sábado, 25 de novembro de 2017

Vigilância Sanitária intensifica fiscalização no fim de ano

Vistorias estão concentradas em estabelecimentos que comercializam alimentos de origem animal
(Foto: Profeta)
Com foco no aumento do consumo de final de ano, o Departamento de Vigilância Sanitária da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana intensificou a vistoria em estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal. A ação, que também visa fiscalizar a higiene na preparação de alimentos, começou no último dia 18 e vai se estender até o final do ano, incluindo ações nos fins de semana e à noite.
“A Vigilância Sanitária preza pelo bem-estar da população e preconiza ações de prevenção à saúde. E esta iniciativa, em especial nesta época do ano, é em prol da saúde do consumidor. Orientamos a população a só comprar produtos inspecionados e verificar se o estabelecimento tem licença sanitária. Qualquer dúvida ou denúncia ligue para 3034-3004”, orienta a superintendente do Departamento de Vigilância Sanitária, Thaísa Soethe.
Thaísa reitera que as ações da Vigilância Sanitária visam proteger a população. “São medidas de prevenção já que o consumo de produtos sem inspeção pode acarretar doenças graves como brucelose, tuberculose e toxoplasmose”, alerta a superintendente da Vigilância Sanitária.
Orientações à população na compra de produtos de origem animal:
– Observar data de validade
– Observar se há selo de inspeção SIM, SIP e SIF
– Se a coloração e odor da carne estão normais
– Observar se o estabelecimento respeita a maneira de armazenamento. Por exemplo, se constar na embalagem produto congelado o mesmo deve estar congelado. Se constar resfriado o mesmo deve estar resfriado.
– Cuidado com alimentos na gôndola de congelamento que estiverem moles, com o caso do hambúrguer
– Deixe para comprar alimentos que devem estar sob refrigeração por último



Londrina é campeã do basquetebol masculino dos JAPS

Após equilíbrio nos três primeiros quartos de jogo, a equipe londrinense acelerou nos contra-ataques e nos arremessos e fechou o jogo em 84 a 64.
Talvez o jogo mais esperado da modalidade não poderia ser em outro momento a não ser na grande final. De um lado, a equipe de Ponta Grossa, atual campeã paranaense após ganhar de Londrina e o time a ser batido. Do outro lado, os londrinenses querendo uma revanche para levantar o troféu de campeões na última competição da temporada. O palco deste espetáculo foi o Complexo Esportivo Lagoão, que recebeu um bom público para prestigiar a disputa do título do basquetebol masculino da 60ª edição dos Jogos Abertos do Paraná.
O primeiro quarto já mostrava o que o público poderia esperar desta decisão, já que o placar terminou 21 a 20 para os londrinenses, que conseguiram manter uma consistência tanto na defesa quanto no ataque para terminar a primeira etapa (segundo quarto) do jogo com sete pontos na frente dos pontagrossenses, 37 a 30.

O terceiro quarto, novamente com um absurdo equilíbrio entre ambas as equipes, deixou claro que a partida só seria definida nos instantes finais, foi quando nos últimos 10 minutos de jogo, a equipe de Londrina encontrou um último gás para acelerar as jogadas de contra-ataques e ser mais eficiente nos arremessos. Essa atitude da equipe fez com que abrissem uma larga vantagem para terminar a partida com 20 pontos de diferença. 84 a 64 para os londrinenses, que soltaram o grito de campeões do basquete nos JAPS.
Na primeira partida de Londrina na competição, o técnico Bruno Lopes, comentou que a equipe estava em um processo ainda de evolução e que o objetivo era, primeiramente, chegar entre os três melhores colocados. A equipe foi além disso, e o professor destaca a importância do trabalho de muita dedicação coletiva para chegar no resultado satisfatório. “Além de os meninos estarem evoluindo, estavam engasgadas as duas derrotas pra eles, tanto na final da Taça Paraná, por quatro pontos, quanto na final do estadual por dois pontos em uma partida e quatro na outra. Então, juntou a evolução deles com a atitude de querer ganhar um título em cima de Ponta Grossa. A gente sabe que o projeto de Ponta Grossa tem mais tempo, cinco ou seis anos, e o nosso é o segundo ano”, aponta o professor.

Bruno também revela qual foi o diferencial que a equipe teve na competição para vencer os pontagrossenses e qual a principal evolução da equipe desde a conquista da divisão B, em União da Vitória. “Eu falei para eles que nossa técnica estava bem, fisicamente estávamos bem, taticamente estávamos bem, mas eles precisavam de algo a mais, que era a atitude decisiva que a gente tinha que ter pra ganhar o jogo. Então, a equipe conseguiu uma junção de todos os aspectos que são necessários para ganhar um título”, finaliza o técnico, contente com o desempenho de sua equipe.
Portal do JAPs

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

PEC 287: Reforma da Previdência ganha terceira versão, mas ainda é criticada por opositores

