sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Prefeito autoriza licitação do transporte coletivo em Apucarana

Pela primeira vez na história Apucarana escolhe, via concorrência pública, uma concessionária para a prestação dos serviços. O prazo do contrato será de 15 anos, sem previsão de prorrogação automática 
(Foto: Edson Denobi)
Frota mínima de 70 ônibus com idade média de até quatro anos, disponibilização de sinal de internet sem fio em todas as unidades, software de GPS para fiscalização do trajeto e gerenciamento do número de usuários, bilhetagem eletrônica (com possibilidade do usuário fazer conexões em determinado tempo sem a necessidade de pagar nova passagem), manutenção do terminal urbano de passageiros, implementação de novas linhas, instalação gradativa de pelo menos 700 pontos de ônibus com cobertura e escritório de atendimento ao usuário instalado em área central.
Essas são algumas das principais exigências que a empresa que vencer o processo licitatório para exploração do transporte coletivo de passageiros em Apucarana deverá atender. O início dos trâmites que vão definir pela primeira vez na história uma concessionária para a prestação dos serviços na cidade foi autorizado nesta sexta-feira (29/12), em ato no gabinete municipal, pelo prefeito Beto Preto. O prazo do contrato será de 15 anos, sem previsão de prorrogação automática e, com base no número de usuários, estimado em cerca de 21 mil passageiros ao dia, o termo de referência que vai nortear o edital de licitação estima um faturamento bruto de R$320 milhões no período.
Nos dias atuais, o serviço é prestado pela Viação Apucarana (VAL) através de uma permissão que já dura 43 anos, ou seja, desde 1974. “Queremos um serviço de qualidade, com mais benefícios para o usuário e município, mas que Apucarana possa continuar tendo a menor tarifa das cidades de médio porte do Paraná”, disse o prefeito, assinalando que a vencedora da licitação será a concorrente que atender a todas as exigências do edital e apresentar a proposta contendo a menor tarifa. “Hoje a tarifa na cidade é de R$3 (três reais)”, lembrou Beto Preto.
Participaram do ato de liberação da licitação, considerado histórico pelo prefeito, o vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Francislei “Poim” Godoi, o procurador-geral da prefeitura Paulo Sérgio Vital, os secretários municipais Nicolai Cernescu Júnior (Gestão Pública), Marcello Augusto Machado (Fazenda), o superintendente de Segurança, Trânsito e Transporte do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Carlos Mendes, e o diretor de Compras e Licitação da prefeitura, Márcio Cezar Pereira Lima.
“A conclusão do termo de referência do edital ainda em 2017 era um compromisso assumido com a população. Vencidas todas as etapas legais, audiências públicas, atualização da legislação, chegamos a um documento transparente, com regras bem definidas”, avaliou o prefeito Beto Preto. Atuaram no trabalho servidores do Idepplan, Secretaria de Obras, Gestão Pública e Procuradoria Júridica. “Um documento feito exclusivamente pela equipe técnica da prefeitura, a qual parabenizo pelo empenho e dedicação”, disse ele.
Licitação do serviço é debatida há pelo menos 12 anos
A necessidade de uma licitação para o transporte coletivo de Apucarana é discutida desde 2005, quando uma lei federal exigiu que todos os municípios brasileiros estabelecessem contratos mediante concorrência pública. Em 2012, o edital chegou a ser publicado, mas foi suspenso pela gestão da época depois que o Ministério Público emitiu recomendação administrativa para que o então prefeito abrisse uma sindicância interna para apurar suposto direcionamento da licitação em favor de uma das empresas que participava da concorrência. “Desde que assumimos a prefeitura, em 2013, trabalhamos na execução das devidas correções, tomando todo o cuidado necessário para eliminação de qualquer vício de origem e acredito que chegamos a um termo de referência construído com boa-fé, o qual terá resultado positivo para a cidade, para o usuário que é quem utiliza do serviço no dia a dia”, pontuou o prefeito.
De acordo com ele, todo o processo de construção do termo de referência foi baseado na legalidade e na transparência. “Abrimos o diálogo para a população, realizando inclusive audiências públicas nos bairros, com atuação fidalga dos vereadores aprovaram alteração da Lei Municipal nº162/2007, que trata de toda a organização do sistema de transporte coletivo na cidade, atualizamos o plano diretor de desenvolvimento urbano e criamos um Plano Municipal de Mobilidade Urbana, que possui um capítulo exclusivo dedicado ao transporte coletivo e que muito serviu de embasamento para a elaboração deste documento”, revelou o prefeito Beto Preto.
Ele explicou ainda o fato do contrato a ser assinado não prever renovação automática por mais 15 anos. “Muita coisa pode mudar neste período e não achamos justo negar, aos gestores que tiverem à frente da cidade e também à população, a oportunidade de estudarem a introdução de novas melhorias no sistema. Algo que uma renovação automática impossibilitaria ou dificultaria”, disse.
Uma vez autorizado o processo licitatório, o termo de referência com cerca de 800 páginas foi entregue em ato contínuo à equipe da Secretaria de Gestão Pública que, com suporte da Procuradoria Jurídica Municipal, era redigir o edital final. A publicação da concorrência deve acontecer já na primeira quinzena de janeiro. As empresas interessadas terão 30 dias para realizar visitas técnicas às linhas, colher as informações que acharem necessárias e, então apresentarem suas propostas de tarifa.
O cronograma de datas, locais e horários estarão previstos no edital final. A projeção do setor de compras e licitação da prefeitura é de que todo o processo deva durar pelo menos quatro meses. Ao ser homologada como vencedora, a empresa terá até 120 dias para assumir a prestação de serviços.


