sexta-feira, 11 de maio de 2018

“Para mim, inelegibilidade de Lula é aritmética”, afirma Gilmar


Reportagem de Simone Iglesias e Raymond Colitt da Bloomberg no site da Exame.
A prisão do ex-presidente Lula com base na condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro imposta pelo TRF4 é “assunto encerrado” para o Supremo Tribunal Federal, disse o ministro Gilmar Mendes em entrevista à Bloomberg nesta quinta-feira. Para ele, o petista não tem condições de ser candidato neste ano.
“Discutimos esta questão do habeas corpus e dissemos que seria lícita a ordem de prisão em segunda instância. O pleno do STF já decidiu a matéria com relação ao caso Lula. Para nós, esse assunto está encerrado”, disse o ministro em entrevista à Bloomberg na última quinta-feira à tarde, em seu gabinete no Supremo.
No dia anterior, Mendes votou contra conceder liberdade a Lula em novo recurso da defesa do petista à Corte, assim como os ministros Luis Fachin, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. De posição contrária à prisão após julgamento em segunda instância, Mendes disse que é preciso manter decisão colegiada:
“Não cabe à parte brigar com o todo pela coerência jurídica. O colegiado já disse que a prisão era legítima, não nos cabe mais discutir nesse caso específico do Lula “.
No seu entendimento, alguma mudança eventualmente ocorrerá só a partir de julgamento de mérito da decisão em recursos ao Superior Tribunal de Justiça ou ao STF. Com a condenação do TRF4, Mendes avalia que Lula está fora da disputa eleitoral deste ano.
“Enquanto houver vida, há esperança, mas, para mim, a inelegibilidade de Lula é aritmética: ele está condenado em segundo grau por crime contra a administração pública”, disse.
Fonte: DCM

Para 43,4% dos eleitores, internet vai influenciar voto, diz pesquisa. Por Ricardo Kotscho



Publicado no Balaio do Kotscho
Recebi do meu amigo Manoel Fernandes, da Bites, uma pesquisa que ele encomendou à Ideia Big Data mostrando o que há de novo nesta eleição.
Como já era de se esperar, a internet e as redes sociais vão exercer forte influência sobre o voto nesta atípica, indefinida e convulsionada disputa de 2018.
Para 43,4% dos brasileiros maiores de 18 anos e que acessam as redes por meio de telefones celulares, é nestas telinhas minúsculas em que eles vão decidir quem merecerá seu voto.
A pesquisa chegou a esta conclusão depois de entrevistar 1.482 pessoas em todo o país, divididas por classe social, gênero, faixa etária e religião.
“Junto com a TV, a internet terá um protagonismo relevante na formação da opinião do eleitor na próxima eleição”, constata Manoel Fernandes, diretor da Bites.
“Em relação a 2014, será uma campanha mais curta, com 66% dos eleitores conectados à internet. O orçamento ficará muito abaixo do que foi gasto em anos anteriores, alem da permissão dada pelo TSE aos candidatos para impulsionar seus conteúdos nas redes sociais”.
Este fato novo explica em grande parte a liderança do ex-capitão Jair Bolsonaro nas pesquisas sem Lula, já que até agora o candidato da extrema direita praticamente só fez campanha pela internet. É um candidato virtual, quase ninguém o vê ao vivo.
Nada menos do que 59,5% dos eleitores pretendem acompanhas nas redes sociais as publicações dos seus candidatos à Presidência da República, Senado, Câmara dos Deputados, governos estaduais e assembleias legislativas.
Entre as plataformas preferidas está o Facebook, com 58,%, seguido de longe pelo Youtube (13,2%). Apenas 4,8% preferem o WhatsApp.
Há no país hoje mais de 236 milhões de telefones celulares em uso, um cada vez mais poderoso instrumento de formação de opinião pública.
A pesquisa informa que o tráfego a partir de dispositivos móveis já representa 56% da audiência da rede.
“Apesar de tratarem com muita cautela a informação vinda das redes sociais, essa campanha vai abrigar grande parte do debate no ambiente digital”, explica Maurício Moura, diretor do Ideia Big Data.
Mesmo assim, a televisão ainda é a primeira fonte de informação sobre política consultada pelos entrevistados (53,6%), vindo a seguir os sites de notícia (42,5%), jornais (42%)e rádios (16,3%).
Bites e Ideia Big Data são empresas que pesquisam e analisam dados de natureza digital com o objetivo de atender seus clientes de diversos setores que estão entre as 500 maiores do país.
Nas mãos dos eleitores, o celular pode ser uma arma para eleger ou detonar candidatos. Muito cuidado nessa hora.
Vida que segue.


