sábado, 5 de maio de 2018

Temer corta Bolsa Família de quase 1 milhão de famílias


Em abril, 312 mil famílias perderam o benefício; entre junho e julho do ano passado, mais 543 mil foram cortadas do programa, totalizando 935 mil famílias desprotegidas contra a fome e condenadas à miséria e à pobreza; Temer anunciou o reajuste no valor de 10 reais a mais para cada família; os cortes feitos no programa não foram destacados por Temer
Por Rosely Rocha, especial para o Portal CUT - Em um cenário de taxas recordes de desemprego e volta da fome e da miséria no país, o governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP), em 10 meses, cortou quase um milhão de famílias, que recebiam, em média, R$ 177,71 por mês, do Programa Bolsa Família.
Em abril, 312 mil famílias perderam o benefício; entre junho e julho do ano passado, mais 543 mil foram cortadas do programa, totalizando 935 mil famílias desprotegidas contra a fome e condenadas à miséria e à pobreza.
Na véspera do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, em pronunciamento à nação, transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão, Temer anunciou o reajuste no valor do Bolsa Família em 5,56%, o que dá, em média, R$ 10 reais a mais para cada família beneficiada do programa.
Os cortes feitos no programa não foram destacados por Temer, que também omitiu o fato de que, com menos famílias recebendo, o governo acabou economizando milhões de reais - uma medida típica de um governo que não tem um programa para os mais pobres, que adotou um modelo neoliberal nefasto que perpetua a crise econômica para favorecer os mais ricos e aumentar a desigualdade social.
É o que mostram os números do que vem sendo investido, ou retirado, do maior programa de distribuição de renda do país, criado pelo governo do ex-presidente Lula.
Segundo o economista Arthur Welle, do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica da Unicamp, o governo economizou R$ 69,7 milhões por mês com os cortes.
No cálculo, ele considerou as 13.772.904 famílias beneficiadas com R$177,71, em média, em abril, ou seja, depois dos cortes do governo.
"Ou seja, o reajuste no valor do benefício tem seu impacto reduzido quase que pela metade com a diminuição do número de beneficiários", diz Arthur Welle, que fez questão de explicar que "Este cálculo só considerou a redução do número de beneficiários de abril, não levou em conta, portanto, a redução no número de beneficiários do ano passado que foi ainda maior".
Para a secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT, Jandyra Uehara, o corte nos benefícios associado ao desemprego e à destruição das políticas públicas jogam o Brasil no mapa da fome e da miséria e anunciam uma crise social sem precedentes.
"A saída para esta situação está no fortalecimento da luta do movimento sindical e popular, na defesa dos direitos e da democracia, com Lula livre e, eleito presidente, revogando todas as medidas antipovo dos golpistas", diz a dirigente.
Para o economista da Unicamp, Arthur Welle, programas como o Bolsa Família estimulam a economia, como mostram vários estudos feitos no Brasil.
"Para cada um real gasto em Bolsa Família temos um aumento de R$ 1,78 reais no Produto Interno Bruto (PIB)", exemplifica.
"Um conceito muito importante aqui é o 'efeito multiplicador' de um gasto. Como as pessoas mais pobres consomem/gastam quase tudo que ganham, o efeito multiplicado no PIB do benefício direcionado a essa parcela da população é muito grande", afirma Welle.
Outro estudo que comprova a importância da redistribuição de renda por meio de programas sociais, é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
A pesquisa mostra que as transferências sociais representam uma fonte de rendimento das famílias que é utilizada na aquisição de bens e serviços, no pagamento de impostos e contribuições e retida sob a forma de poupança.
Essas transferências estimulam a produção dos setores de atividades, que, por sua vez, incrementa o lucro das empresas e a remuneração do trabalho, retornando para as famílias e reiniciando o ciclo econômico do país.
Clique aqui para conferir a integra do estudo.
Temer dificulta acesso a programas sociais
O governo Temer prejudica ainda mais os vulneráveis na medida em que dificulta o acesso aos programas sociais.
Em artigo publicado no Portal da Rede Brasil Atual (RBA), a assistente social, especialista em Gestão de Políticas Públicas e mestranda do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural da UFRGS, Paola Loureiro Carvalho, faz um alerta:
"Somado aos desligamentos, o corte orçamentário da política de assistência social, que em algumas rubricas fundamentais, como os Serviços de Proteção Social Básica e a Estrutura da Rede de Serviços de Atenção Básica, chegaram a 99%, desmonta a possibilidade das famílias serem acompanhadas e até mesmo incluídas no Cadastro Único do Governo Federal, porta de entrada do programa Bolsa Família".
Já a socióloga Isabel Pauline Georges (*), lamenta os cortes nos programas sociais do governo.
Francesa, radicada no Brasil há 11 anos, Isabel é pesquisadora do IRD – órgão público do governo francês que estuda os países em desenvolvimento – e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Segundo ela, que pesquisou o resultado dos programas sociais na cidade de São Paulo até 2015, muitas famílias utilizavam o Bolsa Família para ajudar no pagamento das prestações da casa própria, nos programas Minha Casa, Minha Vida - Faixa 1,destinada à camada mais pobre da população.
"Essas moradias foram construídas na periferia. Imagine um lugar sem transporte adequado, longe do centro econômico e agora com a crise, sem emprego. A única coisa que essas famílias tinham era um teto. Agora não sabem se ainda terão", diz Isabel
Para a socióloga, o Bolsa Família ainda é uma oportunidade para as pessoas evitarem trabalhos indignos.
"Ninguém sobrevive só de Bolsa Família, mas é um instrumento importante de dignidade. O programa foi pensado para que as pessoas incentivassem a educação de seus filhos, melhorando a qualidade de vida de toda uma nova geração".
"O que se vê hoje tanto em São Paulo como em São Carlos e, creio que no restante do Brasil, é a volta de crianças pedindo em faróis, o aumento de moradores de rua e de pedintes", lamenta a socióloga.
(*) Isabel Pauline Georges é autora do livro " As novas políticas sociais brasileiras na saúde e na assistência – Produção local do serviço e relações do gênero", em parceria com Yume Garcia dos Santos, socióloga e professora da Universidade Federal de Minas Gerais.


