terça-feira, 8 de maio de 2018

FIFA oficializa mudanças nas regras do futebol; confira

Marcos Paulo Rebelo/CBF


A International Football Association Board (IFAB), órgão da FIFA, oficializou diversas alterações nas regras do futebol para os próximos dois anos. Entre as mudanças, está a quarta substituição em prorrogações, permissão para uso de equipamento eletrônico na área técnica para fins específicos, substituições ilimitadas nas categorias de base e definições quanto ao uso do Árbitro de Vídeo (VAR, na sigla em Inglês).

Há também uma curiosidade: a mordida de um jogador em um companheiro de trabalho passa a ser, oficialmente, prevista como falta (tiro direto). Na última Copa, Luiz Suárez, do Uruguai, protagonizou um episódio de mordida com Chiellini, da Itália. 
Para facilitar o entendimento, o chefe do Departamento de Arbitragem da CBF e coordenador do Árbitro de Vídeo no Futebol Brasileiro, Sérgio Corrêa, listou as 14 principais novidades apresentadas na sede do IFAB, em Zurique, na Suíça. O documento, na íntegra, pode ser acessado neste link (clique para entrar).
1) Substituições ilimitadas na categoria de base
2) Jogador substituído pode ficar no banco de reservas
3) Quarta substituição durante a disputa de prorrogação
4) Permitido o uso de equipamento eletrônico na área técnica para auxiliar o treinador nas questões táticas da partida e aumentar a segurança dos jogadores, ou seja, verificar se as condições físicas estão adequadas a partir de medidores usados pelos atletas
5) Se um jogador sair para ajeitar equipamento (chuteira, camisa, calção, meião ou acessório permitido) e voltar sem autorização, interferindo na partida, será punido com falta (tiro direto) ou até pênalti (se for dentro da área)
6) Árbitro de Vídeo (VAR), agora, é oficial. Previsão de uso da tecnologia está incorporada às regras do futebol
7) Algumas situações de cartão vermelho podem ser revistas mesmo após reinício do jogo
8) Árbitros não podem carregar câmeras em campo
9) Jogador que entrar na área do uso do Árbitro de Vídeo, na beira do campo, será advertido
10) Jogador que entrar na cabine em que o árbitro analisa as imagens será expulso
11) Parada para hidratação não pode exceder 1 minuto
12) Tempo gasto para hidratação e aplicação do Árbitro de Vídeo (VAR) deve ser acrescido
13) Alteração na regra do impedimento: análise da condição do jogador deve ser feita no momento em que acontece o primeiro toque antes do passe definitivo. Não é o fim do movimento, mas o instante em que a bola é tocada pelo jogador
14) Mordida foi, oficialmente, incluída como falta direta
(As informações são do site da CBF)
Notícias ao Minuto


