segunda-feira, 2 de abril de 2018

STF julga nesta semana habeas corpus preventivo de Lula



Ao entrar no mérito, a questão de fundo a ser discutida pelo plenário do Supremo será a possibilidade de execução provisória de pena por condenado em segunda instância, mesmo que ainda existam recursos contra a condenação pendentes de análise em tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou o próprio STF
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar na quarta-feira (4) o habeas corpus preventivo com o qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer evitar sua prisão após condenação pela segunda instância da Justiça Federal no caso do tríplex do Guarujá (SP).
Os 11 ministros que compõem a Corte devem agora entrar no mérito do pedido de liberdade de Lula, que não foi abordado no julgamento iniciado em 22 de março, quando o ex-presidente ainda tinha um recurso pendente de julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre.
As cinco horas da sessão plenária daquele primeiro dia de julgamento foram dedicadas somente à discussão sobre o cabimento ou não do habeas corpus de Lula, que acabou sendo aceito por sete votos a quatro. Na ocasião, foi concedida, por seis votos a cinco, uma liminar ao ex-presidente para garantir sua liberdade até a análise final do habeas corpus, no dia 4 de abril.
Discussão de mérito
Ao entrar no mérito, a questão de fundo a ser discutida pelo plenário do Supremo será a possibilidade de execução provisória de pena por condenado em segunda instância, mesmo que ainda existam recursos contra a condenação pendentes de análise em tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou o próprio STF.
As expectativas estarão voltadas em grande medida para a ministra Rosa Weber, que é contra a execução provisória de pena, mas que por outro lado tem respeitado, ao longo dos últimos dois anos, o entendimento que prevalece até o momento no STF, de permitir a prisão de condenados mesmo que ainda caibam recursos a instâncias superiores.


O voto de Rosa Weber pode ser decisivo diante do impasse que o tema vive hoje na Corte. Cinco ministros defendem e aplicam monocraticamente a tese de que condenados em segunda instância só devem começar a cumprir pena após o trânsito em julgado, quando se encerram todos os recursos possíveis. São eles Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes e o decano, Celso de Mello.

Os outros cinco ministros – Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Luiz Fux – têm até agora se posicionado a favor de que o condenado possa ser preso quando se esgotam as apelações em segunda instância. A expectativa é de que mantenham a posição e votem contra o habeas corpus preventivo de Lula.
Também pode ser decisiva para Lula a presença ou não de Gilmar Mendes no julgamento. O ministro votou favoravelmente ao ex-presidente na aceitação do habeas corpus, no dia 22, mas por uma questão de agenda pode não estar presente na apreciação do mérito do pedido de liberdade.
Recurso negado 
Após receber o salvo-conduto do STF, Lula teve seu último recurso na segunda instância, um embargo de declaração, negado pelo TRF4. Com isso, o julgamento do habeas corpus no STF tornou-se a última chance para que o ex-presidente consiga garantir o direito de continuar recorrendo em liberdade às instâncias superiores contra sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro, determinada em junho do ano passado pelo juiz Sérgio Moro e confirmada em janeiro deste ano pelo TRF4.
Na semana passada, a defesa do ex-presidente disse que pretende protocolar mais um embargo de declaração no TRF4, contra a rejeição do primeiro embargo de declaração – tipo de recurso que prevê esclarecimentos de uma decisão, mas não mudança de sentença judicial. O TRF4 tem negado rapidamente esse tipo de recurso sucessivo, por ser considerado protelatório.
A possibilidade de expedição de mandado de prisão por Moro dependeria, então, do encerramento do trâmite do processo no TRF4 e de negativa do STF ao pedido de habeas corpus preventivo no julgamento desta quarta (4).


