segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

VÍDEO: Mulher invade link ao vivo da GloboNews com “Globo lixo” e “Fora, Temer”

"Não tem um minutinho, não", retrucou a manifestante à repórter que tentava se esquivar. Assista
GloboNews foi alvo neste domingo (18) de mais uma manifestação contra a emissora em um link ao vivo. Em uma entrada na Praia do Arpoador, no Rio de Janeiro, a repórter que tratava da pauta da intervenção militar no estado foi interrompida por uma mulher gritando “Globo Lixo”.
A jornalista tenta se esquivar e pede “licença” para fazer o seu ao vivo, mas a mulher prossegue, desta vez com seguidos “Fora, Temer”. Constrangida, a repórter ainda pede “um minutinho”, mas a manifestante não perdoou: “Não tem um minutinho, não”.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Filho de pedreiro e costureira é o doutor mais jovem do Brasil


O piauiense Guilherme Lopes, de 26 anos, se tornou na última sexta-feira (9) o mais jovem doutor do Brasil; ele teve sua tese de doutorado em biotecnologia aprovada na UFPI, em Parnaíba; filho de costureira e pedreiro, moradores de Piripiri (PI), Guilherme foi de escola pública, usou a nota do Enem no Prouni e passou um ano na Espanha, aperfeiçoando sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidad de Sevilla, por meio de um bolsa do programa Ciência sem Fronteiras, criado pela presidente Dilma Rousseff; sucesso de Guilherme Lopes reflete as mudanças feitas com investimentos públicos na Educação; caso foi destacado pelo ex-presidente Lula em sua página
Piauí 247 - O piuaiense Guilherme Lopes se tornou na última sexta-feira (9), aos 26 anos, o mais jovem doutor do Brasil. Ele teve sua tese de doutorado em biotecnologia aprovada na UFPI, em Paranaíba.
Filho de costureira e pedreiro, moradores da cidade de Piripiri, Guilherme veio de escola pública. Usou sua nota do Enem no Prouni, foi bolsista do curso de graduação em Biomedicina na Faculdade Maurício de Nassau, em Teresina.
Além disso, o jovem passou um ano na Espanha, aperfeiçoando sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidad de Sevilla, por meio de um bolsa do programa Ciência sem Fronteiras, criado pela presidente legítima e deposta Dilma Rousseff e encerrado pelo governo de Michel Temer. 
"Hoje, pude olhar pelo retrovisor da vida e vi que cheguei até aqui porque nunca vim sozinho. Me lancei ao novo, vivenciei o inesperado, saboreei o doce e o amargo, mas em todo o tempo o Todo Poderoso cuidou de mim”, disse Guilherme. Atualmente ele é professor da Faculdade Chrisfapi, onde ministra disciplinas nos cursos de Farmácia e Enfermagem.
O tema de sua tese é "Bioprospecção da bergenina isolada de Peltophorum dubium, com ênfase nas propriedades antioxidantes e anti-anti-inflamatórias: aporte para o desenvolvimento de novos fitomedicamentos". 
O mais novo Doutor tem apenas 26 anos de idade, dois meses e 26 dias. No ano passado, uma cearense foi reconhecida oficialmente como a mais jovem doutora do país, com 26 anos, nove meses e cinco dias.
As informações são do Portal Meio Norte.


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

“STF, se prender Lula o morro vai descer”


Nas vésperas de o STF julgar o habeas corpus do ex-presidente Lula, sobre prisão antecipada em caso de condenação na segunda instância, a Rocinha expôs uma faixa na entrada da comunidade com um duro recado: “STF, se prender Lula o morro vai descer”.
Considerada a maior favela do Brasil, a Rocinha possui 70 mil habitantes.
A reação da comunidade carioca ocorreu após o deputado Jair Bolsonaro afirmar a mil executivos, num evento do banco BTG Pactual, na semana passada, que metralharia a Rocinha para solucionar os problemas na segurança do Rio.
Em abril de 2002, na Venezuela, moradores de favelas do entorno da capital Caracas desceram para assegurar o governo do presidente Hugo Chávez. Ele havia sido ilegalmente detido por militares num fracassado golpe de Estado.
Fonte: Blog do Esmael


2018, o ano em que os coxinhas se consagraram no Carnaval e na tela da Globo, que os pariu




