terça-feira, 6 de março de 2018

Barroso quebra o sigilo bancário de Temer


Rejeitado por 96% dos brasileiros e primeiro ocupante da presidência na história do Brasil denunciado por corrupção e comando de organização criminosa, Michel Temer teve seu sigilo bancário por determinação do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal; a decisão se estende ao homem da mala Rodrigo Rocha Loures e ao melhor amigo de Temer, José Yunes, que é seu parceiro em negócios imobiliários, assim como ao coronel João Baptista Lima, tido como laranja de Temer; com isso, Temer pode estar prestes a ser denunciado pela terceira vez
247 – Rejeitado por 96% dos brasileiros, segundo pesquisa Ipsos, e primeiro ocupante da presidência na história do Brasil denunciado por corrupção e comando de organização criminosa, Michel Temer teve seu sigilo bancário quebrado por determinação do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. A decisão se estende ao homem da mala Rodrigo Rocha Loures e ao melhor amigo de Temer, José Yunes, que é seu parceiro em negócios imobiliários. Com isso, Temer pode estar prestes a ser denunciado pela terceira vez.
As informações são da jornalista Ana Clara Costa, que informa que a decisão se deu no âmbito do inquérito que investiga irregularidades na elaboração da Medida Provisória 595, conhecida como a MP dos Portos, e que mais tarde deu origem ao decreto 9.048. A quebra abrange o período de 1º de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2017. É a primeira vez que um ocupante da presidência no exercício do mandato tem os seus dados financeiros abertos por ordem judicial.
"A decisão data do dia 27 de fevereiro. O Banco Central já distribuiu ofício em que comunica a decisão às instituições financeiras e pede providências. O ministro autorizou ainda o levantamento do sigilo bancário de João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, José Yunes, Rodrigo da Rocha Loures — todos ex-assessores do presidente —, Antonio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, esses últimos, respectivamente, dono e executivo da Rodrimar. Temer é investigado pela suspeita de ter agido para favorecer a empresa no Porto de Santos por meio do texto da MP 595", informa a jornalista.


segunda-feira, 5 de março de 2018

José Scarpelini teve atuação combativa na política

Aos 67 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (05), no Hospital da Cruz Vermelha, em Curitiba, o ex-prefeito de Apucarana e ex-deputado estadual José Domingos Scarpelini. Já alguns anos ele vinha lutando contra um câncer na cabeça e no pescoço.
Foto histórica de Scarpelini quando foi eleito
 prefeito de Apucarana em 1988. 
Com curso de Direito não concluído, José Scarpelini iniciou sua carreira política em 1972, no antigo MDB, quando elegeu-se vereador. Em 1974 ele deixou o Legislativo Municipal para se candidatar a deputado estadual, tendo sido eleito para o período de 75 a 78. Na sequência foi reeleito para o mandato de 79 a 82. Em 86 foi novamente eleito deputado estadual, porém renunciou em 88 para disputar a Prefeitura de Apucarana, tendo sido eleito para o mandato de 89 a 92.
Como suplente de deputado estadual, José Scarpelini também assumiu a Assembleia Legislativa do Paraná em 2000 e 2002. Em 2014 se candidatou a deputado federal pelo PSB, obtendo 19.222 votos, ficando na primeira suplência do partido.
Como prefeito, José Scarpelini era tido como um político enérgico, tanto para com seus secretários e servidores municipais, assim como também era enérgico com o que via de errado na cidade. Arrumou inclusive uma briga com Arapongas por causa da divisa entre os dois municípios, na região compreendida do Bonezâo até a Facnopar, tendo obtido vitória na Justiça. 
Como deputado estadual sempre foi combativo à corrupção e defendia as camadas mais pobres.
José Scarpelini também foi superintendente estadual da antiga Sudepe – Superintendência para o Desenvolvimento da Pesca, no governo de José Sarney, e secretário especial para Assuntos Políticos no primeiro mandato do ex-governador Roberto Requião.
José Scarpelini deixa a esposa Maria Inês Marrese Scarpelini e os filhos Tales, Tiago e Taís, além dos irmãos Carlos Scarpellini, que foi prefeito de 82 a 88 e de 97 a 2000 e deputado federal de 91 a 95, e ainda Maria Helena, Maria Inês, Yuri e Maria Aparecida.
O presidente da Câmara de Vereadores, Mauro Bertoli, também decretou luto oficial de três dias. A sessão da câmara que estava marcada para esta segunda-feira (5), foi transferida para quinta-feira às 15 horas.
Luto

O prefeito de Apucarana, Beto Preto (PSD), decretou luto oficial de três dias pelo falecimento de Scarpelini. O presidente da Câmara de Vereadores, Mauro Bertoli, também decretou luto oficial de três dias. A sessão da câmara que estava marcada para esta segunda-feira (5), foi transferida para quinta-feira às 15 horas.