Novo texto fixa o tempo mínimo de contribuição em 15 anos para trabalhadores do setor privado e 25 anos para servidores
Ainda austero, novo texto da reforma mantém 
proposta de 40 anos de contribuição para requerer 
aposentadoria integral / Agência Brasil
O governo do presidente golpista Michel Temer (PMDB) lançou uma terceira versão da reforma da Previdência, que está em análise na Câmara dos Deputados sob o nome de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287.
O novo texto agora fixa o tempo mínimo de contribuição em 15 anos para trabalhadores do setor privado e 25 anos para servidores público. Anteriormente, o governo propunha 25 anos para todos.
Já a idade mínima para solicitar a aposentadoria não sofreu alteração em relação à versão anterior. Com isso, permanece a proposta de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens. O mesmo se dá com o tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria integral, que foi mantida em 40 anos. 
As regras de transição propostas anteriormente também permanecem. Essa é uma modalidade que não existe no regime atual do país e surgiu com a PEC 287. A idade mínima para usufruir da regra seria progressiva. Para as mulheres, por exemplo, será a partir de 53 anos e, para os homens, a partir de 55.
Regime rural 
No caso da aposentadoria rural, o Planalto voltou atrás em relação às duas propostas apresentadas anteriormente e decidiu não mexer nas regras que hoje valem no país. Com isso, a idade mínima continuaria sendo de 55 anos para mulheres e de 60 para homens, com 15 anos de contribuição.
Os trabalhadores do campo são um dos grupos que mais criticam a reforma. Apesar do recuo do governo, para o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), por exemplo, a proposta continua sendo uma grande preocupação do contexto político atual. Segundo Alexandre Conceição, da direção nacional da entidade e da Frente Brasil Popular (FBP), os segmentos populares continuarão pressionando os parlamentares para votarem contra a PEC.
“Como a gente tem visto o desmonte que o governo tem feito com relação aos direitos dos trabalhadores e às políticas públicas, qualquer tipo de reforma que eles fizerem não será para beneficiar os trabalhadores, mas sim a iniciativa privada”, afirma.
Oposição
O posicionamento é seguido também pelos parlamentares de oposição ao Planalto. Para a deputada Maria do Rosário (PT-RS), as eventuais flexibilizações na proposta feita pelo governo não significariam exatamente um avanço para a Previdência Social. Ela classifica a reforma como “inaceitável”.
“Temer faz gestos neste momento para mostrar, de um lado, que está conseguindo cumprir a pauta do mercado qualquer q seja, mas o princípio Previdência social pública e da seguridade social está em risco no momento, mesmo com uma ou outra alteração dentro do projeto”, analisa.
Trâmite
A PEC 287 aguarda votação no plenário da Câmara, onde só será aprovada se obtiver o apoio de 308 parlamentares, passando por dois turnos de votação. Se alcançar esse placar, a matéria segue para o Senado.

REFORMA AGRÁRIA: Acampamento Irmã Dorothy está ameaçado de despejo em Barbosa Ferraz, no Paraná

Ocupada há 12 anos, a área é palco de um dos mais emblemáticos da luta pela terra do estado
Os agricultores cultivam agricultura diversificada,
produzem leite e criam suínos / Divulgação MST

Cerca de 60 famílias de agricultores sem terra do acampamento Irmã Dorothy, a seis quilômetros de Barbosa Ferraz, no noroeste do Paraná, estão sob ameaça de despejo por parte do Governo do Estado. A área, de 415 hectares, foi ocupada em 2005 por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O assessor de Assuntos Fundiários do Paraná, Hamilton Serighelli, informou que tratativas para uma saída pacífica estão sendo buscadas. De acordo com Serighelli, o impasse esbarra na falta de disposição do proprietário em negociar com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
No local, os sem-terra criaram toda a infraestrutura com recursos próprios e cultivam agricultura diversificada, como verduras, frutas, feijão e milho, produzem leite e criam suínos.
Acirramento dos conflitos agrários
Até 2015, o Incra manifestava o interesse em comprar a fazenda, porém o órgão não se manifestou posteriormente para resolução do conflito. Essa postura tem sido questionada pelo MST. “O Incra age como se não fosse o responsável direto por isso. Se comporta como rege o núcleo central do golpe no governo federal. Aos pobres e desprotegidos, nada”, afirma João Flávio, da coordenação estadual do movimento. Na avaliação do militante, o cenário de crise no campo tem se aprofundado desde o golpe colocou Michel Temer na presidência da república.
O coordenador do MST também destaca o agravamento do conflito agrário no Paraná em decorrência da política da Casa Civil do Governo do Estado, apontando o secretário Valdir Rossoni como articulador dessas recentes ações com uso de força policial. “O Rossoni é o porta-voz público do capital agrário no Paraná e disputa com força seus interesses dentro do governo estadual”. Para João Flávio, “um despejo no acampamento Irmã Dorothy será uma das maiores injustiças da década”.
Em 19 de outubro, 300 famílias que ocupavam a fazenda Lúpus, em Alto Paraíso, também no noroeste do Estado, foram despejadas em ação da polícia do Paraná. Eles ocupavam um latifúndio improdutivo de 1200 alqueires do grupo Nutriara, desde 27 de julho deste ano. Outra comunidade ameaçada de despejo no fim do mês passado é Maila Sabrina, em Faxinal, no norte do Paraná. Após pressão, a reintegração foi suspensa pelo governo estadual.

