segunda-feira, 7 de maio de 2018

Brasil ocupa 102º lugar no ranking com mais liberdade de imprensa


Ameaças, ataques físicos durante manifestações e assassinatos de jornalistas, infelizmente, ainda são realidade no Brasil; de acordo com a Classificação Mundial de Liberdade de Imprensa, divulgada pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o Brasil ocupa, este ano, a posição 102ª no ranking dos 180 países com mais liberdade de imprensa
Por Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil
Ameaças, ataques físicos durante manifestações e assassinatos de jornalistas, infelizmente, ainda são realidade no Brasil. De acordo com a Classificação Mundial de Liberdade de Imprensa, divulgada pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o Brasil ocupa, este ano, a posição 102ª noranking dos 180 países com mais liberdade de imprensa.
Segundo a organização, as dificuldades são agravadas pela falta de um mecanismo nacional para a proteção dos profissionais da mídia e por um clima de impunidade alimentado pela corrupção onipresente.
"A liberdade de informar está longe de ser uma prioridade para as autoridades em meio ao alto nível de instabilidade política. A propriedade dos meios de comunicação continua a ser muito concentrada, especialmente nas mãos de grandes famílias industriais que estão frequentemente ligadas à classe política. A confidencialidade das fontes dos jornalistas está sob ataque constante e muitos repórteres investigativos foram submetidos a processos judiciais abusivos", defende a RSF.
Na América Latina, entre os países piores colocados estão o México (147º), Venezuela (143º), Honduras (141º), Colômbia (130º), Guatemala (116º), Bolívia (110º) e Paraguai (107º).
O Uruguai está na 20º colocação e é visto como um modelo para a região. De acordo com a RSF, "as regulamentações comunitárias de transmissão e o acesso à informação garantem um ambiente favorável aos jornalistas no Uruguai. A Lei dos Serviços de Comunicação de Radiodifusão, adotada em dezembro de 2014, incentiva o pluralismo dos meios de comunicação e estabeleceu um Conselho de Comunicações de Radiodifusão independente do governo".
Europa
A animosidade em relação aos jornalistas é crescente e os dados chamaram a atenção do Parlamento Europeu, que fez um apelo à proteção da liberdade e do pluralismo dos meios de comunicação, numa resolução adotada semana passada, no dia 3 de maio, Dia Internacional da Liberdade de Imprensa.
O Parlamento Europeu, em uma resolução votada no final de abril, recomendou a criação de um organismo regulador independente para identificar ameaças e uso da violência contra jornalistas em cooperação com organizações do setor.
Apenas no final do ano passado, em um intervalo de cinco meses, dois jornalistas foram mortos na Europa. Daphne Caruana Galizia, uma jornalista de investigação maltesa que ficou conhecida pela sua apuração referentes aos “Panama Papers”, foi assassinada na explosão do seu carro armadilhado em Malta. E o jornalista eslovaco Ján Kuciak, que investigava a máfia, foi assassinado com a sua companheira, Martina Kušnírová.
Os eurodeputados apelaram ainda aos Estados-Membros que garantam um financiamento público adequado aos meios de comunicação como forma de promover e proteger os meios de comunicação pluralistas, independentes e livres. A resolução também sublinha a importância de garantir condições dignas de trabalho para os jornalistas, o que inclui a ausência de pressões externas, da dependência, da vulnerabilidade e da instabilidade.
Para a RSF, a classificação reflete a influência de líderes como Putin, na Rússia (148ª) e Xi Jinping, na China (176ª), "que limitam vozes independentes e controlam o fluxo de notícias e informação".
Preocupação Mundial
Para a RSF, a pressão e as ameaças aos profissionais da mídia vem sendo encorajadas abertamente por líderes políticos que, cada vez mais, desacreditam o papel dos meios de comunicação, identificando os jornalistas como adversários e recorrendo ao abuso verbal.
Mesmo na Europa, região onde é mais seguro ser jornalista, de acordo com os dados, foram observadas quatro das maiores quedas na classificação deste ano: Malta desceu da 18ª para a 65ª posição; a República Tcheca da 11ª para a 34ª; a Sérvia da 10ª para a 76ª; e a Eslováquia da 10ª para a 27ª posição.
Os primeiros do ranking são Noruega, Suécia, Países Baixos, Finlândia e Suíca.
Em 2018, em todo o mundo, os dados revelam a morte de 12 jornalistas, 4 jornalistas cidadãos e de 2 outros profissionais da mídia. Entre os presos estão 177 jornalistas, 126 jornalistas cidadãos e 15 outros profissionais dos meios de comunicação.


