Iniciativa
do Projeto Brasil Nação recebe apoio de Wagner Moura, Marieta Severo, Kleber
Mendonça, Mario Prata e tenta alcançar 150 mil adesões
O manifesto “Eleição sem Lula é Fraude” se
aproximou das 115 mil assinaturas às 17h desta quarta-feira (3). O ator Wagner Moura,
a atriz Marieta Severo, os diretores de cinema Kleber Mendonça e Sergio
Machado, o escritor Mario Prata, o teatrólogo Amir Haddad, a psicanalista e
fundadora do Instituto Augusto Boal Cecília Boal aderiram nesta semana ao
documento, que denuncia a perseguição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, defende eleições livres e a democracia no Brasil.
O manifesto foi lançado no final do ano pelo
economista Luiz Carlos Bresser Pereira, o diplomata Celso Amorim, o cantor
Chico Buarque, os escritores Raduan Nassar e Milton Hatoum, a socióloga Maria
Victoria Benevides, o jurista Fábio Konder Comparato, a jornalista Hildegard
Angel e o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto (MST) João Pedro
Stédile como uma iniciativa do Projeto Brasil Nação.
“A trama de impedir a candidatura do Lula vale tudo: condenação no tribunal de Porto Alegre, instituição do semiparlamentarismo e até adiar as eleições. Nenhuma das ações elencadas está fora de cogitação. Compõem o arsenal de maldades de forças políticas que não prezam a democracia”, diz o texto.
O manifesto ganha adesões de intelectuais e líderes mundiais preocupados com o quadro político no país e a perseguição ao ex-presidente Lula, como a australiana Sharan Biurrow, presidenta da Confederação Internacional de Sindicatos de Trabalhadores (Ituc) – que representa 170 milhões de pessoas em 155 países –, o ex-diretor executivo Abdrew Whitle, da The Elders (do inglês Os Anciãos, organização fundada em 2007 por Nelson Mandela), que reúne líderes globais e ex-chefes de Estado e o professor emérito da Universidade Jawaharlal Nehru de Nova Déli, o indiano Deepak Nayyar,
“A trama de impedir a candidatura do Lula vale tudo: condenação no tribunal de Porto Alegre, instituição do semiparlamentarismo e até adiar as eleições. Nenhuma das ações elencadas está fora de cogitação. Compõem o arsenal de maldades de forças políticas que não prezam a democracia”, diz o texto.
O manifesto ganha adesões de intelectuais e líderes mundiais preocupados com o quadro político no país e a perseguição ao ex-presidente Lula, como a australiana Sharan Biurrow, presidenta da Confederação Internacional de Sindicatos de Trabalhadores (Ituc) – que representa 170 milhões de pessoas em 155 países –, o ex-diretor executivo Abdrew Whitle, da The Elders (do inglês Os Anciãos, organização fundada em 2007 por Nelson Mandela), que reúne líderes globais e ex-chefes de Estado e o professor emérito da Universidade Jawaharlal Nehru de Nova Déli, o indiano Deepak Nayyar,
Da Europa, aderiram Heidemarie Wieczorek-Zeul,
ex-ministra da Cooperação para o Desenvolvimento da Alemanha; Stefan Rinke,
professor do Instituto de Estudos da América Latina da Universidade de Berlim;
Inês Oliveira, cineasta (Portugal); Maria Luís Rocha Pinto,
professora-associada da Universidade de Aveiro (Portugal); Filipe do Carmo,
pesquisador, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Portugal); Pedro de
Souza, pesquisador e editor (Portugal).
Na França, o manifesto circula nos principais centros de conhecimento, com a adesão de Luc Boltanski, sociólogo, diretor de honorário da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS); Francine Muel-Dreyfus, socióloga, diretora honorária da EHESS; Gisèle Sapiro, socióloga, diretora de estudos da EHESS; Héctor Guillén Romo, professor de economia da Universidade Paris; Jean-Yves Mollier, professor emérito do Centro de História Cultural das Sociedades Contemporâneas da Universidade de Versalhes; Michel Pialoux, sociólogo, professor aposentado e membro do Centro Europeu de Sociologia e Ciência Política (CESSP) na Universidade de Paris; Monique de Saint Martin, socióloga, diretora honorária da EHESS; Paul Pasquali, sociólogo, pesquisador do Centro Nacional da Pesquisa Científicado (CNRS, um espécie de CNPq da França); Rose-Marie Lagrave, socióloga, diretora honorária da EHESS; Pierre Salama, professor emérito da Universidade de Paris; Roger Chartier, diretor de estudos da EHESS e professor do secular tradicional centro universitário Colégio de França.
Na América Latina, estão entre os novos signatários Monika Meirelles, do Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade Nacional do Méxio; Juan Arturo Guillén Romo, professor e pesquisador da Universidade Autônoma Metropolitana (UAM, México); Pablo Edgardo Martínez Sameck, professor titular de sociologia da Universidade de Buenos Aires.
