O sociólogo e presidente do Instituto de Pesquisa Vox Populi,
Marcos Coimbra, assinala na Revista Carta Capital que o imediatismo e o ódio
levou o Brasil a um fundo do poço inimaginável há 2 anos atrás; Coimbra diz que
o ápice dessa destruição grotesca de nação é a prisão de Lula; ele vaticina:
“derrubar um governo legítimo depois de havê-lo bloqueado com manobras
congressuais escusas, inventar alguém como Temer na Presidência e impor uma
política econômica antediluviana em termos sociais, só poderia dar nisso”
247 – O sociólogo e
presidente do Instituto de Pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra, assinala na
Revista Carta Capital que o imediatismo e o ódio levou o Brasil a um fundo do
poço inimaginável há 2 anos atrás. Coimbra diz que o ápice dessa destruição
grotesca de nação é a prisão de Lula. Ele vaticina: “derrubar um governo
legítimo depois de havê-lo bloqueado com manobras congressuais escusas,
inventar alguém como Temer na Presidência e impor uma política econômica
antediluviana em termos sociais, só poderia dar nisso”.
“Há
um ano, o governo brasileiro encaminhou à Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE) um pedido formal de adesão. Foi uma mudança na
posição do País, que, nas administrações de Lula e Dilma Rousseff, não a
buscara.
No
início do mês passado, chegou a resposta: o governo americano fez saber que era
contra nossa admissão e que, em seu lugar, aceitaria a solicitação da
Argentina. Os vizinhos serão colegas de Chile e México, os únicos países
latino-americanos com assento no “clube das nações ricas”, onde estão todas as
economias capitalistas avançadas e algumas em desenvolvimento.
Saímos,
de 2015 para cá, da posição de quem não participa porque não quer para a de
quem toma bomba ao pedir para entrar. O Brasil atual não tem lugar nesse clube,
apesar de bajulá-lo a toda hora”.