terça-feira, 13 de março de 2018

Apucarana paga R$ 3 milhões em dívidas trabalhistas

(Foto: Divulgação)

No início do seu primeiro mandato, em 2013, o prefeito Beto Preto foi surpreendido com sucessivas notificações da Receita Federal, referentes a multas trabalhistas, falta de recolhimento de encargos e do Pasep. “Os valores eram elevados e não havia condições de quitar tais dívidas, por isso recorremos a um parcelamento de sessenta meses, ou seja, de cinco anos”, explica o secretário da fazenda, Marcello Augusto Machado.
Segundo ele, mediante um rigoroso controle de despesas foi possível assumir e honrar esse parcelamento de dívidas trabalhistas da Prefeitura de Apucarana. “Infelizmente, os antecessores do prefeito Beto Preto deixaram de cumprir suas obrigações com relação ao recolhimento de encargos sociais”, lamenta Machado, assinalando que, “após cinco anos, essa dívida está sendo amortizada pelo prefeito Beto Preto.
O secretário da fazenda revela que até o mês de maio todos os parcelamentos da área trabalhista estarão definitivamente pagos. “Pagamos mensalmente R$ 51.276,85, oriundos de multas trabalhistas por descumprimento da CLT, além de falta de recolhimento do Pasep. Isso resultou num montante de R$ 3.076.611,00”, revela o secretário.
Para o prefeito Beto Preto, infelizmente é dinheiro bom que sai dos cofres da prefeitura para sanar descumprimento de obrigações de ex-gestores. “Esses três milhões de reais seriam suficientes para reformar e ampliar mais três ou quatro escolas municipais, ou asfaltar mais três bairros”, avalia ele, assinalando ainda que “Apucarana tem pressa em resolver seu passado, para avançar no presente e no futuro”.
Marcello Machado conclui que, “apesar dos avanços significativos desta gestão, é importante que os apucaranenses saibam que, somente no primeiro trimestre de 2018, já saíram dos sofres da prefeitura R$ 5 milhões para pagamento de dívidas herdadas, sendo que R$ 3,3 milhões são referentes a precatórios trabalhistas”.


sábado, 10 de março de 2018

Gastos com auxílio-reclusão atingiram R$ 840,9 milhões ano passado



Os gastos do governo com o “auxílio-reclusão”, benefício pago mensalmente pelo INSS a dependentes de preso com contribuição prévia à Previdência Social, atingiram a marca de R$ 840,9 milhões em 2017. O montante representa aumento em relação aos R$ 810,3 milhões desembolsados em 2016, em valores constantes (atualizados pelo IPCA).
O auxílio é destinado aos dependentes de segurado cujo salário-de-contribuição seja igual ou inferior a R$ 1.292,43, isto é, esse valor não equivale ao valor que será pago à família do preso. Somente detentos que, antes da prisão, ganhavam uma remuneração até este valor têm direito ao auxílio, que é calculado com base no tempo de contribuição do beneficiário.
O valor do benefício é definido após a verificação da quantidade de meses em que foram recolhidas contribuições para o INSS. Em seguida, é realizada a soma dos meses que represente 80% desse período, selecionando aqueles em que houve recolhimentos de maior valor. Assim, dependendo do tempo de contribuição do preso, o auxílio-reclusão pode ser maior ou igual ao salário mínimo. A partir de 1º de janeiro de 2018, o limite de salário para ter direito ao benefício foi reajustado para R$ 1.319,18.
Segundo a Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, em dezembro de 2017 foram pagos 47.522 benefícios de auxílio-reclusão com valor médio de R$ 998,58. De acordo com a pasta, isso representa cerca de 0,1% do total de benefícios pagos pela Previdência. Do total de auxílios, 95,6% foi instituído por homens e 4,4% por mulheres. Quanto aos dependentes, 81,2% deles são filhos, 17,9% são cônjuges ou companheiros e 0,1% são pai ou mãe do presidiário.
Apelidado de “bolsa cadeia”, o benefício, por vezes polêmico, está sempre na mira dos ajustes de contas públicas. Em meados de 2017, a equipe econômica do governo federal anunciou a suspensão do benefício na semana passada, dentro do pacote fiscal. No entanto, o presidente Michel Temer foi alertado de que isso poderia causar uma "rebelião nas cadeias".  
O auxílio
Para receber o auxílio-reclusão é necessário que o detento seja contribuinte da Previdência na data da prisão. Além disso, precisa cumprir pena em regime fechado ou semiaberto. Este último, desde que a pena seja executada em colônia agrícola, industrial ou similar. Caso o segurado seja posto em liberdade, fuja da prisão ou passe a cumprir pena em regime aberto, o benefício é cancelado. Além disso, o preso não pode receber remuneração de nenhuma empresa ou já ser beneficiado por auxílio-doença ou aposentadoria.
O auxílio-reclusão não é pago ao preso, mas, sim, a seus familiares dependentes. O benefício será dividido em partes iguais por todos os dependentes habilitados: pais, cônjuge ou companheiro de união estável com mais de dois anos de relacionamento, filhos, enteados, menor tutelado ou irmãos que comprovem a dependência e tenham menos de 21 anos.
A idade do dependente influencia a duração do auxílio. Para os menores de 21 anos, a duração máxima é de 3 anos, exceto em casos de invalidez ou deficiência. Para aqueles com idade entre 21 e 26 anos, a duração passa a ser de 6 anos. Já para dependentes de 27 e 29 anos, são 10 anos de recebimento. O auxílio-reclusão pode durar 15 anos para dependentes de 30 a 40 anos, e 20 anos para aqueles que têm entre 41 e 43 anos. Apenas a partir de 44 anos, o benefício é vitalício.
Contas Abertas

