segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Maringá é campeã dos Jogos Abertos do Paraná em Apucarana

Equipes representantes da “Cidade Canção” conquistaram o título em 11 modalidades e seus piores desempenhos foram três quintos lugares. Apucarana, que sediou os jogos ficou na sétima colocação conquistando o título apenas na modalidade de futebol de campo. Não decidiu o título em mais nenhuma modalidade. Depois do título no futebol, seu melhor desempenho aconteceu no badminton e basquete, ambos na categoria masculino, que ficaram na quarta posição.
Maringá é campeã geral nos JAPS Divisão A 2017, seguida por Cascavel (2ª) e Foz do Iguaçu (3ª) Foto: Thiago Chas/JAPS

Com 597 pontos conquistados na pontuação geral, a cidade de Maringá conquistou o título de campeã dos 60º Jogos Abertos do Paraná (JAPs), realizados em Apucarana.
Para ficar com título, as equipes representantes da “Cidade Canção”, conquistou o título em 11 modalidades (231), 10 vices (180), 5 terceiros lugar (80), 5 quartos lugar (70) e 3 quintos lugar (36).
Na segunda posição ficou Cascavel, que somou 498 pontos na classificação final. Para chegar à condição de vice-campeão dos Jogos, as equipes representantes da cidade do sudoeste do estado, precisou conquistar o título em 8 modalidades (168), 4 vices (72), 5 terceiros lugar (80), 5 quartos lugar (70), 3 quintos lugar (36), 4 sextos lugar (44), 1 sétimo lugar (10) e 2 oitavos (18).
Apucarana, cidade sede dos jogos, ficou na sétima colocação, com 154 pontos. Mesmo sediando” os jogos, as equipes representantes da “Cidade Alta” conquistaram o título em apenas uma modalidade – o futebol de campo (21). Apucarana ainda ficou com 2 quartos lugar (28), 2 quintos lugar (24), 3 sextos lugar (33), 3 sétimos lugar (30) e 2 oitavos lugar (18).
Além de ficar com título de campeã geral dos jogos, Maringá levou também o troféu disciplina, como modelo a ser seguido. Em segundo ficou Apucarana e terceiro Ponta Grossa.
Confira os primeiros colocados
1º)
Maringá
597
2º)
Cascavel
498
3º)
Foz do Iguaçu
366
4º)
Toledo
283
5º)
Campo Mourão
263
6º)
Ponta Grossa
228
7º)
Apucarana
154
8º)
Guarapuava
153
9º)
São José dos Pinhais
146
10º)
Londrina
107
13º)
Arapongas
75

Apesar da regular colocação obtida com a sétima posição Apucarana vem melhorando seu desempenho nos últimos anos nos Jogos Abertos.
Em 2012, durante realização dos jogos em Maringá, com participação de 43 municípios, Apucarana somou 38 pontos e ficou com a 16ª colocação.
Em 2013, em Cascavel, com 58 cidades inscritas, Apucarana somou 25 pontos e ocupou apenas a 26ª posição.
Em 2014, em Toledo, 72 cidades participaram e Apucarana conquistou o 17º lugar, com 48 pontos.
Em 2015, em Francisco Beltrão, 59 participantes e 83 pontos somados, Apucarana ficou com o 12 lugar.
Em 2016, os jogos foram cancelados por conta das ocupações de Escolas Estaduais que inviabilizou parcela significativa do serviço de alojamento das delegações.
Sistema de pontuação
Campeão          21 pontos
Vice                  18 pontos
3º lugar            16 pontos
4º lugar            14 pontos
5º lugar            12 pontos
6º lugar            11 pontos
7º lugar            10 pontos
8º lugar            9 pontos

Em Apucarana, os 60º Jogos Abertos do Paraná, aconteceu durante o período de 18 a 26 de novembro, com participação de 76 municípios e cerca de 4.700 atletas que disputaram 19 modalidades. Os jogos foi uma promoção do Governo do Paraná por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Turismo (SEET) com apoio do município de Apucarana.