sábado, 31 de março de 2018

Frente Brasil Popular convoca ato em defesa de Lula



A Frente Brasil Popular e movimentos sociais organizam uma concentração na próxima quarta-feira (4) em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula. Condenado sem provas, Lula enfrenta uma perseguição judicial movida pela chamada operação Lava Jato, comandada pelo juiz Sérgio Moro
Por Esmael Morais  A Frente Brasil Popular e movimentos sociais organizam uma concentração na próxima quarta-feira (4) em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula. Condenado sem provas, Lula enfrenta uma perseguição judicial movida pela chamada operação Lava Jato, comandada pelo juiz Sérgio Moro.
Para os organizadores da manifestação, o dia 4 é decisivo para assegurar a liberdade de Lula, por isso é “preciso manter mobilização total, nas ruas e nas redes”. A concentração dia 4 na sede do STF, em Brasília, terá início às 12h.
Com a palavra de ordem “Lula é inocente”, no dia 3 (terça), estão convocadas vigílias para todo país a partir das 19H. No Distrito Federal, a vigília acontecerá na Catedral de Brasília.


Facebook tira do ar páginas ligadas a Bolsonaro


O Facebook tirou do ar duas páginas ligadas ao deputado Jair Bolsonaro, que, juntas, têm mais de 900 mil seguidores. Uma delas, a “Jair Bolsonaro presidente 2018”, tinha 845.610 seguidores. A outra, “Jair Bolsonaro presidente 2.0”, contava com 71.445. Em meio à maior crise de sua história, a rede social de Mark Zuckerberg tenta demonstrar que combate as notícias falsas e o discurso de ódio
247 – O Facebook tirou do ar duas páginas ligadas ao deputado Jair Bolsonaro, que, juntas, têm mais de 900 mil seguidores. Uma delas, a “Jair Bolsonaro presidente 2018”, tinha 845.610 seguidores. A outra, “Jair Bolsonaro presidente 2.0”, contava com 71.445. Em meio à maior crise de sua história, a rede social de Mark Zuckerberg tenta demonstrar que combate as notícias falsas e o discurso de ódio.
As informações são da jornalista Isadora Peron, no Estado de S. Paulo:
Pelo menos duas páginas no Facebook de apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) saíram do ar esta semana.
Uma delas, a “Jair Bolsonaro presidente 2018”, tinha 845.610 seguidores. A outra, “Jair Bolsonaro presidente 2.0”, contava com 71.445.
A Coluna acessou essas duas páginas na última segunda-feira. Nesta sexta, no entanto, a mensagem que aparece é “Esta Página não está disponível” e que “O link que você seguiu pode estar quebrado ou a página pode ter sido removida”.
Segundo o professor Pablo Ortellado, da USP, “as páginas eram usadas para disseminar o ecossistema de sites de notícias ultra-engajadas do Bolsonaro, como AconteceuAi, HojeNoticias e PlantaoNews”.
Procurado, o Facebook não comentou o assunto. A assessoria de Bolsonaro também não se manifestou.

Grupo apucaranense prepara manifestação contra Lula


O Movimento Vem Pra Rua convocou atos pacíficos em todo Brasil para o próximo dia 3 de abril, um dia antes do STF (Supremo Tribunal Federal) decidir o futuro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federa da 4ª Região). Até início desta semana, pelo menos 48 cidades de 14 estados da federação já tinham confirmado adesão aos protestos.
Integrantes do grupo Cristãos pelo Brasil, de Apucarana, também aderiram à manifestação da próxima terça-feira. Eles farão ato público a partir das 18h30 na Praça Rui Barbosa. Segundo Fernando Felipetto, um dos membros do grupo, a comunidade apucaranense já está sendo convocada através das redes sociais e demais meios de comunicação para esta manifestação popular.
“Vamos exigir que o STF cumpra sua tarefa e não dê tratamento especial para Lula, que já foi condenado em duas instâncias e tem que ir para a cadeia”, afirmou Felipetto. De acordo com o Movimento Vem Pra Rua, o povo brasileiro quer o fim da impunidade e a manutenção das prisões após condenação em segunda instância, uma das ferramentas encontradas pela Operação Lava Jato para combater a impunidade dos saques de R$ 6 bilhões feitos por corruptos nos caixas da Petrobrás, uma empresa que pertence ao Brasil. 
Fonte: TN Online

Atentado a Lula: Assessor da Secretaria que investiga tiros à caravana atua em comitê de Bolsonaro