Brasileiros com nome em cadastro de devedores chegam a 40,5% da população


A porcentagem de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores em fevereiro chegou a 40,5% da população com idade entre 18 e 95 anos, de acordo com dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A estimativa das entidades é que o Brasil tenha 61,7 milhões de pessoas com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.
Segundo o indicador, no mês de fevereiro foi registrado um aumento de 2,71% no volume de inadimplentes em comparação ao mesmo mês do ano passado. Em relação a janeiro, o aumento foi de 0,55%. “A estimativa reflete o quadro de dificuldades econômicas que as famílias ainda enfrentam, com o alto nível de desemprego e a renda ainda comprimida. Mas não é só a conjuntura que explica fenômeno da inadimplência. Em muitos casos, o descuido com as finanças leva à situação de descontrole e ao consequente atraso das contas”, disse o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.
A faixa etária na qual se observa o maior número de negativados em fevereiro é a de 30 anos a 39 anos, o que representa 51% da população dessa idade. Entre aqueles que têm entre 40 e 49 anos, 49% estão com o nome sujo e, entre 25 e 29, esse percentual chega a 46%. Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 20%. Na população idosa, considerando-se a faixa etária de 65 a 84 anos, a proporção é de 31%.
A Região Sudeste é onde está concentrada a maior quantidade de consumidores com contas em atraso. São 26,7 milhões, o correspondente a 40% do total de consumidores que moram no estado. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, com 16,49 milhões de negativados, ou 41% da população. Em seguida, aparece o Sul, com 8,10 milhões de inadimplentes, 36% da população adulta.
Os dados mostram também que o volume de dívidas em nome de pessoas físicas caiu 1,20% na comparação anual e 0,40% na comparação mensal. Já por setor, aquele com maior alta nas dívidas abertas foi o de comunicação, com variação de 10,20%, seguido pelos bancos, que teve avanço de 2,31%. Já os setores de água e luz e o de comércio observaram queda de, respectivamente, 4,25% e 6,78%. Em termos de participação, os bancos detêm pouco mais da metade do total de dívidas (50%). Em seguida, aparecem o comércio (18%); o setor de comunicação (14%); e de água e luz (8%).
Agência Brasil

sexta-feira, 9 de março de 2018

Apucaranenses recebem Prêmio "Mulher Destaque 2018”


A honraria foi proposta através da Lei Municipal nº 118/2017, de autoria da vereadora Márcia Regina da Silva de Sousa