Brasil de Fato

PGR pede condenação de Gleisi e Paulo Bernardo na Lava Jato

Arquivo/Agência Brasil
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu hoje (24) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e de seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.
O pedido faz parte das alegações finais da ação penal na qual ambos são acusados de receber R$ 1 milhão para a campanha da senadora em 2010. Na manifestação, a última fase do processo antes da sentença, Raquel Dodge pede que Gleisi e Paulo Bernardo sejam condenados ao pagamento de R$ 4 milhões de indenização aos cofres públicos, valor quatro vezes maior que o montante que teria sido desviado da Petrobras.
“Os fatos perpetrados pelos denunciados, devidamente descritos na peça acusatória, possuem significância que transportam os limites da tolerabilidade, causando frustração à comunidade. Os crimes praticados à sorrelfa, valendo-se de seus mandatos eletivos, possuem alto grau de reprovabilidade, causam comoção social, descrédito, além de serem capazes de produzir intranquilidade social e descrença da população, vítima mediata da prática criminosa de tal espécie”, afirmou a procuradora.
De acordo com depoimentos de delatores na Operação Lava Jato, o valor da suposta propina paga a Gleisi e Paulo Bernardo é oriundo de recursos desviados de contratos da Petrobras. O casal foi citado nas delações do doleiro Alberto Youssef.
Defesa
Procurado pela reportagem, o advogado Rodrigo Mudrovitsch, representante da senadora, afirmou que ainda não teve acesso ao documento da PGR.
Em documento encaminhado ao Supremo durante a fase de defesa, os advogados do casal afirmaram que as acusações são “meras conjecturas feitas às pressas” em função de acordos de delação premiada.
“A requerida [senadora] jamais praticou qualquer ato que pudesse ser caracterizado como ato ilícito, especialmente no bojo do pleito eleitoral ao Senado Federal no ano de 2010, na medida em que todas as suas contas de campanha foram declaradas e integralmente aprovadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou a defesa na ocasião.

Fonte: Agência Brasil

Apucarana realiza pré-conferência para avaliação do Plano Municipal de Educação

Cerca de 340 profissionais de ensino e representantes da comunidade discutem os avanços feitos e as dificuldades enfrentadas no cumprimento das metas e diretrizes do documento 
(Foto: Mônica Costa)
Com o objetivo de avaliar e monitorar o Plano Municipal de Educação, documento que contém as diretrizes e as metas para o ensino apucaranense até 2025, a Autarquia Municipal de Educação realizou, ontem (23), em sua sede, uma pré-conferência envolvendo cerca de 340 representantes da comunidade e profissionais das redes pública municipal, pública estadual e privada.
Durante todo o dia, a comissão coordenadora apresentou aos participantes as vinte metas previstas no PME e discutiu com eles os avanços feitos e as dificuldades enfrentadas no período de 2015 a 2017 para o cumprimento das mesmas.
Em um segundo momento, os presentes foram convidados a sugerir notas técnicas que julgam necessárias ao documento nos segmentos da educação infantil, ensino fundamental I, ensino fundamental II, ensino médio, ensino superior, ensino técnico profissionalizante, educação de jovens e adultos e educação especial.
As alterações propostas ainda serão discutidas e votadas durante a Conferência Municipal de Educação, programada para a segunda quinzena de dezembro, em local a ser definido.
A secretária municipal de educação, Marli Fernandes, enalteceu a grande participação no evento. “O futuro dos cidadãos apucaranenses está diretamente relacionado à qualidade do ensino que eles recebem. É muito bom ver os profissionais e a comunidade em geral engajados nessa luta,” afirmou.


Câmara ignora lei que determina prestação de contas mensal

Câmara que consome recursos de R$ 10 milhões anuais para elaborar e aprovar leis, ignora a lei 263/12 que ela própria aprovou.  O disposto do art. 2º da norma diz que o não cumprimento dos dispositivos nela contido, importará ao presidente da Câmara, as sanções previstas no decreto lei 201/67.
Mauro Bertoli está sujeito a julgamento do Poder Judiciário,
independente do pronunciamento da Câmara
Vereadores têm como atribuição principal elaborar leis e fiscalizar o seu cumprimento. A Câmara Municipal de Apucarana não faz o dever de casa e ignora lei que ela mesmo aprovou. No dia 19 de dezembro de 2012, foi sancionada a lei 263/12 de autoria do ex-vereador Aldivino Marques da Cruz Neto, que torna obrigatória a prestação de contas mensal e detalhada dos recursos financeiros recebidos pela Câmara. (Confira a lei).

O texto da norma determina que a movimentação seja postada no site até o décimo dia útil do mês subsequente na forma de fácil acesso a qualquer cidadão e apresentada em Plenário na primeira Sessão Ordinária imediatamente após esse prazo.

Já estamos no 16º dia útil do mês de novembro e até agora o presidente Mauro Bertoli ainda não apresentou no Plenário, a prestação de contas correspondente ao mês de outubro de 2017 e tampouco disponibilizou as informações no site da Câmara.

Segundo a lei, o não cumprimento dos dispositivos nela contidos importará ao Presidente, as sanções previstas no Decreto Lei nº 201/67 (Veja o decreto). A regra dispõe sobre a responsabilidade dos prefeitos e vereadores e prevê crimes de responsabilidade, negar execução de lei federal, estadual ou municipal, conforme contido no art. 1º , parágrafo XIV do referido decreto.

Além de ignorar a lei, os vereadores rompem o compromisso firmado no ato da posse, quando prometeram cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual, a Lei Orgânica do Município e demais leis. O compromisso faz parte do Regimento Interno da Câmara em seu art. 3º, § 1º.

