segunda-feira, 30 de abril de 2018

Palocci receberá R$ 30 milhões caso Moro homologue a delação dele. Por Joaquim de Carvalho


Dois aspectos chamam a atenção na notícia vazada pela Polícia Federal de que o ex-ministro Antônio Palocci fechou acordo de delação premiada.
Uma delas é a data em que a informação foi vazada, imediatamente após a decisão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal de tirar de Moro a delação da Odebrecht referente a Lula.
Cheira à contra-ataque, retaliação à decisão da corte em Brasília.
Outro aspecto que chama a atenção é que o acordo de delação premida está sendo costurado pela Polícia Federal, não pelo Ministério Público Federal.
Até então, a força-tarefa coordenada por Deltan Dallagnol era a responsável por todos os acordos de delação premiada homologados pelo juiz Sergio Moro em Curitiba.
“Coincidência ou não… não me lembro de nenhum delator fechando acordo em Curitiba depois da minha entrevista ao jornal El Pais em julho do ano passado”, anotou Rodrigo Tacla Durán através do Twitter.
Tacla Durán é o advogado que denunciou à imprensa e à CPI da JBS um amigo de Sergio Moro, Carlos Zucolotto Júnior, também advogado, como intermediário numa negociação para vender facilidades em um acordo de delação premiada.
Pagando 5 milhões de dólares por fora, Tacla teria expressiva redução da pena e ficaria com 5 milhões de dólares de uma conta dele em Cingapura, bloqueada por Moro.
Tacla Durán não aceitou e, refugiado na Espanha, onde tem cidadania, resistiu ao pedido de prisão de Moro, e a justiça do reino espanhol negou a extradição.
Tacla Durán vive livremente na Espanha, onde tem empresa e de onde costuma publicar tuítes que minam a credibilidade da outrora chamada República de Curitiba.
O último deles é sobre a delação premiada de Palocci. Por que a Polícia Federal está à frente desse acordo?
Tacla Durán suspeita que é em razão das denúncias que fez, que tornou o MPF de Curitiba suspeito.
“Coincidência que agora é só por esse caminho (Polícia Federal) que delator fecha acordo em Curitiba?”, provocou o ex-advogado da Odebrecht, também através do Twitter.
Na denuncia sobre a indústria da delação premiada, feita em 2017, Tacla Durán juntou cópia periciada da conversa que teve com Carlos Zucolotto Júnior, em 2016, por aplicativo de celular. Vale a pena recordar a conversa:
Zucolotto: Amigo, tem como melhorar esta primeira… Não muito, mas sim um pouco.
Rodrigo Durán: Não entendo.
Zucolotto: Há uma forma de melhorar esta primeira proposta… Não muito. Está interessado?
Rodrigo Durán: Como seria?
Zucolotto: Meu amigo consegue que DD entre na negociação.
Rodrigo Durán: Correto. E o que que se pode melhorar?
Zucolotto: Vou pedir para mudar a prisão para prisão domiciliar e diminuir a multa, ok?
Rodrigo Durán: Para quanto?
Zucolotto: A ideia é diminuir para um terço do que foi pedido. E você pagaria um terço para poder resolver.
Rodrigo Durán: Ok. Pago a você os honorários?
Zucolotto: Sim, mas por fora, porque tenho que cuidar das pessoas que ajudaram com isso. Fazemos como sempre. A maior parte você me paga por fora.
Rodrigo Durán: Ok.
O que reforçou a denuncia de Tacla Durán à época é a cópia de um e-mail do Ministério Público Federal, enviada depois da conversa com Zucolotto, em que os termos acordados pelos dois aparecem na minuta do acordo.
Depois da denúncia do ex-advogado da Odebrecht, nenhum outro acordo costurado pelo Ministério Público Federal foi divulgado, mas a delação premiada continuou na berlinda.
Em depoimento em março deste ano, prestado na Vara de Moro, o ex-executivo da Odebrecht Rogério Araújo, delator da Lava Jato, foi confrontado com a pergunta se ainda recebia valores da empresa.
Um advogado pergunta:
“O senhor ainda recebe esses valores?”
O ex-executivo confirma que recebe valores mensalmente, embora tenha saído da empresa em junho de 2015.
O advogado quer saber a título de que ainda recebe dinheiro da empresa.
Moro interfere:
“Foi rescisão contratual, doutor”.
Rogério repete:
“Foi rescisão contratual”.
Outro advogado tenta buscar esclarecimento:
“O senhor falou duas coisas. O senhor falou que tinha recebido a título de rescisão contratual e de que também existiria um programa…”
O procurador da república corta:
“Doutor, ele falou que esse programa aí foi no contexto da rescisão”.
O advogado insiste com o depoimento:
“O senhor pode esclarecer?”
O procurador, embora não estivesse com a palavra, corta mais uma vez:
“Ele já falou, doutor”.
O depoimento se tornou importante porque revela o vínculo que delatores ainda mantém com a Odebrecht. Era essa a resposta que os advogados buscavam de Rogério Azevedo e, ao que parece, era essa resposta que o procurador e Moro queriam evitar que Rogério Azevedo desse.
Por que tanta preocupação da Lava Jato?
Porque a lei que incorporou o instrumento da colaboração ao direito brasileiro determina que as delações só valem se forem espontâneas.
Quando um delator recebe vantagem para colaborar com a justiça, essa colaboração deixa de ser espontânea.
E o executivo questionado, Rogério, faz parte de um grupo de 78 executivos da empresa que fecharam o acordo de delação premiada ao mesmo tempo.
Não é crível que todos tenham tomado a decisão ao mesmo tempo.
Que todos tenham tomado essa decisão espontaneamente.
E não foi mesmo espontâneo, conforme ouvi de Rodrigo Tacla Durán:
“A verdade é que a Odebrecht decidiu colaborar conjuntamente com a Justiça para tentar livrar Marcelo Odebrecht da cadeia e salvar a empresa, e houve várias reuniões que definiram essa estratégia. Eu estava presente em uma delas. Foi no Hotel Intercontinental, em Madri”, recordou Rodrigo Tacla Durán.
A empresa ofereceu bônus e salário durante quinze anos para quem prestasse depoimento à Justiça na condição de colaborador.
Não houve, portanto, espontaneidade e o depoimento passou a ser interessante financeiramente, não só como instrumento para reduzir pena.
Em uma situação assim, o delator diz tudo o que seus interrogadores querem ouvir. 
E é nesse ponto que se volta para a delação de Palocci.
A estratégia de que a delação pode ser, acima de tudo, um bom negócio está presente também nas negociações com Antonio Palocci.
A diferença é que, na negociação, saíram os procuradores da república (um tanto queimados) como negociadores e entraram os policiais federais.
Em comum, permaneceu Moro, que sempre dá a última palavra com a homologação.
E que Palocci vai ganhar?
A liberdade certamente, mas não só.
Palocci teve mais de R$ 60 milhões bloqueados por decisão de Moro. E, nos bastidores da Justiça Federal em Curitiba, garante-se que Palocci terá R$ 30 milhões desbloqueados por Moro, caso a colaboração do ex-ministro seja aceita.
Os termos do acordo de delação premiada de Palocci permanecem sob sigilo, só será revelado se e quando a delação for homologada.
Mas esta é a informação que recebi de uma pessoa com fonte na Polícia Federal. Repetindo: Palocci terá R$ 30 milhões desbloqueados caso sua delação seja aceita.
Como acontece nesses casos, parte desses R$ 30 milhões irá para seu advogado, Adriano Bretas, mas Palocci manterá uma bolada com ele.
Irá para casa, mas, para isso, terá que continuar dizendo o que os investigadores querem — Lula, claro, no centro de tudo.
Palocci viverá sem honra, mas com muito dinheiro no banco.
Fonte: DCM