ARAPONGAS: Prefeitura coloca semáforo próximo à Havan

A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria de Segurança Pública e Trânsito de Arapongas e da Diretoria de Trânsito (DIRETRAN), iniciou nesta quarta-feira (27), a colocação de semáforo na BR-369 (saída para Apucarana), nas proximidades da Loja Havan.
De acordo com o diretor de trânsito, João Carlos Schelen, a instalação do novo sinaleiro atende um pedido da população, o que garante mais segurança aos motoristas e pedestres." Iniciamos a instalação do semáforo, priorizando sempre a segurança e bem-estar de todos, bem como motoristas e pedestres.", afirmou.
A previsão é de que a instalação seja finaliza nos próximos dias." Caso cessem as chuvas, terminaremos a instalação, para que o semáforo entre em funcionamento em breve. Além disso, vamos realizar pinturas de sinalização, e também retiradas de placas.", acrescenta Schelen.
O investimento para a instalação do semáforo é proveniente do Fundo de Trânsito Municipal.


Gleisi: Não se pode colocar manifestação democrática em chiqueirinho


A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou duramente a decisão da Justiça que impede movimentos sociais de se manifestarem a favor do ex-presidente Lula no dia de seu julgamento pelo TRF-4; "O MPF e essa decisão do Judiciário parecem provocação. Vai acirrar muito os ânimos que já estão exaltados pela injustiça com Lula. Nós sempre fizemos manifestações pacíficas. Agora, não vamos permitir esse atentado ao direito de manifestação", disse a senadora; "Ninguém pode colocar manifestações democráticas em chiqueirinhos", completou
Paraná 247 - A senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, criticou duramente a decisão do juiz Osório Avila Neto, proferida nesta quinta (28), que proíbe acampamento do MST em Porto Alegre nas proximidades do TRF-4, onde três desembargadores julgarão Lula em segunda instância. 
"O MPF e essa decisão do Judiciário parecem provocação. Vai acirrar muito os ânimos que já estão exaltados pela injustiça com Lula. Nós sempre fizemos manifestações pacíficas. Agora, não vamos permitir esse atentado ao direito de manifestação", afirmou.
"Ninguém pode colocar manifestações democráticas em chiqueirinhos", completou.
Em sua decisão, o magistrado deixa claro que o objetivo da sentença é diminuir o impacto do protesto:
"Protestar é um ato midiático, exige perfeita remessa entre a ação de protesto e o destinatário da agitação. A foto deste grupo protestando em frente ao Tribunal dirá muito mais à coletividade mundial do que a foto deste mesmo grupo em praça a centenas de metros de distância", prossegue o magistrado.
"Ante o exposto, defiro parcialmente a liminar pleiteada, para o fim de (a) que seja estabelecida área de isolamento para o trânsito e permanência dos manifestantes, correspondente à área formada pelo polígono entre as vias: Rua Edvaldo Pereira Paiva, Avenida Loureiro da Silva e Avenida Augusto de Carvalho; (b) proibir, imediatamente e até três (03) dias após o julgamento do recurso, a formação de acampamento no interior do Parque Maurício Sirotski Sobrinho (Parque Harmonia) e em seus terrenos e estacionamentos lindeiros ao parque e ao Tribunal Regional Federal e às instituições públicas situadas nas adjacências".


O secretariado de Ratinho Junior, segundo anotações de boteco

Correligionários do deputado Ratinho Junior, pré-candidato ao governo do Paraná pelo PSD, desenhavam o “futuro” secretariado em guardanapos de papel num boteco de Curitiba. O diabo é que os rapazes, “borrachos”, deixaram para trás as anotações que revelam como seria a equipe em caso de vitória em 2018. Confira abaixo.
Os garçons do boteco viram que o esboço tinha importância, por isso o repassaram para o Blog do Esmael com uma condição: não publicar o original que contém a logomarca do tradicional “inferninho” da capital paranaense. Portanto, por óbvio, as imagens acima são apenas ilustrativas.
Dito isto, vamos ao pré-secretariado de Ratinho Junior:
Casa Civil: Guto Silva
Administração e Previdência: Reinhold Stephanes
Chefia de Gabinete: Alexandre Lima ou Tiago Gevert
Cultura: Juliana Vosnika
Educação: Fernando Xavier ou Hussein Bakri
Família e Desenvolvimento Social: Pastor Takayama
Infraestrutura e Logística: Eduardo Sciarra
Meio-Ambiente e Recursos Hídricos: Neivo Beraldin
Saúde: Ney Leprevost ou Dr. João Guilherme (ex-vice do Ney)
Agricultura e Abastecimento: Márcio Nunes
Comunicação Social: Luiz Benite ou Paulo Martins
Desenvolvimento Urbano: João Ortega
Esporte e Turismo: Ricardo Gomyde ou Giba do Volei
Fazenda: Juraci Barbosa Sobrinho ou Reinhold Stephanes
Justiça, Trabalho e Direitos Humanos: Lineu Thomás ou Paulo Rossi
Planejamento: Renato Adur ou Hudson Callefi
Segurança Pública: Algacir Mikalovski ou Delegado Recalcati.
Fonte: Blog do Esmael