Réu no STF, Aécio admite a interlocutores que tende a ficar de fora das eleições

Moreira Mariz/Agência Senado

Réu no STF por causa das delações de executivos da JBS, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem dito a interlocutores que tende a não disputa a eleição deste ano; a informação foi publicada pela coluna Radar; a carreira de Aécio ficou complicada, após o congressista ser gravado pedindo propina para a JBS; Aécio já havia perdido a eleição presidencial de 2014 em seu próprio reduto eleitoral
Minas 247 - Réu no Supremo Tribunal Federal por causa das delações de executivos da JBS, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem dito a interlocutores que tende a não disputa a eleição deste ano. A informação foi publicada pela coluna Radar.
Pré-candidato a presidente da República pelo PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin disse no mês passado, à Rádio Bandeirantes, que o correligionário dele não deveria disputar eleição. Aécio rebateu.  "Isso será resolvido em Minas Gerais, como sempre foi, pelos mineiros, no tempo correto, levando obviamente em consideração todas as circunstâncias", disse o parlamentar ao jornal Folha de S. Paulo.
A carreira de Aécio ficou complicada, após o congressista ser gravado pedindo propina de R$ 2 milhões para a JBS. As gravações se tornaram públicas em maio do ano passado. Aécio já não estava com tanta credibilidade no PSDB, depois de ter perdido a eleição presidencial de 2014 para Dilma Rousseff no próprio reduto eleitoral do tucano (Minas), tanto no primeiro como no segundo turno. 

Direita pressente liberdade de Lula nesta semana


Em artigo publicado neste domingo, a colunista Eliane Cantanhêde vocalizou um temor da direita brasileira: o de que o ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político em Curitiba para ser excluído das eleições presidenciais de 2018, ganhe a sua liberdade. "Tudo pode acontecer. Inclusive Lula ser solto", disse ela, ao comentar o julgamento no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal, que começou na última sexta-feira e terá seu resultado divulgado até o dia 10 de maio
247 – Em artigo publicado neste domingo, a colunista Eliane Cantanhêde vocalizou um temor da direita brasileira: o de que o ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político em Curitiba para ser excluído das eleições presidenciais de 2018, ganhe a sua liberdade. "Tudo pode acontecer. Inclusive Lula ser solto", diz ela, ao comentar a votação no plenário virtual da segunda turma do Supremo Tribunal Federal, que já começou na última sexta-feira e terá seu resultado divulgado até o dia 10 de maio.
Leia, abaixo, um trecho da coluna de Eliane:
Como Toffoli tem tomado decisões consideradas extravagantes até por alguns colegas – como a autorização para Demóstenes Torres concorrer em outubro, mesmo após a cassação pelo Senado –, paira uma dúvida no lindo prédio de vidro e concreto do Supremo: Toffoli negou monocraticamente aquele pedido da defesa de Lula para reduzir preventivamente o impacto da decisão do plenário virtual da Segunda Turma? 
Vamos saber em alguns dias, mas a avaliação de quem vive nesse clima é que, se for uma decisão técnica, o agravo da defesa de Lula será derrubado por unanimidade, por cinco a zero. Mas será tão técnica assim? Pelo histórico da turma, que se contrapõe à Primeira, dá sempre 3 a 2 ou 4 a 1, com Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski de um lado, Fachin do outro e o decano Celso de Mello como pêndulo. Logo, tudo pode acontecer. Inclusive Lula ser solto.


Okamoto diz que Lula compraria o sítio de Atibaia


O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro na manhã desta segunda-feira (7), como testemunha de defesa no processo relacionado ao sítio de Atibaia, no âmbito da Operação Lava Jato; Okamotto disse que o ex-presidente Lula tinha a intenção de comprar o imóvel; "O presidente Lula já há algum tempo achava que precisava comprar o sítio como presente para dona Marisa [Letícia]. Ele tinha um pouco de dúvidas, mas tinha essa intenção", afirmou; outras quatro testemunhas também foram ouvidas 
Paraná 247 - O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro na manhã desta segunda-feira (7), como testemunha de defesa no processo relacionado ao Sítio de Atibaia, no âmbito da Operação Lava Jato.
Okamotto disse que o ex-presidente Lula tinha a intenção de comprar o imóvel. "Eu recordo que teve um almoço e que esse tema foi discutido. O presidente Lula já há algum tempo achava que precisava comprar o sítio como presente para dona Marisa [Letícia]. Ele tinha um pouco de dúvidas, mas tinha essa intenção", afirmou ele, ao ser questionado pela advogada de defesa do empresário Fernando Bittar, o proprietário do Sítio, Luíza Vasconcelos.
Além de Okamotto, outras quatro testemunhas foram ouvidas. Questionadas, afirmaram que os assuntos relativos ao sítio de Atibaia eram tratados com Fernando Bittar e que ele era o responsável pela organização das festas e reformas no local. Foram ouvidos o contador João Muniz Leite, Fernando Luiz Pinheiro, Rafael Elias da Silveira Leite, Paulo Fernandes e Paulo Okamotto.
Lula responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi denunciado em maio de 2017 e se tornou réu em agosto no mesmo ano. Conforme denúncia do Ministério Público Federal (MPF), as melhorias no imóvel totalizaram R$ 1,02 milhão.


