quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Copel deve adotar medidas para reduzir inadimplência de seus consumidores

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) determinou à Copel Distribuição S.A. que apresente, no prazo de 60 dias, plano de ação para implementação das determinações e recomendações expedidas pela corte, com cronograma de adoção das medidas necessárias e indicação dos responsáveis pela sua implementação. O prazo para apresentar o plano de ação passará a contar a partir do trânsito em julgado da decisão, da qual cabe recurso.
A decisão foi tomada em razão da aprovação integral, pelos conselheiros, do Relatório de Auditoria apresentado pela Segunda Inspetoria de Controle Externo (2ª ICE) do TCE-PR, resultante do trabalho de verificação dos riscos inerentes ao descumprimento das metas de saúde econômico-financeira estabelecidas na legislação e no contrato de concessão de distribuição de energia elétrica da Copel Distribuição S.A..
O Decreto Federal nº 8464/2015, que regulamentou a Lei 12.783/2013, condicionou a prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica à eficiência da prestação do serviço, à modicidade tarifária e ao atendimento de critérios de racionalidade operacional e econômica. Para verificar o atendimento a essas condições, são utilizados indicadores de continuidade do serviço e financeiros, definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
No caso de não serem atingidos os resultados ideais de tais indicadores, o decreto estipula que sejam realizados aportes de capital pelos sócios e, até mesmo, que seja extinta a concessão.
Auditoria
O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou auditoria operacional para verificar a qualidade dos serviços prestados e a saúde econômico-financeira das distribuidoras de energia elétrica em todo o país; e solicitou informações ao TCE-PR, dando início à auditoria cooperada.
O TCE-PR designou comissão de servidores para a realização de auditoria operacional da Copel Distribuição S.A., a fim de verificar a qualidade da prestação do serviço e a manutenção da saúde econômico-financeira da companhia, estabelecidas pelo novo contrato de concessão - Quinto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 46/1999, assinado em dezembro de 2015.
Após a análise dos custos das tarifas, gastos com pessoal, índices regulatórios, custos operacionais e endividamento, a equipe de auditoria apontou que a gestão da qualidade do serviço de distribuição de energia elétrica realizada pela Copel não apresentou vulnerabilidade.
No entanto, em relação à saúde econômico-financeira da companhia, o relatório destacou que colocam em risco a obtenção dos índices exigidos: o aumento da inadimplência, com reflexo na Provisão de Devedores Duvidosos e no resultado da empresa; a desatualização das normas internas de controle de inadimplência e cobrança de créditos vencidos; a não execução dos procedimentos de suspensão do fornecimento de energia ao poder público estadual; a prestação de serviços não permitidos para clientes inadimplentes; a ausência de conciliação de depósitos judiciais; e os gastos com pessoal elevados na composição do custo de Pessoal, Material, Serviços e Outros (PMSO).
Privilégios ao poder público estadual
O Relatório de Auditoria destacou a existência de tratamento privilegiado ao Estado do Paraná em comparação aos municípios, para os quais o Departamento de Arrecadação e Cobrança da Copel Distribuição S.A. aplica instrumentos de coerção indireta e medidas restritivas, como a inclusão do nome do município no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) e a suspensão do fornecimento de energia.
Isso porque essas medidas não são aplicadas ao Poder Executivo estadual, que tem diversas faturas de consumo próprio de suas unidades vencidas desde 2010. Somadas até setembro de 2016, essas dívidas totalizam R$ 14.396.494,27. O governo estadual também deve à companhia R$ 27.773.040,93, do Programa Luz Fraterna, e R$ 13.538.292,58, pela participação financeira nas obras do sistema elétrico de distribuição, vinculadas aos projetos de mobilidade para a Copa do Mundo Fifa de 2014.
No histórico de cobranças da companhia, não há registro de suspensão do fornecimento de energia para essas unidades estaduais inadimplentes; e as normas internas da companhia não contemplam a possibilidade de corte de fornecimento do serviço diante da inadimplência do poder público estadual.
A equipe do TCE-PR afirmou que tal situação estimula a inadimplência do Estado do Paraná, o que contribui para o aumento da carteira de débitos e a consequente redução nas receitas da Copel, além de violar o princípio da impessoalidade.
O relatório destacou que o fato de o Estado do Paraná ser acionista majoritário da controladora da Copel Distribuição S.A. não pode ser utilizado como fator impeditivo da suspensão do serviço, considerando que não há previsão regulatória ou estatutária que conceda tal privilégio a essa classe de consumidor.
A equipe de auditoria enfatizou que as boas práticas de governança corporativa condenam o tratamento diferenciado ao acionista controlador da empresa estatal, uma vez que o interesse do Estado não pode se confundir com o interesse das suas companhias.
De acordo com o relatório, a impossibilidade da suspensão de fornecimento de energia elétrica ao Estado do Paraná em razão da não interrupção dos serviços públicos também não pode ser invocada, pois, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, isso é aplicável somente às unidades públicas essenciais.
Determinações e recomendações
Conforme determinado pelo TCE-PR, a Copel Distribuição S.A. deverá definir metas exequíveis para diminuir a inadimplência dos seus consumidores; e realizar a revisão periódica das suas normas internas de controle de inadimplência e cobrança de crédito. A companhia terá que definir níveis de competência compatíveis com o grau de responsabilidade de cada ato procedimental, com segregação de funções, para evitar a existência de lacunas ou permissões que resultem na disponibilidade ou renúncia de créditos, bem como na concessão de qualquer privilégio ou vantagem injustificada para consumidores inadimplentes.
Em suas normas internas de cobrança, a Copel Distribuição S.A. deverá incluir as possibilidades de execução de medida restritiva, mediante a existência de débitos atuais, e de suspensão do fornecimento de energia, por inadimplência, em relação aos órgãos e entidades do setor público estadual.
A companhia também terá que condicionar o atendimento a solicitações de serviços comerciais - pedido de ligação, ligação provisória, religação, troca de padrão, relocação de estruturas - à verificação da existência de eventuais débitos do poder público estadual solicitante. Mas isso não poderá ocorrer de forma indiscriminada, para preservar as unidades públicas essenciais.
Além disso, devem ser revisadas as normas internas que definem rotinas para controle e acompanhamento sistemático dos saldos contábeis das contas de depósitos recursais e judiciais, com ênfase nas providências a serem adotadas pela área jurídica em relação ao envio de informações para a realização da baixa contábil do depósito levantado, de forma vinculada e com prazo certo. Isso envolve a necessidade de apuração dos processos jurídicos já encerrados, cujos depósitos realizados já tenham sido levantados, com o envio da respectiva informação para baixa contábil.
A Copel Distribuição S.A. ainda deverá avaliar a oportunidade de revisar os convênios com instituições financeiras que permitam acesso a saldos e extratos dos depósitos judiciais mantidos sob custódia, para que os cadastros de identificação do depositante e os filtros de buscas para emissão de extrato bancário sejam atualizados.
A estatal também deverá constituir um grupo de trabalho para elaborar estudo comparativo entre as distribuidoras estatais que possuem adequada relação de custo de PMSO real/custo de PMSO regulatório, com o objetivo de identificar a variável da política de recursos humanos que exerce maior influência na evolução do custo de PMSO real.
Decisão
Após verificar algumas irregularidades operacionais, o relatório opinou pela expedição de determinações e recomendações à Copel Distribuição S.A. O Ministério Público de Contas (MPC-PR) opinou pela aprovação do Relatório de Auditoria, com a adoção das propostas nele contidas.
O relator do processo, conselheiro Fernando Guimarães, votou pela aprovação integral do Relatório de Auditoria e pelo envio de cópias da decisão e do Relatório de Auditoria e seus anexos ao TCU e à Copel Holding.
Os conselheiros aprovaram por unanimidade o voto do relator, na sessão de 25 de janeiro do Tribunal Pleno. Eles também determinaram o encaminhamento do processo à 2ª ICE, para que programe o monitoramento da decisão.
Os prazos para a interposição de recursos contra a decisão passaram a contar a partir de 1º de fevereiro, primeiro dia útil seguinte à publicação do Acórdão nº 85/18 - Tribunal Pleno, em 31 de janeiro, na edição nº 1.757 do Diário Eletrônico do TCE-PR (DETC).