Dilma se solidariza a Kátia e diz que PMDB persegue quem é honesto


Presidente deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, diz que a expulsão da senadora Kátia Abreu do PMDB "é um jogo de cartas marcadas com que o grupo que se apossou do PMDB tenta perseguir os políticos sérios, honestos e progressistas que pertencem ao partido e lutam pela preservação de sua história"; Dilma foi defendida com garra pela parlamentar durante o golpe que levou o PMDB de Michel Temer ao poder e acabou sendo expulsa pela Comissão de Ética do partido por criticar o atual comandante do Planalto, que é investigado por corrupção; Dilma manifestou a Kátia "toda a solidariedade e o apoio que ela fez por merecer" ao se posicionar contra o golpe e os retrocessos desse governo
247 - A presidente deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, se manifestou nesta sexta-feira 24 em apoio e solidariedade à senadora Kátia Abreu (sem partido-TO), que foi expulsa do PMDB, partido que ainda mantém nos seus quadros políticos como Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, todos presos.
Para Dilma, a expulsão de Kátia Abreu "é um jogo de cartas marcadas com que o grupo que se apossou do PMDB tenta perseguir os políticos sérios, honestos e progressistas que pertencem ao partido e lutam pela preservação de sua história".
A presidente deposta lembrou como Kátia combateu o golpe parlamentar que a tirou do poder e como tem combatido os retrocessos do atual governo. A senadora foi expulsa, atendendo a um pedido apresentado por Geddel, por ter criticado Michel Temer, que é investigado por corrupção.
"A expulsão da senadora Kátia Abreu do PMDB é uma violência contra os seus eleitores do Tocantins e contra os brasileiros de todos os estados que a respeitam e admiram. A senadora Kátia Abreu se posicionou contra o impeachment fraudulento que derrubou o governo eleito e está lutando contra todos os retrocessos sociais e econômicos impostos pelo golpe", postou Dilma no Twitter.
"A senadora Kátia Abreu honrou o cargo de ministra da Agricultura, que exerceu no meu governo, valorizou a CNA, que presidiu por muito tempo, e merece o respeito de todos como enérgica defensora do Estado Democrático de Direito", escreveu ainda.
"Manifesto à senadora Kátia toda a solidariedade e o apoio que ela fez por merecer ao longo de sua história de vida. Todos os tocantinenses terão oportunidade de homenagear a sua competência, coragem e decência em 2018", concluiu Dilma.


Requião aponta a turma que expulsou Kátia Abreu

Waldemir Barreto/Agência Senado

Um dos principais críticos do governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) apontou no Twitter os co-responsáveis pela expulsão da senadora Kátia Abreu (TO) do partido; "Expulsão de Kátia foi decidida por Cunha, Henrique Alves, Padilha, Moreira Franco, Jucá, Sérgio Cabral e Michel Temer?", escreveu ele
Paraná 247 - Um dos principais críticos do governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) questionou no Twitter os co-responsáveis pela expulsão da senadora Kátia Abreu (TO) do partido.
"Expulsão de Kátia foi decidida por Cunha, Henrique Alves, Padilha, Moreira Franco, Jucá, Sérgio Cabral e Michel Temer?", escreveu ele.
A senadora foi expulsa por suas críticas a Temer, o primeiro ocupante da presidência da República a ser denunciado por corrupção na história do Brasil.
"A minha expulsão não é uma punição. É biografia. Lutei pela democracia no partido. Mas os corruptos venceram. Mas não por muito tempo. Vitoria de Pirro", postou ainda a senadora nas redes sociais.
A punição veio da Comissão de Ética do PMDB, o mesmo partido que não tomou qualquer providência contra Eduardo Cunha, que governa o Brasil da cadeia, Geddel Vieira Lima, do bunker de R$ 51 milhões, e Henrique Alves, todos presos.


Apucarana conquista o título no futebol dos JAPs

Foto: Marcelo Flessak (SEET-PR)
Após 35 anos Apucarana volta a solta o grito de “É campeão” nos Jogos Abertos do Paraná. O Estádio Olímpio Barreto foi o palco da decisão entre Apucarana e Tuneiras do Oeste. Depois do empate em 1 a 1 no tempo normal, Apucarana venceu na cobrança de pênaltis por 4 a 2.

Um grande público se fez presente no estádio apoiando a equipe da casa. Também autoridades estavam presentes entre elas o secretário de estado do esporte e Turismo, deputado licenciado, Douglas Fabrício, o prefeito de Apucarana, Beto Preto, e o prefeito de Tuneiras do Oeste, Boia.


O jogo
Uma partida bastante movimentada, com apoio da torcida a equipe de Apucarana começou pressionar para abrir o placar, mas a equipe de Tuneiras do Oeste teve tranquilidade para segurar o adversário e garantir o empate em 0 a 0 no primeiro tempo. 

Aos 6 minutos do segundo tempo Renan recebe lançamento, domina com perfeição, se livra do zagueiro e acerta um belo chute da entrada da área para fazer um golaço para Apucarana para delírio da torcida.
Com desvantagem no placar Tuneiras se soltou mais, foi em busca do seu gol, mas sofria os contra ataques de Apucarana que sempre levavam perigo ao gol de Marcão.

Já nos acréscimos, aos 47 minutos, Tuneiras do Oeste empata o jogo. Cobrança de falta pela direita, a bola é lançada na área e o zagueiro Sávio de cabeça deixa tudo igual em 1 a 1, resultado que levou a decisão para cobrança de pênaltis.

