo Odebrecht, do asssim denominado Setor de Operações Estruturadas, consistente em um departamento específico encarregado, na empresa, de realizar pagamentos não-contabilizados, entre eles de vantagem indevida a agentes públicos".
Em nota, a defesa de Richa afirmou que aguarda a decisão de um recurso contra a decisão que determinou a remessa da investigação para a Justiça Federal, conforme relato do G1. "A defesa entende que, com o julgamento deste recurso, deverá ser reformada a decisão proferida, determinando a remessa para a Justiça Eleitoral, nos mesmos moldes de decisões de casos similares".
O Diretório Estadual do PSDB voltou a afirmar que todas as doações eleitorais nas campanhas do ex-governador Beto Richa ocorreram em conformidade com a legislação vigente e estão amparadas pela aprovação da Justiça Eleitoral.
Tucano pode se complicar mais
O que também pode complicar ainda mais a vida do ex-governador são osáudios do MPF obtidos pela IstoÉ apontando que o então chefe de gabinete do seu governo, Deonilson Roldo, tentou convencer Pedro Rache, diretor-executivo da Contern, uma construtora do grupo Bertin, a desistir da licitação para duplicação da PR-323 (negócio de R$ 7 bilhões), porque, de acordo com o chefe de gabinete, a obra estaria prometida para a Odebrecht. 
Segundo o aúdio, Deonilson Roldo afirmou a Rachae: "A gente tem um compromisso nessa obra aí. Queria ver até onde a gente pode entrar para que esse compromisso não seja desrespeitado". 
De acordo com a reportagem da revista, em contrapartida pela desistência da Contern no processo licitatório da PR-323, Roldo ofereceu ajuda do governo em outro negócio de interesse do Grupo Bertin no Complexo de Aratu, no litoral da Bahia, onde o grupo possuía seis usinas térmicas, porém buscava um parceiro.


sábado, 12 de maio de 2018

Polícia Militar lança Operação Tiradentes em Apucarana


A Polícia Militar (PM) lançou a Operação Tiradentes, na tarde desta sexta-feira (11), na Praça Rui Barbosa, em Apucarana. A ação acontece em conjunto com a Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal (GM) e tem objetivo de coibir a prática de crimes no município. 
De acordo com o major Roberto Cardoso, do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a operação ocorre em âmbito nacional e será executada por meio de policiamento preventivo, ostensivo, abordagens, arrastões, blitz de trânsito, entre outas estratégias de segurança. 
"Esse ano esperamos que o resultado seja bastante expressivo, através do policiamento ostensivo, com policiais na rua, fazendo com que a visibilidade das viaturas tenha como consequência a redução de crimes e o aumento da tranquilidade da população", concluiu.
O delegado José Aparecido Jacovós, chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, também participou do lançamento da operação realizada em conjunto com as forças de segurança que atuam no município. 
"Estamos há sete meses sem homicídio em Apucarana e ressalto que esse trabalho ostensivo e preventivo da PM de Apucarana é bastante responsável por isso", destacou. 
Fonte: TN Online

Arrogante, dono de restaurante que não aceitou notas carimbadas de Lula diz que movimento aumentou com a propaganda gratuita



Da coluna de Monica Bergamo, na Folha:
O restaurante Komy’s, na Vila Madalena, em SP, apagou seu perfil no Facebook depois das críticas que recebeu por ter recusado notas com carimbo “Lula Livre” e “Marielle presente”. Segundo o relato de uma cliente, os donos reagiram com “histeria violenta” quando receberam as cédulas, passando a chamá-la de “bandida”. Muitos clientes teriam feito o mesmo.
ALÔ? 
O dono do restaurante, Ângelo Tomi, diz que a reação foi dos clientes e não dele nem da mulher. “Não sou petista nem peemedebista, não sou nada”, diz ele, relatando que recebeu também centenas de telefonemas de protesto. O empresário afirma que não sabia que as notas eram válidas e que poderia recebê-las.

BLINDADO 
Ele diz também que o restaurante “lotou depois da publicidade gratuita”. E relata que policiais de uma delegacia próxima costumam almoçar no local e já se dispuseram a ajudá-lo em caso de distúrbios maiores.