Governo do Paraná cria divisão policial de combate à corrupção


Governadora Cida Borghetti assinou decreto formalizando a criação de nova unidade, que vai integrar as forças de segurança pública, a Receita Estadual e Controladoria do Estado. A participação da sociedade será estimulada.
O Paraná passa a contar com mais um reforço no combate a crimes econômicos e contra a administração pública. Nesta terça-feira (8), a governadora Cida Borghetti reuniu as forças de segurança pública do Estado e assinou o decreto que cria a Divisão de Combate à Corrupção.
Formada pelas polícias civil e militar – incluindo a polícia ambiental e rodoviária - pela Receita Estadual e Controladoria do Estado, a nova divisão passa a englobar o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) e coordenará as ações de combate a corrupção. A governadora explicou que a nova divisão terá atuação transversal, com ações de repressão mais eficientes.
“Com um trabalho conjunto e articulado, vamos avançar no combate a toda espécie de desvios, ilícitos e irregulares, no âmbito da administração pública e privada”, afirmou Cida Borghetti. “O que antes era uma prioridade, agora vira política do Governo do Estado”, enfatizou.
Ela reforçou, também, que o trabalho da divisão estimulará a participação da sociedade e isso agilizará ainda mais o trabalho. “Com a união de todos, do Estado e da comunidade, vamos lutar contra os desvios e trazer mais segurança à população. Estamos todos do mesmo lado, queremos e podemos fazer um Paraná melhor, mais justo e igualitário em todas as áreas. Não aceitaremos desvios de conduta”, disse.
O decreto determina que a nova divisão terá total autonomia para investigar denúncias relacionadas a corrupção. “Inclusive em relação a minha pessoa”, afirmou a governadora.
OTIMIZAR - A Divisão de Combate à Corrupção será comandada pelo delegado Renato Figueroa, que até então estava à frente Nurce. Segundo ele, é positiva a expectativa em relação a essa nova unidade. “A ideia é agregar as informações recebidas por todos os órgãos envolvidos em um único canal, e, com isso, otimizar as investigações”, afirmou Figueroa.
A nova divisão terá equipe de policiais e delegados reforçada. “Vamos ampliar a equipe em Foz do Iguaçu, Londrina e Cascavel, além de destacar profissionais para realizar trabalhos específicos. Os órgãos envolvidos também disponibilizarão pessoal. O objetivo é dar capilaridade ao trabalho que será desenvolvido”, explicou o secretário de Estado de Segurança Pública, Júlio Reis.
A criação dessa divisão era um pleito antigo, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Naylor Gustavo Robert de Lima. “Era um sonho da corporação e das entidades de classes. Tenho certeza que todos farão um ótimo trabalho”, disse ele.
A ação poderá receber ainda mais reforço no futuro, segundo a comandante da Polícia Militar do Paraná, coronel Audilene Dias Rocha. “Se for necessário, chamaremos outros órgãos estaduais ou federais para nos ajudar no trabalho, sempre visando identificar e levar à justiça os corruptos”, disse.
REUNIÃO - Participaram da reunião o diretor da Coordenação da Receita Estadual, Gilberto Calixto; o secretário da Administração Penitenciária, coronel Élio de Oliveira Manoel; o chefe da Casa Militar, coronel Maurício Tortato; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Fábio Mariano de Oliveira; o controlador Geral do Estado, Carlos Eduardo de Moura; e o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná, Daniel Prestes Fagundes.
BALANÇO – Durante a reunião também foi divulgado o balanço do primeiro trimestre sobre os números de homicídios na capital.
Fonte: AEN

Moraes tira caso Aécio do STF e manda para 1ª Instância


O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou para a primeira instância seis inquéritos e uma ação penal contra parlamentares, entre eles o senador Aécio Neves (PSDB-MG), informa a jornalista Daniela Lima, da Folha; investigação trata da acusação de que o senador tucano, quando governador de Minas, participou da montagem de um suposto cartel que fraudou licitações para construir a Cidade Administrativa
247 - O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou para a primeira instância seis inquéritos e uma ação penal contra parlamentares, entre eles o senador Aécio Neves (PSDB-MG), informa a jornalista Daniela Lima, da Folha.
A investigação trata da acusação de que o senador tucano, quando governador de Minas, participou da montagem de um suposto cartel que fraudou licitações para construir a Cidade Administrativa. O caso agora está na Justiça Estadual, em Belo Horizonte.
O inquérito, baseado nas delações da Odebrecht, era comandado por Moraes no Supremo.


Juíza nega pedido de deputados do Parlasul para visitar Lula


Em documento, a comissão, com deputados do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, ressaltou ter "como competência primária elaborar e publicar anualmente um relatório sobre a situação dos direitos humanos dos Estados parte, levando em conta os princípios das normas do Mercosul"
Revista Fórum - Em despacho publicado nesta segunda-feira (7), a juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução penal do ex-presidente Lula, indeferiu um pedido da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento do Mercosul (Parlasul) para visitar o petista na superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR).
O pedido da comissão, que conta com deputados do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, foi formalizado no dia 27 de abril. “Esta Comissão tem como competência primária elaborar e publicar anualmente um relatório sobre a situação dos direitos humanos dos Estados parte, levando em conta os princípios das normas do Mercosul. Com essa finalidade, a Comissão aprovou a realização de uma audiência pública na cidade do Rio de Janeiro e uma visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, detalhava o documento do Parlasul.