Laudos da prefeitura garantiam que prédio não corria risco de desabar


Engenheiro disse que não "verificou anomalias" na estrutura do edifício que desabou na última terça-feira (1º)

Reuters 
Relatórios do governo federal e prefeitura de São Paulo revelam o motivo pelo qual o prédio que desmoronou na última terça-feira (1º) não foi desocupado. Em novembro de 2016, um engenheiro da prefeitura afirmou que não havia problemas na estrutura do edifício. 
"Referente à estrutura da edificação ou sua estabilidade, não verificamos anomalias que impliquem em risco para o prédio", diz texto do engenheiro Álvaro de Godoy Filho.
Outro relatório, de março de 2017, diz que o prédio "não havia risco de desabamento". Em novembro do mesmo ano, o engenheiro repete que não foram verificadas "anomalias que implique em risco de desabamento". Até o momento, a prefeitura não se manifestou sobre o engenheiro que assinou estes documentos.
De acordo com o G1, o Ministério Público afirmou em 2016 que já havia cobrado o governo federal, que era proprietário do imóvel, sobre a desocupação. Para desfazer a ocupação do edifício, a então superintendente do Patrimônio da União, Cláudia Fellice, disse que seria preciso “contratar empresas para fazer a mudança dos moradores, e para guardar os móveis”. Segundo ela, esta operação custaria R$ 16 mil.
A guarda provisória passou para a Prefeitura de São Paulo em 17 de outubro de 2017. Desde então, a gestão diz que vinha negociando com os moradores da ocupação, por saberem da necessidade das famílias de deixarem o local. A prefeitura disse ainda que a tutela legal continua sendo da União, apesar da guarda provisória.
Notícias ao Minuto

Justiça autoriza que Lula receba visita dos seus médicos




A justiça concedeu neste sábado (5) que o ex-presidente Lula, preso arbitrariamente desde o último dia sete de abril na sede da Polícia Federal de Curitiba, receba visitas dos seus médicos; Além das visitas médicas, a justiça também deu permissão para que seja colocada na cela do ex-presidente, que tem 72 anos de idade, uma esteira de exercícios físicos

247 - A justiça concedeu neste sábado (5) que o ex-presidente Lula, preso arbitrariamente desde o último dia sete de abril na sede da Polícia Federal de Curitiba, receba visitas dos seus médicos. Anteriormente, as visitas haviam sido vetadas. As informações são do O Globo. 
Além das visitas médicas, a justiça também deu permissão para que seja colocada na cela do ex-presidente, que tem 72 anos de idade, uma esteira de exercícios físicos.