domingo, 26 de novembro de 2017

Requião defende a criação de uma frente pró-Lula

Moreira Mariz

No lançamento paulista da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) diz que a questão não é "fora Temer", porque "o inimigo é o capital financeiro" e defende a criação de uma frente pró-Lula; parlamentares e movimentos sociais querem a revogação de medidas do atual governo
Vitor Nuzzi, Rede Brasil Atual - No lançamento paulista da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, movimentos sociais e políticos, basicamente do PT e do PMDB não alinhados a Michel Temer, defenderam unidade com vistas a 2018 e atos de revogação das medidas do atual governo. Último a falar, na noite de ontem (23), o senador Roberto Requião (PMDB-PR), afirmou que é preciso "somar", chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "candidato maravilhoso", mas falou que ele precisa de uma "frente aberta", no sentido partidário, para não caminhar, por exemplo, para a radicalização.
A questão, para ele, não é o "fora, Temer", como alguns defendem. "O Temer é um peão de terceira categoria nessa história. O inimigo é o capital financeiro", afirmou, no encerramento do ato, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, região central da capital paulista. É o quinto estado que recebe o lançamento da frente, formada, segundo seus líderes, por mais de 200 parlamentares.
Faziam parte da mesa vários parlamentares petistas, como os deputados Carlos Zarattini (SP), líder do partido na Câmara, Nilto Tatto (SP), Paulo Teixeira (SP) e Patrus Ananias (MG), além do presidente da legenda em São Paulo, Luiz Marinho, e o líder na Câmara paulistana, Antonio Donato. Pelo PMDB, além de Requião, o deputado Celso Pansera (RJ). E representantes de diversos movimentos, como a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, e o líder da Central de Movimentos Populares (CMP) Raimundo Bonfim, além do escritor Raduan Nassar, entre outros.
Para Pansera, ministro de Ciência e Tecnologia no segundo governo Dilma Rousseff, 2018 será um ano "paradigmático", com o país ameaçado de perder "janelas de oportunidades" no setor. "A inovação e a ciência agregam valores aos produtos. O Brasil, que teve um avanço muito grande de 2003 a 2014, nos últimos anos tem sofrido um ataque muito duro na área", afirmou.
Elite apátrida

Outro ex-ministro, Patrus Ananias criticou a Lei 13.467, de "reforma" da legislação trabalhista, que segundo ele desvirtua o ordenamento jurídico. Chamou a atenção para a ameaça de privatização do Banco do Brasil, o que terminaria por acabar com "linhas decentes de apoio à agricultura familiar", e da Caixa Econômica Federal, prejudicando famílias de baixa renda. E também identificou ameaças à integridade do território nacional: segundo Patrus, estão "esperando o momento de dar o bote" para permitir uma venda ilimitada de terras a estrangeiros.

"A soberania nacional está vinculada à soberania popular", afirmou o deputado, criticando "uma parcela poderosa da burguesia brasileira dissociada do projeto nacional, uma elite apátrida desde os tempos da colônia, que nunca aceitou nossas origens africanas, nossas origens indígenas". Patrus iniciou sua fala com uma saudação a Raduan, considerando Lavoura Arcaica "a mais importante obra literária publicada no Brasil desde 56, quando Guimarães Rosa publicou Grande Sertão: Veredas". 
O autor amazonense falou apenas uma frase, mas foi o único a ser aplaudido de pé pelo auditório, ao defender "resistência, resistência e resistência". Depois dele, Requião fechou o evento, que durou três horas, chamando Temer de "fantoche", "figura absolutamente insignificante" diante do processo histórico e econômico em curso no Brasil e no mundo, que faz, segundo afirmou, o país caminhar no sentido contrário ao do crescimento.
Um processo composto, de acordo com a visão do senador, pelo tripé "precarização do Estado", com poder dado ao capital, "precarização do parlamento", com privatização de campanhas eleitorais, e "precarização do trabalho", com a prevalência do negociado sobre o legislado e o fim da previdência pública. "Aí temos de deixar bem claro a importância do Bradesco e do Itaú no financiamento do golpe. Não é neo, é o velho e safado liberalismo econômico, uma espécie de zumbi transformado em modelo econômico. Não tem a menor chance de ser modelo de desenvolvimento para o nosso país."
Necessidade de revolta

Representante da Marcha Mundial das Mulheres, Sarah de Roure apontou as tentativas de controle pelo poder financeiro. "Controlar nosso trabalho, nosso tempo, nossos recursos naturais, nossos corpos está na agenda do capital."