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Moro diz que recibos de Lula ‘não são materialmente falsos´


O juiz federal Sergio Moro decidiu nesta quarta-feira (7) que os recibos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comprovar o pagamento do aluguel de um apartamento não são "materialmente falsos"; "Julgo improcedente o incidente de falsidade, uma vez que os recibos de aluguel não são materialmente falsos, e, quanto à afirmada falsidade ideológica, a questão será resolvida na sentença da ação penal", escreveu o magistrado em despacho; recibos fazem parte do processo em que Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo oito contratos entre o grupo Odebrecht e a Petrobras
Paraná 247 - O juiz federal Sergio Moro decidiu nesta quarta-feira (7) que os recibos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comprovar o pagamento do aluguel de um apartamento não são "materialmente falsos".
"Julgo improcedente o incidente de falsidade, uma vez que os recibos de aluguel não são materialmente falsos, e, quanto à afirmada falsidade ideológica, a questão será resolvida na sentença da ação penal", escreveu o magistrado em despacho.
Os recibos fazem parte do processo em que Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo oito contratos entre o grupo Odebrecht e a Petrobras. É nessa ação que Moro deverá apresentar sua manifestação acerca da falsidade ideológica dos recibos.
Para a defesa do petista, os recibos provam que houve pagamento pela locação do apartamento vizinho ao em que vive Lula em São Bernardo do Campo. Já para o MPF, o petista seria o verdadeiro dono do imóvel, que teria sido entregue ao petista como vantagem indevida pelo esquema entre Odebrecht e Petrobras.
Os documentos são alvo de polêmica desde 25 de setembro, quando a defesa de Lula os apresentou. Eles foram colocados em dúvida porque alguns apresentavam datas que não existem, como 31 de junho. Os defensores dizem que isso não diminui o valor da prova.
(*Com informações do UOL)


Oposição pede fim de acordo que lesa Brasil em bilhões

Parlamentares da oposição ao governo de Michel Temer entraram com uma ação popular na Justiça Federal do Distrito Federal contra o acordo firmado pela Petrobras com acionistas estrangeiros; a estatal pretende pagar R$ 9,6 bilhões àqueles que compraram ações da empresa no mercado imobiliário americano e entraram com ação coletiva em uma Corte de Nova York (EUA) para compensar supostos prejuízos; “É, portanto, um acordo que sangra a Petrobras e o patrimônio nacional, em favor de especuladores estrangeiros. E isso já seria suficiente para pugnar por sua ilegalidade. Ou seja, o acordo não indeniza quem sofreu o dano, mas quem dele se aproveitou”, diz a peça da oposição

247 - Parlamentares da oposição ao governo de Michel Temer entraram com uma ação popular na Justiça Federal do Distrito Federal, nesta quarta-feira (7), contra o acordo firmado pela Petrobras com acionistas estrangeiros. A estatal pretende pagar R$ 9,6 bilhões àqueles que compraram ações da empresa no mercado imobiliário americano e entraram com ação coletiva em uma Corte de Nova York (EUA) para compensar supostos prejuízos.
A alegação é de que as ações adquiridas por esses acionistas estrangeiros junto à Petrobras são, em sua maioria, dos chamados “fundos abutres”. Esses fundos são especializados em comprar ações de empresas com crise de reputação para, na sequência, acionar a justiça contra essas companhias.
De acordo coma oposição, essas entidades “parasitárias estrangeiras”, que sequer eram acionistas da Petrobras à época dos atos de corrupção que vitimam a companhia, irão enriquecer às custas do tesouro público do Brasil. “É, portanto, um acordo que sangra a Petrobras e o patrimônio nacional, em favor de especuladores estrangeiros. E isso já seria suficiente para pugnar por sua ilegalidade. Ou seja, o acordo não indeniza quem sofreu o dano, mas quem dele se aproveitou”, diz a peça.
O texto alega ainda que a legislação no Brasil sobre sociedade anônima – ou seja, de capital aberto, como é a Petrobras – não prevê fundamento de pedidos indenizatórios contra a companhia, seja por dano direto da empresa ou indiretamente por seus acionistas.
Outro argumento é que uma companhia diretamente lesada por seus administradores deverá buscar ressarcimento deles e, com isso, reembolsar indiretamente os seus acionistas.
A peça é assinada pelos líderes do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RJ), além dos senadores Roberto Requião (MDB-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e João Capiberibe (PSB-AP).
Esta é a segunda vez que a oposição aciona a Justiça pedindo a suspensão do acordo da Petrobras com acionistas estrangeiros. Em janeiro, os parlamentares apresentaram uma medida cautelar no Tribunal de Contas da União (TCU), que rejeitou a ação.
*Com informações do PT no Senado