Fonte: TN Online

IPSOS: Rejeição a Moro dispara e sua aprovação já é menor do que a de Lula


A maioria dos brasileiros já desaprova a conduta do juiz Sergio Moro, que condenou o ex-presidente Lula à prisão por reformas num imóvel que pertence à OAS; segundo pesquisa Ipsos, 51% o rejeitam e apenas 39% aprovam sua atuação – taxa inferior à do ex-presidente Lula, que é aprovado por 42% dos brasileiros; condenação de Moro é usada para uma nova etapa do golpe contra a soberania popular: depois da derrubada de Dilma Rousseff, a presidente honesta trocada por uma quadrilha, trata-se agora de impedir a volta de Lula, como deseja a maioria dos eleitores

Paraná 247 - A nova pesquisa Ipsos do Estado de S.Paulo mostra que ao brasileiro rejeita cada vez mais o juiz Sérgio Moro. 
O magistrado de Curitiba já é reprovado por 51% da população, enquanto é aprovado por 39%. Ou seja: um saldo negativo de 12 pontos percentuais 
Enquanto isso, o ex-presidente Lula vê sua rejeição cair, enquanto seu índice de aprovação segue em crescimento e já é maior do que o do próprio Sérgio Moro. Lula tem 42% de aprovação, contra 56% de rejeição.
A rejeição a Michel Temer atingiu 93%. Enquanto isso, Marina Silva, que apoio a condenação de Lula pelo TRF-4, agora tem rejeição de 62% dos brasileiros.
A presidente do STF, Carmen Lucia, também viu sua rejeição explodir, chegando a 49%.





Morre o ex-prefeito de Apucarana José Domingos Scarpelini


O ex-prefeito de Apucarana, José Domingos Scarpelini, faleceu no início desta madrugada em Curitiba. Ele era primeiro suplente de deputado federal, foi ex-deputado estadual, ex-prefeito de Apucarana, secretário especial do governo do Paraná e superintendente do Ibama. 
Scarpelini tinha 67 anos e lutava a há seis contra um câncer. Estava internado no Hospital de Cruz Vermelha, em Curitiba. O velório acontece a partir do meio-dia na Capela Vaticano, ao lado do Cemitério Municipal. O corpo será cremado em cerimônia apenas para a família.
O prefeito de Apucarana, Beto Preto, decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do José Domingo Scarpelini.
Fonte; TN Online

sábado, 3 de março de 2018

Médico negocia venda do Hospital do Coração em Apucarana

Médico negocia venda do Hospital do Coração em Apucarana - Foto: TN ONLINE

O Hospital do Coração de Apucarana está à venda. Foi o que confirmou ontem o médico Randas Vilela Batista, presidente da fundação que é proprietária do imóvel. O local, segundo ele, já chegou a ser visitado por um grupo de possíveis compradores. Fechado há mais de 3 anos e sem nunca ter funcionado como hospital, o prédio atualmente é utilizado como lar de quatro cães da raça Rottweiler, que ficam nas dependências internas do prédio.
De acordo com Randas, o Hospital do Coração pode ser vendido em breve. “Estamos negociando com algumas pessoas interessadas. Não posso revelar quantas ou quem elas são, nem de onde são, para não atrapalhar as negociações”, afirma ele. 
Apesar disso, o médico afirma que seu principal desejo não é vender, mas sim manter o local e reabrir o hospital no futuro.A obra foi construída pela Fundação do Coração Vilela Batista, que tem à frente o médico Randas Vilela Batista, com dinheiro proveniente de uma fundação japonesa. 
Sua construção teve início em 2008, com prazo de funcionamento em dois anos, que foi prorrogado por mais dois. Após investimento de US$ 5 milhões, o local foi inaugurado em fevereiro de 2012, mas funcionou apenas como ambulatório até agosto de 2014, quando convênio com que mantinha o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir) foi encerrado por problemas de documentação.
O hospital nunca funcionou em sua capacidade total e foi fechado em 2015 após a Vigilância Sanitária desaprovar o espaço. De acordo com laudo do órgão, o prédio precisava passar por profundas modificações para atender os requisitos hospitalares. Já Randas nega a necessidade de mudanças na estrutura. Fechado desde então, o hospital necessita de reparos, como constatou a reportagem da Tribuna do Norte na tarde de ontem. 
Estruturas metálicas já se mostram com pontos de ferrugem e há muito entulho no entorno. Um funcionário contratado pela fundação atua no local que, no entanto, tem mato alto em alguns pontos do terreno. Quatro cães de grande porte, da raça Rottweiler, são mantidos na parte interna do hospital. Eles circulam livremente nos corredores e salas do local.
“Os cães ficam dentro do hospital para garantir a segurança. Aconteceram muitos roubos ali. Não os deixo na área externa porque a área é muito utilizada por crianças, que podem querer entrar no espaço do hospital e serem mordidas”, disse Randas por telefone. 
Ele afirma que está semanalmente no hospital, mas a reportagem apurou com pessoas próximas que os períodos longe de Apucarana duram até 30 dias. “Lamento toda esta situação. Sinto pela população de Apucarana. No período em que trabalhamos, acabamos com uma fila de três anos por consultas cardiológicas, transformando a cidade na única do Brasil sem filas. Culpo o poder público municipal, que não renovou nossa licença e nos obrigou a fechar as portas”, afirma o médico.
Associação pode reverter terrenoO terreno onde foi construído o Hospital do Coração pertencia à Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), que doou o espaço. Keniti Ishida, presidente atual da Acea, explica que a associação atualmente tem outras prioridades, mas que a ideia pode ser retomada em breve.
“A Acea foi lesada, com certeza. Fomos enganados. Nos prometeram um grande e moderno hospital, mas até hoje está só a estrutura construída. Nunca funcionou como deveria e acredito que nunca irá funcionar”, afirma ele.A tentativa de reversão do terreno já foi debatida pela associação anteriormente, mas perdeu força. A situação chegou até a ser alvo de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) na Câmara dos Vereadores de Apucarana. Na época, Randas e o prefeito de Apucarana que viabilizou a obra, Valter Pegorer, foram interrogados pelos parlamentares.
Fonte: TN Online

