quarta-feira, 2 de maio de 2018

Colégio Agrícola Manoel Ribas recebe “Diploma de Méritos em Tarefas Comunitárias”


A honraria foi proposta pelo presidente do legislativo, Mauro Bertoli e a Lei nº 019/2018 foi sancionada pelo prefeito, Dr. Beto Preto
Em Sessão Solene realizada na noite de sexta-feira, no plenário Valmor Santos Giavarina, a Câmara Municipal de Apucarana entregou ao Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, o Diploma de Mérito em Tarefas Comunitárias. A honraria, proposta pelo presidente do legislativo, vereador Mauro Bertoli, comemora os 60 anos de relevantes serviços prestados no Município de Apucarana. Aprovada por unanimidade dos vereadores, a Lei nº 019/2018, foi sancionada pelo prefeito Carlos Alberto Gebrin Preto, Dr. Beto Preto. Do Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Ribas de Apucarana estiveram presentes a diretora Rosiney Pimenta Campos e os diretores auxiliares Anderson José Bellini e Júlio César Pedroso.
Participaram da sessão os vereadores: Franciley Preto Godoi, Poim, Luciano Augusto Molina, Gentil Pereira, Edson da Costa Freitas, Rodolfo Mota, Antônio Carlos Sidrin, José Airton “Deco” de Araújo,  e a vereadora Márcia Sousa, a chefe do Núcleo Regional de Educação, Maria Onide Balan Sardinha, Jossuela pinheiro, secretária Municipal de Esportes e Juventude, Leonardo Bruno Garcia Campanhol, da UTFPR, Mario Bezerra Guimarães, chefe do Núcleo Regional da SEAB e Luiz Hirose, empresário e Cidadão Honorário de Apucarana.
Mauro Bertoli, ao entregar o Diploma, destacou que a trajetória educacional do Colégio Agrícola tem se configurado por um processo democrático de luta não apenas como mais um colégio que só cumpre as horas aulas, e sim, objetivando preservar a essência do ensino que é o de dar asas a seus alunos, para que alcancem voos em busca de novos horizontes, sempre primando pela qualificação profissional.
“Pelos professores e funcionários valentes, fortes, verdadeiros guerreiros e perseverantes, é que o Colégio Agrícola, tornou-se uma instituição referência e de competência pelas conquistas educacionais no transcurso do seu tempo, ultrapassando as fronteiras no seu objetivo profissional educacional. É uma escola exemplo em educação”, destacou o presidente.
Bertoli ressaltou o orgulho de ser o autor da homenagem, o apoio e o incentivo dos demais Vereadores e Vereadora, a Sanção do prefeito Beto Preto, na Lei que reconheceu esse trabalho. “Apucarana e todos nós parabenizamos o Colégio Agrícola Manoel Ribas por tudo o que conhecemos e acompanhamos ao longo desses anos. Sessenta anos de existência conquistando vitórias. Valorizamos a luta por uma educação pública transparente”, completou.
Ao falar do Colégio Agrícola o prefeito Beto Preto fez um resgate na história dos 60 anos. “Saúdo a colônia japonesa que criou a ideia da escola e transformou a ideia em ação a 58 anos atrás. Saúdo também o Interventor Manoel Ribas uma figura da maior importância para a existência de Apucarana. É dele o decreto de 1943, que criou o município de Apucarana, além da praça leva a homenagem do nome deste importante colégio que hoje nós também homenageamos. São 60 anos de história. Uma trajetória fantástica”, destacou o prefeito. “Um colégio de que foi pensado, buscando ensinar. Esta entrega é um momento histórico, um marco na educação profissionalizante no Norte do Paraná, na nossa Apucarana”, completou Beto Preto.
A diretora da instituição reforçou que o Colégio Agrícola é eternamente grato a todos que trabalharam e trabalham no silêncio, no anonimato, mas com empenho para fazer um local de ensino e aprendizagem que formam técnicos de qualidade, educando-os para a vida. “Divido as honrarias recebidas com todos os profissionais e alunos que fizeram e fazem parte desta longa caminhada e agradeço pelo legado que cada um deixou para a instituição. Se hoje estamos aqui, devemos tudo a todos os pioneiros que lutaram por esta instituição e que tiveram ações que perduram até hoje”, ressaltou Rosiney.
HISTÓRICO
Inicialmente o Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Manoel Ribas de Apucarana pertencia a Rede de Escolas de Trabalhadores Rurais.
No dia 1º de março de 1958, foi firmado convênio com a Liga Desportiva Norte Paranaense (com sede em Londrina), funcionando com o nome de Escola dos Trabalhadores Rurais, com o curso de duração de 3 anos, equivalente a 3ª série ginasial.
Assim em 02 de abril de 1958, foi inaugurada a Escola de Trabalhadores Rurais de Apucarana, por meio de um convênio firmado pela Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, através de seu Departamento de Ensino Superior, Técnico e Profissional, para ser ministrado um curso com ensinamentos agropecuários, em um prédio situado no município de Apucarana, na Rua Marcílio Dias, 465, com uma área de 96,80 hectares para realização de atividades práticas em diversos setores da agricultura.
Antônio Ueno, que foi presidente da Liga Desportiva Norte Paranaense idealizou o início da história de nosso colégio, contando com o auxílio da colônia japonesa.
Em 29 de agosto de 1960 a então “Escola de Trabalhadores Rurais Manoel Ribas de Apucarana” foi transformada em “Escola Agrícola de Apucarana de Ensino de Grau Médio”.
Em 6 de novembro de 1962 passou a denominar-se “Ginásio Agrícola de Apucarana” e em janeiro de 1964, foi autorizado o funcionamento do Ginásio Agrícola Estadual Manoel Ribas de Apucarana, com o curso técnico, segundo ciclo.
O nome da instituição foi estabelecido em homenagem ao interventor Manoel Ribas, que em seu governo, solidificou a Companhia de Terras Norte do Paraná, destinada a promover a ocupação agrícola da região norte do Estado, implantando a cultura do café, o que transformou o Paraná em grande produtor desta rubiácea.
Em outubro de 1967, deu-se o nome de Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas de Apucarana.
Em 1974 foi aprovado o projeto de Reorganização do Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas de Apucarana com os seguintes cursos: Auxiliar de Adubação, Agente de Defesa Sanitária Animal, Auxiliar de Laboratório Médico Veterinário, Auxiliar Técnico em Cafeicultura.
Os estudantes começaram a vir de inúmeros municípios do interior do Paraná, bem como de outros estados do Brasil, e viviam em regime de internato o que prevalece até os dias atuais.
A partir de 31 de dezembro de 2015 a instituição passou a ofertar somente a educação profissional técnica de nível médio. Em razão desta alteração na modalidade de ensino a instituição recebeu a denominação de Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Manoel Ribas.
Durante todos esses anos de pioneirismo muitas pessoas especiais fizeram parte dessa história. Neste longo período de realizações do Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Manoel Ribas, destacamos os diretores que fizeram parte desta história:
Shigueo Hirama 1958-1959
Akioshi Aoki 1960-1964
Klaus Niksdorf 1964
Mitsutoki Takaki 1965-1966
Paulo Otuki 1967
Osório Marcondes de Araújo 1968-1970
Guilherme Natel de Paula Xavier 1971-1976
Nelson Osvaldo Gazda 1976-1980
Léo Carlos Buratto 1980-1983
Jaime Aparecido Beleze 1983-1985
Evanildo Mantine 1986-1989
Cézar Augusto Granato 1989-1993
Léo Carlos Buratto 1993-1995
Evanildo Mantine 1996-2017
Rosiney Pimenta Campos 2017 a atual Gestão