AMP repudia adiamento do auxílio financeiro aos municípios do Paraná

A Diretoria da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) emitiu nota repudiando a decisão do Governo Federal de adiar o repasse dos R$ 2 bilhões de auxílio financeiro que seria feito às 5,5 mil prefeituras brasileiras, neste final de ano.
O adiamento foi confirmado ontem à noite (dia 28) pela Casa Civil da Presidência da República, segundo a qual os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) se recusam a assinar a Medida Provisória autorizando o repasse dos recursos porque querem criar um Programa Especial de Auxílio aos Municípios.
De acordo com a Casa Civil, este programa ainda deverá ser aprovado pelo Congresso Nacional, o que significa que os recursos só deverão ser liberados aos municípios em fevereiro ou março de 2018. Isto prejudica o planejamento financeiro das prefeituras, que contavam com os recursos até o final de ano. Os 399 municípios do Paraná devem receber um total de R$ 135,92 milhões de auxílio financeiro.
Recuo prejudica municípios
A AMP condenou a decisão do Governo Federal porque o próprio presidente da República, Michel Temer, havia se comprometido duas vezes a repassar os recursos - uma delas em reunião promovida em 22 de novembro com representantes da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), da AMP e das associações municipalistas de todos os Estados brasileiros.
Além disso, na última quarta-feira (dia 27), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, informou à CNM que, na quinta-feira (dia 28), seria publicada Medida Provisória autorizando o repasse dos recursos em edição extra, confirmando o pagamento para o mesmo dia. “A decisão do Governo foi profundamente lamentável. O Governo não teve palavra e isso causou problemas para os municípios, que haviam feito um planejamento de gestão para pagar suas contas neste final de ano”, comentou o presidente da AMP, 2º vice-presidente da CNM e prefeito de Assis Chateubriand, Marcel Micheletto.
Leia, abaixo, a nota emitida pela AMP sobre o assunto.
Nota de repúdio ao adiamento do repasse do auxílio financeiro aos municípios
Em nome das 399 prefeituras do Paraná, a Diretoria da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) repudia veementemente a decisão do Governo Federal de não honrar seu compromisso de repassar R$ 2 bilhões de auxílio financeiro às 5,5 mil prefeituras brasileiras, até o final do ano.
O adiamento - confirmado ontem à noite (dia 28) pela Casa Civil da Presidência da República -  foi definido porque os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) se recusam a assinar a Medida Provisória autorizando o repasse dos recursos para criar um Programa Especial de Auxílio aos Municípios.
A AMP condena a decisão porque o próprio presidente da República, Michel Temer, comprometeu-se duas vezes a repassar os recursos neste final  de ano, inclusive durante reunião com representantes da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), da AMP e das associações municipalistas de todos os Estados brasileiros.
Além disso, na última quarta-feira (dia 27), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, informou à CNM e à AMP que, na quinta-feira (dia 28), seria publicada Medida Provisória autorizando o repasse dos recursos em edição extra, confirmando pagamento para o mesmo dia.
A AMP informa que a decisão prejudica os 399 municípios do Paraná porque, como o presidente Temer garantiu que os recursos seriam liberados até o final de dezembro, os prefeitos contavam com este dinheiro (o valor estimado para o Paraná seria de R$ 135,92 milhões) para honrar seus compromissos financeiros de acordo com o planejamento financeiro que haviam feito.
As prefeituras brasileiras e paranaenses vivem uma das maiores crises da sua história. Para tentar contorná-la, as lideranças do movimento municipalista pediram este reforço de caixa já desde a XX Marcha dos Municípios, em maio, o que ajudaria a reforçar o caixa das prefeituras e a contornar o colossal desequilíbrio de receitas entre os Entes Federados. O adiamento do repasse dos recursos - o que pode nem acontecer, já que depende da aprovação do Congresso Nacional - agrava esta crise e é uma prova do desrespeito do Governo Federal com as 399 prefeituras paranaenses e as 5,5 mil cidades brasileiras.
A decisão também surpreendeu os prefeitos pela forma e o dia como foi anunciada. Os gestores municipais imaginavam que, por já ter sido anunciado pelo presidente da República, o auxílio financeiro teria sido negociado com todos os ministros e, portanto, estava garantido. A AMP se declara indignada ainda pelo fato de o recuo ter ocorrido exatamente no dia em que o Governo Federal se comprometeu a liberar os recursos.
Ao mesmo tempo em que repudia a decisão do Governo Temer, a AMP vai mobilizar os 30 deputados federais e os 3 senadores do Paraná para tentar convencer a União a liberar os recursos o mais rapidamente possível.
Os 399 prefeitos do Paraná não vão se calar diante desta prova de desrespeito à população do nosso Estado. A AMP e as 19 associações regionais de municípios vão fazer o possível para evitar que esta nova injustiça contra os municípios prossiga porque esta luta não é só das organizações municipalistas, mas de todo o povo paranaense.
Diretoria da AMP


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Paulo Rossi: Cadê o emprego, Temer?