Em Sessão Solene realizada na noite de ontem (quinta-feira 08/03), na Câmara Municipal de Apucarana, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, foi entregue a 1ª edição do “Prêmio Mulher Destaque”. A honraria proposta através da Lei Municipal nº 118/2017, de autoria da vereadora Márcia Regina da Silva de Sousa, tem como objetivo a valorização da mulher no contexto da cidadania.
Presidida pelo vereador Mauro Bertoli, a solenidade contou com a presença dos onze vereadores que compõem a atual legislatura, do juiz de direito e diretor do Fórum Desembargador Clotário Portugal, Dr. Osvaldo Soares Neto e esposa Dra. Eliane Caliman, advogada da Autarquia Municipal de Educação, Sargento Lorraine Campos do 30º BIMec, Padre Rezende da Paróquia Santa Terezinha de Arapongas, secretários Municipais da Fazenda, Marcello Machado e de Serviços Públicos, Jaime Gonçalves, presidente do Conseg, Ana Maria Schmidt, lideranças comunitárias e convidados das homenageadas.
O prefeito Beto Preto, que não pode participar da solenidade, homenageou as mulheres através de um vídeo encaminhado à Câmara Municipal e que foi exibido durante a solenidade. “Nesta 1ª edição do prêmio onde várias Mulheres Destaque de Apucarana estão sendo agraciadas com esta menção honrosa eu quero deixar o meu reconhecimento pelo trabalho de todas, pelo que elas representam na sociedade da nossa cidade. Mas não só isso, dizer que o Dia Internacional da Mulher ele é construído todos os dias. As mulheres merecem o destaque todos os dias em nossa sociedade. Parabenizo a Câmara Municipal e a vereadora Márcia Sousa por esta iniciativa que vai premiar Mulheres Destaques todos os anos em Apucarana”, destaca Beto Preto.
Conduzindo a sessão o vereador Mauro Bertoli fez uma homenagem às mulheres presentes, em especial à sua mãe Maria Luiza e esposa Maria Aparecida Bertoli que recebeu o título. “Na data em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher reconhecer que as mulheres aqui homenageadas, são as verdadeiras transformadoras de todos os preconceitos que as mulheres sempre viveram. Hoje reconhecemos e valorizamos o trabalho dessas mulheres que fizeram a diferença e, nesta data não posso deixar de homenagear a minha mãe e minha esposa. Presto minha homenagem a todas as mulheres que fazem desse mundo um lugar melhor para se viver”, diz Bertoli.
AUTORA DO PROJETO, VEREADORA MÁRCIA SOUSA, DESTACA A FORÇA E O PAPEL DA VERDADEIRA “MULHER DESTAQUE”
Representando a Câmara de Vereadores e as mulheres homenageadas, a vereadora Márcia Regina da Silva de Sousa, agradeceu aos vereadores a aprovação, por unanimidade, da Lei Municipal nº 118/2017 que institui o Prêmio Mulher Destaque. “Quando vocês aprovaram este projeto, votaram para todas nós e o resultado vemos na Plenária. A Casa repleta de mulheres, de pessoas da nossa cidade que vieram prestigiar a entrega do prêmio”, relatou.
Em seu pronunciamento a vereadora Márcia enfatizou o papel da “Mulher Destaque” na sociedade. “Agradeço a presença das nossas homenageadas que muito nos honram. Mulheres Destaques que fizeram e fazem a história do município de Apucarana. Vocês são mulheres virtuosas. Mulheres virtuosas são aprovadas por Deus. A característica principal de uma mulher virtuosa é seu amor por Ele. Ela não precisa ter medo do futuro porque sabe que Deus está sempre cuidando dela. A mulher virtuosa sempre se destaca entre as demais e é por isso que vocês estão aqui. Neste momento tão importante na trajetória da vida de cada uma de vocês nada mais salutar que reconhecer e destacar o valor de cada uma através desta singela homenagem”, completou a vereadora.
Márcia explicou que ser uma “Mulher Destaque” é mais do que saber escolher uma roupa certa, o jeito de arrumar o cabelo, está além de entender sobre moda, vai além de postura, da classe e da cordialidade. “Mulher Destaque é aquela comprometida com causas sociais, que se interessa pelo futuro, que está sempre pronta para cuidar e doar amor para todos que precisam, é aquela que sente compaixão pelo próximo. A Mulher Destaque reconhece que o seu papel é cuidar, acrescentar e construir”, concluiu Márcia Sousa.
Ao finalizar seu discurso Márcia enalteceu sua homenagem a sua mãe Maria e a sua homenageada e escolhida como Mulher Destaque Lúcia Stibir da Salles. “Tenho como exemplo a minha mãe, que me educou e me ensinou princípios básicos como dignidade, honestidade e caráter. Mesmo em muitas dificuldades, transformou-me na mulher que sou hoje. E quanto a minha homenageada Lúcia, uma mulher muito simples, mas que tem uma beleza inigualável. Integrante do Grupo Conviver há 25 anos, voluntária há 15 anos, atuando sempre de maneira positiva. Em nome dessa guerreira homenageio todas as Mulheres Destaques”.
HOMENAGEADAS
De acordo com a Lei Municipal nº 118/2017 cada vereador indicou, de forma fundamentada, uma mulher para receber o prêmio. Todos os anos a Câmara Municipal deverá homenagear mulheres que tenham se destacado profissionalmente ou prestado relevantes trabalhos na área social.
“Esse ano, além das onze “Mulheres Destaques” homenageamos a vereadora Márcia Sousa, ela representa a força da mulher apucaranense na política. Estamos muito bem representados. Trabalhamos com uma pessoa que luta por seus ideais, que busca a justiça, que desenvolve um trabalho na área da assistência social, saúde sempre mostrando responsabilidade e o dinamismo da mulher. E aqui ela representa também as mulheres da Câmara Municipal”, destaca o presidente do legislativo que em nome dos dez vereadores entregou um buquê de flores à vereadora. Também foram homenageadas a primeira dama Adriana Gonçalves, esposa do prefeito Beto Preto e Maria Aparecida Maronezi Bertoli, esposa do presidente Mauro Bertoli.
As Mulheres Destaques 2018 foram:
- MARLI REGINA FERNANDES DA SILVA -  Indicada pelo vereador JOSÉ AIRTON DECO DE ARAÚJO
- DENISE CANESIN MOISÉS MACHADO –  Indicada pelo vereador LUCAS ORTIZ LEUGI
- JOSSUELA PIRELLI PINHEIRO –  Indicada pelo vereador LUCIANO AUGUSTO MOLINA
- AIDA SANTOS ASSUNÇÃO –  Indicada pelo vereador GENTIL PEREIRA DE SOUZA FILHO
- LUCIA STIBIR DE SALLES –  Indicada pela vereadora MARCIA REGINA DA SILVA DE SOUSA
- CARMEN SEREA –  Indicada pelo vereador FRANCILEY PRETO GODOI – POIM
- MARIA COTA FILHA –  Indicada pelo vereador RODOLFO MOTA
- MARIA PALMERIM PRATES –  Indicada pelo vereador EDSON FREITAS
- ELZA DA SILVA RESENDE –  Indicada pelo vereador ANTÔNIO MARQUES DA SILVA -  MARCOS DA VILA REIS
- CÉLIA KAOREI YOSHII –  Indicada pelo vereador MAURO BERTOLI
- ROSEANE CRISTINA DE OLIVEIRA GANASCIM –  Indicada pelo vereador ANTÔNIO CARLOS SIDRIN
Foram homenageadas ainda como Mulheres Destaques 2018:
ADRIANA GONÇALVES – 1ª DAMA DE APUCARANA
MARIA APARECIDA BERTOLI – esposa do vereador Mauro Bertoli e a vereadora MÁRCIA REGINA SOUSA