Gleisi: Golpe estimula a misoginia no Brasil


"Quem tinha preconceito, que acha que a mulher não tem que ocupar espaço, passou a se manifestar abertamente, pois se sente protegido pelos exemplos pregados por um governo golpista, com comportamento do século passado. As manifestações nas redes sociais são um espelho de tudo isso. Além das mulheres, atinge outras pessoas: LGBTs, negros, migrantes, os mais pobres, etc", diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Pedro França/Agência Senado/Júlia Dolce

Por Gleisi Hoffmann, em seu facebook – Em pleno 2018, nós mulheres ainda nos deparamos com a misoginia, o machismo, o preconceito e a violência. Essa realidade assusta muito porque já tínhamos garantido alguns avanços na sociedade. Mas os retrocessos com todos desmontes do atual governo que agrava a situação. Vemos o atraso patrocinado por autoridades, tanto do Executivo quanto do Legislativo, em cima dos direitos do povo.


Quem tinha preconceito, que acha que a mulher não tem que ocupar espaço, passou a se manifestar abertamente, pois se sente protegido pelos exemplos pregados por um governo golpista, com comportamento do século passado. As manifestações nas redes sociais são um espelho de tudo isso. Além das mulheres, atinge outras pessoas: LGBTs, negros, migrantes, os mais pobres, etc.

Neste 8 de março, no Paraná e em todo Brasil, nós mulheres vamos protestar, e muito, enquanto for preciso.


sexta-feira, 2 de março de 2018

VOX: Para 56%, condenação de Lula foi política


Pesquisa CUT/Vox Populi divulgada nesta sexta-feira, 2, mostra que 56% da população brasileira acham que o processo e a condenação do ex-presidente Lula foram políticos; para 54%, Lula tem o direito de ser candidato, apesar da condenação que pode impedi-lo de concorrer nas próximas eleições; 52% dos entrevistados acham que Lula não será preso e 46% acreditam que a Justiça foi seletiva contra o ex-presidente, tratando-o de maneira mais dura, se comparado ao tratamento a políticos como Michel Temer (MDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG)