PT e SESP-PR divulgam informações divergentes sobre os disparos; Bolsonaro diz que “aquele tiro é uma mentira”

Jair Bolsonaro (PSL) é deputado federal e pré-candidato à Presidência da 
República / Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O jornalista Karlos Eduardo Antunes Kohlbach, assessor de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP-PR), também se apresenta como assessor de imprensa do comitê de campanha do deputado Jair Bolsonaro (PSL) em Curitiba. Esta semana, Kohlbach divulgou em um grupo de repórteres no WhatsApp a agenda oficial de Bolsonaro no Paraná. No mesmo grupo, o assessor da SESP-PR informou o posicionamento da pasta sobre as investigações do atentado à caravana do ex-presidente Lula (PT).
Questionado pela reportagem do Brasil de Fato sobre o vínculo com o comitê, Kohlbach confirmou nesta quinta-feira (29): “Assessoria de imprensa é comigo”. Por telefone, o jornalista explicou que o trabalho é eventual e não remunerado.
A função do assessor de imprensa é fazer uma ponte entre o assessorado e os repórteres e “essencialmente elaborar políticas e estratégias de comunicação” – conforme o Manual de Assessoria de Imprensa da Federação Nacional dos Jornalistas(Fenaj).
Divergências
A SESP-PR, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o pré-candidato Jair Bolsonaro estão no epicentro das disputas de narrativa sobre o atentado à caravana de Lula.
A Secretaria declarou que Lula teria chegado de helicóptero à Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) no último dia 27, por isso não estaria no ônibus da caravana no momento do ataque a tiros. Na mesma nota à imprensa, a assessoria divulgou que “não houve, por parte do ex-presidente, pedido de escolta”.O pré-candidato Jair Bolsonaro foi além: declarou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (28) no Paraná que “aquele tiro é uma mentira”.
As informações divulgadas pela SESP-PR foram contestadas pelo Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT-PR). As lideranças estaduais do partido esclareceram que “Lula chegou no local em um dos ônibus da Caravana, no qual fez o trajetode Quedas do Iguaçu a Laranjeiras, como foi presenciado por centenas de pessoase por profissionais de diversos órgãos de imprensa”.
Quanto ao pedido de escolta, a equipe do ex-presidente divulgou um ofício protocolado na SESP-PR no dia 14 de março em que solicita “aos organismos de Segurança Pública do Estado do Paraná o apoio demedidas que possam garantir a segurança e tranquilidade para esses eventos”. De acordo com Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do partido, a escolta policial deveria ser uma dessas medidas.
Serviço prestado ao comitê
Karlos Kohlbach assumiu o cargo comissionado na SESP-PR em janeiro de 2015, quando o deputado federal Fernando Francischini (PSL) estava à frente da pasta. Francischini é o principal apoiador da campanha de Bolsonaro no Paraná e tornou-se conhecido pela atuação no “massacre do Centro Cívico”, em 29 de abril de 2015, que deixou mais de 200 feridos durante protesto de professores em Curitiba.
Brasil de Fato entrou em contato com o assessor na tarde desta quinta-feira (29). Primeiro, via WhatsApp, para confirmar a atuação no comitê de campanha de Bolsonaro. Em seguida, por telefone, para ouvir a versão de Kohlbach sobre um suposto acúmulo de funções.
Na conversa por telefone, o jornalista contradisse a informação enviada pelo WhatsApp – “assessoria de imprensa [do comitê de Bolsonaro] é comigo”. Kohlbach declarou que o serviço de repasse de informações para a campanha de Bolsonaro é eventual e não configura uma relação de trabalho. A colaboração com o comitê, sem remuneração, teria sido feita a pedido de Francischini, amigo pessoal do jornalista.
O trabalho como assessor de imprensa da SESP-PR não exige dedicação exclusiva. Além das colaborações eventuais ao comitê de Bolsonaro e do deputado Francischini, Kohlbach também é autor de um blog de política no portal Massa News. Na entrevista ao Brasil de Fato, o jornalista esclareceu que não publica no blog temas relativos à segurança pública do Paraná para não se valer de informações privilegiadas.
Brasil de Fato