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

MEC anuncia meio bilhão em recursos para escolas na abertura da Semana Pedagógica

Canziani na Semana pedagógica: "Interesse comum fortalece educação a nível regional"

A diretora de formação de profissionais do Ministério da Educação (MEC), Sílvia Donnini, surpreendeu os cerca de 800 professores que participaram da 1ª Semana Pedagógica da Secretaria Regional de Educação (SER), em Florestópolis (73 quilômetros de Londrina). Ela anunciou que o MEC já tem liberado e à disposição das escolas R$ 530 milhões para a contração de assistentes para ajudar os professores regentes das primeiras séries. “Estamos trazendo o programa Mais Alfabetização que vai destinar a cada uma das turmas de 1º e 2º ano, de todas as escolas brasileiras, a possibilidade de contratar um assistente, para ajudar o professor. É um apoio aos professores alfabetizadores e essa verba será liberada via PDDE, que é o Programa Dinheiro Direto na Escola. A escola entra na internet, adere ao programa, e recebe o recurso sem qualquer interferência”, revelou. Donnini ainda elogiou a iniciativa do Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná (Codinorp) e disse que a ideia de criar uma secretaria regional pode servir de modelo para o Brasil.
Opinião semelhante foi manifestada pelo ex-ministro da Educação, José Henrique Paim Fernandes, ao ministrar palestra na abertura do evento que reuniu professores, diretores de escola, pedagogos e gestores educacionais das nove cidades que fazem parte do consórcio. “Estamos vivendo um momento histórico. Essa iniciativa é um exemplo de um arranjo regional que pode servir de modelo para o Brasil”, declarou. Paim frisou que além da questão da desigualdade, que é um problema nacional, a ideia da SRE pode ser uma forma de solução associativa para resolver questões como a qualidade do ensino, a formação de professores e até da base nacional curricular. “Temos desafios enormes pela frente e precisamos de uma grande mobilização para construir uma gestão educacional voltada para aprendizagem. Cada criança na escola é muito importante, não podemos deixar nenhum para trás, e para isso, precisamos de um processo de gestão educacional muito organizado e alinhado, e encontramos esse modelo aqui, neste trabalho do Codinorp”.

O presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, deputado federal Alex Canziani (PTB), disse estar convencido de que a união de interesses comuns traz resultados melhores. “Isso mostra duas coisas, primeiro que o interesse comum por melhorias no ensino das nossas crianças é uma realidade e, segundo, que o professor faz toda a diferença. A qualidade da educação brasileira precisa melhorar e muito; não há como pensarmos num país desenvolvido se não for por meio da educação e essa prioridade tem que ser focada e é isso que está sendo feito aqui”, salientou. 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

PR: Retorno dos trabalhos na ALEP é marcado por protesto de servidores da educação

A palavra de ordem "Fora Beto Richa" predominou na manifestação, organizada pela APP Sindicato
Para Hermes Leão, presidente da APP, as medidas do governador Beto Richa (PSDB) 
são “totalitárias” e dignas de um “estado de exceção” / APP Sindicato

Um protesto em defesa da educação pública marcou o início dos trabalhos de 2018 na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), nesta segunda-feira (5). A mobilização começou ocorreu em frente à Alep, às 12h30, organizada pela Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) com parte do calendário de lutas aprovado pela categoria. “Esse é um ato com o objetivo de denunciar as ilegalidades que o governador Beto Richa vem cometendo na educação do Paraná. Medidas que administrativamente vem precarizando o dia a dia de nossas escolas”, apontou o professor Hermes Leão, presidente da APP.
Segundo o dirigente sindical, os educadores tem uma pauta extensa, com mais de 50 itens, porém o ato foi focado em alguns pontos centrais para a categoria: o congelamento dos salários desde 2016; a redução salarial dos professores temporários (PSS); contra a redução da jornada de hora atividade e ataques às licenças na distribuição de aulas; contra redução de turmas e fechamento de escolas; em apoio ao projeto de lei de retirada de faltas consignadas ilegalmente pelo governo estadual; e contra a Lei da Mordaça.
Hermes classificou as medidas do governador Beto Richa (PSDB) como “totalitárias” e dignas de um “estado de exceção”. Ele ressaltou a falta de palavra do governador em relação a questão envolvendo os professores PPS. “O governador está punindo aquele servidor que já tem os mais baixos salários do serviço público do Estado”, apontou.
“É um absurdo mexer com a jornada dos pedagogos e pedagogas, penalizando esses profissionais. É um absurdo reduzir o salário dos PSS. Isso é uma crueldade contra os professores, contra os servidores da educação”, comentou o deputado Professor Lemos (PT), presente na mobilização junto com os colegas Péricles de Mello (PT), Requião Filho (PMDB) e Tadeu Veneri (PT).
Em estado de greve, professores e funcionários das escolas do Paraná já estão há dois anos sem reajuste e não terão a reposição da inflação em 2018, como anunciado semana passada pelo secretário da Fazenda, Mauro Ricardo. “Mesmo a receita do Estado crescendo 6% em 2017, o secretário anunciou que novamente o funcionalismo não terá reajuste. Ele [Mauro Ricardo] falou que os trabalhadores da educação já recebem bem, mas porque não menciona os privilégios dos cargos de alto escalão, dos comissionados?”, questionou Hermes Leão.
Prato vazio
Logo após a mobilização em frente à Alep, servidores da educação ocuparam as galerias da Assembleia para acompanhar a primeira sessão do ano e cobrar maior fiscalização dos deputados em relação as ações do governador Beto Richa, especialmente na apuração das denúncias da Operação Quadro Negro, que investiga desvios de recursos na construção de escolas.
Ao fazer a abertura da sessão, o secretário chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, fez um balanço de 2017 e afirmou que “a educação era uma prioridade do governo”. A afirmação causou reação no funcionalismo público, que passou a vaiar o homem de confiança do governador e entoar o coro de “fora Beto Richa”, provocando a intervenção imediata do presidente da Alep, Ademar Traiano (PSDB).
Convidados a se retirar da Casa do Povo, os servidores fizeram uma caminhada simbólica da Alep até as portas do Palácio Iguaçu, com pratos vazios em mãos, que foram deixados na entrada da sede do governo, simbolizando a redução de salários dos professores contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS) e congelamento de dois anos de salários do conjunto do funcionalismo. Do Brasil de Fato via porém.net.