“Heróis” da Lava Jato são da fina flor da elite paranaense


O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos rostos mais famosos da força-tarefa da Operação Lava Jato, gosta de usar o Facebook para comentar a investigação. Em 23 de abril, compartilhou um artigo do jornal gaúcho Zero Hora que teorizava que a operação só seria possível em Curitiba. Em São Paulo, a grana não deixaria. No Rio, o problema seria a malandragem. Em Porto Alegre, a ideologia.
Uma pesquisa feita na Universidade Federal do Paraná (UFPR) por quatro sociólogos pinta um quadro diferente. Intitula-se “Prosopografia familiar da ‘Operação Lava Jato’ e do ministério Temer”. É de julho de 2017. Propõe-se a descrever a genealogia e as relações de personagens como Santos Lima, seu colega procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa, e o juiz Sérgio Moro. Um total de 16 pessoas participantes da maior operação de combate à corrupção da história brasileira.
Suas conclusões? “A classe dominante do Paraná tradicional é uma grande estrutura de parentesco, quase sempre com as mesmas famílias da elite estatal ocupando simultaneamente os poderes executivo, legislativo e judiciário”, diz o texto.
Na origem disso, segundo os pesquisadores, estão famílias de imigrantes que ao longo do tempo assumiram o controle dos órgãos e da burocracia estaduais, “com seus privilégios e poderes, muitas vezes se associando na grande e antiga teia de nepotismo, de escravidão, exclusão social e coronelismo das antigas e sempre atuais oligarquias familiares da classe dominante paranaense”.
Moro nasceu em 1972 no Maringá. Sua família é de origem italiana. Um parente, Hildebrando Moro, foi desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná. Sua esposa, a advogada Rosângela Wolff de Quadros, também é de família imigrante e com parentes no TJ, Fernando Paulino da Silva Wolff Filho, na ativa, e Haroldo Bernardo da Silva Wolff, aposentado em 2000.
Conforme a pesquisa, Rosângela é prima do atual prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), ambos descendentes de um capitão, Manoel Ribeiro de Macedo, “preso pelo primeiro Presidente da Província do Paraná por acusações de corrupção e desvio de bens públicos em instalações estatais”.
Outro parente influente dela “é Luiz Fernando Wolff de Carvalho, do grupo Triunfo, bastante ativo nas atividades empresariais e na política regional, sempre envolvido com problemas jurídicos”.
Santos Lima é filho de um político que foi do partido da ditadura, a Arena. Promotor de carreira, Osvaldo dos Santos Lima foi vice-prefeito em Apucarana e, em 1973, presidente da Assembleia Legislativa. O avô de Carlos Fernando, Luiz dos Santos Lima, era “comerciante e juiz em São Mateus do Sul, na época do coronelismo local”.

Os irmãos do procurador da Lava Jato, Luiz José e Paulo Ovídio, prossegue a pesquisa, são promotores de Justiça no Paraná. A esposa, Vera Márcia, foi funcionária do Banco Banestado, o antigo banco estadual alvo de um escândalo nos anos 1990 e 2000, com remessas ilegais e bilionárias de dinheiro para o exterior.
Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, nasceu em Pato Branco em 1980. Seu pai, Agenor Dallagnol, era procurador também. “Tal como nos outros dois [Moro e Lima] casos verificamos uma reprodução dentro da elite estatal, com os filhos preservando muitas vezes os valores e as ideologias dos pais na década de 70, época de autoritarismo e justiça de exceção”, dizem os pesquisadores.
A genealogia dos principais nomes da Lava Jato leva os estudiosos a pôr em dúvida a falta de ideologia apontada no artigo compartilhado por Santos Lima. Com o tempo, dizem os sociólogos, ficou “evidente” a “forma seletiva” como Moro e a força-tarefa “escolheram os alvos políticos”. Não atacaram o sistema de corrupção privada sobre o Estado vigente desde a ditadura. Preferiram “inviabilizar o governo Dilma, o PT e perseguir e desmoralizar o ex-presidente Lula”.
O resultado desse quadro político-estatal-familiar-burocrático no Paraná, de acordo com a pesquisa da UFPR? “A grande teia de nepotismo e familismo explica muito do atraso, falta de justiça e desigualdades no Paraná e Curitiba, locais em que famílias com mentalidades políticas do ‘Antigo Regime’ ainda mandam e dominam.” Do Diário do Centro do Mundo com informações da Carta Capital.


Pesquisa em PE: Lula vence com folga e apoio à Marília dá a ela a vitória


Lula lidera com 65,8% de intenções de voto, seguido por Bolsonaro (PSL) com 7%, Marina (Rede) com 4,8%; 51,5% votariam "com certeza" em um candidato apoiado por Lula; mas 94,3% não votariam num candidato apoiado por Temer; Paulo Câmara (PSB), Marília Arraes (PT) e Armando Monteiro (PTB) empatam tecnicamente para o governo; porém, em outro cenário, Marília (PT), apoiada por Lula, vence com 49,8%
Pernambuco 247 – 600 pessoas foram ouvidas em Pernambuco, entre 27 de abril e 1º de maio, pelo Instituto Multipla. Antes de tratar do empate técnico entre os postulantes ao governo, que empatam tecnicamente, vale registrar a situação avassaladora do ex-presidente Lula contra qualquer adversário.
A pesquisa foi contratada pelo próprio instituto e está registrada no TRE-PE sob o número 03562/2018, e no TSE sob o número 00402/2018. Ela foi estimulada, isto é, com apresentação de um cartão ao eleitor com os nomes de todos os pré-candidatos.

Presidente
Com Lula na disputa para presidente, ele lidera com 65,8% de intenções de voto, seguido por Bolsonaro (PSL) com 7%, Marina Silva (Rede) com 4,8%, Joaquim Barbosa (PSB) com 1,8%, Ciro Gomes (PDT) com 1,8% e Geraldo Alckmin (PSDB) com 1,2%.