247 - Pesquisa do instituto Vox Populi para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), divulgada nesta sexta-feira, 2, mostra que
56% dos brasileiros acham que o processo e a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram políticos, porque muita gente não gosta dele. Já para 32%, o processo foi normal, sem misturar questões jurídicas com políticas. Outros 13% não souberam ou não responderam.
Segundo a pesquisa CUT/Vox, para 40% dos brasileiros, os juízes do TRF-4 não provaram nada contra Lula. Outros 34% acham que os juízes provaram e 27% não souberam ou não quiseram responder.
Entre dezembro e fevereiro aumentou de 40% para 46% o percentual dos entrevistados que acham que os juízes tratam Lula de maneira mais dura, se comparada ao tratamento que dão a outros políticos, como Michel Temer (MDB-SP) e Aécio Neves, senador do PSDB-MG. Já o percentual dos que acreditam que Lula é tratado com o mesmo rigor que os outros, caiu de 43% para 40% no mesmo período.
48% dos brasileiros acham que quem tem de julgar Lula é o povo, nas urnas, e não Moro ou outros juízes - 41% discordam e 11% não sabem ou não quiseram responder.
A CUT/Vox quis saber dos brasileiros se eles acham que Lula tem o direito de se candidatar a presidente nas eleições deste ano, independentemente de votarem ou não no ex-presidente.
Para 54% Lula deveria e tem o direito de ser candidato, apesar da condenação que pode impedi-lo de concorrer nas próximas eleições. Outros 37% acham que Lula deveria ser impedido e 9% não souberam ou não quiseram responder.
Segundo a pesquisa, 52% dos entrevistados acham que Lula vai ser candidato. Outros 33% não acreditam nessa possibilidade e 15% não sabem ou não responderam.
Perguntados se a condenação de Lula foi justa e baseada em provas e que, portanto ele deveria ser preso, 49% responderam que o ex-presidente não deveria ser preso; 36% que deveria e 16% não sabem ou não responderam.
Para 48% dos entrevistados, Lula e qualquer pessoa tem direito a só ser presa se a condenação for confirmada pelos tribunais superiores. Outros 28% acham que a prisão deve ser feita após condenação por um tribunal de recursos, como aconteceu no TRF-4, e 24% não souberam ou não quiseram responder.
Para 26% Lula só deve ser preso se for condenado pelos tribunais superiores. Outros 28% acham que Lula deveria ser preso imediatamente e 12% não souberam ou não quiseram responder.
Lula vai ser preso?
A maioria dos entrevistados, 52% acha que Lula não vai ser preso; 29% que vai e 19% não souberam ou não quiseram responder.
A pesquisa CUT/Vox Populi fez 2000 entrevistas, em 118 municípios. Estratificação foi por cotas de sexo, idade, escolaridade e renda. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.
Foram entrevistados brasileiros com mais de 16 anos, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, de todos os estratos socioeconômicos.
(*Com informações da CUT)


Prefeito prestigia incorporação de novos recrutas em Apucarana


Recrutas, familiares, autoridades e convidados foram recepcionados no ginásio de esportes do batalhão 
(Fotos: Profeta)
Em solenidade presidida pelo tenente coronel José Luis Barbosa Deina o 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec) incorporou 285 novos recrutas. A cerimônia, realizada nesta sexta-feira (02/03), nas dependências da unidade local do Exército, contou com a presença do prefeito de Apucarana, Beto Preto que esteve acompanhado do vice, Sebastião Ferreira Martins Junior (Junior da Femac), e outras autoridades presentes.
Três momentos marcaram a cerimônia. Recrutas, familiares, autoridades e convidados foram recepcionados no ginásio de esportes da corporação, onde participaram de um culto de ação de graças. Depois, ainda à paisana, o grupamento de conscritos de 2017 se deslocou até o acesso do 30º BIMec, para a abertura do portão das armas e a entrada simbólica dos recrutas. Na sequência, eles vestiram o tradicional fardamento do efetivo e participaram da formatura de incorporação.
De acordo com o tenente coronel Deina, comandante do 30º BIMec, a incorporação de recrutas ocorre simultaneamente em todas as organizações militares do Exército no País. O contingente que vem para o 30º BIMec é oriundo de quatro municípios tributários, Apucarana, Arapongas, Rolândia e Jandaia do Sul, que abrangem diversas outras cidades que ficam em seu entorno. Devido à área de abrangência, a unidade localizada em Apucarana recebe a denominação de “Sentinela do Norte do Paraná”.
Dentro das organizações militares, os recrutas são incentivados ao trabalho em equipe e à ajuda mútua, além de respeitar padrões de hierarquia, disciplina, moral e ética. “A incorporação faz parte do preparo da reserva mobilizável, com o desenvolvimento de atividades de formação básica, qualificação e adestramento”, explica o tenente coronel, salientando que na fase inicial os recrutas ficarão em regime de internato até o dia 23 de março e depois cumprirão o restante do serviço militar podendo visitar regularmente seus familiares.
O prazo mínimo em que eles ficarão na corporação é de 12 meses, período que poderá ser ampliado por até 8 anos, em processos militares que são conhecidos como engajamento e reengajamento. “Isso dependerá da quantidade de vagas existentes e do desempenho de cada um. Eles poderão ser promovidos a cabo e até a sargento temporário”, observa Deina.

O prefeito de Apucarana enalteceu o trabalho do Exército, salientando que o 30º BIMec é uma instituição que goza de prestígio e de credibilidade em Apucarana. “Muito nos orgulha ter uma unidade do Exército em Apucarana e de ver os recrutas servindo à Pátria, dedicando praticamente um ano ou até mais das suas vidas a esta valorosa instituição. Os pais podem ter certeza que seus filhos estão numa instituição de credibilidade e que os ajudará a serem homens melhores”, assinala.