Dia do Trabalhador: Sete centrais, artistas pela democracia e um 1º de Maio histórico em Curitiba


Principal ato do país terá Beth Carvalho, Ana Cañas, Maria Gadú e Renegado, e unirá CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical em defesa dos direitos e pela liberdade de Lula

Pela primeira vez desde a redemocratização do país, as sete maiores centrais sindicais brasileiras farão, este ano, um 1º de Maio unificado. O ato de Curitiba terá como mote “Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre”. O que unificou CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical foi a defesa da liberdade do ex-presidente Lula, mantido como preso político na sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba há 20 dias, e a certeza de que eleição de Lula para presidente da República em outubro é a chance que a classe trabalhadora tem de conseguir resgatar direitos perdidos nos últimos anos.
Os sindicalistas estão também unificados em torno de uma pauta comum de interesse da classe trabalhadora, como uma política econômica de geração de empregos e renda, defesa da seguridade e da Previdência Social pública, o fim da lei do congelamento de gastos e a revogação da reforma Trabalhista. Os presidentes das sete centrais participam do ato, além de representantes de movimentos sociais como MST, MTST, UNE e Central de Movimentos Populares, entre outros integrados pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.
Como tem ocorrido desde a instalação do acampamento Lula Livre na capital paraense, a manifestação de terça-feira, a partir das 14h na Praça Santos Andrade (Praça da Democracia), no centro histórico de Curitiba terá um forte ingrediente cultural, com apresentação de artistas conhecidos por ser posicionamento em defesa da democracia, como Beth Carvalho, Ana Cañas, Maria Gadu, o rapper Renegado e muitos artistas locais. Com informações da Rede Brasil Atual.
Veja aqui