Richa nomeia delegado Júlio Reis na Secretaria de Segurança Pública

O novo secretário ocupava o cargo de delegado-geral da Polícia Civil e já tomou posse. Mudança visa mais unidade nas ações de segurança pública e nas forças policiais, disse o governador. “É preciso que as ações aconteçam de forma rápida e em perfeita harmonia, para que tenhamos mais efetividade no combate à criminalidade”.

O governador Beto Richa anunciou nesta segunda-feira (5) que o delegado Júlio Reis é o novo secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária. Reis, que ocupava o cargo de delegado-chefe da Polícia Civil do Paraná, substitui o delegado federal Wagner Mesquita.  O termo de posse já foi assinado.
Richa afirmou que a troca de comando visa mais unidade nas ações de segurança pública e nas forças policiais, tanto na Polícia Militar como na Polícia Civil. “Isso é necessário para que as coisas aconteçam de forma mais rápida e em perfeita harmonia, para que tenhamos mais efetividade no combate à criminalidade no Estado”, afirmou o governador.
Ele também informou que a diretoria-geral da Secretaria da Segurança Pública será ocupada por um oficial da Polícia Militar. “Entendemos que essa composição da Polícia Civil e Polícia Militar no comando da secretaria é importante, para que não haja nenhuma dúvida do nosso desejo de uma perfeita harmonia entre as forças de segurança”, afirmou o governador.
RECONHECIMENTO - O anúncio da troca de comando na pasta foi feita logo após reunião do governador com Wagner Mesquita e pouco antes do evento de entrega de novas viaturas à Polícia Militar e Polícia Científica, que atenderão ao Instituto Médico Legal (IML).
“Mesquita entendeu as razões da medida”, disse o governador, que fez um reconhecimento ao trabalho realizado até agora na secretaria. “Mas entendemos é que preciso dar mais um passo, buscando sintonia ainda mais fina”.
O governador disse que investimentos na área não faltam e lembrou que nos últimos anos foi feita a maior contratação de profissionais para a área, com a convocação de 11 mil novos policiais e compra de 3 mil novas viaturas, mais um helicóptero, mais armas modernas e coletes balísticos.
NOVO SECRETÁRIO - Júlio Cezar dos Reis tem 25 anos de carreira na Polícia Civil do Paraná. É pós-graduado em Gestão de Políticas Públicas e em Direito Penal. Delegado primeira classe, já comandou a Divisão Policial do Interior (DPI) e a Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc).
Além disso, foi responsável pelas Subdivisões Policiais de Cascavel e de Pato Branco, bem como várias delegacias regionais. Antes de assumir o cargo de delegado-chefe da Polícia Civil, era corregedor de área na região Sudoeste.


Autorizada cessão de área do 30º Bimec para conclusão de trincheira na BR-376

Parte da trincheira (retorno) está pronta e, a partir de agora, a CCR-RodoNorte poderá concluir as obras
(Foto: Profeta)
O comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizada, tenente-coronel, José Luis Barbosa Deina informou na tarde de ontem ao prefeito em exercício, Sebastião Ferreira Martins Junior, que recebeu o comunicado oficial do Ministério do Exército autorizando a doação de uma faixa de terras, para viabilizar a construção de uma trincheira de retorno, na BR-376.
Desde 2015, quando foram iniciadas as obras de duplicação da Rodovia do Café (BR-376), no trecho de 11 quilômetros, autoridades, empresários, trabalhadores e também o comando do 30º Bimec exigiam mudanças no projeto original da concessionária CRR/RodoNorte.
“Participamos dessa luta junto com o prefeito Beto Preto, o comando do 30º Bimec e os industriais do parque sul, por que era indispensável a construção de um retorno em desnível (trincheira) junto ao quartel do Exército”, comentou ontem o prefeito em exercício Junior da Femac. Conforme recorda ele, o prefeito Beto Preto tratou desta questão em reunião com os engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e diretores da CCR-RodoNorte.
De acordo com o que havia sido anunciado anteriormente pela própria concessionária, os veículos que viessem no sentido de Maringá ou do Parque Industrial Sul, para voltar à cidade de Apucarana – pela BR-376 – teriam que percorrer cerca de 5 km até um retorno na Vila Reis, junto ao acesso do aeroporto. Ocorre que antes da construção do viaduto – na altura da Pedreira Brasil -, essa manobra era realizada por meio de uma rotatória.
Foi por esta razão que houve uma grande mobilização para a construção de um retorno em desnível, junto ao 30º Bimec. “Trata-se de uma trincheira que resolve o problema que havia sido detectado por representantes de empresas da região, incluindo a Pedreira Brasil, Caramuru, Paranatex e Cocamar, além do 30º Bimec”, avalia Junior da Femac.
O documento que autoriza a cessão de área do Exército Brasileiro está sendo encaminhado agora pelo tenente coronel Deina à diretoria da CCR/RodoNorte. “Vale lembrar que boa parte da trincheira, incluindo a passagem subterrânea já está pronta e restará a conclusão das alças de acesso para a conclusão do retorno”, assinala Junior.