Para a presidenta da UNE, é preciso "se revoltar" e fazer com que a população tenha esse sentimento. "Não podemos dormir em paz sabendo que nosso país está sendo vendido. Se perdemos a universidade pública, a Petrobras, mesmo com um governo progressista teremos dificuldade de retomar", disse Marianna.
Boulos afirmou que o país vive um "momento de regressão democrática", com novas etapas de "fechamento", como a "infame" reforma trabalhista. Não fosse uma República "esculhambada", disse o líder sem-teto, muitos do governo estariam presos por crime de lesa-pátria.
"Eles enganaram o povo brasileiro", acrescentou Zarattini. "A Rede Globo mobilizou milhares de pessoas, que foram para as ruas de camisa amarela, para ver a entrega das riquezas brasileiras e a perda de direitos."
Unidade na resistência

"Quem manda no Brasil hoje são os bancos, e aqueles que estão no Planalto são títeres do bancos", disse na sequência o deputado Paulo Teixeira. "Fizeram uma lei de leniência para os bancos e expõem as indústrias brasileiras para morrer." Ele fez também referência à Medida Provisória (MP) 795, sobre tributação da exploração de petróleo e gás: "Estão acabando com o conteúdo nacional". Falando em "pacote anti-povo", o deputado defendeu a necessidade de um referendo revogatório de todas as medidas do governo Temer.

Donato pediu unidade. "Eles estão unificados na pauta deles. Também temos de estar unificados na nossa pauta de resistência." O presidente estadual do PT reforçou, ao falar sobre a "construção de um processo de unidade no campo popular" e pedindo mobilização. "Sabemos que somos minoria no Congresso, portanto a necessidade das ruas, de um levante popular. Precisamos criar condições para que o próximo Congresso não seja tão covarde e entreguista quanto o atual", disse Marinho, também falando em "ato revogatório" de medidas adotadas pelo atual governo.
Ex-ministro da Previdência (governo Lula), ele afirmou que o problema do setor não é falta de dinheiro, mas a corrupção e a sonegação das grandes corporações. "O problema é a tentativa de ludibriar o ovo brasileiro para comprar plano privado de pensão."
Presidente da frente parlamentar, que chegará a outros estados nos próximos dias, Requião vê um momento de "pasmaceira" no país, mas acredita que a tendência é de reação. "A realidade vai acabar entrando não pela tela da televisão, mas pela porta e pela janela do trabalhador. É o que vai mobilizar este país. Estamos tentando construir uma proposta com base em informação."


Campo Mourão e Umuarama decidirão o título do futsal masculino

Campo Mourão garantiu vaga na decisão após vencer Cascavel por 4 a 2 enquanto Umuarama conquistou a vaga ao derrotar nas penalidades, a equipe de Foz do Iguaçu, após empate em 2 a 2 no tempo normal.
A decisão acontece neste domingo às 11 horas no Ginásio do Complexo Esportivo do Lagoão, que deve receber grande público. Já a disputa pelo terceiro lugar entre Cascavel e Foz do Iguaçu ocorre às 10h30 no ginásio Eros Boscardin Torres, em Cambira, que também deve lotar.
De virada, Campo Mourão venceu Cascavel e está na final. (Foto: Thaise Oliveira/SEET-PR)

Se durante a fase de grupos emoção não faltou no futsal masculino, na semifinal não seria diferente. Os duelos deste sábado (25), no ginásio Lagoão, foram um verdadeiro show da modalidade definindo os finalistas da 60ª edição dos Jogos Abertos do Paraná, divisão A. Após vencer a equipe de Cascavel por 4 a 2, Campo Mourão foi o primeiro a garantir a vaga na grande final. 
Em seguida, Umuarama e Foz do Iguaçu empataram por 2 a 2 levando a decisão para as penalidades máximas, com vitória do atual campeão da divisão B, Umuarama. 

CAMPO MOURÃO X CASCAVEL

Quarenta e cinco segundos. Foi esse o tempo necessário para a rede balançar vez na primeira partida da semifinal do futsal masculino. Ernandes abriu o placar para a equipe de Cascavel assim que a bola rolou. Mas se alguém achou que o jogo seria tranquilo para o time cascavelense se enganou. Um minuto depois, o goleiro Alexandre acertou uma bomba e deixou tudo igual. 

Com o ritmo acelerado, as duas equipes tocavam bastante a bola em busca de um espaço para finalizar e voltar a comemorar. Entretanto, as duas defesas trabalhavam muito bem, principalmente o goleiro de Campo Mourão que realizou ótimas intervenções, e a marcação não deixou a desejar. Dessa forma, o resultado permaneceu o mesmo. 