Eles deram os primeiros espasmos em 2014, quando mandaram Dilma tomar no cu na abertura da Copa.
Viram que tinham voz e, sobretudo, plateia e câmera para exercer sua falta de civilidade, de modos e de inteligência.
Pegaram impulso ao longo dos anos seguintes, puxados pelas milícias do MBL, Vem Pra Rua, Revoltados Online, entre outros.
Invadiram as ruas pelo impeachment, apareceram na televisão, deram entrevistas, ficaram famosos, criaram coreografias vexaminosas.
“Nossa bandeira jamais será vermelha”, gritavam, entre outras palavras de ordem saídas da Guerra Fria e da cabeça de publicitários corruptos.
“Primeiro a gente tira a Dilma, depois o resto”, era a desculpa deles.
Dilma caiu, assumiram Temer e sua gangue — e os coxinhas se calaram por vergonha, pelo incômodo com as panelas enfiadas em recônditos de seus corpos e porque, na verdade, o que queriam mesmo era tirar o PT do poder e o Brasil que fosse para o inferno.
Em 2018, finalmente voltaram aos holofotes, alcançando a consagração como tema de desfile de escola de samba.
Foram retratados fielmente como uma vergonha, uma piada, um equívoco e um bando de manipulados. 
A escola de samba Paraíso do Tuiuiti, do Rio, atravessou a avenida com as cores da bandeira e um Temer fantasiado de vampiro (ou vice versa) num carro alegórico.
O enredo se chamava “Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?” No aniversário de 130 anos da Lei Áurea, a Azul e Amarelo questionou se os escravos, de fato, não existem mais.
Esses guerreiros do povo brasileiro poderão se orgulhar, bater no peito e contar para seus filhos e netos que aqueles palhaços no Sambódromo eram eles. 

Tudo na tela da Globo, como foi no início da louca cavalgada em que atiraram a si mesmos e ao país na lata do lixo. Por Kiko Nogueira do DCM. Fotos Mídia Ninja

Tuiuti soltou grito preso na garganta do País em plena Globo: Fora Temer



Enredo do carnavalesco Jack Vasconcelos, que questionou o fim da escravidão, criticou o golpe, a perda de direitos, tirou sarro dos manifantoches que pediram o impeachment e mostrou um Michel Temer de vampiro no desfile da escola Paraíso do Tuiuti nesta madrugada no Rio de Janeiro, representou milhares de brasileiros, e ainda com um gostinho a mais: tudo televisionado ao vivo pela Globo, coautora do golpe; o protesto chegou a constranger os narradores, que acabaram ocultando o real conteúdo do samba; políticos de oposição a Temer, como Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e os deputados do Rio Jandira Feghali (PCdoB) e Marcelo Freixo (PSOL), exaltaram o desfile; assista

Rio 247 - O enredo do carnavalesco Jack Vasconcelos soltou o grito que estava preso na garganta de milhares de brasileiros na madrugada desta segunda-feira 12 durante desfile da escola Paraíso do Tuiuti, na primeira noite deste Carnaval na Sapucaí.
"Fora, Temer", gritou um dos componentes pouco antes de a escola deixar a avenida, representando os críticos do golpe, do governo Temer e das reformas que retiram direitos trabalhistas dos brasileiros, tudo mostrado no desfile.
A transmissão obrigatória do protesto pela TV Globo, que participou do golpe e pode ser considerada as grandes mãos que controlaram manifantoches que desfilaram fantasiados de camisas verde e amarela, deu um gostinho a mais.
Os narradores ficaram sem saber o que dizer, e acabaram ocultando o real conteúdo do enredo, como alfinetou o jornalista e escritor Mario Magalhães. "Fizemos uma coisa que todo mundo quer", disse o professor de história Léo Morais, que se vestiu de Temer vampiro no desfile.
Na internet, os políticos que fazem oposição a Temer exaltam a coragem da escola, que já saiu campeã, mesmo que não oficialmente, mas "do povo", como comentou um dos internautas nas redes sociais, em uma das centenas de postagens sobre o desfile nesta segunda. Mensagens bem humoradas indicam esperar um novo projeto do MBL: o Carnaval Sem Partido.
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse que o desfile foi histórico: "Fantasias ironizando os desmontes causados pelo atual governo, - como a Reforma Trabalhista, já tão devastadora no dia a dia do povo após sua aprovação - e outros figurinos como fantoches pelo golpe, foram um dos assuntos mais comentados nas redes nesta madrugada. Nota 10 para a escola!!!".
A deputada Jandira Feghali, do PCdoB do Rio, criticou a reação da Globo: "E teve climão na Globo pra comentar o desfile com críticas ao golpe que a própria Globo apoiou". Em outro post, ela havia registrado: "MOMENTO INCRÍVEL NO CARNAVAL DE DOMINGO: A Paraíso do Tuiuti registrou no Sambódromo o golpe no país, a manipulação de parte da sociedade e os efeitos terríveis de um governo ilegítimo alçado ao poder dentro da ruptura democrática!!! QUE DESFILE!!!"
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), também do Rio de Janeiro, rasgou elogios à escola: "QUE DESFILE! A Paraíso do Tuiutí levou o #ForaTemer à avenida, criticou a Reforma Trabalhista do presidente vampirão - também presente na Sapucaí - e falou sobre escravidão. Arrasaram!"