Câmara reabre trabalhos e elege comissões da Casa

Escolha das comissões prestigiou todos os vereadores, exceção feita ao vereador Rodolfo Mota (PSD), que não teve o nome incluso em nenhuma das comissões eleitas. Antes da votação, Mota manifestou interesse em participar em uma das duas principais comissões da Casa; Justiça, Legislação e Redação ou Finanças, Economia e Orçamento, mas seu nome teve apoio somente do vereador Edson da Costa Freitas, o professor Edson.

Com a presença dos onze vereadores, a Câmara Municipal de Apucarana realizou na tarde desta segunda-feira (05), a primeira sessão ordinária/específica após o recesso parlamentar do final do ano. Durante a sessão, os vereadores elegeram os integrantes das sete comissões permanentes e das duas comissões especiais da Casa.
Antes da escolha dos membros das comissões, o vereador Gentil Pereira se manifestou sobre as sessões extraordinárias convocadas para as próximas quarta, quinta e sexta-feira (7, 8 e 9), às 15 horas. Gentil queria que as sessões fossem antecipadas para terça, quarta e quinta-feira (6,7 e 8). O presidente Mauro Bertoli colocou em deliberação do Plenário e por ter o voto contrário do vereador Rodolfo Mota, as sessões foram mantidas para as datas inicialmente convocadas.  De acordo com Bertoli, o Plenário é soberano e a sugestão de mudança das datas e horários somente seria acatada se houvesse unanimidade no Plenário.
As comissões eleitas prestigiaram todos os vereadores, com exceção do vereador Rodolfo Mota (PSD), que não teve o nome indicado para nenhuma das comissões. Durante a escolha o vereador manifestou interesse de participar em uma das duas principais comissões da Casa, Justiça, Legislação e Redação ou Finanças, Economia e Orçamento, mas seu nome teve apoio apenas do vereador Edson da Costa Freitas, o professor Edson. Durante a votação da escolha dos nomes para as duas comissões, Rodolfo Mota e Edson da Costa Freitas, votaram incluindo seus nomes. Mota incluiu o nome do professor Edson na Comissão de Finanças, Economia e Orçamento enquanto o professor Edson indicou o nome de Rodolfo Mota nas duas comissões.
Antes do encerramento da sessão, o presidente Mauro Bertoli lembrou os vereadores das sessões extraordinárias que começam a partir da próxima quarta-feira (7), às 15 horas, além de  convocar os vereadores para a próxima sessão ordinária que acontece na quarta-feira (14), às 16 horas, após o carnaval. 
Veja como ficou as Comissões:

Justiça, Legislação e Redação
Presidente: Luciano Augusto Molina
Secretário: Marcia Sousa
Relator: Lucas Leugi

Finanças, Economia e Orçamento
Presidente: Marcia Sousa
Secretário: Lucas Leugi
Relator: Franciley Preto Godoy – Poim

Obras, Serviços Públicos, Transporte, Urbanismo e Habitação
Presidente: Gentil Pereira
Secretário: Antônio Carlos Sidrin
Relator: Marcia Sousa

Agricultura, Indústria, Comércio e Turismo
Presidente: Franciley Preto Godoy – Poim
Secretário: Gentil Pereira
Relator: Antônio Carlos Sidrin

Ecologia, Proteção ao Meio Ambiente, Fauna e Flora
Presidente: Antônio Carlos Sidrin
Secretário: José Airton Deco de Araújo
Relator: Antônio Marques da Silva – Marcos da Vila Reis

Educação, Cultura, Esportes e Assistência Social
Presidente: Luciano Augusto Molina
Secretário: Marcia Sousa
Relator: Edson da Costa Freitas – professor Edson

Segurança Pública, Direitos Humanos e Ordem Pública
Presidente: Lucas Leugi
Secretário: Antônio Marques da Silva – Marcos da Vila Reis
Relator: José Airton Deco de Araújo

Comissão Especial de Avaliação
Lucas Leugi
José Airton Deco de Araújo
Marcia Sousa
Antônio Marques da Silva – Marcos da Vila Reis
Gentil Pereira

Comissão Especial de Loteamentos
Lucas Leugi
Antônio Marques da Silva – Marcos da Vila Reis
Luciano Augusto Molina


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Beto Preto se licencia e Júnior da Femac assume o cargo de prefeito