Requião: dinheiro da Lei Kandir ser vinculado a previdências estaduais


Após classificar a Lei Kandir, aprovada no governo FHC, como uma barbaridade", o senador Roberto Requião (MDB-PR) informou que o seu filho, deputado estadual Requião Filho (MDB-PR), discute um projeto para vincular o recebimento destes recursos pelos estados à previdência do Paraná; o senador discutiu a proposta, que pode ser apresentada pelo congressista com o objetivo de fazer valer para todos os estados
Paraná 247 - O senador Roberto Requião (MDB-PR) criticou a Lei Kandir, aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso, que elimina de impostos produtos brasileiros não industrializados. De acordo com o parlamentar, a proposta é uma "loucura total, uma barbaridade". "Era um projeto de desindustrialização".
Segundo a lei, a União compensaria os estados por causa das perdas. O emedebista reforçou que existe no Senado uma comissão mista para fazer um cálculo do que se deixou de pagar cerca de R$ 39 bilhões. Uma parte paga em 2018 e outra em 2019.
O senador informou que o seu filho, deputado estadual Requião Filho (MDB-PR), está elaborando um projeto para vincular o recebimento destes recursos à previdência do estado do Paraná. O congressista discutiu a proposta, que pode ser apresentada pelo congressista com o objetivo de fazer valer para todos os estados. 
"A Paraná Previdência foi violentada pelo governo Beto Richa, fazendo com que o funcionalismo não tenha mais certeza se receberá a aposentadoria".


Bolsonaro é convidado, mas não vai a evento com presidenciáveis


Deputado usou trabalho na Câmara para justificar falta; todos os outros pré-candidatos aceitaram discutir propostas para o Brasil

O pré-candidato do PSL à Presidência da República, deputado federal Jair Bolsonaro, é o único ausente nesta terça-feira (8), no "Diálogo com Presidenciáveis", primeiro grande evento da corrida eleitoral de 2018, que faz parte da programação da 73ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Niterói (RJ).
De acordo com a assessoria da prefeitura de Niterói, todos os pré-candidatos de partidos com mais de cinco deputados foram convidados, inclusive Bolsonaro. O deputado federal, porém, não respondeu ao convite.
Questionada, a assessoria de Bolsonaro confirmou o convite, mas disse que o deputado negou porque ainda não se afastou do cargo e hoje é dia de sessão na Câmara. Se atendesse ao convite, o parlamentar "levaria falta", acrescentou a assessoria.
Contudo, o pré-candidato do DEM, Rodrigo Maia, que é o presidente da Câmara dos Deputados, participa do evento em Niterói e abriu a série de apresentações do "Diálogo com Presidenciáveis".
Além de Rodrigo Maia, confirmaram presença no evento da FNP: Aldo Rebelo (SD), Álvaro Dias (PODE), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Afif Domingos (PSD), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Manuela D'Ávila (PCdoB), Marina Silva (Rede) e Paulo Rabello (PSC).
Cada um terá cerca de 25 minutos para falar. Após as apresentações, os presidenciáveis concederão uma entrevista de 5 minutos para os jornalistas que fazem a cobertura. Não haverá debate.
Notícias ao Minuto