Prêmio “Mulher Destaque” será entregue no Dia Internacional da Mulher


A Lei que institui o Prêmio é de autoria da vereadora Márcia Sousa e foi aprovada por unanimidade dos vereadores
Na próxima quinta-feira (08/03) a Câmara Municipal de Apucarana realiza Sessão Solene para entrega do “Prêmio Mulher Destaque” do Município de Apucarana. A honraria foi proposta através da Lei nº 118/2017, de autoria da vereadora Márcia Regina da Silva de Sousa (foto), e aprovada por unanimidade dos vereadores.
“Ficamos honrados em entregar o prêmio Mulher Destaque no dia Internacional da Mulher – 08 de março. Segundo determina a Lei, estão sendo homenageadas mulheres que tenham se destacado profissionalmente ou prestado relevantes trabalhos na área social”, explica a vereadora.
Cada vereador indicou, de forma fundamentada, uma mulher que faça jus à homenagem. “Nosso principal objetivo é valorizar a mulher no contexto da cidadania. A relevante e justa homenagem dá-se pela nova condição feminina que remete a presença e a atuação afetiva e efetiva de mulheres que além de ser um dos alicerces da família e de suas residências, ainda contribuem com o desenvolvimento da cidade. Em função deste desempenho feminino que contribui consideravelmente com o desenvolvimento da nossa sociedade é que propomos esta homenagem”, justifica a autora da Lei.
O Título será concedido apenas uma única vez para cada mulher merecedora da homenagem e todos os anos a entrega será na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.
Receberão o Prêmio “Mulher Destaque” de 2017:
- MARLI REGINA FERNANDES DA SILVA -  Indicada pelo vereador JOSÉ AIRTON DECO DE ARAÚJO
- DENISE CANESIN MOISÉS MACHADO – Indicada pelo vereador LUCAS LEUGI
- JOSSUELA PIRELLI PINHEIRO – Indicada pelo vereador LUCIANO AUGUSTO MOLINA
- AIDA SANTOS ASSUNÇÃO – Indicada pelo vereador GENTIL PEREIRA DE SOUZA FILHO
- LUCIA STIBIR DE SALLES – Indicada pela vereadora MARCIA REGINA DA SILVA DE SOUSA
- CARMEN SEREA – Indicada pelo vereador FRANCILEY PRETO GODOI – POIM
- MARIA COTA FILHA – Indicada pelo vereador RODOLFO MOTA
- MARIA PALMERIM PRATES – Indicada pelo vereador EDSON DA COSTA FREITAS
- ELZA DA SILVA RESENDE – Indicada pelo vereador ANTÔNIO MARQUES DA SILVA -  MARCOS DA VILA REIS
- CÉLIA KAOEREI YOSHII – Indicada pelo vereador e presidente do Legislativo MAURO BERTOLI
- ROSEANE CRISTINA DE OLIVEIRA CRANASCIM Indicada pelo vereador ANTÔNIO CARLOS SIDRIN
 SESSÃO SOLENE
A Sessão Solene para entrega do Prêmio Mulher Destaque será na próxima quinta-feira (08/03), às 20 horas, no Plenário da Câmara Municipal de Apucarana.


quinta-feira, 1 de março de 2018

Obras do Centro Empresarial da Acia começam ainda neste ano


Com proposta inovadora, será o primeiro edifício inteligente de Apucarana, sendo oportunidade de investimento para profissionais liberais das mais diferentes profissões 
(Foto: André Veronez)
O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Jayme Leonel, confirmou nesta quarta-feira (28/02), durante reunião com o prefeito Beto Preto (PSD), que a construção do novo centro empresarial terá início ainda em 2018. O empreendimento, com 18 andares, será erguido em terreno de 2.250 mil metros quadrados, próximo à Praça Interventor Manoel Ribas (Praça do Redondo), na esquina das ruas Guarapuava e Irmã Eleotéria. “Ao longo de sua história de mais de 68 anos, a Acia sempre manteve o viés de empreender, sair na frente e este projeto é mais uma prova disto. Trata-se de um edifício comercial de grande envergadura, que vai fazer a diferença em nossa cidade. Com proposta inovadora, é sem dúvidas grande oportunidade de investimento para profissionais liberais das mais diferentes profissões, em especial médicos, dentistas, advogados, contadores, entre outros”, comentou o prefeito Beto Preto.
Com investimento inicial previsto de R$35 milhões e área construída de 25 mil metros quadrados. Dos 18 andares do edifício comercial, os três primeiros serão de estacionamento. O térreo será ocupado pela sede da Acia, que atualmente funciona no 15º andar do Edifício Palácio do Comércio e também terá salas comerciais que serão alugadas pela entidade. “Será um prédio clássico, sem a necessidade de escavação, assim projetamos o início das obras ainda neste ano, dentro de seis a oito meses”, informou Jayme Leonel, presidente da entidade. A previsão é de que as obras durem cinco anos. “Este será o primeiro empreendimento comercial inteligente de Apucarana, sendo dotado do que há de mais moderno em conforto e segurança”, pontuou Leonel.
Com projeto elaborado pelo engenheiro Osmar Ida, o empreendimento será feito pela Construtora Ida, de Apucarana. Com até 89 metros quadrados de área privativa, serão 63 salas com duas vagas de garagem e 72 salas com uma vaga de garagem (todas com banheiro). “O centro empresarial terá portaria 24 horas e monitoramento por câmeras, sistema de controle inteligente de acesso (credenciamento de visitantes), 57 vagas de garagem rotativas para clientes, gerador de energia para áreas comuns, café bistrô, auditório para 187 pessoas e agência bancária em espaço térreo, além de um moderno sistema de prevenção e combate a incêndio”, relatou Jayme Leonel, presidente da Acia. De acordo com ele, a venda das salas, na modalidade preço de custo, já está sendo feita através de imobiliárias credenciadas.
Presença – Acompanharam ainda a agenda com o prefeito Beto Preto, o vice-presidente da Acia para Assuntos da Indústria, Wanderlei Faganello, o assessor parlamentar Arilson Chiorato, o vereador Lucas Leugi, o empresário Aldivino Marques da Cruz Neto (Val da Gráfica) e o procurador-geral da prefeitura, Dr. Paulo Sérgio Vital.