Pênaltis
Na cobrança de pênaltis Apucarana marcou o primeiro com Bryan. Acássio perdeu para Tuneiras. Na sequência Matheus Santos (Apucarana) e Mateus (Tuneiras), perdem as cobranças. Na sequência Douglas e Emerson marca para Apucarana, Rafael e Sávio marcam para Tuneiras e o placar fica 3 a 2 para Apucarana. Na quinta cobrança apucaranense a responsabilidade nos pés de Renan que com tranquilidade manda para o gol e define a vitória de Apucarana garantindo a medalha de ouro.


“Sou Apucarana do começo ao fim. Fui feliz em marcar o gol no tempo normal, e na cobrança de pênaltis só pensei em marcar o gol e dedicar esta torcida maravilhosa que nos apoiou”, disse Renan, que na comemoração do gol colocou a bola embaixo da camisa em homenagem ao filho David Lucas, que está a caminho.

O prefeito Beto Preto comemorou o título com muita emoção. ”Estávamos na fila há 35 anos no futebol dos Jogos Abertos do Paraná. O último título foi em 1982 em Umuarama, e hoje aqui na nossa casa com um bom público conquistando o título e a festa é de Apucarana. Parabéns a Tuneiras do Oeste que tem um bom time, mas nós conseguimos um resultado positivo que era esperado por todos”, comentou o prefeito.

“Foi um jogo fantástico com belas jogas e tanto Apucarana como a tuneirense poderia ser campeã, nas penalidades melhor para Apucarana que foi mais eficiente e por mérito foi campeão Estou feliz por nossa equipe ser vice-campeão, foi um bom resultado”, disse o prefeito Boia, de Tuneiras do Oeste.

O secretário Douglas Fabrício que assistiu ao jogo e participou da entrega de medalhas comentou sobre o evento. “O esporte reúne pessoas do bem. Jogos Abertos do Paraná uma boa competição e temos um belíssimo exemplo de Apucarana que trouxe um bom público para esta decisão e vimos duas forças iguais dentro de campo. Parabéns a Apucarana e a Tuneiras do Oeste. Quero agradecer ao governador Beto Richa pelo apoio para podermos realizar este trabalho em parceira com prefeitos do Paraná, e destaco aqui o prefeito Beto Preto da cidade sede”, comentou o secretário.

Os campeões
Apucarana foi campeão com os jogadores Willian, Ciriaco, Douglas, Felipe Barreto, Pichelli, Renan, Reinaldo, Dadinho, Luiz Felipe, João Ricardo, Jajá, Harthur, Kenu, Leonardo Pelé, Matheus Arroz, Alemão, Allan, Brayan, Bruno José, Braien, Emerson e Guilherme. Técnico Mateus Appa Broze. Auxiliar técnico - Paulo Aparecido.

Bronze
A medalha de bronze ficou com São José dos Pinhais que venceu Foz do Iguaçu nos pênaltis por 9 a 8, após empate no tempo normal em 1 a 1. Petter marcou para Foz do Iguaçu no primeiro tempo, e Eliaquim marcou para São José dos Pinhais, no segundo tempo.

Fonte: Portal dos JAPs

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Morre prematuramente candidatura Huck


Informação foi divulgada pelo jornalista Gilberto Dimenstein em sua página no Facebook; segundo ele, o apresentador da Globo Luciano Huck anunciou na noite dessa quarta-feira, 22, a amigos e familiares que não irá disputar as eleições do próximo ano; balde de água fria veio no dia em que o jornal Estado de S. Paulo publica uma verdadeira "fake news" mostrando suposto crescimento do nome de Luciano Huck; aventura de curtíssimo prazo de Huck dividiu o PPS, o movimento Agora! e não deu em nada
247 - Acaba de morrer prematuramente mais uma candidatura de laboratório da direita brasileira; o apresentador da Globo Luciano Huck anunciou na noite dessa quarta-feira, 22, a amigos e familiares que não irá disputar as eleições do próximo ano; informação foi divulgada pelo jornalista Gilberto Dimenstein em sua página no Facebook.

Balde de água fria veio no dia em que o jornal Estado de S. Paulo publica uma verdadeira "fake news" mostrando suposto crescimento do nome de Luciano Huck.
Colunista Eliane Cantanhêde foi mais além já anunciou o apresentador como o "novo Doria"; perdida, a direita amarga mais um fracasso, enquanto assiste ao ex-presidente Lula liderar a corrida presidencial. 


PMDB expulsa Kátia Abreu e assume seu lado bandido


O mesmo partido que não tomou qualquer providência contra Eduardo Cunha, que governa o Brasil da cadeia, Geddel Vieira Lima, do bunker de R$ 51 milhões, e Henrique Alves, todos presos, decidiu expulsar a senadora Kátia Abreu (TO); motivo: crítica a Michel Temer, apontado como chefe de quadrilha pela PGR; ex-ministra da Agricultura de Dilma Rousseff foi acusada também de ter violado o Código de Ética e Fidelidade Partidária e o Estatuto da sigla, por apresentar posições contrárias às orientações do PMDB; ela votou contra a reforma trabalhista, que retira direitos dos trabalhadores, e se manifestou contra a reforma da Previdência; no PMDB parece imperar a regra: quem defende o trabalhador e critica corruptos, não tem vez no partido
Tocantins 247 - O mesmo partido que não tomou qualquer providência contra Eduardo Cunha, que governa o Brasil da cadeia, Geddel Vieira Lima, do bunker de R$ 51 milhões, e Henrique Alves, todos presos, decidiu expulsar a senadora Kátia Abreu (TO).