O presidente da UGT-Paraná, Paulo Rossi, desmente Michel Temer e a velha mídia acerca da reforma trabalhista de que geraria milhares de novos empregos. Segundo ele, citando dados oficiais do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram exatos 12.292 postos a menos de trabalho no mês de novembro de 2017
Blog do Esmael Morais - O presidente da UGT-Paraná, Paulo Rossi, desmente Michel Temer e a velha mídia acerca da reforma trabalhista de que geraria milhares de novos empregos. Segundo ele, citando dados oficiais do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram exatos 12.292 postos a menos de trabalho no mês de novembro de 2017.
Mais de 12 mil vagas de empregos a menos. Cadê o emprego, Temer?
Paulo Rossi*
O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira (27/12), os dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), e o resultado foi que a nova legislação trabalhista, tão propagada pelo (des)governo Temer e pelo empresariado, capitaneado pela Fiesp – Federação das Indústrias de São Paulo, não surtiu o efeito desejado: Foram exatos 12.292 postos a menos de trabalho no mês de novembro/17.
Esse resultado somente não foi pior tendo em vista que o setor do comércio – em virtude do natal, contratou mais do que demitiu. Mas o que nos preocupa é que a agricultura, a indústria de transformação e a construção civil foram as campeãs no quesito demissão, em especial na região sul e sudeste, ou seja, onde se encontram os estados mais ricos do Brasil.
Infelizmente, esses dados divulgados pelo próprio governo, desmentem o que foi amplamente repetido na velha mídia: Que a reforma trabalhista iria gerar milhões de empregos. Uma falácia!
A nova legislação trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional, simplesmente retirou direitos dos menos favorecidos e criou formas escravagistas de trabalho em pleno século XXI, dentre as quais o trabalho intermitente, cujo trabalhador que se submete a isso (ficar em casa aguardando o patrão chamá-lo para prestar serviços), ganha cerca menos de 1 quinto do salário mínimo nacional.
Talvez isso explica os baixos índices de aprovação do ilegítimo Michel Temer e do atual parlamento, ambos a serviço do mercado internacional, sem se importar minimamente com o ser humano.

Diante dos fatos, fica a nossa pergunta: Cadê os empregos, Temer?

*Paulo Rossi é presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Seção Paraná.


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Dez pessoas morreram nas estradas federais do Paraná no feriado deste Natal

Todas as mortes ocorreram com pista molhada; em apenas duas colisões frontais, sete pessoas morreram
(Foto: PRF/Divulgação)
Dez pessoas morreram no feriado prolongado de Natal nas rodovias federais do Paraná, entre sexta-feira (22) e esta segunda, feira, (25). A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Outras 166 pessoas ficaram feridas. A PRF registrou 185 acidentes no estado, ao longo desses quatro dias de operação.
Todas as mortes ocorreram em situações de pista molhada. Os dois acidentes mais graves ocorreram no sábado (23), na BR-153. Sete pessoas morreram em duas colisões frontais, na mesma rodovia. A primeira ocorreu em União da Vitória, pela manhã, com quatro vítimas mortas. Na segunda, à tarde, outras três pessoas morreram, no município de Porto Vitória.
Entre as dez mortes registradas pela PRF estão as de duas crianças.
Durante o feriado, os policiais rodoviários federais flagraram 84 motoristas dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas, 380 ultrapassagens proibidas e quase 4,1 mil veículos acima da velocidade máxima permitida.
Em 55 abordagens, os agentes da PRF encontraram crianças transportadas sem o equipamento de retenção adequado –bebê-conforto, cadeirinha ou assento de elevação, conforme a idade.
Como em 2016 o feriado de Natal caiu em um domingo, a PRF não recomenda a realização de comparações simples com o ano anterior.
Entre os dias 22 e 25 de dezembro do ano passado, 16 pessoas morreram em rodovias federais do Paraná, 158 saíram feridas e 161 acidentes foram atendidos pela PRF.
Feriado prolongado de Natal nas rodovias federais do Paraná

(22 a 25/dez)

- 10 mortes
- 166 feridos
- 185 acidentes
- 84 motoristas bêbados
- 55 crianças sem cadeirinha
- 380 ultrapassagens proibidas
- 4.082 imagens de radar
- 236 veículos recolhidos, por diferentes irregularidades
Fonte: PRF


segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Conta de luz pode ter aumento de mais de 9% em 2018


A conta de luz deve ficar ainda mais cara no ano que vem; na média, as tarifas devem fechar 2017 com alta de 14% e subir 9,4% em 2018; na média, a maior alta deve ser registrada na região Sul (+10,7%), seguida pelo Sudeste (+9,3%); Júlio Mereb, pesquisador do Ibre/FGV, diz que tarifas mais altas podem se refletir em queda da produção da indústria, além de impactar de alguma forma o consumo das famílias no PIB
247 - O consumidor residencial brasileiro terá de lidar com dois anos de reajustes na energia bem acima da inflação. As causas são um regime de chuvas insuficiente para compensar períodos de seca e o aumento dos encargos sociais.

Na média, as tarifas devem fechar o ano com alta de 14% e subir 9,4% em 2018. A expectativa é que o IPCA (inflação oficial) fique abaixo de 3% em 2017 e em 4% no ano que vem.
Em algumas regiões, as tarifas podem pesar ainda mais no bolso, segundo levantamento da consultoria especializada TR Soluções.
Na média, a maior alta deve ser registrada na região Sul (+10,7%), seguida pelo Sudeste (+9,3%). Em São Paulo, por exemplo, a conta de luz deve fechar este ano 7% mais cara e subir outros 9,1% em 2018.
A energia elétrica deve também ter um efeito não desprezível de 0,4 ponto percentual sobre a inflação medida pelo IPCA do ano que vem.
Júlio Mereb, pesquisador do Ibre/FGV, diz que tarifas mais altas podem se refletir em queda da produção da indústria, além de impactar de alguma forma o consumo das famílias no PIB, embora isso seja difícil de mensurar.


sábado, 23 de dezembro de 2017

Alex Canziani anuncia R$ 1 milhão para o Cisvir

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (22), na sede do Consórcio em Apucarana, ao presidente e prefeito de Marilândia do Sul Aquiles Takeda e aos prefeitos que formam o Cisvir. Dinheiro proveniente do Ministério da Saúde será destinado para compra de equipamentos e investimento em tecnologia.
A sede do Consórcio inaugurada em junho do ano passado foi construída com participação do deputado que garantiu R$ 1 milhão para a obra.

