Bancos já entregaram ao ministro do Supremo Tribunal Federal
Marco Aurélio Mello dados da quebra de sigilo bancário de Aécio Neves, de sua
irmã Andrea, de seu primo Frederico Pacheco, e do assessor do senador Zeze
Perrella (PMDB); quebra de sigilo, requerida pela procuradora-geral, Raquel
Dodge, investiga propina de R$ 2 milhões da JBS; ao pedir a quebra de sigilo,
Raquel mencionou que o presidente da J&F, Joesley Batista, e Ricardo Saud,
diretor de Relações Institucionais, ‘descreveram relação espúria entre o grupo
empresarial e o senador, reportando-se ao pagamento de propina, no valor de R$
60 milhões, em 2014, realizada por meio da apresentação de notas fiscais frias
a diversas empresas indicadas pelo parlamentar’
Minas 247 - Bancos
entregaram informações ao ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio
Mello no âmbito da quebra de sigilo sobre o senador Aécio Neves (PSDB), sua
irmã Andrea, seu primo Frederico Pacheco, e do assessor do senador Zeze
Perrella (PMDB). O STF determinou que as instituições financeiras entregassem
dados bancários entre janeiro de 2014 e maio de 2017 referentes aos
investigados.
A
quebra de sigilo, requerida pela procuradora-geral, Raquel Dodge, se estende a
outros investigados na Operação Patmos – suposta propina de R$ 2 milhões da JBS
para o senador. São alvos da cautelar a irmã e o primo do tucano, Andrea Neves
e Frederico Pacheco, o ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG),
Mendherson Souza, e as empresas Tapera e ENM Auditoria e Consultoria.
Ao
pedir a quebra de sigilo bancário e fiscal do tucano, Raquel mencionou que o
presidente da J&F Investimentos S.A., Joesley Batista, e Ricardo Saud,
diretor de Relações Institucionais, ‘descreveram relação espúria entre o grupo
empresarial e o senador da República Aécio Neves da Cunha, reportando-se ao
pagamento de propina, no valor de R$ 60 milhões, em 2014, realizada por meio da
apresentação de notas fiscais frias a diversas empresas indicadas pelo
parlamentar’.
De
acordo com Saud e Joesley, os valores serviam para a suposta compra de partidos
que apoiariam o tucano nas eleições daquele ano.
Raquel
ressaltou ainda ‘a utilização, pelo parlamentar, do mandato para atender a
interesses do grupo, indicando, como exemplo, a liberação de créditos do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS de pessoas jurídicas
da J&F Investimento S.A’.
As
informações são de reportagem de Luiz Vassallo no Estado de S.Paulo.