TSE nega liminar para garantir representante de Lula em debates


O ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou um pedido de liminar do PT para que fosse garantida a participação de um representante do ex-presidente Lula em debates entre pré-candidatos ao Palácio do Planalto; o PT pretendia garantir a presença de um representante de Lula já no ciclo de entrevistas com pré-candidatos, iniciado pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL e pelo SBT, que nesta sexta-feira pediram autorização à juíza Carolina Lebbos para entrevistarem Lula; líder em todas as pesquisas, ex-presidente é mantido como preso político desde 7 de abril na Polícia Federal em Curitiba

Agência Brasil - O ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou um pedido de liminar (decisão provisória) do PT para que fosse garantida a participação de um representante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em debates entre pré-candidatos ao Palácio do Planalto.
Desde que Lula foi preso, em 7 de abril, o PT o mantém como pré-candidato da legenda, afirmando que irá registrá-lo para concorrer ao pleito.
Pela via judicial, o partido pretendia garantir a presença de um representante de Lula já no ciclo de entrevistas com pré-candidatos, iniciado pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL e pelo SBT.
O partido alegou que Lula não foi convidado apesar de aparecer como "líder na pesquisa de intenção de votos". Os veículos de comunicação estariam com isso violando o princípio da isonomia entre os pré-candidatos, segundo o PT, ao alegarem que o ex-presidente "estaria indisponível para figurar nas entrevistas em decorrência de sua prisão".
Ao analisar o caso, Og Fernandes reconheceu a importância da isonomia, mas destacou não haver dispositivo legal que garanta a participação de representante na hipótese de impossibilidade de participação de determinado candidato.
O ministro disse que o caso não tem precedentes e por isso deve ser examinado em plenário pelo TSE. Enquanto isso não ocorre, ele entendeu não haver urgência na concessão de liminar, pois "o fato de o ciclo de entrevistas já ter se iniciado não impede que, em caso de procedência desta representação, venha ser garantido à agremiação o direito de indicar alguém para ser entrevistado no lugar de seu pré-candidato".

Mais de 80 morreram ou desapareceram na ditadura após autorização de Geisel


Um contingente de 89 pessoas morreu ou desapareceu no Brasil por motivos políticos, a partir de 1º de abril de 1974 e até o fim da ditadura; é o que aponta um levantamento do G1 com base nos registros da Comissão Nacional da Verdade (CNV); a partir daquela data, o então presidente do Brasil, general Ernesto Geisel, autorizou execução de opositores, segundo documento da CIA tornado público pelo governo dos EUA; entre as vítimas desse período, está o jornalista Vladimir Herzog
247 - Um contingente de 89 pessoas morreu ou desapareceu no Brasil por motivos políticos, a partir de 1º de abril de 1974 e até o fim da ditadura. É o que aponta um levantamento do G1 com base nos registros da Comissão Nacional da Verdade (CNV). A partir daquela data, o então presidente do Brasil, general Ernesto Geisel, autorizou execução de opositores, segundo documento da Companhia de Inteligência Americana (CIA) tornado público pelo governos dos Estados Unidos.
Os dados do G1 apontaram que, além dos 89 casos confirmados, há outras 11 pessoas que podem ter morrido ou desaparecido a partir de 1º de abril de 1974 – a data foi esclarecida pela CNV.
Entre as vítimas desse período, está o jornalista Vladimir Herzog, assassinado em 25 de outubro de 1975 após se apresentar voluntariamente ao Centro de Operações de Defesa Interna, um órgão militar da ditadura. Outra vítima foi o metalúrgico Manoel Fiel Filho, torturado até a morte, em 17 de janeiro de 1976, no Destacamento de Operações de Informações (DOI) do II Exército, em São Paulo. Vale ressaltar que as informações sobre as vítimas do regime militar estão nos relatórios da CNV, que foi criada para apurar violações de diretos humanos entre 1946 e 1988.
Confira os nomes dos desaparecidos ou mortos pelo regime a partir de 1º de abril de 1974:
Adauto Freire da Cruz