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Julgamento de Carli Filho entra no segundo dia; segurança é reforçada

(foto: Franklin de Freitas)

O primeiro dia julgamento do ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho começou na tarde desta terça-feira (27), no Tribunal do Júri, em Curitiba terminou por volta das 22 horas. As oito horas de depoimentos foram encerradas pela fala do réu, o ex-deputado estadual Luisz Fernando Carli Filho. Neste segundo dia, por volta das 7 horas da manhã, a polícia militar já havia reforçado a segurança nas imediações da sede do Tribunal do Júri, no Centro Cívico, cuja sessão foi marcada para começar às 9h30. 
O julgamento é conduzido pelo juiz Daniel Avelar, da 2ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba. A fila dos populares que conseguiram uma senha para acompanhar o júri já tinha cerca de 50 pessoas por volta das 8h20. O primeiro a chegar ao Tribunal foi o juiz Daniel Avelar. 
Neste segundo dia, o acusado Carli Filho chegou acompanhado do irmão, o deputado estadual Bernardo Ribas Carli (PSDB), e do pai, o ex-prefeito de Guarapuava, Luiz Fernando Ribas Carli.
No primeiro dia, o depoimento mais longo foi o da sexta testemunha, Ventura Raphael Martello Filho, perito particular chamado pela defesa de Carli Filho. Ele falou por quase três horas. Foi durante o depoimento de Martello, quando mostraram as fotos das vítimas, que o ex-deputado, aparentemente abalado pelas imagens, se retirou do plenário. O réu, aliás, prestou o último depoimento, das 21 horas às 21h30:  "Eu errei, eu bebi, eu dirigi, mas não tive a intenção de matar", disse Carli. Ele também pediu desculpas às mães das duas vítimas, Gilmar Rafael Souza Yared e Carlos Murilo de Almeida. A sessão será retomada às 9 horas desta quarta (28), com a fala inicial do Ministério Público. 
Antes do início do julgamento, a defesa do ex-deputado recusou três dos jurados, quantidade a que tinha direito. A promotoria recusou uma. O júri ficou formado por cinco mulheres e dois homens.
Carli é acusado de duplo homicídio com dolo eventual pela morte, em 2009, de Gilmar Rafael Souza Yared e Carlos Murilo de Almeida. Por se tratar de um crime doloso contra a vida, o julgamento, que está previsto para prosseguir até esta quarta,28, no Tribunal do Júri, instância em que a decisão cabe a um conselho de jurados formado por cidadãos da cidade onde ocorreu o crime. A deputada federal Christiane Yared, emocionada, foi dispensada de testemunhar. 
Veja como foram os depoimentos
Primeira testemunha: "Ofereci carona para ele, que aceitou num primeiro momento, mas depois desistiu"
A primeira testemunha foi o médico Eduardo Missel, amigo de Carli Filho desde 2008, que estava com ele no restaurante no dia do acidente. O testemunho durou 34 minutos e foi para a acusação e defesa. Ele confirmou que foram pedidas quatro garrafas de vinho no restaurante, mas disse que nem todas foram consumidas. Missel não soube dizer se o ex-deputado estava em condições de dirigir naquela noite, mas ofereceu carona para ele. Segundo o testemunho, num primeiro momento Carli Filho aceitou e chegou a entrar no carro do amigo, mas desistiu e foi com o próprio carro. O médico contou que quando falou com o ex-deputado após ele sair do hospital em São Paulo, Carli Filho disse não lembrar de nada sobre o acidente. Durante o depoimento de Missel, Carli Filho chorou. 
Segunda testemunha: "Quando o paciente (Carli Filho) chegou ao hospital ainda não tinha sido identificado"
O segundo depoimento foi do médico José Antônio Mangue. Ele prestou depoimento antes porque alegou problemas de saúde. Ele é testemunha de defesa. O Ministério Público mostrou fotos do corpo das vítimas e questionou se elas tiveram tratamento adequado.  Também foi perguntado sobre detalhes do estado de saúde de Carli Filho após o acidente.  O ex-deputado foi levado ao Hospital Evangélico pelo Siate. Quando o médico iniciou o atendimento, Carli estava entubado, com trauma de face extremamente agressivo. O advogado Roberto Brzezinski Neto questionou o médico sobre a transferência de Carli a um hospital de São Paulo, dias depois do acidente. Médico diz que foi decisão da família. A defesa exibiu fotos do rosto de Carli Filho, quando ele estava hospitalizado. Médico diz que quando o paciente chegou ao hospital, ainda não havia identificação.
Terceira testemunha: "Tive que segurar Carli Filho para que ele não caísse no chão"
A terceira testemunha foi Altevir dos Santos, segurança do restaurante. Ele confirmou a versão do médico Missel de que Carli Filho chegou a entrar no carro do amigo e saltou em seguida. Santos também informou que teve que segurar o ex-deputado para que ele não caísse no chão e confirmou que Carli Filho saiu do restaurante com o carro em alta velocidade. 
Quarta testemunha: "Vi o carro saltar cerca de 1,5 metro do chão`
Após rápido recesso, o julgamento foi retomado com a testemunha Leandro Lopes Ribeiro, enfermeiro que viu o acidente. Indicado pela Defesa. Ele contou que viu o carro de Carli Filho saltar cerca de 1,5 metro do chão. "O carro de Carli Filho saiu com as quatro rodas do chão. Cheguei a ver uma parte do crânio de uma das vítimas. Foi ele que chamou o Siate.  Diz ter percebido que o carro de Carli Filho bateu na traseira do carro das vítimas, na altura do porta-malas, perto do para-brisas. Honda ficou parado na descida, na ruazinha paralela Passat foi parar na frente do Honda.