Atualmente o Colégio oferta o Curso Técnico em Agropecuária e Técnico em Meio Ambiente, atendendo cerca de 350 alunos, que buscam uma profissionalização para atuarem nestas áreas.
O Colégio dispõe de uma área total de 91,87 hectares e mais de 8 mil metros quadrados de construção.
A fazenda-escola está subdividida em diversos setores, na pecuária temos: bovinocultura, suinocultura, ovinocultura, cunicultura, avicultura de corte e postura, apicultura, fábrica de ração.
No setor da agricultura, temos áreas de plantio de grandes culturas como a soja, trigo, milho, aveia, sorgo, além da horticultura e fruticultura, área experimental e viveiro de mudas.
O Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Manoel Ribas conta com profissionais que se dedicam e se envolvem com as questões educacionais, buscando sempre novos horizontes e superando desafios. Quando se tem uma equipe competente é certa a colheita de bons frutos.
São muitos profissionais envolvidos, atuando de forma integrada, provando que o trabalho de cada um é o elemento valioso e indispensável de todas as conquistas alcançadas durante os 60 anos dessa jornada.
Temos o coração marcado pela gratidão à sociedade que acolhe o Colégio Agrícola e a todos que contribuíram para esta história, construída sobre o objetivo de ofertar um ensino de qualidade e sendo uma referência ética e de formação integral.
Este é o Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Manoel Ribas de Apucarana, que forma profissionais atualizados e capacitados para desenvolver trabalhos técnicos em suas propriedades de origem e também para atuar no mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agropecuária nacional.


