quarta-feira, 2 de maio de 2018

Deputados voltam à PGR para cobrar apuração de denúncias de Tacla Duran


Pela terceira vez, os deputados do PT Paulo Lula Pimenta (RS), Wadih Damous e Paulo Teixeira cobraram junto à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em audiência nesta quarta-feira 2, que o órgão investigue denúncias feitas pelo ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán contra a operação Lava Jato; documentos e declarações de Tacla Duran colocam em xeque delações dos executivos da Odebrecht, provas entregues pela empreiteira e em suspeita os próprios procuradores da força-tarefa
247, com informações do PT na Câmara - Pela terceira vez num período de cinco meses, os deputados do PT Paulo Lula Pimenta, líder na Câmara, Wadih Damous e Paulo Teixeira cobraram da Procuradoria-Geral da República (PGR) investigação das denúncias feitas pelo ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán contra a operação Lava Jato. Os parlamentares tiveram audiência nesta quarta-feira (2) com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
As denúncias do advogado são baseadas com documentação que coloca em xeque as delações dos executivos da Odebrecht no âmbito da operação, mas também de todas as denúncias construídas a partir dessas delações e de outros dados coletados a partir de sistemas de informações da empreiteira.
"Levamos extensa documentação, boa parte dela periciada na Espanha, além de depoimento de mais de quatro horas de Tacla Durán, em que ele detalha uma série de irregularidades que envolvem procedimentos adotados por procuradores, juízes, empresas e delatores na chamada operação Lava Jato", explicou Pimenta após a reunião com Raquel Dodge, em que cobrou da PGR o resultado das investigações a partir do material protocolado em dezembro de 2017.
Naquela ocasião, os três parlamentares entregaram representação ao subprocurador-geral da República Carlos Alberto Vilhena, com quem se reuniram novamente, em fevereiro deste ano, para saber dos desdobramentos das denúncias e provas apresentadas no ano passado. "De lá pra cá, não temos nenhum indicativo de que a PGR tenha realizado qualquer investigação a respeito dos fatos que apresentamos", destacou o líder petista, lembrando que em outras situações PGR e Ministério Público Federal têm instaurado procedimentos, inclusive, a partir de simples notícias de jornal.
Pimenta argumentou ser de extrema relevância o conteúdo dos documentos que foram entregues à Procuradoria demonstrando ter havido manipulação dos sistemas Drousys e MyWebDay, que eram os sistemas de informações operados pela Odebrecht, dentro e fora do Brasil, com dados acerca das transações da empreiteira. Tal relevância exigiria, portanto, um posicionamento do órgão, já que a PGR na última segunda-feira (30) apresentou denúncias com base em planilhas, cujos conteúdos foram formalmente questionados – a partir de provas – desde dezembro do ano passado.
"Além disso, existem indícios da participação de escritórios de advocacia e de procuradores, que facilitam ou dificultam delações, facilitam ou dificultam liberação de recursos, o que está absolutamente fora do que prevê a lei. Na medida em que isso for investigado, teremos um fato que poderá, sim, levar à nulidade dessas delações", completou Paulo Pimenta, também chamando a atenção para a necessidade de a PGR investigar o modus-operandi da Lava Jato em "oferecer" delações.
"Pela lei, delação é um ato espontâneo. E Tacla Durán apresentou uma minuta de uma proposta de delação, com os termos daquilo que deveria constar na sua delação e com os benefícios que seriam oferecidos a ele caso aquela delação fosse feita. Este advogado que encaminhou essa minuta a Tacla Durán recebeu esse conteúdo do e-mail do Ministério Público Federal lá em Curitiba. Queremos saber se esse e-mail é verdadeiro ou não", reivindicou, fazendo referência ao esquema ilegal revelado por Tacla Durán de obtenção de delações pela Lava Jato.
Durán denunciou o chamado "esquema Zucolotto", em que o advogado Carlos Zucolotto – amigo próximo do juiz Sérgio Moro, ex-sócio de sua esposa, Rosângela Moro, e padrinho de casamento do casal – teria funcionado como intermediador do seu acordo de delação com o Ministério Público. Disse ainda que o amigo da família Moro foi autor de uma proposta de redução de US$ 10 milhões na multa a ser cobrada de Durán, caso ele fizesse um pagamento de US$ 5 milhões "por fora", além de um abrandamento de pena – de regime fechado para domiciliar.
Diante da cobrança dos parlamentares, a procuradora-geral agendou nova reunião, a ser realizada em uma semana, para que a PGR apresente que providências adotou a partir do que foi apresentado. "Não estamos falando de suposições, estamos falando de depoimentos, de provas, de planilhas de pericias, estamos oferecendo testemunha [Tacla Durán] e esperamos que, de fato, nesse prazo de uma semana possamos ter uma resposta conclusiva da PGR. Queremos saber o que foi feito da denúncia e quando seremos chamados a colaborar. A testemunha está à disposição, e novos documentos poderão ser apresentados", detalhou Pimenta.
Diante da relevância de tudo o que foi entregue à PGR, o deputado Wadih Damous argumentou não haver outra alternativa senão ouvir Tacla Durán em depoimento. "São fatos que apontam a possibilidade de tráfico de influência no âmbito da Lava Jato; favorecimento de advogados ligados a esse ou aquele procurador, inclusive com relação de parentesco entre advogado e procurador; e fraude em planilhas que serviram para condenar pessoas. Uma série de elementos de suma gravidade. Então, nossa expectativa na próxima quarta-feira é que a PGR nos apresente o andamento das investigações do que foi levado a conhecimento há cinco meses", reforçou.
Para o deputado Paulo Teixeira, é fundamental ouvir Tacla Durán, considerar suas denúncias com relação à Lava Jato e às delações da Odebrecht e investigar o conteúdo das planilhas apresentadas pelos delatores, já que existem fortes indícios de que foram manipuladas. "Ora, se a árvore é podre, o fruto também é podre. Então essa pessoa tem que ser ouvida. E o que nos causa espécie é a recusa do judiciário brasileiro de não ouvir Tacla Durán a respeito de crimes que estariam sendo praticados no âmbito da Lava Jato e que precisam ser investigados", disse Teixeira.