Confira o vídeo da íntegra do desfile, divulgado pelo canal Enredo e Samba Enredo e Samba, no Youtube:

sábado, 10 de fevereiro de 2018

PT: Prisão de irmão de Dirceu foi “clandestina, como nos tempos da ditadura”


Em nota divulgada no final da tarde desta sexta-feira (9), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, rechaçou o que classifica como mais uma arbitrariedade do juiz Sérgio Moro de mandar prender Luiz Eduardo Silva, irmão do ex-ministro José Dirceu; "A prisão de Luiz Eduardo Silva, irmão do companheiro José Dirceu, é mais um ato de violência cometido pelo juiz Sergio Moro. Além de não haver nenhum motivo razoável para prender quem é réu primário, com trabalho, família e residência fixa, o decreto de prisão foi sigiloso, ocultado até dos advogados; uma prisão clandestina, como se fazia nos tempos da ditadura", diz a nota

Revista Fórum - Em nota divulgada no final da tarde desta sexta-feira (9), a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, rechaçou o que classifica como mais uma arbitrariedade do juiz Sérgio Moro de mandar prender Luiz Eduardo Silva, irmão do ex-ministro José Dirceu.
“A prisão de Luiz Eduardo Silva, irmão do companheiro José Dirceu, é mais um ato de violência cometido pelo juiz Sergio Moro. Além de não haver nenhum motivo razoável para prender quem é réu primário, com trabalho, família e residência fixa, o decreto de prisão foi sigiloso, ocultado até dos advogados; uma prisão clandestina, como se fazia nos tempos da ditadura”, diz a nota.
Luiz Eduardo foi condenado em março do ano passado a 10 anos de prisão em regime inicial fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi preso pela primeira vez em agosto de 2015, na 17ª fase da Operação Lava Jato, que investigava um esquema de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras – o foco eram irregularidades em contratos com empresas terceirizadas.
Confira, abaixo, a íntegra da nota do PT.
A prisão de Luiz Eduardo Silva, irmão do companheiro José Dirceu, é mais um ato de violência cometido pelo juiz Sergio Moro. Além de não haver nenhum motivo razoável para prender quem é réu primário, com trabalho, família e residência fixa, o decreto de prisão foi sigiloso, ocultado até dos advogados; uma prisão clandestina, como se fazia nos tempos da ditadura.
Os métodos arbitrários, ilegais e violentos de Sérgio Moro são bastante conhecidos, mas agora ele está claramente desafiando as instâncias superiores do Judiciário, que não podem mais se omitir diante dessas provocações.
Nossa solidariedade ao companheiro Dirceu e sua família.
Gleisi Hoffmann

Presidenta Nacional do PT



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Copel deve adotar medidas para reduzir inadimplência de seus consumidores