Mais de 80 mil brasileiros vivem em Portugal; veja os tipos de visto


Especialistas afirmam número é bem maior

REUTERS/Rafael Marchante
Basta caminhar alguns minutos pelas ruas de Lisboa para perceber a quantidade de brasileiros por todos os lados. Apenas em 2017, cerca de 870 mil turistas brasileiros visitaram o país. Mas não é só. Os brasileiros são a maior comunidade de estrangeiros residentes em Portugal. Oficialmente, são cerca de 80 mil pessoas, mas especialistas afirmam que este número é bem maior. Os dados foram divulgados pelo escritório de estatística da União Europeia.
Fugir da crise e da violência, buscar qualidade de vida e segurança são apenas alguns dos motivos que estão levando muitos brasileiros a fazerem as malas para viver em Portugal.
A migração de brasileiros para a "terrinha" não é de hoje e já sofreu mudanças significativas. A escritora Ana Silvia Scott, em seu livro Portugueses, relata como a migração mudou os sentimentos entre portugueses e brasileiros nas últimas décadas.
Ana Silvia recorda que, na década de 1980, os brasileiros que chegavam a Portugal eram recebidos com cordialidade e simpatia por uma população cheia de memórias carinhosas do Brasil. Naquela época quase todos os portugueses tinham histórias de parentes que foram para o Brasil.
Em 1977, os portugueses assistiram a novela brasileira Gabriela, adaptada da obra de Jorge Amado, e a trama modificou comportamentos e a rotina dos portugueses. Além da música, as belezas naturais e o futebol. Zico, Falcão, Sócrates e Júnior, craques da "seleção canarinho", eram famosos do outro lado do Atlântico. 
No ano de 2000, afirma Ana Silvia em seu livro, que o cenário começou a mudar e o incômodo dos portugueses se tornou evidente. "O sentimento desagradável com relação aos brasileiros surgiu em Portugal devido a intensificação de migrantes de baixa renda e pouca escolaridade".
Enquanto nas décadas de 80 e 90 a migração era em sua maioria de dentistas, publicitários e profissionais da área de informática, insatisfeitos com a instabilidade econômica gerada no governo Collor; nos anos 2000, o perfil preponderante de brasileiros era composto por trabalhadores da construção civil, do comércio, dos restaurantes e do serviço doméstico.
Atualmente houve uma mudança no perfil do brasileiro que migra para Portugal. O que se tem observado é um grande número de pessoas de classe média e alta, que têm optado por viver no país fugindo da violência e da insegurança. Não é raro ouvir relatos como o do engenheiro brasileiro Zwy Goldstein, 60 anos, que optou deixar São Paulo após ter sido assaltado.
A aposentada carioca Lurdes Martins, 66 anos conta que tirava brincos, anéis e colares para andar nas ruas de Ipanema, onde morava. "O contexto brasileiro - social, político e econômico - foi o que me impeliu a emigrar para Portugal. Além da minha admiração pelo país e pelo povo português. A qualidade e o custo de vida é bem melhor que no Brasil. Estou bem feliz aqui", afirma Lurdes.
Ela é bancária aposentada e obteve o visto de "residência temporária" em Portugal. Esse tipo de visto é concedido para estrangeiros que comprovem ter rendimentos para se manter no país. O valor necessário para a obtenção do visto varia de acordo com a quantidade de pessoas da família que se candidatar a viver no país.
O engenheiro Zwy e sua mulher vieram para Portugal com o mesmo visto que Lurdes. Ele conta que, após ter tomado um tiro em uma tentativa de assalto em São Paulo, chegou à conclusão de que não dava mais para viver no Brasil.
"Eu nunca tinha pensado em vir para Portugal, mas comecei a ler matérias que falavam do país. Então resolvi vir com a minha mulher, em março de 2016, para dar uma olhada. Eu adorei isso aqui e, em 24 horas, eu decidi: quero mesmo é ficar aqui, porque é muito legal! Entramos com processo (no Consulado), foi super rápido naquela época e em agosto a gente estava aqui", conta Zwy.
Para o engenheiro a grande vantagem de viver em Portugal é a segurança. "A gente não tem esse tipo de preocupação aqui. Acho incrível isso aqui, não preciso olhar pro lado, não preciso olhar pra trás, não preciso achar que alguém vai aparecer e ferir a gente".
Além disso, para Zwy, a animosidade entre portugueses e brasileiros é coisa do passado. "As pessoas são simpáticas ao contrário do que falavam sempre. Os portugueses recebem muito bem e temos vários amigos aqui. A gente viaja pelo país, que é pequeno, e dá pra ver muita coisa e acaba aprendendo a história do país", conta Zwy, que se diz realizado em Portugal.
Ele afirma que, do Brasil, a saudade é apenas dos amigos, dos lugares pelos quais passou e dos prédios que construiu. No Natal do ano passado, esteve em São Paulo para visitar os parentes e fui novamente assaltado. "Se existia ainda algum resquício de vontade de voltar, não tenho mais nenhuma. A paz que tenho aqui não tem preço".
Inicialmente, a autorização de residência temporária tem validade de um ano. Após a primeira renovação, o documento deve ser revalidado a cada dois anos. Após seis anos de residência legal, a pessoa pode solicitar a nacionalidade portuguesa.
Para obter a autorização, é preciso fazer como Lurdes, que deu entrada no pedido ainda no Brasil, no Consulado de Portugal. Há uma série de documentos que são exigidos nessa primeira etapa, como comprovante de rendimentos e certidões negativas da Justiça.
Ao chegar em Portugal, é necessário procurar pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para apresentar documentação complementar e agendar uma entrevista pessoal.
"O meu processo de obtenção do visto foi um pouco complicado, por problemas de comunicação com o Consulado, mas depois que tive apoio de um escritório de ajuda aos migrantes aqui em Lisboa, tudo ficou mais fácil", disse Lurdes.
É importante ressaltar que há outros tipos de autorização de residência, como a "Autorização de Residência por Investimento", conhecida como visto gold; a Autorização de Residência Permanente e a Autorização de Residência Não Habitual.
Há ainda diferentes vistos para quem quer residir em Portugal e não tem a cidadania, como os de trabalho ou estudo. Os interessados devem procurar informações específicas sobre os diferentes tipos de visto e as documentações necessárias.
Os brasileiros foram os que mais receberam nacionalidade portuguesa no ano de 2016. Neste ano, a nacionalidade lusitana foi concedida a pouco mais de 25 mil pessoas, entre as quais estão 8 mil brasileiros, ou seja, 31% do total. Entre os brasileiros que adquiriram, em 2016, nacionalidades europeias, 36,3% foram obtidas em Portugal; 27% na Itália e 15,4% na Espanha. Com informações da Agência Brasil. 
Fonte: Notícias ao Minuto