Tríplex, registrado como propriedade da OAS Empreendimentos, encalha em leilão


O tríplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua a gerar problemas para a justiça, informa a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. O leilão do imóvel está encalhado e sem previsão de desenlace; até o fim da semana passada, nenhum lance foi feito pelo imóvel, cujo valor foi estipulado em R$ 2,2 milhões; o site ‘Canal Judicial’ dá informações detalhadas sobre a situação jurídica do apartamento: o imóvel está “registrado em nome da OAS Empreendimentos” e suas dívidas de condomínio são de R$ 47 mil, “que serão de responsabilidade do arrematante”
247 – O triplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua a gerar problemas para a justiça, informa a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. O leilão do imóvel está encalhado e sem previsão de desenlace. Até o fim da semana passada, nenhum lance foi feito pelo imóvel, cujo valor foi estipulado em R$ 2,2 milhões. O site ‘Canal Judicial’ dá informações detalhadas sobre a situação jurídica do apartamento: o imóvel está “registrado em nome da OAS Empreendimentos” e suas dívidas de condomínio são de R$ 47 mil, “que serão de responsabilidade do arrematante”.
“A página afirma que os móveis do tríplex como armários e camas estão “em bom estado de conservação”. Mas não pode garantir o mesmo sobre o elevador, já que “a luz da unidade não está ligada”. Cerca de 32 mil pessoas já visitaram o site em que o tríplex está sendo anunciado, sem oficializar, no entanto, interesse por ele.
Outro leilão determinado por Moro, o dos bens de José Dirceu, também fracassou na semana passada. A confusão no caso é até maior que a do tríplex: tanto o Banco do Brasil quanto a Receita Federal dizem ter direitos sobre os imóveis ou dinheiro a receber do petista que deveriam ser garantidos por eles.”
Leia mais aqui.


Gleisi: Lula sairá de lá para presidência da República

Rafael Ribeiro

“Lula é uma pessoa muito forte, tem visão do que representa e significa para esse país, sabe que grande parte do povo deposita nele suas esperanças. Ele tem a certeza de que vai sair de onde está mais forte e mais disposto para enfrentar o que acontece. E nenhum ato de intolerância ou de violência vai nos afastar do lado de Lula. Ele sairá de lá e sairá candidato à Presidência da República!”, disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), neste Primeiro de Maio, em Curitiba; mais cedo, o ex-governador Jaques Wagner disse que o PT pode aceitar ser vice de Ciro Gomes, do PDT
247 – “Lula é uma pessoa muito forte, tem visão do que representa e significa para esse país, sabe que grande parte do povo deposita nele suas esperanças. Ele tem a certeza de que vai sair de onde está mais forte e mais disposto para enfrentar o que acontece. E nenhum ato de intolerância ou de violência vai nos afastar do lado de Lula. Ele sairá de lá e sairá candidato à Presidência da República!”, disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), neste Primeiro de Maio, em Curitiba. Mais cedo, o ex-governador Jaques Wagner disse que o PT pode aceitar ser vice de Ciro Gomes, do PDT.
Leia, abaixo, o boletim da resistência:
*Boletim 59 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia*

Direto de Curitiba – 1º de maio de 2018 – 20h

1. O Brasil inteiro realizou atos nesse 1º de Maio para celebrar as lutas e conquistas da classe trabalhadora, mas os olhos estão voltados para Curitiba, que sediou o principal ato do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora para denunciar a prisão política de Lula. Organizado por sete centrais sindicais e todos os partidos de esquerda e movimentos sociais, o ato em Curitiba reuniu cerca de 50 mil pessoas e teve a senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, como uma das oradoras. “Lula é uma pessoa muito forte, tem visão do que representa e significa para esse país, sabe que grande parte do povo deposita nele suas esperanças. Ele tem a certeza de que vai sair de onde está mais forte e mais disposto para enfrentar o que acontece. E nenhum ato de intolerância ou de violência vai nos afastar do lado de Lula. Ele sairá de lá e sairá candidato à Presidência da República!”, enfatizou Gleisi.