sexta-feira, 30 de março de 2018

Fecomércio em pé de guerra


Em maio, a Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio) realiza eleição para eleger sua nova diretoria,
O atual presidente, Darci Piana, busca sua quarta eleição consecutiva graças a um “remendo” no estatuto da entidade. Mas não só isso. Piana nem mais representa o setor. Sua empresa é de consultoria em gestão empresarial, que não faz parte da Fecomércio.
É esta a razão que leva empresários do setor do comércio do interior do Estado a pedir a impugnação de sua chapa.Os líderes desse movimento são os empresários Valdecir Aparecido da Silva, presidente do Sindicato de Materiais de Construção de Maringá, Edvaldo Cavalcante, presidente do Sindicato do Comércio de Paranavaí, Nivaldo Ricci, presidente do Sindicato de Farmácia de Paranavaí e Jefferson Proença Resta, presidente do Sindicato de farmácias de Londrina.
Os quatro empresários lideram a chapa de oposição contra Piana e prometem recorrer à Confederação Nacional do Comércio caso a questão não seja resolvida.
Fonte: Blog do Cícero Cattani

Facebook bane aplicativo que permitia fraude do MBL na rede



O Facebook baniu nesta semana um aplicativo que era usado pelo grupo de extrema-direita MBL (Movimento Brasil Livre) para publicar conteúdo em massa, por conta própria, mas usando o perfil de seus seguidores; as mensagens tinham todo o conteúdo escrito pelo MBL, mas eram compartilhadas na rede social como se tivessem sido escritas pelos próprios usuários; Facebook desativou a ferramenta, afirmando que o compartilhamento automático de postagens violava suas normas
247 - De olho na eleição de outubro, o Movimento Brasil Livre (MBL) encontrou uma forma de enfrentar a restrição recente imposta pelo Facebook às páginas na rede social e passou a publicar conteúdo em massa, por conta própria, usando o perfil de seus seguidores. Por meio do aplicativo “Voxer”, o movimento compartilhou suas postagens de forma automática em contas de outros usuários. No entanto, o Facebook desativou o “Voxer”, após ter sido procurada pelo GLOBO durante a apuração de uma reportagem sobre a estratégia digital do MBL.
A empresa entendeu que o mecanismo de compartilhamento automático de postagens violava as normas da rede social, porque permitia que o MBL também redigisse os comentários dos próprios usuários.
“O aplicativo Voxer foi removido por ferir nossas políticas para desenvolvedores, que visam garantir a privacidade e proteger os dados das pessoas”, afirmou o Facebook.
Há duas semanas, o MBL enviou uma mensagem pelo Facebook para sua base de apoiadores pedindo autorização para reproduzir até duas postagens por dia no perfil de cada usuário. Os seguidores que aceitaram deram uma espécie de cheque em branco para o MBL. Desde o dia 16 de março, o grupo promoveu um compartilhamento em massa de conteúdos por meio das contas de outras pessoas.
As informações são de reportagem de Gabriel Cariello e Marco Grillo em O Globo.