Ataque contra acampamento foi “reação às provocações”, diz Alvaro Dias

Marcos Oliveira/Agência Senado

O pré-candidato do Podemos à Presidência, senador Álvaro Dias, qualificou como um "desrespeito à legislação do País" o acampamento organizado por movimentos sociais e de trabalhadores como forma de apoio ao ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba; "Não concordo com o tiro, mas não concordo com essa provocação. Instalar o acampamento ali, conturbando o ambiente da região, invadindo a privacidade das pessoas, é um acinte e um desrespeito à legislação do País", afirmou; no mês passado um ataque contra o acampamento resultou em duas pessoas feridas a bala
247 - O pré-candidato do Podemos à Presidência da República, senador Álvaro Dias, qualificou como um "desrespeito à legislação do País" o acampamento organizado por movimentos sociais e de trabalhadores como forma de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Segundo ele, os ataques desferidos contra o acampamento, muitos deles feitos com disparos de arma de fogo, foram uma reação contra as provocações dos militantes.
"O acampamento é uma provocação. Não concordo com o tiro, mas não concordo com essa provocação. Instalar o acampamento ali, conturbando o ambiente da região, invadindo a privacidade das pessoas, é um acinte e um desrespeito à legislação do País", afirmou o parlamentar durante sabatina promovida pelo SBT, portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo.
No mês passado um ataque a tiros contra o acampamento resultou em duas pessoas feridas. Na semana passada o delegado da Polícia Federal Gastão Schefer Neto invadiu o local e depredou quebrou equipamentos de som que estavam na ocupação.
Álvaro Dias já havia insinuado, por ocasião do ataque a bala sofrido pela caravana de Lula no Paraná, que o incidente poderia ser fruto de uma encenação por parte do PT e que se a violência aconteceu foi devido a uma "provocação" por parte de Lula.
"Não se pode descartar nenhuma hipótese e a provocação foi real. Qualquer manifestação política implica provocação, a caravana se movia num ato provocativo, porque a legislação impede a candidatura [do ex-presidente Lula]", justificou.

Bailarina do Faustão posta fotos da lua de mel com a esposa


Karina Barros oficializou a união com Camila Benfica no dia 28 de abril

Reprodução / Instagram
Karina Barros e Camila Benfica não escondem que o casamento vai muito bem, obrigada. A bailarina do Domingão do Faustão casou com a esteticista de animais e as beldades mostraram fotos da lua de mel em Bonito, Mato Grosso do Sul.
Karina oficializou a união com Camila no dia 28 de abril, em Minas Gerais.
"Felicidade estampada na cara! Algum tempo atrás sonhamos que um dia casaríamos; que seria debaixo de uma árvore, que teriam cavalos, que o nosso filho (cachorro) Simba entraria com as alianças, que nossos pais e nossas avó e bisavó estariam lá, que seria num lugar lindo, numa terra especial, que a cerimônia fosse celebrada por uma pessoa abençoada, e que a festa tivesse comida gostosa e de sobra. E assim foi! GRATIDÃO ETERNA POR ESSE DIA. Obrigada a todos envolvidos!", disse Karina na legenda de uma foto da festa.
Notícias ao Minuto

Marcela dá “piti” e afasta servidora que não ajudou a salvar o cachorro


Marcela Temer se jogou de roupa e tudo no lago Paranoá, em Brasília, para salvar o cão do filho Michelzinho, que entrou na água e foi atacado por patos; ela ficou possessa com a servidora que a acompanhava, mas que nada fez; Marcela pediu que a mulher fosse exonerada, o que de fato ocorreu; 'heroísmo e raiva' da esposa do presidente mais rejeitado da história do país ocorreu há duas semanas
Brasília 247 – ‘Madame’ sempre ama os seus cãezinhos, trata-os como quase filhos, ou melhor filhos. Com a primeira-dama do Brasil não poderia ser diferente. Marcela Temer se jogou no lago Paranoá, no Palácio da Alvorada, em Brasília, para salvar o cachorro do filho Michelzinho.
Picolly, o cãozinho, foi atacado por patos ao entrar na água. Diante de tamanha violência, Marcela mergulhou de roupa e tudo para fazer o resgate do bichinho. Mas teria ficado possessa coma servidora que a acompanhava. A serviçal, ou melhor, a servidora, nada fez, não reagiu diante da violência.
Irritada, a esposa do presidente Temer pediu que a mulher fosse exonerada, o que de fato ocorreu com a transferência para uma nova função por não ter protegido a primeira-dama.
O heroísmo da esposa do presidente Temer, o mais rejeitado da história da política brasileira, ocorreu há duas semanas.