Requião: primeira instância protege tucanos sem “foro privilegiado”


Citando investigações envolvendo o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), que deixou o cargo para disputar uma vaga no Senado, o senador Roberto Requião (MDB-PR) criticou a falta de denúncia e/ou de condenação do tucano; Requião apontou casos como "fraudes nos reparos de veículos oficiais; escolas pagas e não construídas; desvios na Receita; propina nos contratos de pedágio; desfalque na previdência do funcionalismo"; assista ao vídeo
247 - Citando investigações envolvendo o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), que deixou o cargo para disputar uma vaga no Senado, o senador Roberto Requião (MDB-PR) criticou a falta de denúncia e/ou de condenação do tucano.
Em discurso na Casa, o parlamentar lembrou que "Operação Voldemort" investigou um primo do governador e associados, que montaram um esquema fraudulento de reparos de carros oficiais. A primeira reação de sua ex-excelência, assim que o caso explodiu, foi negar o parentesco com o indigitado primo. "Como isso era impossível, disse que se tratava de um primo distante, que mal conhecia, fato também desmentido por fotos, vídeos e uma profusão de rastros", disse. "Até cair em desgraça, o primo distante do governador era uma das figuras mais influentes da gestão tucana, mesmo sem ter cargo público. Um homem nas sombras, atrás dos bastidores, influindo e decidindo".
Outro operação mencionada por Requião foi Publicano, que desmantelou um esquema de desvio de R$ 1,8 bilhão na Receita Estadual, envolvendo mais de uma centena de auditores, contadores e fiscais. O congressista reforçou que o comandante do esquema era o ex-inspetor geral de Fiscalização, íntimo de Richa ao ponto de ser o seu copiloto nas "500 Milhas de Londrina", competição que sempre contou com prestigiosa participação do ex-governador.
A "Operação Integração", acrescenta, investiga um mega esquema de corrupção, propina, extorsão e enriquecimento ilícito envolvendo concessionárias de pedágio, empreiteiras e funcionários públicos. Mais uma vez, pessoas do círculo próximo e familiar do ex-governador foram presas, denunciadas ou ficaram sob suspeição.
"Fraudes nos reparos de veículos oficiais; escolas pagas e não construídas; desvios na Receita; propina nos contratos de pedágio; desfalque na previdência do funcionalismo; aumento dos impostos dos pequenos empresários e isenção absoluta de impostos para o maior fabricante de cerveja do mundo; venda das ações das estatais de energia e de água e esgotos; aumento de 135 por cento na tarifa de água, para dar mais lucro ao sócio privado da empresa de saneamento; trapaças na propaganda oficial, com o ex-governador assumindo obras que não fez", disparou Requião. 


Ataque contra caravana de Lula foi planejado, afirma delegado


O delegado Hélder Laudia, responsável pelas investigações sobre o ataque à caravana do ex-presidente Lula no Paraná, informou que os tiros contra os ônibus foram planejados. De acordo com ele, o atirador se posicionou e esperou a caravana passar para atirar; "Quem fez isso sabia o que estava fazendo", disse
Paraná 247 - O delegado Hélder Laudia, responsável pelas investigações sobre o ataque à caravana do ex-presidente Lula no Paraná, informou que os tiros contra os ônibus foram planejados. De acordo com ele, o atirador se posicionou e esperou a caravana passar para atirar - o atentado aconteceu no dia 27 de março, em um trecho da PR-473 entre Quedas do Iguaçu, no oeste do Paraná, e Laranjeiras do Sul, na região central do estado.
"Quem fez isso sabia o que estava fazendo. Não podemos dizer que foi algo orquestrado e o que motivou. Mas, a pessoa não estava lá atirando em passarinhos e por acaso acertou o ônibus", disse.
 A perícia encontrou um fragmento de projétil de chumbo nu, de calibre .32, na lataria de uns dos veículos. De acordo com o perito criminalista Inajar Antonio Kurowski, apenas um dos três ônibus periciados foi atingido e por dois disparos.
O crime continua sendo investigado como "disparo com arma de fogo com dano provocado". Foram ouvidas 30 testemunhas, entre policiais, moradores e seguranças. Ainda devem ser ouvidos mais seguranças, passageiros, policiais e um jornalista. O responsável pelo caso deve pedir ao menos mais 30 dias para concluir o inquérito policial.