Dilma tentou evitar propina de Temer em Santos



Um dos motivos da queda da presidente Dilma Rousseff foi a questão do Porto de Santos; honesta, ela não pretendia permitir que empresas do setor portuário em dívida com a União, como o grupo Libra, que devia mais de R$ 1 bilhão, renovassem suas concessões; em razão disso, Dilma demitiu o ex-ministro Edinho Araújo, indicado por Michel Temer; no entanto, após o afastamento de Dilma, Temer reconduziu Edinho ao cargo e ele, em seus últimos dias no posto, renovou a concessão do grupo Libra; nesta quinta-feira, a principal executiva do grupo, Celina Torrealba foi presa, Edinho, que é prefeito de São José do Rio Preto (SP) foi chamado a depor e Temer viu seus principais operadores de propinas serem presos
247 – A Operação Skala, deflagrada nesta quinta-feira pela Polícia Federal, a pedido da procuradora-geral Raquel Dodge e do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, é mais uma prova de que o Brasil viveu, em 2016, o golpe dos corruptos contra a presidente honesta Dilma Rousseff. Isso porque um dos motivos da queda de Dilma foi a questão do Porto de Santos. Disposta a seguir a lei, Dilma não pretendia permitir que empresas do setor portuário em dívida com a União, como o grupo Libra, que devia mais de R$ 1 bilhão, renovassem suas concessões. Em razão disso, ela demitiu o ex-ministro Edinho Araújo, indicado por Michel Temer, que vinha pressionando pelos devedores.
No entanto, após o afastamento provisório de Dilma, pela Câmara dos Deputados, Temer reconduziu Edinho ao cargo e ele, em seus últimos dias no posto, renovou a concessão do grupo Libra. "Uma brecha na nova legislação permitiu que empresas em dívida com a União renovassem contratos de concessão de terminais portuários. A renovação nos novos termos foi garantida por um outro aliado de Temer, o então deputado federal licenciado Edinho Araújo (PMDB-SP), em seus últimos dias no comando da Secretaria Especial de Portos (SEP)", informa o jornalista Fausto Macedo.
Antes de trair a presidente Dilma, Temer também escreveu a famosa carta em que dizia ser um "vice decorativo", citando como um dos motivos para sua traição a demissão de seu preposto.
Nesta quinta-feira, a principal executiva do grupo Libra, Celina Torrealba, foi presa. Edinho, que é prefeito de São José do Rio Preto (SP) foi chamado a depor e Temer viu seus principais operadores de propinas serem presos. Entre eles, o amigo José Yunes, o coronel Lima e o ex-ministro Wagner Rossi, também demitido por Dilma por esquemas na Agricultura. Ou seja: Dilma caiu porque os corruptos que a cercavam conseguiram manipular a opinião pública e convencer a sociedade de que seria um bom negócio trocar uma presidente honesta por uma constelação de corruptos.


Gleisi agradece Curitiba por ato suprapartidário contra o fascismo



"Em 1984, a vitalidade e os ideais políticos do seu povo deram surgimento ao primeiro comício pelas Diretas Já! Esse evento fez com que a capital dos paranaenses ficasse conhecida como capital democrática do Brasil", escreveu a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR); "o Ato Suprapartidário Contra o Fascismo, na praça Santos Andrade, foi outra demonstração desse sentimento e agrega mais valor democrático à história da nossa gente"
Por Esmael Morais – A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, divulgou nesta quinta (29) mensagem homenageando os 325 anos de Curitiba. No agradecimento aos curitibanos pelo ato suprapartidário contra o fascismo, ela chama a cidade de “capital democrática do Brasil”. 
CURITIBA, 325 ANOS
Curitiba marcou a história do Brasil pela defesa da democracia em várias oportunidades, ao longo dos seus 325 anos de existência.
Em 1984, a vitalidade e os ideais políticos do seu povo deram surgimento ao primeiro comício pelas Diretas Já! Esse evento fez com que a capital dos paranaenses ficasse conhecida como capital democrática do Brasil.
O Ato Suprapartidário Contra o Fascismo, na praça Santos Andrade, foi outra demonstração desse sentimento e agrega mais valor democrático à história da nossa gente.
Parabéns curitibanas e curitibanos! 

Parabéns Curitiba pelo seu 325° aniversário!
Que brilhem sempre os ideais da democracia, o respeito e a liberdade de expressão!!



quinta-feira, 29 de março de 2018

Vereadores manifestam descontentamento pela abertura dos mercados na Sexta-feira Santa

 Mauro Bertoli - presidente: "Temos que respeitar a sexta-feira santa, os cristãos, 
a fé de cada um e solidarizo com cada funcionário que terá que trabalhar neste dia".