O atendimento vai melhorar para os pacientes do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir). O deputado federal Alex Canziani (PTB) viabilizou R$ 1 milhão para investir em equipamentos e tecnologia na sede da unidade, que fica em Apucarana. A instituição agrega 17 municípios e mais de 350 mil habitantes.

O dinheiro é proveniente do Ministério da Saúde e já foi empenhado. Segundo o parlamentar paranaense, que já havia obtido R$ 1 milhão para a construção da sede, inaugurada há mais de um ano, os novos recursos serão importantes porque vão contribuir para um melhor atendimento dos usuários. “Não importa se os prefeitos [que integram o consórcio] são do nosso grupo político ou não. O importante é ajudar a resolver os problemas e melhorar o atendimento da população”, disse ele, em uma solenidade realizada hoje à tarde, na sede, que marcou oficialmente o repasse dos recursos.

Mas não é só isso: em discurso, o deputado se comprometeu a trabalhar para obter mais recursos para a unidade, que precisa ampliar as instalações para dar conta da demanda. O prédio foi inaugurado em junho do ano passado mas os atendimentos públicos têm sido crescentes.

De acordo com o presidente do consórcio, Aquiles Takeda Filho (PV), prefeito de Marilândia do Sul, a verba que o deputado está conseguindo hoje vai ajudar na implantação de um sistema de prontuário eletrônico, informatização das redes e dos próprios consultórios “para acelerar o atendimento”. Ele também disse que a verba servirá para adquirir um aparelho de ultrassom com “doppler” (para medir a velocidade da circulação sanguínea) e mais mobiliário para o local, “mas precisamos melhorar o atendimento ampliando as instalações”, salienta, reiterando a necessidade de ampliação do prédio. Alex Canziani solicita que os municípios consorciados e a direção do Cisvir apresentem o projeto para que ele possa interceder na possível obtenção de recursos.

CISMEPAR E CISNOP – Há pouco mais de um mês, o deputado federal Alex Canziani já havia conseguido também outros R$ 1 milhão, no Ministério da Saúde, para aquisição de mobiliário e equipamentos médicos ao Centro de Especialidades do Paraná (CEP). A unidade, localizada em Londrina e administrada pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar), oferece serviços ambulatoriais de alta resolutividade num mesmo espaço.

O parlamentar petebista também está conseguindo a liberação de recursos para reforçar e melhorar o atendimento na sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte do Paraná (Cisnop), que fica em Cornélio Procópio. O dinheiro deverá ser empenhado pelo Ministério nas próximas semanas.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Câmara de Porto Alegre cria lei para barrar multidão em defesa de Lula


Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou um projeto de lei de autoria do prefeito Nelson Marchezan Júnior, do PSDB, que promete barrar manifestações em defesa do ex-presidente Lula no próximo dia 24; a "Lei Antivandalismo" prevê multa de até R$ 395 mil para quem "embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos logradouros públicos"; proposta também cria a possibilidade de que multas sejam emitidas a partir de denúncias feitas por qualquer cidadão, por internet ou telefone; oposição pode entrar na justiça alegando inconstitucionalidade no projeto 
Revista Fórum - A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, na última quarta-feira (20), a "Lei Antivandalismo" (chamado assim pelo governo), que prevê multa de até R$ 395 mil para quem "embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos logradouros públicos".
O Projeto de Lei Complementar 006/17, do Executivo, altera atribuições da Guarda Municipal e quatro artigos da Lei Complementar Nº 12 de 1975, sobre o código de condutas.
O artigo pode atingir manifestações de rua a até mesmo blocos de carnaval. Esta é a maior multa prevista, mesmo valor que se aplica a quem "causar dano ao patrimônio público municipal". Anteriormente a multa máxima aplicada não ultrapassava R$ 100.
Quando protocolou o projeto no Legislativo, em maio deste ano, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, defendeu a necessidade de "coibir retrocessos na conduta dos cidadãos" e citou como retrocessos o aumento na ocupação de espaços públicos, a prática de necessidades fisiológicas e, principalmente, a pichação.
A proposta também cria a possibilidade de que multas sejam emitidas a partir de denúncias feitas por qualquer cidadão, por internet ou telefone. Também são alteradas funções desempenhadas pela Guarda Municipal, que passa a colaborar com a fiscalização.
Fica assegurado à guarda o direito de garantir o acesso universal ao uso dos espaços públicos, discipline o dever do Poder Público e da população, de conservação dos espaços públicos em boas condições de uso e fruição; e ainda promova a responsabilização dos infratores pelos danos causados à fruição do espaço público, ao patrimônio e ao meio ambiente; e fomente o comércio da capital e o empreendedorismo.
Vereadores contra o projeto, como a líder da oposição Fernanda Melchionna (PSOL), acusaram o governo de usar a Guarda Municipal como pretexto para coibir manifestações e protestos que possam vir acontecer contra o governo: "esta PLC é na verdade contra os movimentos sociais que protestam contra este governo. Em nada melhora a segurança da cidade e sim aumenta as atribuições da Guarda sem nem ao menos compensar financeiramente a categoria."
O líder do Governo, o vereador Moisés Barboza (PSDB), admitiu o aumento das competências da Guarda, principalmente para combater o comércio irregular no Centro da Capital e comemorou o resultado do pleito: "As manifestações não estão proibidas, mas devem haver regramentos".
Dispositivos da Lei podem ser considerados inconstitucionais
A nova lei altera diversos artigos e dispositivos da Lei Complementar 12 de 1975. Implementada durante a Ditadura, esta lei prevê regramentos em logradouros públicos. Vários vereadores e assessores parlamentares argumentaram dizendo que os artigos 18 e 20, alterados na sessão de hoje, já são inconstitucionais, pois confrontam o inciso XVI do art.5 da Constituição de 1988 que diz que "todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente".
A oposição não confirmou, mas, pode entrar na justiça alegando inconstitucionalidade no projeto aprovado nesta quarta-feira.
*Com informações do Jornal Já