O conselho de ética do PMDB se reuniu nesta quinta-feira (23) e aprovou, por unanimidade, o cancelamento da filiação de Kátia Abreu ao partido. O processo no conselho foi encerrado e caberá à senadora decidir se apela à Executiva Nacional da sigla.
O motivo: crítica a Michel Temer, apontado como chefe de quadrilha pela Procuradoria Geral da República (PGR). A ex-ministra da Agricultura de Dilma Rousseff foi acusada também de ter violado o Código de Ética e Fidelidade Partidária e o Estatuto da sigla, por apresentar posições contrárias às orientações do PMDB. 
A senadora recebeu sondagens de outros partidos que gostariam de filiá-la caso sua expulsão seja concretizada. O PSD e o PDT já conversaram com Kátia e estudam lançá-la ao governo de Tocantins em 2018.
Kátia votou contra a reforma trabalhista, que retira direitos dos trabalhadores, e se manifestou contra a reforma da Previdência.



Ativistas promovem campanha de combate à violência contra a mulher

As atividades de mobilização social elaboradas para a campanha em Apucarana vão até o dia 12 de dezembro e compreendem atos públicos, divulgação dos serviços de proteção, ações de sensibilização e fortalecimento da rede de atendimento a mulher 
(Foto: Profeta)
Com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para os índices alarmantes de violência contra a mulher e enfatizar que trata-se de uma violação aos direitos humanos, a Secretaria da Mulher e Assuntos da Família da Prefeitura de Apucarana promove mais uma edição da campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”. Estatísticas oficiais revelam que uma em cada três mulheres no mundo será humilhada, estuprada, agredida ou abusada física ou sexualmente em sua vida. “De todas as violações de direitos humanos que afetam as mulheres no mundo, a violência doméstica é uma das mais comuns”, informa Denise Canesin Moisés Machado (foto), secretária Municipal.
Para que o debate chegue até a população, a prefeitura elaborou uma programação especial para os dias de ativismo, que visam divulgar a rede de proteção e atendimento disponível em Apucarana. “Nossa secretaria disponibiliza um serviço gratuito e especializado de atendimento à mulher e proporciona fomento ao protagonismo feminino, buscando a capacitação e a inserção no mercado de trabalho”, detalha Denise.
Em Apucarana, conta a secretária, a campanha é promovida pela Prefeitura de Apucarana em conjunto com colaboradores e parcerias da sociedade civil. “As ações visam sensibilizar a sociedade, demonstrando que a violência contra a mulher existe como expressão da questão social na cultura machista e que necessita ser denunciada, reprimida e, antes de tudo, prevenida”, reforça.
As atividades de mobilização social elaboradas para a campanha em Apucarana vão até o dia 12 de dezembro e compreendem atos públicos, divulgação dos serviços de proteção, ações de sensibilização e fortalecimento da rede de atendimento a mulher. A programação completa estará disponível no site oficial da Prefeitura de Apucarana (www.apucarana.pr.gov.br) ou facebook da Secretaria Municipal da Mulher de Apucarana. “Temos o Centro de Atendimento à Mulher (CAM), que está sempre de portas abertas para atender nossas mulheres”, conclui a secretária. O telefone de contato, com ligação gratuita, é o 0800-645-4479.
Origem – A campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” é um evento idealizado pelo Instituto de Liderança Global das Mulheres e que desde o ano de 1991 acontece anualmente em todo o mundo. Hoje mais de 160 países desenvolvem atividades entre os dias 25 de novembro e dia 10 de dezembro, lutando pela erradicação da violência e garantia dos direitos humanos das mulheres. Dentro da campanha são celebrados o Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres (25/11), Dia Mundial de Combate à Aids (01/12), Campanha Mundial do Laço Branco: homens pelo fim da violência contra a mulher (06/12) e Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12).


Praça esportivas recebem placas comemorativas

Prefeito Beto Preto e o secretário Douglas Fabrício prestaram homenagens a colaboradores 
(Foto: Profeta)
A edição histórica dos sessenta anos dos Jogos Abertos do Paraná (JAPS) também ficará na memória dos apucaranenses, por meio de placas comemorativas afixadas em praças esportivas. Quatro delas foram descerradas nesta quarta-feira (22), pelo prefeito Beto Preto; secretário estadual do esporte e do turismo, Douglas Fabrício;e a secretária municipal de esportes, Jossuela Pinheiro, em praças esportivas que estão sediando os jogos. “Prestamos uma homenagem ao Country Clube, representado por Patrícia Venâncio; ao Colégio Cerávolo, na pessoa do diretor Diego Favaro Santos; e ao Colégio Mater Dei, pelo professor e diretor Osvaldo Massaji Ohya, pela cessão de suas estruturas para as modalidades do xadrez, Karatê e Voleibol”, explicou o prefeito Beto Preto.
Também foi descerrada uma placa no Ginásio de Esportes José Antônio Basso, o “Lagoão”, que sediou pela terceira vez uma edição dos Jogos Abertos do Paraná. O principal ginásio esportivo de Apucarana já havia recebido a competição em 1980 e 1993.
O Lagoão foi inaugurado em 1976, na gestão do prefeito Luiz Antônio Biacchi e, no primeiro mandato do atual prefeito, Beto Preto, passou por uma ampla reforma estrutural, incluindo adaptações de acessibilidade e segurança.
“É uma honra voltar a sediar o maior evento do esporte paranaense e fazemos questão de agradecer a todos apucaranenses que estão colaborando para o sucesso da competição na nossa cidade”, destacou o prefeito Beto Preto.
O secretário do esporte e do turismo do Paraná disse que a missão de sediar os Jogos Abertos é grandiosa. “São necessárias muitas mãos para que tudo possa dar certo, além de uma boa estrutura e uma equipe de trabalho eficiente, como a de Apucarana”, avaliou Douglas Fabrício.