A esquecida doação de 10 bilhões de reais pela Petrobras aos abutres


Assim o senador Roberto Requião (MDB-PR) começa seu artigo sobre os fundos abutres: “A defesa da soberania brasileira foi entregue à Rede Globo, e a Rede Globo, tempos atrás, se apressou a defender a infame e quase esquecida doação de 10 bilhões de reais a fundos abutres americanos detentores indiretos de ações da Petrobrás, em ação arbitrada por juiz norte-americano.” Abaixo, leia a íntegra.
Requião recorda que a desnacionalização da Petrobrás começou no governo do tucano Fernando Henrique. “Poderia ter sido revertida nos governos do PT se tivessem prestado maior atenção no que havia acontecido”, pontua.
“Ou recompramos as ações, e esse deve ser o objetivo de um governo brasileiro progressista, ou seremos um risco permanente a ser explorado por abutres do mercado financeiro norte-americano”, propõe Requião.
Para o senador, vigaristas de toda espécie resolveram aproveitar a lava jato do juiz [Sérgio Moro] e dos procuradores de Curitiba para se locupletarem às custas de nosso povo.
A esquecida doação de 10 bilhões de reais pela Petrobras aos abutres
Roberto Requião*
A moral brasileira está no lodaçal. A defesa da soberania brasileira foi entregue à Rede Globo, e a Rede Globo, tempos atrás, se apressou a defender a infame e quase esquecida doação de 10 bilhões de reais a fundos abutres americanos detentores indiretos de ações da Petrobrás, em ação arbitrada por juiz norte-americano. O pretexto tinha sido pagar prejuízos com a Lava Jato. Trata-se do mais extraordinário caso que conheço de total capitulação de uma nação supostamente soberana às imposições despropositadas de outra nação, sem guerra.
Muita gente está ganhando dinheiro com isso. Advogados, procuradores, oportunistas, vigaristas de toda espécie resolveram aproveitar a Lava Jato do juiz e dos procuradores de Curitiba para se locupletarem às custas de nosso povo. O argumento infame da Globo de que é melhor pagar os 10 bilhões a enfrentar uma ação judicial é desprezível. Afinal, até as pedras sabem que a Petrobrás não foi culpada do escândalo, mas sua vítima. Os culpados foram condenados, fizeram delação e estão soltos com seus milhões de dólares provavelmente escondidos em algum paraíso fiscal, protegidos pela Lava Jato. Quem tem que ser indenizada é a Petrobrás por parte dos bandidos que a dilapidaram. Não investidores americanos. Sua doação aos abutres já foi registrada em balanço por Pedro Parente.
Para investidores na bolsa de Nova Iorque não há prejuízo algum. Apenas ganhos fantásticos. As ações voltaram e superaram seu valor antes do roubo. De qualquer modo, se tivessem desabado e ficado por aí, não é este o jogo no capitalismo? Ou a Justiça norte-americana pretende ter um sistema de bolsa onde os investidores não perdem, e sempre ganham? Em qualquer hipótese, se defendermos a riqueza do Pré-Sal – o que não é certo com esse governo -, temos a petrolífera de maior patrimônio e potencialmente mais lucrativa do mundo para suportar qualquer prejuízo.
Infelizmente, a empresa está sendo dilapida por Pedro Parente, com seu esquema de retalhamento para privatização. É um demolidor. Seguimos a trilha aberta por Fernando Henrique Cardoso ao lançar ações da Petrobrás na bolsa de Nova Iorque, submetendo a empresa à soberania norte-americana. Para quê? Para figurar bem na fita do capitalismo globalizado. Ações que valiam 100 bilhões de dólares foram vendidas por 5 bilhões. A Petrobrás passou a ser vigiada e espionada pelo Governo americano. A associação entre o juiz Moro e os promotores de Curitiba, em frequentes cursos de treinamento nos Estados Unidos, gerou a Lava Jato, indiferente a empresas e empregos, e promotora de concorrentes internacionais das empresas de engenharia brasileiras. Até onde vamos tolerar essa agressão à soberania nacional?
A desnacionalização da Petrobrás começou no Governo Fernando Henrique. Poderia ter sido revertida nos governos do PT se tivessem prestado maior atenção no que havia acontecido. A colocação de 30% das ações da empresa na Bolsa de Nova Iorque submeteu a Petrobrás automaticamente à soberania, e particularmente à Justiça norte-americana, sendo que os acionistas podem alegar, a qualquer tempo, perdas devidas a iniciativas da estatal definidas pelo Governo brasileiro, como a própria política de preços. Disso não temos escapatória. Ou recompramos as ações, e esse deve ser o objetivo de um governo brasileiro progressista, ou seremos um risco permanente a ser explorado por abutres do mercado financeiro norte-americano.
*Roberto Requião é senador da República pelo MDB do Paraná.


Vizinhos do acampamento querem “remover” os invasores


Os moradores se organizaram em grupos de WhatsApp para trocar informações e buscar a remoção dos "invasores", como são chamados os ocupantes do Acampamento Lula Livre, em Curitiba; em abaixo-assinado enviado à governadora do Paraná, Cida Borghetti, eles chamam o protesto de "baderna" e que estão com medo em relação a nossas esposas e filhos", além de estarem "a mercê de maus odores e ao risco de doenças em razão do lixo que por vezes se acumula. Vivemos acuados e amedrontados"
Paraná 247 - Os moradores se organizaram em grupos de WhatsApp para trocar informações e buscar a remoção dos "invasores", informa a IstoÉ a respeito dos vizinhos do Acampamento Lula Livre, em Curitiba. "Eles também passaram a isolar os jardins de suas calçadas com fitas de segurança para tentar impedir montagem de barracas e a ocupação pelos apoiadores de Lula".
Em abaixo-assinado enviado à governadora do Paraná, Cida Borghetti eles chamam o protesto de baderna: "Essa baderna nos impede de ir e vir com tranquilidade e segurança, nos coloca medo em relação a nossas esposas e filhos, nos coloca à mercê de maus odores e ao risco de doenças em razão do lixo que por vezes se acumula. Vivemos acuados e amedrontados. Não conseguimos dormir em paz em nossas casas próprias camas".