Afonso Henrique Martins Saldanha
Alberto Aleixo
Ana Rosa Kucinski ou Ana Rosa Silva
Ângelo Arroyo
Antônio de Araújo Veloso
Armando Teixeira Fructuoso
Ary Cabrera Prates
Aurea Eliza Pereira
Batista
Benedito Gonçalves
Daniel José de Carvalho
Daniel Ribeiro Callado
David Eduardo Chab Tarab Baabour
Eduardo Gonzalo Escabosa
Elson Costa
Enrique Ernesto Ruggia
Feliciano Eugênio Neto
Flávio Ferreira da Silva
Francisco Tenório Cerqueira Junior
Guido Leão
Gustavo Buarque Schiller
Hiran de Lima Pereira
Horacio Domingo Campiglia
Ieda Santos Delgado
Issami Nakamura Okano
Itair José Veloso
Jane Vanini
Jayme Amorim de Miranda
João Batista Franco Drumond
João Bosco Penido Burnier
João Leonardo da Silva Rocha
Joao Massena Melo
"Joel José De Carvalho"
"Jorge Alberto Basso"
Jorge Oscar Adur
José Ferreira de Almeida
José Lavecchia
José Maurílio Patrício
José Maximino de Andrade Netto
"José Montenegro de Lima"
José Pinheiro Jobim
José Soares Dos Santos
Juvelino Andrés Carneiro da Fontoura Gularte
Liliana Inés Goldenberg
Lorenzo Ismael Viñas
Lourenço Camelo de Mesquita
Luiz Ignácio Maranhão Filho
Luiz Renato do Lago Faria
Lyda Monteiro Da Silva
Manoel Custódio Martins
Manoel Fiel Filho
Marcos Basílio Arocena da Silva Guimarães
Margarida Maria Alves
"Maria Auxiliadora Lara Barcellos"
Maria Regina Marcondes Pinto
Massafumi Yoshinaga
Mónica Susana Pinus de Binstock
Nativo Da Natividade de Oliveira
Neide Alves dos Santos
Nestor Vera
Norberto Armando Habegger
Odair José Brunocilla
Onofre Pinto
Orlando Da Silva Rosa Bonfim Júnior
Orocílio Martins Gonçalves
Pedro Jerônimo de Sousa
Pedro Ventura Felipe de Araujo Pomar
Raimundo Ferreira Lima
Roberto Adolfo Val Cazoria
Roberto Rascado Rodriguez
Ruy Frasão Soares
Santo Dias da Silva
Sérgio Fernando Tula Silberberg
Sidney Fix Marques dos Santos
Solange Lourenço Gomes
Therezinha Viana de Assis
Thomaz Antônio da Silva Meirelles Netto
Tito De Alencar Lima
Uirassu de Assis Batista
Vitor Carlos Ramos
"Vladimir Herzog"
Walkíria Afonso Costa
Walter de Souza Ribeiro
Walter Kenneth Nelson Fleury
Wilson Silva
Wilson Souza Pinheiro
Zelmo Bosa
Zuleika Angel Jones

Veja agora os nomes de pessoas que podem ter morrido ou desaparecido a partir de 1º de abril de 1974:
Antonio Ferreira Pinto

Dinaelza Santana Coqueiro
Dinalva Oliveira Teixeira
Elmo Correa
Jose Huberto Bronca
Lucio Petit Da Silva
Luisa Augusta Garlippe
Oswaldo Orlando Da Costa
Pedro Alexandrino Oliveira Filho
Suely Yumiko Kanayama
Telma Regina Cordeiro Correa