domingo, 29 de abril de 2018

Polícia divulga imagens de suspeito de atirar contra acampamento pró-Lula


De acordo com o delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de capital paranaense, Fábio Amaro, o suspeito chegou em um carro preto modelo sedan e foi caminhando até o acampamento. Depois de efetuar os disparos, ele fugiu; acesse o link do vídeo
Sul 21 - A Polícia Civil do Paraná divulgou imagens de câmeras de segurança (ver abaixo) obtidas de um prédio que mostram um homem suspeito de fazer disparos durante a madrugada contra o acampamento Marisa Letícia, montado por apoiadores do ex-presidente Lula em Curitiba (PR). De acordo com o delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de capital paranaense, Fábio Amaro, o suspeito chegou em um carro preto modelo sedan e foi caminhando até o acampamento. Depois de efetuar os disparos, ele fugiu.
Os disparos atingiram duas pessoas. Jefferson Lima de Menezes, 39 anos, foi baleado de raspão no pescoço e encaminhado em estado grave para o Hospital do Trabalhador, onde segue internados. Uma mulher ficou levemente ferido após ser atingida por estilhaços de um tiro.
Peritos da Polícia Científica do Paraná estiveram ainda durante a madrugada no acampamento e, no período da tarde, retornaram para realizar novas diligências. Ao longo da tarde, o delegado Fábio Amaro tomou o depoimento de algumas testemunhas.
Durante a manhã, foi realizada uma reunião da Secretaria de Segurança Pública com representantes da organização do acampamento e deputados federais do PT. Foi determinado o reforço do policiamento no local pela Polícia Militar. A Civil diz que todas as forças de segurança do Estado estão trabalhando de forma conjunta para identificar e prender o suspeito dos disparos.


Requião avisa: tiros têm mão dupla e Brasil pode viver guerra civil


Senador do Paraná responsabiliza o discurso criado pela Lava Jato para o clima de ódio e perseguição contra movimentos sociais e o PT no Brasil, que resultou no atentado a tiros contra o acampamento em defesa de Lula em Curitiba e antes contra a caravana do ex-presidente; segundo ele, porém, o que "os procuradores e a operação de Sergio Moro não percebem" é que "esses atentados têm mão dupla"; "Hoje pode atingir o acampamento, mas amanhã pode atingir os seus promotores", alerta; "A irresponsabilidade desses meninos pode levar o Brasil a uma guerra civil", alerta; assista
Paraná 247 - Em uma denúncia muita séria, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comentou em vídeo divulgado em seu Facebook o atentado a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, que abriga militantes da Vigília Lula Livre, em Curitiba, na madrugada de sábado 28, e responsabilizou o discurso da Lava Jato para o clima de ódio e perseguição contra movimentos sociais e o PT.
Na transmissão que fez em sua página na noite passada, ele fala em uma "guerra híbrida" e prevê que o ódio pode se voltar contra os promotores. "Isso começou com a opção do Judiciário de Curitiba e do Ministério Público em optar por uma guerra híbrida pela mobilização da opinião pública com apoio da grande mídia, subordinada a interesses que não são os interesses dos brasileiros".
A "guerra híbrida", diz ele, "está servindo de cobertura, de biombo, para a entrega do Brasil". "A atenção é desviada de tudo. As condenações são por convicções, condenações sem prova", denuncia. "E atrás disso tudo entregam o pré-sal, estão tentando vender a Eletrobras...", cita.
"Mas o que essa gente ainda não entendeu é que essa mobilização do ódio contra movimentos sociais e partidos políticos, que tem na sua raiz a defesa do trabalhador e do interesse nacional, está provocando acontecimentos como esse atentado a bala ao acampamento e à caravana de Lula", afirma o senador.
"Mas esses jovens do Ministério Público e essa operação do juiz Sergio Moro desconhece que isso tem mão dupla", continua. "Que esses atentados provocados pela guerra híbrida podem se voltar contra eles também. Hoje pode atingir o acampamento, mas amanhã pode atingir os seus promotores", alerta. "A irresponsabilidade desses meninos concursados - ou concurseiros - pode levar o Brasil a uma guerra civil", acredita.


sábado, 28 de abril de 2018

Perícia da polícia encontrou cápsulas de 9 mm no local do atentado contra acampamento


Pistola de alto poder letal foi utilizada contra manifestantes; vítima atingida no está na UTI
Polícia está investigando quem são os autores do atentada contra o 
acampamento Marisa Letícia / Gilbran Mendes