Vice-prefeito de Apucarana participa da homenagem a ex-pracinhas

(Foto: Edson Denobi)

O 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BI Mec)  realizou nesta terça-feira (08/05) a solenidade alusiva ao Dia da Vitória, em comemoração aos 73 anos da participação da Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial. A cerimônia ocorreu no Centro Cívico José de Oliveira Rosa, em frente do Monumento ao Expedicionário, e contou com as presenças dos ex-pracinhas Antônio Ferreira Dantas e João Estevam Bérgamo.
A solenidade foi presidida pelo tenente-coronel José Luis Barbosa Deina, comandante do 30º BI Mec, e contou com a presença do vice-prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Junior (Junior da Femac), que no ato representou o prefeito Beto Preto, e do presidente da Câmara de Vereadores, Mauro Bertoli. Também participaram do ato soldados do 30º BIMec, colaboradores eméritos do Exército e um grupo de estudantes do Colégio Platão.
Para homenagear os ex-pracinhas, foi colocada uma corbélia de flores no Monumento ao Expedicionário. O dia 8 de maio de 1945 ficou conhecido como o Dia da Vitória por ter sido a data formal da derrota da Alemanha Nazista em favor dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. O Brasil participou do conflito com o efetivo de aproximadamente 25 mil combatentes da FEB, que atuaram nos campos da Itália em batalhas como Camaiore, Monte Castelo, Castelnuovo, Montese, e Fornovo, entre outras.
Junior da Femac ressalta que o Dia da Vitória remete a um momento histórico e que precisa ser relembrado, especialmente para que as novas gerações tenham conhecimento. “Significou a vitória da liberdade, da paz, do respeito, da tolerância e da democracia, contra o totalitarismo e a tirania. Houve muitos sacrifícios humanos no teatro de operações da Europa. Dos mais de 25 mil combatentes que foram enviados, em torno de 450 perderam a vida. Muita gente lutou pela liberdade que desfrutamos hoje e temos que zelar por essa conquista”, frisa Junior da Femac.
O tenente-coronel Deina lembra que cerca de 10 ex-combatentes da FEB estão vinculados à seção de inativos e pensionistas do 30º  BI Mec, mas por questões de saúde e de locomoção nem todos conseguem participar do evento. Os ex-dois combatentes da FEB que participaram da solenidade estão com 97 anos, moram em cidades da região e vieram para Apucarana especialmente para participar das homenagens.
“O senhor Bérgamo e senhor Dantas participaram deste contingente e são a história viva dos feitos heróicos naquela oportunidade. Temos o dever de gratidão a esses legítimos heróis da pátria, que lutaram bravamente pelos ideais de democracia, de liberdade e de paz”, salienta o tenente-coronel Deina.


Toffoli vota com Fachin para manter Lula na prisão


O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, acompanhou o relator Edson Fachin e votou contra a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na votação eletrônica que poderia selar sua libertação; agora, para sair da cadeia, Lula precisará dos três votos pendentes, de Celso de Mello, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski
247 – O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, acompanhou o relator Edson Fachin e votou contra a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na votação eletrônica que poderia selar sua libertação; agora, para sair da cadeia, Lula precisará dos três votos pendentes, de Celso de Mello, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. A informação é da coluna Painel.
"Integrantes do STF que acompanham o julgamento virtual da reclamação que pede a libertação do ex-presidente Lula afirmam que o ministro Dias Toffoli entregou seu voto. Segundo o registro do sistema, ele acompanhou o relator Edson Fachin, que em todas as ocasiões votou contra o petista. O voto de Toffoli é o prenúncio de uma derrota para Lula. Além dele e de Fachin, os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski também devem se manifestar sobre o caso, que tramita na Segunda Turma do STF", diz a nota.