No segundo tempo, o desempenho dos times continuou igual. Jogo pegado, sem pausa e muitos chutes contra a meta adversária. Melhor em quadra, Cascavel voltou a ficar na frente aos 24 minutos com gol de Issamu. Logo em seguida, aos 27, Luiz Fernando voltou a deixar tudo igual. Com o empate, as equipes iam para o tudo ou nada, mas Campo Mourão foi mais eficiente e marcou dois gols em menos de cinco minutos, um com Alessandro, aos 34, e outro com Marcelo, aos 38, resultando na classificação to time campo-mourense.

O capitão da equipe, Mario Junior, falou sobre como foi enfrentar um dos favoritos ao título e conseguir a classificação. “Sabíamos que a nossa concentração teria que ser alta. Caímos na chave mais difícil, com um jogo a mais, não tivemos vida fácil. Eliminamos a forte equipe de Francisco Beltrão e hoje sabíamos que eram os favoritos e a gente teria que marcar muito bem, não errar e aproveitar todas as chances”, disse. 


Segundo o atleta, a união do grupo é o fator fundamental para a boa campanha. “Nosso grupo é bom, todos se ajudam. Não temos uma estrala maior, são todos iguais e lutando pelo mesmo objetivo. Acho que isso nos fortalece e que nos fez chegar até aqui”, finalizou. 

FOZ DO IGUAÇU X UMUARAMA

Brigando pela outra vaga à final, Umuarama e Foz do Iguaçu fizeram um primeiro tempo equilibrando e mais defensivo. Os times trabalhavam a bola com calma buscando um espaço para finalizar, mas as defesas foram muito eficientes. Superior em quadra, a equipe de Umuarama tinha mais posse de bola e criava mais oportunidades, apostando, inclusive, na tática de usar goleiro linha para chegar ao primeiro gol, mas não foi o suficiente para passar pelo bloqueio do Foz. 
No segundo tempo, os atletas continuaram se respeitando, mas o time de Umuarama tomou mais iniciativa de jogo e foi pra cima. Tática que deu certo, pois aos 30 minutos, Eduardo abriu o placar, resultado que deu mais confiança à equipe que voltou a balançar a rede um minuto depois com Gutierre.

Mas como diz o velho ditado, “o jogo só acaba quando termina”, Foz do Iguaçu foi atrás do resultado e conseguiu empatar com Leo Costa e Leanderson. Com o resultado igualado, a decisão foi para os pênaltis. Nas cobranças, mais uma vez Umuarama conseguiu a classificação. 

Autor do primeiro gol e efetivo na defesa, Eduardo falou sobre a partida. “Foz é uma das quatro melhores equipes do Brasil, foi longe na Liga. Houve um respeito de ambas as partes, pois sabemos que tem grandes jogadores lá, assim como eles sabem que tem aqui. No segundo tempo fomos um pouco mais pra frente, subimos a marcação e eu tive a felicidade de cair de pivô e acertar o gol. Agora é ter tranquilidade, foram três decisões por pênaltis e espero que amanhã a gente conquiste o título no tempo normal”, disse. 

Campeões neste ano dos Jogos Abertos do Paraná, divisão B, Umuarama chegou mais longe do objetivo inicial na competição. Além disso, Eduardo contou que o time conhece bem o adversário de amanhã e espera um grande jogo. “Felizmente caímos no Paranaense e fomos com foco pros JAPs B, onde conseguimos o título e subimos. Nosso objetivo aqui era ficar entre os quatro primeiros e hoje tivemos uma conversa sobre alcançar algo a mais. Já jogamos várias vezes contra o Campo Mourão, em amistosos e no Paranaense, e eles sabem como nós jogamos. Amanhã será uma grande partida. Que vença o melhor e eu espero que seja nós”, finalizou.
A partida da grande final do futsal masculino está marcada para às 11h00 no ginásio Lagoão. Já a decisão do terceiro lugar, entre Cascavel e Foz do Iguaçu, será no ginásio Eros Boscardin Torres em Cambira às 10h30.


Fonte: Portal dos JAPs

sábado, 25 de novembro de 2017

Gleisi desabafa: Onde há um ato meu de corrupção?