TCE-PR inicia aferição do Índice de Efetividade da Gestão Municipal de 2017

O Tribunal de Contas enviou nesta semana, às 399 prefeituras do Paraná, os questionários para a aferição do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM) de 2017. O prazo para as respostas é o dia 5 de abril. Os questionários apuram indicadores em sete áreas: educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, cidades protegidas e governança em tecnologia da informação.
 "O objetivo do IEGM é dar ao cidadão um importante instrumento de controle social, para que ele possa conferir se o dinheiro dos impostos está sendo aplicado de forma efetiva pelos gestores do seu município", afirma o coordenador-geral de Fiscalização do TCE-PR, Mauro Munhoz. O IEGM é apurado com base nas informações consolidadas do último ano.
Os dados relativos a 2016 obtidos pelo TCE-PR em 282 municípios paranaenses em 2017 - primeiro ano de implantação do IEGM no Estado - compõem painel nacional desses indicadores que está disponível no site do Instituto Rui Barbosa (IRB), órgão de pesquisas e estudos do sistema brasileiro de controle externo do gasto público. Dependendo dos resultados obtidos, tanto no índice de efetividade quanto nas dimensões em que ele é composto, os municípios recebem classificações em cinco faixas, que vão de A (altamente efetiva) a C (baixo nível de adequação).
O coordenador-geral de Fiscalização destaca que o objetivo do IEGM é aferir os reais benefícios das políticas públicas para os cidadãos. Já os gestores municipais podem utilizar o índice como ferramenta de planejamento e avaliação. "É um instrumento para a análise de pontos que necessitam de melhoria e também para explicitar as áreas em que a administração vai bem", afirma Munhoz. "Os demonstrativos servirão aos prefeitos, vereadores e demais gestores públicos como ferramenta de aferição de resultados, reavaliação de prioridades e aperfeiçoamento do planejamento", acrescenta.
Os questionários do IEGM, que seguem o mesmo padrão em todas as unidades da federação, foram enviados pelo TCE-PR, por e-mail, aos controladores internos e responsáveis técnicos das prefeituras. Esses profissionais ficarão responsáveis por distribuir internamente os questionários aos responsáveis das áreas pesquisadas e enviar as respostas ao TCE-PR. Posteriormente, o Tribunal fará a validação dos dados informados em um grupo de municípios.
Neste ano, os controladores internos terão uma responsabilidade adicional: junto com os sete questionários do IEGM foi enviada uma pesquisa sobre o Controle Interno. Esse levantamento busca avaliar os controles internos existentes nas diversas áreas de atuação do município. O prazo de resposta é o mesmo das demais questões: 5 de abril.
Fonte: TCE/PR