Prefeito manifesta pesar pela morte do ex-vereador Rubens Ferreira Lima


Atualmente o ex-vereador exercia cargo de diretor, na gestão do terminal rodoviário Intermunicipal 
O prefeito Beto Preto manifestou na manhã desta quarta-feira (02/05) suas condolências à família e amigos do ex-vereador de Apucarana, Rubens Ferreira Lima, que faleceu na manhã de hoje, aos 62 anos, após mais de dois meses de internação hospitalar.
De tradicional família apucaranense, que fez história na cidade atuando no ramo imobiliário, Rubens Ferreira Lima foi vereador na Câmara Municipal, na legislatura de 1989 a 1992, durante o mandato do prefeito José Domingos Scarpelini.
Na última eleição municipal, Rubens Ferreira Lima voltou a colocar seu nome à disposição, concorrendo a vereador, mas não se elegeu. Atualmente, ele exercia o cargo de diretor, gerenciando todas as atividades do Terminal Rodoviário Interurbano João Batista Boscardin Filho.
Rubens deixa esposa, filhos e netos, além de um vasto círculo de amizades. “Lamentamos profundamente a perda do imobiliarista e ex-vereador e, neste momento, nos solidarizamos com familiares e amigos de Rubens Ferreira Lima”, comentou o prefeito Beto Preto.


Grande público assiste peça teatral com atriz Elizabeth Savala em Arapongas


Encerrando as comemorações do Dia do Trabalhador, mais de 500 pessoas acompanharam a peça teatral A.M.A.D.A.S – Associação das Mulheres que acordaram Despencadas”, protagonizada pela atriz, Elizabeth Savala, que aconteceu nos Espaços da Feira da Lua, na noite desta terça-feira (01).
Tal apresentação faz parte do projeto Teatro de Graça na Praça, que tem como proposta facilitar o acesso a espetáculos teatrais, de forma gratuita, para que toda a população possa assistir.
“ Foi realmente um grande presente para os trabalhadores da nossa cidade, que puderam acompanhar uma peça teatral com humor inteligente, através da interpretação de Elizabeth Savala, atriz renomada em nosso país.”, afirmou o prefeito, Sergio Onofre.
A peça teatral do gênero comédia, conta com o texto de Regiana Antonini e Direção de Luiz Arthur Nunes, e retrata a história de uma mulher de meia idade em diferentes situações, ressaltando, sobretudo as condições das mulheres da atualidade.



Defesa de Lula publica nota rebatendo PGR


Os advogados do ex-presidente Lula contestaram a denúncia oferecida pela procuradora-geral Raquel Dodge em relação a empreiteira Odebrecht e as obras realizadas na Angola. Cristiano Zanin e Valeska Teixeira apontaram que não existe nenhuma materialidade na denúncia.
Na nota os advogados também criticam o bloqueio dos bens e recursos de Lula executado a pedido do Ministério Público Federal. Segundo eles, essa decisão impede que Lula “possa se defender nesses processos e procedimentos, fazendo letra morta das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV), com a consequente nulidade de todos os atos”.
Leia a íntegra da nota dos advogados:

Defesa de Lula rebate denúncia da PGR

A ausência de qualquer materialidade e a repetição de imputações descabidas ao ex-Presidente Lula se sobressaem na denúncia apresentada ontem (30/04) pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros. Sobre essa nova investida do MPF contra Lula é preciso esclarecer ainda que:
1- A denúncia não procura esconder que mais uma vez Lula foi denunciado por ato legítimo praticado no cargo de Presidente da República – no caso a assinatura de Protocolo de Entendimento entre Brasil e Angola em 23/06/2010, com o objetivo de fortalecer os laços entre esses países e, ainda auxiliar o fortalecimento da recente democracia instaurada no país africano;
2 – A denúncia não aponta – porque não existe – qualquer fato que possa indicar que Lula assinou o citado protocolo de entendimentos com Angola objetivando promover interesses escusos da Odebrecht ou de qualquer outra empresa ou empresário. Alguns membros do MPF, da menor e da maior hierarquia, simplesmente buscam criminalizar todo e qualquer ato de governo praticado por Lula mediante a aplicação da teoria do domínio do fato sem a presença dos elementos de responsabilidade necessários para essa finalidade, violando as bases do Estado de Direito e da própria democracia;
3- A aplicação da teoria do domínio do fato como pretende o MPF permite responsabilizar qualquer governante apenas por ter ocupado o cargo, o que é inaceitável e incompatível com a jurisprudência do STF;
4- A denúncia foi baseada no Inquérito 4.342, que tramitou perante o STF, no qual Lula jamais foi chamado ou teve a oportunidade de prestar qualquer esclarecimento;
5- A denúncia está baseada exclusivamente nas delações premiadas de Marcelo Odebrecht e de Emílio Odebrecht e em uma planilha no formato Excel que foi apresentada pelo primeiro fora dos padrões dos sistemas utilizados pela contabilidade formal ou informal daquele grupo empresarial e que não poderá ser comparada com os dados do sistema MyWebDay (contabilidade paralela da Odebrecht) – diante do fato de a Polícia Federal haver constatado a impossibilidade de abri-lo;
6- O STF tem firme o entendimento de que delação premiada não tem o condão de provar qualquer fato e tampouco pode ser utilizada para fundamentar uma denúncia;
7- A denúncia também ignora pedido de investigação sobre os mesmos fatos que havia sido veiculado originariamente pela PGR na PET. 6.738 e que atualmente tramita na Justiça Federal de Brasília após acolhimento de recurso (agravo regimental) interposto pela defesa do ex-presidente – que reverteu decisão proferida pelo ministro Edson Fachin, que havia determinado a remessa do caderno investigatório para a 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba;
8- O MPF, portanto, reforça a prática de abrir inúmeros processos e procedimentos investigatórios contra Lula sobre os mesmos fatos e sem qualquer materialidade, tratando-o como inimigo que precisa ser derrotado a qualquer custo, inclusive pela impossibilidade de se defender;
9- A pedido do MPF, a 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba bloqueou todos os bens e recursos de Lula, impedindo que ele possa se defender nesses processos e procedimentos, fazendo letra morta das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV), com a consequente nulidade de todos os atos;
10- A denúncia reforça que Lula é vítima de “lawfare”, que consiste no mau uso e no abuso das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política;
11- Lula jamais solicitou ou recebeu vantagem indevida da Odebrecht ou de qualquer outra empresa ou empresário, tampouco interferiu na abertura de linhas de crédito do BNDES que pressupõe a intervenção e a existência de decisões colegiadas de diversos profissionais qualificados, além da observância de regras pré-estabelecidas;
12- Espera-se, diante de todos esses relevantes fatos que acompanham a denúncia, que ela seja sumariamente rejeitada pelo STF, a fim de preservar a ordem constitucional e o Estado de Direito.
Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins


Temer é vaiado e deixa às pressas local de incêndio no centro de São Paulo


Político mais rejeitado da história da política brasileira, Michel Temer foi retirado apressadamente pela segurança do local do incêndio que atingiu dois prédios e o desabamento de um deles no Largo do Paissandu, centro de São Paulo; bastou descer do carro para ser cercado pela imprensa e abrir a boca que a reação popular foi imediata: vaias, xingamentos, gritos de 'golpista' e até arremesso de objetos contra a comitiva presidencial; assista ao vídeo
SP 247 – Sem noção ou fora da realidade que o cerca, o político mais rejeitado da história do Brasil resolveu dar as caras no local do incêndio que atingiu dois prédios no centro de São Paulo e o desabamento de um deles na madrugada desta terça-feira (1º).
O objetivo da visita de Michel Temer era, segundo ele, prestar solidariedade e apoio às vítimas da tragédia. No entanto, nem a dor e a comoção conseguiram frear a antipatia ao peemedebista. Literalmente ele foi colocado pra correr do local.
Temer chegou por volta das 10h. Bastou descer do carro preto para ser cercado pela imprensa e ao abrir a boca pra dizer que estava ali para prestar apoio às vítimas, a reação popular foi imediata. Vaias, xingamentos, gritos de 'golpista' e até arremesso de objetos contra a comitiva presidencial.
A segurança agiu rapidamente e Temer foi logo retirado do local.