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) determinou à Copel Distribuição S.A. que apresente, no prazo de 60 dias, plano de ação para implementação das determinações e recomendações expedidas pela corte, com cronograma de adoção das medidas necessárias e indicação dos responsáveis pela sua implementação. O prazo para apresentar o plano de ação passará a contar a partir do trânsito em julgado da decisão, da qual cabe recurso.
A decisão foi tomada em razão da aprovação integral, pelos conselheiros, do Relatório de Auditoria apresentado pela Segunda Inspetoria de Controle Externo (2ª ICE) do TCE-PR, resultante do trabalho de verificação dos riscos inerentes ao descumprimento das metas de saúde econômico-financeira estabelecidas na legislação e no contrato de concessão de distribuição de energia elétrica da Copel Distribuição S.A..
O Decreto Federal nº 8464/2015, que regulamentou a Lei 12.783/2013, condicionou a prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica à eficiência da prestação do serviço, à modicidade tarifária e ao atendimento de critérios de racionalidade operacional e econômica. Para verificar o atendimento a essas condições, são utilizados indicadores de continuidade do serviço e financeiros, definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
No caso de não serem atingidos os resultados ideais de tais indicadores, o decreto estipula que sejam realizados aportes de capital pelos sócios e, até mesmo, que seja extinta a concessão.
Auditoria
O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou auditoria operacional para verificar a qualidade dos serviços prestados e a saúde econômico-financeira das distribuidoras de energia elétrica em todo o país; e solicitou informações ao TCE-PR, dando início à auditoria cooperada.
O TCE-PR designou comissão de servidores para a realização de auditoria operacional da Copel Distribuição S.A., a fim de verificar a qualidade da prestação do serviço e a manutenção da saúde econômico-financeira da companhia, estabelecidas pelo novo contrato de concessão - Quinto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 46/1999, assinado em dezembro de 2015.
Após a análise dos custos das tarifas, gastos com pessoal, índices regulatórios, custos operacionais e endividamento, a equipe de auditoria apontou que a gestão da qualidade do serviço de distribuição de energia elétrica realizada pela Copel não apresentou vulnerabilidade.
No entanto, em relação à saúde econômico-financeira da companhia, o relatório destacou que colocam em risco a obtenção dos índices exigidos: o aumento da inadimplência, com reflexo na Provisão de Devedores Duvidosos e no resultado da empresa; a desatualização das normas internas de controle de inadimplência e cobrança de créditos vencidos; a não execução dos procedimentos de suspensão do fornecimento de energia ao poder público estadual; a prestação de serviços não permitidos para clientes inadimplentes; a ausência de conciliação de depósitos judiciais; e os gastos com pessoal elevados na composição do custo de Pessoal, Material, Serviços e Outros (PMSO).
Privilégios ao poder público estadual
O Relatório de Auditoria destacou a existência de tratamento privilegiado ao Estado do Paraná em comparação aos municípios, para os quais o Departamento de Arrecadação e Cobrança da Copel Distribuição S.A. aplica instrumentos de coerção indireta e medidas restritivas, como a inclusão do nome do município no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) e a suspensão do fornecimento de energia.
Isso porque essas medidas não são aplicadas ao Poder Executivo estadual, que tem diversas faturas de consumo próprio de suas unidades vencidas desde 2010. Somadas até setembro de 2016, essas dívidas totalizam R$ 14.396.494,27. O governo estadual também deve à companhia R$ 27.773.040,93, do Programa Luz Fraterna, e R$ 13.538.292,58, pela participação financeira nas obras do sistema elétrico de distribuição, vinculadas aos projetos de mobilidade para a Copa do Mundo Fifa de 2014.
No histórico de cobranças da companhia, não há registro de suspensão do fornecimento de energia para essas unidades estaduais inadimplentes; e as normas internas da companhia não contemplam a possibilidade de corte de fornecimento do serviço diante da inadimplência do poder público estadual.
A equipe do TCE-PR afirmou que tal situação estimula a inadimplência do Estado do Paraná, o que contribui para o aumento da carteira de débitos e a consequente redução nas receitas da Copel, além de violar o princípio da impessoalidade.
O relatório destacou que o fato de o Estado do Paraná ser acionista majoritário da controladora da Copel Distribuição S.A. não pode ser utilizado como fator impeditivo da suspensão do serviço, considerando que não há previsão regulatória ou estatutária que conceda tal privilégio a essa classe de consumidor.
A equipe de auditoria enfatizou que as boas práticas de governança corporativa condenam o tratamento diferenciado ao acionista controlador da empresa estatal, uma vez que o interesse do Estado não pode se confundir com o interesse das suas companhias.
De acordo com o relatório, a impossibilidade da suspensão de fornecimento de energia elétrica ao Estado do Paraná em razão da não interrupção dos serviços públicos também não pode ser invocada, pois, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, isso é aplicável somente às unidades públicas essenciais.
Determinações e recomendações
Conforme determinado pelo TCE-PR, a Copel Distribuição S.A. deverá definir metas exequíveis para diminuir a inadimplência dos seus consumidores; e realizar a revisão periódica das suas normas internas de controle de inadimplência e cobrança de crédito. A companhia terá que definir níveis de competência compatíveis com o grau de responsabilidade de cada ato procedimental, com segregação de funções, para evitar a existência de lacunas ou permissões que resultem na disponibilidade ou renúncia de créditos, bem como na concessão de qualquer privilégio ou vantagem injustificada para consumidores inadimplentes.
Em suas normas internas de cobrança, a Copel Distribuição S.A. deverá incluir as possibilidades de execução de medida restritiva, mediante a existência de débitos atuais, e de suspensão do fornecimento de energia, por inadimplência, em relação aos órgãos e entidades do setor público estadual.
A companhia também terá que condicionar o atendimento a solicitações de serviços comerciais - pedido de ligação, ligação provisória, religação, troca de padrão, relocação de estruturas - à verificação da existência de eventuais débitos do poder público estadual solicitante. Mas isso não poderá ocorrer de forma indiscriminada, para preservar as unidades públicas essenciais.
Além disso, devem ser revisadas as normas internas que definem rotinas para controle e acompanhamento sistemático dos saldos contábeis das contas de depósitos recursais e judiciais, com ênfase nas providências a serem adotadas pela área jurídica em relação ao envio de informações para a realização da baixa contábil do depósito levantado, de forma vinculada e com prazo certo. Isso envolve a necessidade de apuração dos processos jurídicos já encerrados, cujos depósitos realizados já tenham sido levantados, com o envio da respectiva informação para baixa contábil.
A Copel Distribuição S.A. ainda deverá avaliar a oportunidade de revisar os convênios com instituições financeiras que permitam acesso a saldos e extratos dos depósitos judiciais mantidos sob custódia, para que os cadastros de identificação do depositante e os filtros de buscas para emissão de extrato bancário sejam atualizados.
A estatal também deverá constituir um grupo de trabalho para elaborar estudo comparativo entre as distribuidoras estatais que possuem adequada relação de custo de PMSO real/custo de PMSO regulatório, com o objetivo de identificar a variável da política de recursos humanos que exerce maior influência na evolução do custo de PMSO real.
Decisão
Após verificar algumas irregularidades operacionais, o relatório opinou pela expedição de determinações e recomendações à Copel Distribuição S.A. O Ministério Público de Contas (MPC-PR) opinou pela aprovação do Relatório de Auditoria, com a adoção das propostas nele contidas.
O relator do processo, conselheiro Fernando Guimarães, votou pela aprovação integral do Relatório de Auditoria e pelo envio de cópias da decisão e do Relatório de Auditoria e seus anexos ao TCU e à Copel Holding.
Os conselheiros aprovaram por unanimidade o voto do relator, na sessão de 25 de janeiro do Tribunal Pleno. Eles também determinaram o encaminhamento do processo à 2ª ICE, para que programe o monitoramento da decisão.
Os prazos para a interposição de recursos contra a decisão passaram a contar a partir de 1º de fevereiro, primeiro dia útil seguinte à publicação do Acórdão nº 85/18 - Tribunal Pleno, em 31 de janeiro, na edição nº 1.757 do Diário Eletrônico do TCE-PR (DETC).