Maringá fará melhorias em 70 ruas com recursos do Estado

Foram repassados R$ 8,6 milhões a fundo perdido para execução das obras. Além disso, o município assinou um convênio com a Sanepar no valor de R$ 56 milhões para obras de saneamento nos distritos de Iguatemi e Floriano
(Foto: Orlando Kissner/ANPr)
O município de Maringá, no Noroeste do Estado, vai melhorar a trafegabilidade de 70 vias públicas com recursos do Governo do Estado. O governador Beto Richa e o prefeito Ulisses Maia assinaram o convênio para as obras nesta quinta-feira (21), em solenidade no Palácio Iguaçu. O recurso, de R$ 8,6 milhões, foi repassado a fundo perdido pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística para o recape asfáltico de 42,2 quilômetros de ruas.
O município já tinha firmado, nesta quinta-feira, um convênio com a Sanepar no valor de R$ 56 milhões para obras de saneamento nos distritos de Iguatemi e Floriano. “O Paraná investe diariamente em infraestrutura e saneamento dos municípios, garantindo o desenvolvimento e qualidade de vida a todos os paranaenses”, afirmou o governador.
O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, ressaltou que além de priorizar a revitalização das rodovias que passam pelo perímetro urbano dos municípios, o Governo do Estado investe na mobilidade das cidades. “Sabemos que o problema da mobilidade é grave nas grandes cidades e em Maringá não é diferente. Por isso, mais uma vez o governador Beto Richa, que faz uma gestão municipalista, estende a mão ao município”, disse.
O prefeito Ulisses Maia explicou que as obras serão feitas em diversos bairros que há muito tempo não recebiam recape. “São locais com grande movimento de veículos e por onde passam os ônibus do transporte coletivo. Desde que assumimos a prefeitura, a parceria com o Governo do Estado é intensa. Já firmamos diversos convênios, R$ 10 milhões para a construção de áreas de lazer, recebemos recursos para a saúde, sete viaturas para a Guarda Municipal, 12 para Polícia Militar. São muitos recursos para Maringá”, afirmou Maia.
CONTRAPARTIDA – Como contrapartida, o município ficará responsável pelos serviços para a recuperação prévia do pavimento, como remendos, preenchimento de buracos, recomposição da base, recuperação de meio-fio e sarjeta, recuperação de poços de visita, grelhas de boca de lobo e demais reparos localizados.
O prazo para a execução das obras é de 270 dias a partir da publicação no Diário Oficial do Estado. A fiscalização ficará a cargo do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).
A vice-governadora Cida Borghetti, a deputada estadual Maria Victória Borghetti Barros e vereadores de Maringá também acompanharam a solenidade.

Fonte: AEN

‘Inacinho’ ex-prefeito é esfaqueado em de Mauá da Serra

Um homem de 61 anos foi esfaqueado durante um desentendimento, na tarde desta quinta-feira (21), na zona rural de Mauá da Serra. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima é o ex-prefeito do município, Inácio Mendes filho, popularmente conhecido como 'Inacinho'.
Informações preliminares dão conta que Mendes Filho foi ferido após discutir com uma pessoa. O autor seria um pintor que estava prestando serviços em uma obra na propriedade de Mendes. Durante a discussão, a vítima teria sido atingida por três golpes na altura do abdômen. A motivação não foi revelada.
O ex-prefeito foi encaminhado ao Hospital da Providência, em Apucarana. Por nota, o hospital informou que o paciente passou por cirurgia e segue internado sem risco de morte. 
Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso. 