Lula prova que FHC pediu dinheiro a Marcelo Odebrecht para seu instituto


Defesa de Lula aproveitou bem os 15 dias concedidos pelo juiz Sérgio Moro para examinar milhares de mensagens de e-mails recuperados por Marcelo Odebrecht depois de sair da prisão; foram encontrados cinco e-mails que se referem a contribuições da empresa ao Instituto FHC; em dois deles, o ex-presidente pede pessoalmente doações a Marcelo, em 2010; para a defesa, são provas de que doações a institutos de Lula e de FHC são legítimas
247 - Os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediram a Sérgio Moro que anexe nove e-mails do empresário Marcelo Odebrecht relacionados ao processo sobre a compra de um terreno por parte da Empreiteira Odebrecht e que supostamente seria destinado ao Instituto Lula. Segundo a defesa, o material coloca em dúvida o depoimento de Marcelo Odebrecht e rebate as alegações do Ministério Público de que as doações feitas ao instituto foram efetuadas de maneira ilegal.
De acordo com a coluna Painel da Folha de São Paulo, cinco e-mails dizem respeito a contribuições feitas ao instituto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, hoje transformada em fundação. Segundo a defesa existem dois e-mails, datados de 1010, nos quais FHC pede diretamente que Marcelo Odebrecht faça doações ao instituto.
Para os advogados isso comprova que as doações feitas tanto para o Instituto Lula como para o instituto de FHC foram legais e não irregulares ou ilegais como sustenta o Ministério Público. Outras quatro mensagens também rebateriam os depoimentos nos quais Marcelo Odebrecht teria apontado o ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci, Branislav Kontic, como responsável por operar os pagamentos feitos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Colégio Agrícola Manoel Ribas recebe “Diploma de Méritos em Tarefas Comunitárias”


A honraria foi proposta pelo presidente do legislativo, Mauro Bertoli e a Lei nº 019/2018 foi sancionada pelo prefeito, Dr. Beto Preto
Em Sessão Solene realizada na noite de sexta-feira, no plenário Valmor Santos Giavarina, a Câmara Municipal de Apucarana entregou ao Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, o Diploma de Mérito em Tarefas Comunitárias. A honraria, proposta pelo presidente do legislativo, vereador Mauro Bertoli, comemora os 60 anos de relevantes serviços prestados no Município de Apucarana. Aprovada por unanimidade dos vereadores, a Lei nº 019/2018, foi sancionada pelo prefeito Carlos Alberto Gebrin Preto, Dr. Beto Preto. Do Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Ribas de Apucarana estiveram presentes a diretora Rosiney Pimenta Campos e os diretores auxiliares Anderson José Bellini e Júlio César Pedroso.
Participaram da sessão os vereadores: Franciley Preto Godoi, Poim, Luciano Augusto Molina, Gentil Pereira, Edson da Costa Freitas, Rodolfo Mota, Antônio Carlos Sidrin, José Airton “Deco” de Araújo,  e a vereadora Márcia Sousa, a chefe do Núcleo Regional de Educação, Maria Onide Balan Sardinha, Jossuela pinheiro, secretária Municipal de Esportes e Juventude, Leonardo Bruno Garcia Campanhol, da UTFPR, Mario Bezerra Guimarães, chefe do Núcleo Regional da SEAB e Luiz Hirose, empresário e Cidadão Honorário de Apucarana.
Mauro Bertoli, ao entregar o Diploma, destacou que a trajetória educacional do Colégio Agrícola tem se configurado por um processo democrático de luta não apenas como mais um colégio que só cumpre as horas aulas, e sim, objetivando preservar a essência do ensino que é o de dar asas a seus alunos, para que alcancem voos em busca de novos horizontes, sempre primando pela qualificação profissional.
“Pelos professores e funcionários valentes, fortes, verdadeiros guerreiros e perseverantes, é que o Colégio Agrícola, tornou-se uma instituição referência e de competência pelas conquistas educacionais no transcurso do seu tempo, ultrapassando as fronteiras no seu objetivo profissional educacional. É uma escola exemplo em educação”, destacou o presidente.
Bertoli ressaltou o orgulho de ser o autor da homenagem, o apoio e o incentivo dos demais Vereadores e Vereadora, a Sanção do prefeito Beto Preto, na Lei que reconheceu esse trabalho. “Apucarana e todos nós parabenizamos o Colégio Agrícola Manoel Ribas por tudo o que conhecemos e acompanhamos ao longo desses anos. Sessenta anos de existência conquistando vitórias. Valorizamos a luta por uma educação pública transparente”, completou.
Ao falar do Colégio Agrícola o prefeito Beto Preto fez um resgate na história dos 60 anos. “Saúdo a colônia japonesa que criou a ideia da escola e transformou a ideia em ação a 58 anos atrás. Saúdo também o Interventor Manoel Ribas uma figura da maior importância para a existência de Apucarana. É dele o decreto de 1943, que criou o município de Apucarana, além da praça leva a homenagem do nome deste importante colégio que hoje nós também homenageamos. São 60 anos de história. Uma trajetória fantástica”, destacou o prefeito. “Um colégio de que foi pensado, buscando ensinar. Esta entrega é um momento histórico, um marco na educação profissionalizante no Norte do Paraná, na nossa Apucarana”, completou Beto Preto.
A diretora da instituição reforçou que o Colégio Agrícola é eternamente grato a todos que trabalharam e trabalham no silêncio, no anonimato, mas com empenho para fazer um local de ensino e aprendizagem que formam técnicos de qualidade, educando-os para a vida. “Divido as honrarias recebidas com todos os profissionais e alunos que fizeram e fazem parte desta longa caminhada e agradeço pelo legado que cada um deixou para a instituição. Se hoje estamos aqui, devemos tudo a todos os pioneiros que lutaram por esta instituição e que tiveram ações que perduram até hoje”, ressaltou Rosiney.
HISTÓRICO
Inicialmente o Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Manoel Ribas de Apucarana pertencia a Rede de Escolas de Trabalhadores Rurais.
No dia 1º de março de 1958, foi firmado convênio com a Liga Desportiva Norte Paranaense (com sede em Londrina), funcionando com o nome de Escola dos Trabalhadores Rurais, com o curso de duração de 3 anos, equivalente a 3ª série ginasial.
Assim em 02 de abril de 1958, foi inaugurada a Escola de Trabalhadores Rurais de Apucarana, por meio de um convênio firmado pela Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, através de seu Departamento de Ensino Superior, Técnico e Profissional, para ser ministrado um curso com ensinamentos agropecuários, em um prédio situado no município de Apucarana, na Rua Marcílio Dias, 465, com uma área de 96,80 hectares para realização de atividades práticas em diversos setores da agricultura.
Antônio Ueno, que foi presidente da Liga Desportiva Norte Paranaense idealizou o início da história de nosso colégio, contando com o auxílio da colônia japonesa.
Em 29 de agosto de 1960 a então “Escola de Trabalhadores Rurais Manoel Ribas de Apucarana” foi transformada em “Escola Agrícola de Apucarana de Ensino de Grau Médio”.
Em 6 de novembro de 1962 passou a denominar-se “Ginásio Agrícola de Apucarana” e em janeiro de 1964, foi autorizado o funcionamento do Ginásio Agrícola Estadual Manoel Ribas de Apucarana, com o curso técnico, segundo ciclo.
O nome da instituição foi estabelecido em homenagem ao interventor Manoel Ribas, que em seu governo, solidificou a Companhia de Terras Norte do Paraná, destinada a promover a ocupação agrícola da região norte do Estado, implantando a cultura do café, o que transformou o Paraná em grande produtor desta rubiácea.
Em outubro de 1967, deu-se o nome de Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas de Apucarana.
Em 1974 foi aprovado o projeto de Reorganização do Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas de Apucarana com os seguintes cursos: Auxiliar de Adubação, Agente de Defesa Sanitária Animal, Auxiliar de Laboratório Médico Veterinário, Auxiliar Técnico em Cafeicultura.
Os estudantes começaram a vir de inúmeros municípios do interior do Paraná, bem como de outros estados do Brasil, e viviam em regime de internato o que prevalece até os dias atuais.
A partir de 31 de dezembro de 2015 a instituição passou a ofertar somente a educação profissional técnica de nível médio. Em razão desta alteração na modalidade de ensino a instituição recebeu a denominação de Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Manoel Ribas.
Durante todos esses anos de pioneirismo muitas pessoas especiais fizeram parte dessa história. Neste longo período de realizações do Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Manoel Ribas, destacamos os diretores que fizeram parte desta história:
Shigueo Hirama 1958-1959
Akioshi Aoki 1960-1964
Klaus Niksdorf 1964
Mitsutoki Takaki 1965-1966
Paulo Otuki 1967
Osório Marcondes de Araújo 1968-1970
Guilherme Natel de Paula Xavier 1971-1976
Nelson Osvaldo Gazda 1976-1980
Léo Carlos Buratto 1980-1983
Jaime Aparecido Beleze 1983-1985
Evanildo Mantine 1986-1989
Cézar Augusto Granato 1989-1993
Léo Carlos Buratto 1993-1995
Evanildo Mantine 1996-2017
Rosiney Pimenta Campos 2017 a atual Gestão