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Moro diz que recibos de Lula ‘não são materialmente falsos´


O juiz federal Sergio Moro decidiu nesta quarta-feira (7) que os recibos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comprovar o pagamento do aluguel de um apartamento não são "materialmente falsos"; "Julgo improcedente o incidente de falsidade, uma vez que os recibos de aluguel não são materialmente falsos, e, quanto à afirmada falsidade ideológica, a questão será resolvida na sentença da ação penal", escreveu o magistrado em despacho; recibos fazem parte do processo em que Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo oito contratos entre o grupo Odebrecht e a Petrobras
Paraná 247 - O juiz federal Sergio Moro decidiu nesta quarta-feira (7) que os recibos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comprovar o pagamento do aluguel de um apartamento não são "materialmente falsos".
"Julgo improcedente o incidente de falsidade, uma vez que os recibos de aluguel não são materialmente falsos, e, quanto à afirmada falsidade ideológica, a questão será resolvida na sentença da ação penal", escreveu o magistrado em despacho.
Os recibos fazem parte do processo em que Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo oito contratos entre o grupo Odebrecht e a Petrobras. É nessa ação que Moro deverá apresentar sua manifestação acerca da falsidade ideológica dos recibos.
Para a defesa do petista, os recibos provam que houve pagamento pela locação do apartamento vizinho ao em que vive Lula em São Bernardo do Campo. Já para o MPF, o petista seria o verdadeiro dono do imóvel, que teria sido entregue ao petista como vantagem indevida pelo esquema entre Odebrecht e Petrobras.
Os documentos são alvo de polêmica desde 25 de setembro, quando a defesa de Lula os apresentou. Eles foram colocados em dúvida porque alguns apresentavam datas que não existem, como 31 de junho. Os defensores dizem que isso não diminui o valor da prova.
(*Com informações do UOL)


Oposição pede fim de acordo que lesa Brasil em bilhões

Parlamentares da oposição ao governo de Michel Temer entraram com uma ação popular na Justiça Federal do Distrito Federal contra o acordo firmado pela Petrobras com acionistas estrangeiros; a estatal pretende pagar R$ 9,6 bilhões àqueles que compraram ações da empresa no mercado imobiliário americano e entraram com ação coletiva em uma Corte de Nova York (EUA) para compensar supostos prejuízos; “É, portanto, um acordo que sangra a Petrobras e o patrimônio nacional, em favor de especuladores estrangeiros. E isso já seria suficiente para pugnar por sua ilegalidade. Ou seja, o acordo não indeniza quem sofreu o dano, mas quem dele se aproveitou”, diz a peça da oposição

247 - Parlamentares da oposição ao governo de Michel Temer entraram com uma ação popular na Justiça Federal do Distrito Federal, nesta quarta-feira (7), contra o acordo firmado pela Petrobras com acionistas estrangeiros. A estatal pretende pagar R$ 9,6 bilhões àqueles que compraram ações da empresa no mercado imobiliário americano e entraram com ação coletiva em uma Corte de Nova York (EUA) para compensar supostos prejuízos.
A alegação é de que as ações adquiridas por esses acionistas estrangeiros junto à Petrobras são, em sua maioria, dos chamados “fundos abutres”. Esses fundos são especializados em comprar ações de empresas com crise de reputação para, na sequência, acionar a justiça contra essas companhias.
De acordo coma oposição, essas entidades “parasitárias estrangeiras”, que sequer eram acionistas da Petrobras à época dos atos de corrupção que vitimam a companhia, irão enriquecer às custas do tesouro público do Brasil. “É, portanto, um acordo que sangra a Petrobras e o patrimônio nacional, em favor de especuladores estrangeiros. E isso já seria suficiente para pugnar por sua ilegalidade. Ou seja, o acordo não indeniza quem sofreu o dano, mas quem dele se aproveitou”, diz a peça.
O texto alega ainda que a legislação no Brasil sobre sociedade anônima – ou seja, de capital aberto, como é a Petrobras – não prevê fundamento de pedidos indenizatórios contra a companhia, seja por dano direto da empresa ou indiretamente por seus acionistas.
Outro argumento é que uma companhia diretamente lesada por seus administradores deverá buscar ressarcimento deles e, com isso, reembolsar indiretamente os seus acionistas.
A peça é assinada pelos líderes do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RJ), além dos senadores Roberto Requião (MDB-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e João Capiberibe (PSB-AP).
Esta é a segunda vez que a oposição aciona a Justiça pedindo a suspensão do acordo da Petrobras com acionistas estrangeiros. Em janeiro, os parlamentares apresentaram uma medida cautelar no Tribunal de Contas da União (TCU), que rejeitou a ação.
*Com informações do PT no Senado


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

MEC anuncia meio bilhão em recursos para escolas na abertura da Semana Pedagógica

Canziani na Semana pedagógica: "Interesse comum fortalece educação a nível regional"