Sem o ex-presidente, Marina Silva fica em primeiro com 16,3%, Bolsonaro tem 9,5%, Ciro Gomes 6,8%, Joaquim Barbosa 4,2% e Geraldo Alckmin (PSDB) com 3,7%, Fernando Collor de Mello (PRTB) surge com 2,7%, Rodrigo Maia (DEM) com 1,5% e Manoela D'Ávilla (PCdoB) com 1,2%.
Impressionantes 51,5% dos entrevistados responderam que votariam "com certeza" num candidato apoiado por Lula. Já 94,3% não votariam, também, num candidato apoiado por Michel Temer. 76% dos entrevistados responderam que o ex-presidente Lula deveria disputar a eleição e 20,5% que ele deveria ser impedido de concorrer.
Governador
Resultado aponta empate técnico entre o governador Paulo Câmara (PSB),15,5%, a vereadora Marília Arraes (PT),15%, o senador Armando Monteiro (PTB), 14,5%, e o deputado Mendonça Filho (DEM), 11%, na disputa pelo governo estadual. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. O 5º colocado é o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) com 3,8%, seguido pelo deputado Odacy Amorim (PT) com 2,3%, o ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lossio (Rede) com 1,5%, o ativista José de Oliveira (PT) com 1,2%, o coronel Luiz Meira (PRP) com 0,8% e Daniela Portela (PSOL) com 0,3%. Brancos e nulos somam 23,3%, indecisos 7,5% e não sabem ou não quiseram responder 3,3%.
Governador I
O instituto simulou um segundo cenário com apenas Paulo Câmara (PSB), Marília Arraes (PT) e Armando Monteiro (PTB) e novamente houve empate técnico entre os três. Nessa hipótese, o governador teria 24%, a vereadora 21,5% e o senador 17,3%. Brancos e nulos totalizariam 25,7%.
Governador II
Num cenário em que são mostrados os apoios a cada um dos candidatos, o resultado seria o seguinte: Marília Arraes (PT) apoiada por Lula: 49,8%, Paulo Câmara (PSB) apoiado por Joaquim Barbosa: 10,5%, Armando Monteiro (PTB) sem apoio de nenhum presidenciável: 8,7%, Coronel Meira (PRP) apoiado por Jair Bolsonaro: 4,7%, Júlio Lossio (Rede) apoiado por Marina Silva: 1,2% e Daniele Portela (PSOL) apoiada por Guilherme Boulos: 0,5%. Brancos, nulos e indecisos: 24,6%. Num cenário em que Paulo Câmara (PSB) seria apoiado pelo ex-presidente Lula (PT), o governador iria para 47,7%.
SENADOR
O deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) está em 1º lugar com 20% das intenções de voto, seguido pelo senador Armando Monteiro (PTB) com 15,8%, o senador Humberto Costa (PT) aparece com 12%, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) tem 11,3%, o deputado estadual André Ferreira (PSC) 5,7%, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) surge com 5,2%, o advogado Antonio Campos com 3,7%, o ex-prefeito José Queiroz (PDT) com 3,2%, o ex-prefeito Júlio Lossio (Rede) com 2,3%, Eugênia Lima (PSOL) com 2,0% e Antonio Souza (Rede) com 1%. Brancos, nulos e indecisos, 41,4%.


Sócio de Huck e Accioly, empresário preso tomou cano de Aécio em sua festa de casamento

Accioly, Rzezinksi e respectivas senhoras

A lista de amigos e sócios do empresário Roberto Rzezinski inclui Luciano Huck, Alexandre Accioly, laranja de Aécio e parceiro de Huck na academia Bodytech, o ex-jogador Ronaldo, o ex-técnico Bernardinho et caterva.
Rzezinski foi preso na quinta sob suspeita de ter recorrido ao esquema de Vinicius Claret e Cláudio Barbosa, delatores da Operação “Câmbio, Desligo”, os chamados “doleiros dos doleiros”.
Robertinho e o irmão gêmeo Marcelo trocaram, entre 2011 e 2017, US$ 12 milhões de dólares depositados em contas no exterior por reais em espécie no Brasil.
Em 2010, o casamento com Wanda Grandi, ex-assistente de palco de Huck, foi uma espécia de reunião da máfia, com mais gente hoje enrolada na Justiça do que patê de foie gras.
A colunista Lu Lacerda contou quem foi o amigão que deu bolo no casório:
Aécio Neves seria padrinho do casamento de Roberto Rezinski e Wanda Grandi, nesse sábado, no Copacabana Palace, e todo mundo estranhou ao perceber que ele não apareceu. O futuro senador mineiro fez falta. A razão foi uma viagem para a Itália com a namorada, Letícia Weber, com quem reatou o namoro há pouco tempo, ou seja, uma lua-de-mel rápida, já que estará de volta ao Brasil no fim desta semana.
Convidar político ou jogador de futebol para padrinho de casamento nem sempre é boa coisa. Ronaldo Fenômeno, por exemplo, que adora o noivo (a recíproca é verdadeira), havia sido escalado para um um jogo no domingo e também teve que desmarcar – o que não comprometeu, por assim dizer, o time que estava no altar montado no Copa: Álvaro Garnero, Marcus Buaiz, Zé Luca Magalhães Lins, Alexandre Accioly, Rico Mansur, Tuca Maia etc.
Fonte: DCM