Atualmente o Colégio oferta o Curso Técnico em Agropecuária e Técnico em Meio Ambiente, atendendo cerca de 350 alunos, que buscam uma profissionalização para atuarem nestas áreas.
O Colégio dispõe de uma área total de 91,87 hectares e mais de 8 mil metros quadrados de construção.
A fazenda-escola está subdividida em diversos setores, na pecuária temos: bovinocultura, suinocultura, ovinocultura, cunicultura, avicultura de corte e postura, apicultura, fábrica de ração.
No setor da agricultura, temos áreas de plantio de grandes culturas como a soja, trigo, milho, aveia, sorgo, além da horticultura e fruticultura, área experimental e viveiro de mudas.
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Manoel Ribas conta com profissionais que se dedicam e se envolvem com as questões educacionais, buscando sempre novos horizontes e superando desafios. Quando se tem uma equipe competente é certa a colheita de bons frutos.
São muitos profissionais envolvidos, atuando de forma integrada, provando que o trabalho de cada um é o elemento valioso e indispensável de todas as conquistas alcançadas durante os 60 anos dessa jornada.
Temos o coração marcado pela gratidão à sociedade que acolhe o Colégio Agrícola e a todos que contribuíram para esta história, construída sobre o objetivo de ofertar um ensino de qualidade e sendo uma referência ética e de formação integral.
Este é o Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Manoel Ribas de Apucarana, que forma profissionais atualizados e capacitados para desenvolver trabalhos técnicos em suas propriedades de origem e também para atuar no mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agropecuária nacional.