Amigão de Richa ameaçado é levado para PF em Brasília


Quem estaria oferecendo “risco à integridade física” ao ex longa manus de Beto Richa na Secretaria de Educação, a ponto de a Procuradoria-Geral da República pedir a transferência dele da carceragem da Polícia Federal em Curitiba para a sede de Brasília? Pois é: O ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini foi transferido da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde estava preso desde o fim de fevereiro, para a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília. (Na foto, Richa faz uma selfie com Fernanda Richa e Fanini, em tur pelo Caribe)
Segundo informação do G1, o pedido para a mudança, deferido há uma semana, foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sob a alegação de que, na capital paranaense, havia risco à integridade física do ex-diretor.
Nesta segunda-feira (7), o juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, da 9ª Vara Criminal de Curitiba, onde tramita o processo, determinou que Fanini seja interrogado com urgência em Brasília, já que o processo corre há mais de dois anos sem que a fase de instrução tenha sido encerrada – os interrogatórios foram retomados nesta semana.
Desde o ano passado, Maurício Fanini negocia delação premiada com a mesma Procuradoria-Geral da República, ainda sem conclusão.
O G1 entrou com a defesa do ex-diretor da Seed, mas não conseguiu contato até a publicação desta reportagem.
Maurício Fanini é réu por lavagem de dinheiro na Operação Quadro Negro, que investiga o desvio de mais de R$ 20 milhões na construção e reforma de escolas estaduais do Paraná.
Segundo as investigações, o setor que ele chefiava era o responsável por produzir relatórios fraudulentos, sobre obras de construção de escolas estaduais. O grupo afirmava nos documentos que o andamento estava adiantado, quando na verdade, em muitos casos, mal tinha saído do papel.
Com isso, a empresa envolvida na fraude, a Construtora Valor, recebia pelos contratos. O dono da empresa, que fez delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) , afirmou em depoimento que parte do dinheiro recebido serviiu para abastecer campanhas políticas, além de beneficiar Fanini.
A investigação mostrou indícios de que ele usava empresas em nome dele e da mulher para movimentar os recursos ilegais que recebia. Ainda de acordo com o MP-PR, o dinheiro servia principalmente para a compra de artigos de luxo em lojas do exterior.
Cícero Cattani