Quinta testemunha: "Honda Fita reduziu a velocidade, mas não parou"
Yuri Yasichin da Cunha, também indicado pela defesa, trafegava na mesma rua que o Honda.  Ele não viu a colisão, mas um pouco antes da esquina, ouviu o barulho.  Não soube informar se havia algum outro carro em excesso de velocidade no mesmo sentido do acusado. Ele disse que parou, mas não havia nada a ser feito, a não ser chamar o Siate, o que já havia sido feito. Ao ser questionado pela defesa, afirmou que o Honda Fit reduziu a velocidade ao chegar na esquina, mas não parou. Ele confirmou que cobriu a cabeça de Rafael Yared com uma caixa de sapato.
Sexta testemunha: "A perícia oficial tem várias falhas"
Ventura Raphael Martello Filho é um perito particular chamado pela defesa de Carli Filho e seu depoimento durou quase 3 horas.  Ele diz ter encontrado inúmeras incongruências na perícia oficial sobre a velocidade do carro do ex-deputado. Para ele, não há como aferir, cientificamente, a velocidade em que os carros estavam no momento da batida. O laudo oficial apontou que Carli trafegava entre 161 km/h e 173 km/h. "Houve inúmeras tentativas de supostos cálculos de velocidade, nenhum seguiu nenhuma metodologia aceita; não encontramos possibilidade de calcular a velocidade de qualquer um dos veículos", disse ele.  Segundo o perito, dá para ter a percepção que o veículo que trafegava acima da velocidade permitida,  mas não há método para aferir a velocidade; nem estimativa. Segundo ele, o Passat colidiu a parte mais resistente, que é a frente e motor com a parte mais frágil do Honda Fit, que é uma parte oca. Ele também garantiu que o carro de Carli não saiu do chão no acidente.  Segundo ele, a velocidade mínima para o veículo decolar seria de 250 km/h e o carro do ex-deputado tem 227 km/h de velocidade máxima.  Questionado, Martello afirma que o valor "travado" no velocímetro (190 km/h) de Carli não pode ser considerado para determinar a velocidade do veículo na hora do acidente. 
Perito mostrou ainda vistas noturnas do local do acidente. Explicou que os semáforos ficam em amarelo piscante quando estão estragados ou em determinados horários. Ele disse que foi até o local do acidente, ficou na posição do carro das vítimas, no mesmo horário, e esperou que passasse um veículo com faróis xenon - que dão maior visibilidade -  como eram os de Carli. Tentativa é de demonstrar que era possível que as vítimas vissem o carro do ex-deputado. O perito mostrou  a simulação virtual para determinação  da velocidade máxima  atingível pelo modelo Passat Variant 2.0. Ele acredita que o máximo que o carro de Carli poderia chegar é 136 km/h, com base em um teste virtual. Martello ainda mostrou a foto da parte de baixo do Passat do ex-deputado. A imagem foi feita pela criminalística e mostra um leve amassado.  Segundo o perito, se tivesse caído em cima do Honda, segundo ele, estaria em condições piores.  Martello criticou vídeo produzido pelos assistentes de acusação, que mostra uma reconstituição em animação gráfica do que teria ocorrido no momento do acidente; perito critica inclusive o fundo musical dramático; Analisando fotos, diz que partes do carro de Carli podem ter sido danificadas na remoção, não na batida. Ele questionou como o carro causou a decapitação de duas pessoas e não há nenhuma gota de sangue nele. Roberto Brzezinski Neto, advogado de defesa, pediu que o perito não mostrasse fotos das vítimas para "não explorar a tragédia de ninguém".  Neste momento, Carli deixou o plenário, aparentemente abalado com as fotos dos jovens mortos.  Martello sustentou a tese de que as vítimas poderiam ter evitado a batida. Após o depoimento dele, o juiz Daniel Avelar suspendeu julgamento por 30 minutos para pausa de jantar. 
Depoimento do réu Fernando Ribas Carli Filho: " Eu errei, eu bebi, eu dirigi, mas não tive a intenção de matar"
O réu Fernando Ribas Carli Filho disse que nunca fugiu do processo. "Usamos o direito da ampla defesa porque acreditamos que a denúncia contra a minha pessoa não é correta, porque nunca tive a intenção de matar", disse ele, no depoimento. "Eu errei, eu bebi, eu dirigi. Assumo a culpa, mas nunca tive a intenção de matar alguém", afirmou. Ele ainda negou que tenha feito racha em algum momento de sua vida. Relembrando o dia do acidente, Carli disse que encontrou o casal de amigos, beberam e comeram e que não se lembra de nada após a saída do restaurante. Explicou que esqueceu porque sofrey amnésia lacunar, segundos os médicos.  O réu chorou ao falar da educação simples que os pais deram a ele. Disse que nunca fez racha na vida dele e não estaria fazendo racha naquela noite. Ele disse que no dia saiu para visitar o pai no hospital e depois foi jantar no restaurante. Só lembra do restaurante e depois no coma no hospital. Afirmou que o carro dele era usado por diversas pessoas da assembleia, por isso tinha tantas multas. Também afirmou que não foi comunicado formalmente que a carteira estava cassada.
Ele olhou para as mães das vítimas e disse que nunca teve a chance de pedir perdão, mas que agora quer pedir desculpas "do fundo do coração ". Por fim, ele não pode confirmar a velocidade que estava porque não tem recordação dos fatos.