Durante a sessão extraordinária realizada na tarde desta quarta-feira (28/03), na Câmara Municipal de Apucarana, os vereadores manifestaram descontentamento com relação as redes de supermercados que irão abrir na sexta-feira (30/03) santa para atendimento ao público, diante da importância do feriado para a comunidade católica, que representa a maioria da população da cidade. O manifesto de repúdio contou com apoio, inclusive da bancada dos vereadores evangélicos Márcia de Sousa e Rodolfo Mota, que se solidarizaram com os funcionários.
O presidente do legislativo Mauro Bertoli, destacou que é contra a abertura dos mercados. "Temos que respeitar a sexta-feira santa, os cristãos, a fé de cada um. Me solidarizo com cada funcionário que terá que trabalhar neste dia".
O vice-presidente, Franciley Preto Godoi, Poim, disse que repudia a atitude dos mercados que pretendem abrir suas portas. “Eles não respeitam a Igreja, não respeitam essa data importante para todos nós”, disse Poim.
Na opinião do vereador Luciano Augusto Molina, os consumidores ainda vão ter a opção de se reservarem no direito de não irem ao mercado e ficarem em família respeitando o feriado religioso. “Já os funcionários não terão essa mesma opção. Eles terão que comparecer ao trabalho”.
O vereador Lucas Leugi, se solidarizou aos demais vereadores e lembrou que essa questão já foi discutida em 2017 e teve intervenção do prefeito Beto Preto. “Esse ano o cenário é diferente. Sou católico, assim como toda minha família e muitas famílias apucaranenses e não concordo com a abertura dos mercados. Muitos cristãos vão trabalhar. Deixo meu descontentamento”, afirma o vereador.
Marcos da Vila Reis, lembrou que sexta-feira é um dia santo, momento em que Cristo derramou o seu sangue para salvar a humanidade. “Considero falta de respeito. Os direitos dos cristãos têm que ser respeitados. Em nome do dinheiro, pesa no que é sagrado”.
Os vereadores Gentil Pereira, Edson Freitas e Antônio Carlos Sidrin também manifestaram repúdio à abertura dos mercados. “Os funcionários estão sendo proibidos de executarem sua fé. Não podemos concordar com isso”, disse Gentil. Ao finalizar, Sidrin relatou sua insatisfação com os supermercados que irão atender no dia santo e anunciou que o supermercado Alvorada não irá trabalhar na sexta-feira.
PROJETOS APROVADOS
Ainda na sessão extraordinária os vereadores prestaram homenagens ao servidor Irandi da Silva, o “Dida”, que faleceu na terça-feira. Ele comandava uma equipe de poda de árvores da Prefeitura Municipal de Apucarana. Dida era um servidor exemplar, amigo, eficiente e digno no cumprimento de suas funções.
Em terceira e última votação foram aprovados 04 Projetos de Lei: Nº 22/2018, que revoga a Lei Municipal nº 244, de 29 de dezembro de 2007, do Executivo Municipal; nº 23/2018 que concede o Título de Cidadão Benemérito de Apucarana ao sr. Armando Boscardin, de autoria da vereadora Marcia de Sousa; nº 26/2018, que concede o Diploma de Méritos em Tarefas Comunitárias de Apucarana ao Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, em comemoração aos 60 anos de relevantes serviços prestados no município de Apucarana, de autoria dos vereadores Mauro Bertoli e Luciano Augusto Molina e o  nº 27/2018, de autoria do Executivo Municipal que altera disposição da Lei Municipal nº 068, de 15/08/1997, que trata do sistema de cargos e carreiras da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana-AMS.
SESSÃO ORDINÁRIA
A próxima sessão ordinária está marcada para segunda-feira (02/04), às 16 horas.


segunda-feira, 26 de março de 2018

Cidades do Norte do Paraná vão ganhar plano econômico sustentável

Evento realizado na última quinta-feira (22) na Associal Comercial de Londrina (Acil), com 
presença do governador Beto Richa reuniu lideranças politicas regionais do Norte do Paraná. 

O desenvolvimento socioeconômico sustentável de 15 cidades do eixo Londrina-Apucarana-Maringá começa a ser desenhado a partir de agora, com a assinatura ontem de um contrato para a execução do “Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável Metrópole Paraná Norte”. O trabalho será realizado durante um ano pelas empresas consorciadas Urbtec TM Planejamento e Consultoria, de Curitiba, e a Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape), de São Paulo, que venceram licitação pública e farão a consultoria com apoio do BIRD, instituição financeira do Banco Mundial, e sob a coordenação da Secretaria do Planejamento e Coordenação Geral.