Tudo que você precisa saber sobre os direitos políticos de Lula


"Em 17 de setembro, eu aposto que a decisão será pela manutenção da candidatura de Lula até o fim, que ele chegará com seu nome na urna eletrônica no dia do primeiro turno. E que vamos elegê-lo já no primeiro turno. De qualquer modo, eleito no primeiro ou no segundo turno, os processos continuarão - os eleitorais e os recursos contra a sentença de Moro. Imagine o abacaxi que terão os sete ministros do TSE ou os onze do STF na hora de julgar os casos, que envolvem um candidato a presidente da República - possivelmente já empossado no cargo - eleito por mais de sessenta milhões de eleitores", diz o advogado paulista Luis Antônio Albiero, que resumiu, de forma didática, a situação eleitoral do ex-presidente Lula
247 - O advogado paulista Luis Antônio Albiero resumiu a situação eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto, mas há um mês é mantido como preso político na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. 
Segundo Albiero, o único caminho no momento é registrar a candidatura de Lula em agosto e mantê-la firme durante todo o período da campanha eleitoral. "No dia 17 de setembro, o partido deverá avaliar as condições objetivas de levá-la adiante e, se optar pela substituição, deverá fazê-lo por um nome que já venha sendo trabalhado desde o início da campanha - por isso, penso, é importantíssima a definição do candidato a vice como alguém que já possa vir a substituí-lo ainda nesta eleição", defende. 
Leia, abaixo o texto de Luis Antônio Albieri, publicado em seu Facebook:
SOBRE A CANDIDATURA DE LULA
1. PERGUNTA: Lula está inelegível?
RESPOSTA: Por ora, ele está apenas condenado em segundo grau. Quem vai decidir se é elegível ou não é a Justiça Eleitoral.
2. P.: Mas ele pode ser candidato?
R.: Ele ou o partido podem pedir o registro de sua candidatura. Só depois disso a Justiça Eleitoral poderá se pronunciar sobre sua elegibilidade ou não.
3. P.: Mas a candidatura dele não pode ser impugnada?
R.: Certamente, a candidatura dele será impugnada. Porém, apresentada qualquer impugnação, ele terá prazo para se defender, para apresentar suas razões.
4. P.: E é possível prever o resultado?
R.: Muito provavelmente, ele terá a candidatura indeferida pelo TSE. Porém, ele poderá recorrer.
5. P.: Mas as decisões do TSE não são irrecorríveis?
R.: Sim, é o que, de modo geral, dizem a Constituição e o Código Eleitoral, mas a Constituição prevê a possibilidade do Recurso Extraordinário ao STF se, e apenas se, for para discutir uma questão constitucional.
6. P.: E o que seria essa "questão constitucional"?
R.: Nesse caso, a questão constitucional é justamente a que diz respeito à condição de elegibilidade de Lula. A Constituição prevê que ninguém terá seus direitos políticos cassados, em nenhuma circunstância, e ninguém perderá seus direitos políticos ou os terá suspensos senão após o trânsito em julgado de sentença criminal condenatória.
O art, 14 da Constituição, no seu §3º, estabelece que é condição de elegibilidade, dentre outras, "o pleno exercício dos direitos políticos" (inciso II). Logo, a lei inferior (no caso, a famigerada "lei da ficha limpa") não pode restringir as condições de elegibilidade de quem esteja em pleno gozo dos direitos políticos.
O art. 15 da Constituição, por sua vez, estabelece que "é vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos" previstos nos seus incisos, entre os quais a "condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos" (inciso III). Logo, não pode a lei ordinária, como é a Lei da Ficha Limpa, nem qualquer juiz ou tribunal, restringir a elegibilidade de quem, mesmo condenado em processo criminal por segunda instância, ainda não teve a decisão transitada em julgado, como é o caso de Lula.
7. P.: Mas, enquanto o processo corre, como fica a campanha de Lula?
R.: Enquanto a questão estiver "sub judice", ou seja, enquanto estiver sendo avaliada pelos tribunais, e até que transite em julgado a decisão da Justiça Eleitoral, ele poderá fazer a campanha normalmente, inclusive aparecendo no horário eleitoral gratuito e participando de debates e entrevistas.
O Art. 16-A da Lei Eleitoral (lei 9504/97) estabelece que "o candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob essa condição, ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior".
8. P.: Mas e se a decisão desfavorável ao presidente Lula tornar-se definitiva antes da eleição, o que acontecerá?
R.: Os partidos poderão substituir candidatos até 17 de setembro. Se ocorrer o trânsito em julgado da decisão da Justiça Eleitoral desfavorável a Lula antes dessa data, o partido o substituirá e haverá mais de vinte dias pela frente para a propaganda do novo candidato, Mas dificilmente o trânsito em julgado ocorrerá antes da eleição, por conta das atribuições do TSE, primeiro, e do STF, depois, além dos próprios prazos concedidos pela lei.
9. P.: E se Lula for eleito e essa decisão definitiva vier a ocorrer no futuro, reconhecendo sua inelegibilidade?
R.: Se de fato ocorrer o pior, ou seja, se Lula vier a ser declarado definitivamente inelegível, ou vier a ter cassado o diploma ou o próprio mandato, de modo que isso venha a ocorrer quando e se ele já estiver ELEITO, a lei eleitoral prevê que haverá nova eleição.
O §3º do art. 224 do Código Eleitoral estabelece que "a decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados". Ou seja, se isso acontecer depois de Lula eleito, em qualquer momento, haverá nova eleição.
10. P.: Mas e se o impedimento definitivo vier a ocorrer depois do primeiro turno, porém antes do segundo?
R.: Haverá um período de tensão entre a data limite para substituição de candidaturas, 17 de setembro, e o dia da eleição em primeiro turno, assim como, se Lula não estiver eleito já no primeiro turno, desse dia até o dia da realização do segundo turno. Por isso, o partido deverá examinar com muito cuidado o que fazer até essa data limite, 17/9 - ponderar sobre os prazos processuais, o desenvolvimento dos processos, o desenvolvimento dos trabalhos dos tribunais, o humor na sociedade etc. -, para não perder a oportunidade de manter uma candidatura durante o segundo turno.
Mas, repito, dificilmente, por conta dos prazos legais e das atribuições dos tribunais, a decisão definitiva contrária a Lula ocorrerá durante esse período, e digo isso porque todas as decisões terão de ser tomadas pelos respectivos plenários, vale dizer, pela completa composição dos seus integrantes. Enfim, em tese, é algo que pode vir a acontecer, por isso chamei de "momento de tensão".
Se não houver substituição até 17 de setembro e a decisão definitiva contrária à candidatura de Lula vier a ocorrer antes do primeiro turno, o partido já terá perdido a oportunidade de substituí-lo. Se ocorrer depois do primeiro turno, mas antes do segundo, a lei determina que o segundo mais votado disputará com o terceiro o segundo turno. A lei eleitoral, no art. 1º, §2º, diz que "se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação". Ou seja, nessa hipótese, com Lula mais votado no primeiro, mas fora do segundo, o segundo turno deverá ser disputado entre o segundo e o terceiro mais votados no primeiro.
11. Então, qual o melhor caminho a seguir?
R.: O único caminho, neste momento, é registrar a candidatura de Lula em agosto e mantê-la firme durante todo o período da campanha eleitoral. No dia 17 de setembro, o partido deverá avaliar as condições objetivas de levá-la adiante e, se optar pela substituição, deverá fazê-lo por um nome que já venha sendo trabalhado desde o início da campanha - por isso, penso, é importantíssima a definição do candidato a vice como alguém que já possa vir a substituí-lo ainda nesta eleição, e que deva aparecer na campanha com a mesma intensidade da presença de Lula - sobretudo se ele estiver preso durante esse período.
Em 17 de setembro, eu aposto que a decisão será pela manutenção da candidatura de Lula até o fim, que ele chegará com seu nome na urna eletrônica no dia do primeiro turno. E que vamos elegê-lo já no primeiro turno. De qualquer modo, eleito no primeiro ou no segundo turno, os processos continuarão - os eleitorais e os recursos contra a sentença de Moro. Imagine o abacaxi que terão os sete ministros do TSE ou os onze do STF na hora de julgar os casos, que envolvem um candidato a presidente da República - possivelmente já empossado no cargo - eleito por mais de sessenta milhões de eleitores. Duvido que tenham coragem de tomar uma decisão que aborte esse mandato, que contrarie a vontade da imensa maioria do eleitorado brasileiro.
E de mais a mais, o processo criminal é tão flagrantemente nulo que deverá ser anulado a qualquer momento. Aliás, já deveria ter sido.
Vamos com Lula até o fim!
(Luís Antônio Albiero, advogado)