Fonte: DCM

Quem é Deonilson Roldo, o homem forte de Beto Richa


Ex-secretário de Comunicação e ex-chefe de gabinete nos governos do tucano, Roldo era considerado o “primeiro-ministro” do Executivo estadual durante as gestões de Richa
Nome não muito conhecido do público, Deonilson Roldo está em evidência. Ex-secretário de Comunicação e ex-chefe de gabinete de Beto Richa (PSDB), Roldo apareceu em uma conversa comprometedora com o diretor-executivo da construtora Contern, Pedro Rache. A conversa foi gravada e uma cópia do áudio chegou ao Ministério Público Federal. Saiba mais detalhes sobre a gravação aqui.
Na gravação, de uma conversa de 2014, Roldo e Rache tratam da licitação das obras na PR-323, rodovia no Noroeste do Paraná. O ex-secretário afirma que existia um “compromisso” do governo nessa obra. Depois, cita outra negociação que estava em andamento na Copel, envolvendo a gestão de seis usinas do Complexo Industrial de Aratu, na Bahia. O objetivo seria chegar a um “entendimento” com a construtora a respeito do assunto.
Se Roldo entrou em evidência agora, nos bastidores já era amplamente conhecido – especialmente por sua influência junto ao ex-governador Beto Richa. Jornalista de formação, chegou a ser considerado o “primeiro-ministro” do Paraná na gestão tucana.
Déo, como costuma ser chamado, é próximo de Richa desde o tempo em que o tucano foi prefeito de Curitiba. Na época, ocupou as mesmas duas secretarias pelas quais respondia no governo do estado até a renúncia de Richa, em 6 de abril.
A influência de Roldo sobre Richa é tamanha que, em levantamento feito pelo blog Caixa Zero em 2014, nove entre dez pessoas próximas ao ex-governador afirmaram que Déo era quem Richa mais ouvia antes de tomar suas decisões.
Em 2015, um deputado aliado afirmava que Richa seria o garoto propaganda do governo, enquanto Roldo faria o papel de gestor do cotidiano no Executivo estadual. “O Beto não é muito afeito às questões administrativas do cotidiano, de fiscalizar, controlar, de ver o orçamento. O Déo é que acaba decidindo tudo, as decisões meio que caem para ele”, afirmou, à época, o parlamentar.
Em nota, Deonilson disse que a gravação foi feita de forma clandestina, premeditada e com interesses escusos. Negando que tenha cometido qualquer irregularidade, ele afirmou que, desde que soube da existência do áudio, tem sido vítima de ameaças e chantagens.
Outra denúncia
No início deste ano, Roldo foi intimado pela Polícia Federal (PF) a depor no âmbito da Operação Quadro Negro, que apura desvios de até R$ 20 milhões em obras em escolas no interior do Paraná. 
Na época, também foram chamados a depor outros nomes importantes do então governo Richa: Ezequias Moreira, que era (e continua sendo) secretário especial de Cerimonial e Relações Internacionais do governo; e Ricardo Rached, que ocupava a função de assessor da governadoria.
Depois de prestar depoimento, Roldo disse à imprensa que respondeu as perguntas na condição de testemunha de acusação, e não de investigado. Além disso, afirmou que os acusados na operação citaram nomes de pessoas próximas ao ex-governador como forma de “vingança” e “retaliação”.
Com a renúncia de Richa para concorrer ao Senado, Roldo saiu das funções de chefe de gabinete e também da secretaria de Comunicação Social do governo. Entretanto, não ficou de fora do governo de Cida Borghetti (PP). Depois de renunciar aos cargos, ele passou a ocupar uma diretoria na Copel. Diante da divulgação da gravação, porém, acabou demitido nesta sexta-feira (11).
Fonte: Gazeta do Povo