Prefeito recebe visita do diretor presidente da Copel Distribuição


Maximiliano Orfali confirmou nova subestação em Apucarana, com investimentos de R$ 20 milhões 
(Foto: Profeta)
Na manhã desta quinta-feira (8),  o Prefeito Beto Preto recebeu em seu gabinete a visita do novo Diretor Presidente da Copel Distribuição, Maximiliano Andres Orfali acompanhado pelo Ouvidor e Gerente Assistente de Diretoria, João Silva dos Santos, pelo Gerente de Departamento de Serviços Norte, Aparecido Alberto Tomazelli, Engenheiro Eletricista Rodrigo Fanucchi, do Departamento de Manutenção Norte, Marcos Bassetto, do Departamento de Projetos e Obras Norte e pelo Gerente da Agência de Apucarana, Ayres Augusto Gonçalves Junior.
Orfali assumiu a presidência da Copel-D. sucedendo Antonio Sergio de Souza Guetter, que assumiu a Presidência da Copel. O novo diretor-presidente da distribuidora é funcionário de carreira da empresa, é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina, tem MBA Executivo em Finanças Empresariais e em Gestão de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas, além de especialização em Sistemas Elétricos de Potência pela UFSC e Gestão Técnica de Concessionárias pela UFPR.
Segundo Orfali, “esta visita ao Prefeito de Apucarana que hoje está à frente da AMUVI, reforça a parceria que a Copel tem com os municípios, trazendo o apoio necessário e deixar à instituição a disposição da administração e dos munícipes, tendo em vista que hoje as pessoas não compram energia, e sim conforto e desenvolvimento”.
NOVA SUBESTAÇÃO – O presidente ainda falou de novos investimentos para Apucarana. “Está em andamento o projeto de construção de uma moderna subestação de energia na cidade. O terreno já foi adquirido pela companhia, na região oeste aos fundos do Núcleo Habitacional Papa João Paulo I. A estimativa inicial é de que a nova subestação possa estar edificada, e as linhas de transmissão possam ser energizadas, dentro dos próximos cinco anos, em um investimento de cerca de R$20 milhões”, destacou Orfali.
O anuncio agradou ao prefeito Beto Preto, que destacou alguns dos benefícios com o investimento. “Certamente a notícia nos deixa bastante satisfeitos, pois este planejamento, que na realidade é uma visão técnica de futuro, garante energia confiável para a cidade, especialmente num momento de crescimento de Apucarana, onde estamos recebendo duplicações de rodovias federais, implementação de grandiosos projetos industriais, como o Parque Industrial da Juruba  e outro condomínio industrial privado no Contorno Sul, e bem como projetos residenciais, onde já entregamos 1.301 moradias e outras 1.020 estão em construção, além da eminência de novas serem anunciadas. A garantia de uma nova subestação de alta potência, atrai e impulsiona investimentos não só de quem já está aqui, mas sobretudo de quem quer chegar em Apucarana, tanto no âmbito de empreendimentos nas áreas urbana e rural”, observou o prefeito Beto Preto.
O diretor presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Iddeplan), Lafayete Luz também acompanhou a reunião.


União libera IBC II para Apucarana


O documento foi assinado pelo superintendente do Patrimônio da União no Paraná, Jorge Luiz Moreira da Silva, e pelo prefeito Beto Preto.

(Foto: Divulgação)
Em audiência mantida na quarta-feira (7), em Curitiba, na Superintendência do Patrimônio da União (SPU), o prefeito Beto Preto garantiu a cessão de uso do armazém do extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC II), da Rua Bygton (Vila Nova), sem ônus para Apucarana.
O documento foi assinado pelo superintendente do Patrimônio da União no Paraná, Jorge Luiz Moreira da Silva, e pelo prefeito Beto Preto. A partir de agora, a Prefeitura de Apucarana poderá utilizar o imóvel, para sediar o almoxarifado municipal, sem custo algum e por tempo indeterminado.
“Tomamos a iniciativa de negociar esta cessão de uso, considerando que em 2010 o ex-prefeito aceitou utilizar o armazém do IBC pagando um aluguel mensal, que gerava um custo de cerca de R$ 200 mil ao ano para o município”, argumentou o prefeito Beto Preto.
Segundo ele, a prefeitura passará a economizar estes recursos, que poderá ser direcionado para a saúde e educação. O superintendente da SPU, Jorge Luiz Moreira, disse que houve um estreitamento das relações com o prefeito de Apucarana. “O Município recebe o prédio sem custo e, desta forma, os recursos que eram pagos em aluguéis agora podem ser investidos em outras áreas importantes, tais como a educação e a saúde”, assinalou.