De acordo com a SSP-PR (Secretaria de Segurança Pública do Paraná, os disparos de arma de fogo contra o acampamento Marisa Letícia, na vigília Lula Livre, em Curitiba, na madrugada deste sábado (28), foram feitos com uma pistola 9mm. Arma de alto poder letal.
Os peritos encontraram cápsulas de pistola 9mm no local. Um manifestante foi atingido no pescoço e está em estado grave na UTI. Outros disparos atingiram um banheiro químico dentro do acampamento.
“Essa violência é mais uma iniciativa da elite golpista, conservadora e branca, curitibana e brasileira, que é responsável pelo período de violência e de crise social e política, que eles produziram com o golpe. Isso é parte do caos que eles produziram na política e na economia. Mantemos nossa capacidade enquanto luta popular, de manter resistência, de fazer vigília e ser solidário ao Lula até sua liberdade”, disse Roberto Baggio, coordenação nacional do MST e do MST PR.
Os trabalhadores que estavam no acampamento foram para o local da vigília, em frente à sede da Polícia Federal, onde acontece um ato de repúdio contra o atentado.
Leia a nota da secretaria
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informa que na madrugada deste sábado (28), segundo as primeiras informações, um indivíduo a pé efetuou disparos de arma de fogo contra o acampamento de manifestantes simpatizantes ao ex-presidente Lula.
Uma pessoa foi ferida e levada para o hospital. Um tiro acertou um banheiro químico e os estilhaços feriram, sem gravidade, uma mulher no ombro.
Peritos da Polícia Cientifica do Paraná, policiais militares e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, estiveram no local. Foram recolhidas cápsulas de pistola 9 mm. Foi aberto um inquérito para apurar o caso. A av. Mascarenha de Morais, no bairro Santa Candida, foi fechada por manifestantes, mas já foi liberada.
Fonte: Brasil de Fato


“Atiradores gritaram Bolsonaro 2018”, diz testemunha de atentado a acampamento pró-Lula


Integrantes do acampamento Marisa Letícia, que fazem a vigília Lula Livre, em Curitiba, dizem que gravaram imagens de atiradores gritando “Bolsonaro 2018” antes do atentado desta madrugada (28).
Edson, que administra a página “Nova Militância Brasil”, testemunha que resolveu fazer as imagens diante das ameaças durante do dia de ontem.
“Durante toda a noite fomos atacados verbalmente por seguidores de Bolsonaro, sendo um que chegou a sacar a arma e afirmou que “vou voltar, matar esses vagabundos”. Passavam gritando “Bolsonaro 2018″ acompanhado de outras ofensas”, relata a página.
O acervo já foi disponibilizado para investigadores da Polícia Civil.


Modelo procura a polícia após ter fotos íntimas divulgadas: "Não podia acreditar que isso estava acontecendo comigo"

Sharmila conta que antes do vazamento, viveu meses
sob medo e chantagem.. Foto: Sérgio Rodrigo