Fonte: TN Online

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

CUT divulga ‘calendário de luta´ em defesa de Lula

Roberto Parizotti/CUT

CUT divulgou o calendário de luta, atos e mobilizações que serão realizados na semana do julgamento do ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em Porto Alegre; "Vamos defender Lula em Porto Alegre e em todo o país, com atos do dia 15 até o dia 24 porque defender Lula é defender a democracia, uma Justiça imparcial e abrangente e o fim da perseguição ao nosso ex-presidente", diz o presidente da CUT,
Vagner Freitas
CUT - A CUT divulgou nesta quinta-feira (21) o calendário de luta, atos e mobilizações que serão realizados na semana do julgamento do ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em Porto Alegre.
O TRF-4 marcou, em tempo recorde, o julgamento de Lula no "caso triplex" para o dia 24 de janeiro. Para isso, os juízes precisaram de apenas seis meses e doze dias após a condenação de Lula pelo juiz Sérgio Moro, cuja sentença foi considerada "fictícia, abusiva e absurda" por juristas de renome nacional e internacional devido à falta de provas.
"Vamos defender Lula em Porto Alegre e em todo o país, com atos do dia 15 até o dia 24 porque defender Lula é defender a democracia, uma Justiça imparcial e abrangente e o fim da perseguição ao nosso ex-presidente", diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Para a CUT, afirma Vagner, está claro que parte da Justiça persegue Lula e quer impedi-lo de se candidatar nas eleições de 2018. Isso completa o presidente da CUT Estadual, Douglas Izzo, "mesmo com mais de 56% dos brasileiros afirmando que Lula deve ser julgado pelo povo, nas urnas, não por Moro ou qualquer outro juiz, como mostrou a pesquisa CUT-Vox Populi".
O secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, concorda que defender Lula é defender a democracia, uma Justiça isenta e, também, a classe trabalhadora. Segundo ele, "uma derrota do Lula é uma derrota de todos os trabalhadores e trabalhadoras".
Por isso, diz Sérgio, "defender Lula é defender a aposentadoria, que corre risco de acabar com Temer, e os direitos trabalhistas que eles já atacaram". O dirigente lembrou a promessa de Lula de que, se eleito, vai fazer um referendo popular para discutir a lei trabalhista e a Previdência Social do Brasil.
Agenda prevê atos e mobilizações em todo no país durante toda a semana do julgamento
Em São Paulo, já estão marcados os seguintes atos:
15/01 - Debate com juristas em defesa do Lula
21/01 – Ato em defesa de Lula, da democracia e por uma Justiça imparcial na Avenida Paulista;
22/01 – Debate com juristas sobre as contradições e falhas durante toda a investigação deste processo que indicam um julgamento político;
23/01 – Início de uma vigília que vai até o dia 24/01 em frente ao prédio da Justiça Federal, em São Paulo.
23/01 – No final da tarde, embarque dos dirigentes e militantes que irão de carros, ônibus ou avião para Porto Alegre.
23/01 – 11h00 – ato das mulheres em Porto Alegre
24/01 – Atos em todos os estados com todos que não puderam ir a Porto Alegre
24/01 – Acompanhamento do julgamento de Lula em frente ao prédio do TRF-4


Defesa de Paulo Bernardo aponta contradições de delatores para pedir absolvição

A defesa do ex-ministro Paulo Bernardo (PT-PR) explorou contradições em depoimentos de delatores da Lava Jato para pedir a absolvição do cliente no processo em que ele é acusado de pedir R$ 1 milhão em propina de um esquema na Petrobras para a campanha de Gleisi Hoffmann (PT-PR), sua mulher, ao Senado, em 2010. As informações são de Wálter Nunesna Folha de S. Paulo.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou Bernardo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As alegações finais com a defesa do ex-ministro foram protocoladas nesta terça-feira (19) no Supremo Tribunal Federal (STF).
As principais contradições indicadas pela defesa são em relação a quem teria recebido a solicitação de Paulo Bernardo para o suposto pagamento de propina. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, ambos delatores, apontam um para o outro.
A peça da defesa destaca cinco fragmentos de depoimentos de Costa em que ele diz que foi Alberto Youssef o alvo do pleito do ex-ministro. “Foi Alberto Youssef quem pediu o repasse e não se recorda de Paulo Bernardo ter feito esse pedido ao declarante (Costa). (…) Paulo Bernardo nunca procurou o declarante para tratar de valores ilícitos”, diz um dos trechos.
Outros sete destaques mostram Youssef indicando na mão contrária. “O Paulo Roberto me pediu que entregasse esse um milhão, falando que era para a campanha da senadora Gleisi”, diz o doleiro. “Nem o conheço [Paulo Bernardo/Gleisi]. Nunca tive nenhum contato pessoalmente”.
120 PÁGINAS
A peça tem 120 páginas e inicia com a citação de uma frase do ministro Gilmar Mendes, que fez um alerta ainda no início do processo. “Esses ajustes que vão sendo feitos nas delações (…), sem dúvida nenhuma, dão azo à preocupação, e, certamente, isso merecerá uma análise muito mais aprofundada quando do julgamento de mérito”, disse Gilmar.
No documento, a defesa diz que a PGR “alterou tendenciosamente” depoimentos para sustentar a acusação. “Faz-se necessário destacar, excelências, que na tentativa espúria de ‘salvar a acusação’, ao longo da denúncia e das alegações finais, a PGR alterou tendenciosamente o conteúdo de um dos depoimentos de Paulo Roberto Costa, dando a entender que naquela oportunidade teria acabado ‘por admitir que a solicitação pode sim ter sido feita diretamente a ele por Paulo Bernardo'”, diz a defesa.
A defesa conclui. “Ora, como cristalinamente transcrito na tabela acima, Paulo Roberto Costa jamais admitiu que a solicitação pode ter sido feita diretamente pelo peticionário. Muito pelo contrário: o colaborador confessou nas diversas vezes que foi ouvido que, pelo que se recorda, o pedido teria vindo de Alberto Youssef”, afirma a peça.
Nas alegações finais os defensores do ex-ministro dizem que a acusação feita pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, distorce o depoimento de Delcídio do Amaral ao dizer que o ex-senador teria explicado o poder de Bernardo enquanto ministro do Planejamento para manipular o orçamento da Petrobras.
A advogada Verônica Sterman, que defende o ex-ministro, diz que a Procuradoria não conseguiu provas contra seu cliente. “A acusação se baseia unicamente em delações que são contraditórias entre si e não apresentam nenhum documento para comprová-las, salvo uma anotação feita unilateralmente por um dos colaboradores, o que, como já decidido pelo STF, não pode ser usada como prova”, disse a advogada.