Boulos processa senador José Medeiros por calúnia e difamação



Líder do MTST e pré-candidato do PSOL à presidência da República, Guilherme Boulos ingressou no STF com uma denúncia por calúnia e difamação contra o senador José Medeiros (PODE-MT).
Após o desabamento do edifício Wilton Paes de Andrade, Medeiros usou a tribuna do Senado e, mesmo sem citar Boulos nominalmente, fez críticas ao pré-candidato.
Na ocasião, Medeiros disse que, ao invés de prestar assistência às vítimas, Boulos se “pirulitou” para Curitiba, tendo ido ao acampamento pró-Lula na cidade paranaense.
Além disso, ressaltou que alugueis eram cobrados dos moradores do local e os mesmos eram impedidos por coordenadores do movimento de ocupação de deixar o edifício no período noturno.
Para Medeiros, o esquema era extorsivo e o movimento social responsável pela ocupação estaria na verdade formando uma milícia que serviria como “bucha de canhão” para manifestações da esquerda.
Na denúncia, enviada ao Supremo, Boulos diz que o MTST não era o movimento responsável pela ocupação do edifício Wilton e que foi difamado pelo senador, que abusou de sua liberdade de pensamento.
O relator da matéria no Supremo é o ministro Dias Toffoli.
O gabinete do senador José Medeiros foi procurado e não se manifestou sobre o processo.
Fonte: DCM