A diretora de formação de profissionais do Ministério da Educação (MEC), Sílvia Donnini, surpreendeu os cerca de 800 professores que participaram da 1ª Semana Pedagógica da Secretaria Regional de Educação (SER), em Florestópolis (73 quilômetros de Londrina). Ela anunciou que o MEC já tem liberado e à disposição das escolas R$ 530 milhões para a contração de assistentes para ajudar os professores regentes das primeiras séries. “Estamos trazendo o programa Mais Alfabetização que vai destinar a cada uma das turmas de 1º e 2º ano, de todas as escolas brasileiras, a possibilidade de contratar um assistente, para ajudar o professor. É um apoio aos professores alfabetizadores e essa verba será liberada via PDDE, que é o Programa Dinheiro Direto na Escola. A escola entra na internet, adere ao programa, e recebe o recurso sem qualquer interferência”, revelou. Donnini ainda elogiou a iniciativa do Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná (Codinorp) e disse que a ideia de criar uma secretaria regional pode servir de modelo para o Brasil.
Opinião semelhante foi manifestada pelo ex-ministro da Educação, José Henrique Paim Fernandes, ao ministrar palestra na abertura do evento que reuniu professores, diretores de escola, pedagogos e gestores educacionais das nove cidades que fazem parte do consórcio. “Estamos vivendo um momento histórico. Essa iniciativa é um exemplo de um arranjo regional que pode servir de modelo para o Brasil”, declarou. Paim frisou que além da questão da desigualdade, que é um problema nacional, a ideia da SRE pode ser uma forma de solução associativa para resolver questões como a qualidade do ensino, a formação de professores e até da base nacional curricular. “Temos desafios enormes pela frente e precisamos de uma grande mobilização para construir uma gestão educacional voltada para aprendizagem. Cada criança na escola é muito importante, não podemos deixar nenhum para trás, e para isso, precisamos de um processo de gestão educacional muito organizado e alinhado, e encontramos esse modelo aqui, neste trabalho do Codinorp”.

O presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, deputado federal Alex Canziani (PTB), disse estar convencido de que a união de interesses comuns traz resultados melhores. “Isso mostra duas coisas, primeiro que o interesse comum por melhorias no ensino das nossas crianças é uma realidade e, segundo, que o professor faz toda a diferença. A qualidade da educação brasileira precisa melhorar e muito; não há como pensarmos num país desenvolvido se não for por meio da educação e essa prioridade tem que ser focada e é isso que está sendo feito aqui”, salientou. 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

PR: Retorno dos trabalhos na ALEP é marcado por protesto de servidores da educação

A palavra de ordem "Fora Beto Richa" predominou na manifestação, organizada pela APP Sindicato
Para Hermes Leão, presidente da APP, as medidas do governador Beto Richa (PSDB) 
são “totalitárias” e dignas de um “estado de exceção” / APP Sindicato

Um protesto em defesa da educação pública marcou o início dos trabalhos de 2018 na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), nesta segunda-feira (5). A mobilização começou ocorreu em frente à Alep, às 12h30, organizada pela Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) com parte do calendário de lutas aprovado pela categoria. “Esse é um ato com o objetivo de denunciar as ilegalidades que o governador Beto Richa vem cometendo na educação do Paraná. Medidas que administrativamente vem precarizando o dia a dia de nossas escolas”, apontou o professor Hermes Leão, presidente da APP.
Segundo o dirigente sindical, os educadores tem uma pauta extensa, com mais de 50 itens, porém o ato foi focado em alguns pontos centrais para a categoria: o congelamento dos salários desde 2016; a redução salarial dos professores temporários (PSS); contra a redução da jornada de hora atividade e ataques às licenças na distribuição de aulas; contra redução de turmas e fechamento de escolas; em apoio ao projeto de lei de retirada de faltas consignadas ilegalmente pelo governo estadual; e contra a Lei da Mordaça.
Hermes classificou as medidas do governador Beto Richa (PSDB) como “totalitárias” e dignas de um “estado de exceção”. Ele ressaltou a falta de palavra do governador em relação a questão envolvendo os professores PPS. “O governador está punindo aquele servidor que já tem os mais baixos salários do serviço público do Estado”, apontou.
“É um absurdo mexer com a jornada dos pedagogos e pedagogas, penalizando esses profissionais. É um absurdo reduzir o salário dos PSS. Isso é uma crueldade contra os professores, contra os servidores da educação”, comentou o deputado Professor Lemos (PT), presente na mobilização junto com os colegas Péricles de Mello (PT), Requião Filho (PMDB) e Tadeu Veneri (PT).
Em estado de greve, professores e funcionários das escolas do Paraná já estão há dois anos sem reajuste e não terão a reposição da inflação em 2018, como anunciado semana passada pelo secretário da Fazenda, Mauro Ricardo. “Mesmo a receita do Estado crescendo 6% em 2017, o secretário anunciou que novamente o funcionalismo não terá reajuste. Ele [Mauro Ricardo] falou que os trabalhadores da educação já recebem bem, mas porque não menciona os privilégios dos cargos de alto escalão, dos comissionados?”, questionou Hermes Leão.
Prato vazio
Logo após a mobilização em frente à Alep, servidores da educação ocuparam as galerias da Assembleia para acompanhar a primeira sessão do ano e cobrar maior fiscalização dos deputados em relação as ações do governador Beto Richa, especialmente na apuração das denúncias da Operação Quadro Negro, que investiga desvios de recursos na construção de escolas.
Ao fazer a abertura da sessão, o secretário chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, fez um balanço de 2017 e afirmou que “a educação era uma prioridade do governo”. A afirmação causou reação no funcionalismo público, que passou a vaiar o homem de confiança do governador e entoar o coro de “fora Beto Richa”, provocando a intervenção imediata do presidente da Alep, Ademar Traiano (PSDB).
Convidados a se retirar da Casa do Povo, os servidores fizeram uma caminhada simbólica da Alep até as portas do Palácio Iguaçu, com pratos vazios em mãos, que foram deixados na entrada da sede do governo, simbolizando a redução de salários dos professores contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS) e congelamento de dois anos de salários do conjunto do funcionalismo. Do Brasil de Fato via porém.net.