Em 27 anos de vida parlamentar, Bolsonaro só teve 2 projetos aprovados


Cumprindo mandatos na Câmara dos Deputados desde 1991, Jair Bolsonaro (PSL-RJ) já apresentou cerca de de 170 projetos de lei em 27 anos, sendo que apenas dois deles foram aprovados; problema da não aprovação é a falta de qualidade dos projetos, que vai de homenagem ao ex-deputado federal Enéas Carneiro à autorização para aplaudir a bandeira nacional após a execução do hino nacional
Felipe Mascari, Rede Brasil AtualCumprindo mandatos na Câmara dos Deputados desde 1991, Jair Bolsonaro (PSL-RJ) já apresentou cerca de de 170 projetos de lei em 27 anos. Entretanto, até hoje, apenas dois foram aprovados. Entrevistados pela RBA apontam que o problema da não aprovação é a falta de qualidade dos projetos, que vai de homenagem ao ex-deputado federal Enéas Carneiro à autorização para aplaudir a bandeira nacional após a execução do hino. Ou ainda sustar o uso de nome social para travestis e transexuais nos Boletins de Ocorrência e também nas instituições de ensino.
De acordo com o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ), a falta de aprovação de projetos do parlamentar mostra que Bolsonaro não possui eficiência com a bancada mais conservadora da Câmara. "O problema é qualidade dos projetos. Para mim, isso é o fundamental. Num parlamento majoritariamente conservador, teoricamente, os projetos conservadores também seriam aprovados", afirma.
O deputado que defende pautas ligadas aos militares e à segurança pública teve seus dois únicos projetos aprovados fora desse segmento. Viraram lei uma proposta que estende o benefício de isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para produtos de informática e outro que autoriza o uso da chamada a fosfoetanolamina sintética, a "pílula do câncer".
"Ter só dois projetos aprovados é extremamente negativo. Por mais inexpressivo que seja o parlamentar, ele consegue convencer seus pares a transformar seus projetos em leis. Em 26 anos, aprovar dois projetos inexpressivos, é muito pouco. Ele tem total interesse na pauta de segurança e é ineficaz em relação a ela, sem conseguir aprovar nada", critica o diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto Queiroz, o Toninho.
Projetos e votações

No ano passado, o deputado Jair Bolsonaro apresentou o Projeto de Lei (PL) 7699/2017 que tem como objetivo inscrever o nome do ex-deputado federal Éneas Ferreira Carneiro no Livro dos Heróis da Pátria. "Seu valoroso nacionalismo e sua oposição ao comunismo o qualificam como herói da pátria", justificou no projeto.

Já em 2013, Bolsonaro tentou aprovar o PL 6055/2013, que busca revogar a Lei 12.845, sancionado em agosto de 2013, que obriga todos os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer às vítimas da violência sexual um atendimento "emergencial, integral e multidisciplinar", entre eles, a oferta de serviços de "profilaxia da gravidez" para vítimas de estupro. Para o deputado, a medida provava "o compromisso do governo Dilma Rousseff com a legalização do aborto".
Neste ano, o Projeto de Lei apresentado pelo parlamentar foi o 9564/2018 que visa tornar "excludente de ilicitude" as ações dos agentes federais na intervenção federal no Rio de Janeiro. Para Glauber Braga é um absurdo e tira o acompanhamento das atividades dos militares.
"Em todo e qualquer homicídio, em qualquer hipótese, tem que haver um processo de investigação. Tirar a hipótese de investigação, dizendo que as ações dos militares não são ilícitas, é uma medida absurda", critica o deputado do Psol.
Não só os projetos de Bolsonaro são criticados, mas também suas votações no Plenário da Câmara. O deputado também votou contra os trabalhadores nas duas sessões sobre a reforma trabalhista e se absteve da votação do projeto de lei 4302/98, que permite a terceirização total.
Bolsonaro também aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que congelou os gastos do governo por 20 anos. Além do voto a favor do impeachment Dilma Rousseff, em 2016, ele dedicou a fala ao torturador da ditadura civil-militar e ex-chefe do DOI-Codi, Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
"O mandato dele é horroroso. O Bolsonaro tem votado contra os trabalhadores. Lembro dele ter dito que era contra a PEC do teto (de gastos), mas após um final de semana misterioso, votou a favor da proposta. Ele se absteve na votação da terceirização, mas o filho votou a favor. Então, ele tem composto a agenda de desmonte do Estado brasileiro. Ele é uma direita conservadora e entreguista", acrescenta Glauber Braga.
Já para Toninho, do Diap, o mandato dele é nulo para a classe trabalhadora. "Você não vê um projeto dele que contribua para a inclusão social, que crie oportunidade para as pessoas carentes. Não tem impacto positivo na cidadania da pessoas. Recentemente, ele disse que os sindicatos deveriam acabar. Não tem compromisso com o trabalhador. É um parlamentar que não faria falta."
Em 2017, o Diap selecionou os 100 deputados e senadores de maior relevância no Congresso Nacional. A lista leva em consideração o cargo ocupado pelo parlamentar no Congresso, a influência sobre os demais colegas na tomada de decisões e o envolvimento na discussão de matérias relevantes. Bolsonaro não apareceu na lista.
Confira mais alguns dos projetos com autoria de Jair Bolsonaro:
- PEC 191/2016