Ginásio poliesportivo do CIE ganha piso e cobertura

Projeto compreende estruturas que permitirão o desenvolvimento de até 13 modalidades olímpicas, sete paraolímpicas e uma não-olímpica 
(Foto: Profeta)
As obras do Centro de Iniciação Esportiva (CIE), que está sendo construído junto ao Parque Japira, já chegaram a 40% do cronograma. Nesta semana, operários estão trabalhando na colocação da cobertura e na implantação do piso do ginásio poliesportivo. O projeto compreende ainda outras estruturas que permitirão o desenvolvimento de até 13 modalidades olímpicas, sete paraolímpicas e uma não-olímpica.
O prefeito de Apucarana, Beto Preto, lembra que a obra sofreu atrasos, pois teve que ser licitada novamente por problemas internos na empreiteira que iniciou a execução do projeto, mas não teve condições de prosseguir com a obra. “Por isso, uma nova construtora foi contratada, a Aliança Engenharia, de Maringá, que vem cumprindo o cronograma previsto e esperamos em breve entregar para a população esse espaço destinado à prática de esportes de iniciação, estimulando a formação de atletas em áreas de vulnerabilidade social”, afirma Beto Preto, lembrando que os recursos são a fundo perdido, no valor de R$ 4,1 milhões, e foram conquistados junto ao Governo Federal.
De acordo com o engenheiro Jéfferson Alarcão, sócio-proprietário da Construtora Aliança, estão sendo colocadas telhas metálicas tipo sanduíche com tratamento termo-acústico. “Deveremos concluir a colocação das telhas, que preencherão uma área de 2 mil metros quadrados, até esta sexta-feira se as condições climáticas forem favoráveis”, projeta Alarcão, acrescentando que posteriormente será feito o fechamento lateral com o mesmo tipo de material, em área de 2.500 metros quadrados.
Alarcão afirma que 30 colaboradores estão trabalhando no local. Enquanto uma frente atua na cobertura, outra trabalhava nesta quarta-feira (20/12) na implantação do piso. “Estão sendo executados 1.400 metros quadrados de piso de concreto usinado armado e que terá espessura de 8 centímetros”, informa o engenheiro, citando que a construtora também já iniciou a execução dos projetos elétrico e hidráulico.
Além do ginásio poliesportivo com arquibancada para cerca de 200 pessoas, o CIE terá ainda área de apoio para administração, sala de professores e técnicos, vestiários, enfermaria, copa, depósito, academia, sanitário público e pista de atletismo com dimensão de 120 x 10.
Segundo a secretária municipal de Esportes e Lazer, Jossuela Pinheiro, o projeto foi concebido para atender regiões com alta vulnerabilidade social. “Haverá atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso, tênis de mesa, além do futebol de salão, além das modalidades paraolímpicas de esgrima de cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, voleibol sentado e goalball”, cita Jossuela.


DER divulga horários de pico durante Natal e Ano-Novo

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) está reforçando nesta semana de véspera de Natal a divulgação dos horários de pico nas rodovias, além da travessia do ferryboat entre Matinhos e Guaratuba.
De acordo com a concessionária Ecovia, mais de 500 mil veículos devem transitar entre a capital paranaense e o Litoral nos dois feriados de fim de ano. Durante o Natal, o DER alerta que o primeiro horário de pico será nesta sexta-feira (22), sentido Litoral, entre 13h e 19h.
No sábado (23), a movimentação ocorre ao longo de quase todo o dia, das 6h às 17h. No retorno das praias para Curitiba e cidades do interior do Estado, o maior fluxo deve ser registrado no dia 25, entre 15h e 20h.
Na semana que antecede o Ano-Novo, há previsão de horários de pico todos os dias no sentido praias, especialmente no dia 30 de dezembro, quando o fluxo deve ser acima da média durante as 24 horas do dia. As mesmas condições se aplicam ao retorno para Curitiba, nos dois primeiros dias de 2018.
FERRY BOAT – A travessia entre Matinhos e Guaratuba também terá operação especial durante os feriados. Entre 6h da manhã e meia-noite, as cinco balsas estarão em funcionamento. Durante a madrugada, o atendimento será operado conforme a demanda, considerando que neste período o fluxo é reduzido.
A estimativa é que mais de 80 mil veículos utilizem os serviços entre os dias 23 de dezembro e 1º de janeiro. No Natal, o maior movimento no ferryboat entre Matinhos e Guaratuba é esperado entre 13h e 23h do dia 23 de dezembro; e das 8h às 18h do dia 24.
No Ano-Novo, há previsão de pico na travessia das 10h às 23h de sexta-feira (29), das 8h às 23h de sábado (30); e das 8h às 22h de domingo (31). Para a volta, no sentido Guaratuba-Matinhos, a projeção de maior fluxo é das 10h às 23h do dia 1º de janeiro. Mas também há estimativa de pico entre 8h e 18h do dia 2.
FISCALIZAÇÃO – Também estão previstas medidas preventivas para evitar o transporte clandestino de passageiros em vans e ônibus nas rodovias paranaenses. Profissionais do DER verificarão a documentação da empresa (registro), do veículo (registro, seguro), da viagem (licença, lista de passageiros, nota, contrato de prestação de serviço) e do motorista (habilitação, curso e carteira de saúde), bem como equipamentos obrigatórios, como cintos e tacógrafo.