Engenheiro civil Sebastião ferreira Martins comandará a prefeitura por nove dias
(Foto: Profeta)
Em ato realizado no final da tarde desta quinta-feira (1), no gabinete municipal, o prefeito Beto Preto (PSD) transmitiu o cargo ao seu vice, Sebastião Ferreira Martins Junior, o “Junior da Femac”. Conforme justificou Beto Preto, serão nove dias de licença, para que ele possa cuidar de questões familiares, e principalmente da saúde de seu pai.
O prefeito licenciado disse que seu vice, Junior da Femac, sempre foi muito ativo na gestão e participou de diversos projetos. “Agradeço neste momento, em especial a presença da esposa do Junior, a Carmen Isquierdo Martins, e de sua mãe, a Dona Maria Toschi Martins. Obrigado também aos vereadores Mauro Bertoli, Poim, Deco, Marcos da Vila Reis, Sidrin, Professor Édson, Molina e Lucas Leugi; e ao diretor do fórum, Dr. Osvaldo Soares Neto, além dos secretários, servidores e o superintendente da CEF, Olides Millezi Junior”, afirmou Beto preto.
Conforme assinalou ele, nestes dias em que o Junior da Femac assume a Prefeitura de Apucarana as ações positivas vão continuar normalmente. “Isso por que aqui todo dia é de muito trabalho e dedicação, para superar a crise financeira e criar soluções inteligentes, pois desejamos que Apucarana avance sempre”, frisou Beto Preto.
De sua parte o prefeito em exercício, Junior da Femac, enalteceu a trajetória e o saldo da gestão de Beto Preto. “Temos um único prefeito e ele é vocacionado e se preparou para dirigir a cidade. Além disso, nunca é demais lembrar que Beto Preto foi reeleito com a maior votação do Brasil, num momento de total descrédito e frustração com a classe política”, lembrou Junior.
Segundo o prefeito Junior da Femac, os apucaranenses têm orgulho das conquistas desta gestão. “Para exemplificar isso basta citar que de 4 a 31 de janeiro tivemos um volume de mais de R$ 15 milhões em obras inauguradas, lançadas ou licitadas, somadas a outras ações administrativas, como a compra de veículos e equipamentos e captação de recursos federais”, destacou.
A partir desta sexta-feira, conforme disse o prefeito em exercício, ele irá visitar todas as obras em execução. “Podem ter certeza de que nenhuma delas ficará parada, pois não temos tempo a perder em respeito ao povo que fez opção por esse novo jeito de governar”, anunciou Junior da Femac.
O juiz Osvaldo Soares Neto desejou que Beto Preto tenha êxito na resolução da situação temporária em família, que merece um cuidado especial. “Também desejo sucesso ao Junior nestes dias que estará à frente do Executivo Municipal”, afirmou.
Marcello Machado, falando em nome do secretariado, lembrou que, desde 2013, Beto Preto vem dedicando uma atenção diuturna à gestão pública. “Essa rotina é desgastante, então é preciso ter um tempo para as questões particulares. E quanto ao prefeito em exercício Junior da Femac, nos colocamos todos à disposição para seguir trabalhando da melhor forma possível”, comentou.
Mauro Bertoli, presidente da Câmara, desejou sucesso ao prefeito Junior da Femac e muitas bênçãos ao prefeito licenciado Beto Preto. Rosmeire Rivelini, superintendente de Recursos Humanos, falou em nome dos servidores e destacou a harmonia e o diálogo que vem prosperando nesta gestão.


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Reinaldo: Huck é o Tiririca dos ricos

O colunista de política da Rede TV!, Reinaldo Azevedo, critica uma eventual candidatura do apresentador Luciano Huck e chama o global de "Tiririca dos ricos"; Certa parcela da elite quer fazer de Huck um novo Tiririca, diz Reinaldo; "Basta para governar o Brasil? A propósito: para a Previdência, ele quer o quê? O Brasil não é uma lata velha que pode ficar com aparência de nova, mediada por uma operação de merchandising", questiona o colunista da Rede TV!

247 - O colunista de política da Rede TV!, Reinaldo Azevedo, critica uma eventual candidatura do apresentador Luciano Huck e chama o global de "Tiririca dos ricos". Reinaldo considera os 8% obtidos por Huck na pesquisa Datafolha um índice baixo para quem tanta exposição midiática.
Segundo Reinaldo, "Guillaume Liegey, o marqueteiro do presidente francês, Emmanuel Macron, anda conversando com Luciano e está de olho, vamos dizer assim, no mercado brasileiro".  O colunista ressalta que há muitas diferenças entre o sistema eleitoral brasileiro e de outros países. "Sem Lula, Huck consegue 8 pontos percentuais, empatado com Alckmin. Quando o petista está no páreo, modestíssimos 5% ou 6%. Isso sugere que, se Lula decidir grudar no pescoço do apresentador na campanha, a barra pode pesar".
De acordo com o colunista, uma eventual candidatura de Huck "é um evento dos sonhos para o PT, com ou sem Lula na disputa. A narrativa já estará preparada. Pior: ela pode ser falsa, mas será verossímil". Lula teria um enorme prazer em fazer do apresentador o emissário da TV Globo. Ele já se manifestou nesse sentido, aliás, completa Reinaldo.
Para Reinaldo, Huck seria lançado como "o candidato da modernidade, do centro, da mudança — não se sabe exatamente mudança em relação a quê. Até agora, não conhecemos o pensamento do rapaz sobre coisa nenhuma". Macron, o presidente francês, era do Partido Socialista, tinha sido banqueiro e ministro das Finanças. Além da vontade ajudar o Brasil, que bom!, Luciano pensa exatamente o quê?
Certa parcela da elite quer fazer de Huck um novo Tiririca, diz Reinaldo. Ele é bem intencionado, é rico, não é um radical… "Basta para governar o Brasil? A propósito: para a Previdência, ele quer o quê? O Brasil não é uma lata velha que pode ficar com aparência de nova, mediada por uma operação de merchandising", questiona o colunista.

Confira a íntegra da coluna aqui

Apesar do massacre, PT é o preferido do eleitor

Mesmo sob intenso ataque midiático e jurídico, o PT é o partido político com a maior preferência dos brasileiros; segundo a pesquisa Datafolha, divulgada na quarta-feira (31), PT é o preferido de 19% dos entrevistados; por outro lado, os partidos que promoveram o golpe parlamentar de 2016 e executam agenda de retirada de direitos são amplamente rejeitados; PMDB é preferido por 5% da população e o PSDB tem a preferência de apenas 3%; "O resultado é Lula liderando em todos os cenários e o PT sendo a legenda mais querida do Brasil", diz o PT

247 - A pesquisa do instituto Datafolha que mostrou o ex-presidente Lula liderando em todos os cenários das eleições presidenciais também mostrou que, mesmo com o intenso ataque midiático e jurídico que sofre, o PT é o partido com a maior preferência dos brasileiros. 
Segundo o Datafolha, o PT é preferido de 19% dos entrevistados. Por outro lado, os dois principais partidos que deram o golpe parlamentar contra a presidente Dilma Rousseff em 2016 e desde então executam uma agenda que não foi aprovada nas urnas são amplamente rejeitados. 
O PMDB tem a preferência de apenas 5% da população e o PSDB, pior ainda, é preferido por só 3%. PDT, PSOL e PSB aparecem com 1%.
"O PT tem sido alvo de ataques jurídicos midiáticos cotidianamente, numa tentativa clara de destruir o legado de inclusão social e desenvolvimento dos governos do partido, e impor retirada de direitos históricos e a entrega da soberania nacional, acirrando uma profunda crise social", diz o partido em sua página. 
"Soma-se a isso a caçada judiciária contra o ex-presidente Lula que apesar de todo o circo midiático ajudou a expor para o mundo uma condenação sem provas e um verdadeira julgamento de exceção. O resultado é Lula liderando em todos os cenários e o PT sendo a legenda mais querida do Brasil", acrescenta o PT. 