Apucarana garante recursos para a “Praça do Japão”

Espaço, no Parque Jaboti, irá marcar os 80 anos imigração japonesa no município, que serão comemorados em 2018 
(Foto: Divulgação)
Em audiência mantida na tarde desta quarta-feira (22), em Brasília, o vice-prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Junior, o “Junior da Femac”, recebeu a confirmação de uma emenda parlamentar no valor de R$ 250 mil, de autoria do deputado federal Luiz Nishimori (PR).
O recurso era um compromisso assumido pelo deputado com o prefeito Beto Preto (PSD) e toda a colônia japonesa de Apucarana, representada pela Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA). A emenda irá viabilizar o custeio para implantação da “Praça do Japão”, em área já reservada no Parque do Jaboti.
“A emenda de R$ 250 mil do deputado Luiz Nishimori para a Praça do Japão, chega em boa hora, pois neste ano de 2018, Apucarana irá comemorar na 24º Festa da Cerejeira, os 80 anos de imigração japonesa em Apucarana”, lembrou o vice-prefeito Junior da Femac.
A praça será implantada no Jaboti numa área de 6 mil metros. O projeto de autoria do engenheiro Eduardo Nakaguichi, inclui um jardim japonês, portais de entrada (torys), ponte, cascata e um monumento em homenagem aos pioneiros nipônicos.
Ao receber a notícia da liberação da emenda, o prefeito Beto Preto enalteceu a contribuição da colônia japonesa no desenvolvimento de Apucarana e região. “As primeiras famílias japoneses aportaram em Apucarana no ano de 1936. Portanto, isso aconteceu 8 anos antes da emancipação do município em 1944”, assinalou Beto Preto, lembrando ainda que na sua gestão, a Festa da Cerejeira, por meio de Lei Municipal de sua autoria, passou a ser “Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico do Município”.
O deputado Federal Luiz Nishimori destacou os 23 anos de realização da festa da colônia japonesa em Apucarana. “A cultura e as tradições do Japão são valorizadas e mostradas para todo o Paraná, pela iniciativa dos descendentes dos pioneiros nipônicos”, enalteceu Nishimori.


Osmar Dias conhece projetos de Apucarana

Pré-candidato ao governo do estado enalteceu o “Terra Forte” e os resultados da educação apucaranense 
(Foto: Profeta)
O ex-senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Osmar Dias (PDT) visitou na manhã desta quarta-feira (22), o prefeito de Apucarana, Beto Preto (PSD). Ele disse que está percorrendo o estado para ouvir os anseios dos paranaenses e, ao mesmo tempo, se avistar com lideranças.
“Vim a Apucarana por que as boas práticas da gestão pública local já repercutem em todo o Paraná e queremos conhecê-las para, se possível, aproveitar num futuro plano de trabalho que estamos formatando”, comentou Osmar Dias.
No encontro, o prefeito Beto Preto apresentou um vídeo sobre o Programa Terra Forte, que estimula a fruticultura na agricultura familiar. “Em quatro anos, já colhemos bons resultados com a adesão de mais de duzentos produtores, que recebem mudas de frutíferas, calcário e fosfato, além de assistência técnica, para ingressar na nova atividade”, relatou.
Segundo ele, já foram implantadas dez variedades de frutas e o programa vem funcionando no formato de equivalência produto. “Os produtores pagam os insumos repassando lotes de frutas para a merenda escolar, nas sessenta escolas e creches municipais”, revelou.
O ex-senador se mostrou entusiasmado com o programa, lembrando que também já utilizou um modelo parecido, quando ocupou a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, na produção de café e milho. “O Terra Forte concebido em Apucarana serve de exemplo para outras regiões e pode ser no futuro um projeto de âmbito estadual”, assinalou Osmar Dias.
Beto Preto também apresentou ao pedetista os programas de implantodontia e da “Biblioteca Itinerante”, recém-condecorados no Prêmio Gestor Público Paraná.


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Alunos do Colégio Agrícola reclamam do abandono da instituição

(Foto: Facebook)
Cansados de esperar atenção do Governo do Estado e da Secretaria da Educação, alunos do Colégio Agrícola Manoel Ribas de Apucarana, decidiram “botar a boca no trombone”.
O aluno Fabrício Caldana, estudante do Colégio, "puxou" a fila, e acompanhado por outros colegas postou vídeo e fotos nas redes sociais, reclamando da situação de abandono da instituição.
Clamando por ajuda do governador Beto Richa, Caldana descreveu a condição precária do Colégio, que afetam a diretamente a educação dos alunos.
De acordo com ele, os alojamentos estão parados desde 2015, notadamente se referindo às obras das instalações. “Nós estamos num alojamento precário, com mofo no quarto, sem pintura”, reclamou ele. “Por que nossos alojamentos ainda não estão prontos, sendo que o de Cambará, de Foz do Iguaçu estão prontos e o nosso aqui abandonado. Vocês vão esperar isso aqui cair para começar tudo de novo, do zero. A situação está difícil para a gente estudar”, desabafou o aluno.
Segundo ele, animais estão passando fome por falta de ração. “Tem criação comendo ração de outros animais, animais morrendo por falta de remédios, fios soltos, cadeirante não chega até os alojamentos”, denunciou ele.
Recentemente uma comitiva japonesa da Província de Hyôgo, formada por 11 estudantes e 3 professores estiveram no Colégio Agrícola, onde participaram de um intercâmbio com alunos da instituição de Apucarana. A comitiva do Japão foi recebida pela diretora geral do Colégio Rosiney Pimenta.
O Colégio conta com área de 93 hectares disponível para prática de atividades relacionadas à agricultura e pecuária. Conforme Fabrício Caldana, o Colégio abriga cerca de 300 alunos.
Na segunda-feira (20), o Governo do Estado anunciou a liberação de R$ 1 milhão para reforma de Colégios Estaduais do Paraná, mas o Colégio Agrícola de Apucarana não fez parte da relação de colégios beneficiados com os recursos.