Sanepar entrega o “poço 28” e anuncia mais R$ 23 milhões em obras


Investimentos da empresa em abastecimento e saneamento chegam a R$ 160 milhões na atual gestão 
(Foto: Profeta)
O diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Mounir Chaowiche, ao lado do prefeito Beto Preto (PSD), solenizou nesta quinta-feira (08/03) em evento no salão nobre da Prefeitura de Apucarana, a conclusão das obras de construção da primeira etapa do “Poço 28”, um poço artesiano de águas profundas localizado nas imediações do Parque Municipal Jaboti. O investimento, na ordem de R$2,9 milhões, faz parte do programa Saneamento para Todos, do Governo Federal, e amplia o abastecimento de água potável na região Oeste da cidade.
Com capacidade de captação de 130 metros cúbicos de água por hora, uma segunda etapa já está assegurada, elevando a captação para 180 metros cúbicos de água por hora. Com recursos na ordem de R$5,6 milhões, estão previstos uma estação elevatória de água tratada, adutoras, um reservatório com capacidade para 2 mil metros cúbicos e execução de rede de distribuição. “O governador Beto Richa é um gestor sensível à importância do saneamento básico. Do total de R$4 bilhões contratados pelos Estados dentro do programa federal, o Paraná lutou bastante e conquistou R$2 bilhões. Recursos que estão possibilitando investimentos como estes em Apucarana em todo o nosso estado”, destacou Mounir Chaowiche, presidente da Sanepar.
O compromisso de construção do “Poço 28” foi oficializado pelo Governo do Paraná em janeiro de 2015, depois que o excesso de chuva provocou o rompimento de adutora e danificou equipamentos da estação de captação da Sanepar junto ao Rio Caviúna, deixando 75% da população sem água nas torneiras durante quase quatro dias. “Estas obras são uma retribuição da Sanepar pela paciência e confiança que a população teve conosco naquele momento. Sabemos que é um grande sofrimento viver sem que saia ao menos um copo de água da torneira, mas agora isso faz parte do passado. As obras que executamos não são só para o suficiente, mas pensando na garantia futura, pelos próximos 30 anos pelo menos e visa atender com água e esgoto futuras indústrias e conjuntos habitacionais”, afirmou Chaowiche que, no mesmo ato, também assinou convênio com a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Apucarana prevendo mais R$23 milhões de investimentos compreendendo a operacionalização de dois novos poços de captação de água para abastecimento, duas novas estações elevatórias com 11 mil metros de adutoras, casa de tratamento, construção de três reservatórios, sendo um com capacidade de 500 metros cúbicos na comunidade rural do Barreiro, um de 2 mil metros cúbicos no Jardim Figueira e outro de 4 mil metros cúbicos na rua Galdino Gluck Júnior (centro).
Traçando um paralelo entre o momento em que assumiu a prefeitura em 2013 e o atual, o prefeito Beto Preto (PSD) frisou que hoje, graças à Sanepar e à Caixa Econômica Federal, Apucarana pode dizer que entrou no Século XXI. “O quadro quando assumi o município era difícil e constatamos de perto em reuniões com os moradores. Bairros sofrendo com a histórica falta de água e apenas 24% das residências sendo servidas com rede coletora de esgoto. Mas graças ao empenho dos saneparianos, que têm à frente o presidente Mounir Chaowiche, e a recursos via Caixa Econômica Federal, hoje 80% das casas são servidas de rede de esgotamento sanitário e falta de água nunca mais em Apucarana”, comemorou o prefeito Beto Preto.
De acordo com prestação de contas recentes feita pela estatal, somados – obras construídas, em andamento e autorizadas a iniciar – , os investimentos da Sanepar em Apucarana superam os R$160 milhões nos últimos cinco anos, tanto para expansão do sistema de abastecimento de água, quanto para o saneamento básico. “Somos muito gratos ao presidente Mounir Chaowiche, que é um grande amigo de Apucarana, um gestor público que quando pega uma empreita resolve”, agradeceu Beto Preto.
Entre as autoridades presentes estiveram o Deputado Estadual Tiago Amaral (PSB), o presidente da Câmara Municipal de Apucarana, Mauro Bertoli (DEM), o superintendente Regional Londrina da Caixa Econômica Federal, Wlademir Roberto dos Santos, o gerente Regional da Sanepar em Apucarana, Luiz Carlos Jacovassi, além de prefeitos e vereadores de cidades da região.


quinta-feira, 8 de março de 2018

Bancos entregam ao Supremo dados da quebra de sigilo bancário de Aécio


Bancos já entregaram ao ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello dados da quebra de sigilo bancário de Aécio Neves, de sua irmã Andrea, de seu primo Frederico Pacheco, e do assessor do senador Zeze Perrella (PMDB); quebra de sigilo, requerida pela procuradora-geral, Raquel Dodge, investiga propina de R$ 2 milhões da JBS; ao pedir a quebra de sigilo, Raquel mencionou que o presidente da J&F, Joesley Batista, e Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais, ‘descreveram relação espúria entre o grupo empresarial e o senador, reportando-se ao pagamento de propina, no valor de R$ 60 milhões, em 2014, realizada por meio da apresentação de notas fiscais frias a diversas empresas indicadas pelo parlamentar’

Minas 247 - Bancos entregaram informações ao ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello no âmbito da quebra de sigilo sobre o senador Aécio Neves (PSDB), sua irmã Andrea, seu primo Frederico Pacheco, e do assessor do senador Zeze Perrella (PMDB). O STF determinou que as instituições financeiras entregassem dados bancários entre janeiro de 2014 e maio de 2017 referentes aos investigados.
A quebra de sigilo, requerida pela procuradora-geral, Raquel Dodge, se estende a outros investigados na Operação Patmos – suposta propina de R$ 2 milhões da JBS para o senador. São alvos da cautelar a irmã e o primo do tucano, Andrea Neves e Frederico Pacheco, o ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), Mendherson Souza, e as empresas Tapera e ENM Auditoria e Consultoria.
Ao pedir a quebra de sigilo bancário e fiscal do tucano, Raquel mencionou que o presidente da J&F Investimentos S.A., Joesley Batista, e Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais, ‘descreveram relação espúria entre o grupo empresarial e o senador da República Aécio Neves da Cunha, reportando-se ao pagamento de propina, no valor de R$ 60 milhões, em 2014, realizada por meio da apresentação de notas fiscais frias a diversas empresas indicadas pelo parlamentar’.
De acordo com Saud e Joesley, os valores serviam para a suposta compra de partidos que apoiariam o tucano nas eleições daquele ano.
Raquel ressaltou ainda ‘a utilização, pelo parlamentar, do mandato para atender a interesses do grupo, indicando, como exemplo, a liberação de créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS de pessoas jurídicas da J&F Investimento S.A’.