Waldemir Barreto

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) postou um vídeo na noite de ontem, em que desabafou contra a denúncia apresentada pela procuradora-geral Raquel Dodge. "Estou estarrecida, indignada. Não me deram esse dinheiro, não peguei esse dinheiro. Eu quero saber que vantagem eu dei a esse Paulo Roberto Costa? Peguem todos os meus projetos de lei, todos os meus atos como ministra da Casa Civil. O que a gente mais fazia era brigar. Como eu posso ser acusada de corrupção passiva se não há nenhum ato meu de corrupção?", questiona; Gleisi também atribuiu o fato de ter sido delatada pelo doleiro Alberto Youssef ao fato de seu advogado, Antonio Figueiredo Basto, ter relações com o PSDB; "Todo mundo no Paraná sabia disso".
Paraná 247 – A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) postou um vídeo na noite de ontem, em que desabafou contra a denúncia apresentada pela procuradora-geral Raquel Dodge.
– Estou estarrecida, indignada. Não me deram esse dinheiro, não peguei esse dinheiro. Eu quero saber que vantagem eu dei a esse Paulo Roberto Costa? Peguem todos os meus projetos de lei, todos os meus atos como ministra da Casa Civil. O que a gente mais fazia era brigar. Como eu posso ser acusada de corrupção passiva se não há nenhum ato meu de corrupção?
Gleisi também atribuiu o fato de ter sido delatada pelo doleiro Alberto Youssef ao fato de seu advogado, Antonio Figueiredo Basto, ter relações com o PSDB.
– Todo mundo no Paraná sabia disso. E eu era uma das maiores opositoras do governo do Beto Richa.
Leia ainda a nota do PT:
Acusações contra Gleisi são falsas e mostram perseguição ao PT

1) São totalmente falsas as acusações feitas contra a senadora Gleisi Hoffmann na Ação Penal que ela responde junto com o ex-ministro Paulo Bernardo.

2) O Ministério Público montou a denúncia com base exclusivamente em delações contraditórias de réus interessados em obter benefícios penais, sem apresentar nenhuma prova, o que é contra a lei.

3) A defesa demonstrou e até o Ministério Público reconheceu, no processo, que os delatores não foram capazes sequer de dizer como, quando e onde teriam sido realizados os supostos e inexistentes pagamentos.

4) As alegações finais da Procuradoria-Geral da República repetem os mesmos vícios da denúncia original, infundada e arbitrária.

5) O processo sem lastro montado contra a senadora e o ex-ministro será desmontado nas alegações finais da defesa ao STF.

6) A violência cometida contra a presidenta Nacional do PT mostra, mais uma vez, a perseguição contra o partido e suas lideranças, movida por setores do sistema judicial e da mídia.

7) O PT seguirá lutando pelas grandes causas do Brasil, pelo restabelecimento pleno do estado de direito e para que a justiça seja feita.
Comissão Executiva Nacional do PT

Maringá dispara na liderança dos JAPs em Apucarana

Equipes representantes da Cidade Canção já somaram 417 pontos na classificação geral da Divisão “A”. Apucarana cidade sede ocupa a 8ª colocação, com 109 pontos.
A equipe de futebol garantiu a única medalha de ouro

para Apucarana. (Foto: Marcelo Flessak/SEET-PR)
Com 417 pontos registrados no quadro de pontuação geral (parcial) dos 60º Jogos Abertos do Paraná (JAPs) que estão acontecendo em Apucarana, a cidade de Maringá vai liderando a classificação final dos jogos, na Divisão “A”.  As equipes representantes da Cidade Canção já conquistaram 9 títulos (21), 7 vices (18), 3 terceiros lugar (16), 3 quartos lugar (14) e 1 quinto lugar (12).
Na segunda posição vem Cascavel, com 336 pontos, seguida de Foz do Iguaçu, com 262; Campo Mourão tem 235; Ponta Grossa, 207, Toledo, 154 e São José dos Pinhais que somou 118 pontos.
Apucarana que sedia os jogos ocupa a 8ª posição, com 109 pontos garantidos. As equipes representantes da Cidade Alta conquistou 1 título (21), 1 quarto lugar (14), 2 quintos lugar (12), 1 sexto lugar (11), 3 sétimos lugar (10) e 1 oitavo lugar (9).