Acresce parágrafo único ao art. 88 da Constituição Federal, para determinar que o Ministro da Defesa seja escolhido entre os Oficiais Generais das Forças Armadas.

- Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 18/2015

Ficam sustados os efeitos do inteiro teor das Resoluções nº 11, de 18 de dezembro de 2014, e nº 12, de 16 de janeiro de 2015, do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT), da Secretaria de Direitos Humanos, ambas publicadas na Seção 1 do Diário Oficial da União nº 48, de 12 de março de 2015.

As Resoluções garantem o uso de nome social para travestis e transexuais nos Boletins de Ocorrência e também nas instituições de ensino.
- PL 443/2015

Denomina "Mar Presidente Médici - Amazônia Azul" a Zona Econômica Exclusiva brasileira, faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.

- PL 106/2007

Acrescenta inciso ao art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hediondos. O texto Inclui como crime hediondo o roubo de veículos automotores.

- PL 4273/2001

Altera a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, que "dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígenos, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias, defensivos agrícolas, nos termos do § 4º do art. 220, da Constituição Federal", para proibir o consumo de bebidas alcoólicas em aeronaves comerciais.

Proíbe uso de bebidas alcoólicas nos aviões.
- PL 3662/2000
Concede anistia de multas aplicadas a militares com base no art. 15, inciso I, "e", da Lei nº 8.025, de 12 de abril de 1990.

Anistia as multas aplicadas aos militares por irregularidades na ocupação de imóveis funcionais.

- PL 2341/1996

Dá nova redação ao "caput" e acrescenta parágrafo 1º ao artigo 30 da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que "dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências".

O texto admite o uso de palmas como forma de homenagem após o final da execução do hino que estiver sendo executado, com a presença da bandeira nacional.
- PL 1736/1996

Proíbe o uso de vocábulos estrangeiros na identificação de estabelecimentos comerciais, bem como nos anúncios e nos rótulos de mercadorias.

- PL 1323/1995

Dispõe a instituição do Dia do Detetive Profissional.

- PDC 365/1993

Torna sem efeito o Decreto de 25 de maio de 1992, que homologa a demarcação administrativa da terra indígena Yanomani nos estados de Roraima e Amazonas.


Gleisi Hoffmann: Por que não abrimos mão da candidatura Lula


A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Lula Hoffmann, explica por que o partido não abre mão da candidatura do ex-presidente: “Se Lula é inocente, se a maioria do povo quer votar nele, se à luz da Constituição seus direitos políticos estão assegurados, por que razão deixaríamos de apresentá-lo como candidato?”
Por que não abrimos mão da candidatura Lula 
Gleisi Lula Hoffmann*

Lula é inocente. Conhecemos sua vida dedicada ao povo brasileiro. E conhecemos os vícios, falhas e arbitrariedades do processo que o condenou. Policiais, procuradores e juízes parciais atuaram com objetivos políticos, em cumplicidade com a Rede Globo e a grande mídia, para tirar Lula do processo eleitoral. Lula foi preso de forma apressada e ilegal, antes do trânsito em julgado da sentença na segunda instância. Foi uma decisão que, com certeza, num futuro próximo será anulada.
     
Lula carrega consigo a esperança e a confiança da parcela mais expressiva do povo brasileiro, que quer votar em seu maior líder em outubro próximo, apesar da perseguição e da prisão arbitrária . A grande maioria da população sabe que a pressa em prender Lula atendeu a seus adversários políticos, que não aceitam as vitórias eleitorais de Lula e do PT.
     
Confirmamos essa percepção por meio de  pesquisas sérias, quantitativas e qualitativas. A maioria dos pesquisados diz que a prisão arbitrária atende aos “grandes”, que querem ganhar mais sem Lula no governo. A setores do sistema judicial que “faz o jogo dos adversários de Lula e quer aparecer”. E à mídia, que “fica em cima demais de Lula e só mostra um lado”.
     