Grampos revelam elo entre Richa e Odebrecht


O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) deixou o cargo para se dedicar à campanha para o Senado e, como consequência, perdeu o foro privilegiado, mas a situação do tucano pode ficar mais delicada ainda; segundo áudios do MPF obtidos pela IstoÉ, o então chefe de gabinete do seu governo, Deonilson Roldo, tenta convencer Pedro Rache, diretor-executivo da Contern, uma construtora do grupo Bertin, a desistir da licitação para duplicação da PR-323 (negócio de R$ 7 bi), porque, de acordo com o chefe de gabinete, a obra estaria prometida para a Odebrecht; "A gente tem um compromisso nessa obra aí", diz Roldo; confira um trecho da conversa
Paraná 247 - O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) deixou o cargo para se dedicar à campanha para o Senado e, como consequência, perdeu o foro privilegiado, mas a situação do tucano pode ficar mais delicada ainda. Segundo áudios do Ministério Público Federal (MPF) e obtidos pela IstoÉ, o então chefe de gabinete do seu governo, Deonilson Roldo, fez uma negociata com a Odebrecht justamente em torno da obra que teria rendido milhões a Richa em recursos para a campanha, por meio do caixa paralelo.
No diálogo, Roldo tenta convencer Pedro Rache, diretor-executivo da Contern, uma construtora do grupo Bertin, a desistir da licitação para duplicação da PR-323, porque, de acordo com o chefe de gabinete, a obra estaria prometida para a Odebrecht. O encontro teria sido realizado em 24 de fevereiro de 2014 dentro do Palácio Iguaçu, sede do Governo do Paraná.
A licitação da PR-323 era um negócio de R$ 7 bilhões para concessão de pedágio e duplicação de 207 quilômetros de uma rodovia estadual que corta as regiões norte e noroeste do Paraná. A Contern tinha interesse no contrato, mas o chefe de gabinete de Richa coagiu a empresa para desistir da licitação, favorecendo a Odebrecht.
Segundo o aúdio, Deonilson Roldo afirmou a Rachae: "A gente tem um compromisso nessa obra aí. Queria ver até onde a gente pode entrar para que esse compromisso não seja desrespeitado". 
De acordo com a reportagem, em contrapartida pela desistência da Contern no processo licitatório da PR-323, Roldo ofereceu ajuda do governo em outro negócio de interesse do Grupo Bertin no Complexo de Aratu, no litoral da Bahia, onde o grupo possuía seis usinas térmicas, porém buscava um parceiro.
A tentativa de acordo era da seguinte forma: Se a Contern desistisse da PR-323, o chefe do gabinete de Richa poderia fazer uma negociação com a Companhia Energética do Paraná (Copel), num valor próximo de R$ 500 milhões. "O grupo tem uma negociação com a Copel em andamento. Então a gente queria ver em paralelo esses negócios…", afirmou Roldo.
O diretor da Contern, Pedro Rache, se comprometeu a conversar com os conselheiros italianos (do Grupo Bertin), mas pediu a Roldo que a extensão do prazo para entrega das propostas da PR-323, para que ele tivesse tempo de convencer o grupo italiano a desistir do contrato.
No diálogo, o braço-direito de Beto Richa parecia empenhado em resolver o imbróglio para atender aos interesses da Odebrecht. Por isso, foi solícito e prometeu encontrar uma forma de postergar o prazo da licitação.
Confira um trecho da conversa:
Deonilson Roldo
Tem planos de entrar na PPP aqui, da 323?
Pedro Rache
Eu tenho planos fortes. Trabalhei muito. Estou trabalhando, claro que a gente trabalha de uma maneira bem discreta. Mas estou com a proposta pronta. To com ela pronta para entregar agora.
Deonilson Roldo
Mas a gente tem um compromisso nessa obra aí. Queria ver até onde a gente pode entrar pra que esse  compromisso não seja desrespeitado.
Pedro Rache
Eu hoje tava bem preparado, estou bem preparado pra entrar aí. Eu tenho um grupo italiano, que trabalha comigo.
Deonilson Roldo
Eu te perguntei do assunto Copel porque está em andamento hoje à tarde, está tendo uma reunião na  Copel aqui e o grupo tem uma negociação com a Copel em andamento… pra fechar até o final de março com uma possibilidade grande de fechar. É um negócio de R$ 500 milhões mais ou menos. São seis térmicas do complexo Aratu que a Copel está negociando.
Pedro
Se eu posso compor. Mas é o que eu falei: Eu tenho que levar no grupo primeiro
Deonilson Roldo
Você tem condição de conversar com uma pessoa agora, saindo daqui?
Pedro Rache
Sem problema nenhum.
Deonilson Roldo
da Odebrecht.
Pedro Rache
Deixa eu explicar uma coisa. Eu não quero atender a Odebrecht, eu quero atender o governo, é diferente. Eu tenho uma história com a Odebrecht, passei muita dificuldade (…) A proposta está pronta. Não estou aqui de conversa, não tenho essa característica (…) Não sou bobo. A gente precisa criar esse tipo de coisa pra ter a relação. Sendo um pedido daqui. Eu prefiro que esse pedido seja daqui e não eu ficar trocando ficha, porque dessa forma eu tenho segurança de que lá na frente… eu passo ter o crédito, de uma maneira ou de outra, mas eu também fico com crédito com eles através daqui e não através deles. Resolvendo tudo aqui, sai como se fosse uma determinação, é bem diferente do que ‘ó tá combinado’.
Deonilson Roldo
Internamente, você tem como ver no grupo que tem esse outro assunto.
Pedro Rache
Voltando já faço isso rapidamente.
Deonilson Roldo
Uma coisa facilita a outra.
Pedro Rache
Só pra eu me situar: dentro desse processo, to falando da Copel dos 500 milhões, seria já como se fosse um equilíbrio com o consentimento…
Deonilson Roldo
A negociação tá em curso na Copel, as tratativas começaram e a gente tem a possibilidade de dizer  assim: ‘ok, vamos fazer já’.
Pedro Rache
Porque aí eu preciso colocar isso pro outro lado e ver a posição dessa parte do grupo, de energia.