Aumenta rejeição a Moro

O juiz Sérgio Moro vê, a cada pesquisa de opinião pública, a queda de sua popularidade. A pesquisa Datafolha, divulgada segunda-feira, mostra que 50% dos eleitores não votariam num candidato apoiado por ele.
Em setembro do ano passado, a rejeição ao apoio de Moro era de 43%; subiu para 45% em novembro e agora é de 50%.
O maior percentual de eleitores que não votariam num candidato apoiado pelo juiz está no Nordeste (63%). No Sul é de 46%.

Mas tem mais: são 57% dos eleitores com 60 anos ou mais; 53% dos eleitores entre 45 e 59 anos; e até mesmo entre os jovens, entre 16 e 24 anos, a rejeição é alta – 46%. Com informações da jornalista Roseli Abrão em seu blog.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Codinorp promove Semana Pedagógica em Florestópolis

Evento que acontece em Florestópolis, nesta quinta e sexta-feira visa executar política educacional unificada na busca de melhorias da qualidade de ensino básico nos municípios que congregam o Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná (Codinorp). Além de autoridades em educação convidadas e representantes dos municípios consorciados, participam do encontro, o secretário regional da Educação do Consórcio, Amauri Monge Fernandes e o presidente da Frente Parlamentar da Educação no Congresso Nacional e idealizador do Codinorp, deputado federal Alex Canziani (PTB).
Canziani vai propor compra de material escolar 
unificado visando redução de custos 
A criação de um plano regional de educação e a elaboração e execução de um sistema pedagógico mais alinhado com o Século XXI serão alguns dos focos da primeira “Semana Pedagógica Regional” que vai acontecer dias 1º e 2 de fevereiro na cidade de Florestópolis (73 quilômetros de Londrina) envolvendo o segmento de educação de nove cidades do Norte do Estado, sob a coordenação da recém-instalada Secretaria Regional de Educação do Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná (Codinorp), que reúne as prefeituras de Cafeara, Centenário do Sul, Florestópolis, Guaraci, Jaguapitã, Lupionópolis, Miraselva, Porecatu e Prado Ferreira. “A proposta é traçar e executar uma política educacional unificada que possa resultar em melhorias na qualidade do ensino básico da nossa microrregião”, salienta o secretário Amauri Monge Fernandes, que veio de São Paulo para assumir a função.
Uma das propostas, por exemplo, é lançar um programa de formação continuada dos professores. “Também queremos investir no ganho em escala comprando material escolar unificado que atenda todas as escolas da região”, destaca o secretário sobre o evento, que tem o apoio do presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, deputado Alex Canziani (PTB), idealizador da Secretaria de âmbito regional. “Trabalhando de forma integrada, os resultados, com certeza, serão melhores”, avalia o parlamentar.
PROGRAMA – A Semana Pedagógica do Codinorp vai envolver secretários municipais de Educação, pedagogos e demais gestores educacionais das escolas dos nove municípios. O programa do evento consiste de realização de painéis de discussão e dinâmicas de grupo, inclusive com a participação de convidados especiais, como o ex-ministro da Educação, José Henrique Paim Fernandes, que fará uma explanação sob o título “Educação, um Olhar no Horizonte”, da qual participará também o professor Willmann Costa, diretor-geral do CE Chico Anysio, do Rio de Janeiro; e Sílvia Donnine, diretora de Formação e Desenvolvimento dos Profissionais de Educação Básica do MEC, que abordará a nova “Base Nacional Comum Curricular”.
Também estará presente a psicóloga Elaine Martins, diretora-presidente da empresa Academia de Negócios, de São Paulo, que conduzirá as dinâmicas de grupo; o vice-presidente do Grupo Positivo, Álvaro Cruz, sob o tema “Educação 4.0: Uma Cidade de Inventores”; a professora Zilda Rossi, que abordará o tema “Avaliação Formativa: Conceito e Aplicação”; e a pedagoga da Secretaria Estadual de Educação, Lucy Mara Conceição, especializada em Psicopedagogia e mestre em Educação, que tratará da “Gestão e Planejamento da Unidade Escolar” junto com o mestre em Educação pela Universidade Estadual de Londrina, Luciano Rudnik.

O programa começa quinta-feira de manhã e se encerra na sexta-feira ao meio dia, sempre no Beth Buffet, à Rua Nelsino Ravagnami, 1282, Centro.