Richa nomeia delegado Júlio Reis na Secretaria de Segurança Pública

O novo secretário ocupava o cargo de delegado-geral da Polícia Civil e já tomou posse. Mudança visa mais unidade nas ações de segurança pública e nas forças policiais, disse o governador. “É preciso que as ações aconteçam de forma rápida e em perfeita harmonia, para que tenhamos mais efetividade no combate à criminalidade”.

O governador Beto Richa anunciou nesta segunda-feira (5) que o delegado Júlio Reis é o novo secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária. Reis, que ocupava o cargo de delegado-chefe da Polícia Civil do Paraná, substitui o delegado federal Wagner Mesquita.  O termo de posse já foi assinado.
Richa afirmou que a troca de comando visa mais unidade nas ações de segurança pública e nas forças policiais, tanto na Polícia Militar como na Polícia Civil. “Isso é necessário para que as coisas aconteçam de forma mais rápida e em perfeita harmonia, para que tenhamos mais efetividade no combate à criminalidade no Estado”, afirmou o governador.
Ele também informou que a diretoria-geral da Secretaria da Segurança Pública será ocupada por um oficial da Polícia Militar. “Entendemos que essa composição da Polícia Civil e Polícia Militar no comando da secretaria é importante, para que não haja nenhuma dúvida do nosso desejo de uma perfeita harmonia entre as forças de segurança”, afirmou o governador.
RECONHECIMENTO - O anúncio da troca de comando na pasta foi feita logo após reunião do governador com Wagner Mesquita e pouco antes do evento de entrega de novas viaturas à Polícia Militar e Polícia Científica, que atenderão ao Instituto Médico Legal (IML).
“Mesquita entendeu as razões da medida”, disse o governador, que fez um reconhecimento ao trabalho realizado até agora na secretaria. “Mas entendemos é que preciso dar mais um passo, buscando sintonia ainda mais fina”.
O governador disse que investimentos na área não faltam e lembrou que nos últimos anos foi feita a maior contratação de profissionais para a área, com a convocação de 11 mil novos policiais e compra de 3 mil novas viaturas, mais um helicóptero, mais armas modernas e coletes balísticos.
NOVO SECRETÁRIO - Júlio Cezar dos Reis tem 25 anos de carreira na Polícia Civil do Paraná. É pós-graduado em Gestão de Políticas Públicas e em Direito Penal. Delegado primeira classe, já comandou a Divisão Policial do Interior (DPI) e a Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc).
Além disso, foi responsável pelas Subdivisões Policiais de Cascavel e de Pato Branco, bem como várias delegacias regionais. Antes de assumir o cargo de delegado-chefe da Polícia Civil, era corregedor de área na região Sudoeste.


Autorizada cessão de área do 30º Bimec para conclusão de trincheira na BR-376

Parte da trincheira (retorno) está pronta e, a partir de agora, a CCR-RodoNorte poderá concluir as obras
(Foto: Profeta)
O comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizada, tenente-coronel, José Luis Barbosa Deina informou na tarde de ontem ao prefeito em exercício, Sebastião Ferreira Martins Junior, que recebeu o comunicado oficial do Ministério do Exército autorizando a doação de uma faixa de terras, para viabilizar a construção de uma trincheira de retorno, na BR-376.
Desde 2015, quando foram iniciadas as obras de duplicação da Rodovia do Café (BR-376), no trecho de 11 quilômetros, autoridades, empresários, trabalhadores e também o comando do 30º Bimec exigiam mudanças no projeto original da concessionária CRR/RodoNorte.
“Participamos dessa luta junto com o prefeito Beto Preto, o comando do 30º Bimec e os industriais do parque sul, por que era indispensável a construção de um retorno em desnível (trincheira) junto ao quartel do Exército”, comentou ontem o prefeito em exercício Junior da Femac. Conforme recorda ele, o prefeito Beto Preto tratou desta questão em reunião com os engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e diretores da CCR-RodoNorte.
De acordo com o que havia sido anunciado anteriormente pela própria concessionária, os veículos que viessem no sentido de Maringá ou do Parque Industrial Sul, para voltar à cidade de Apucarana – pela BR-376 – teriam que percorrer cerca de 5 km até um retorno na Vila Reis, junto ao acesso do aeroporto. Ocorre que antes da construção do viaduto – na altura da Pedreira Brasil -, essa manobra era realizada por meio de uma rotatória.
Foi por esta razão que houve uma grande mobilização para a construção de um retorno em desnível, junto ao 30º Bimec. “Trata-se de uma trincheira que resolve o problema que havia sido detectado por representantes de empresas da região, incluindo a Pedreira Brasil, Caramuru, Paranatex e Cocamar, além do 30º Bimec”, avalia Junior da Femac.
O documento que autoriza a cessão de área do Exército Brasileiro está sendo encaminhado agora pelo tenente coronel Deina à diretoria da CCR/RodoNorte. “Vale lembrar que boa parte da trincheira, incluindo a passagem subterrânea já está pronta e restará a conclusão das alças de acesso para a conclusão do retorno”, assinala Junior.