SBT, Folha e UOL pedem à juíza Lebbos para entrevistar Lula


A Folha de S. Paulo, UOL e SBT protocolaram nesta sexta-feira, 11, pedido à juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara da Justiça Federal, para entrevistar o ex-presidente Lula na sede da Polícia Federal, onde é mantido como preso político desde o dia 7 de abril; de acordo com a petição, os veículos pedem autorização para os jornalistas Fernando Canzian, da Folha, Carlos Nascimento, do SBT, Diogo Pinheiro, Felipe Brocardo e Âmer Menegassi; PT havia ingressado com representação no TSE para garantir que o ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas de opinião para a eleição presidencial de 2018, tenha um representante indicado pela direção do PT na série de entrevistas promovidas pelos veículos
247 - Os veículos Folha de S. Paulo, UOL e SBT protocolaram nesta sexta-feira, 11, pedido à juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara da Justiça Federal, para entrevistar o ex-presidente Lula na sede da Polícia Federal, onde é mantido como preso político desde o dia 7 de abril. 
De acordo com a petição, os veículos pedem autorização para os jornalistas Fernando Canzian, da Folha, Carlos Nascimento, do SBT, Diogo Pinheiro, Felipe Brocardo e Âmer Menegassi participarem da entrevista a Lula.
Leia aqui a petição na íntegra. 
O PT havia ingressado com uma representação com pedido de liminar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir que o ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas de opinião para a eleição presidencial de 2018, tenha um representante indicado pela direção do PT em uma série de entrevistas promovidas pelo jornal Folha de S. Paulo, portal UOL e pelo SBT.
"Lula está em pleno gozo de seus direitos políticos e é o candidato do Partido dos Trabalhadores. Além de ser o primeiro colocado em todas as pesquisas eleitorais, o PT possui uma proposta programática para o país e, exclui-lo dos debates eleitorais é cercear também o direito dos eleitores terem pleno conhecimento das propostas do partido e do candidato preferido da população", defende a legenda.
Em artigo publicado no 247 nessa quarta-feira, 9, o colunista Paulo Moreira Leite destacou que Folha, UOL e SBT deveriam fazer o possível para assegurar o direito de informação aos brasileiros e brasileiras e entrevistar o ex-presidente Lula. "É uma obrigação do jornalismo e dos jornalistas. Do ponto de vista dos eleitores e da democracia, não há dúvida sobre o que fazer", disse PML. Leia o artigo na íntegra
Caberá à juíza Carolina Lebbos, que já negou vários pedidos de visita, a decisão sobre a entrevista. 


Prefeito ministra palestra na ALEP sobre inovação em gestão pública


Convite ao prefeito de Apucarana partiu da Assembleia Legislativa e dos conselhos federal e estadual de Administração
(Foto: Alep)
O prefeito de Apucarana e vice-presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Carlos Alberto Gebrim Preto, o “Beto Preto”, foi um dos três palestrantes convidados para falar nesta quinta-feira (10/04) de suas experiências no 2º Seminário de Gestão Inteligente e Inovação. O evento, realizado no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) foi proposto pelo deputado Ney Leprevost (PSD).
O seminário foi prestigiado por deputados, secretários municipais, professores e acadêmicos de direito, além de dos conselheiros Armando Romeiro, do Conselho Federal de Administração, e Rodrigo Neves Moura, do Conselho Regional de Administração do Paraná. As palestras foram transmitidas ao vivo para alunos de três faculdades de administração de Curitiba.
As palestras foram conduzidas por profissionais e especialistas que debateram os temas relacionados a projetos e experiências na área de gestão tecnológica utilizados dentro da iniciativa privada e do serviço público, com o objetivo de otimizar processos administrativos.
INOVAÇÃO – Com apoio áudio-visual, Beto Preto apresentou o case de Inovação em Gestão Pública do Município de Apucarana. Ele avaliou que as ferramentas fundamentais para o êxito de sua gestão à frente da Prefeitura de Apucarana, a partir de 2013, foram o planejamento e o geoprocessamento.
Beto Preto mostrou dados da realidade financeira administrativa da cidade e falou sobre os desafios e demandas da atual administração. Durante a palestra, o prefeito afirmou que os avanços realizados nas áreas de finanças, saúde, educação, agricultura e mobilidade urbana só foram possíveis graças à execução de programa de geoprocessamento em todas as regiões da cidade.
“Através da aplicação do geoprocessamento pudemos elaborar um mapa digital de todo o município. Nesse mapa digital incluímos uma série de dados relativos às áreas de saúde, educação, economia, atividade rural, trânsito e segurança, e todas as outras. E, por meio desses dados, conseguimos aplicar programas e ações específicas em cada região da cidade, de maneira rápida e eficaz. Com essa base de dados em mãos conseguimos monitorar o município como um todo”, explicou.
Ao final de suas explanações, o prefeito de Apucarana respondeu perguntas sobre ações executadas nos segmentos de acessibilidade urbana, regularização fundiária, apoio à educação especial e ainda com relação ao inovador programa “Terra Forte”, que estimula e custeia a fruticultura na agricultura familiar e recebe em troca parte da produção para enriquecer a alimentação escolar. O programa já foi premiado no Paraná e agora figura entre os finalistas do Prêmio “MuniCiência” de boas práticas de gestão, promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).