Huck vendeu mansão para irmãos Batista pelo dobro do preço de mercado



Apresentador e presidenciável Luciano Huck vendeu uma mansão para os irmãos Joesley e Wesley Batista pelo dobro do valor do mercado. A transação aconteceu em 2013 e envolveu a propriedade do apresentador na Ilha das Palmeiras, em Angra dos ; corretores de imóveis especializados no mercado de luxo estimam que a mansão esteja avaliada entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões; Huck vendeu o imóvel cinco anos atrás por R$ 26,5 milhões — ou R$ 33,4 milhões em janeiro de 2018; lucro do apresentador na transação com os irmãos Batista pode ter chegado ao dobro do valor de mercado
Revista Fórum - De acordo com informações do R7, o apresentador e presidenciável Luciano Huck vendeu uma mansão para os irmãos Joesley e Wesley Batista pelo dobro do valor do mercado. A transação aconteceu em 2013 e envolveu a propriedade do apresentador na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis, em uma região considerada refúgio de milionários e celebridades.
O imóvel foi comprado em 2001, quando o apresentador pagou R$ 550 mil no terreno — valor que, 12 anos mais tarde, no ato da venda para os irmãos Batista, correspondia a cerca de R$ 1,4 milhão. Com a construção da mansão de quase 900 metros quadrados, a propriedade valorizou.
Corretores de imóveis especializados no mercado de luxo consultados pelo R7 sob a condição de anonimato estimam que a mansão esteja avaliada entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões. Huck vendeu o imóvel cinco anos atrás por R$ 26,5 milhões — ou R$ 33,4 milhões em janeiro de 2018. Ou seja, o lucro do apresentador na transação com os irmãos Batista pode ter chegado ao dobro do valor de mercado.
Antes de fechar definitivamente a transação, foi feito um "instrumento particular" sem registro em cartório no qual Huck se comprometeu a vender a mansão de Angra por R$ R$ 26,5 milhões.
Esta espécie de "pré-venda" consta da escritura registrada em cartório, quando a transação foi concluída e o paraíso particular do apresentador passou oficialmente para as mãos dos irmãos Batista.
Escritura mostra também a compradora, ZMF Participações, empresa dos irmãos Batista Foto: Reprodução
Por razões ainda desconhecidas, em março de 2015, Huck e os empresários registraram uma escritura pública apenas para desmentir a existência daquele primeiro documento não registrado em cartório, quando combinaram a transação da Ilha das Palmeiras.
Seis dias depois de finalizar a compra da mansão, os novos donos compraram o terreno vizinho de 44.600 metros quadrados por cerca de R$ 2,8 milhões de reais.
Outro lado
A assessoria de Wesley Batista e Joesley Batista disse que eles não iriam comentar o assunto. A assessoria de Luciano Huck não se manifestou até o momento.
A matéria completa pode ser lida no R7


Mulheres protestam no parque gráfico da Globo no Rio


Em ato do 8 de março, movimentos populares denunciam golpe e reivindicam eleições livres

Mulheres de diversos movimentos sociais ocupam parque gráfico do O Globo 
na baixada Fluminense / Levante Popular da Juventude


Cerca de 800 mulheres de diversos movimentos populares realizaram, na manhã desta quinta-feira (8), um protesto no parque gráfico das organizações Globo no Rio de Janeiro (RJ). Elas denunciam o papel da imprensa no golpe de Estado instaurado em 2016 e reivindicam a garantia de eleições livres e democráticas.
Por volta das 5h30, as mulheres chegaram em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde estenderam uma enorme faixa com os dizeres: “A Globo promove intervenção para dar golpe na eleição”.
O protesto foi organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
Para Ana Carolina Silva, integrante do Levante Popular da Juventude, as empresas de comunicação — ao contrário dos sistemas político e judiciário, que também tiveram participação direta no golpe — não estão sendo associadas a este processo.
“Para nós, a mídia, principalmente na figura da Rede Globo, representa um inimigo que sai extremamente ileso, inclusive porque controla a informação, faz a disputa ideológica e que hoje é um partido político na condução do golpe”, explicou a militante.