Lula colocaria qualquer nome no segundo turno

Caso seja impedido judicialmente de concorrer à Presidência devido à perseguição judicial de que é vítima, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria capaz de levar qualquer candidato para o segundo turno; nova pesquisa do Datafolha mostra o petista como o melhor cabo eleitoral do Brasil, com um alto potencial de transferência de votos: 27% votariam com certeza em quem ele indicar e 17% poderiam votar no nome apoiado por ele; na lanterna, Michel Temer representa o "beijo da morte" para seus aliados, com  87% afirmando que não votariam no candidato que tiver seu apoio

247 - A nova pesquisa de intenção de votos do Datafolha mostra que o ex-presidente Lula conseguiria levar qualquer candidato para o segundo-turno das eleições presidenciais de 2018. 
Além de liderar em todos os cenários, vencendo com facilidade qualquer candidato, o petista ainda se apresenta como o melhor cabo eleitoral do Brasil, com um alto potencial de transferência de votos. 44% dos eleitores votariam em um candidato indicado por ele: 27% votariam com certeza em quem ele indicar, e outros dizem 17% poderiam votar.
O poder da indicação de Lula -apelidado, na política, de "dedaço"- é considerado o grande ativo do PT caso a perseguição judicial impeça a candidatura de Lula. 
Outros potenciais padrinhos teriam dificuldade em turbinar as campanhas de seus afilhados.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) teria influência certa sobre 11% dos eleitores e possivelmente sobre outros 22%. Já 64% dos entrevistados rejeitariam a indicação feita pelo tucano, que governou o país entre 1995 e 2002.
Nada que se compare, no entanto, à fragilidade do atual presidente na transferência de votos.
Michel Temer (MDB) é o cabo eleitoral mais impopular nos cenários apresentados pelo Datafolha: 87% afirmam que não votariam no candidato que tiver seu apoio.
Apenas 4% escolheriam esse nome e mais 8% disseram que poderiam seguir a indicação.

Há 50 anos, futebol de Apucarana fazia a sua melhor campanha no Campeonato Paranaense

Apucarana F.C. em 1968. Em pé: Vitão, Berguinho, Darci Faria, Viraci, Nilton Santos e Ditinho. Agachados: Passarinho, Leocádio, Wilson Botão, Didi e Ganzepe - Foto: Arquivo pessoal
O Campeonato Paranaense de 1968 completa 50 anos nessa temporada, com o Coritiba sendo o campeão e o Atlético-PR ficando em segundo lugar. Mas a grande sensação daquele ano foi o Apucarana Futebol Clube (AFC). O Tricolor da “Cidade Alta” ficou com o título honroso de campeão do interior e até os dias de hoje foi a melhor campanha de um time apucaranense na elite do Estadual. 
A competição com 14 equipes foi disputada em turno e returno. O Apucarana realizou 26 jogos, com 13 vitórias, seis empates e sete derrotas, marcando 34 gols e levando 20. Inclusive, a AFC teve a defesa menos vazada da competição. Em pontuação o Coritiba somou 39, seguido por Atlético-PR 37 e Apucarana 32.
Também disputaram o Paranaense daquele ano as equipes do Ferroviário, Primavera, Britânia e Água Verde, todas de Curit iba; Londrina e Paraná, de Londrina, Seleto, de Paranaguá, Jandaia, Grêmio Maringá, Paranavaí e União Bandeirante.
Em casa, o AFC terminou o campeonato invicto, pois derrotou Jandaia, União Bandeirante, Água Verde, Ferroviário, Britânia, Primavera, Londrina, Paraná, Paranavaí e Seleto, empatando com Atlético-PR, Grêmio Maringá e Coritiba. Portanto, as derrotas no campeonato foram fora de casa. 
O grande resultado no campeonato foi a vitória do Apucarana sobre o Coritiba por 3 a 0 no Estádio Belfort Duarte (hoje Couto Pereira). Segundo Berguinho, meia do AFC na época, dois gols foram marcados por Passarinho e o outro por Didi.
A partida aconteceu no dia 21 de abril, válida pelo primeiro turno do campeonato. E olha que o Coritiba tinha em seu elenco atletas de destaque como o goleiro Célio, o lateral-esquerdo Nilo, o meia Paulo Vecchio e os atacantes Krüger e Kosilek. Mesmo assim o time coxa-branca não viu a cor da bola e não foi páreo para o Tricolor do Norte do Estado.
Presidido por Heitor Pinheiro e treinado por Bonelli, ex-goleiro do São Paulo, o time base do AFC era formado por Viraci, Ditinho, Calegari, Darci Faria e Nilton Santos; Edílio, Leocádio e Berguinho; Passarinho, Didi e Ganzepe. Também faziam parte do elenco os jogadores Barbosa, Quirino, Português, Vitão, Dito Cola, Wilson Botão, Paina, Fifi e Tantos. 
O time de 1968 foi formado por alguns remanescentes de 1967, e jogadores que vieram do Comercial de Cornélio Procópio, Bangu-RJ, Ferroviária-SP e Botafogo-SP. 
Destaque naquele campeonato para os árbitros Vander Moreira e Arnaldo César Coelho. O primeiro depois em 1977 foi campeão paranaense da Segunda Divisão como técnico pelo Apucarana Atlético Clube (AAC) e o segundo hoje é comentarista de arbitragem da Rede Globo de Televisão.
BERGUINHO - Único morador em Apucarana até hoje daquela equipe, o meio-campista Lindembergue Mendonça Cacia, o Berguinho, mineiro de Pirajuba, lembra com muitas saudades da campanha realizada em 1968. 

“Foi uma campanha inesquecível. O nosso time era compacto, forte, tinha muita qualidade. Além do mais tínhamos peças de reposição”, disse o jogador revelado pelo América, de São José do Rio Preto-SP e que também teve passagens por Botafogo-SP e XV de Jaú-SP. 

O meia chegou ao AFC para disputar o Campeonato Paranaense de 1966. Ficou no clube até 1970. O seu melhor momento na equipe foi em 1968, quando o time obteve a terceira colocação no Estadual.
A boa performance da equipe naquela competição levou o zagueiro Calegari para a Portuguesa de Desportos, o meio-campista Leocádio e o ponteiro-direito Passarinho para o Coritiba. Os três chegaram a ser campeões estaduais por seus clubes. Os demais com a bela campanha de 1968 ganharam muito respeito, admiração e passaram a ser conhecidos no futebol paranaense.
Naquela época, Berguinho chegou a ser procurado por dirigentes do Atlético-PR, mas optou em continuar no Apucarana. Além do AFC, no Paraná ele ainda teve uma rápida passagem na Mourãoense, de Campo Mourão. Em 1972, encerrou a carreira. Na sequência fez um teste na Copel, passou e por 14 anos trabalhou na empresa. Casado, ele tem três filhos e três netos. 
Fonte: TN Online