JAPS: Rugby começa com jogos emocionantes

Apucarana e Arapongas começaram com derrotas. O time da cidade sede perdeu para Cascavel por 31 a 10 enquanto Arapongas não compareceu para enfrentar a equipe de Londrina e perdeu por W x O.
Cascavel derrotou a equipe da casa por 31 a 10
(Foto: Marcelo Flessak/ SEET-PR)

Seis jogos abriram a competição de rugby na tarde desta sexta-feira (24) no Complexo Lagoão nos 60º Jogos Abertos do Paraná (JAPS), Divisão A. Foram cinco jogos masculinos e um jogo feminino com grande movimentação dos atletas mostrando muita garra e técnica, apesar do forte calor.

No feminino são quatro equipes na competição e a disputa é todos contra todos. Já no masculino são 12 equipes estavam inscritas e divididas em três grupos, mas a equipe de Arapongas não compareceu no jogo da primeira rodada.

A disputa começou com o jogo feminino entre Maringá e Foz do Iguaçu com a vitória maringaense pelo placar de 24 a 5. “Um passo de cada vez, fizemos o primeiro jogo e temos mais dois amanhã e vamos em busca da medalha dourada. O jogo foi muito bom, fazia tempo que não enfrentamos Foz, apesar do placar o jogo foi bem disputado”, disse Margrith, capitã da equipe de Maringá.

Depois das meninas chegou a vez dos meninos. Londrina entrou em campo para enfrentar Arapongas, mas o adversário não compareceu e os londrinenses venceram por W x O.
No jogo seguinte entraram em campo Maringá e Umuarama. Mais um jogo de grande movimentação com muitos tackle e com os jogadores em busca do try, que vale cinco pontos, e a conversão no H que vale três pontos. A equipe de Maringá aproveitou melhor as oportunidades e venceu pelo placar de 14 a 10.

Na quarta partida da tarde a equipe de Foz do Iguaçu não tomou conhecimento de Ibiporã e venceu por 40 x 00. “Começamos bem enfrentamos uma equipe menos experiente que a nossa e conseguimos fazer nossas jogadas. Temos outras equipes mais fortes pela frente mas vamos em busca de uma medalha”, disse Rafael, capitão da equipe de Foz do Iguaçu.

Na sequência Toledo venceu São José dos Pinhais pelo placar de 26 a 05. Em seguida Cascavel derrotou a equipe da casa, Apucarana, pelo placar de 31 a 10.

Fechando a rodada Guarapuava venceu com tranquilidade a equipe de Ponta Grossa pelo placar de 55 a 00. “Fizemos a nossa parte, foi uma boa vitória e agora vamos tentar vencer os próximos jogos. Esta competição é muito forte, em 2015 tinha apenas seis equipes, e agora são 12, isso mostra a evolução do rugby dentro dos Jogos Abertos”, comentou o capitão Tulio, de Guarapuava. 

As disputas do rugby continuam nesta sábado (25) com mais 14 jogos a partir das 8 horas no Complexo Lagoão.

Portal dos JAPs

Vigilância Sanitária intensifica fiscalização no fim de ano

Vistorias estão concentradas em estabelecimentos que comercializam alimentos de origem animal
(Foto: Profeta)
Com foco no aumento do consumo de final de ano, o Departamento de Vigilância Sanitária da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana intensificou a vistoria em estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal. A ação, que também visa fiscalizar a higiene na preparação de alimentos, começou no último dia 18 e vai se estender até o final do ano, incluindo ações nos fins de semana e à noite.
“A Vigilância Sanitária preza pelo bem-estar da população e preconiza ações de prevenção à saúde. E esta iniciativa, em especial nesta época do ano, é em prol da saúde do consumidor. Orientamos a população a só comprar produtos inspecionados e verificar se o estabelecimento tem licença sanitária. Qualquer dúvida ou denúncia ligue para 3034-3004”, orienta a superintendente do Departamento de Vigilância Sanitária, Thaísa Soethe.
Thaísa reitera que as ações da Vigilância Sanitária visam proteger a população. “São medidas de prevenção já que o consumo de produtos sem inspeção pode acarretar doenças graves como brucelose, tuberculose e toxoplasmose”, alerta a superintendente da Vigilância Sanitária.
Orientações à população na compra de produtos de origem animal:
– Observar data de validade
– Observar se há selo de inspeção SIM, SIP e SIF
– Se a coloração e odor da carne estão normais
– Observar se o estabelecimento respeita a maneira de armazenamento. Por exemplo, se constar na embalagem produto congelado o mesmo deve estar congelado. Se constar resfriado o mesmo deve estar resfriado.
– Cuidado com alimentos na gôndola de congelamento que estiverem moles, com o caso do hambúrguer
– Deixe para comprar alimentos que devem estar sob refrigeração por último