Joaquim Barbosa desiste de candidatura: 'Decisão estritamente pessoal'


Ex-ministro do STF apareceu com 9% das intenções de voto nas últimas pesquisas eleitorais

Ueslei Marcelino / Reuters
Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), usou seu perfil no Twitter, nesta terça-feira (8), para afirmar que não será candidato à presidência da República.
"Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a Presidente da República. Decisão estritamente pessoal", escreveu Barbosa.
Nas últimas pesquisas de intenção de voto, o ex-ministro apareceu com 9% da preferência do eleitorado, antes mesmo de fazer qualquer anúncio oficial sobre uma possível candidatura. O desempenho despertou a atenção dos concorrentes e de possíveis aliados.
Barbosa se filiou ao PSB no início de abril, durante evento em um hotel na capital paulista. À época, já deixava clara a hesitação em concorrer ao Planalto. "No ano passado, fui estimulado por amigos a manter conversas com líderes de partidos políticos com vistas a uma possível filiação e candidatura a cargo eletivo. Essas conversas mostraram-se mais construtivas e consequentes com o PSB, presidido pelo doutor Carlos Siqueira. Contudo, dar esse passo (sobretudo neste momento conturbado da vida nacional) tem sido um dilema pessoal para mim", destacou o ex-ministro, em texto publicado no seu Facebook.
O discurso chegou a ser engrossado por Siqueira. "Primeiro ele vai se filiar. Depois vai pensar sobre candidatura, e o partido também vai pensar. Temos até 5 de agosto, é quase uma eternidade", destacou o presidente do PSB, há cerca de um mês.
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