Tríplex, registrado como propriedade da OAS Empreendimentos, encalha em leilão


O tríplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua a gerar problemas para a justiça, informa a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. O leilão do imóvel está encalhado e sem previsão de desenlace; até o fim da semana passada, nenhum lance foi feito pelo imóvel, cujo valor foi estipulado em R$ 2,2 milhões; o site ‘Canal Judicial’ dá informações detalhadas sobre a situação jurídica do apartamento: o imóvel está “registrado em nome da OAS Empreendimentos” e suas dívidas de condomínio são de R$ 47 mil, “que serão de responsabilidade do arrematante”
247 – O triplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua a gerar problemas para a justiça, informa a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. O leilão do imóvel está encalhado e sem previsão de desenlace. Até o fim da semana passada, nenhum lance foi feito pelo imóvel, cujo valor foi estipulado em R$ 2,2 milhões. O site ‘Canal Judicial’ dá informações detalhadas sobre a situação jurídica do apartamento: o imóvel está “registrado em nome da OAS Empreendimentos” e suas dívidas de condomínio são de R$ 47 mil, “que serão de responsabilidade do arrematante”.
“A página afirma que os móveis do tríplex como armários e camas estão “em bom estado de conservação”. Mas não pode garantir o mesmo sobre o elevador, já que “a luz da unidade não está ligada”. Cerca de 32 mil pessoas já visitaram o site em que o tríplex está sendo anunciado, sem oficializar, no entanto, interesse por ele.
Outro leilão determinado por Moro, o dos bens de José Dirceu, também fracassou na semana passada. A confusão no caso é até maior que a do tríplex: tanto o Banco do Brasil quanto a Receita Federal dizem ter direitos sobre os imóveis ou dinheiro a receber do petista que deveriam ser garantidos por eles.”
Leia mais aqui.


Gleisi: Lula sairá de lá para presidência da República

Rafael Ribeiro

“Lula é uma pessoa muito forte, tem visão do que representa e significa para esse país, sabe que grande parte do povo deposita nele suas esperanças. Ele tem a certeza de que vai sair de onde está mais forte e mais disposto para enfrentar o que acontece. E nenhum ato de intolerância ou de violência vai nos afastar do lado de Lula. Ele sairá de lá e sairá candidato à Presidência da República!”, disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), neste Primeiro de Maio, em Curitiba; mais cedo, o ex-governador Jaques Wagner disse que o PT pode aceitar ser vice de Ciro Gomes, do PDT
247 – “Lula é uma pessoa muito forte, tem visão do que representa e significa para esse país, sabe que grande parte do povo deposita nele suas esperanças. Ele tem a certeza de que vai sair de onde está mais forte e mais disposto para enfrentar o que acontece. E nenhum ato de intolerância ou de violência vai nos afastar do lado de Lula. Ele sairá de lá e sairá candidato à Presidência da República!”, disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), neste Primeiro de Maio, em Curitiba. Mais cedo, o ex-governador Jaques Wagner disse que o PT pode aceitar ser vice de Ciro Gomes, do PDT.
Leia, abaixo, o boletim da resistência:
*Boletim 59 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia*

Direto de Curitiba – 1º de maio de 2018 – 20h

1. O Brasil inteiro realizou atos nesse 1º de Maio para celebrar as lutas e conquistas da classe trabalhadora, mas os olhos estão voltados para Curitiba, que sediou o principal ato do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora para denunciar a prisão política de Lula. Organizado por sete centrais sindicais e todos os partidos de esquerda e movimentos sociais, o ato em Curitiba reuniu cerca de 50 mil pessoas e teve a senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, como uma das oradoras. “Lula é uma pessoa muito forte, tem visão do que representa e significa para esse país, sabe que grande parte do povo deposita nele suas esperanças. Ele tem a certeza de que vai sair de onde está mais forte e mais disposto para enfrentar o que acontece. E nenhum ato de intolerância ou de violência vai nos afastar do lado de Lula. Ele sairá de lá e sairá candidato à Presidência da República!”, enfatizou Gleisi.

2. Com a participação da presidenta Dilma Rousseff, o 1º de Maio na Argentina teve atos de rua por todo o país e um grande debate na Feira do Livro de Buenos Aires, um dos maiores eventos do mundo no setor da literatura. Ao lado de parlamentares e lideranças sindicais e políticas e diante de uma enorme plateia, Dilma reafirmou que Lula é um preso político, mas garantiu que, preso ou em liberdade, ele será eleito o próximo presidente do Brasil. “Usaram a lei para violar a lei. Com Lula estão usando a Justiça do inimigo, é o sistema do lawfare”, disse a presidenta, que também teve um encontro com a ex-presidenta Cristina Kirchner, ela também vítima de perseguição judicial na Argentina.