2. Com a participação da presidenta Dilma Rousseff, o 1º de Maio na Argentina teve atos de rua por todo o país e um grande debate na Feira do Livro de Buenos Aires, um dos maiores eventos do mundo no setor da literatura. Ao lado de parlamentares e lideranças sindicais e políticas e diante de uma enorme plateia, Dilma reafirmou que Lula é um preso político, mas garantiu que, preso ou em liberdade, ele será eleito o próximo presidente do Brasil. “Usaram a lei para violar a lei. Com Lula estão usando a Justiça do inimigo, é o sistema do lawfare”, disse a presidenta, que também teve um encontro com a ex-presidenta Cristina Kirchner, ela também vítima de perseguição judicial na Argentina.

3. Ainda em Curitiba, os artistas deram uma enorme contribuição para o sucesso do ato. Flavio Renegado cantou “Salve Jorge” e regeu um belo coro na Praça da Democracia com a canção que saúda o santo guerreiro, o povo brasileiro e o seu maior líder, Lula. A apresentação terminou com uma homenagem às deputadas e senadoras presentes e com a distribuição de flores que levavam o símbolo #LulaLivre. Beth Carvalho entoou a palavra de ordem “Nós queremos Lula andando livre no País”. E a atriz Lucélia Santos comandou um enorme grito #LulaLivre junto com o público presente.

4. A cobertura completa dos atos pelo Brasil em defesa de Lula, da democracia e dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras está no portal da CUT: https://www.cut.org.br/noticias/atos-de-1-de-maio-reunem-milhares-de-trabalhadores-e-trabalhadoras-em-todo-pais-da5a

5. Além de Buenos Aires, ocorreram atos com denúncia da prisão política de Lula em Nova Iorque, Londres, Lisboa, Paris, Berlim e Gotemburgo, entre outras cidades.

*Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia*
Boletim 59 – 1º de maio de 2018 – 20h



Primeiro de Maio: milhares se reúnem em Curitiba para dar bom dia a Lula

Ricardo Stuckert

Ex-presidente, que está preso na Superintendência da Polícia Federal, próximo à Vigília Lula Livre, recebeu um "bom dia" histórico neste Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador; nos arredores da Polícia Federal, os manifestantes gritavam: "Queriam prender Lula, mas não sabiam que ele não estava só!"; no início da tarde, um ato unificado de sete centrais sindicais teve como pauta a liberdade de Lula e os retrocessos trabalhistas do pós-golpe e do governo Temer; assista
Paraná 247 - O ex-presidente Lula, que está preso na Superintendência da Polícia Federal, próximo à Vigília Lula Livre, recebeu um "bom dia" histórico na manhã deste Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador.
Nos arredores da Polícia Federal, os manifestantes gritavam: "Queriam prender Lula, mas não sabiam que ele não estava só!".
No início da tarde, um ato unificado de sete centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical) teve como pauta a liberdade de Lula e os retrocessos trabalhistas do pós-golpe e do governo Temer. O ato contou com a presença dos dirigentes das centrais, líderes de movimentos sociais e artistas (leia mais).