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Atraso
O julgamento estava previsto para começar às 13 horas, mas atrasou. A sessão começou apena àss 13h15. Nesta manhã, por vollta das 10 horas, os policiais já estavam preparando o isolamento da sede do Tribunal do Júri, no Centro Cívico. O caso, de grande repercussão nos últimos anos, tem grande apelo e comoção. Por causa disso, a Polícia Militar fez o reforço da a segurança tanto interna quanto externa do Tribunal de Júri. Do lado de fora, um grande efetivo deve estar presente para acompanhar possíveis manifestações e também orientar o trânsito, que deve ficar pesado ao longo do julgamento. 
O ex-deputado foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) ainda em 2009 e, após uma série de recursos apresentados pela defesa no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento foi marcado. Pelo Ministério Público do Paraná, atuarão na acusação os promotores de Justiça Marcelo Balzer Correia (autor da ação contra o ex-deputado em 2009) e Paulo Markowicz de Lima.
Como é o julgamento
O julgamento teve início após a definição dos jurados. Entre um grupo de 25 pessoas previamente convocadas pela Justiça, foram definidos, por sorteio, os sete que irão compor o Conselho de Sentença. Em seguida, foram ouvidas as testemunhas: eram 12 no total, de acusação e de defesa, mas com os pedidos indeferidos e ausências, ficaram apenas seis.  Na sequência, foi realizado interrogatório com o réu. Nesta quarta, acontecerá o  debate entre acusação e defesa – momento em que as partes sustentam suas teses sobre o ocorrido para os jurados, os quais se reúnem após as falas para proferir a decisão do Conselho de Sentença. Por fim, o juiz proclama a sentença, que é lida em plenário diante do réu e de todos os presentes. A previsão é que o julgamento termine nesta quarta.
Fonte: Bem Paraná