3. Ainda em Curitiba, os artistas deram uma enorme contribuição para o sucesso do ato. Flavio Renegado cantou “Salve Jorge” e regeu um belo coro na Praça da Democracia com a canção que saúda o santo guerreiro, o povo brasileiro e o seu maior líder, Lula. A apresentação terminou com uma homenagem às deputadas e senadoras presentes e com a distribuição de flores que levavam o símbolo #LulaLivre. Beth Carvalho entoou a palavra de ordem “Nós queremos Lula andando livre no País”. E a atriz Lucélia Santos comandou um enorme grito #LulaLivre junto com o público presente.

4. A cobertura completa dos atos pelo Brasil em defesa de Lula, da democracia e dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras está no portal da CUT: https://www.cut.org.br/noticias/atos-de-1-de-maio-reunem-milhares-de-trabalhadores-e-trabalhadoras-em-todo-pais-da5a

5. Além de Buenos Aires, ocorreram atos com denúncia da prisão política de Lula em Nova Iorque, Londres, Lisboa, Paris, Berlim e Gotemburgo, entre outras cidades.

*Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia*
Boletim 59 – 1º de maio de 2018 – 20h



Primeiro de Maio: milhares se reúnem em Curitiba para dar bom dia a Lula

Ricardo Stuckert

Ex-presidente, que está preso na Superintendência da Polícia Federal, próximo à Vigília Lula Livre, recebeu um "bom dia" histórico neste Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador; nos arredores da Polícia Federal, os manifestantes gritavam: "Queriam prender Lula, mas não sabiam que ele não estava só!"; no início da tarde, um ato unificado de sete centrais sindicais teve como pauta a liberdade de Lula e os retrocessos trabalhistas do pós-golpe e do governo Temer; assista
Paraná 247 - O ex-presidente Lula, que está preso na Superintendência da Polícia Federal, próximo à Vigília Lula Livre, recebeu um "bom dia" histórico na manhã deste Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador.
Nos arredores da Polícia Federal, os manifestantes gritavam: "Queriam prender Lula, mas não sabiam que ele não estava só!".
No início da tarde, um ato unificado de sete centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical) teve como pauta a liberdade de Lula e os retrocessos trabalhistas do pós-golpe e do governo Temer. O ato contou com a presença dos dirigentes das centrais, líderes de movimentos sociais e artistas (leia mais).


terça-feira, 1 de maio de 2018

Fazenda da família de Geddel é ocupada pelo MST


De acordo com dirigentes do MST, a ocupação na Fazenda Caraim, na cidade de Macarani, sudoeste da Bahia, faz parte de estratégia de ocupação de propriedade de pessoas envolvidas em corrupção; o MST disse que 150 famílias estão na propriedade desde domingo e, de acordo com lideranças do movimento, não há previsão para deixar o local; a família de Geddel vai pedir reintegração de posse nesta quarta-feira
Bahia 247 - Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocuparam uma fazenda da família do ex-ministro Geddel Vieira Lima. De acordo com dirigentes do movimento, a ocupação faz parte de estratégia de ocupação de propriedade de pessoas envolvidas em corrupção. 
Trata-se da Fazenda Caraim, na cidade de Macarani, sudoeste da Bahia. O MST disse que 150 famílias estão na propriedade desde a manhã de domingo (29) e, de acordo com lideranças do movimento, não há previsão para deixar o local. 
A fazenda possui cerca de 3.200 animais, a maioria gado bovino, e está registrada em nome de Afrísio Vieira Lima, pai de Geddel, que faleceu em 2016.
Família de Geddel vai pedir reintegração de posse nesta quarta-feira
"As ocupações de terra são protesto contra a paralisação do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), e fazem parte de uma mobilização maior em todo o País. O Incra não está mais fazendo estudos técnicos para a reforma agrária. Essas propriedades são latifúndios improdutivos que não estão cumprindo sua função social e devem ser desapropriadas", afirmou Evanildo Costa, da direção nacional do MST na Bahia.
A família de Geddel deve entrar nesta quarta-feira, 2, com pedido judicial de reintegração de posse. O MST mantém 15 invasões ativas no Estado.
Geddel foi denunciado pela PGR no início do mês por lavagem de dinheiro e associação criminosa. O irmão de Geddel, deputado federal Lúcio Vieira Lima, a mãe deles, Marluce Vieira Lima, o ex-assessor Job Ribeiro que trabalhava com Lúcio Vieira Lima, o ex-diretor da Defesa Civil de Salvador Gustavo Ferraz e o sócio da empresa Cosbat Luiz Fernando Costa Filho também foram acusados formalmente pela PGR. Quem decidirá se os denunciados vão virar réus é o ministro Edson Fachin, relator do caro no STF.
Com informações do site Agora na Bahia