terça-feira, 1 de maio de 2018

Fazenda da família de Geddel é ocupada pelo MST


De acordo com dirigentes do MST, a ocupação na Fazenda Caraim, na cidade de Macarani, sudoeste da Bahia, faz parte de estratégia de ocupação de propriedade de pessoas envolvidas em corrupção; o MST disse que 150 famílias estão na propriedade desde domingo e, de acordo com lideranças do movimento, não há previsão para deixar o local; a família de Geddel vai pedir reintegração de posse nesta quarta-feira
Bahia 247 - Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocuparam uma fazenda da família do ex-ministro Geddel Vieira Lima. De acordo com dirigentes do movimento, a ocupação faz parte de estratégia de ocupação de propriedade de pessoas envolvidas em corrupção. 
Trata-se da Fazenda Caraim, na cidade de Macarani, sudoeste da Bahia. O MST disse que 150 famílias estão na propriedade desde a manhã de domingo (29) e, de acordo com lideranças do movimento, não há previsão para deixar o local. 
A fazenda possui cerca de 3.200 animais, a maioria gado bovino, e está registrada em nome de Afrísio Vieira Lima, pai de Geddel, que faleceu em 2016.
Família de Geddel vai pedir reintegração de posse nesta quarta-feira
"As ocupações de terra são protesto contra a paralisação do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), e fazem parte de uma mobilização maior em todo o País. O Incra não está mais fazendo estudos técnicos para a reforma agrária. Essas propriedades são latifúndios improdutivos que não estão cumprindo sua função social e devem ser desapropriadas", afirmou Evanildo Costa, da direção nacional do MST na Bahia.
A família de Geddel deve entrar nesta quarta-feira, 2, com pedido judicial de reintegração de posse. O MST mantém 15 invasões ativas no Estado.
Geddel foi denunciado pela PGR no início do mês por lavagem de dinheiro e associação criminosa. O irmão de Geddel, deputado federal Lúcio Vieira Lima, a mãe deles, Marluce Vieira Lima, o ex-assessor Job Ribeiro que trabalhava com Lúcio Vieira Lima, o ex-diretor da Defesa Civil de Salvador Gustavo Ferraz e o sócio da empresa Cosbat Luiz Fernando Costa Filho também foram acusados formalmente pela PGR. Quem decidirá se os denunciados vão virar réus é o ministro Edson Fachin, relator do caro no STF.
Com informações do site Agora na Bahia


Lava Jato tenta conter crescimento de Gleisi no cenário político


Com Gleisi se destacando internacionalmente como porta-voz do ex-presidente Lula, Lava-jato produz outra denúncia contra o PT.
Mais um factoide em forma de denúncia para alimentar a imprensa golpista contra a esquerda brasileira acaba de ser anunciada às vésperas das manifestações de primeiro de maio – que tende a ser o maior da história do país.
No mesmo dia em que O Globo ataca o PT, o Ministério Público Federal, com base apenas em depoimentos da Odebrecht, não perde tempo e apresenta mais uma denúncia contra Lula, Gleisi, Palocci e Paulo Bernardo. Os crimes, segundo o MP, seriam de lavagem de dinheiro e corrupção passiva – as mesmas que levaram Lula para o cumprimento de sua prisão política em Curitiba e visam acelerar a homologação da colaboração premiada de Palocci.
Como prática da república de Curitiba, mesmo depoimentos extrajudiciais são utilizados como prova, segundo informa a própria procuradoria: “Há, ainda, confissões extrajudiciais e comprovação de fraude na prestação de informações à Justiça Eleitoral”.
Com o objetivo de que Lula torne-se preso político perpétuo, a PGR ainda solicita “a condenação do ex-presidente Lula, dos ex-ministros e do chefe de gabinete por corrupção passiva (artigo 317 do Código Penal) e de Marcelo Odebrecht, por corrupção ativa (artigo 333 do Código Penal)”.
Caberá agora ao ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, decidir se aceita ou não a denúncia de Raquel Dodge.
As informações divulgadas pela PGR estão disponíveis neste link.


segunda-feira, 30 de abril de 2018

Palocci receberá R$ 30 milhões caso Moro homologue a delação dele. Por Joaquim de Carvalho