Na França, o manifesto circula nos principais centros de conhecimento, com a adesão de Luc Boltanski, sociólogo, diretor de honorário da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS); Francine Muel-Dreyfus, socióloga, diretora honorária da EHESS; Gisèle Sapiro, socióloga, diretora de estudos da EHESS; Héctor Guillén Romo, professor de economia da Universidade Paris; Jean-Yves Mollier, professor emérito do Centro de História Cultural das Sociedades Contemporâneas da Universidade de Versalhes; Michel Pialoux, sociólogo, professor aposentado e membro do Centro Europeu de Sociologia e Ciência Política (CESSP) na Universidade de Paris; Monique de Saint Martin, socióloga, diretora honorária da EHESS; Paul Pasquali, sociólogo, pesquisador do Centro Nacional da Pesquisa Científicado (CNRS, um espécie de CNPq da França); Rose-Marie Lagrave, socióloga, diretora honorária da EHESS; Pierre Salama, professor emérito da Universidade de Paris; Roger Chartier, diretor de estudos da EHESS e professor do secular tradicional centro universitário Colégio de França.
Na América Latina, estão entre os novos signatários Monika Meirelles, do Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade Nacional do Méxio; Juan Arturo Guillén Romo, professor e pesquisador da Universidade Autônoma Metropolitana (UAM, México); Pablo Edgardo Martínez Sameck, professor titular de sociologia da Universidade de Buenos Aires.
No Uruguai, aderiu ao manifesto um grupo de
artistas reconhecidos da cultura uruguaia, formado pelos atores do Teatro
El Galpón Jorge Bolani, Julio Calcagno, Myriam Gleijer, Héctor Guido,
Solange Tenreiro, Silvia García, Pierino Zorzini, Dante Alfonzo, Elizabeth
Vignoli e Anael Bazterrica, os produtores Laura Pouso e Gustavo Zidan, o
escritor Atilio Perez da Cunha, os diretores de teatro Jorge Denevi e Dervy
Vilas e os músicos Eduardo Larbanois e Mario Carrero.
Dos Estados Unidos, assinam Robert DuPlessis. professor emérito de História da Faculdade de Swarthmore (Filadélfia); Ronald H. Chilcote, professor de economia política da Universidade da Califórnia; Santiago Barassi, sociólogo da Universidade de Buenos Aires; Sean Mitchell, fundador e presidente da Sociedade Wojtyla; Michael D. Kennedy, professor de Sociologia e Relações Internacionais da Universidade Universidade Brown (Rhode Island); e Cyrus Bina, do periódico acadêmico Estudos Críticos de Mercado e Sociedade.
Dos Estados Unidos, assinam Robert DuPlessis. professor emérito de História da Faculdade de Swarthmore (Filadélfia); Ronald H. Chilcote, professor de economia política da Universidade da Califórnia; Santiago Barassi, sociólogo da Universidade de Buenos Aires; Sean Mitchell, fundador e presidente da Sociedade Wojtyla; Michael D. Kennedy, professor de Sociologia e Relações Internacionais da Universidade Universidade Brown (Rhode Island); e Cyrus Bina, do periódico acadêmico Estudos Críticos de Mercado e Sociedade.
Repercussão mundial
Lançado em 19 de dezembro, o manifesto ganhou a
adesão da ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o historiador inglês
Peter Burke, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, a escritora
portuguesa e presidenta da Fundação José Saramago, Pilar del Rio, do linguista
e filósofo norte-americano Noam Chomsky, do prêmio Nobel (1980) da Paz Adolfo
Pérez Esquivel e do ex-ministro das Finanças da Grécia Yánis Varoufákis.
A carta ganhou a assinatura de figuras reconhecidas
no Brasil, com a adesão do teólogo Leonardo Boff, do economista Luiz Gonzaga
Belluzzo, da sambista Beth Carvalho, das atrizes Bete Mendes, Silvia Buarque e
Soraya Ravenle, do cartunista Renato Aroeira, dos cineastas Silvio Tendler e
Walter Lima Júnior, do artista plástico Ernesto Neto.
Da cena política brasileira aderiram nome como
Manoela D´Ávila, deputada estadual do PCdoB-RS; Guilherme Boulos,
coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo; Vagner Freitas, presidente da
CUT; João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical; Edson
Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical; Raimundo Bonfim, da Central
de Movimentos Populares (CMP) e da Frente Brasil Popular; e Nalu Faria, da
Marcha Mundial das Mulheres.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4)
marcou para o dia 24 de janeiro o julgamento do Lula na Operação Lava Jato no
caso do triplex do Guarujá.
Os signatários do manifesto denunciam que “a
tentativa de marcar em tempo recorde para o dia 24 de janeiro a data do
julgamento em segunda instância do processo de Lula nada tem de legalidade.
Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política mais popular do
país”.
Para ler (também com versões em inglês, francês,
espanhol e árabe) e assinar o manifesto, acesse aqui o link.
Da RBA com informações do Projeto Brasil Nação