Lula solto até sexta-feira


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá ganhar a liberdade até a próxima sexta-feira, dia 10 de maio, haja vista que a Segunda Turma do STF terá de pronunciar, nessa data, o resultado do julgamento virtual do recurso do petista que questiona a prisão antecipada do ex-presidente.
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Note o leitor que há uma verdadeira guerra de guerrilha travada entre advogados de Lula, 13ª Vara Federal do Paraná, TRF4, STJ e STF. A maioria dessas instâncias jurisdicionais é parte no golpe de Estado e, somente por isso, elas precisam manter a narrativa segunda qual o ex-presidente é um “agente perigoso” que precisa antecipadamente cumprir a pena ao arrepio da Constituição Federal.
Também é importante salientar que a prisão após condenação na segunda instância foi uma criação específica para “atender” Lula, isto é, o direito brasileiro avançou para a condenação de único indivíduo por questões sabidamente políticas. Traduzindo: o raio do direito penal do autor sobrepôs-se ao garantista direito penal do fato.
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Dito isto, voltemos à soltura de Lula na próxima sexta. Tal evento foi previsto, primeiramente pelo Blog do Esmael, e na sequência pela revista-panfleto IstoÉ. Este prognóstico leva em conta as características da composição da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que tem um perfil majoritariamente “garantista”. Portanto, há de se falar em placar de 4 votos a 1 pela liberdade do ex-presidente.
Entretanto, para o ministro Gilmar Mendes — o macho alfa do STF — a libertação do ex-presidente Lula não significa que ele poderá concorrer às eleições. Pelo contrário, diz o magistrado. O petista já estaria automaticamente enquadrado pela “Lei da Ficha Limpa” que outrora o próprio Gilmar dissera que esse dispositivo fora criado por “bêbados”.
No início de fevereiro, antes da prisão de Lula, o Blog do Esmael repercutiu amplamente a fórmula “Lula solto, mas inelegível” desenhada pelo establishment que pretende um “acordão”. Na época, o jornal espanhol El País concordou com a tese desenvolvida por este site.
Do Blog do Esmael


Colisão frontal entre carro e ônibus deixa 9 mortos no Paraná


O veículo teria tentado ultrapassagem e, na manobra, houve colisão frontal com o coletivo, que transportava mais de 30 pacientes, beneficiários de um consórcio de saúde, de Curitiba para a cidade de Realeza

 Divulgação/PRF
Um acidente entre um carro e um ônibus resultou na morte de nove pessoas, na manhã deste sábado (5) na rodovia BR-373, altura do município de Candói, no Paraná, localizado na região de Ponta Grossa.
O veículo teria tentado ultrapassagem e, na manobra, houve colisão frontal com o coletivo, que transportava mais de 30 pacientes, beneficiários de um consórcio de saúde, de Curitiba para a cidade de Realeza.
Entre as vítimas fatais, segundo a Polícia Rodoviária Federal do Paraná (PRF-PR), estão o motorista e passageiro do carro e sete pessoas do ônibus. O condutor do automóvel chegou a ser levado ao Hospital Santa Clara de Candói. Após a triagem, teve de ser transferido para uma unidade em Guarapuava mas, no trajeto, não resistiu aos ferimentos.
Os demais feridos foram encaminhados ao Hospital Santa Clara de Candói e alguns transferidos para hospitais em Guarapuava e Coronel Vivida. Os carros foram retirados do local, liberando a via, e a perícia foi feita pelo Instituto Médico-Legal (IML) e o Instituto de Polícia Técnica. Com informações do Estadão Conteúdo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Esquerda vai à periferia no Paraná