“Podia ser com você, com sua filha, com sua irmã, com sua amiga. Dessa vez foi comigo”. Com essa reflexão e esse alerta que a atriz e modelo Sharmila Chambó, 26 anos, de Apucarana, se manifestou em uma espécie de carta aberta enviada a amigos e durante a entrevista exclusiva que concedeu nesta sexta-feira (27) para Tribuna. Desde o último domingo, quando fotos e um vídeo íntimo começaram a circular nas redes sociais, a vida da modelo virou de cabeça para baixo.
Sharmila foi vítima de uma modalidade de violência contra mulher que se tornou tão comum que foi necessário criar uma lei para tipificar o comportamento de vingança virtual. Quem vazou as imagens foi um homem com quem ela iniciou um relacionamento. A relação, entretanto, rapidamente se tornou abusiva e marcada por chantagens. A modelo, que atualmente mora no Rio de Janeiro, ficou sabendo do vazamento na madrugada do último domingo, após receber a ligação de uma amiga. As imagens foram encaminhadas inicialmente para um grupo de WhatsApp de trabalho da modelo, chegando a vários dos seus clientes.
Com acesso às redes sociais particulares da atriz, o antigo relacionamento chegou a divulgar as imagens em sua página. “Minha primeira reação foi excluir as imagens. Contudo, fiquei com medo de que ele não parasse e voltasse a publicá-las, por isso, num primeiro momento, tirei todas as minhas redes sociais do ar”, explica.
Sharmila conta que antes do vazamento, viveu meses sob medo e chantagem. O vídeo gravado sem a sua autorização, virou trunfo nas mãos do antigo relacionamento. “Para que ele não divulgasse tais imagens, me submeti a tudo que ele pedia. Estou arrependida”, conta.
No primeiro momento, sob o choque da repercussão da exposição de sua intimidade, a apucaranense diz que teve dificuldade em reagir. “Quis desaparecer, não podia acreditar que isso estava acontecendo comigo, até porque me submeti há meses de chantagem para evitar que tais imagens viessem à tona. Me senti invadida, violada, exposta, insegura e tudo mais que possam imaginar”, explica.
Após conversar com seus advogados, Sharmila resolveu levar o caso para Justiça e compareceu à Delegacia da Mulher para registrar um Boletim de Ocorrência contra o autor dos fatos. “Ele responderá por diversos crimes enquadrado na Lei Carolina Dieckmann  e na Lei Maria da Penha, as quais estão aí para proteger pessoas que são vítimas desses tipos de crimes e relacionamentos abusivos, assim como eu”, explica a modelo, que está sendo orientada pela Zanoni, Teixeira & Franco Advogados.
Antes da divulgação das imagens, Sharmila conta que conversou com o autor dos fatos. “Conversei, não só durante toda a madrugada em que ocorreu a divulgação não autorizada das imagens como também na sequência. Na madrugada do dia 21 para 22 de abril eu estava em contato direto com ele pelo celular, tentando evitar que ele as divulgasse. Na verdade, como disse, tento evitar isso desde final de janeiro, período que começaram as chantagens”, reforça.
Após a divulgação das imagens, o antigo relacionamento entrou em contato com a apucaranense e com os pais dela, e chegou a pedir perdão. “O que motivou de fato, apenas ele pode responder. Porém, não vejo outra razão que não seja o fato de não aceitar que eu não queria mais me relacionar com ele. Penso que não só homens, mas qualquer pessoa que expõe um ser humano dessa forma, com o simples fim de humilhar, deve responder judicialmente por suas atitudes”, ressalta.
Segundo a apucaranense, ainda é difícil analisar quais os reflexos do que está vivendo agora vai acarretar na sua profissão. “No primeiro momento minha preocupação está sendo minha família. Mas sem dúvidas, não sei se algum dia conseguirei desvincular minha imagem profissional das imagens divulgadas e isso, além de causar um mal-estar, poderá acarretar na perda de vários contratos”, lamenta.
Fonte: TN Online

Outra de Richa: R$ 5 milhões para alterar zoneamento


Do inesperado, eis que Beto Richa envolvido em maracutaia que não se tinha notícia. O ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), enviou à Promotoria de Campina Grande do Sul uma sindicância que apura se o ex-governador Beto Richa (PSDB) teria assinado um decreto para valorizar um terreno na região. Em troca, o tucano teria recebido em torno de R$ 5 milhões em dinheiro para a campanha de reeleição dele em 2014 e na forma de sociedade em negócios imobiliários. Ele nega a acusação. A informação foi divulgada pelo Paraná TV 2ª edição, da RPC TV, e confirmada pela Gazeta do Povo.
Segundo a Gazeta, a investigação, que apura os crimes de corrupção ativa e passiva, foi remetida ao Paraná em virtude de Richa ter renunciado ao cargo de governador e perdido o chamado “foro privilegiado”. A sindicância apura negócios com um terreno que fica na Área de Proteção Ambiental (APA) do Iraí, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Em 2010, o então prefeito do município, Loreno Tolardo (ex-PSD), e o irmão dele, Luís Tolardo – ambos donos da Transportadora Gralha Azul (TGA) –, compraram um terreno na região da APA por R$ 2 o metro quadrado, num negócio total de R$ 1.461.500.
O baixo valor estaria relacionado à limitação de uso do imóvel, por estar localizado dentro de uma Área de Proteção Ambiental. Essa limitação foi alterada por meio de um decreto assinado pelo então governador Beto Richa em julho de 2014, sob o número 11.660, que mudou parte do zoneamento da APA. O texto permitiu o que antes era proibido, como exploração de atividades de serviços num terreno que fica ao lado do Contorno Leste. Atualmente, a montadora Renault – que não é investigada – aluga o local para abrigar um pátio de automóveis.
De acordo com as investigações, três meses antes da edição do decreto, a área em questão havia sido vendida pelos irmãos Tolardo por aproximadamente R$ 25 milhões, em torno de R$ 100 o metro quadrado. Diante dos valores muito superiores aos da aquisição do terreno, o ministro Jorge Mussi deduziu que “essa valorização expressiva possivelmente tenha decorrido da perspectiva de alteração do zoneamento”.
Segundo depoimento de Paulo Victor Junqueira da Cunha, corretor de imóveis que intermediou a venda do terreno, Richa teria recebido cerca de R$ 5 milhões “para tornar a área comercialmente interessante”. Parte do pagamento teria ocorrido por meio de doação da empresa TGA à campanha do tucano em 2014, e o restante em participação ou sociedade em negócios imobiliários.
Conforme prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a transportadora e suas subsidiárias doaram a Richa R$ 200 mil em 8 de agosto; R$ 300 mil em 14 de agosto; e mais R$ 300 mil em 28 de outubro. “[Aponta] o Ministério Público Federal que há inequívocos indícios de que pelo menos os valores doados à campanha constituíram retribuição ilícita pela alteração do zoneamento da APA do Iraí”, diz a sindicância do STJ.
Fonte: Cícero Cattani