O contrato foi assinado em Curitiba pelo governador Beto Richa, e na última quinta-feira (22), durante solenidade realizada na Associação Comercial e Industrial de Londrina, o governador destacou a importância do ato e do contrato. O evento na ACIL reuniu centenas de pessoas, entre lideranças regionais e representantes da classe empresarial do Norte do Estado.
Contrato de consultoria foi assinado pelo governador Beto Richa em Curitiba,
na presença do deputado Alex Canziani principal articulador da ideia
O projeto é uma articulação direta do deputado federal Alex Canziani (PTB), que começou a trabalhar o tema há mais de três anos, quando começaram as tratativas com o Banco Mundial e o Governo do Estado: “Sem dúvida isso [Plano de Desenvolvimento Regional] vai ser um marco da maior importância para o fortalecimento e desenvolvimento, para a geração de empregos e melhoria da qualidade de vida desta grande região do Estado”, salientou o parlamentar, durante a solenidade.
O plano, quando estiver em execução, vai possibilitar a consolidação da interação e progresso de municípios que concentram 15% da população do Paraná (2 milhões de habitantes) e 13,84% do Produto Interno Bruto estadual, o que representa aproximadamente R$ 35 bilhões
O contrato de consultoria é de R$ 3,51 milhões para ser executado em 12 meses. Será mapeada a condição socioeconômica da região, passando por todas as áreas produtivas (indústrias, serviços, agricultura e outros), logísticas e a situação da infraestrutura pública, incluindo rodovias, ferrovias e outros meios importantes para a circulação e integração produtiva daqueles municípios
Serão beneficiadas diretamente as cidades de Apucarana, Arapongas, Cambé, Cambira, Ibiporã, Jandaia do Sul, Jataizinho, Londrina, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Maringá, Paiçandu, Rolândia e Sarandi.






Defesa diz que Lula não está inelegível e pode recorrer da decisão



O advogado José Roberto Batochio, da equipe de defesa do ex-presidente Lula, disse nesta segunda-feira (26), após julgamento do TRF-4 que negou os embargos de declaração no processo do triplex, que Lula não pode ser considerado ficha-suja; "A decisão não transitou em julgado. Este julgamento não acabou", analisou; advogados terão 12 dias, a partir da publicação do acórdão, para entrar com recurso sobre os próprios embargos de declaração, caso entenda que inconsistências ou obscuridades persistam
Rio Grande do Sul 247 - Os advogados do ex-presidente Lula disseram nesta segunda-feira (26), após julgamento do TRF-4 que negou os embargos de declaração no processo do triplex, que vão esperar a publicação do acórdão para determinar com qual recurso irão entrar partir de agora.
O advogado José Roberto Batochio, que também integra a defesa de Lula, afirmou que os recursos não são protelatórios e que Lula não pode ser considerado ficha-suja. "A decisão não transitou em julgado. Este julgamento não acabou", analisou Batochio.
Segundo o TRF-4, defesa pode entrar com recurso sobre os próprios embargos de declaração, caso entenda que inconsistências ou obscuridades persistam. Os advogados terão 12 dias, a partir da publicação do acórdão, para apresentar esse último recurso, que seria julgado pela própria 8ª turma do TRF-4.
Batochio ainda lembrou que o ex-presidente não pode ser preso, devido ao julgamento do habeas corpus preventivo junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), no próximo dia 4 de abril.
"Essencial e importante que se diga que viemos para verificar e constatar de que não seria expedida qualquer ordem de prisão contra o ex-presidente Lula, nos precisos e exatos termos do que decidiu o STF na semana passada", concluiu.