A esquerda paranaense lança neste sábado (5), às 14 horas, o inédito Movimento Popular Periferia (Moppe), no município de Ponta Grossa (PR), cujos expoentes são o senador Roberto Requião (MDB-PR) e os deputados Aliel Machado (PSB-PR) e Péricles Mello (PT-PR).
“Sabemos que o Moppe é suprapartidário. A tônica é a articulação de espaços e momentos de resistência popular atuando junto às organizações e grupos que lutam por uma sociedade mais justa com maior representação e organização popular”, explica Péricles.
A principal meta do Moppe consiste em unir ideias e ações para se contrapor à retirada de direitos dos trabalhadores e buscar melhor qualidade de vida para todos, dentro de um espaço aberto, solidário, de ação social, cultural, espiritual e político em Ponta Grossa.
A iniciativa do movimento surgiu quando os moradores de vários conjuntos habitacionais do ‘Programa Minha Casa, Minha Vida’ se uniram para derrubar as cobranças irregulares de IPTU a que estavam sendo submetidos pela Prefeitura no ano passado.
“Como essa ação foi vitoriosa, outras demandas que unem a população foram surgindo e agora o movimento está tomando corpo de forma organizada”, conta o presidente da Associação de Moradores da Vila Santo Antônio, José Carlos Faustin.
Para o deputado Aliel, o Moppe vai valorizar a família e estimular a mobilização.
“O Moppe está construindo ações de valorização da dignidade das instituições familiares entendendo que a luta pela família não é uma ação apenas moral, mas de dignidade do trabalho, da qualidade da Saúde e da Educação. Passamos por um momento político delicado no nosso país, onde a população não se sente representada. Por isso as organizações sociais, em especial as periféricas, serão importantes agentes de transformação social e de luta”, destaca o parlamentar socialista.
O Blog do Esmael soube que existem cerca de 400 associações de moradores no município de Ponta Grossa, o que denota alto grau de organização da sociedade pontagrossense.


Moro fará palestra em evento de Dória, ao lado de Marun, da tropa de Temer


Responsável pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contestada por juristas do Brasil e do mundo, Sergio Moro dará palestra em Nova York, no próximo dia 16, em evento do Lide, que pertence ao tucano João Doria, candidato do PSDB ao governo de São Paulo; Moro falará sobre o "fortalecimento das instituições" no Brasil, no momento em que várias personalidades, incluindo dois prêmios Nobel da Paz, consideram Lula um preso político; curiosamente, o outro palestrante do evento será o ministro Carlos Marun, representante maior da tropa de choque de Michel Temer, já denunciado como corrupto, chefe de quadrilha e agora investigado por propinas nos portos
Paraná 247 – Responsável pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contestada por juristas do Brasil e do mundo, Sergio Moro dará palestra em Nova York, no próximo dia 16, em evento do Lide, que pertence ao tucano João Doria, candidato do PSDB ao governo de São Paulo. A informação foi antecipada pela jornalista Sonia Racy, do Estado de S. Paulo.
"Sérgio Moro fará palestra no Lide Brazilian Investment Forum, dia 16, em Nova York. O evento reunirá cerca de 200 empresários, investidores e analistas de rating brasileiros e americanos. O juiz falará sobre o fortalecimento das instituições para o crescimento do Brasil", escreveu ela (leia aqui).
Moro falará sobre o "fortalecimento das instituições" no Brasil, no momento em que várias personalidades, incluindo dois prêmios Nobel da Paz (Adolfo Pérez Esquivel e Mohamed El-Baradei), consideram Lula um preso político,
Curiosamente, o outro palestrante do evento de Doria será o ministro Carlos Marun, representante maior da tropa de choque de Michel Temer, já denunciado como corrupto, chefe de quadrilha e agora investigado por propinas nos portos. O evento será no Hotel Pierre, um dos mais caros do mundo.


Após críticas, Globo admite ‘representatividade menor do que gostaria’ em novela


A Globo se posicionou a respeito das críticas que recebeu sobre a falta de negros no elenco de sua próxima novela das nove, Segundo Sol, que se passa na Bahia.
Confira a nota:
Uma história como a de Segundo Sol, também pelo fato de se passar na Bahia, nos traz muitas oportunidades e, sem dúvida, reflexões sobre diversidade na sociedade, que serão abordadas ao longo da novela, que está estruturada em duas fases. As manifestações críticas que vimos até agora estão baseadas sobretudo na divulgação da primeira fase da novela, que se concentra na trama que vai desencadear as demais. Estamos atentos, ouvindo e acompanhando esses comentários, seguros de que ainda temos muita história pela frente. De fato, ainda temos uma representatividade menor do que gostaríamos e vamos trabalhar para evoluir com essa questão.”
Fonte: DCM