Gleisi: Mais de 20 tiros foram disparados contra o acampamento


"Muito grave o atentado nesta madrugada ao acampamento da vigília democrática de solidariedade ao Lula. Companheiro Jeferson, de São Paulo, baleado no pescoço, corre risco de morte. Esperamos providência rigorosa por parte das autoridades de segurança", denuncia a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT; em vídeo, ela detalha que "mais de 20 tiros foram disparados contra o acampamento" Marisa Letícia, e diz que a violência "é resultado desse processo construído de perseguição contra o presidente Lula, o PT e os movimentos de esquerda. A Lava Jato tem responsabilidade nisso, assim como a Globo"; assista
Paraná 247 - "Muito grave o atentado nesta madrugada ao acampamento da vigília democrática de solidariedade ao Lula. Companheiro Jeferson, de São Paulo, baleado no pescoço, corre risco de morte. Esperamos providência rigorosa por parte das autoridades de segurança", denunciou a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, no Twitter. Em um vídeo postado nas redes, ela detalha como foi o ataque.
"Nossa solidariedade ao Jeferson, familiares, amigos e todos os manifestantes que, dia após dia estão na vigília pela liberdade de Lula. A intolerância e covardia dos q apostam na violência não nos tirarão da luta por Lula, pela democracia e pelo povo brasileiro", diz a presidente do PT. Durante a caravana de Lula ao Sul, um dos ônibus havia sido alvejado. Inquérito não apurou quem atirou.
No vídeo, ela conta que "mais de 20 tiros foram disparados contra o acampamento" Marisa Letícia nesta madrugada. "A situação de violência e intolerância no País está muito grave. Nós não podemos aceitar isso. Isso vem num rastro de violência que movimentos sociais, movimentos de esquerda estão sendo vítimas desde o golpe", diz Gleisi, citando mortes de indígenas, líderes de terras e a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
Gleisi diz ainda que a violência "é resultado desse processo construído de perseguição contra o presidente Lula, o PT e os movimentos de esquerda". Para ela, "a Lava Jato tem responsabilidade nisso, assim como a Globo". "Nós não podemos silenciar diante disso", afirma.



Duas pessoas são feridas em ataque a tiros contra acampamento Marisa Letícia


Na madrugada deste sábado 28, o acampamento Marisa Letícia, localizado na rua Padre João Wislinski, 260, no bairro Santa Cândida, Curitiba, onde dormem integrantes da vigília Lula Livre, foi atacado a tiros por volta das quatro horas. Duas pessoas foram feridas, uma delas está hospitalizada. Havia movimentação de pessoas passando em frente ao local e gritando palavras de ordem a Jair Bolsonaro
Paraná 247 – Na madrugada de hoje (28), o acampamento Marisa Letícia, localizado na rua Padre João Wislinski, 260, no bairro Santa Cândida, Curitiba, onde dormem integrantes da vigília Lula Livre, foi atacado a tiros por volta das quatro horas da madrugada.
Duas pessoas foram feridas, uma delas está hospitalizada. Jeferson Lima de Menezes, de São Paulo, foi prontamente encaminhado ao hospital com um tiro no pescoço. A autoria do ataque a tiros não foi identificada até o momento. A polícia está fazendo os registros necessários.
A informação de pessoas que estavam no acampamento aponta que havia movimentação de pessoas passando em frente ao local e gritando palavras de ordem a Jair Bolsonaro.