Procuradores se retiram de evento em protesto contra presença de Moro

Foto: Eneas Gomez / Facebook ANPM
Um grupo de procuradores municipais de Curitiba desistiu de participar do Congresso Nacional da categoria por causa da presença do juiz federal Sérgio Moro na abertura do evento, nesta terça-feira (21), na capital paranaense. Quando o nome do magistrado foi confirmado, 72 procuradores municipais assinaram uma nota endereçada ao presidente da Associação Nacional dos Procuradores Municipais (ANPM), Carlos Mourão, para manifestar a insatisfação do grupo.
O grupo de procuradores que organizou o protesto contra o juiz deixou o local quando Moro iniciou a palestra. O magistrado foi o último palestrante da noite.
Cerca de 25 procuradores municipais endossaram a manifestação, mas permaneceram no Congresso para protestar contra a presença do magistrado. A ideia inicial do grupo era fazer um protesto silencioso durante o congresso. Mas segundo o procurador municipal de Fortaleza e ex-presidente da ANPM, Guilherme Rodrigues, três faixas trazidas pelo grupo foram tomadas pela organização.
“A ideia não era ter vaia, não era ter protesto barulhento. A ideia levantar uma faixa e nos retirarmos exatamente por não concordar com esse convite”, disse. “Nós tivemos as faixas apreendidas e, por isso, não nos restou outra solução a não ser expressar com a voz o que a gente ia expressar com as faixas”.
Em meio a aplausos de participantes que ficaram em pé para saudar Moro, na plateia, também era possível ouvir algumas vaias e gritos de ‘vergonha’ quando o nome do juiz era mencionado.
Segundo Guilherme Rodrigues, houve um movimento orquestrado da organização para impedir vozes dissonantes.
“Se não podia mais desconvidar um juiz que é um juiz polêmico, que dividiu a categoria, se não meio a meio, que trouxe insatisfação, nós pedimos para que fizessem um contraponto. Ouvisse uma opinião do mesmo tema, com uma outra visão. Nós sugerimos, inclusive, o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão. Para nós, a negativa do convite nos deu a certeza de que aqui foi armado um palco que na verdade não é de combate a corrupção”, afirma. “Não se combate a corrupção combatendo direitos fundamentais”.
Para a procuradora municipal de Fortaleza Rosaura Brito Bastos, Moro exerce uma magistratura acusatória, que desrespeita os advogados e a defesa dos réus. “A ele, ao juiz da causa, que deveria ser imparcial, só servem as provas que venham a contribuir com a tese dele, que é acusatória. Um juiz não pode ser acusador”.
“Quando ele age dessa forma, ele desrespeita o trabalho dos advogados. Não existe hierarquia, não existe uma superioridade. Não se admite que um juiz mande um advogado calar e boca e mande ele fazer concurso para juiz. Nós não queremos ser juízes, nós queremos ser advogados”, afirma.

Palestra

Em sua palestra, ao relatar episódios descobertos na Lava Jato, Sérgio Moro disse que a corrupção é um comportamento desviante, que pode ocorrer em qualquer lugar. Moro citou o caso do Rio de Janeiro como um exemplo.
“É possível cogitar a possibilidade, e isso é algo um tanto quanto aterrador, de que esquemas criminosos semelhantes se reproduzam em outras esferas – estadual, municipal, em vários países e vários locais dessa nação. O exemplo mais visível atualmente talvez seja o estado do Rio de Janeiro, onde, puxando o fio de uma investigação originada de corrução em contratos da Petrobras, se identificou um esquema criminoso muito mais complexo a abrangente”.
O juiz também diz ser necessária vontade política para combater a corrupção sistêmica, da mesma forma com que o Brasil conseguiu promover outras mudanças estruturais nos últimos anos.
“É inegável que, nas últimas décadas, houve avanço significativo em relação ao enfrentamento da desigualdade, pobreza no Brasil, com programas relevantes de transferência de renda, programas de cotas nas universidades públicas. Tudo isso revela que não existe problema invencível desde que haja vontade política”, disse.
Além de Moro, o arquiteto e urbanista Jaime Lerner apresentou palestra na abertura do Congresso Nacional dos Procuradores Municipais. O evento será encerrado na sexta-feira (24), com as palestras do ministro do Superior Tribunal de Justiça Joel Paciornik e do procurador do município de São Paulo e ex-ministro da Justiça Eduardo Cardozo.

Fonte: paranaportal.uol