Ladrões invadem e roubam cofres de casa de operador do PSDB


Apontado como operador de propinas do PSDB, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, teve sua residência invadida por assaltantes no final de abril. Segundo o boletim de ocorrência, os ladrões teriam descoberto a existência de dois cofres no local – sendo que um deles teria sido levado pelos ladrões", assaltantes teriam dito que sabiam onde o operador estava preso no âmbito da Lava Jato e que ele seria morto caso o roubo fosse denunciado à polícia
247 - Apontado como operador de propinas do PSDB, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, teve sua residência invadida por assaltantes no final de abril. Segundo o boletim de ocorrência, os ladrões teriam descoberto a existência de dois cofres no local – sendo que um deles teria sido levado pelos ladrões – e teriam roubado cerca de R$ 7,3 mil, joias, quatro relógios, um jogo de faqueiro de prata, três aparelhos de TV, um par de tênis, três óculos escuros, uma bolsa de viagem e perfumes femininos. Caso foi denunciado no dia 30 de abril, quando Souza hjá estava preso preventivamente no âmbito da Operação Lava jato. Ele foi solto nesta sexta-feira (11) por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar mendes.
Segundo o caseiro Sérgio Luiz dos Santos Júnior os ladrões tentaram invadir o local em duas ocasiões, a primeira delas no dia 28 de abril. Os ladrões teriam invadido a residência após dominarem o empregado. Ainda segundo ele, os 'indivíduos usavam touca de motoqueiro e ambos tinham armas de fogo'
"Um indivíduo ficou vigiando a vítima Sérgio na cozinha e o outro revirou a casa e veio com cofre na mão, abriram na sua frente o cofre e perguntaram se havia mais cofre, o mesmo disse não sei, levaram para dentro da casa da vítima Paulo e continuaram a revirar a casa, onde acharam outro cofre", registra o Boletim de Ocorrência.
"A vítima Sérgio ainda disse que os indivíduos perguntaram em relação das motos que há na casa, o mesmo disse que disse que as motos eram do patrão e que tinham rastreado, na data de ontem falaram para a vítima Sérgio que sabiam onde o pai dele mora. Também disseram, nós sabemos onde seu patrão está preso, se a madame chamar a polícia e registrar BO", diz outro trecho do documento policial.


Após áudios, Beto Richa é aconselhado a desistir de concorrer ao Senado


“Somente um milagre para o Beto se eleger ao Senado”, disse ao Blog do Esmael nesta sexta (11) um correligionário do ex-governador do Paraná. A avaliação se deu após os áudios do ex-chefe de gabinete do tucano, Deonilson Roldo, virem à tona nas páginas da Istoé, informa o jornalista Esmael Morais
Por Esmael Morais, em seu blog –“Somente um milagre para o Beto se eleger ao Senado”, disse ao Blog do Esmael nesta sexta (11) um correligionário do ex-governador do Paraná. A avaliação se deu após os áudios do ex-chefe de gabinete do tucano, Deonilson Roldo, virem à tona nas páginas da Istoé.
Com o objetivo de “estancar a sangria”, a governadora Cida Borghetti (PP) demitiu o braço direito de Richa de um vistoso cargo de diretor na Copel, a cobiçada estatal de energia, cujo salário mensal é de R$ 130 mil.
Porém, o ex-chefe de gabinete não ficará na chuva. Ele ainda garantiu participação em meia dúzia de conselhos em estatais ou órgãos governamentais, dentre os quais o Conselho Estadual de Trânsito, como representante do município de Londrina. O jeton é de R$ 10 mil mensais.
Os polêmicos áudios já chegaram às mãos do juiz Sérgio Moro, da lava jato, que investiga Beto Richa no âmbito da lava jato. O ex-governador Beto Richa perdeu o foro privilegiado e deu azar(?) de cair na 13ª Vara Federal do Paraná.
Diante da repercussão deste escândalo de hoje e outros que sacudiram sua gestão, o tucano está sendo aconselhado por aliados a desistir da candidatura ao Senado. A saída, apontam, seria disputar a Câmara.
O diabo é que, com a mudança desta semana no STF, o foro privilegiado não protegerá o ex-governador do PSDB porque foi restrito ao exercício do mandato de parlamentar. O que ocorreu antes do Congresso Nacional, portanto, não será protegido pelo “manto” do mandato.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Beto Preto assina ordem de serviço da 1ª etapa do Parque Industrial da Juruba