Beto Richa renuncia ao governo no dia 6 para disputar o Senado

Foto: Geraldo Bubniak

O governador Beto Richa (PSDB) anunciou hoje que vai renunciar ao mandato no próximo dia 6, um dia antes do prazo final, para disputar uma das vagas para o Senado. Com isso, assume o governo a vice-governadora Cida Borghetti (PP), que pretende disputar a reeleição. Richa afirmou que tomou a decisão após conversar com a família e aliados. O prazo final para a desincompatibilização de quem vai disputar as eleições de outubro é 7 de abril.
“Tomei a decisão depois de todas essas conversas de me desincompatibilizar do cargo de governador no dia 6 de abril para disputar as eleições deste ano”, afirmou.
Richa não definiu quem vai apoiar para sucedê-lo no cargo, já que além de Cida Borghetti, o deputado estadual Ratinho Júnior (PSD), que foi secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano na atual gestão, também é pré-candidato ao governo. “É muito cedo para fazer essa avaliação. Outros candidatos vão surgir. Alguns vão desistir. Hoje o comunicado é essencialmente administrativo, em razão da legislação eleitoral”, alegou o tucano. Eu vou apoiar o candidato, primeiro, que oferecer essas seguranças em relação ao Estado. Que seja bom gestor público. Não quero que o Paraná corra risco de perder tudo o que tem conquistado”, defendeu.
O governador também não explicou em qual chapa disputará o Senado: se ao lado de Cida Borghetti ou de Ratinho Jr. “No momento adequado os partidos que integram essa aliança e ver qual será a definição. Tem muito tempo para isso”, desconversou.
Richa disse estar tranquilo em relação à ascensão de sua vice ao comando do Palácio Iguaçu. “Quem vai ficar no governo do Estado? A Cida Borghetti, que esteve conosco até agora, que participou de todo o processo. Ajudou não apenas na boa relação com todo o secretariado, mas com boas propostas. Deixo o governo do Estado no dia 6 de abril em boas mãos, em mãos seguras, em mãos limpas da vice-governadora Cida Borghetti”, disse.
Bem Paraná


TRF4 nega recurso de Lula contra a condenação em 2ª instância



A Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu hoje (26), em Porto Alegre, por 3 votos a 0, rejeitar o embargo de declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu último recurso na segunda instância da Justiça Federal.
O julgamento foi rápido, pois não houve sustentação oral de defesa ou acusação, apenas breves votos dos desembargadores João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF4, Leandro Paulsen e Victor Laus.
Com o recurso, a defesa pretendia reverter a condenação, mesmo que o embargo de declaração não preveja mudança de um julgamento, apenas esclarecimentos sobre seu resultado.
Logo após a publicação da decisão, em um prazo de até 10 dias, a rejeição do embargo deve ser comunicada ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância e que condenou Lula, em junho do ano passado, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex em Guarujá (SP).
Em tese, a defesa de Lula ainda pode apresentar um novo embargo no TRF4, contra a rejeição do primeiro embargo, mas os desembargadores, nesses casos, costumam considerar esse tipo de recurso como protelatório.
No acórdão (sentença do colegiado) em que confirmou a condenação de Lula e aumentou sua pena de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de prisão, a Oitava Turma do TRF4 determinou também que, após o julgamento do embargo, Moro fosse notificado para que pudesse ordenar a execução provisória de pena pelo ex-presidente.
A determinação citou entendimento estabelecido em 2016 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que, em três ocasiões naquele ano, assentou que condenados em segunda instância podem começar de imediato a cumprirem suas penas.
O plenário do STF, entretanto, emitiu na semana passada um salvo-conduto que garante a liberdade de Lula ao menos até o dia 4 de abril, quando está marcado o julgamento de um habeas corpus preventivo do ex-presidente, com o qual ele pretende não ser preso enquanto recorre a instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
Eleição
A confirmação final da condenação de Lula pela segunda instância da Justiça pode ainda impedir que ele se candidate à Presidência nas eleições deste ano. Em pesquisas recentes, o ex-presidente, que já anunciou sua vontade de concorrer, aparece como líder de intenções de voto.
Pela Lei da Ficha Limpa, sancionada pelo próprio Lula em 2010, aquele que for condenado por órgão colegiado, como é o caso do TRF4, por determinados crimes, entre eles, o de lavagem de dinheiro, fica sujeito à inelegibilidade por oito anos, a contar da data da publicação do acórdão.
Fica a cargo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir a respeito da aplicação da lei no momento em que for solicitado o registro de candidatura.