sexta-feira, 27 de abril de 2018

PGR arquiva ação contra Gleisi por entrevista à Al Jazeera


A PGR determinou o arquivamento de representação apresentada na semana passada contra a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, por conta de uma entrevista que ela concedeu ao canal de TV árabe Al Jazeera; segundo a PGR, Gleisi fez "um discurso político, em legítima manifestação de seu pensamento e de sua opinião" e que "sua manifestação não caracteriza conduta típica, punível e culpável"; para Gleisi, a decisão da PGR "deve dar um basta na exploração motivada por má fé ou ignorância por parte de adversários políticos"
247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) determinou o arquivamento de representação apresentada na semana passada contra a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, por conta de uma entrevista que ela concedeu ao canal de TV árabe Al Jazeera.
Segundo o vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, Gleisi fez "um discurso político, em legítima manifestação de seu pensamento e de sua opinião" e que "sua manifestação não caracteriza conduta típica, punível e culpável, em nenhuma das inúmeras hipóteses veiculadas nas normas supra transcritas. Nem em qualquer outra norma".
Na representação feita pelo deputado federal Major Olímpio (PSL-SP), constava a alegação de que a senadora teria incorrido em crimes previstos pela Lei de Segurança Nacional. "Não havendo necessidade de qualquer outra instrução probatória, sendo suficiente para apreciação do tema a documentação (inclusive mídia) já existente, e havendo prova de não ocorrência de qualquer fato típico, punível e culpável, por se estar em situação de exercício legítimo da liberdade de expressão e de pensamento, determino o arquivamento desta notícia de fato", conclui Maia.
Por meio de nota, Gleisi destacou que a decisão da PGR "deve dar um basta na exploração motivada por má fé ou ignorância por parte de adversários políticos". "A prisão política do maior líder popular da história do Brasil tem impacto internacional e desperta o interesse das nações e dos veículos de imprensa em todo mundo. Assim como tenho atendido aos pedidos de entrevista de inúmeros veículos de comunicação, continuaremos denunciando essa situação injusta, lutando pela liberdade e pela inocência do presidente Lula", afirmou.


Governadora entrega viaturas e libera recursos em Apucarana


Cida Borghetti reforçou a intenção de desenvolver um governo municipalista 
(Foto: Edson Denobi)
A governadora do Paraná, Cida Borghetti Barros, esteve nesta sexta-feira (27/04) em Apucarana, onde entregou viaturas para a o 10º Batalhão de Polícia Militar e assinou a liberação de recursos beneficiando diversos municípios da região. Apucarana foi contemplada com R$ 4 milhões para pavimentação asfáltica e com recursos para a área da educação, no valor de cerca de R$ 900 mil.
A governadora chegou acompanhada pelo marido, o deputado federal Ricardo Barros, e foi recepcionada pelo prefeito de Apucarana, Beto Preto, que também é presidente da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi).
Antes do início da solenidade, Cida Borghetti foi até o Colégio Estadual Santos Dumont, onde conversou com professores e estudantes. Depois, em frente à Prefeitura, fez a entrega de cinco veículos zero-quilômetro. As viaturas (4 Pálios Wekeend e 1 Duster) foram repassadas ao comando do 10º BPM e significam investimentos de R$ 350 mil.
Na sequência, as autoridades e prefeitos da região foram até o salão nobre da Prefeitura para a homologação de convênios e liberação de recursos. Além de Apucarana, foram contemplados Cambira, Doutor Camargo, Manoel Ribas, Faxinal, Sabáudia e Cruzmaltina. Entre as liberações feitas para os municípios da região, estão veículos (utilitários, caminhão, trator e microônibus) e verbas para o desenvolvimento de programas governamentais.
Para Apucarana, foram liberados R$ 231 mil para a reforma e readequação do prédio do Colégio Estadual Izidoro Luiz Cerávolo. A instituição de ensino está se preparando para oferecer mais três cursos profissionalizantes nas áreas de enfermagem, recursos humanos e transações imobiliárias. Os cursos são direcionados a alunos que concluíram o ensino médio.
Cida Borghetti também liberou R$ 656 mil para a reforma de um espaço que fica em anexo ao Colégio Estadual Alberto Santos Dumont e que abrigará o Núcleo Regional de Educação (NRE. Trata-se do prédio onde funcionava a Escola Municipal Professora Maria Madalena Côco, localizado de frente para a Rua Lapa.
Já os R$ 4 milhões liberados para a área de pavimentação, a Prefeitura de Apucarana irá fazer intervenções nos acessos à cidade, através do Contorno Sul. A continuidade da Rua Nova Ukrânia será asfaltada, a partir das imediações da torre de uma empresa de telefonia, dando acesso ao Contorno Sul nas proximidades da subestação da Copel. A Rua Cristiano Kussmaul, por sua vez, será praticamente reconstruída, abrangendo um trecho de 3 quilômetros entre a Avenida Governador Roberto da Silveira até o Contorno Sul.
BANDEIRA MUNICIPALISTA – Ao liberar os recursos, a governadora reforçou a intenção de desenvolver um governo municipalista. “O nosso foco são as pessoas, humanizar o governo. Esse é o grande lema de um governo municipalista. O meu compromisso com os municípios é muito forte. São todos iguais, não importando se um é maior ou menor, porque é nos municípios que vivem as pessoas”, destacou a governadora.
Para reforçar o viés do seu governo, Cida Borghetti afirma que está priorizando na composição da sua equipe pessoas que tenham experiência e comprometimento com a causa municipalista. “Por isso, eu fui buscar o ex-prefeito São Jorge do Ivaí, uma cidade do interior do Paraná, o José Luiz Bovo para ser o secretário da Fazenda do Estado do Paraná”, anunciou a governadora, informando ainda que Sandro Kozikoski, que é casado com uma apucaranense, será o novo Procurador Geral do Estado.
Beto Preto deu as boas vindas a todos os prefeitos e destacou a presença de Cida Borghetti em Apucarana. “O governo do Paraná está hoje aqui no salão nobre da Prefeitura e isso é uma honra para nós. Quero agradecer a presença dela aqui em Apucarana. Republicana que é, veio abraçar as nossas cidades, trazendo recursos para a região da Amuvi”, frisou Beto Preto, acrescentando que Cida Borghetti é a primeira mulher a assumir o governo do Estado.
SAÚDE – Beto Preto, em seu discurso, destacou também os recursos liberados para Apucarana quando Ricardo Barros foi ministro da Saúde. “O Ricardo Barros fez a diferença para o município na gestão plena do Sistema Único de Saúde. Os recursos liberados para o Fundo Municipal de Saúde não foram frutos de emendas, mas de investimento direto em custeio”, destacou Beto Preto.
O prefeito de Apucarana citou ainda recursos liberados para a recomposição da Rede Cegonha e para o setor de urgência e emergência do Hospital da Providência, além de um aporte para a Unidade de Pronto Atendimento. “A UPA de Apucarana recebia R$ 180 mil por mês e agora recebe R$ 300 mil por mês. “Além de todos esses recursos liberados, através de uma parceria com o governo federal, Apucarana desenvolve o maior programa de implante dentário do Brasil”, salienta Beto Preto.
A visita da governadora foi prestigiada por dezenas de prefeitos da região. A Assembleia Legislativa esteve representada pelo deputado estadual Alexandre Curi e o Legislativo de Apucarana pelo presidente Mauro Bertoli, que esteve acompanhado por vários vereadores. Já o vice-prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Junior (Junior da Femac), representou os demais vices que também estiveram presentes.