Londrina é campeã do basquetebol masculino dos JAPS

Após equilíbrio nos três primeiros quartos de jogo, a equipe londrinense acelerou nos contra-ataques e nos arremessos e fechou o jogo em 84 a 64.
Talvez o jogo mais esperado da modalidade não poderia ser em outro momento a não ser na grande final. De um lado, a equipe de Ponta Grossa, atual campeã paranaense após ganhar de Londrina e o time a ser batido. Do outro lado, os londrinenses querendo uma revanche para levantar o troféu de campeões na última competição da temporada. O palco deste espetáculo foi o Complexo Esportivo Lagoão, que recebeu um bom público para prestigiar a disputa do título do basquetebol masculino da 60ª edição dos Jogos Abertos do Paraná.
O primeiro quarto já mostrava o que o público poderia esperar desta decisão, já que o placar terminou 21 a 20 para os londrinenses, que conseguiram manter uma consistência tanto na defesa quanto no ataque para terminar a primeira etapa (segundo quarto) do jogo com sete pontos na frente dos pontagrossenses, 37 a 30.

O terceiro quarto, novamente com um absurdo equilíbrio entre ambas as equipes, deixou claro que a partida só seria definida nos instantes finais, foi quando nos últimos 10 minutos de jogo, a equipe de Londrina encontrou um último gás para acelerar as jogadas de contra-ataques e ser mais eficiente nos arremessos. Essa atitude da equipe fez com que abrissem uma larga vantagem para terminar a partida com 20 pontos de diferença. 84 a 64 para os londrinenses, que soltaram o grito de campeões do basquete nos JAPS.
Na primeira partida de Londrina na competição, o técnico Bruno Lopes, comentou que a equipe estava em um processo ainda de evolução e que o objetivo era, primeiramente, chegar entre os três melhores colocados. A equipe foi além disso, e o professor destaca a importância do trabalho de muita dedicação coletiva para chegar no resultado satisfatório. “Além de os meninos estarem evoluindo, estavam engasgadas as duas derrotas pra eles, tanto na final da Taça Paraná, por quatro pontos, quanto na final do estadual por dois pontos em uma partida e quatro na outra. Então, juntou a evolução deles com a atitude de querer ganhar um título em cima de Ponta Grossa. A gente sabe que o projeto de Ponta Grossa tem mais tempo, cinco ou seis anos, e o nosso é o segundo ano”, aponta o professor.

Bruno também revela qual foi o diferencial que a equipe teve na competição para vencer os pontagrossenses e qual a principal evolução da equipe desde a conquista da divisão B, em União da Vitória. “Eu falei para eles que nossa técnica estava bem, fisicamente estávamos bem, taticamente estávamos bem, mas eles precisavam de algo a mais, que era a atitude decisiva que a gente tinha que ter pra ganhar o jogo. Então, a equipe conseguiu uma junção de todos os aspectos que são necessários para ganhar um título”, finaliza o técnico, contente com o desempenho de sua equipe.
Portal do JAPs

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

PEC 287: Reforma da Previdência ganha terceira versão, mas ainda é criticada por opositores

