Enfrentando lama e
poeira por 30 anos, moradores do bairro chegaram a fechar a BR-369 em 2011.
(Foto: Edson Denobi) |
O prefeito de
Apucarana, Beto Preto, autorizou a terceira e última etapa de pavimentação no
Jardim Novo Horizonte. A benfeitoria abrangerá uma área de 14 mil metros
quadrados e, com isso, todas as ruas do bairro serão dotadas de asfalto. O
investimento é de R$ 1 milhão e 480 mil, dos quais parte provém de emenda do
deputado federal Aliel Machado e o restante é de recursos do próprio Município.
No mesmo ato, também foi autorizada a
pavimentação da Rua São Tomé, localizada no Núcleo Habitacional Dom Romeu
Alberti. Serão asfaltados 2.500 metros quadrados, área que vai do trecho entre
as ruas São Jorge e São Simão. O investimento é de R$ 238 mil, com recursos do
próprio Município.
Somadas as duas obras, o prefeito Beto
Preto autorizou no total R$ 1 milhão 718 mil. No tocante ao Novo Horizonte,
Beto Preto lembrou que quando assumiu o primeiro mandato, em 2013, nenhuma rua
do bairro era asfaltada. “Em gestões anteriores, chegaram a dizer para os
moradores que não havia condições técnicas para realizar a obra, devido ao
declive e à grande quantidade de água que descia pelas ruas quando chovia”,
lamenta Beto Preto, citando que em 2011 os moradores, cansados de desculpas,
chegaram a fazer um protesto, queimando pneus e interrompendo a BR 369.
A atual administração, entretanto, vem
levando a pavimentação ao bairro em etapas. “Chegamos agora à terceira e última
etapa, quando asfaltaremos trechos das ruas Telmiro Silva, Alexandre Balan,
Agostinho Fabene e Ana Almeida. Também vamos asfaltar toda a Rua Jacarandá, via
que fica na divisa entre o Novo Horizonte e o Recanto Palmares”, cita Beto
Preto.
O deputado Aliel Machado afirma que
Apucarana é um Município que inverte a lógica das parcerias. “Normalmente, o
Município entra com uma contrapartida de cerca de 20%. No convênio para o Novo
Horizonte, o recurso da emenda é de R$ 493 mil e Apucarana entrará com quase R$
1 milhão, ou seja, mais de 60% do que custará a obra”, compara o deputado.
O deputado, que mora em Ponta Grossa,
disse entender o sofrimento das famílias do “Novo Horizonte”, que esperaram por
30 anos pelo asfalto. “Eu sei o quanto é importante uma obra de asfalto. Eu sou
o único deputado do Brasil que mora numa rua que não é asfaltada. Tenho uma mãe
que sofre de asma e bronquite, por isso sei o que isso significa e o quanto de
dignidade e de qualidade de vida traz para a pessoa”, frisa Aliel Machado.
O assessor parlamentar Arilson Chiorato,
que já contribuiu na liberação de outros trechos de asfalto do “Novo
Horizonte”, disse que em Apucarana as coisas acontecem. “Aqui tem a vontade
política do prefeito Beto Preto, uma equipe competente na preparação de
projetos e uma Câmara de Vereadores que é parceira da gestão”, destacou
Arilson.
RECURSOS
GARANTIDOS –
De sua parte, o secretário municipal da fazenda, Marcello Machado, anunciou ao
prefeito Beto Preto que os recursos necessários para as obras estão devidamente
reservados. “O dinheiro é oriundo dos tributos pagos pelos contribuintes, que
irá agora garantir asfalto para o Novo Horizonte, onde a população esperou mais
de 30 anos por esta melhoria”, comentou.
Marlete Bispo de Melo agradeceu por mais
esta etapa de pavimentação, que agora contemplará a rua onde ela mora, a
Agostinho Fabene. “Para nós que esperamos por mais de 30 anos, isso é uma
vitória. Na época de sol é a poeira que a gente não agüenta e quando chove é o
barro. Tivemos vários problemas, como o caso de uma gestante que precisou ser
carregada porque a ambulância não chegava”, conta Marlete.
O ato contou ainda com a presença do
vereador Mauro Bertoli, presidente do Legislativo, que incumbiu o vereador
Lucas Leugi para falar em nome da Câmara. “Como represento os moradores do
bairro e reivindiquei a obra, hoje é um dia muito especial. A administração do
prefeito Beto Preto está pagando uma dívida social com os moradores desta
região da cidade. Antes, eles era obrigados a colocar sacolinha no pé e
amassavam o barro para ir trabalhar ou levar os filhos para a escola. Hoje, a
realidade é totalmente diferente”, destaca Leugi.