Com estrutura projetada no conceito de cidade industrial, área terá 237 lotes para empresas, com investimentos de R$ 10 milhões 
(Foto: Edson Denobi)
Principal projeto dentro da política de expansão industrial da atual gestão municipal, o prefeito Beto Preto assinou na tarde desta sexta-feira (11), em ato oficial no gabinete municipal, a ordem de serviço autorizando a empresa vencedora da licitação para dar inicio às obras de pavimentação asfáltica, meio-fio e galerias pluviais do Parque Industrial da Juruba. A primeira etapa do empreendimento, projetado para 237 lotes com metragens entre mil e dois mil metros quadrados, consiste na liberação de 31 lotes.
A empresa Romo Pavimentadora Ltda foi à vendedora do processo licitatório e terá 180 dias para conclusão da obra. O investimento para esta fase inicial é de R$ 535.623,98 mil com recursos do próprio município. Já a estimativa da prefeitura para a estruturação completa do parque – que será feita em quatro etapas – é de que serão necessários cerca de R$10 milhões.
Serão feitos aproximadamente oitocentos metros lineares de pavimentação, meio-fio e galerias em três ruas inicialmente. As ruas terão entre 12 e 15 metros para manobras de caminhões e carretas, além de rotatórias e calçadas.
“Este parque industrial vai impulsionar ainda mais o potencial econômico de Apucarana e, consequentemente, a geração de emprego e renda para nossas famílias”, disse o prefeito Beto Preto. “Ao contrário do que ocorreu em um passado recente, a cidade conta hoje com o trabalho de uma gestão que não quer atrapalhar a vida dos empresários, e sim criar condições favoráveis e juntar forças para que Apucarana se desenvolva ainda mais”, destacou o prefeito.
Conforme avaliou Beto Preto, tem sido gratificante planejar realizar investimentos para Apucarana, aplicando o dinheiro público com responsabilidade e na certeza de obter resultados positivos. “Vamos priorizar estes lotes para empresas de pequeno e médio porte, por que são as que efetivamente movem a economia”, anunciou o prefeito.
Estrutura de “cidade industrial”
O Parque Industrial da Juruba será construído no conceito de Cidade Industrial e está sendo implantado em um terreno de 23 alqueires junto à BR-376, na região Sul de Apucarana, saída para Curitiba. Com área total de 556 mil metros quadrados, o terreno fazia parte da antiga Fazenda Juruba. “A prefeitura adquiriu esse terreno por R$ 1 milhão, mas o seu valor comercial é superior a R$ 4 milhões”, informou o prefeito.
O evento contou com a participação de empresários e vereadores, que parabenizaram a gestão pelo projeto. O empresário Armando Boscardin afirmou que “o maior trabalho social que uma autoridade pode fazer é oferecer emprego, simplesmente doar não leva nada a ninguém. Gerar emprego é um trabalho social permanente. Apoiar e atrair indústrias também aumenta a arrecadação e contribui para a prefeitura executar as obras que Apucarana necessita. Parabéns ao prefeito Beto Preto e sua equipe pelo projeto deste novo parque industrial”, declarou Boscardin.
O presidente da Acia, Jayme Leonel, cumprimentou o prefeito Beto Preto pelo novo parque industrial que começa a ser estruturado. “Todo investimento na industrialização é relevante, pois a melhor ação do poder público na área social é a geração de emprego e renda”, destacou Leonel, elogiando a localização estratégica do Parque da Juruba, na saída para Curitiba.
A presidente do Sivale, Elisabete Ardigo, agradeceu, em nome do empresariado de Apucarana, a conquista do novo parque industrial na região Sul da cidade. “Se instalar num parque com esta estrutura é um sonho para os empreendedores, considerando toda a estrutura pronta e o conceito de cidade industrial”, avaliou Elisabete, acrescentando que os funcionários da sua empresa têm elogiado a prefeitura pela qualidade das escolas e creches de Apucarana.
O vice-prefeito Junior da Femac enalteceu os investimentos que a gestão realizou com o novo Plano Diretor, que impulsionou a verticalização na construção civil, a formalização de cerca de quatrocentas pequenas empresas, e agora com o início da estruturação do Parque da Juruba, com o conceito de “Cidade Industrial”.
O secretário da fazenda, Marcello Machado, anunciou a formalização de um contrato com a Agência Paraná Desenvolvimento, estabelecendo diretrizes e estratégias para impulsionar o setor industrial. “A Apucarana do passado ficou para trás, nós trabalhamos compromissados com o futuro, mesmo com os obstáculos – dívidas e precatórios – deixados pelas gestões anteriores”, ponderou Machado.
Além de secretários municipais, empresários e dos vereadores Lucas Leugi, José Airton “Deco” de Araújo, Francisley “Poim” Godoi, Antônio Marques da Silva (Marcos da Vila Reis) e Márcia Sousa, a solenidade contou com a presença de representantes da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA), na pessoa do seu presidente, Jayme Leonel; de Elisabete Ardigo, presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale); de Adam Lenharo, presidente da Associação dos Empresários do Contorno Sul de Apucarana; e dos empresários Aldevino da Cruz Marques (Val) e Sebastião Fante. Também participaram representantes das empresas Isaías A. Oliveira Confecção, Padova Indústria e comércio de EPIS, Indústria e Comércio de Alimentos Caldani Ltda, Rhinosize Confecções Ltda e Ramos Indústria e Comércio de Confecções.