Novo texto fixa o tempo mínimo de contribuição em 15 anos para trabalhadores do setor privado e 25 anos para servidores
Ainda austero, novo texto da reforma mantém 
proposta de 40 anos de contribuição para requerer 
aposentadoria integral / Agência Brasil
O governo do presidente golpista Michel Temer (PMDB) lançou uma terceira versão da reforma da Previdência, que está em análise na Câmara dos Deputados sob o nome de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287.
O novo texto agora fixa o tempo mínimo de contribuição em 15 anos para trabalhadores do setor privado e 25 anos para servidores público. Anteriormente, o governo propunha 25 anos para todos.
Já a idade mínima para solicitar a aposentadoria não sofreu alteração em relação à versão anterior. Com isso, permanece a proposta de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens. O mesmo se dá com o tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria integral, que foi mantida em 40 anos. 
As regras de transição propostas anteriormente também permanecem. Essa é uma modalidade que não existe no regime atual do país e surgiu com a PEC 287. A idade mínima para usufruir da regra seria progressiva. Para as mulheres, por exemplo, será a partir de 53 anos e, para os homens, a partir de 55.
Regime rural 
No caso da aposentadoria rural, o Planalto voltou atrás em relação às duas propostas apresentadas anteriormente e decidiu não mexer nas regras que hoje valem no país. Com isso, a idade mínima continuaria sendo de 55 anos para mulheres e de 60 para homens, com 15 anos de contribuição.
Os trabalhadores do campo são um dos grupos que mais criticam a reforma. Apesar do recuo do governo, para o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), por exemplo, a proposta continua sendo uma grande preocupação do contexto político atual. Segundo Alexandre Conceição, da direção nacional da entidade e da Frente Brasil Popular (FBP), os segmentos populares continuarão pressionando os parlamentares para votarem contra a PEC.
“Como a gente tem visto o desmonte que o governo tem feito com relação aos direitos dos trabalhadores e às políticas públicas, qualquer tipo de reforma que eles fizerem não será para beneficiar os trabalhadores, mas sim a iniciativa privada”, afirma.
Oposição
O posicionamento é seguido também pelos parlamentares de oposição ao Planalto. Para a deputada Maria do Rosário (PT-RS), as eventuais flexibilizações na proposta feita pelo governo não significariam exatamente um avanço para a Previdência Social. Ela classifica a reforma como “inaceitável”.
“Temer faz gestos neste momento para mostrar, de um lado, que está conseguindo cumprir a pauta do mercado qualquer q seja, mas o princípio Previdência social pública e da seguridade social está em risco no momento, mesmo com uma ou outra alteração dentro do projeto”, analisa.
Trâmite
A PEC 287 aguarda votação no plenário da Câmara, onde só será aprovada se obtiver o apoio de 308 parlamentares, passando por dois turnos de votação. Se alcançar esse placar, a matéria segue para o Senado.

REFORMA AGRÁRIA: Acampamento Irmã Dorothy está ameaçado de despejo em Barbosa Ferraz, no Paraná

Ocupada há 12 anos, a área é palco de um dos mais emblemáticos da luta pela terra do estado
Os agricultores cultivam agricultura diversificada,
produzem leite e criam suínos / Divulgação MST

Cerca de 60 famílias de agricultores sem terra do acampamento Irmã Dorothy, a seis quilômetros de Barbosa Ferraz, no noroeste do Paraná, estão sob ameaça de despejo por parte do Governo do Estado. A área, de 415 hectares, foi ocupada em 2005 por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O assessor de Assuntos Fundiários do Paraná, Hamilton Serighelli, informou que tratativas para uma saída pacífica estão sendo buscadas. De acordo com Serighelli, o impasse esbarra na falta de disposição do proprietário em negociar com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
No local, os sem-terra criaram toda a infraestrutura com recursos próprios e cultivam agricultura diversificada, como verduras, frutas, feijão e milho, produzem leite e criam suínos.
Acirramento dos conflitos agrários
Até 2015, o Incra manifestava o interesse em comprar a fazenda, porém o órgão não se manifestou posteriormente para resolução do conflito. Essa postura tem sido questionada pelo MST. “O Incra age como se não fosse o responsável direto por isso. Se comporta como rege o núcleo central do golpe no governo federal. Aos pobres e desprotegidos, nada”, afirma João Flávio, da coordenação estadual do movimento. Na avaliação do militante, o cenário de crise no campo tem se aprofundado desde o golpe colocou Michel Temer na presidência da república.
O coordenador do MST também destaca o agravamento do conflito agrário no Paraná em decorrência da política da Casa Civil do Governo do Estado, apontando o secretário Valdir Rossoni como articulador dessas recentes ações com uso de força policial. “O Rossoni é o porta-voz público do capital agrário no Paraná e disputa com força seus interesses dentro do governo estadual”. Para João Flávio, “um despejo no acampamento Irmã Dorothy será uma das maiores injustiças da década”.
Em 19 de outubro, 300 famílias que ocupavam a fazenda Lúpus, em Alto Paraíso, também no noroeste do Estado, foram despejadas em ação da polícia do Paraná. Eles ocupavam um latifúndio improdutivo de 1200 alqueires do grupo Nutriara, desde 27 de julho deste ano. Outra comunidade ameaçada de despejo no fim do mês passado é Maila Sabrina, em Faxinal, no norte do Paraná. Após pressão, a reintegração foi suspensa pelo governo estadual.

Brasil de Fato