Os eleitores de Lula, que são ampla maioria em todas as pesquisas eleitorais, esperam que o PT e seus dirigentes façam sua defesa intransigente e garantam a viabilidade de sua candidatura, para preencher o vazio político que existiria sem ele, numa eleição que ocorrerá em momento tão difícil e conturbado da vida nacional.
     
A prisão de Lula não altera em nada o direito do PT de requerer o registro de sua candidatura até 15 de agosto. Aconteça o que acontecer, não há nenhuma margem legal para o indeferimento antecipado da candidatura de Lula, ao contrário do que dizem os comentaristas da Globo.
       
Até mesmo uma suposta inelegibilidade provisória pode ser revogada a qualquer tempo, conforme a lei e os antecedentes da Justiça Eleitoral e do STF, mesmo depois da eleição. E é isso que garante a Lula o direito de ser candidato, como está em parecer subscrito pelo jurista Luiz Fernando Casagrande Pereira, especialista em direito eleitoral. Parecer que até hoje não foi refutado.
       
Se Lula é inocente, se a maioria do povo quer votar nele, se à luz da Constituição seus direitos políticos estão assegurados, por que razão deixaríamos de apresentá-lo como candidato?  Seria fazer o jogo de seus algozes, que querem uma eleição sem Lula e pretendem com isso dar ares de normalidade democrática a uma disputa que estaria viciada pela ausência do maior líder popular brasileiro.
     
Não seremos nós, do PT, a entregar e desistir de nosso líder!
     
E para aqueles que tentam antecipar uma suposta inelegibilidade, apegando-se à “Lei da Ficha Limpa”, observem o artigo 26 C, e os julgados judiciais com base nele. Sempre que houver plausibilidade no recurso interposto de decisão condenatória, a inelegibilidade deve ser suspensa. Recentemente, a defesa de Lula interpôs recursos ao STJ e STF contra a decisão do TRF da 4ª Região. Mesmo quem acha defensável a decisão do TRF4 reconhece que os recursos de Lula apresentam teses juridicamente plausíveis.
     
Sabemos da responsabilidade política e histórica que temos com o País. Por isso persistiremos na candidatura de Lula até o fim. O PT sempre soube trilhar os caminhos junto do povo, e não será nesse momento que iremos nos orientar por avaliações ditadas de fora.
   
Lula é muito maior que a prisão em que se encontra, como ser humano e como líder. São 30 dias de prisão e Lula continua presente no cenário político nacional. Não conseguiram tirá-lo do dia a dia do país nem naturalizar sua prisão ou torná-lo invisível.
     
Respeitamos e reconhecemos o direito legítimo de todas as outras candidaturas, principalmente as de esquerda e centro-esquerda, com as quais mantemos permanente diálogo. Estaremos juntos, sem dúvida, na conclusão do processo eleitoral. Mas pela experiência, pelo legado, pela expressão popular, é Lula quem conseguirá consertar os rumos do país, pacificando-o e resgatando a dignidade do povo brasileiro.
*Gleisi Lula Hoffmann é senadora (PT-PR) e presidenta nacional do PT.



Cineasta é atacado por girafa em set e morre


Carlos Carvalho, de 47 anos, estava trabalhando como cinegrafista no momento em que foi atingido

Acervo Pessoal 
A gravação de "Premium Nanny 2", material que seria exibido em TV sul-africana, foi cenário de uma tragédia. O cineasta Carlos Carvalho, de 47 anos, trabalhava como cinegrafista no set quando foi atacado por uma girafa.
Carvalho foi atingido na cabeça e chegou a ser socorrida e levado de helicóptero ao Milpark Hospital, mas não resistiu.
Conforme a "Entertainment Weekly", que citou a produtora Two Oceans, a gravação ocorria no parque Glen Afric Country Lodge, a Noroeste de Joanesburgo. A girafa que atacou o cinegrafista foi um macho chamado de Gerald.
Integrante da equipe, Dirkus Van Der Merwe falou ao jornal Telegraph que a girafa começou a seguir a equipe, sem ameaçá-los, mas de repente, enquanto era filmado, se tornou agressivo. "Gerald balançou o pescoço e acertou-o na cabeça. Veio do nada, e Carlos nem viu. Não estava ciente do perigo". Segundo testemunhas, o diretor foi arremessado por cerca de quatro metros.  Merwe reforçou que o colega não fez "nada de errado". 
Carlos Carvalho foi aclamado com um Leão de Prata de Cannes, em 2003, por um comercial. O sul-africano também ganhou o African Movie Academy Awards, em 2014, por "O Reino Esquecido".
Notícias ao Minuto