Câmara reabre trabalhos e elege comissões da Casa

Escolha das comissões prestigiou todos os vereadores, exceção feita ao vereador Rodolfo Mota (PSD), que não teve o nome incluso em nenhuma das comissões eleitas. Antes da votação, Mota manifestou interesse em participar em uma das duas principais comissões da Casa; Justiça, Legislação e Redação ou Finanças, Economia e Orçamento, mas seu nome teve apoio somente do vereador Edson da Costa Freitas, o professor Edson.

Com a presença dos onze vereadores, a Câmara Municipal de Apucarana realizou na tarde desta segunda-feira (05), a primeira sessão ordinária/específica após o recesso parlamentar do final do ano. Durante a sessão, os vereadores elegeram os integrantes das sete comissões permanentes e das duas comissões especiais da Casa.
Antes da escolha dos membros das comissões, o vereador Gentil Pereira se manifestou sobre as sessões extraordinárias convocadas para as próximas quarta, quinta e sexta-feira (7, 8 e 9), às 15 horas. Gentil queria que as sessões fossem antecipadas para terça, quarta e quinta-feira (6,7 e 8). O presidente Mauro Bertoli colocou em deliberação do Plenário e por ter o voto contrário do vereador Rodolfo Mota, as sessões foram mantidas para as datas inicialmente convocadas.  De acordo com Bertoli, o Plenário é soberano e a sugestão de mudança das datas e horários somente seria acatada se houvesse unanimidade no Plenário.
As comissões eleitas prestigiaram todos os vereadores, com exceção do vereador Rodolfo Mota (PSD), que não teve o nome indicado para nenhuma das comissões. Durante a escolha o vereador manifestou interesse de participar em uma das duas principais comissões da Casa, Justiça, Legislação e Redação ou Finanças, Economia e Orçamento, mas seu nome teve apoio apenas do vereador Edson da Costa Freitas, o professor Edson. Durante a votação da escolha dos nomes para as duas comissões, Rodolfo Mota e Edson da Costa Freitas, votaram incluindo seus nomes. Mota incluiu o nome do professor Edson na Comissão de Finanças, Economia e Orçamento enquanto o professor Edson indicou o nome de Rodolfo Mota nas duas comissões.
Antes do encerramento da sessão, o presidente Mauro Bertoli lembrou os vereadores das sessões extraordinárias que começam a partir da próxima quarta-feira (7), às 15 horas, além de  convocar os vereadores para a próxima sessão ordinária que acontece na quarta-feira (14), às 16 horas, após o carnaval. 
Veja como ficou as Comissões:

Justiça, Legislação e Redação
Presidente: Luciano Augusto Molina
Secretário: Marcia Sousa
Relator: Lucas Leugi

Finanças, Economia e Orçamento
Presidente: Marcia Sousa
Secretário: Lucas Leugi
Relator: Franciley Preto Godoy – Poim

Obras, Serviços Públicos, Transporte, Urbanismo e Habitação
Presidente: Gentil Pereira
Secretário: Antônio Carlos Sidrin
Relator: Marcia Sousa

Agricultura, Indústria, Comércio e Turismo
Presidente: Franciley Preto Godoy – Poim
Secretário: Gentil Pereira
Relator: Antônio Carlos Sidrin

Ecologia, Proteção ao Meio Ambiente, Fauna e Flora
Presidente: Antônio Carlos Sidrin
Secretário: José Airton Deco de Araújo
Relator: Antônio Marques da Silva – Marcos da Vila Reis

Educação, Cultura, Esportes e Assistência Social
Presidente: Luciano Augusto Molina
Secretário: Marcia Sousa
Relator: Edson da Costa Freitas – professor Edson

Segurança Pública, Direitos Humanos e Ordem Pública
Presidente: Lucas Leugi
Secretário: Antônio Marques da Silva – Marcos da Vila Reis
Relator: José Airton Deco de Araújo

Comissão Especial de Avaliação
Lucas Leugi
José Airton Deco de Araújo
Marcia Sousa
Antônio Marques da Silva – Marcos da Vila Reis
Gentil Pereira

Comissão Especial de Loteamentos
Lucas Leugi
Antônio Marques da Silva – Marcos da Vila Reis
Luciano Augusto Molina