Delegado que atacou acampamento foi reprovado em teste psicotécnico


O delegado federal Gastão Schefer Neto, que destruiu os equipamentos de som da Vigília Lula Livre, foi reprovado em dois concursos psicotécnicos da própria Policia Federal; ele garantiu vaga na Academia Nacional de Polícia, em 2006, graças a um mandado judicial; ou seja, está no cargo graças a uma decisão judicial que, ao contrário do ocorrido em 2009, não respeitou o resultado do teste psicotécnico, noticia o jornalista Marcelo Auler
Por Marcelo Auler - O delegado Federal Gastão Schefer Neto, que na manhã desta sexta-feira (04/05) atentou violentamente contra a Vigília Cívica que acompanha há 27 dias o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal do Paraná (SR/DPF/PR), foi reprovado em dois concursos psicotécnicos da própria Policia Federal. Ele garantiu vaga na Academia Nacional de Polícia, no ano de 2006, graças a um mandado judicial. Ou seja, está no cargo graças a uma decisão judicial que, ao contrário do ocorrido em 2009, não respeitou o resultado do teste psicotécnico.
Considerado por seus colegas como “um perturbado” e declaradamente antipetista, de direita, está no DPF desde 2003. Primeiro trabalhou como escrivão, aprovado regularmente em concurso. Depois tentou ser Agente de Polícia Federal inscrevendo-se no Edital nº 24/2004-DGP/DPF, mas foi barrado no psicotécnico. Ajuizou, em julho de 2005, com uma ação judicial na 6ª Vara Federal de Curitiba – Nº 2005.70.00.020039-6 – na qual até obteve liminarmente o direito de ingresso, mas a sentença definitiva, em outubro de 2009, não lhe deu razão e suspendeu a decisão anterior.
A esta altura, porém, ele já tinha cursado a Academia Nacional de Polícia Federal no curso preparatório para delegados. Seu ingresso ali também foi mediante ação judicial, uma vez ter sido novamente barrado no psicotécnico. Conseguiu se formar e hoje está lotado na Delegacia Fazendária da Superintendência do DPF no Paraná.
Leia aqui a íntegra.


Ciro diz ter pena de Gleisi e se afasta de vez do PT


Pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes declarou ter pena da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), que disse que uma eventual aliança em que o PT ocuparia a vice de Ciro numa chapa presidencial não passaria nem com "reza brava"; "Vou ter paciência, respeito e compreendo o drama do PT. E tenho pena de uma pessoa da responsabilidade da presidente nacional do PT dizer uma coisa dessas", disse ele; Ciro disse ainda que a população brasileira não é um "eleitorado de cabresto", sinalizando que ele espera ter apoio de eleitores do PT, mas não uma aliança formal com o partido
247 – Pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes declarou ter pena da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), que disse que uma eventual aliança em que o PT ocuparia a vice de Ciro numa chapa presidencial não passaria nem com "reza brava" (saiba mais aqui). Glesi deu a declaração em resposta uma especulação surgida após declaração do ex-governador baiano Jaques Wagner.
Neste sábado, em entrevista a Fernando Canzian e Fábio Zanin, Ciro reagiu. "Vou ter paciência, respeito e compreendo o drama do PT. E tenho pena de uma pessoa da responsabilidade da presidente nacional do PT dizer uma coisa dessas. Para se ver como é questão de dar pena, meu partido, o PDT, portanto, eu, estou apoiando quatro dos cinco dos principais candidatos a governador do PT. Minha crença é que a população brasileira não é um eleitorado de cabresto, nem meu nem de ninguém. Eu vou tocar o meu bonde", afirmou.
Ou seja, Ciro sinalizou que ele espera ter apoio de eleitores do PT, mas não uma aliança formal com o partido.
Ele também se negou a assumir um compromisso a dar um eventual indulto ao ex-presidente Lula, que hoje é um preso político, em Curitiba. "O presidente Lula está a meio caminho de recursos [na Justiça]. Se a burocracia do PT cria uma campanha pelo indulto, o que ela está dizendo? Que o Lula será condenado em última instância. Isso nega a estratégia dos advogados do Lula. A sentença contra o Lula é injusta e a prova é frágil. Eu não vou cair nessa burrice", afirmou


Ricos ficam mais ricos mesmo em momento de retração econômica, apontam especialistas


Brasil acompanha fenômeno mundial e 1% da população terá nas mãos quase dois terços da riqueza do mundo até 2030

Política de austeridade total de Temer faz ricos lucrarem ainda mais e joga
muitos brasileiros para extrema pobreza/Reprodução/Contraf