Prefeito emite nota de pesar pela morte de Ananias Bittencourt


Empresário por mais de 50 anos em Apucarana, era proprietário da Baterias Eletran
O prefeito Beto Preto decretou hoje (11) luto oficial no Município pelo falecimento do empresário pioneiro de Apucarana, Ananias Bittencourt, 88 anos. “Trata-se de cidadão de alto conceito no município, pelos seus feitos no campo industrial e projetos sociais, além de sua brilhante conduta no segmento empresarial”, enfatizou Beto Preto.
O chefe do executivo municipal lembrou ainda que Ananias Bittencourt foi o primeiro homenageado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA), com o Prêmio Mérito Empresarial de Apucarana. “O empresário apucaranense também foi homenageado em 2017, pela Assembleia Legislativa do Paraná, com o título de Cidadão Benemérito do Paraná, em reconhecimento à sua trajetória no Estado, impulsionando a economia estadual com a geração de renda e emprego”, destacou o prefeito, assinalando ainda que em mais de 50 anos como empresário Bittencourt sempre foi engajado em projetos sociais na cidade.
O empresário do ramo de baterias (Baterias Eletran – acumuladores automotivos), Ananias Bittencourt, 88 anos, casado com Diva Bittencourt, deixa dois filhos, José Carlos e Rosmeire. Ananias Bittencourt nasceu em uma família tradicional de Tibagi e, antes de se mudar para Apucarana, morou e trabalhou em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.  Em meados da década de 50, veio com a esposa para Apucarana para trabalhar na Agência Ford de Apucarana.
Em 1959, Ananias abriu a empresa Elétrica Ananias e, em 1963, criou a Baterias Ananias, cujo nome foi alterado quatro anos mais tarde para Eletran. Empreendedor, Ananias começou a trabalhar logo cedo vendendo pães e pastéis. Ao longo da sua trajetória, desempenhou ainda atividades como engraxate, auxiliar de alfaiataria, eletricista e ajudante de mecânica até se consolidar como um empresário de sucesso.
O empresário estava internado no Hospital da Providência, em Apucarana. Além da viúva e filhos, ele deixa ainda netos, bisnetos e um grande círculo de amizade. O velório acontece na Capela Mortuária Central de Apucarana e o sepultamento está marcado para as 17 horas desta sexta-feira (11), no Cemitério Cristo Rei.


Defesa do dono da Dolly diz que prisão é 'injusta' e que recorrerá


Nesta quinta-feira, a Polícia prendeu o empresário por suspeita de fraude fiscal continuada e estruturada

A defesa de Laerte Codonho, dono da fábrica de refrigerantes Dolly, disse nesta quinta-feira, 10, que a prisão do empresário é injusta. Segundo a defesa de Codonho, ele sempre colaborou com as autoridades.
Os advogados também disseram que recorrerão da decisão.
Nesta quinta-feira, a Polícia prendeu o empresário por suspeita de fraude fiscal continuada e estruturada, sonegação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Codonho foi preso em sua residência no município de Cotia, na Grande São Paulo, e removido para o 77º Distrito Policial, no bairro de Santa Cecília, no centro da capital paulista. A Justiça decretou a prisão temporária do empresário.
"Em relação à prisão temporária do empresário Laerte Codonho, detentor da marca Dolly, reforçamos que a prisão é injusta. Laerte Codonho sempre colaborou com as autoridades, e tem certeza que provará sua inocência. A defesa recorrerá da decisão e confia na Justiça", destacou a defesa do empresário.
Notícias ao Minuto