Tentativa de barrar candidatura Lula e patrocínio da intervenção federal no Rio 
estão entre as muitas ações contra a democracia cometidas pela Globo
 Eleições democráticas
A ação, que ocorre dois dias após o Supremo Tribunal de Justiça rejeitar o pedido de habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também denuncia a tentativa de fraude nas eleições deste ano.
A avaliação dos movimentos populares é que o conglomerado de comunicação tem contribuído com o esforço de impedir a candidatura do petista, como afirma Maria Gomes de Oliveira, da coordenação nacional do MST.

“As mulheres são contra a intervenção militar que está acontecendo aqui no Rio, são contra todas reformas colocadas pelo governo, assumimos o protagonismo das outras nesse 8 de março para denunciar toda essa sujeira. A ilegalidade do julgamento do Lula, a globo também está construindo esse discurso para impedir que aconteçam as eleições”, disse.
Além de pendurarem faixas em uma das passarelas da Rodovia Washington Luís, as mulheres também picharam “Globo golpista” na fachada do edifício.
O parque gráfico do grupo Globo é o maior da América Latina, mas opera com menos de 50% da sua capacidade produtiva. A construção no valor de R$ 217 milhões foi financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Jornada de Lutas
A ação desta quinta faz parte das manifestações que marcam o Dia Internacional de Luta das Mulheres e também integra a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra.
Desde 2006, quando foi realizada uma intervenção na empresa Aracruz, no Rio Grande do Sul, o movimento de mulheres do MST protagoniza ações de enfrentamento na semana do 8 de março.
Na manhã desta quarta-feira (7), o MST ocupou a Fazenda Esmeralda, entre Lucianópolis e Duartina em São Paulo, cuja posse é relacionada ao presidente golpista Michel Temer (MDB) em delações do inquérito que investiga MP dos Portos.
No ano passado, as sem-terra ocuparam, em Minas Gerais, terras de Eike Batista — o Acampamento Maria da Conceição completa um ano com produção agroecológica — e paralisaram o complexo industrial da empresa Vale Fertilizantes, em Cubatão (SP), para denunciar a dívida da mineradora com a Previdência.
Fonte: Brasil de Fato

quarta-feira, 7 de março de 2018

Paraná Competitivo: Anibelli quer abrir a “caixa preta”


O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado Anibelli Neto, do PMDB, quer abrir a “caixa preta” do programa Paraná Competitivo, do governo Beto Richa.
Com o apoio de seus colegas de bancada, Anibelli apresentou um requerimento de pedido de informações ao secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, para que informe os nomes das empresas inscritas no programa Paraná Competitivo que fizeram o pagamento antecipado do ICMS ao governo do Estado no ano passado.
-- É preciso abrir a caixa-preta do Paraná Competitivo. O Paraná precisa saber, dentro do princípio da transparência, quais foram as empresas que fizeram a antecipação do pagamento do ICMS, disse.
Como já foi amplamente noticiado, apenas uma das empresas beneficiadas foi responsável pelo pagamento de R$ 1 bilhão. Para fazer o pagamento à vista, a empresa recebeu do governo um desconto de mais de R$ 1,5 bilhão.
Se fosse mantido o prazo de parcelamento original, a empresa teria que pagar mais de R$ 2,5 bi ao Estado, afirmou.
-- Deixar de pagar R$ 1,5 bilhão para pagar R$ 1 bi é algo que qualquer empresa gostaria. Por isso é importante a divulgação dos nomes das empresas. Os paranaenses precisam saber quem foi beneficiado com os descontos no ICMS, defendeu.
Fonte: Roseli Abrão


Gleisi Hoffmann ajudou a enterrar ‘o pedágio mais caro do mundo’ no Paraná


A lava jato pode até ter ficado com os louros a partir da Operação Integração, mas a retomada ou não — pela União — das rodovias concessionadas às empresas de pedágio teve o dedo da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Em 2011, ela pediu auditoria ao Tribunal de Contas da União (TCU) para revisar os contratos de pedágio no Paraná. “Deu resultado”, comemora.
Gleisi se refere à informação do Ministério dos Transportes segundo qual não irá apoiar a prorrogação dos contratos no chamado Anel de Integração. Os atuais contratos com as concessionárias que exploram ‘o pedágio mais caro do mundo’ no Paraná terminam daqui a três anos.
“O governo Beto Richa pretendia prorrogar os contratos. Mas sem a concordância da União e sem a delegação, não poderá realizar essa intenção”, relata a petista.
Portanto, caberá ao próximo presidente da República e ao próximo governador do Paraná a redefinição do modelo de pedágio. A tendência é que haja a retomada pelo Estado, ou seja, o próprio governo do estado ou a União passe a cobrar tarifas módicas para a manutenção das rodovias. Para obras mais pesadas, isto é, construção ou duplicação de estradas, os recursos seriam oriundos do orçamento público.
“Os acordos dão mais lucro às concessionárias do que trazem vantagens aos usuários das rodovias. Por isso a tarifa é tão alta e pedimos para reavaliar os contratos. O governo do estado não tomou essa providência”, critica a senadora.
Fonte: Blog do Esmael