Dois aspectos chamam a atenção na notícia vazada pela Polícia Federal de que o ex-ministro Antônio Palocci fechou acordo de delação premiada.
Uma delas é a data em que a informação foi vazada, imediatamente após a decisão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal de tirar de Moro a delação da Odebrecht referente a Lula.
Cheira à contra-ataque, retaliação à decisão da corte em Brasília.
Outro aspecto que chama a atenção é que o acordo de delação premida está sendo costurado pela Polícia Federal, não pelo Ministério Público Federal.
Até então, a força-tarefa coordenada por Deltan Dallagnol era a responsável por todos os acordos de delação premiada homologados pelo juiz Sergio Moro em Curitiba.
“Coincidência ou não… não me lembro de nenhum delator fechando acordo em Curitiba depois da minha entrevista ao jornal El Pais em julho do ano passado”, anotou Rodrigo Tacla Durán através do Twitter.
Tacla Durán é o advogado que denunciou à imprensa e à CPI da JBS um amigo de Sergio Moro, Carlos Zucolotto Júnior, também advogado, como intermediário numa negociação para vender facilidades em um acordo de delação premiada.
Pagando 5 milhões de dólares por fora, Tacla teria expressiva redução da pena e ficaria com 5 milhões de dólares de uma conta dele em Cingapura, bloqueada por Moro.
Tacla Durán não aceitou e, refugiado na Espanha, onde tem cidadania, resistiu ao pedido de prisão de Moro, e a justiça do reino espanhol negou a extradição.
Tacla Durán vive livremente na Espanha, onde tem empresa e de onde costuma publicar tuítes que minam a credibilidade da outrora chamada República de Curitiba.
O último deles é sobre a delação premiada de Palocci. Por que a Polícia Federal está à frente desse acordo?
Tacla Durán suspeita que é em razão das denúncias que fez, que tornou o MPF de Curitiba suspeito.
“Coincidência que agora é só por esse caminho (Polícia Federal) que delator fecha acordo em Curitiba?”, provocou o ex-advogado da Odebrecht, também através do Twitter.
Na denuncia sobre a indústria da delação premiada, feita em 2017, Tacla Durán juntou cópia periciada da conversa que teve com Carlos Zucolotto Júnior, em 2016, por aplicativo de celular. Vale a pena recordar a conversa:
Zucolotto: Amigo, tem como melhorar esta primeira… Não muito, mas sim um pouco.
Rodrigo Durán: Não entendo.
Zucolotto: Há uma forma de melhorar esta primeira proposta… Não muito. Está interessado?
Rodrigo Durán: Como seria?
Zucolotto: Meu amigo consegue que DD entre na negociação.
Rodrigo Durán: Correto. E o que que se pode melhorar?
Zucolotto: Vou pedir para mudar a prisão para prisão domiciliar e diminuir a multa, ok?
Rodrigo Durán: Para quanto?
Zucolotto: A ideia é diminuir para um terço do que foi pedido. E você pagaria um terço para poder resolver.
Rodrigo Durán: Ok. Pago a você os honorários?
Zucolotto: Sim, mas por fora, porque tenho que cuidar das pessoas que ajudaram com isso. Fazemos como sempre. A maior parte você me paga por fora.
Rodrigo Durán: Ok.
O que reforçou a denuncia de Tacla Durán à época é a cópia de um e-mail do Ministério Público Federal, enviada depois da conversa com Zucolotto, em que os termos acordados pelos dois aparecem na minuta do acordo.
Depois da denúncia do ex-advogado da Odebrecht, nenhum outro acordo costurado pelo Ministério Público Federal foi divulgado, mas a delação premiada continuou na berlinda.
Em depoimento em março deste ano, prestado na Vara de Moro, o ex-executivo da Odebrecht Rogério Araújo, delator da Lava Jato, foi confrontado com a pergunta se ainda recebia valores da empresa.
Um advogado pergunta:
“O senhor ainda recebe esses valores?”
O ex-executivo confirma que recebe valores mensalmente, embora tenha saído da empresa em junho de 2015.
O advogado quer saber a título de que ainda recebe dinheiro da empresa.
Moro interfere:
“Foi rescisão contratual, doutor”.
Rogério repete:
“Foi rescisão contratual”.
Outro advogado tenta buscar esclarecimento:
“O senhor falou duas coisas. O senhor falou que tinha recebido a título de rescisão contratual e de que também existiria um programa…”
O procurador da república corta:
“Doutor, ele falou que esse programa aí foi no contexto da rescisão”.
O advogado insiste com o depoimento:
“O senhor pode esclarecer?”
O procurador, embora não estivesse com a palavra, corta mais uma vez:
“Ele já falou, doutor”.
O depoimento se tornou importante porque revela o vínculo que delatores ainda mantém com a Odebrecht. Era essa a resposta que os advogados buscavam de Rogério Azevedo e, ao que parece, era essa resposta que o procurador e Moro queriam evitar que Rogério Azevedo desse.
Por que tanta preocupação da Lava Jato?
Porque a lei que incorporou o instrumento da colaboração ao direito brasileiro determina que as delações só valem se forem espontâneas.
Quando um delator recebe vantagem para colaborar com a justiça, essa colaboração deixa de ser espontânea.
E o executivo questionado, Rogério, faz parte de um grupo de 78 executivos da empresa que fecharam o acordo de delação premiada ao mesmo tempo.
Não é crível que todos tenham tomado a decisão ao mesmo tempo.
Que todos tenham tomado essa decisão espontaneamente.
E não foi mesmo espontâneo, conforme ouvi de Rodrigo Tacla Durán:
“A verdade é que a Odebrecht decidiu colaborar conjuntamente com a Justiça para tentar livrar Marcelo Odebrecht da cadeia e salvar a empresa, e houve várias reuniões que definiram essa estratégia. Eu estava presente em uma delas. Foi no Hotel Intercontinental, em Madri”, recordou Rodrigo Tacla Durán.
A empresa ofereceu bônus e salário durante quinze anos para quem prestasse depoimento à Justiça na condição de colaborador.
Não houve, portanto, espontaneidade e o depoimento passou a ser interessante financeiramente, não só como instrumento para reduzir pena.
Em uma situação assim, o delator diz tudo o que seus interrogadores querem ouvir. 
E é nesse ponto que se volta para a delação de Palocci.
A estratégia de que a delação pode ser, acima de tudo, um bom negócio está presente também nas negociações com Antonio Palocci.
A diferença é que, na negociação, saíram os procuradores da república (um tanto queimados) como negociadores e entraram os policiais federais.
Em comum, permaneceu Moro, que sempre dá a última palavra com a homologação.
E que Palocci vai ganhar?
A liberdade certamente, mas não só.
Palocci teve mais de R$ 60 milhões bloqueados por decisão de Moro. E, nos bastidores da Justiça Federal em Curitiba, garante-se que Palocci terá R$ 30 milhões desbloqueados por Moro, caso a colaboração do ex-ministro seja aceita.
Os termos do acordo de delação premiada de Palocci permanecem sob sigilo, só será revelado se e quando a delação for homologada.
Mas esta é a informação que recebi de uma pessoa com fonte na Polícia Federal. Repetindo: Palocci terá R$ 30 milhões desbloqueados caso sua delação seja aceita.
Como acontece nesses casos, parte desses R$ 30 milhões irá para seu advogado, Adriano Bretas, mas Palocci manterá uma bolada com ele.
Irá para casa, mas, para isso, terá que continuar dizendo o que os investigadores querem — Lula, claro, no centro de tudo.
Palocci viverá sem honra, mas com muito dinheiro no banco.
Fonte: DCM