Gilmar Mendes manda soltar Paulo Preto, operador do PSDB


José Cruz/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) GIlmar Mendes determinou nesta sexta-feira (11) que Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa, deve ser libertado.
Conhecido como Paulo Preto, o ex-diretor atuou em gestões do PSDB no governo paulista. Ele foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) no início do mês passado, sob a suspeita de participação em um esquema de desvio de recursos em diversas obras na região metropolitana de São Paulo, entre os anos 2009 e 2011, entre elas a construção do Rodoanel.
"Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto de prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza, o qual deverá ser posto em liberdade, se por outro motivo não estiver preso", diz o ministro em sua decisão. 
Em nota divulgada quando foi apresentada a denúncia, a defesa alegou que a ação era "contrária à própria conclusão da auditoria e das investigações internas, que inocentaram Paulo Vieira de Souza de qualquer ato ilícito ou favorecimento a quem quer que seja. Igualmente, a denúncia não se ampara nos elementos informativos colhidos no inquérito policial, que mostraram que ele não cometeu qualquer crime".
Fonte: Jornal do Brasil

Dono de restaurante em SP volta atrás e aceita notas carimbadas com rosto de Lula


Do Facebook de Ana Teixeira
HOJE, SEXTA-FEIRA, 11.05, 13 PESSOAS SE REUNIRAM NO RESTAURANTE KOMY’S E PAGARAM SUA REFEIÇÃO COM NOTAS CARIMBADAS COM “LULA LIVRE”.
O PROPRIETÁRIO NÃO SE RECUSOU A RECEBER AS NOTAS E, INCLUSIVE, JUSTIFICOU-SE DIZENDO QUE NÃO SABIA ANTERIORMENTE QUE ERA POSSÍVEL FAZER ISTO. FICO FELIZ EM VER QUE A REPERCUSSÃO DA VIOLÊNCIA QUE SOFRI LEVOU ESTE HOMEM A SE REPOSICIONAR, SEJA LÁ PELOS MOTIVOS QUE FOR.
AGRADEÇO MUITO A ESTAS 13 PESSOAS QUE FIZERAM UM ATO PACÍFICO E QUE, JUNTAMENTE COM MUITAS OUTRAS, ESTÃO MOSTRANDO A MUITA GENTE QUE VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA E QUE A LUTA POR JUSTIÇA É LEGÍTIMA E PODE SER NÃO-VIOLENTA.
LULA LIVRE E LUTA SEMPRE!


Jovens da Amazônia fazem carta de 30 metros à Lula


"Liberdade é a razão de nossa teimosia e ousadia, princípio da revolução que queremos. Seja firme! Que não tarde a liberdade!", diz trecho da carta de 30 metros escrita por jovens de toda a Amazônia ao ex-presidente Lula, entregue hoje à Vigília Lula Livre
247 - Jovens da Amazônia escreveram uma carta de 30 metros ao ex-presidente Lula, que está preso desde 7 de abril na Polícia Federal em Curitiba. A carta foi entregue nesta sexta-feira 11 à Vigília Lula Livre, no acampamento de militantes na capital do Paraná.
"Liberdade é a razão de nossa teimosia e ousadia, princípio da revolução que queremos. Seja firme! Que não tarde a liberdade!", diz trecho da carta.


Juíza manda prender acusados de ‘tentativa de homicídio’ em frente ao Instituto Lula


A Juíza Débora Faitarone, da 1ª Vara do Juri de São Paulo, decretou a prisão preventiva do ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, o ‘Maninho do PT’, e seu filho, Leandro Eduardo Marinho.
Eles foram acusados de tentativa de homicídio duplamente qualificado – “por motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima” – contra o empresário Carlos Alberto Bettoni, no dia 5 de abril, em frente à sede do Instituto Lula, em São Paulo.
Na decisão a magistrada também recebeu a denúncia contra Manoel e Leandro. Ela destaca que “a vítima permaneceu dias na UTI”.
“O estado de saúde dele ainda é gravíssimo, não obstante já tenha deixado o hospital. O laudo pericial juntado aos autos acusa traumatismo craniano (ferimento corto contuso na região da cabeça com afundamento parietal posterior a esquerda. Hemorragia em lobo frontal e temporal direitos e traumatismo com fraturas na porção óssea do septo nasal)”, anotou.
Segundo a magistrada, Maninho e seu filho “contaram com a impunidade, que não veio e não virá”.“Eles não podem permanecer em liberdade após a prática de um crime doloso contra a vida, praticado de maneira tão covarde”.