Metade dos brasileiros considera que Dilma sofreu golpe em 2016


A derrubada da presidenta Dilma Roussef em 2016 foi um golpe de Estado e não um processo de impeachment dentro das regras do jogo democrático. É o que considera quase metade da população brasileira, depois da onda avassaladora que anestesiou a opinião pública em 2015/2016. 47,9% dos brasileiros e brasileiras dizem que houve um golpe, enquanto 43,5% avaliam que o impeachment foi legal 
247 - Assentada a poeira da maior guerra de informação já vista no país, para derrubar Dilma Roussef, a opinião pública começa a apresentar um veredito muito diferente do pretendido pelas mídias conservadoras e as elites nacionais. Quase metade da população (47,9%) já considera que o que aconteceu entre 2015 e 2016 foi um golpe de Estado e não um evento normal, democrático. É o que informa pesquisa em março pelo Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação, braço do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INTC).
O número dos que consideram que houve um impeachment dentro das regras do jogo democrático, é minoritário (43,5%), ao contrário do que aconteceu durante o auge da campanha de mídias contra Dilma, com manchetes diárias no Jornal Nacional da TV de Globo e de todos os jornais, TVs, revistas, e rádios de largo alcance, todos controlados por empresários conservadores, além da milionária campanha nas redes sociais.   
O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 23 de março com 2.500 entrevistas domiciliares em 179 município. A margem de erro é de dois pontos. Para o cientista político Leonardo Avritzer (UFGM), que coordenou o trabalho, há uma série de eventos que deixaram à luz do dia o caráter do golpe. Ele mencionou, entre outros: a gravação que derrubou o senador Romero Jucá (MDB-RR) do ministério do governo Michel Temer logo no início da gestão, a descoberta de R$ 51 milhões ilegais atribuídos ao também ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), a derrocada do senador Aécio Neves (PSDB-MG) após a divulgação de suas conversas com o empresário Joesley Batista e as denúncias contra o próprio Temer apresentadas pela Procuradoria-Geral da República.
Realizado antes da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o levantamento mostrou que também havia divisão em relação à condenação ao petista imposta pelo juiz Sergio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional da 4ª Região. O impressionante na pesquisa é que mesmo diante do intenso "fogo de barragem" das mídias contra Lula, há uma parcela expressiva do país que considera sua condenação injusta: 39,1% (27,6% discordaram muito da condenação e 11,5% discordaram pouco). 45,5% dos consultados afirmaram concordar com a condenação do TRF-4 (30,3% concordaram muito com a condenação e 15,2% concordaram pouco). Com o tempo e a possibilidade de um juízo popular sem a pressão brutal das mídias de massa, é de se esperar um crescimento do sentimento de injustiça em relação á condenação já nos próximos meses. 
Leia mais aqui.


Blogueiro que ofendeu Gleisi é obrigado a se retratar


O blogueiro Fábio Cotrim, que ofendeu a senadora e presidente do PT Gelisi Hoffmann, foi obrigado pela justiça a se retratar, informa o DCM; Cotrim diz em sua carta de retratação que lamenta se dirigir à senadora "adjetivando-lhe por termos vulgares e misóginos, capazes de macular sua idoneidade privada e pessoal" e que "em tal publicação, mencionei atributos físicos da Senadora Gleisi Hoffmann para insultá-la, e hoje reconheço que tais ofensas agravam a afronta que cometi, pois atingem as mulheres em geral e contribuem para banalizar a violência de gênero"
Do DCM - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, foi ofendida na rede social pelo blogueiro Fábio Cotrim. Processou e no último dia 4 de maio o blogueiro publicou uma retratação pública:
TERMO DE RETRATAÇÃO PÚBLICA

Eu, Fábio Cotrim Lima, pelo presente termo, retrato-me publicamente pelas ofensas que proferi contra a Senhora Senadora da República Gleisi Hoffmann.

No dia 20 de janeiro de 2018, publiquei em meu perfil na rede social Facebook mensagem em que ofendi a Senadora Gleisi Hoffmann, adjetivando-lhe por termos vulgares e misóginos, capazes de macular sua idoneidade privada e pessoal.
Em tal publicação, mencionei atributos físicos da Senadora Gleisi Hoffmann para insultá-la, e hoje reconheço que tais ofensas agravam a afronta que cometi, pois atingem as mulheres em geral e contribuem para banalizar a violência de gênero.
Na mesma mensagem, também atribuí à Senadora Gleisi Hoffmann a suposta prática de crime de ameaça, o que não corresponde com a verdade, vez que não praticou tal conduta e nem foi acusada desse fato.
Assumo a responsabilidade e reconheço as consequências desse ato, que extrapolou a liberdade de expressão do pensamento.
Assim, manifesto meu profundo lamento pelo ocorrido e peço desculpas à Senhora Senadora Gleisi Hoffmann pelos danos que causei à sua honra, bem assim, a todas as pessoas que se sentiram ofendidas por meus atos.
A presente retratação pública objetiva restabelecer a verdade e a idoneidade da ofendida, nos termos do acordo firmado nos autos do Processo nº 0710551-51.2018.8.07.0016, que tramita perante o 3º Juizado Especial Cível de Brasília/DF.
São Paulo, 4 de Maio de 2018.

(...) 
Se todos os ofendidos na internet fizerem assim, vai diminuir um pouco a selvageria na rede social. Tem gente que, diante do computador, fica valente e ultrapassa todos os limites.
Leia a matéria no site do DCM.