Dia do Trabalhador: Sete centrais, artistas pela democracia e um 1º de Maio histórico em Curitiba


Principal ato do país terá Beth Carvalho, Ana Cañas, Maria Gadú e Renegado, e unirá CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical em defesa dos direitos e pela liberdade de Lula

Pela primeira vez desde a redemocratização do país, as sete maiores centrais sindicais brasileiras farão, este ano, um 1º de Maio unificado. O ato de Curitiba terá como mote “Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre”. O que unificou CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical foi a defesa da liberdade do ex-presidente Lula, mantido como preso político na sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba há 20 dias, e a certeza de que eleição de Lula para presidente da República em outubro é a chance que a classe trabalhadora tem de conseguir resgatar direitos perdidos nos últimos anos.
Os sindicalistas estão também unificados em torno de uma pauta comum de interesse da classe trabalhadora, como uma política econômica de geração de empregos e renda, defesa da seguridade e da Previdência Social pública, o fim da lei do congelamento de gastos e a revogação da reforma Trabalhista. Os presidentes das sete centrais participam do ato, além de representantes de movimentos sociais como MST, MTST, UNE e Central de Movimentos Populares, entre outros integrados pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.
Como tem ocorrido desde a instalação do acampamento Lula Livre na capital paraense, a manifestação de terça-feira, a partir das 14h na Praça Santos Andrade (Praça da Democracia), no centro histórico de Curitiba terá um forte ingrediente cultural, com apresentação de artistas conhecidos por ser posicionamento em defesa da democracia, como Beth Carvalho, Ana Cañas, Maria Gadu, o rapper Renegado e muitos artistas locais. Com informações da Rede Brasil Atual.
Veja aqui