A parcela 1% mais rica da população mundial concentra hoje 50,1% da riqueza das famílias de todo o mundo, de acordo com relatório do Credit Suisse do ano passado. A elite mundial atualmente possui cerca de 50% da riqueza do planeta, mas a tendência é que o percentual continue a aumentar, segundo o estudo a Biblioteca da Câmara dos Comuns britânica, encomendado pelo deputado trabalhista Liam Byrne.
Se as tendências observadas desde a crise financeira de 2008 continuarem, observa o relatório, o chamado 1% terá em suas mãos 64% da riqueza global daqui a apenas 12 anos.
Estudo da Oxfam, divulgado em janeiro deste ano, utilizando também dados do Credit Suisse, apontou que cerca de 7 milhões de pessoas que compõem o grupo dos 1% mais ricos do mundo ficaram com 82% de toda riqueza global gerada em 2017. 
Rafael Georges da Cruz, coordenador de campanhas da Oxfam Brasil, comenta a concentração de renda entre os mais ricos. "As últimas pesquisas da Oxfam tem revelado que as desigualdades de patrimônio no mundo tem crescido, a concentração do patrimônio no topo, no 1% mais rico, nos bilionários tem crescido", afirma.
Ele explica que as desigualdades diminuíram entre os trabalhadores, muito por conta de programas sociais como o Bolsa Família, que ocasionaram a redução de renda da classe média e retirada de pessoas da extrema pobreza, mas a hiperconcentração de renda segue intacta. "De certa forma é um círculo vicioso do qual a gente só vai sair com políticas redistributivas muito fortes, por exemplo, políticas tributárias internacionais, fim dos paraísos fiscais e esses tipos de políticas", explica.
Quem segue concentrando
A mudança na tributação aparece como alternativa no combate às desigualdades, pela pesquisa Oxfam Brasil/Datafolha lançada em dezembro do ano passado, onde a maior parte dos brasileiros se declara favorável ao aumento de impostos no país desde que seja aplicado apenas aos “muito ricos”, para financiar melhorias nas áreas de educação, saúde e moradia, segundo dados da pesquisa. 
Além disso, 72% apoiam a redução da carga indireta de impostos (aqueles cobrados sobre o consumo) e aumento da carga direta (sobre renda) para as pessoas de altíssima renda.
Jorge Paulo Lemann (AB Inbev), Joseph Safra (Banco Safra), Marcel Hermmann Telles (AB Inbev), Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev), Eduardo Saverin (Facebook) e Ermirio Pereira de Moraes (Grupo Votorantim) são as seis pessoas mais ricas do Brasil. Eles concentram, juntos, a mesma riqueza que os 100 milhões mais pobres do país, ou seja, a metade da população brasileira composta por 207,7 milhões de pessoas.
Se gastassem um milhão de reais por dia, juntos, esses seis milionários levariam 36 anos para esgotar o equivalente ao seu patrimônio. Foi o que revelou outro estudo sobre desigualdade social realizado pela Oxfam.
A fórmula de austeridade total e radicalização de algumas propostas como a PEC do Teto dos Gastos e mudanças nas leis trabalhista trazidas pelo governo de Michel Temer, segundo Georges, causa retração econômica, mas não impacta os muito ricos.
Quem perde
A coordenadora de pesquisas e tecnologia do Dieese, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, Patrícia Pelatieri, aponta sobre quem recai o peso das desigualdades. "Quem paga o preço dessa concentração de renda vergonhosa que o Brasil vive, resultado dessas escolhas políticas e econômicas feitas são os trabalhadores, mais especificamente as mulheres, os negros e os jovens", sentencia.
A pesquisadora relembra que em 2017 os bancos bateram recordes de lucratividade, alcançando os R$ 6 trilhões, ao mesmo tempo que mais de 1,5 milhão de brasileiros foram atirados na extrema pobreza.
Segundo os dados da PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, há 15 milhões de brasileiros vivendo na pobreza extrema com até R$ 136 mensais.
Pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), do Dieese, no primeiro trimestre de 2018 o valor da cesta básica subiu em 18 das 20 capitais pesquisadas. "Em abril o salário mínimo necessário seria de R$ 3.706,44 ou seja quase 4 vezes superior ao salário mínimo brasileiro", conta.
Fonte: Brasil de Fato

sexta-feira, 4 de maio de 2018

‘Mentira que Lula seja diabético e tome insulina', afirma Alexandre Padilha


Ex-ministro da Saúde e amigo do ex-presidente desmente reportagem da revista 'Veja', segundo a qual o carcereiro aplica diariamente injeções de insulina em Lula


Padilha: 'Lula está forte, animado, ciente da sua inocência e que o dia da sua liberdade está cada vez mais perto'


São Paulo – Ex-ministro da Saúde, o médico Alexandre Padilha sempre esteve muito próximo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhando a sua saúde e a de seus familiares. Por isso é enfático: "É uma mentira essa matéria da Veja dizer que todo dia o presidente toma insulina na prisão. Aliás, a matéria nem se dá conta do absurdo que seria o presidente passar a ser picado pelo carcereiro para receber insulina na prisão da Polícia Federal", disse, referindo-se à reportagem da revista que, supostamente, teria entrado na ala onde Lula está preso desde o último dia 7 de abril.
Lembrando que até agora todos os pedidos de visita médica foram negados pela juíza Carolina Lebbos, Padilha disse que a reportagem deveria abordar a aplicação da Lei de Execução Penal. "No caso de Lula, está sendo infringida pelo regime de solitária que está sendo imposto ao presidente em Curitiba, negando visita de amigos, de médicos."
Ele ressaltou que as notícias envolvendo a saúde do ex-presidente vão no sentido contrário ao relatado pela publicação. "O que a gente ouve de familiares é que Lula está forte, animado, pronto para resistir, ciente da sua inocência, e de que cada dia chega mais perto o dia da sua liberdade."
Fonte: RBA