Vigília Lula Livre ganha página no Facebook



A Vigília Lula Livre, acampamento dos apoiadores do ex-presidente Lula em Curitiba, agora tem uma página no Facebook. Pelo canal é possível conferir a programação diária da vigília e acompanhar a cobertura das atividades.
A programação de hoje, divulgada pela página é a seguinte:
PROGRAMAÇÃO VIGÍLIA LULA LIVRE – sexta-feira (27/ABRIL)
Dep. Federal Nilton Tatto (PT SP) – sem horário definido
MANHÃ

9h – Bom dia Presidente Lula!

TARDE

14h30 às 15h15 – Música: Guego Favetti (voz & violão)
15h30 – Celebração pela Democracia: Ciranda pela liberdade de Lula, com Iris Boff (pedagoga, escritora,
20 anos de Diálogo e Ensino Inter- Religioso)
16h – Professores, funcionários e alunos da UFPR.
16h30 às 17h30 – Coral Lula Livre de improvisos apresenta “Cantorias para Lula” – João Bello e convidados
18h30 – Luzes para Lula (traga uma vela ou celular)
19h – Boa noite, Presidente Lula!

Para acessar à página do Facebook, clique aqui.


Colômbia divulga relatório final do acidente com o voo da Chapecoense


Segundo o documento, a aeronave estava em emergência 40 minutos antes da queda

REUTERS
A Aeronáutica Civil da Colômbia divulgou nesta sexta-feira (27) o relatório final sobre o acidente aéreo com o voo da LaMia, tragédia ocorrida no dia 28 de novembro de 2016 e que deixou 71 mortos, incluindo jornalistas e jogadores e membros da comissão técnica da Chapecoense.
A conclusão é que o acidente aconteceu por esgotamento de combustível, insuficiente para o voo entre Santa Cruz e Medellín. O governo colombiano disse que essa situação era algo "inconcebível de acontecer". Sem combustível, a aeronave parou de funde funcionar e o avião desceu até colidir.
De acordo com o documento, a aeronave estava em emergência 40 minutos antes da queda. Apesar das indicações, luz vermelha e avisos sonoros na cabine, a tripulação nada fez.
A conclusão das investigações aponta que o contrato previa escala entre São Paulo e o aeroporto de Medellín. No entanto, a LaMia planejou voo direto.
Além disso, o controle de tráfego aéreo não sabia da “gravíssima situação” da aeronave. Já a tripulação era experiente e possuía exames médicos atualizados.
A situação financeira da LaMia era precária e os salários dos funcionários estavam atrasados. A empresa não tinha organização administrativa.
O relatória ressalta que a empresa não cumpria determinações das autoridades de aviação civil em relação ao abastecimento de combustível.
Fonte: Notícias ao Minuto